O documento discute diabetes mellitus, um grupo de distúrbios metabólicos caracterizados pela hiperglicemia. A diabetes afeta 246 milhões de pessoas no mundo e estima-se que esse número aumente para 380 milhões até 2025. Existem dois principais tipos de diabetes: tipo 1, causada por falta de produção de insulina, e tipo 2, causada por resistência à insulina. O diagnóstico é feito por meio de testes de glicemia e hemoglobina glicada, e o tratamento envolve dieta, exercício, e possivelmente medicamentos
2. INTRODUÇÃO
• O diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo
heterogêneo de distúrbios metabólicos, entre eles a
hiperglicemia, elevação constante das taxas de glicose no sangue.
• O diabetes está entre as mais freqüentes doenças
crônicas, afetando cerca de 246 milhões de pessoas em todo o
planeta.
• A estimativa é de que, até 2025, esse número aumente para 380
milhões. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde,
a ocorrência média de DM na população adulta
(acima de 18 anos) é de 5,2%, o que representa
6.399.187 pessoas.
3. CRESCIMENTO
• No mundo, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF):
*
Diabetes mellitus tipo 2 (DM2):
Vem crescendo em taxas alarmantes entre crianças
e adolescentes, como conseqüência da epidemia
mundial de sedentarismo, obesidade e maus
hábitos alimentares. Somam-se a esses fatores os
diagnósticos inadequados e tardios, com graves
consequências para a criança.
Diabetes mellitus tipo 1 (DM1):
Crescimento de 3% ao ano entre
crianças na fase pré-escolar
4. CAUSAS
A hiperglicemia, característica básica do diabetes, é o resultado
de defeitos na produção e/ou na ação da insulina, hormônio
produzido pelo pâncreas com o intuito de ajudar o organismo a
utilizar os alimentos como fonte de energia.
5. CAUSAS
DM1
O pâncreas não libera insulina em quantidade suficiente ou não a produz;
DM2 (90% dos casos)
A insulina não é utilizada de maneira correta, mecanismo conhecido
como resistência insulínica. Com isso, a glicose se acumula no
sangue, deixando de levar energia para as células. A obesidade é o
principal fator de risco para o desenvolvimento de DM2, entretanto só
desenvolvem a doença indivíduos com predisposição genética para tal.
Outro fator de risco muito importante é o sedentarismo.
6. • Na maioria dos pacientes pode acontecer de não ocorrerem
sintomas ou mesmo estes serem discretos.
• Quando descompensados, os diabéticos queixam-se de
secura na boca e muita sede, cansaço e
emagrecimento, apesar do aumento de apetite, além de baixa
resistência a infecções.
• O aumento do fluxo urinário também é comum.
SINTOMAS
7. DIAGNÓSTICO
Taxa > 90 mg/dL Taxa entre 100 mg/dL e 125 mg/dL
A pessoa é considerada intolerante
à glicose (pré-diabetes) e são
exigidos novos exames
complementares.
Com o exame feito em jejum, indica
que a glicemia está normal.
• A glicemia, medição da dosagem de glicose no sangue, é o principal
exame.
De acordo com a Associação Americana de Diabetes (ADA):
8. DIAGNÓSTICO
A dosagem da hemoglobina glicada deve ser feita de duas a quatro
vezes ao ano, pois mostra a média do controle de glicemia nos três
meses anteriores. É fundamental o acompanhamento médico a
partir desse momento.
Taxa <125 mg/dL Taxa < 200 mg/dL
Na presença de sintomas, uma
glicemia superior a 200 mg/dL,
coletada aleatoriamente, é o
suficiente para diagnosticar a
doença.
Com pelo menos dois exames
consecutivos, fica caracterizado o
diagnóstico de diabetes mellitus.
9. • Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é
fundamental para a indicação do melhor tratamento para cada
caso.
• Somente o especialista poderá orientar o paciente em relação
aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
• É essencial manter o peso ideal com dieta balanceada e a
prática regular de atividade física.
TRATAMENTO
10. • Objetivo principal: Normalização da glicemia, entretanto
pressão arterial e níveis de colesterol, entre outros, devem estar
sempre controlados.
TRATAMENTO
DM1
O único tratamento disponível para
pacientes com DM1 é a administração de
insulina. mg/dL
DM2
O tratamento inicial é feito, na maioria das
vezes, com medicamentos para baixar os
níveis glicêmicos (hipoglicemiantes
orais).
11. Manter o peso ideal, não fumar, controlar a pressão arterial e
praticar atividade física regularmente podem evitar ou retardar
boa parte dos casos de DM2. Ainda não existem métodos
comprovados para evitar o DM1.
PREVENÇÃO
12. Consulte sempre o seu médico.
Fontes:
www.portaldiabetes.com.br.
www.answers.com/topic/diabetes-mellitus.
Lira R, Cavancanti N. Diabetes Mellitus. Rio de Janeiro. Diagraphic Editora.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_.
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)