Análise de textos do 3o ano e sugestão de atividades para melhoria da produção textual
1. 1
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DAS BARREIRAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
1º SEMESTRE
2. 2
Prefeito
José Barbosa de Faria
Vice-Prefeito
Raimundo Nonato
Secretária de Educação
Elissoneth Cardoso Silva
REALIZAÇÃO
Secretaria Municipal de Educação – SEMED
EQUIPE PEDAGÓGICA
Julielma de Souza Silva Nobrega
Diretora do departamento de ensino
Simone Gomes Rangel
Coordenadora dos Anos Iniciais e Educação do Campo
3. 3
SUMÁRIO
JUSTIFICATIVA-----------------------------------------------------------------------------------------------------------1
1. OBJETIVOS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
1. VIABILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO ----------------------------------------------------------------------------2
1.1 ANÁLISE DOS TEXTOS -------------------------------------------------------------------------------------------2
2. PROPOSTA DE PRODUÇÃOTEXTUAL -------------------------------------------------------------------------- 3
2.1 ANÁLISE DOS TEXTOS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO OS ASPECTOS DE COERÊNCIA E
COESÃO--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------7
2.2 SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR SEQUÊNCIADIDÁTICA------------------------------9
2.3 MARCAS DE ORALIDADE NOS TEXTOS DOS ALUNOS ------------------------------------ ---------------15
2.4 SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA CONSCIENTIZAR SOBRE MARCAS DE ORALIDADE NOS
TEXTOS ESCRITOS-------------------------------------------------------------------------------------------------------15
2.5 SUGESTÃODE ATIVIDADES PARA TRABALHAR SEQUÊNCIA DIDÁTICA, BUSCANDO ELEMENTOS
ANTES DA PRODUÇÃOTEXTUAL.-----------------------------------------------------------------------------------17
4. 4
Proposta de intervenção pedagógica
Neste período de acompanhamento das turmas que vão realizar em novembro a
Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), essa avaliação está direcionada para as
unidades escolares e estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase
final do Ciclo de Alfabetização, que tem como objetivo avaliar o nível de alfabetização
dos educandos. A equipe da SEMED se antecipou para realizar um prevê diagnostico
para saber o nível de desempenho dos alunos da rede por meio de uma Avaliação
Diagnostica.
Para elaboração desta proposta pedagógica foram analisados 5% dos textos dos
alunos que realizaram a avaliação diagnostica da rede municipal de ensino.
Justificativa
Caros coordenadores, está cada dia mais próximo a data da Avaliação Nacional
de Alfabetização (ANA), reconhecemos o empenho de cada um na melhoria da
qualidade de ensino, e independente da ANA precisamos preparar os nossos alunos para
estar efetivamente apto para cursar o 4º ano do ensino fundamental, no primeiro
semestre os alunos do 3º ano participaram de um simulado e no segundo semestre
fizeram outro. Estes simulados servem para que seja possível fazer um breve
diagnostico das turmas, sei que vocês coordenadores tem acompanhado rigorosamente
estes simulados e apresentando sugestões para que os professores possam estar fazendo
uma reflexão sobre os resultados e promovendo um planejamento que visa superar as
maiores dificuldades para superar as dificuldades, pois estas finalidades dessas
avaliações. Pensando em colaborar com este processo apresentamos aqui uma breve
analise dos textos que foram enviados para Secretaria Municipal de Educação
(SEMED).
1. Objetivos
·Objetivo Geral: Discutir as implicações de um trabalho dinâmico e dialógico
para compreensão da questão da inovação no ensino de leitura, produção de
textos e análise linguística.
Objetivos Específicos
·Estabelecer um diagnóstico preciso da situação do trabalho com a linguagem e
os textos nas escolas da rede municipal de Santa Maria das Barreiras;
·Compreender que o trabalho de leitura, produção de textos é uma atividade de escolha
e utilização de recursos linguísticos que permitam viabilizar a intenção comunicativa
que se tem, em face de fatores textuais, da situação de produção;
5. 5
·Fornecer subsídios para auxiliar os professores a superar os problemas identificados nos
textos dos alunos do 3º ano, especialmente aqueles que se referem às propriedades da
coerência e coesão e por meio de que recursos elas se manifestam;
2. Viabilidade de implementação
Essa Proposta de Intervenção foi elaborada, para ser implementadas pelos
professores, atuantes no 3º ano do ensino fundamental do município de Santa Maria das
Barreiras. Com o eixo central da pesquisa é o trabalho com a escrita, analise das produções
textuais dos alunos.
2.1 Proposta de produção textual
No segundo semestre recebemos uma amostragem de 5% da produção textual dos
alunos incluído na avaliação diagnostico 3º ano nas escolas da rede municipal. A proposta da
produção textual sugerido na questão 10, conforme o quadro abaixo:
Quadro 1: Propostade produção textual apresentadanaavaliaçãodiagnosticado3º ano
Os critérios apresentados como avaliação da produção textual foram os seguintes:
6. 6
3. Analise dos textos
Após leitura e análise dos textos dos alunos do 3º Ano, que corresponde a uma
amostragem de 5% dos textos dos alunos da rede municipal, técnicos da SEMED
analisou os elementos e identificou os problemas mais recorrentes nos na escrita dos
alunos, que precisam ser abordados de forma mais sistemática, inclusive as questões
gramaticais, de coesão e coerência que devem ser estudadas em sala de aula. Os
problemas identificados ao longo do processo da analise dos textos dos alunos servirão
de subsidio para a busca de sugestões de atividades para o professor, tendo com base um
diagnóstico do que aquele que aluno já sabe e do que ainda precisa aprender.
3.1 Análise dos textos levando em consideração os aspectos de coerência e coesão.
Vamosneste momentoanalisardoistextosde alunosdarede municipal de ensino, de
acordo com os critérios definidos no quadro acima:
Quadro 2 : Texto
7. 7
Autor:Alunodo 3º anodo ensinofundamental
O aluno escrevente 1 se aproximaram muito do nível satisfatório diante dos critérios
estabelecidos. Observamos agora alguns textos que os alunos apresentaram algumas
dificuldades mais acentuadas, mas devemos observar as dificuldades levando em
consideração que tudo faz parte do processo, o educador precisa desenvolver a
habilidade de pesquisador, um olhar não focado apenas em erro e acertos, mas que tenha
uma visão global da produção textual, além dos aspectos de coesão do texto
“COESÃO textual, falamos a respeito dos mecanismos linguísticos que permitem uma
sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras, frases,
parágrafos, etc.”¹, estes elementos realmente contribui para compreensão do leitor, mas
existe outros aspectos que podem ser observado. Pois temos outro importante critério a
ser observado que é a coerência do texto “A COERÊNCIA é a relação lógica entre as
ideias, fazendo com que umas complementem as outras, não se contradigam e formem
um todo significativo que é o texto.”¹, as ideia do aluno, são aspectos individuais e que
não temos uma receita pronta para avaliar a não ser um olhar de pesquisador para
identificar a relação de sentido no texto do aluno.
Quadro 3: Texto
8. 8
Autor:Aluno do 3º ano do Ensino Fundamental.
Algunstextosestãobem escritos.Háalgunsque precisammelhorarasua estrutura. É o
momentode trabalhara sequênciadidáticae emseguida aestruturado texto.
Quadro 4: No exemplo do quadro abaixo podemos identificar alguns aspectos
relacionados a ortografia.
Autor: Alunodo3º anodo Ensinofundamental
3.2 Sugestões de atividades para trabalhar coesão coerência e ortografia.
Para contribuir com a superação deste tipo de dificuldade apresentamos duas
sugestões de proposta de intervenção. O primeiro se refere aos elementos da coesão do
9. 9
texto, para ajudar o aluno a ter consciência de como elaborar um texto levando em
consideração os aspectos como paragrafo, pontuação e colocar o titulo do texto,
propomos uma produção coletiva (ANEXO 1 e 2) onde o professor poderá trabalhar
com os alunos todos estes aspectos formais do texto, promovendo uma reflexão para os
alunos, mas antes deste momento sugerimos que seja trabalha a temática para isso temos
algumas atividades (ANEXO 3e 4), que são planos de aula que trabalha sobre a temática
do lixo. Pois segundo autora Passarelli (2012) dois motivos explicam “Por que o medo
do papel em branco?”.
11. 11
Anexo 1: o que ensinar na produção de texto
O que ensinar na produção de texto?
É fundamental mostrar aos alunos o que fazem leitores e escritores competentes
Para ensinar a produzir bons textos, você precisa ensinar aos alunos o que fazem os
escritores competentes. É necessário, portanto, ensinar-lhes os comportamentos
escritores e leitores.
São comportamentos escritores básicos as ações de:
- Planejar o que se pretende escrever;
- Textualizar, isto é, escrever o texto propriamente dito;
- Revisar o texto escrito.
Todas essas ações só são possíveis quando se tem clareza da função comunicativa do
texto que está sendo produzido. Ou seja, para se produzir um bom texto é necessário
considerar o gênero textual, os potenciais leitores, os objetivos que se pretende com
aquele material escrito (informar, divertir, encantar, etc.). Esses elementos são
imprescindíveis para que o aluno consiga planejar, textualizar e revisar o próprio texto.
Ao escrever, os alunos também colocam em prática comportamentos leitores,
como:
- Antecipar a informação que segue no texto;
- Verificar se o que foi antecipado se confirma ou não;
- Reler para compreender melhor;
- Saltar trechos incompreensíveis, pouco interessantes ou que já foram lidos.
Esses dois conjuntos contêm os comportamentos mais importantes que escritores e
leitores mobilizam individualmente quando lêem ou escrevem. Além dessas ações, é
necessário ensinar aos alunos os comportamentos leitores e escritores que são mais
sociais, como:
- Submeter uma versão (parcial ou completa) do texto à leitura preliminar de
alguns leitores para saber se objetivos definidos no planejamento estão sendo atingidos;
- Comentar ou compartilhar as impressões da leitura de um texto com outras pessoas;
- Recomendar leituras;
- Pedir recomendações de leitura.
As boas propostas de ensino de produção de texto trabalham simultaneamente vários
desses comportamentos, priorizando determinados aspectos em momentos específicos.
Como afirma Delia Lerner em seu livro Ler e Escrever na Escola - O Real, o Possível e
o Necessário, "os comportamentos do leitor e do escritor são conteúdos - e não tarefas,
como se poderia acreditar - porque são aspectos do que se espera que os alunos
aprendam, porque se fazem presentes na sala de aula precisamente para que os alunos se
apropriem deles e possam pô-los em ação no futuro, como praticantes da leitura e da
escrita."
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Anexo 6 : Plano de aula marcas de oralidade
Plano de aula
Marca de oralidade nos textos
Sendoassim,priorizamosumadiscussãoteóricanodecorrer do trabalho e agora proporemos
algumas atividades possíveis de serem desenvolvidas com alunos da 3º ano do ensino
fundamental I. No entanto, não dispensamos a ideia de uma reformulação, adaptação para
aplicação com estudantes de outros níveis.
Vale ressaltar,que estaé apenasumadentre as várias possibilidades de trabalhar com
a fala e a escrita nas aulas de Língua Portuguesa.
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1ª Etapa
O professor deverá iniciar a aula discutindo as principais características da oralidade e da
escritae emque elasse diferem,quais adaptaçõessãonecessárias paratransformarum relato
oral emtextobemescrito.Que recursossãoexclusivos da fala? Quais as funções dos gestos e
da entonação? E as hesitaçõese repetiçõesde palavras, por que são tão usuais? Cabe indagar
quaisdessesaspectosdevemsermantidosnumtexto,parapreservarsuaforma e conteúdo, e
quais devem ser retirados.
Por fim, ver qual aluno se dispõe em registrar no gravador uma história que leu e gostou.
2ª Etapa
Juntocom osalunos,ouvira gravação. Elesdeverãotranscrevê-lanocaderno. É importante
que registremexatamente oque ouvem, inclusive,ashesitações e as repetições, importantes
marcas da oralidade.Entãopara isso,antes,devemsercriadocom os estudantes códigos para
cada ocorrência.
3ª Etapa
No coletivo, refletir a transcrição feita e iniciar uma retextualização eliminando as
passagens que cumprem uma função na fala, mas são desnecessárias na escrita, como por
exemplo,asrepetiçõesde expressõesoude ideiase ashesitações.Se aolongododepoimento
houver alguma pergunta para desenvolver o assunto com o narrador, ela também deve ser
eliminada.
4ª Etapa
Continuar a desenvolver um estudo no coletivo com os estudantes, agora substituindo os
termos vagos por outros mais precisos, invertendo as passagens do texto para torná-lo mais
claro e inserindosinaisde pontuação para tentar transmitir as emoções expressas oralmente
pelonarrador.Com todasas alteraçõesjáfeitas,orientarosestudantesa redigir a versão final
considerando todas as mudanças.
5ª Etapa
Comparar a gravação com a versão escrita, refletir a cerca do texto final, verificando se a
história transcrita manteve a emoção original, senão discutir quais palavras poderiam ser
utilizadas.Conversarse ospassosda retextualizaçãoforambemfeitosoufaltoualgum deles e
o que poderia ser alterado para que o texto ficasse mais adequado à proposta sugerida.
Após a aplicação dessa sequencia didática, é indispensável um momento para que o aluno
possadizero que compreendeuounão,se teve ounãouma aprendizagemsignificativa.Cremos
seresse um bomcaminhoa ser percorridonotrabalhocom a língua faladae escritanas aulasde
16. 16
Língua Portuguesa,comotambémsomosconscientesde comoesse objeto dá margem a outros
tantos procedimentos didáticos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer desse trabalho vimos a importância de inserir nas aulas de Língua Portuguesa
uma reflexão em torno da língua falada e da língua escrita.
Cabe ao ensinode LínguaPortuguesavalorizar ambasas possibilidades de produção textual,
enfatizando os efeitos de sentido e as estruturas linguísticas usadas. Sendo assim, sugerimos
uma proposta de trabalho a partir de atividades de retextualização. O objetivo foi demonstrar
uma possível forma de levar os alunos à compreensão dos aspectos diferenciadores da língua
falada em relação à língua escrita para que se tornem capacitados a distinguir conectivos e
elementos coesivos próprios de textos orais e dos textos escritos, e, também, reconheçam as
diferenças entre o uso da pontuação própria da escrita e as marcas de entoação e pausas
inerentes à fala.
Esperamos ter contribuído para a reflexão da urgência de se traçar novos caminhos e novas
abordagens para o ensino de Língua Portuguesa.
Plano de aula: Sequênciadidática
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Ler textos dos gêneros previstos para o ano ajustando estratégias de leitura;
Utilizar a linguagem oral com eficácia, expressando sentimentos e opiniões;
Produzir textos escritos coerentes, considerando o leitor e o objetivo da mensagem,
começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atende a intenção
comunicativa;
Escrever textos dos gêneros previstos para o ano utilizando escrita alfabética e
preocupando-se com as normas ortográficas.
Duração das atividades
5 aulas de 1h de duração para cada gênero
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Os alunos precisam estar inseridos em um contexto de letramento, convivendo e/ou
tendo noções de diferentes gêneros textuais.
Estratégias e recursos da aula
A DIVERSIDADE DE GÊNEROS TEXTUAIS NASALADE AULA
17. 17
O trabalho com a diversidade de gêneros textuais tem se expandido em meio às
práticas pedagógicas de muitos professores, pois oferecem ricas e variadas
oportunidades de explorar o texto como unidade de ensino da leitura e da escrita.
Aprender com a variedade de gêneros textuais garante ao aluno a oportunidade de
conhecer textos que circulam socialmente e através de suas análises sistematizar
convenções ortográficas e gramaticais, bem como aperfeiçoar o uso dos recursos
coesivos.
O trabalho com os diferentes gêneros textuais deve ser norteado a partir dos blocos de
conteúdos de Língua Portuguesa propostos para o Ensino Fundamental pelos PCN
(1998): Língua Oral, Língua Escrita(Prática de Leitura/Prática de Produção de Texto) e
Análise e Reflexão sobre a Língua.
SEQUÊNCIADIDÁTICA
O professor deve ter bem definido quais gêneros textuais pretende trabalhar com sua
turma antes de dar início a esta sequencia,para que possa explorar as quatro
competências previstas para este trabalho:ler,ouvir,conhecer e produzir diferentes
gêneros textuais.Esta sequencia didática será desenvolvida em cinco aulas, como
apresenta-se no exemplo a seguir,tendo o CONTO DE FADAS como gênero textual
estudado.
1ª AULA: PRÁTICADE LEITURA
Esta aula inicial tem a finalidade de ampliar o repertório textual da turma em relação
ao gênero textual escolhido.
Antes de iniciar a leitura o professor deve sondar os conhecimentos prévios que os
alunos tem em relação ao gênero estudado. No caso do CONTO, é preciso identificar
quais histórias a turma já conhece/quais são as suas preferidas/etc.
Leitura feita pelo professor: Ex.: O Patinho Feio, A princesa e a Ervilha(Hans Christian
Andersen).
O professor deve organizar a sala de aula para a contação e histórias, de modo a
torná-la agradável, proporcionando momentos mágicos de leitura.Os alunos podem
ser organizados em um semicírculo para que todos tenham acesso as imagens.O
contador de histórias deve ser dinâmico e fazer uso de diferentes estratégias para
18. 18
contação de histórias(teatro de fantoches/caixa mágica/avental/bonecos,etc).Estes
recursos serão fundamentais para que a turma desenvolva o prazer pelo mundo da
leitura.
19. 19
Leitura feita pelos alunos: Ex.:João e Maria,A Bela e a Fera,A Gata
Borralheira("Contos de Kinder und Hausmaerchen"/Irmãos Grimm)
O professor deverá organizar um varal literário apresentando livros de contos
infantis,permitindo assim que que cada aluno faça sua própria escolha de leitura.
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2ª AULA: LÍNGUA ORAL
Após a leitura de diversos CONTOS pela turma, deve-se promover uma roda de
conversa onde os alunos possam se expressar em relação às histórias; o professor
deve apresentar uma breve biografia sobre os principais autores (Hans Christian
Andersen,Irmãos Grimm, etc) e permitir que a turma faça perguntas sobre eles.Por
último, e não menos importante, deve-se promover uma discussão sobre as
características do gênero, a fim de que os alunos cheguem a algumas conclusões
como:
Os contos podem contar ou não com a presença de fadas,mas fazem uso de
magia e encantamentos;
Contam com expressões como "Era uma vez..." e "Felizes para sempre..."
O herói ou heroína buscam uma realização pessoal (felicidade,amor,paz, etc.);
Existem muitos obstáculos e vilões(bruxas, lobos, madrastas, etc. )
3ª AULA: LÍNGUAESCRITA
Nesta aula será preciso organizar situações em que os alunos sejam convidados a
utilizar a escrita; algumas atividades com elementos da história podem ser
significativas, como:
Listas de personagens;
Títulos dos CONTOS preferidos;
Descrição das características dos personagens e do ambiente onde se passa a
história etc.
Interpretação de texto;
Atividades lúdicas: Cruzadinha;caça-palavras; jogo da forca, jogo da
memória,etc.
4ª AULA: PRÁTICADE PRODUÇÃO DE TEXTO
Após a leitura e o estudo de alguns CONTOS, os alunos terão subsídios básicos
necessários para a produção de textos de própria autoria atendendo as características
do gênero proposto. Os desenhos da crianças não devem ser esquecidos nesta
etapa,pelo contrário,devem ser incentivados e valorizados para que o aluno também
compreenda a ilustração como um gênero textual extraverbal.
5ª AULA: ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
21. 21
O professor deve orientar os alunos sobre a estrutura adequada do texto e nortear
atividades que os façam refletir sobre a melhor apresentação possível de suas
produções.
Revisão do texto;
Reorganização das ideias;
Pontuação;
Correção ortográfica;
Coerência e coesão;
Reescrita do texto.
SISTEMATIZAÇÃO
Os textosproduzidospela turma devem ser expostos e compartilhados em um mural na sala
de aula.Aofinal de cada sequencia didáticacomumgênerotextual oprofessordeveráarquivar
emum portfólioindividual omaterial produzidopela turma. As cinco aulas aqui apresentadas
podem ser trabalhadas com vários gêneros previstos no planejamento anual do professor. É
importante aproximarasproduçõestextuaisàspráticassociaisde leitura e escrita vivenciadas
pelos alunos, como a escrita de uma lista de compras, um bilhete ou uma carta, sempre
evidenciando a funcionalidade do gênero.
SUGESTÕES DE GÊNEROS TEXTUAIS
LITERÁRIOS:Contode fadas, poesias, fábulas, lendas, romances, anedotas, etc.
PRÁTICOS:Bilhete, carta, anúncio, calendário, receita, agenda, etc.
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INFORMATIVOSOUCIENTÍFICO:Entrevista, dicionário, textohistórico, notícia, etc.
EXTRAVERBAIS:Ilustração, quadrode arte, sinaisde trânsito, etc.
A cada etapa,os textos produzidos pela turma devem ser selecionados pelo professor para a
composição de uma coletânea de textos apresentando a diversidade de gêneros textuais
estudadosnaescola.Outrasatividades podem ser realizadas ao final do trabalho,como: sarau
literário com dramatizações, leitura e contação de histórias para as demais turmas da escola
de algumasdas produçõesdosalunos;entrega de um exemplar da coletânea de textos a cada
aluno/autor da turma e à biblioteca da escola;noite de autógrafos(evento realizado com
intuitode valorizare incentivaraleiturae a produçãode textos pelas crianças com a presença
de toda a comunidade escolar).
Recursos Complementares
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa / MEC/SEF; Brasília, 1998.
23. 23
KAUFMAN,AnaM. e RODRIGUEZ, M. Helena.Escola,leiturae produçãode texto.PortoAlegre:
Artes Médicas, 1999.
LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre:
Artemed, 2002.
Avaliação
A avaliação ocorrerá de forma contínua analisando as competências (ler, ouvir, conhecer e
produzir) desenvolvidas pelos alunos durante a sequência didática.
O portfóliotambémse constitui umrico instrumento de avaliação, pois apresenta os avanços
de cada aluno em relação às práticas de leitura e produção de texto.
USE TODA SUA CRIATIVIDADE PARA CRIAR NOVAS ATIVIDADES E
BRINCADEIRAS!!!!!!
SUCESSO NO TRABALHO!