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Poesia
Coralina
Poeminha Amoroso

Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo!!!
Revista Isto É d e 1 4/ 1 / 984
                       1 1
                                         N asceu prem aturo e carregou este
N asci em Alegrete, em 30 d e            com plexo até d escobrir que Isaac
julho d e 1 906.                           N ewton tam b ém , tratou logo d e
M inha vid a está nos m eus                  d eixar isso d e lad o. U m poeta
poem as, m eus poem as são eu            satisfeito n ão satisfaz. D izem que
m esm o, nunca escrevi um a                  sou tím id o. N ad a d isso! sou é
vírgula que n ão fosse um a                 calad ão, introspectivo. N ão sei
confissão. Ah! m as o que               porque sujeitam os introvertid os a
querem são d etalhes, cruezas,           tratam entos. S ó por n ão pod erem
fofocas... Aí vai! Estou com 78                 ser chatos com o os outros?
anos, m as sem id ad e. Id ad es só      Exatam ente por execrar a chatice,
h á d uas: ou se está vivo ou                 a longuid ão, é que eu ad oro a
m orto. N este últim o caso é id ad e    síntese. O utro elem ento d a poesia
d em ais, pois foi-nos prom etid a a    é a busca d a form a (n ão d a fôrm a),
Eternid ad e.                                     a d osagem d as palavras.
Poem inho d o C ontra
  Tod os esses que aí estão
Atravancand o m eu cam inho,
      Eles passarão...
      Eu passarinho!
   (Prosa e Verso, 1 978)
                                   Falece, em Porto
                                 Alegre, no d ia 5 d e
                                      m aio d e 1 994,
                                 próxim o d e seus 87
                                                 anos.




                    Escreveu Q uintana:
                    "Am igos n ão consultem os relógios quand o um d ia m e
                    for d e vossas vid as... Porque o tem po é um a inven ção d a
                    m orte: n ão o conhece a vid a - a verd ad eira - em que
                    basta um m om ento d e poesia para nos d ar a eternid ad e
                    inteira".
•Expressou em sua obra as angústias
 e contradições do mundo moderno.
 Trabalhou como tradutor autônomos
     em escritórios comerciais.
   •1912-1914 criou seus principais
heterônimos: Alberto Caeiro, Álvaro de
Campos e Ricardo Reis. Que elaborou
    com minúcia suas biografias e
           características.
•Publicou em vida apenas duas obras,
 mas deixou uma vasta produção. A
  partir de 1942 são publicadas suas
              outras obras.
•Forma de se expressar e contemplar
as diversas multiplicidades pessoais e
        plurais do ser humano.
Cecilia Meireles
Poesias infantis
    •   O mosquito escreve

        O mosquito pernilongo
     trança as pernas, faz um M,
    depois, treme, treme, treme,
     faz um O bastante oblongo,
               faz um S.
                     
  • O mosquito sobe e desce.
      Com artes que ninguém vê,
               faz um Q,
        faz um U, e faz um I.
                     
        • Este mosquito
                esquisito
      cruza as patas, faz um T.
                  E aí,
    se arredonda e faz outro O,
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              • Oh!
         Já não é analfabeto,
             esse inseto,
    pois sabe escrever seu nome.
                     
   • Mas depois vai procurar
       alguém que possa picar,
         pois escrever cansa,
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 • E ele está com muita fome.
Poesias infantis
            •    O cavalinho branco

               À tarde, o cavalinho branco
                  está muito cansado:
                              
       •      Mas há um pedacinho do campo
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            •    O cavalo sacode a crina
                     loura e comprida
                              
           •    e nas verdes ervas atira
                      sua branca vida.
                              
     •      Seu relincho estremece as raízes
                 e ele ensina aos ventos
                              
            •    A alegria de sentir livre
                    seus movimentos.
                              
         •     Trabalhou todo o dia, tanto!
                   Desde a madrugada!
                              
 •   Descansa entre as flores, cavalinho branco,
                    de crina dourada!
Como a poesia é considerada.
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Pequenininha

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Assuntos piegas

A poesia tem que ser antes de tudo muito
boa
Brincando com as as palavras
           Brincando com
               palavras

    Ludicidade verbal, sonora , musical,
    engraçada.
                                 “ A galinha “
Dia de festa
E tudo que lá havia, e tudo o    Todo o ovo que eu boto
que havia lá que se chamasse     Me choco
alegria que se chamasse poesia
Só sabia o sabiá.                De novo.
Ouçam como ele assobia           Todo ovo é a cara é a clara
assobia o sabiá
                                 Do vovô
Sidônio MURALHA                  Chico Buarque de holanda
Cecília Meireles

                                           “Moda da menina trombuda”
                                       É a moda muda da menina trombuda
                                          que muda de modos e dá medo
                                               (A menina mimada!)
                                       É moda da menina muda que muda de
                                           modos e já não é trombuda.
                                               ( A menina amada!)


                                       Bartolomeu Campos de Queiros.


             Raul e luar
   Mesmo nome escrito de duas
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um paralelo entre RAUL /menino que
 gosta do luar / luz da lua no luar.
Ritmo

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A poesia e sensações
Poesia que provoca e envoca
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 “A espuma escreve com letras de
 alga o sonho de Olga
 A espuma escreve com algas na
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              Ricardo de Azevedo
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                  Roseana Murray
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Relato duma saudade próxima à
criança, sentimento que permite
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para dentro e para fora dela própria
 Relato duma saudade próxima à criança,
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viagens imaginárias para dentro e para
fora dela própria.
A poesia narrativa




Na nossa literatura infantil, há inúmeras narrativas
contadas sobre forma de verso. Rimadas, melodiosas,
obedecendo à cadencia escolhida pelo autor.
A prosa poética
Muitas histórias infantis brasileiras podem
ser desfrutadas de pura prosa poética.
Sugestões de livros, cds e uma
homenagem à Mario Quintana
Biografia
         *07/11/1901 +09/11/1964
               Década de 20
             Biblioteca Infantil
        Academia Brasileira de Letras

•     ABROMOVICH,Fanny.Literatura
    infantil:Gostosuras e bobices.São
    Paulo:Scipione,1995.

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Apresentação poesia1

  • 2. Coralina Poeminha Amoroso Este é um poema de amor tão meigo, tão terno, tão teu... É uma oferenda aos teus momentos de luta e de brisa e de céu... E eu, quero te servir a poesia numa concha azul do mar ou numa cesta de flores do campo. Talvez tu possas entender o meu amor. Mas se isso não acontecer, não importa. Já está declarado e estampado nas linhas e entrelinhas deste pequeno poema, o verso; te deixará pasmo, surpreso, perplexo... eu te amo, perdoa-me, eu te amo!!!
  • 3. Revista Isto É d e 1 4/ 1 / 984 1 1 N asceu prem aturo e carregou este N asci em Alegrete, em 30 d e com plexo até d escobrir que Isaac julho d e 1 906. N ewton tam b ém , tratou logo d e M inha vid a está nos m eus d eixar isso d e lad o. U m poeta poem as, m eus poem as são eu satisfeito n ão satisfaz. D izem que m esm o, nunca escrevi um a sou tím id o. N ad a d isso! sou é vírgula que n ão fosse um a calad ão, introspectivo. N ão sei confissão. Ah! m as o que porque sujeitam os introvertid os a querem são d etalhes, cruezas, tratam entos. S ó por n ão pod erem fofocas... Aí vai! Estou com 78 ser chatos com o os outros? anos, m as sem id ad e. Id ad es só Exatam ente por execrar a chatice, h á d uas: ou se está vivo ou a longuid ão, é que eu ad oro a m orto. N este últim o caso é id ad e síntese. O utro elem ento d a poesia d em ais, pois foi-nos prom etid a a é a busca d a form a (n ão d a fôrm a), Eternid ad e. a d osagem d as palavras.
  • 4. Poem inho d o C ontra Tod os esses que aí estão Atravancand o m eu cam inho, Eles passarão... Eu passarinho! (Prosa e Verso, 1 978) Falece, em Porto Alegre, no d ia 5 d e m aio d e 1 994, próxim o d e seus 87 anos. Escreveu Q uintana: "Am igos n ão consultem os relógios quand o um d ia m e for d e vossas vid as... Porque o tem po é um a inven ção d a m orte: n ão o conhece a vid a - a verd ad eira - em que basta um m om ento d e poesia para nos d ar a eternid ad e inteira".
  • 5. •Expressou em sua obra as angústias e contradições do mundo moderno. Trabalhou como tradutor autônomos em escritórios comerciais. •1912-1914 criou seus principais heterônimos: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Que elaborou com minúcia suas biografias e características. •Publicou em vida apenas duas obras, mas deixou uma vasta produção. A partir de 1942 são publicadas suas outras obras. •Forma de se expressar e contemplar as diversas multiplicidades pessoais e plurais do ser humano.
  • 7. Poesias infantis • O mosquito escreve O mosquito pernilongo trança as pernas, faz um M, depois, treme, treme, treme, faz um O bastante oblongo, faz um S.   • O mosquito sobe e desce. Com artes que ninguém vê, faz um Q, faz um U, e faz um I.   • Este mosquito esquisito cruza as patas, faz um T. E aí, se arredonda e faz outro O, mais bonito.   • Oh! Já não é analfabeto, esse inseto, pois sabe escrever seu nome.   • Mas depois vai procurar alguém que possa picar, pois escrever cansa, não é, criança?   • E ele está com muita fome.
  • 8. Poesias infantis • O cavalinho branco À tarde, o cavalinho branco está muito cansado:   • Mas há um pedacinho do campo onde é sempre feriado.   • O cavalo sacode a crina loura e comprida   • e nas verdes ervas atira sua branca vida.   • Seu relincho estremece as raízes e ele ensina aos ventos   • A alegria de sentir livre seus movimentos.   • Trabalhou todo o dia, tanto! Desde a madrugada!   • Descansa entre as flores, cavalinho branco, de crina dourada!
  • 9. Como a poesia é considerada. Moralizante Pequenininha Temas patrióticos Assuntos piegas A poesia tem que ser antes de tudo muito boa
  • 10. Brincando com as as palavras Brincando com palavras Ludicidade verbal, sonora , musical, engraçada. “ A galinha “ Dia de festa E tudo que lá havia, e tudo o Todo o ovo que eu boto que havia lá que se chamasse Me choco alegria que se chamasse poesia Só sabia o sabiá. De novo. Ouçam como ele assobia Todo ovo é a cara é a clara assobia o sabiá Do vovô Sidônio MURALHA Chico Buarque de holanda
  • 11. Cecília Meireles “Moda da menina trombuda” É a moda muda da menina trombuda que muda de modos e dá medo (A menina mimada!) É moda da menina muda que muda de modos e já não é trombuda. ( A menina amada!) Bartolomeu Campos de Queiros. Raul e luar Mesmo nome escrito de duas maneiras diferentes Neste belo poema gráfico, ele faz um paralelo entre RAUL /menino que gosta do luar / luz da lua no luar.
  • 12. Ritmo Musical Falado Corporal Forte Cadenciado Marcado
  • 13. A poesia e sensações
  • 14. Poesia que provoca e envoca sensações trazidas na reminiscência e na vivência do leitor. “A espuma escreve com letras de alga o sonho de Olga A espuma escreve com algas na água o sonho de Olga” Ricardo de Azevedo
  • 15. Cantigas de roda são recheadas de poesia
  • 16. A poesia e os sonhos Fazem surgir no leitor a visualização de seus próprios anseios ou idéia de felicidade, através de sonhos, desejos, vontades que são retratados.
  • 17. A poesia e as emoções Poesia fala sobretudo de emoções... De sentimentos vividos, sentidos, provocados.
  • 18. “O pirata O menino brinca de pirata sua espada é de ouro Sua roupa de prata . Atravessa os sete mares Em busca do grande tesouro.” Roseana Murray
  • 19. A poesia e a vivencia infantil
  • 20. Relato duma saudade próxima à criança, sentimento que permite toda sorte de viagens imaginarias para dentro e para fora dela própria Relato duma saudade próxima à criança, .sentimento que permite toda sorte de viagens imaginárias para dentro e para fora dela própria.
  • 21. A poesia narrativa Na nossa literatura infantil, há inúmeras narrativas contadas sobre forma de verso. Rimadas, melodiosas, obedecendo à cadencia escolhida pelo autor.
  • 22. A prosa poética Muitas histórias infantis brasileiras podem ser desfrutadas de pura prosa poética.
  • 23. Sugestões de livros, cds e uma homenagem à Mario Quintana
  • 24. Biografia *07/11/1901 +09/11/1964 Década de 20 Biblioteca Infantil Academia Brasileira de Letras • ABROMOVICH,Fanny.Literatura infantil:Gostosuras e bobices.São Paulo:Scipione,1995.