SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
LITERATURA Arcadismo
Arcadismo
Arcadismo VIDA CAMPESTRE RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO ANTIGUIDADE CLÁSSICA ILUMINISMO USO DA RAZÃO APROVEITAR A VIDA SENTIMENTOS UNIVERSAIS LÍRA ANTROPOCENTRISMO                X TEOCENTRISMO HOMEM NÃO SABE SE APROVEITA A VIDA OU SE SEGUE DEUS.  AMBIENTE SOMBRIO EXESSO, EXAEIRO SONETO
Arcadismo PRINCIPAIS CONVENÇÕES DA POESIA ARCÁDICA FUGERE URBEM  (FUGIR DA CIDADE) AUREA MEDIOCRITAS  EQUILÍBRIO  CARPIE DIEM  APROVEITAR O MOMENTO PERSONAGENS MITOLÓGICOS BULCOLISMO E PASTORISMO  (VIDA NO CAMPO) LOCUS AMOENIS (LUGAR AMENO)- IDEALIZAÇÃO DA NATUREZA
Arcadismo PRINCIPAIS POETAS TOMAS ANTÔNIO GONZAGA, o Dirceu foi um jurista, poeta e ativista político  luso-brasileiro. Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu "Marília de Dirceu" (versos notadamente árcades feitos para sua amada). DIZEM AS MÁS LINGUAS... TOMÁS ERA UM INCONFIDENTE E ISSO NÃO ERA ACEITO PELA FAMILIA DA MOÇA (MARÍLIA) POR QUEM ELE AMAVA. ELE TINHA QUARENTA ANOS ENQUANTO ELA QUINZE. E NAS LIRAS ELE PEDE PARA QUE ELA DECIDA LOGO SE VAI FICAR COM ELE JÁ QUE SUA VIDA JÁ NÃO ESTAVA MUITO NO INICIO. MARÍLIA DIRCEU
Arcadismo PRINCIPAIS POETAS CLAUDIO MANUEL, Glauceste Satúrnio  foi um jurista e poeta do Brasil Colônia.inspirava em sua musa Nise. Destacou-se pela sua obra poética e pelo seu envolvimento na Inconfidência Mineira. Foi também advogado de prestígio, fazendeiro abastado, cidadão ilustre, pensador de mente aberta e mecenas do Aleijadinho. Glauceste/alceste NISE
Arcadismo LÍRAS Repara, como cheia de ternuraEntre as asas ao filho essa ave aquenta,Como aquela esgravata a terra dura,E os seus assim sustenta;Como se encoleriza,E salta sem receio a todo o vulto,Que junto deles pisa.Que gosto não terá a esposa amante,Quando der ao filhinho o peito brando,E refletir então no seu semblante!Quando, Marília, quandoDisser consigo: "É esta"De teu querido pai a mesma barba,"A mesma boca, e testa." Enquanto pasta alegre o manso gado,Minha bela Marília, nos sentemosÀ sombra deste cedro levantado.Um pouco meditemosNa regular beleza,Que em tudo quanto vive, nos descobreA sábia natureza.Atende, como aquela vaca pretaO novilhinho seu dos mais separa,E o lambe, enquanto chupa a lisa teta.Atende mais, ó cara,Como a ruiva cadelaSuporta que lhe morda o filho o corpo,E salte em cima dela.
Arcadismo LÍRAS  (análise) Líra(Enquanto pasta alegre o manso gado) Linguagem simples, menos rebuscada O eu lírico convida marília a aproveitar a natureza “Enquanto pasta alegre o manso gado”               cenário campeste “Na regular beleza”	 equilíbrio “A sábia natureza”     natureza sábia Segunda  e terceira estrofe descreve a vida de uma mãe e o filho da natureza (vaca e novilhinho) demonstrando a paciência dela por sua cria Na última estrofe, o eu-lírico mostra que quando marília pegar o filho sentirá nele as mesmas características do pai (dirceu)
Arcadismo soneto Olha, Marília, as flautas dos pastoresQue bem que soam, como estão cadentes!Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentesOs Zéfiros brincar por entre flores? Vê como ali beijando-se os AmoresIncitam nossos ósculos ardentes!Ei-las de planta em planta as inocentes,As vagas borboletas de mil cores. Naquele arbusto o rouxinol suspira,Ora nas folgas a abelhinha pára,Ora nos ares sussurando gira: Que alegre campo! Que amanhã tão clara!Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira,Mais tristeza que a morte me causara. Cenário campestre Eu lírico convida marília a observar a natureza como o rio tejo.  Antiguidade clássica “Os Zéfiros” Demontra como é a natureza Na última estrofe há uma característica pré romântica Aonde, caso o eu lirico não visse essa beleza da natureza sua morte seria mais triste.
Arcadismo Características pré-românticas CLAUDIO MANUEL, Glauceste Satúrnio O cenário continua sendo o campo mais de outra forma. Sempre é cobrado em questão qual a caracteristica pré romântica presente no texto e na maioria das vezes é sempre a mesma resposta de acordo com o texto. É necessário falar que o cenário é o campo, mas agora diferente dos textos árcades.  O campo é retratado mostrando o seu lado feio sendo o eu lírico demonstrando a sua amada  como é feia a natureza sem o amor dela, é uma forma mais centralizada nele do que universal.
Arcadismo soneto Este é o rio, a montanha é esta,Estes os troncos, estes os rochedos;São estes inda os mesmos arvoredos;Esta é a mesma rústica floresta.Tudo cheio de horror se manifesta,Rio, montanha, troncos, e penedos;Que de amor nos suavíssimos enredosFoi cena alegre, e urna é já funesta.Oh quão lembrado estou de haver subidoAquele monte, e as vezes, que baixandoDeixei do pranto o vale umedecido!Tudo me está a memória retratando;Que da mesma saudade o infame ruídoVem as mortas espécies despertando. Cenário campestre Uso de pronomes demonstrativos  Toda a natureza horrorosa  Lembrande de quando esta (a natureza) era bela Sentimento de saudade
Arcadismo soneto Grato silêncio, trémulo arvoredo,Sombra propícia aos crimes e aos amores,Hoje serei feliz! --- Longe, temores,Longe, fantasmas, ilusões do medo.Sabei, amigos Zéfiros, que cedoEntre os braços de Nise, entre estas flores,Furtivas glórias, tácitos favores,Hei-de enfim possuir: porém segredo!Nas asas frouxos ais, brandos queixumesNão leveis, não façais isto patente,Quem nem quero que o saiba o pai dos numes:Cale-se o caso a Joveomnipotente,Porque, se ele o souber, terá ciúmes,Vibrará contra mim seu raio ardente. “Grato silêncio, trémulo arvoredo” Cenário campestre “Longe, temores,Longe, fantasmas, ilusões do medo.” Longe da vida na cidade
Arcadismo ARCADISMO X ROMANTISMO TEXTOS SIMPLES REVOLUÃO BURGUESA CARACTERISTICAS SUBJETIVAS RUPTURA COM O MODELO CLÁSSICO USO DA EMOÇÃO VIDA CAMPESTRE RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO ANTIGUIDADE CLÁSSICA ILUMINISMO USO DA RAZÃO APROVEITAR A VIDA SENTIMENTOS UNIVERSAIS LÍRA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
Zenia Ferreira
 
O romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geraçãoO romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geração
Antonio Minharro
 
Romantismo contexto histórico e características
Romantismo   contexto histórico e característicasRomantismo   contexto histórico e características
Romantismo contexto histórico e características
VIVIAN TROMBINI
 

Mais procurados (20)

Parnasianismo'
Parnasianismo'Parnasianismo'
Parnasianismo'
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no Brasil
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
Prosa romântica
Prosa românticaProsa romântica
Prosa romântica
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismo
 
O romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geraçãoO romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geração
 
Romantismo prosa
Romantismo prosaRomantismo prosa
Romantismo prosa
 
Quinhentismo
Quinhentismo Quinhentismo
Quinhentismo
 
3ª fase do modernismo blog
3ª fase do modernismo blog3ª fase do modernismo blog
3ª fase do modernismo blog
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
Arcadismo.
Arcadismo.Arcadismo.
Arcadismo.
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo contexto histórico e características
Romantismo   contexto histórico e característicasRomantismo   contexto histórico e características
Romantismo contexto histórico e características
 

Semelhante a Arcadismo

Poesia romântica brasileira
Poesia romântica brasileiraPoesia romântica brasileira
Poesia romântica brasileira
Seduc/AM
 
Segunda geração da poesia romântica
Segunda geração da poesia românticaSegunda geração da poesia romântica
Segunda geração da poesia romântica
ma.no.el.ne.ves
 
Poesia de Almeida Garret
Poesia de Almeida GarretPoesia de Almeida Garret
Poesia de Almeida Garret
becresforte
 

Semelhante a Arcadismo (20)

Arcadismo aula 5
Arcadismo   aula 5Arcadismo   aula 5
Arcadismo aula 5
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Aula - Gêneros líricos e épicos na Literatura Brasileira
Aula - Gêneros líricos e épicos na Literatura BrasileiraAula - Gêneros líricos e épicos na Literatura Brasileira
Aula - Gêneros líricos e épicos na Literatura Brasileira
 
Espumas flutuantes
Espumas flutuantesEspumas flutuantes
Espumas flutuantes
 
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
 
Romantismo gênero lírico
Romantismo gênero líricoRomantismo gênero lírico
Romantismo gênero lírico
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
 
Poesia romântica brasileira
Poesia romântica brasileiraPoesia romântica brasileira
Poesia romântica brasileira
 
Contemp novembro__19
Contemp  novembro__19Contemp  novembro__19
Contemp novembro__19
 
Memento Mori V Noite De Poesia Arádia Raymon
Memento Mori   V Noite De Poesia   Arádia RaymonMemento Mori   V Noite De Poesia   Arádia Raymon
Memento Mori V Noite De Poesia Arádia Raymon
 
Segunda geração da poesia romântica
Segunda geração da poesia românticaSegunda geração da poesia romântica
Segunda geração da poesia romântica
 
Contemp setembro__10
Contemp  setembro__10Contemp  setembro__10
Contemp setembro__10
 
Contemp agosto__07
Contemp  agosto__07Contemp  agosto__07
Contemp agosto__07
 
Simbolismo vers ---o final
Simbolismo vers ---o finalSimbolismo vers ---o final
Simbolismo vers ---o final
 
Poetas parnasianos e simbolistas
Poetas parnasianos e simbolistasPoetas parnasianos e simbolistas
Poetas parnasianos e simbolistas
 
Poesia de Almeida Garret
Poesia de Almeida GarretPoesia de Almeida Garret
Poesia de Almeida Garret
 
Romantismo no brasil
Romantismo no brasilRomantismo no brasil
Romantismo no brasil
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Contemp julho__25
Contemp  julho__25Contemp  julho__25
Contemp julho__25
 

Mais de Slides de Tudo (9)

Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Matematica
MatematicaMatematica
Matematica
 
Evolução e sistemática
Evolução e sistemática Evolução e sistemática
Evolução e sistemática
 
Quimica reações quimicas
Quimica  reações quimicasQuimica  reações quimicas
Quimica reações quimicas
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
Independencia dos Estados Unidos
Independencia dos Estados UnidosIndependencia dos Estados Unidos
Independencia dos Estados Unidos
 
Hidrostática - Física
Hidrostática - FísicaHidrostática - Física
Hidrostática - Física
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
Historia revoluçoes nativistas
Historia revoluçoes nativistasHistoria revoluçoes nativistas
Historia revoluçoes nativistas
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 

Último (20)

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 

Arcadismo

  • 3. Arcadismo VIDA CAMPESTRE RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO ANTIGUIDADE CLÁSSICA ILUMINISMO USO DA RAZÃO APROVEITAR A VIDA SENTIMENTOS UNIVERSAIS LÍRA ANTROPOCENTRISMO X TEOCENTRISMO HOMEM NÃO SABE SE APROVEITA A VIDA OU SE SEGUE DEUS. AMBIENTE SOMBRIO EXESSO, EXAEIRO SONETO
  • 4. Arcadismo PRINCIPAIS CONVENÇÕES DA POESIA ARCÁDICA FUGERE URBEM (FUGIR DA CIDADE) AUREA MEDIOCRITAS EQUILÍBRIO CARPIE DIEM APROVEITAR O MOMENTO PERSONAGENS MITOLÓGICOS BULCOLISMO E PASTORISMO (VIDA NO CAMPO) LOCUS AMOENIS (LUGAR AMENO)- IDEALIZAÇÃO DA NATUREZA
  • 5. Arcadismo PRINCIPAIS POETAS TOMAS ANTÔNIO GONZAGA, o Dirceu foi um jurista, poeta e ativista político luso-brasileiro. Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu "Marília de Dirceu" (versos notadamente árcades feitos para sua amada). DIZEM AS MÁS LINGUAS... TOMÁS ERA UM INCONFIDENTE E ISSO NÃO ERA ACEITO PELA FAMILIA DA MOÇA (MARÍLIA) POR QUEM ELE AMAVA. ELE TINHA QUARENTA ANOS ENQUANTO ELA QUINZE. E NAS LIRAS ELE PEDE PARA QUE ELA DECIDA LOGO SE VAI FICAR COM ELE JÁ QUE SUA VIDA JÁ NÃO ESTAVA MUITO NO INICIO. MARÍLIA DIRCEU
  • 6. Arcadismo PRINCIPAIS POETAS CLAUDIO MANUEL, Glauceste Satúrnio  foi um jurista e poeta do Brasil Colônia.inspirava em sua musa Nise. Destacou-se pela sua obra poética e pelo seu envolvimento na Inconfidência Mineira. Foi também advogado de prestígio, fazendeiro abastado, cidadão ilustre, pensador de mente aberta e mecenas do Aleijadinho. Glauceste/alceste NISE
  • 7. Arcadismo LÍRAS Repara, como cheia de ternuraEntre as asas ao filho essa ave aquenta,Como aquela esgravata a terra dura,E os seus assim sustenta;Como se encoleriza,E salta sem receio a todo o vulto,Que junto deles pisa.Que gosto não terá a esposa amante,Quando der ao filhinho o peito brando,E refletir então no seu semblante!Quando, Marília, quandoDisser consigo: "É esta"De teu querido pai a mesma barba,"A mesma boca, e testa." Enquanto pasta alegre o manso gado,Minha bela Marília, nos sentemosÀ sombra deste cedro levantado.Um pouco meditemosNa regular beleza,Que em tudo quanto vive, nos descobreA sábia natureza.Atende, como aquela vaca pretaO novilhinho seu dos mais separa,E o lambe, enquanto chupa a lisa teta.Atende mais, ó cara,Como a ruiva cadelaSuporta que lhe morda o filho o corpo,E salte em cima dela.
  • 8. Arcadismo LÍRAS (análise) Líra(Enquanto pasta alegre o manso gado) Linguagem simples, menos rebuscada O eu lírico convida marília a aproveitar a natureza “Enquanto pasta alegre o manso gado” cenário campeste “Na regular beleza” equilíbrio “A sábia natureza” natureza sábia Segunda e terceira estrofe descreve a vida de uma mãe e o filho da natureza (vaca e novilhinho) demonstrando a paciência dela por sua cria Na última estrofe, o eu-lírico mostra que quando marília pegar o filho sentirá nele as mesmas características do pai (dirceu)
  • 9. Arcadismo soneto Olha, Marília, as flautas dos pastoresQue bem que soam, como estão cadentes!Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentesOs Zéfiros brincar por entre flores? Vê como ali beijando-se os AmoresIncitam nossos ósculos ardentes!Ei-las de planta em planta as inocentes,As vagas borboletas de mil cores. Naquele arbusto o rouxinol suspira,Ora nas folgas a abelhinha pára,Ora nos ares sussurando gira: Que alegre campo! Que amanhã tão clara!Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira,Mais tristeza que a morte me causara. Cenário campestre Eu lírico convida marília a observar a natureza como o rio tejo. Antiguidade clássica “Os Zéfiros” Demontra como é a natureza Na última estrofe há uma característica pré romântica Aonde, caso o eu lirico não visse essa beleza da natureza sua morte seria mais triste.
  • 10. Arcadismo Características pré-românticas CLAUDIO MANUEL, Glauceste Satúrnio O cenário continua sendo o campo mais de outra forma. Sempre é cobrado em questão qual a caracteristica pré romântica presente no texto e na maioria das vezes é sempre a mesma resposta de acordo com o texto. É necessário falar que o cenário é o campo, mas agora diferente dos textos árcades. O campo é retratado mostrando o seu lado feio sendo o eu lírico demonstrando a sua amada como é feia a natureza sem o amor dela, é uma forma mais centralizada nele do que universal.
  • 11. Arcadismo soneto Este é o rio, a montanha é esta,Estes os troncos, estes os rochedos;São estes inda os mesmos arvoredos;Esta é a mesma rústica floresta.Tudo cheio de horror se manifesta,Rio, montanha, troncos, e penedos;Que de amor nos suavíssimos enredosFoi cena alegre, e urna é já funesta.Oh quão lembrado estou de haver subidoAquele monte, e as vezes, que baixandoDeixei do pranto o vale umedecido!Tudo me está a memória retratando;Que da mesma saudade o infame ruídoVem as mortas espécies despertando. Cenário campestre Uso de pronomes demonstrativos Toda a natureza horrorosa Lembrande de quando esta (a natureza) era bela Sentimento de saudade
  • 12. Arcadismo soneto Grato silêncio, trémulo arvoredo,Sombra propícia aos crimes e aos amores,Hoje serei feliz! --- Longe, temores,Longe, fantasmas, ilusões do medo.Sabei, amigos Zéfiros, que cedoEntre os braços de Nise, entre estas flores,Furtivas glórias, tácitos favores,Hei-de enfim possuir: porém segredo!Nas asas frouxos ais, brandos queixumesNão leveis, não façais isto patente,Quem nem quero que o saiba o pai dos numes:Cale-se o caso a Joveomnipotente,Porque, se ele o souber, terá ciúmes,Vibrará contra mim seu raio ardente. “Grato silêncio, trémulo arvoredo” Cenário campestre “Longe, temores,Longe, fantasmas, ilusões do medo.” Longe da vida na cidade
  • 13. Arcadismo ARCADISMO X ROMANTISMO TEXTOS SIMPLES REVOLUÃO BURGUESA CARACTERISTICAS SUBJETIVAS RUPTURA COM O MODELO CLÁSSICO USO DA EMOÇÃO VIDA CAMPESTRE RESTAURAÇÃO DO EQUILÍBRIO ANTIGUIDADE CLÁSSICA ILUMINISMO USO DA RAZÃO APROVEITAR A VIDA SENTIMENTOS UNIVERSAIS LÍRA