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WW W . S O B R E L E T R A S . B L O G S P O T . C O M
TASSO DA SILVEIRA
O AUTOR
• =) 1895 Curitiba =( 1968 Rio de Janeiro
• Filho de Silveira Neto (poeta simbolista)
• Iniciou a vida como jornalista e formou-se
em Ciências Jurídicas e Sociais
• Escreveu poesias, ensaios, romances e teatro
• Participou das revistas:
Fanal (1911), Athenéia (1914), Árvore Nova (1922),
Terra do Sol (1924) e Festa (1929).
A REVISTA FESTA
• 1929 – Início das publicações da primeira fase, ao
lado de Andrade Muricy, na qual colaboraram
Cecília Meireles, Murilo Araújo, Alceu Amorosos
Lima e outros
• A revista assumiu uma atitude de otimismo e
alegria diante da redescoberta e do Brasil.
Revelava-se um nacionalismo crítico num tom
pessimista
A REVISTA FESTA
• 1934 – Segunda fase da revista. Impunha a
presença de um modernismo embasado no
nacionalismo otimista, no desejo de universalidade,
na renovação sem romper totalmente com a
tradição e na promoção do espiritualismo.
• 1935 – Fim da segunda fase de Festa.
LEGENDA
Íntimas dores, tempestades
Desse mar interior que em nós se agita...
Brados de angústia ecoando
(ondas turbilhoando ...)
na alma trêmula e aflita
que, ó desespero, invades ...
Sonhos... desilusões ... desejos ... esperanças ...
Sonho que morre mal nasceu...
1918
FIO D´ÁGUA
Fio d´água, humilde e brando,
Da transparência dos cristais:
Tão claro e límpido vais
Cantarolando,
Que deixas ver, lá, no fundo,
A areia fina alvejando...
Tão diáfano! até parece
Que a areia é que vai cantando...
Verso meu, fio d´água oriundo
Da fonte da dor... pudesse
(Ai de mim!)
Fazer-se tão claro assim,
que se visse, lá no fundo,
- só - minha alma cantando
ou soluçando...
diáfano: (adj. Transparente, límpido)
1918
alvejando: (branqueando)
Crepúsculo, torre, vento, fogo,
água, barcos e velas são
temas frequentes em
suas obras.
Percebe-se também bruscas
passagens de equilíbrio e
desequilíbrio, à sensação de
ascenção e queda,
respondendo com
profundidade à sua
inquietação de Eterno e
Absoluto.
EPIGRAMA
Marinetti matou a lua...
... matou a lua!
E eu vi, esta noite, o cortejo trêmulo
das estrelas
conduzindo o cadáver do astro branco
(tão romanticamente lindo! )
Pela Estrada Sem-Fim ! ...
1926
Marinetti
Iniciador do movimento futurista:
indicava que as artes demolissem o
passado e tudo o mais que
significasse tradição,
e celebrassem a velocidade,
a era mecânica, a eletricidade,
o dinamismo e a guerra.
INSTANTE
As raparigas voltaram da fonte
com os cântaros úmidos no ombro claro,
Os braços em arco, o seio em ponta.
E as minhas mãos de modelador de argilas vivas
instintivamente
se curvaram em concha...
1940
REFERÊNCIAS
• SILVEIRA, Tasso da. Canções a Curitiba & outros
poemas. Introdução e seleção de Cassiana
Lacerda Carollo. Prefeitura Municipal de Curitiba,
1996. (Coleção Farol do Saber)
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Tasso_da_Silveira
(acesso em 17/8/13 as 15h)
• http://www.jornaldepoesia.jor.br/tas.html (acesso
em 17/8/13 as 16h)

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Tasso da Silveira

  • 1. WW W . S O B R E L E T R A S . B L O G S P O T . C O M TASSO DA SILVEIRA
  • 2. O AUTOR • =) 1895 Curitiba =( 1968 Rio de Janeiro • Filho de Silveira Neto (poeta simbolista) • Iniciou a vida como jornalista e formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais • Escreveu poesias, ensaios, romances e teatro • Participou das revistas: Fanal (1911), Athenéia (1914), Árvore Nova (1922), Terra do Sol (1924) e Festa (1929).
  • 3. A REVISTA FESTA • 1929 – Início das publicações da primeira fase, ao lado de Andrade Muricy, na qual colaboraram Cecília Meireles, Murilo Araújo, Alceu Amorosos Lima e outros • A revista assumiu uma atitude de otimismo e alegria diante da redescoberta e do Brasil. Revelava-se um nacionalismo crítico num tom pessimista
  • 4. A REVISTA FESTA • 1934 – Segunda fase da revista. Impunha a presença de um modernismo embasado no nacionalismo otimista, no desejo de universalidade, na renovação sem romper totalmente com a tradição e na promoção do espiritualismo. • 1935 – Fim da segunda fase de Festa.
  • 5. LEGENDA Íntimas dores, tempestades Desse mar interior que em nós se agita... Brados de angústia ecoando (ondas turbilhoando ...) na alma trêmula e aflita que, ó desespero, invades ... Sonhos... desilusões ... desejos ... esperanças ... Sonho que morre mal nasceu... 1918
  • 6. FIO D´ÁGUA Fio d´água, humilde e brando, Da transparência dos cristais: Tão claro e límpido vais Cantarolando, Que deixas ver, lá, no fundo, A areia fina alvejando... Tão diáfano! até parece Que a areia é que vai cantando... Verso meu, fio d´água oriundo Da fonte da dor... pudesse (Ai de mim!) Fazer-se tão claro assim, que se visse, lá no fundo, - só - minha alma cantando ou soluçando... diáfano: (adj. Transparente, límpido) 1918 alvejando: (branqueando) Crepúsculo, torre, vento, fogo, água, barcos e velas são temas frequentes em suas obras. Percebe-se também bruscas passagens de equilíbrio e desequilíbrio, à sensação de ascenção e queda, respondendo com profundidade à sua inquietação de Eterno e Absoluto.
  • 7. EPIGRAMA Marinetti matou a lua... ... matou a lua! E eu vi, esta noite, o cortejo trêmulo das estrelas conduzindo o cadáver do astro branco (tão romanticamente lindo! ) Pela Estrada Sem-Fim ! ... 1926 Marinetti Iniciador do movimento futurista: indicava que as artes demolissem o passado e tudo o mais que significasse tradição, e celebrassem a velocidade, a era mecânica, a eletricidade, o dinamismo e a guerra.
  • 8. INSTANTE As raparigas voltaram da fonte com os cântaros úmidos no ombro claro, Os braços em arco, o seio em ponta. E as minhas mãos de modelador de argilas vivas instintivamente se curvaram em concha... 1940
  • 9. REFERÊNCIAS • SILVEIRA, Tasso da. Canções a Curitiba & outros poemas. Introdução e seleção de Cassiana Lacerda Carollo. Prefeitura Municipal de Curitiba, 1996. (Coleção Farol do Saber) • http://pt.wikipedia.org/wiki/Tasso_da_Silveira (acesso em 17/8/13 as 15h) • http://www.jornaldepoesia.jor.br/tas.html (acesso em 17/8/13 as 16h)