SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 155
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Semiologia Ortopédica para Médico Assistente e Perito Médico
Prof. Dr. José Heitor Machado Fernandes
2ª
V
E
R
S
Ã
O
DO
H
I
P
E
R
T
E
X
T
O
Módulos
• Módulo 1 - Semiologia Ortopédica Pericial
• Módulo 2 – Termos Ortopédicos Comuns
• Módulo 3 – Doença Musculoesquelética
• Módulo 4 – Distúrbios Ortopédicos Gerais
• Módulo 5 – Exame Clínico
• Módulo 6- Marcha Humana (resumo)
• Módulo 7- Exame Físico Ortopédico
• Módulo 8 - Articulação Temporomandibular
• Módulo 9 – Coluna Cervical
• Módulo 10 – Testes Físicos Especiais
• Módulo 11 – Coluna Torácica e Lombar
• Módulo 12 – Articulações Sacroilíacas
• Módulo 13 – Ombros
• Módulo 14 – Cotovelos
• Módulo 15 – Antebraços
• Módulo 16 - Punhos e Mãos
• Módulo 17 - Quadril
• Módulo 18 – Joelhos e Pernas
• Módulo 19 – Pés e Tornozelos
• Módulo 20 - Trauma Ortopédico
• Módulo 21 – Radiologia do Aparelho Locomotor
• Módulo 22 – Dificuldades do Exame Físico Pericial
• Módulo 23- Principais DORTs da nossa comunidade
• Módulo 24 – Crédito de Imagens &
Referências Bibliográficas
• Módulo 25 – Relação de Vídeos, na Internet, sobre
Exame Físico do Aparelho Locomotor
• Epílogo
Módulos
DISTÚRBIOS ORTOPÉDICOS GERAIS
Assuntos do Módulo 4
DISTÚRBIOS ORTOPÉDICOS GERAIS
1- Diagrama da dor das principais articulações
2- Pribcipais sinais e sintomas
3- Principais síndromes
4- Níveis de amputação e soluções protéticas para os membros inferiores
5- Amputations and Prosthetics of the Upper Limb
6- Micro Trauma (texto em inglês)
O diagrama da dor das principais
articulações, demonstra os padrões
da dor mais comuns que indicam
afecções ortopédicas subjacentes.
A partir de uma queixa específica
de dor, podemos avançar
diretamente para as afecções
específicas que possam ser
responsáveis pela queixa.
Os padrões de dor referem-se a
afecções generalizadas ou
sistêmicas e não a problemas
articulares específicos.
Artrose
Artrite
Reumatóide
HIDE
Osteoporose
Espondiloartropatias
soronegativas
Atrite Reumatóide
SCDR
Artrose
Artrite Reumatóide
Artrose
Artrite Reumatóide
Doença da deposição
de cristais
Doença tromboembólica
venosa
SCDR
Artrite Reumatóide
Doença da
deposição de
cristais
Distúrbios Ortopédicos Gerais –Achados Físicos em
FRATURA TRAUMÁTICA
• Deformidade grosseira localizada (fraturas com desvio)
• Mobilidade anormal (fraturas instáveis)
• Crepitação óssea (nem sempre presente)
• Ponto doloroso sobre o osso afetado
• Edema e equimose localizados
• Laceraç~es associadas (fraturas expostas)
• Fragmentos ósseos visíveis (algumas fraturas expostas ou
abertas)
Figura
Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em
FRATURAS POR ESTRESSE
• Ponto doloroso sobre o osso afetado
• Edema visível (osso superficial)
• Calo palpável (fratura num osso superficial)
• Teste do fulcro doloroso (fraturas de ossos longos)
Fratura por estresse da tíbia
Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em
TENDINITE
• Ponto doloroso no tendão afetado
• Aumento de volume localizado (casos mais graves)
• Sensação esponjosa à palpação (casos mais graves)
• Contração resistida dolorosa do músculo associado
• Estiramento passivo da unidade musculotendinosa (variável)
• Procurar a existência de pontos-gatilho no tendão
TENDINITE
06/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 13
Síndrome da intersecção
ECP
ERCC
ERLC
ALP
Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em
TENDINITE BURSITE ARTRITE
Figura
ARTRITE (inflamação articular)
Artrite Gotosa
Artrite Reumatóide
Formação de “Panus Articular”
ARTRITE VIRAL
Articulações Normais / Articulações Artrósicas
Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em
ESTIRAMENTO LIGAMENTAR
• Hipersensibilidade sobre o local da lesão (ligamentos
superficiais)
• Edema localizado, equimose
• Tensão dolorosa do ligamento
• Aumento da frouxidão articular (graus mais severos)
Entorse leve ligamento medial do tornozelo
Entorse com ruptura microscópica, da estrutura ligamentar
porém sem perda da integridade.
Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em
RUPTUA MUSCULAR
• Hipersensibilidade localizada e aumento de volume
• Equimose (pode gravitar a partir do verdadeiro local da lesão)
• Defeito palpável no músculo (lesões mais graves)
• Fraqueza do músculo afetado
• Contração resistida dolorosa do músculo afetado
• Estiramento passivo doloroso da unidade musculoteninosa
afetada
Ruptura Muscular
Figura
Avaliação Musculoesquelética – Magee,DJ; Manole , 4ª ed., 2005
Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em
RUPTURA DE TENDÃO
• Hipersensibilidade e aumento de volume no local da lesão
• Equimose no local da lesão ou distalmente
• “Gap” palpável no tendão (tendões maiores)
• Protuberância anormal do músculo associado quando se tenta
a contração ativa
• Fraqueza ou perda completa da força do músculo associada
ao teste de resistência
Ruptura Tendão do Bíceps
(porção distal)
Avaliação Musculoesquelética – Magee,DJ; Manole , 4ª ed., 2005
Distúrbios Ortopédicos Gerais –Achados Físicos em
ARTROSE, OSTEOARTRITE, ARTRITE DEGENERATIVA
• Ponto doloroso sobre a articulação (comum)
• Derrame articular (variável)
• Crepitação palpável (variável)
• Osteófitos palpáveis ou visíveis (casos mais avançados)
• Deformidade articular angular (casos mais avançados)
• Perda da mobilidade (variável)
Efusão ( expansão) ou derrame é uma coleção de líquido dentro da
articulação
Distúrbios Ortopédicos Gerais –Achados Físicos em
ARTRITE INFLAMATÓRIA
• Derrame ( freqüente)
• Calor (freqüente)
• Eritema ou rubor (variável)
• Hipersensibilidade difusa
• Deformidade angular (variável, casos mais avançados)
• Perda da mobilidade (variável)
Artrite Séptica
Figura
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
ARTRITE E SINOVITE – artrite designa inflamação em algum dos
componentes da estrutura articular (cartilagem articular, ossso
subcondral, ou membrana sinovial).
Sinovite é a inflamação da membrana sinovial e, geralmente, se manifesta
por rubor, edema , calor, limitação de movimento e dor.
AUMENTO DE VOLUME ARTICULAR - a sensação subjetiva ou o achado
objetivo do exame pode ser de natureza diversa (proliferação óssea, coxim
adiposo, espessamento sinovial, derrame articular ou inflamação de
estruturas periarticulares).
O espessamento da membrana sinovial e o derrame articular são
resultados da sinovite (inflamação da membrana sinovial).
A proliferação da membrana sinovial tem consistência amolecida
(“lamacenta”)à palpação.
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
CREPITAÇÃO: - é o atrito audível ou palpável durante o movimento.
Crepitação fina é identificada nos casos de artrites crônicas, como
consequência de erosões e formação de tecido de granulação.
Crepitações grosseiras ocorrem por artropatias inflamatórias ou não, em
estágios mais tardios.
Estalos isolados são ruídos normais provocados por delizamentos de
tendões ou ligamentos sobre superfícies ósseas.
DACTILITE ou “DEDOS EM SALSICHA”: - é o aumento de volume de todo o
dedo pela inflamação articular e dos tendões (tenossinovite). Típico das
espondiloartropatias soronegativas (EASs).
ENTESITE:- inflamação das ênteses, que são as inserções dos tendões nos
ossos.
Caracteristicamente, ocorrem com as EASs, acometendo o tendão de
Aquiles, a inserção da fáscia plantar, a inserção do ligamento patelar e
outros.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
FENÔMENO DE RAYNAUD:- é a sensação de frio ou de dor acompanhada
de mudança de coloração das mãos e dos pés desencadeada por
temperaturas baixas ou estresse emocional.
O fenômeno completo possui três fases: palidez (espasmo das arteríolas
pré-capilares), cianose (shunts arteriovenosos) e eritema (reversão do
vasoespasmo).
FRAQUEZA:- é a incapacidade do movimento pela perda de força
muscular.
Pode ser decorrente de doenças articulares de longa duração, miopatias
ou neuropatias.
Nas miopatias inflamatórias, a fraqueza tem distribuição proximal.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
INSTABILIDADE:- é o movimento articular além de seus planos normais,
ocasionado por lassidão ligamentar por inflamação ou trauma, alterações
de superfícies ósseas ou fraqueza muscular.
LIMITAÇÃO DO MOVIMENTO:- manifestada pór meio de incapacidade
para tarefas do cotidiano (p.ex.,subir escadas, alimentar-se, vestir-
se,pentear-se).
Limitações transitórias são causadas por espasmos mus-culares, sinovite,
derrame articular, corpos livres ou traumas intra-articulares, periartrites
ou fibrose de estruturas periarticulares.
Limitações crônicas são decorrentes de anquilose articular, destruíção da
cartilagem ou subluxações.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
RIGIDEZ ARTICULAR:- é o desconforto ou a restrição ao iniciar o
movimento após períodos de repouso de pelo menos 1 a 2 horas.
O sintoma é mais marcado após o repouso noturno (rigidez matinal).
Nos quadros inflamatórios, essa rigidez costuma durar mais do que 45
minutos, enquanto, na ausência de inflamação, é fugaz (menor que 30 mi-
nutos). Melhora com o aumento da temperatura, como com duchas
quentes.
SINAL DA FLECHA:- utilizado em pacientes com espondilite anquilosante
(EA). Consiste na incapacidade de encostar o occipital na parede, quando
o paciente está em pé com os calcanhares junto à mesma.
Indica o grau de limitação da coluna cervical.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
SINAL DA GAVETA :- em decúbito dorsal, o paciente deve ter os joelhos
flexionados a 90°, os pés devem ser fixados com o examinador sentado
sobre eles.
A partir daí, tenta-se tracionar atíbia anteriormente (em direção ao exami
nador). Se o deslocamento for desproporcional (> 5mm) com relação ao
joelho contralateral, o teste é positivo e indicativo de lesão do ligamento
cruzado anterior.
SINAL DO IMPACTO:- é a flexão anterior passiva completa do membro
superior com estabilização daescápula pela mão do examinador.
Tal manobra reproduz o impacto da margem anterior do acrômio sobre o
tendão supraespinhoso e é aplicada para o diagnóstico de tendinite do
supraespinhoso.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
No exame ortopédico é importante a comparaçãoi com o lado oposto do
próprio paciente.
O ombro e o quadril são exemplos de articulação em junta universal.
O ombro é composto por quatro articulações, por isso, tem uma liberdade
de movimento espacial muito grande para colocar a mão (com o auxílio do
cotovelo) em qualquer posição.
O quadril é formado pelo acetábulo que é formado pelo encontro dos três
ossos pélvicos (íleo,ísquio e púbis) e pela cabeça femural que está
centrada no componente acetabular. É uma articulação que suporta o
peso corporal.
Os devios ulnar (cubital) e radial da mão podem ser medidos com a mão
apoiada sobre um plano (p.ex., sobre a tampa de uma mesa).
DICAS
Figura
• ARTRITE : - processo inflamatório ou infeccioso intra-articular.
Quando ocorre a infecção, é chamada pioartrite, pois existe
pus no interior da articulação.
• BURSITE: - é um processo inflamatório ou infeccioso de uma bolsa
sinovial que protege um deslizamento de uma estrutura: tendão, fáscia,
etc.,contra uma saliência óssea.
As mais comuns ocorrem no ombro, cotovelo, joelho e quadril.
• CERVICOBRAQUIALGIA : - dor na coluna vertebral que se irradia para um
dos braços.
• É uma das maiores causas de consulta, pode ser confundida com infarto
do miocárdio.
PRINCIPAIS SÍNDROMES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
• CONDROMALÁCIA: - amolecimento da cartilagem articular nos seus
vários graus.
É mais conhecida na patela e se caracteriza por crepitação, desconforto e
dor.
• PÉ CAVO:- exagero do arco plantar do pé. Geralmente doloroso e com
calosidade nos dedos que ficam em flexão. Ocorre muito em doenças
neurológicas.
• PÉ EQUINO: - pé em ponta, paciente caminha na ponta dos dedos.
Ocorre muito nas paralisias cerebral, infantil.
• PÉ PLANO:- é o pé com pouco ou nenhum arco longitudinal.
Normalmente doloroso e dificulta a utilização de sapatos normais.
Calosidades na planta dos pés; chamado “pé chato”.
PRINCIPAIS SÍNDROMES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
• HIPERLORDOSE:- aumento da lordose fisiológica da região lombossacra.
Ocorre muito por fraqueza dos músculos abdominais ou por alterações
congênitas da coluna lombossacra.
• ARTROSE (OSTEOARTROSE):- articulação desgastada, com diminuíção da
cartilagem articular.
Presença de osteófitos, cistos ósseos subcondrais e esclerose óssea,
acompanhada de deformidades articulares.
• OSTEOCONDRITE:- é um processo avascular em osso durante o
crescimento, com placa epifisária aberta. Muitas são chamadas de
apofisites. As mais comuns são doença de Legg- Calvé –Perthes, Osgood-
Schlatter, Server I e II, Haglund.
PRINCIPAIS SÍNDROMES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
• OSTEOMIELITE:- infecção específica ou inespecífica de uma parte ou
totalidade de um osso. As específicas mais comuns são tuberculose, sífilis
e brucelose, e as inespecíficas são germes gram-positivos ou negativos.
• OSTEONECROSE:- é uma necrose avascular de uma parte do osso,
normalmente nas epífises. Ocorre na anemia falciforme e com uso de
imunossupressores (corticóides). Uso prolongado de corticóides, doença
dos “caixões”, e alcoolismo crônico.
• OSTEOPOROSE:- fragilidade óssea por diminuição da matriz óssea. Facilita
o surgimento de fraturas patológicas na coluna, quadril e punho.
• LOMBALGIA:- depois da cefaléia, é a maior causa de consulta médica;
pode estar associada com dor irradiada para os membros inferiores e é
chamada de lombociatalgia. Quando a dor é só no trajeto do ciático e não
temos dor lombar, deve-se o usar o terno ciática.
PRINCIPAIS SÍNDROMES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
• SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO:- aprisionamento do nervo mediano no
seu próprio túnel devido a processos traumáticos ou inflamatórios. No
túnel do carpo passam 9 tendões flexores e o nervo mediano. Quando
aumenta o conteúdo do túnel há apertamento do nervo mediano com dor
forte irradiada para o território inervado por este nervo na mão. Pode
ocorrer atrofia da eminência tenar nos casos crônicos .
• SINOVITE:- processo inflamatório da membrana sinovial de uma
articulação. Pode estar associado a processo infeccioso nessa região e é
chamado de pioartrite – infecção específica ou inespecífica de uma articu-
lação, com pús ou cáseo no seu interior.
• TENOSSINOVITE:- processo inflamatório ou infeccioso da bainha tendínea
e da sinovial adjacente. A mais comum é a doença de De Quervain –
tenossinovite do m. Abdutor longo do polegar (ALP) e do m. Extensor
curto do polegar (ECP).
PRINCIPAIS SÍNDROMES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
• Para classificar uma síndrome articular é necessária a
obtenção de determinadas informações por meio da
anamnese.
Devem ser estabelecidos a presença ou não de inflamação,
o tempo evolutivo da doença (aguda, subaguda ou crônica),
o tamanho das articulações acometidas (pequenas ou
grandes), o número de articulações acometidas
(monoarticular- uma articulação; oligoarticular – até quatro
articulações; ou poliarticular) e o padrão de acometimento
(progressivo ou intermitente, migratório ou aditivo,
simétrico ou assimétrico).
SÍNDROMES ARTICULARES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
POLIARTRITES E OLIGOARTRITES AGUDAS
FEBRE REUMÁTICA
ARTRITE GONOCÓCICA
VIROSES
PRINCIPAIS SÍNDROMES ARTICULARES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
POLIARTRITES SUBAGUDAS E CRÔNICAS
ARTRITE REUMATÓIDE (AR)
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES)
ESCLEROSE SISTÊMICA (ES)
POLIOMIOSITE (PM) E DERMATOMIOSITE (DM)
SÍNDROME DE SJöGREN (SS)
VASCULITES SISTÊMICAS
SÍNDROMES ARTICULARES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
POLIARTRITES E OLIOARTRITES COM ENVOLVIMENTO AXIAL (EASs)
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
ARTRITE REATIVA
ARTRITE PSORIÁSICA
ARTROPATIAS ASSOCIADAS ÀS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
INTESTINAIS
PRINCIPAIS SÍNDROMES ARTICULARES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
POLIARTROPATIAS NÃO-INFLAMATÓRIAS
OSTEOARTROSE (oa)
PRINCIPAIS SÍNDROMES ARTICULARES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
MONOARTRITES AGUDAS
ARTRITE GOTOSA
ARTRITE SÉPTICA NÃO-GONOCÓCICA
TRAUMAS ARTICULARES
PRINCIPAIS SÍNDROMES ARTICULARES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
• O diagnóstico das monoartrites crônicas é mais restrito.
Situa-se entre infecções insidiosas, corpos estranhos ou
neoplasias.
Dentre as infecções, destacam-se a tuberculose, candidíase,
coccidioidomicose e blastomicose.
A penetração de corpos estranhos em articulações
superficiais, como mãos e pés, é outra causa.
Sempre deve ser investigada a hipótese de neoplasia, como
a sinovite vilonodular pigmentada.
O diagnóstico é feito por meio de artroscopia e biópsia.
MONOARTRITES CRôNICAS
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
• Os reumatismos de partes moles são um grupo de doenças
que afetam estruturas periarticulares, como tendões,
ênteses, bursas, nervos, fáscias e músculos, podendo
ocasionar limitações funcionais no sistema
musculoesquelético.
• São classificados como localizados, regionais e
generalizados.
REUMATISMOS DE PARTES MOLES
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
BURSITE
TENDINITES
LOMBALGIA
NEUROPATIA DE COMPRESSÃO
- síndrome do túnel do carpo (STC)
- síndrome do túnel do tarso (STT)
- síndrome do canal de Guyon
- meralgia parestésica ( n. femorocutâneo) – coxa ânterolateral
CISTOS SINOVIAIS
CONTRATURA DE DUPUYTREN
METATARSALGIAS
SÍNDROME DE TIETZE
SÍNDROME COMPLEXA DE DOR REGIONAL –TIPO I (DSR)
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS E
LOCALIZADAS
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
FIBROMIALGIA:- é caracterizada por dor generalizada e por
manifestações clínicas gerais, como fadiga, distúrbios do sono,
rigidez, intolerância ao exercício. É um quadro de
sensibilização generalizada de origem central !
Pode vir acompanhada de distúrbios orgânicos, como
síndrome do colo irritável, palpitações e síndrome de Tietze,
ou psiquiátricos, como perda de memória e depressão.
Para fins diagnósticos, é caracterizada pela presença de dor,
durante mais de três meses, nos quatro quadrantes do corpo
e esqueleto axial e reprodução de dor à palpação digital de
pelo menos 11 de 18 pontos dolorosos preestabelecidos nos
critérios diagnósticos da doença ( com pressão de 4 Kg ou o
suficiente para empalidecer o leito ungueal do dedo do
médico). Além dos pontos dolorosos o exame físico é normal.
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
SÍNDROMES DOLOROSAS GENERALIZADAS
POLIMIALGIA REUMÁTICA:- é uma síndrome dolorosa que acomete
indivíduos acima de 50 anos de idade, acompanhada de dramática rigidez
matinal, envolvendo cintura pélvica e escapular.
Acompanha-se de elevada velocidade de sedimentação globular (VSG),
que não pode ser atribuída a outra doença sistêmica.
A melhora com doses baixas a moderadas de glicocorticóides é típica e
reforça a hipótese diagnóstica.
SÍNDROMES DOLOROSAS GENERALIZADAS
Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
Figura
Níveis de amputação
&
Soluções protéticas
para Membros
Inferiores
Paciente c/ 18 anos, sexo feminino, vítima de explosão com
grave lesão na porção inferior da perna, o que resultou numa
amputação transtibial.
Paciente c/ 18 anos, vítima de condrosarcoma sofreu amputação
transfemoral p/ alívio da dor. (cura impossível)
Paciente c/ 75 anos, sexo masculino, vítima de tumor maligno
(Fibrous Histiocytoma). Evolução nos últimos 6 meses levando
à uma amputação transfemoral.
Paciente c/ 60 anos, vítima de diabetes associada à doença vascular
periférica e gangrena do dedo grande.
• Lisfranc:
•Chopart: caracteriza-se pela preservação do calcâneo e tornozelo.
amputação ao nível proximal dos metatarseanos.
•Pirogoff: amputação feita acima dos maléolos do tornozelo, com enxerto da
extremidade distal do calcâneo na parte distal do côto.
•Syme: amputação à nível do tornozelo.
Amputações parciais do pé
(3-4 cms até o nível do solo)
(4-7 cms até o nível do solo)
Desvantagens:
diminuição da área de apoio;
estabilidade estática comprometida.
Vantagens:
preservação da estrutura plantar do pé
pontos de apoio / calcâneo e metatarsos
Transmetatarseana.
Lisfranc
Para este nível se aconselha a
utilização de palmilha p/
complementação e apoio plantar
(palmilha estrutural)
• Chopart
atrofia do gastrocnêmio;
flexão plantar / dorsal comprometida;
tensão exercida pelo tendão de Aquiles provoca
deslocamento posterior do calcâneo
•caracteriza-se pela possibilidade de apoio
distal e suspensão nos maléolos.
SYME
Amputações transtibiais
• nível mínimo p/ função seria pelo menos até inserção
do tendão patelar no triângulo tibial.
•em côtos c/ + de 10 cms. há possibilidade de
aproveitamento do periósteo p/ formação
de uma ponte de união entre a tíbia e fíbula
permitindo carga parcial na extremidade
do côto.
•em côtos curtos (menos de 10 cms.) é possível/aconselhável
a retirada da fíbula p/ distribuição de carga lateralmente
no triângulo tibial.
Regiões de pressão
•distribuição de pressão por toda
área do côto / contato total.
•forma triangular do encaixe no
plano horizontal, proporcionando
boa estabilização rotacional do côto.
Regiões de alívio
1- Côndilo femural medial
2- Côndilo tibial medial
3- Côndilo tibial lateral
4- tuberosidade tibial
5- crista tibial
6- extremidade distal da tíbia
7- Cabeça da fíbula
8- extremidade distal da fíbula
Tomada de medidas / Tiragem de molde
São feitas marcações no côto do paciente das partes
ósseas, áreas de alívio, pressão, cicatrizes, espículas, etc.
•No molde de gesso, deve-se tentar dar uma forma mais
aproximada ao tipo de encaixe que será utilizado pelo
paciente, se possível c/ carga.
•As áreas de pressão devem ser previamente definidas
na tiragem do molde através de manipulação.
ETS / Eletronic Test Socket
para amputações transtibiais.
Figura
Silicon Liner / Technogel Liner
Shuttle Lock
•Utilizados nas próteses transtibiais, transfemorais e
nas amputações de membros superiores.
Figura
Silicon Liner
Technogel Liner
•Resistente ao envelhecimento;
•Não tóxico; grande aderência
ao côto, evita atrito entre o côto
e o encaixe.
•Não indicados p/ côtos c/ saliências
ósseas, cicatrizes retraídas
ou invaginadas.
•Alta capacidade de absorção
de água;
•Boa condutibilidade térmica.
•Grande poder de fluidez;
•Alívio de pressão sobre saliências
ósseas;
Figura
Saarbrücker
Figura
Halmstadt
Figura
Desarticulação de joelho
Desarticulação de joelho
•Retirada ou não da patela ? Aspecto indiferente ?
• União do tendão patelar c/ ligamentos cruzados.
•suspensão é feita através dos côndilos
femorais;
•possibilidade de apoio distal devido
à preservação total do fêmur;
•Côto com boa alavanca e
musculatura preservada.
Amputações transfemorais
•Redução gradativa da força de alavanca dos adutores.
•Os músculos abdutores permanecem intactos.
Formas do encaixe transfemural
• Quadrilátero:
• apoio na tuberosidade isquiática.
• formato similar à um quadrado.
• medida AP menor que medida ML.
•Contenção isquiática:
• medida AP maior que medida ML.
• formato + anatômico, + fisiológico.
• controla adução fisiológica do fêmur.
•ñ controla adução fisiológica do fêmur.
• libera musculatura funcional.
•pressiona musculatura funcional.
Figura
90 graus60 graus
Figura
•Confecção do encaixe transfemoral
Figura
Funções do encaixe:
Transmissão de forças
Transmissão de movimentos
Apoio da tuberosidade isquiatica ou
contenção isquiatica
Contato Total
Fixação da protése
Funções da articulação de Joelho:
Estabilidade na Fase de Apoio
Facilidade para iniciar a fase de Balanço
Controle sobre a fase de balanço
•alinhamento estático: são princípios básicos da
montagem da prótese de acordo c/ os tipos de com-
ponentes utilizados. (ex: linha de carga, centro de
rotação momentânea do joelho, etc.)
Posição do centro de rotação do joelho
c/ relação à linha de referência. Repercussão s/ a segurança da prótese.
Figura
•alinhamento dinâmico: regulagens e modificações
feitas através de análise da marcha do paciente.
Figura
Princípio de funcionamento do controle
da fase de balanço de um sistema Hidráulico ou Pneumático
Retardamento da
Flexão
Aceleração da
Extensão
Retardamento ao final
da extensão (batente)
Revestimento cosmético / Super Skin
•aspecto mais natural;
• modelado individualmente;
• pintura c/ tinta especial extremamente elástica,
resistente e impermeável.
Desarticulação de quadril
Figura
Desart. de Quadril Hemipelvectomia
Figura
O molde é feito c/ o paciente apoiado numa plataforma,
simulando descarga de peso, como se estivesse c/ a prótese.
A suspensão da prótese é feita através das crístas ilíacas.
Vista lateral Vista frontal Espuma cosmética
O encaixe p/ desarticulação de quadril pode ser feito c/
resina acrílica flexível ou termoplástico. Ex: polipropileno
Praticamente todos os pacientes
desarticulados de quadril tem difi-
culdade p/ se sentar nivelados
Este problema pode ser minimizado
com o uso de articulações modulares
onde o centro de rotação se encontra
anterior.
Figura
AMPUTATIONS AND
PROSTHETICS OF THE UPPER
LIMB
Indications for Amputation
• Peripheral vascular disease
• Trauma
• Infection
• Tumours
• Nerve injury (trophic ulceration)
• Congenital anomalies
Surgical Principles
• Level
• Skin flaps
• Nerves
• Blood vessels
• Bone
• Open amputation
Aftercare
• Rigid vs soft dressing
• Compression
• Avoid proximal compression
• Early prosthetic fitting
Complications
• Haematoma
• Infection
• Necrosis
• Contractures
• Neuroma
• Phantom pain
• Terminal overgrowth (children)
Arm amputations
• Forequarter
• mainly for malignancy
• anterior (Berger) vs
posterior (Littlewood)
• difficult skin flaps
Arm Amputations
• Shoulder disarticulation
• Arm proximal
• Arm distal
• Elbow disarticulation
Forearm Amputations
• PRESERVE LENGTH
• Forearm proximal
• Forearm distal
• Wrist disarticulation
• Transcarpal
Hand Amputations
• Preserve length, function, sensation
• Salvage procedure
• Primary amputation for irreversible loss of
blood supply and tumours.
• Consider:
• ultimate function
• other fingers involved
• delaying (use of parts)
• Salvage thumb
Fingertip
• 2’ intention
• VY Atasoy/Kutler
• skin graft
• Thenar flap
Finger Amputation
• Index
• distal to PIPJ
• proximal to base Mc
• avoid damage to digital
nerve
• reinsert 1st dorsal
interosseous into prox
phalanx of long finger
Ring/Middle Finger Amputation
• Preserve proximal
phalanx
• close gap
• suture transverse
ligaments
• consider metacarpal
transfer
Thumb Amputation
• Preserve length
• Stability
• Sensation
• Mobility
• Cosmesis
• Pain
Thumb Amputation
• 2’ intention
• Graft
• reconstruction
• toe transfer
• pollicization
Upper Limb Prosthetics
• Position hand in space
• Limb length and joint salvage are directly
related to functional outcome
• Sensation important for function (cf lower
limb)
• Early fitting (85% if in 30 days, 50% with late
fitting)
Wrist Disarticulation
• Preserves forearm rotation
• flare of distal radius improves prosthetic
suspension
• difficult prosthetic fitting due to length
Transradial Amputation
• High functional level
• rotation proportional to residual length
• good for myoelectric implants
• Krukenberg procedure
Figura
Elbow/ Humeral Amputation
• Better suspension with elbow disarticulation
but poor cosmesis
• better function with distal humeral
amputation (3.5 cm proximal to elbow)
Shoulder Amputations
• Proximal humeral amputations behave like a
shoulder disarticulation, but better cosmesis
and suspension
• prostheses provide a post, and cosmesis
Figura
Micro Trauma
Stress
(load)
Complete
Failure
(Rupture)
Toe Region
straightening
of collagen
fibers
Elastic Range
Plastic Range
Fiber
“Necking”
hysteresis
loop
representing
heat loss
New resting length
after stretch
Strain (% deformation)
length of
stretch
*
STRESS - STRAIN CURVE OF MUSCULOTENDINOUS TISSUE
fibers require
substantial
tension to
deform and will
return to
original shape
after stretch
stretched fibers
will not return to
original length
slope of curve in
this region is an
index of tissue
stiffness
Resting
Length
(Partial tearing of fibers)
*
*
Elastic Limit
Microtrauma
• Microtrauma ( “overuse syndromes” “cumulative cell-matrix adaptive response” )
• Repetitive maximal or submaximal stress (movement in the “elastic range”) causes:
• pathological microscopic tears or lesions r inflammation and or tissue malformation
• overwhelming of cell metabolism r can’t maintain structural integrity by u tissue synthesis
• tissues that are formed in response to overload stimulus are of inferior quality (scar tissue)
• Responsible for 30% - 50% of sports injuries (Herring & Nilson, 1987)
• These types of injuries are very “individualistic” in nature
• Structures most often affected in microtraumatic syndromes:
• bursa - synovial fluid sacs that d friction between: skin-bone, tendon-bone, muscle-muscle
• tendon sheaths (paratenon - fat & areolar tissue - “extended bursa” surrounding tendon)
• tendons (tendonopathies)
• bones (stress fractures)
• muscle (delayed onset muscle soreness)
• Symptomology progression of microtraumatic overuse syndromes:
Phase 1: pain after activity (immediate - 12 hours) which is palpable at injury site
Phase 2: pain during & after activity - no significant impairment - eventually resolves
Phase 3: pain during & after activity - significant impairment - eventually resolves
Phase 4: pain all the time accompanied by significant impairment - no resolution
• Eccentric muscle contractions r sarcomere inhomogeneities & sarcolemma disruption
• Intracellular [Ca++ ] u faster than Calcium extrusion mechanisms can pump it out
• Disturbance in Ca++ homeostasis reduces ATP production r d [ATP]
• u protease & phospholipase activity begin to degrade the myofibril & associated membrane
• phagocytes & macrophages invade cell 2-6 hours after the injury - continues for 2-3 days
• prostaglandin & histamine r edema and inflammation r stimulation of free nerve endings
• cell adapts r future bouts of the same exercise causes less injury
Theoretical Mechanisms
Currently Accepted Theory
Dr. Bob Armstrong - TAMU muscle biology laboratory
• Microscopic tears of muscle & connective tissue
•evidence: u CPK and myoglobin in the blood
• Excess metabolites r osmotic changes in cell r fluid accumulation r pain
• Muscle Spasms
• evidence: EMG studies
Delayed Onset Muscle Soreness
MRI of Delayed Onset
Muscle Soreness
• Note u signal intensity in entire
bicep compared to triceps
Tendinitis or Tendinosis ????
• Tendinitis - inflammation of tendon or tendon sheath (occurrence is rare)
• the correct terms for inflammation of the sheath are "tenosynovitis" & "paratenonitis”
• Tendinosis - degeneration & deleterious changes in tendon without inflammation
• What most clinicians in the past have termed “tendinitis” is actually
“tendinosis” or “tendonopathy” Both can occur together !
• Regardless, the following observations for the malady may be made:
• The problem is most often accompanied by :
• tissue degeneration (necrosis) and vascular abnormalities (u disorganized vascularization)
• collagen disorganization and fiber separation by mucoid or lipoid ground substance
• The problem may lead or contribute to complete or partial tendon rupture
• chronic tendonopathy r fibrinous adhesions r diminished tissue strength & function
• although cause & etiology are debatable, recent opinions purport causes to be related to:
• the sliding of tendon over other structure (compressive forces)
• subjecting the tendon to loads close to tensile strength & exceeding anabolic capabilities
• eccentric contractions
• negative direction on force velocity curve r plyometric training??????
• exercise r u glucocorticoids and catecholamines r u collagen turnover but tissue quality is inferior
• chronic anabolic steroid use r d tissue quality and tensile strength r u incidence of tendon rupture
• malnutrition influence: d vitamins A & C, d copper r d collagen synthesis and crosslinking
• menopause r d [E2] r d connective tissue elasticity r u tendinitis & other overuse injuries
General Steps in the Healing of Tendon Microtrauma Pathology
Stage Pathology, Healing, & Objectives Treatment Implications
Inflammation - inflammation r u GAG & collagen synthesis Rest (activity cessation)
(if present) - prevent injury to developing collagen - NSAID’s, oral corticosteroids
(days 0 - 6) - prevent prolonged course of inflammation (if present) - low level ROM exercises
- cryogenic therapy?
- load reducing devices:
casting, bracing, heel lifts, etc.
Fibroplastic - u rate of collagen synthesis by fibroblasts - low level / low duration exercise
Proliferation - synthesized collagen fibers need to be aligned - stretching r align collagen
(days 5 - 21) - cryogenic-thermogenic therapy?
- ultrasonography? - laser?
- electricity r u fibroblast activity?
Remodeling - u rate of crosslinkage formation & fibril size - strengthening exercises
Maturation - replacement of initial or inferior tissues - u intensity & duration
(20 days – 6 months) - eccentric exercises to further
u collagen alignment
Notes: many body tissues follow this paradigm of healing only with a different timeframe
Immobilization vs. Mobilization: A Fine Line
• Effects of immobilization on injured tendinous tissue
•protein degradation exceeds protein synthesis r net d in collagen quantity
•reduction in the number of collagen crosslink bonds
•atrophy of tissues at myotendinous (muscle - tendon) junction
• Benefits of mobilization (movement) on injured tendinous tissue
• u in the cross-sectional area of the healed tendon
•improvement in collagen fiber “type” and fiber arrangement
• u number of crosslink bonds
•improvement in the quality of the ground substance in the tendon
Common Therapies for Tendon Microtrauma
• NSAID drugs
• Previous reviews conclude approximately 73% of studies show NSAID’s to be effective
• d healing time d inflammation
• Other, more recent studies show no measurable benefit of NSAID’s
• Approximately 50% of those using NSAID drugs will have adverse side effects
• Corticosteroids
• short term use of oral corticosteroids (Medrol Dosepack, prednisone) appear helpful for
• neuritis
• paratenonitis
• bursitis
• corticosteroid injections
• will reduce pain but usefulness in d inflammation & d healing time has not been proven
• may result in collagen disarray, inferior tissue quality, tendon rupture
• possible side effects: tissue atrophy, skin depigmentation, transient elevation of serum glucose
• used only after a 6-week trial of rest, NSAID’s, then re-conditioning
• used only when site of pain is palpable - avoid injection directly into tendon
• allow 2 - 6 weeks after injection before re-conditioning
• avoid more than 3 injections
• avoid injections just prior to competition (d pain r u likelihood of injury exacerbation)
• Surgery - excision / debridement of inflamed tissue - release & repair, etc
• replace “bad scar” with “good scar” - not always successful (success rate 70% - 90%)
• does not remove inflammation stimulus - problems can re-appear
Chondromalacia – “Runner’s Knee” – “Patellofemoral syndrome”
Chondromalacia – degeneration & inflammation of articular cartilage:
• usually affects the underside of the patella (most common)
• may involve bottom of femur and top of tibia
• more common in women (greater Q-angle r u lateral forces on kneecap)
Causes
•excessive running (tight hamstrings and calf muslces r excessive pronation)
•tracking abnormality of the tibia in the femoral groove
•vastus lateralis tends to be more powerful than the vastus medialis
Risk Markers & Clinical Signs
•Q-angle > 15 degrees ( associated with Gena Valgum – “knock knees”)
•pain with contraction of quadriceps while patella is held in groove
Treatment
•RICE – NSAID’s
•orthotics to correct pronation
•reduction in mileage
•avoid downhill running
•physical therapy to strengthen quads and hams & u hamstring flexibility
•surgery
•1. lateral release (cutting lateral lateral patellar retinaculum r better tracking)
•2. smoothing down the underside cartilage of the patella
•successful about in 90% of cases
Figura
Chondromalacia – “Runner’s Knee” – “Patellofemoral syndrome”
Left Knee
Q - angle
Patella
Tibial Tuberosity
Anterior
Superior Illiac
Spine
The Q - Angle
Figura
Right Knee
Chondromalacia – “Runner’s Knee” – “Patellofemoral syndrome”
Lateral release surgery:
cutting the patellar
retinaculum
Lateral release Using Thermal
Cauterizing Scalpel
Arthroscopic / Laser Correction of Chondromalacia
white “whispy” material
represents roughening of the
underside of the patella
new smooth surface after laser
removes damaged cartilage
Chondromalacia – “Runner’s Knee” – “Patellofemoral syndrome”
Patellar Tendinitis (Tendinopathy) – “Jumper’s Knee”
Patellar tendinitis – degeneration and or inflammation of patellar tendon or tendon sheath
• usually affects participants of “explosive” sports involving jumping or quick movements
•basketball players most affected (frequent “stops” and “starts”)
•once again, the controversy – tendinitis vs tendinosis (tendinopathy)
•most now agree that most tendon overuse injuries involve little inflammation
•mucoid deposits (soft greenish brown disorganized tissue) are present
•may be accompanied by micro-ruptures and necrosis
•predisposes the tendon to rupture
Causes
•excessive activity (especially a rapid increase in the frequency / intensity of training)
•improper mechanics of training
Symptoms
•pain / tenderness in the patellar tendon below the knee when jumping, running, or walking
•pain or "tightness" in the knee when bending, squatting, or straightening the leg
Treatment
•RICE – emphasis on rest followed by quadricep strengthening exercises
•ultrasound & laser photostimulation r increase collagen synthesis in fibroblasts
•NSAID’s & corticosteroids have, for the most part, found to be ineffective
•surgery
•excision of the damaged portion of tendon
Patellar Tendinosis
normal patellar tendon patellar tendinosis – note greenish-
brown mucoid appearance with tissue
degeneration (red arrows)
• [1] u signal intensity r degeneration
• [2] Calcaneous
• Histopathology of Achilles Tendinosis
• u vascularity
• thinning of fibers
• mucoid or lipoid deposits between fibers
• inflammatory cells at sites of partial rupture (rare)
• Slight inflammation in paratennon
• Symptoms & Diagnosis
• painful push-off when walking or running
• palpable Nodule or cord
• tendon may be swollen or thickened
• Treatment
• d activity and / or immobilization
• stretching exercises
• surgery
Achilles Tendinosis
Achilles Tendinosis Surgery
Achilles tendon is
exposed revealing a
split in the tendon
The necrotic portion of
the tendon is removed
The ends of the tendon
are approximated and
sutured
MRI of Achilles Tendinosis
Achilles Tendinitis (Inflammation of Paratenon)
•diagnosed by pain syndrome and palpating the tendon where it is slightly thickened
and tender along its inner edge, about four-centimeters behind the attachment to the
heal bone
•treated with d activity / rest, physical therapy, orthotics to d pronation
•severe cases: surgery may be needed to remove paratenon
•physical therapy usually has the patient back to activity in 2 – 3 months
Bone Stress Continuum:
Stress Reaction Stress Fracture
Stress Fractures
• Stress Reaction:
• accelerated adaptive bone remodeling
• most often asymptomatic
• occurs most often in tarsals, metatarsals, femur, & tibia
• sometimes seen on X-ray as increased callus deposition
• Stress Fracture:
• complete defect or “crack” in the bone or clear callus deposition
• easily seen on X-ray
• Occurs only in race horses, greyhounds, & man
• intensity and / or volume of activity is not natural
• Most stress fractures heal by themselves without clinical manifestations
• Causes:
• repetitive torque across a bone
• weight bearing impact forces
• bone does not adapt as well as muscle r u risk of injury becoming chronic
• inability of weak musculature to facilitate shock absorption
• Stress fractures u risk of complete fracture at the stress fracture site
• Early stage stress fractures (stress reactions) don’t show up well on X-rays
• better detected by bone scan - shows up as “hot spots”
• Symptoms:
• tenderness & pain over the fracture site
• pain relieved by rest but becomes progressively more frequent & persistent
• overlying soft tissue may exhibit swelling
• tuning fork struck and placed over the fracture site will elicit pain
• muscle atrophy
Stress Fractures
• Types of stress fractures:
• Oblique / Transverse
•angled to or perpendicular to the long axis of the bone
•most common
•most dangerous due to the likelihood of bone “displacement”
• Longitudinal
• Compression
• Examples of Stress Fractures:
• tibial stress fracture in runners
•weight bearing impact related
• humerus stress fracture in javelin thrower
•related to muscle trying to accelerate a “resisting” bone (torque)
Stress Fractures
Stress Reaction of Left Tibia
Bone Scan
"Hot Spot“ may indicate fracture
or stress reaction
Corresponding
X-ray
Stress
Reaction
Site
Stress Fracture of Tibia
in a Runner
note clearly defined “crack” in
addition to extra callus
“crack”
MRI of Stress
Fracture of the
Calcaneous
Bilateral Stress Fractures of the Ulna in a Weight Lifter
"Hot Spots"
Stress Fracture of 3rd
Metatarsal in a
Runner
Stress Fractures
Increased Mechanical Load
Beyond Tissue Tensile Strength
Submaximal Stress
Repetitive
Impact - Torque
Microfailure
(partial rupture)
Macrofailure
(complete rupture)
Failed Healing
Response
Acute
Inflammation
Classic Overuse Syndrome
Tendinosis Tendinitis
Healing
Degenerative
Changes Within
Fibrosis
Degenerative Changes
in Tissue Sheath
SheathIncreased
Inflammation
Continuation of
Injurous Activity
Decreased Functionality
Increased Chronicity
Exacerbation of Injury
Rest Treatm ent
Initial Cell-Matrix Response
(Reversible Injury - Possibly No Pain)
Physiological Adaptation
(Training Effect)
+Prenchymal Tissue
+
Increased Fibrotic Response
u tissue laid dow n to u tissue strength
Healing of
Microtraumatic Injuries
Figura

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fisioterapia em TRAUMATO ORTOPEDIA
Fisioterapia em TRAUMATO ORTOPEDIAFisioterapia em TRAUMATO ORTOPEDIA
Fisioterapia em TRAUMATO ORTOPEDIANay Ribeiro
 
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010Carlos Andrade
 
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasPrincípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasCaio Gonçalves de Souza
 
Protocolos avaliacao-postural
Protocolos avaliacao-posturalProtocolos avaliacao-postural
Protocolos avaliacao-posturalNuno Amaro
 
Tipos de fraturas
Tipos de fraturasTipos de fraturas
Tipos de fraturasAline Teka
 
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.Wendesor Oliveira
 
Aula 04 anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..
Aula 04   anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..Aula 04   anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..
Aula 04 anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..Hamilton Nobrega
 
Slides de fraturas de colo do femur
Slides de fraturas de colo do femurSlides de fraturas de colo do femur
Slides de fraturas de colo do femurLuana Morais
 
Fascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressaoFascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressaopamellabartolomeu
 

Was ist angesagt? (20)

Pé torto congenito (clubfoot)
Pé torto congenito (clubfoot)Pé torto congenito (clubfoot)
Pé torto congenito (clubfoot)
 
Fisioterapia em TRAUMATO ORTOPEDIA
Fisioterapia em TRAUMATO ORTOPEDIAFisioterapia em TRAUMATO ORTOPEDIA
Fisioterapia em TRAUMATO ORTOPEDIA
 
Coluna Vertebral
Coluna VertebralColuna Vertebral
Coluna Vertebral
 
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
Conduta fisioterapêutica na trombose venosa profunda (TVP)
 
Modulo 14
Modulo 14Modulo 14
Modulo 14
 
Hernia de disco 1
Hernia de disco 1Hernia de disco 1
Hernia de disco 1
 
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
 
Joelho
JoelhoJoelho
Joelho
 
Doença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa ArticularDoença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa Articular
 
Modulo 10
Modulo 10Modulo 10
Modulo 10
 
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das FraturasPrincípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
Princípios de Consolidação e Tratamento das Fraturas
 
Modulo 03
Modulo 03Modulo 03
Modulo 03
 
Fraturas
FraturasFraturas
Fraturas
 
Protocolos avaliacao-postural
Protocolos avaliacao-posturalProtocolos avaliacao-postural
Protocolos avaliacao-postural
 
Tipos de fraturas
Tipos de fraturasTipos de fraturas
Tipos de fraturas
 
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
Anatomia radiológica, tipos de fraturas, achados radiográficos.
 
Lesão medular
Lesão medularLesão medular
Lesão medular
 
Aula 04 anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..
Aula 04   anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..Aula 04   anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..
Aula 04 anatomia e fisiologia do sistema ósseo e articular..
 
Slides de fraturas de colo do femur
Slides de fraturas de colo do femurSlides de fraturas de colo do femur
Slides de fraturas de colo do femur
 
Fascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressaoFascias e pompages impressao
Fascias e pompages impressao
 

Andere mochten auch

5 pé diabético papel da cirurgia
5 pé diabético   papel da cirurgia5 pé diabético   papel da cirurgia
5 pé diabético papel da cirurgiaAntónio Bandarra
 
Shiatsuterapia - Lais Valente
Shiatsuterapia - Lais ValenteShiatsuterapia - Lais Valente
Shiatsuterapia - Lais ValenteFelipe Galdiano
 
Artrite idiopática juvenil
Artrite idiopática juvenilArtrite idiopática juvenil
Artrite idiopática juvenilpauloalambert
 
Aula shiatsu facial prof marcelo doi
Aula shiatsu facial  prof marcelo doiAula shiatsu facial  prof marcelo doi
Aula shiatsu facial prof marcelo doiMarcelo Doi
 
Reabilitação em amputados
Reabilitação em amputadosReabilitação em amputados
Reabilitação em amputadosNay Ribeiro
 
Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis.
Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis.Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis.
Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis.Futbol Tactico Brasil
 
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondilite
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondiliteAula de exame fisico do cotovelo e epicondilite
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondiliteMauricio Fabiani
 
Programa de Gestão de Programas e Projetos do Desporto
Programa de Gestão de Programas e Projetos do DesportoPrograma de Gestão de Programas e Projetos do Desporto
Programa de Gestão de Programas e Projetos do DesportoMargarida Camboias
 
Sindrome-do-tunel-do-carpo
 Sindrome-do-tunel-do-carpo Sindrome-do-tunel-do-carpo
Sindrome-do-tunel-do-carpoThaís .
 
Síndrome Túnel do carpo
Síndrome Túnel do carpoSíndrome Túnel do carpo
Síndrome Túnel do carpoMel Medina
 

Andere mochten auch (20)

Modulo 23
Modulo 23Modulo 23
Modulo 23
 
Artrite séptica
Artrite sépticaArtrite séptica
Artrite séptica
 
William fq
William fqWilliam fq
William fq
 
5 pé diabético papel da cirurgia
5 pé diabético   papel da cirurgia5 pé diabético   papel da cirurgia
5 pé diabético papel da cirurgia
 
Exercicios De Fisioterapia Para O Tennis Elbow
Exercicios De Fisioterapia Para O Tennis ElbowExercicios De Fisioterapia Para O Tennis Elbow
Exercicios De Fisioterapia Para O Tennis Elbow
 
Amputacao
AmputacaoAmputacao
Amputacao
 
Shiatsuterapia - Lais Valente
Shiatsuterapia - Lais ValenteShiatsuterapia - Lais Valente
Shiatsuterapia - Lais Valente
 
Shiatsu
ShiatsuShiatsu
Shiatsu
 
Artrite idiopática juvenil
Artrite idiopática juvenilArtrite idiopática juvenil
Artrite idiopática juvenil
 
Aula shiatsu facial prof marcelo doi
Aula shiatsu facial  prof marcelo doiAula shiatsu facial  prof marcelo doi
Aula shiatsu facial prof marcelo doi
 
El shiatsu 2
El shiatsu 2El shiatsu 2
El shiatsu 2
 
Reabilitação em amputados
Reabilitação em amputadosReabilitação em amputados
Reabilitação em amputados
 
Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis.
Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis.Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis.
Protocolo de recuperação da osteopatia dinâmica do púbis.
 
Modulo 18
Modulo 18Modulo 18
Modulo 18
 
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondilite
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondiliteAula de exame fisico do cotovelo e epicondilite
Aula de exame fisico do cotovelo e epicondilite
 
Programa de Gestão de Programas e Projetos do Desporto
Programa de Gestão de Programas e Projetos do DesportoPrograma de Gestão de Programas e Projetos do Desporto
Programa de Gestão de Programas e Projetos do Desporto
 
Sindrome-do-tunel-do-carpo
 Sindrome-do-tunel-do-carpo Sindrome-do-tunel-do-carpo
Sindrome-do-tunel-do-carpo
 
Modulo 17
Modulo 17Modulo 17
Modulo 17
 
Síndrome Túnel do carpo
Síndrome Túnel do carpoSíndrome Túnel do carpo
Síndrome Túnel do carpo
 
Anamnese shiatsu
Anamnese shiatsuAnamnese shiatsu
Anamnese shiatsu
 

Ähnlich wie Semiologia Ortopédica para Médicos

Fracturas - Generalidades.pptx
Fracturas - Generalidades.pptxFracturas - Generalidades.pptx
Fracturas - Generalidades.pptxBernabManuelTepa
 
Avaliaoradiologicadotrauma
AvaliaoradiologicadotraumaAvaliaoradiologicadotrauma
Avaliaoradiologicadotraumaleandrodocarmo6
 
Artrose max
Artrose maxArtrose max
Artrose maxlcinfo
 
aula reumato .pdf
aula reumato .pdfaula reumato .pdf
aula reumato .pdfBrenoSouto2
 
Oa ipemed parte i junho 2019
Oa  ipemed parte i   junho 2019Oa  ipemed parte i   junho 2019
Oa ipemed parte i junho 2019Maria Pippa
 
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementaresArtrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementaresSandra Casella Della Via
 
Diagnóstico Diferencial das Poliartrites
Diagnóstico Diferencial das PoliartritesDiagnóstico Diferencial das Poliartrites
Diagnóstico Diferencial das Poliartritespauloalambert
 
Apostila de reumatologia
Apostila de reumatologiaApostila de reumatologia
Apostila de reumatologiaIvone Reges
 
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esqueléticoAvaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esqueléticoMarcelo Madureira Montroni
 
Apostila osteo 2016
Apostila osteo 2016Apostila osteo 2016
Apostila osteo 2016CCBRJ
 
Gonartrose - revisão bibliográfica
Gonartrose - revisão bibliográficaGonartrose - revisão bibliográfica
Gonartrose - revisão bibliográficaNay Ribeiro
 
Fratura do quinto metatarso
Fratura do quinto metatarsoFratura do quinto metatarso
Fratura do quinto metatarsoInês Marinha
 
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptxGeniViana
 
07 sistema articular
07 sistema articular07 sistema articular
07 sistema articularTamara Paz
 

Ähnlich wie Semiologia Ortopédica para Médicos (20)

Modulo_18.pdf
Modulo_18.pdfModulo_18.pdf
Modulo_18.pdf
 
Fracturas - Generalidades.pptx
Fracturas - Generalidades.pptxFracturas - Generalidades.pptx
Fracturas - Generalidades.pptx
 
Modulo 20
Modulo 20Modulo 20
Modulo 20
 
Osteoartrite 2017
Osteoartrite 2017Osteoartrite 2017
Osteoartrite 2017
 
Avaliaoradiologicadotrauma
AvaliaoradiologicadotraumaAvaliaoradiologicadotrauma
Avaliaoradiologicadotrauma
 
Artrose max
Artrose maxArtrose max
Artrose max
 
aula reumato .pdf
aula reumato .pdfaula reumato .pdf
aula reumato .pdf
 
Oa ipemed parte i junho 2019
Oa  ipemed parte i   junho 2019Oa  ipemed parte i   junho 2019
Oa ipemed parte i junho 2019
 
Conceitos em ortopedia
Conceitos em ortopediaConceitos em ortopedia
Conceitos em ortopedia
 
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementaresArtrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
Artrose na medicina tradicional chinesa e terapias complementares
 
Diagnóstico Diferencial das Poliartrites
Diagnóstico Diferencial das PoliartritesDiagnóstico Diferencial das Poliartrites
Diagnóstico Diferencial das Poliartrites
 
Fraturas
FraturasFraturas
Fraturas
 
Slide share
Slide shareSlide share
Slide share
 
Apostila de reumatologia
Apostila de reumatologiaApostila de reumatologia
Apostila de reumatologia
 
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esqueléticoAvaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
Avaliação radiológica do trauma no sistema músculo esquelético
 
Apostila osteo 2016
Apostila osteo 2016Apostila osteo 2016
Apostila osteo 2016
 
Gonartrose - revisão bibliográfica
Gonartrose - revisão bibliográficaGonartrose - revisão bibliográfica
Gonartrose - revisão bibliográfica
 
Fratura do quinto metatarso
Fratura do quinto metatarsoFratura do quinto metatarso
Fratura do quinto metatarso
 
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
6_-_Doencas_osteomusculares_e_quedas.pptx
 
07 sistema articular
07 sistema articular07 sistema articular
07 sistema articular
 

Mehr von SemioOrto

Mehr von SemioOrto (18)

Modulo 26
Modulo 26Modulo 26
Modulo 26
 
Modulo 25
Modulo 25Modulo 25
Modulo 25
 
Modulo 24
Modulo 24Modulo 24
Modulo 24
 
Modulo 22
Modulo 22Modulo 22
Modulo 22
 
Modulo 21
Modulo 21Modulo 21
Modulo 21
 
Modulo 19
Modulo 19Modulo 19
Modulo 19
 
Modulo 16
Modulo 16Modulo 16
Modulo 16
 
Modulo 15
Modulo 15Modulo 15
Modulo 15
 
Modulo 13
Modulo 13Modulo 13
Modulo 13
 
Modulo 12
Modulo 12Modulo 12
Modulo 12
 
Modulo 11
Modulo 11Modulo 11
Modulo 11
 
Modulo 09
Modulo 09Modulo 09
Modulo 09
 
Modulo 08
Modulo 08Modulo 08
Modulo 08
 
Modulo 06
Modulo 06Modulo 06
Modulo 06
 
Modulo 05
Modulo 05Modulo 05
Modulo 05
 
Modulo 02
Modulo 02Modulo 02
Modulo 02
 
Modulo 01
Modulo 01Modulo 01
Modulo 01
 
Assuntos dos módulos 1 26
Assuntos dos módulos 1 26Assuntos dos módulos 1 26
Assuntos dos módulos 1 26
 

Kürzlich hochgeladen

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoMarianaAnglicaMirand
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptAlberto205764
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptAlberto205764
 

Kürzlich hochgeladen (9)

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
 

Semiologia Ortopédica para Médicos

  • 1. Semiologia Ortopédica para Médico Assistente e Perito Médico Prof. Dr. José Heitor Machado Fernandes 2ª V E R S Ã O DO H I P E R T E X T O
  • 2. Módulos • Módulo 1 - Semiologia Ortopédica Pericial • Módulo 2 – Termos Ortopédicos Comuns • Módulo 3 – Doença Musculoesquelética • Módulo 4 – Distúrbios Ortopédicos Gerais • Módulo 5 – Exame Clínico • Módulo 6- Marcha Humana (resumo) • Módulo 7- Exame Físico Ortopédico • Módulo 8 - Articulação Temporomandibular • Módulo 9 – Coluna Cervical • Módulo 10 – Testes Físicos Especiais • Módulo 11 – Coluna Torácica e Lombar • Módulo 12 – Articulações Sacroilíacas • Módulo 13 – Ombros • Módulo 14 – Cotovelos • Módulo 15 – Antebraços
  • 3. • Módulo 16 - Punhos e Mãos • Módulo 17 - Quadril • Módulo 18 – Joelhos e Pernas • Módulo 19 – Pés e Tornozelos • Módulo 20 - Trauma Ortopédico • Módulo 21 – Radiologia do Aparelho Locomotor • Módulo 22 – Dificuldades do Exame Físico Pericial • Módulo 23- Principais DORTs da nossa comunidade • Módulo 24 – Crédito de Imagens & Referências Bibliográficas • Módulo 25 – Relação de Vídeos, na Internet, sobre Exame Físico do Aparelho Locomotor • Epílogo Módulos
  • 5. Assuntos do Módulo 4 DISTÚRBIOS ORTOPÉDICOS GERAIS 1- Diagrama da dor das principais articulações 2- Pribcipais sinais e sintomas 3- Principais síndromes 4- Níveis de amputação e soluções protéticas para os membros inferiores 5- Amputations and Prosthetics of the Upper Limb 6- Micro Trauma (texto em inglês)
  • 6. O diagrama da dor das principais articulações, demonstra os padrões da dor mais comuns que indicam afecções ortopédicas subjacentes. A partir de uma queixa específica de dor, podemos avançar diretamente para as afecções específicas que possam ser responsáveis pela queixa. Os padrões de dor referem-se a afecções generalizadas ou sistêmicas e não a problemas articulares específicos. Artrose Artrite Reumatóide HIDE Osteoporose Espondiloartropatias soronegativas Atrite Reumatóide SCDR Artrose Artrite Reumatóide Artrose Artrite Reumatóide Doença da deposição de cristais Doença tromboembólica venosa SCDR Artrite Reumatóide Doença da deposição de cristais
  • 7. Distúrbios Ortopédicos Gerais –Achados Físicos em FRATURA TRAUMÁTICA • Deformidade grosseira localizada (fraturas com desvio) • Mobilidade anormal (fraturas instáveis) • Crepitação óssea (nem sempre presente) • Ponto doloroso sobre o osso afetado • Edema e equimose localizados • Laceraç~es associadas (fraturas expostas) • Fragmentos ósseos visíveis (algumas fraturas expostas ou abertas)
  • 9. Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em FRATURAS POR ESTRESSE • Ponto doloroso sobre o osso afetado • Edema visível (osso superficial) • Calo palpável (fratura num osso superficial) • Teste do fulcro doloroso (fraturas de ossos longos)
  • 10. Fratura por estresse da tíbia
  • 11. Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em TENDINITE • Ponto doloroso no tendão afetado • Aumento de volume localizado (casos mais graves) • Sensação esponjosa à palpação (casos mais graves) • Contração resistida dolorosa do músculo associado • Estiramento passivo da unidade musculotendinosa (variável) • Procurar a existência de pontos-gatilho no tendão
  • 13. 06/12/2015 Dr. José Heitor Machado Fernandes 13 Síndrome da intersecção ECP ERCC ERLC ALP
  • 14. Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em TENDINITE BURSITE ARTRITE
  • 18. Artrite Reumatóide Formação de “Panus Articular”
  • 20. Articulações Normais / Articulações Artrósicas
  • 21. Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em ESTIRAMENTO LIGAMENTAR • Hipersensibilidade sobre o local da lesão (ligamentos superficiais) • Edema localizado, equimose • Tensão dolorosa do ligamento • Aumento da frouxidão articular (graus mais severos)
  • 22. Entorse leve ligamento medial do tornozelo Entorse com ruptura microscópica, da estrutura ligamentar porém sem perda da integridade.
  • 23. Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em RUPTUA MUSCULAR • Hipersensibilidade localizada e aumento de volume • Equimose (pode gravitar a partir do verdadeiro local da lesão) • Defeito palpável no músculo (lesões mais graves) • Fraqueza do músculo afetado • Contração resistida dolorosa do músculo afetado • Estiramento passivo doloroso da unidade musculoteninosa afetada
  • 25. Figura Avaliação Musculoesquelética – Magee,DJ; Manole , 4ª ed., 2005
  • 26. Distúrbios Ortopédicos Gerais – Achados Físicos em RUPTURA DE TENDÃO • Hipersensibilidade e aumento de volume no local da lesão • Equimose no local da lesão ou distalmente • “Gap” palpável no tendão (tendões maiores) • Protuberância anormal do músculo associado quando se tenta a contração ativa • Fraqueza ou perda completa da força do músculo associada ao teste de resistência
  • 27. Ruptura Tendão do Bíceps (porção distal)
  • 28. Avaliação Musculoesquelética – Magee,DJ; Manole , 4ª ed., 2005
  • 29. Distúrbios Ortopédicos Gerais –Achados Físicos em ARTROSE, OSTEOARTRITE, ARTRITE DEGENERATIVA • Ponto doloroso sobre a articulação (comum) • Derrame articular (variável) • Crepitação palpável (variável) • Osteófitos palpáveis ou visíveis (casos mais avançados) • Deformidade articular angular (casos mais avançados) • Perda da mobilidade (variável)
  • 30. Efusão ( expansão) ou derrame é uma coleção de líquido dentro da articulação
  • 31. Distúrbios Ortopédicos Gerais –Achados Físicos em ARTRITE INFLAMATÓRIA • Derrame ( freqüente) • Calor (freqüente) • Eritema ou rubor (variável) • Hipersensibilidade difusa • Deformidade angular (variável, casos mais avançados) • Perda da mobilidade (variável)
  • 34. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS ARTRITE E SINOVITE – artrite designa inflamação em algum dos componentes da estrutura articular (cartilagem articular, ossso subcondral, ou membrana sinovial). Sinovite é a inflamação da membrana sinovial e, geralmente, se manifesta por rubor, edema , calor, limitação de movimento e dor. AUMENTO DE VOLUME ARTICULAR - a sensação subjetiva ou o achado objetivo do exame pode ser de natureza diversa (proliferação óssea, coxim adiposo, espessamento sinovial, derrame articular ou inflamação de estruturas periarticulares). O espessamento da membrana sinovial e o derrame articular são resultados da sinovite (inflamação da membrana sinovial). A proliferação da membrana sinovial tem consistência amolecida (“lamacenta”)à palpação. Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 35. CREPITAÇÃO: - é o atrito audível ou palpável durante o movimento. Crepitação fina é identificada nos casos de artrites crônicas, como consequência de erosões e formação de tecido de granulação. Crepitações grosseiras ocorrem por artropatias inflamatórias ou não, em estágios mais tardios. Estalos isolados são ruídos normais provocados por delizamentos de tendões ou ligamentos sobre superfícies ósseas. DACTILITE ou “DEDOS EM SALSICHA”: - é o aumento de volume de todo o dedo pela inflamação articular e dos tendões (tenossinovite). Típico das espondiloartropatias soronegativas (EASs). ENTESITE:- inflamação das ênteses, que são as inserções dos tendões nos ossos. Caracteristicamente, ocorrem com as EASs, acometendo o tendão de Aquiles, a inserção da fáscia plantar, a inserção do ligamento patelar e outros. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 36. FENÔMENO DE RAYNAUD:- é a sensação de frio ou de dor acompanhada de mudança de coloração das mãos e dos pés desencadeada por temperaturas baixas ou estresse emocional. O fenômeno completo possui três fases: palidez (espasmo das arteríolas pré-capilares), cianose (shunts arteriovenosos) e eritema (reversão do vasoespasmo). FRAQUEZA:- é a incapacidade do movimento pela perda de força muscular. Pode ser decorrente de doenças articulares de longa duração, miopatias ou neuropatias. Nas miopatias inflamatórias, a fraqueza tem distribuição proximal. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 37. INSTABILIDADE:- é o movimento articular além de seus planos normais, ocasionado por lassidão ligamentar por inflamação ou trauma, alterações de superfícies ósseas ou fraqueza muscular. LIMITAÇÃO DO MOVIMENTO:- manifestada pór meio de incapacidade para tarefas do cotidiano (p.ex.,subir escadas, alimentar-se, vestir- se,pentear-se). Limitações transitórias são causadas por espasmos mus-culares, sinovite, derrame articular, corpos livres ou traumas intra-articulares, periartrites ou fibrose de estruturas periarticulares. Limitações crônicas são decorrentes de anquilose articular, destruíção da cartilagem ou subluxações. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 38. RIGIDEZ ARTICULAR:- é o desconforto ou a restrição ao iniciar o movimento após períodos de repouso de pelo menos 1 a 2 horas. O sintoma é mais marcado após o repouso noturno (rigidez matinal). Nos quadros inflamatórios, essa rigidez costuma durar mais do que 45 minutos, enquanto, na ausência de inflamação, é fugaz (menor que 30 mi- nutos). Melhora com o aumento da temperatura, como com duchas quentes. SINAL DA FLECHA:- utilizado em pacientes com espondilite anquilosante (EA). Consiste na incapacidade de encostar o occipital na parede, quando o paciente está em pé com os calcanhares junto à mesma. Indica o grau de limitação da coluna cervical. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 39. SINAL DA GAVETA :- em decúbito dorsal, o paciente deve ter os joelhos flexionados a 90°, os pés devem ser fixados com o examinador sentado sobre eles. A partir daí, tenta-se tracionar atíbia anteriormente (em direção ao exami nador). Se o deslocamento for desproporcional (> 5mm) com relação ao joelho contralateral, o teste é positivo e indicativo de lesão do ligamento cruzado anterior. SINAL DO IMPACTO:- é a flexão anterior passiva completa do membro superior com estabilização daescápula pela mão do examinador. Tal manobra reproduz o impacto da margem anterior do acrômio sobre o tendão supraespinhoso e é aplicada para o diagnóstico de tendinite do supraespinhoso. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 40. No exame ortopédico é importante a comparaçãoi com o lado oposto do próprio paciente. O ombro e o quadril são exemplos de articulação em junta universal. O ombro é composto por quatro articulações, por isso, tem uma liberdade de movimento espacial muito grande para colocar a mão (com o auxílio do cotovelo) em qualquer posição. O quadril é formado pelo acetábulo que é formado pelo encontro dos três ossos pélvicos (íleo,ísquio e púbis) e pela cabeça femural que está centrada no componente acetabular. É uma articulação que suporta o peso corporal. Os devios ulnar (cubital) e radial da mão podem ser medidos com a mão apoiada sobre um plano (p.ex., sobre a tampa de uma mesa). DICAS
  • 42. • ARTRITE : - processo inflamatório ou infeccioso intra-articular. Quando ocorre a infecção, é chamada pioartrite, pois existe pus no interior da articulação. • BURSITE: - é um processo inflamatório ou infeccioso de uma bolsa sinovial que protege um deslizamento de uma estrutura: tendão, fáscia, etc.,contra uma saliência óssea. As mais comuns ocorrem no ombro, cotovelo, joelho e quadril. • CERVICOBRAQUIALGIA : - dor na coluna vertebral que se irradia para um dos braços. • É uma das maiores causas de consulta, pode ser confundida com infarto do miocárdio. PRINCIPAIS SÍNDROMES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 43. • CONDROMALÁCIA: - amolecimento da cartilagem articular nos seus vários graus. É mais conhecida na patela e se caracteriza por crepitação, desconforto e dor. • PÉ CAVO:- exagero do arco plantar do pé. Geralmente doloroso e com calosidade nos dedos que ficam em flexão. Ocorre muito em doenças neurológicas. • PÉ EQUINO: - pé em ponta, paciente caminha na ponta dos dedos. Ocorre muito nas paralisias cerebral, infantil. • PÉ PLANO:- é o pé com pouco ou nenhum arco longitudinal. Normalmente doloroso e dificulta a utilização de sapatos normais. Calosidades na planta dos pés; chamado “pé chato”. PRINCIPAIS SÍNDROMES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 44. • HIPERLORDOSE:- aumento da lordose fisiológica da região lombossacra. Ocorre muito por fraqueza dos músculos abdominais ou por alterações congênitas da coluna lombossacra. • ARTROSE (OSTEOARTROSE):- articulação desgastada, com diminuíção da cartilagem articular. Presença de osteófitos, cistos ósseos subcondrais e esclerose óssea, acompanhada de deformidades articulares. • OSTEOCONDRITE:- é um processo avascular em osso durante o crescimento, com placa epifisária aberta. Muitas são chamadas de apofisites. As mais comuns são doença de Legg- Calvé –Perthes, Osgood- Schlatter, Server I e II, Haglund. PRINCIPAIS SÍNDROMES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 45. • OSTEOMIELITE:- infecção específica ou inespecífica de uma parte ou totalidade de um osso. As específicas mais comuns são tuberculose, sífilis e brucelose, e as inespecíficas são germes gram-positivos ou negativos. • OSTEONECROSE:- é uma necrose avascular de uma parte do osso, normalmente nas epífises. Ocorre na anemia falciforme e com uso de imunossupressores (corticóides). Uso prolongado de corticóides, doença dos “caixões”, e alcoolismo crônico. • OSTEOPOROSE:- fragilidade óssea por diminuição da matriz óssea. Facilita o surgimento de fraturas patológicas na coluna, quadril e punho. • LOMBALGIA:- depois da cefaléia, é a maior causa de consulta médica; pode estar associada com dor irradiada para os membros inferiores e é chamada de lombociatalgia. Quando a dor é só no trajeto do ciático e não temos dor lombar, deve-se o usar o terno ciática. PRINCIPAIS SÍNDROMES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 46. • SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO:- aprisionamento do nervo mediano no seu próprio túnel devido a processos traumáticos ou inflamatórios. No túnel do carpo passam 9 tendões flexores e o nervo mediano. Quando aumenta o conteúdo do túnel há apertamento do nervo mediano com dor forte irradiada para o território inervado por este nervo na mão. Pode ocorrer atrofia da eminência tenar nos casos crônicos . • SINOVITE:- processo inflamatório da membrana sinovial de uma articulação. Pode estar associado a processo infeccioso nessa região e é chamado de pioartrite – infecção específica ou inespecífica de uma articu- lação, com pús ou cáseo no seu interior. • TENOSSINOVITE:- processo inflamatório ou infeccioso da bainha tendínea e da sinovial adjacente. A mais comum é a doença de De Quervain – tenossinovite do m. Abdutor longo do polegar (ALP) e do m. Extensor curto do polegar (ECP). PRINCIPAIS SÍNDROMES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 47. • Para classificar uma síndrome articular é necessária a obtenção de determinadas informações por meio da anamnese. Devem ser estabelecidos a presença ou não de inflamação, o tempo evolutivo da doença (aguda, subaguda ou crônica), o tamanho das articulações acometidas (pequenas ou grandes), o número de articulações acometidas (monoarticular- uma articulação; oligoarticular – até quatro articulações; ou poliarticular) e o padrão de acometimento (progressivo ou intermitente, migratório ou aditivo, simétrico ou assimétrico). SÍNDROMES ARTICULARES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 48. POLIARTRITES E OLIGOARTRITES AGUDAS FEBRE REUMÁTICA ARTRITE GONOCÓCICA VIROSES PRINCIPAIS SÍNDROMES ARTICULARES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 49. POLIARTRITES SUBAGUDAS E CRÔNICAS ARTRITE REUMATÓIDE (AR) LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) ESCLEROSE SISTÊMICA (ES) POLIOMIOSITE (PM) E DERMATOMIOSITE (DM) SÍNDROME DE SJöGREN (SS) VASCULITES SISTÊMICAS SÍNDROMES ARTICULARES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 50. POLIARTRITES E OLIOARTRITES COM ENVOLVIMENTO AXIAL (EASs) ESPONDILITE ANQUILOSANTE ARTRITE REATIVA ARTRITE PSORIÁSICA ARTROPATIAS ASSOCIADAS ÀS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS PRINCIPAIS SÍNDROMES ARTICULARES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 51. POLIARTROPATIAS NÃO-INFLAMATÓRIAS OSTEOARTROSE (oa) PRINCIPAIS SÍNDROMES ARTICULARES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 52. MONOARTRITES AGUDAS ARTRITE GOTOSA ARTRITE SÉPTICA NÃO-GONOCÓCICA TRAUMAS ARTICULARES PRINCIPAIS SÍNDROMES ARTICULARES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 53. • O diagnóstico das monoartrites crônicas é mais restrito. Situa-se entre infecções insidiosas, corpos estranhos ou neoplasias. Dentre as infecções, destacam-se a tuberculose, candidíase, coccidioidomicose e blastomicose. A penetração de corpos estranhos em articulações superficiais, como mãos e pés, é outra causa. Sempre deve ser investigada a hipótese de neoplasia, como a sinovite vilonodular pigmentada. O diagnóstico é feito por meio de artroscopia e biópsia. MONOARTRITES CRôNICAS Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 54. • Os reumatismos de partes moles são um grupo de doenças que afetam estruturas periarticulares, como tendões, ênteses, bursas, nervos, fáscias e músculos, podendo ocasionar limitações funcionais no sistema musculoesquelético. • São classificados como localizados, regionais e generalizados. REUMATISMOS DE PARTES MOLES Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 55. BURSITE TENDINITES LOMBALGIA NEUROPATIA DE COMPRESSÃO - síndrome do túnel do carpo (STC) - síndrome do túnel do tarso (STT) - síndrome do canal de Guyon - meralgia parestésica ( n. femorocutâneo) – coxa ânterolateral CISTOS SINOVIAIS CONTRATURA DE DUPUYTREN METATARSALGIAS SÍNDROME DE TIETZE SÍNDROME COMPLEXA DE DOR REGIONAL –TIPO I (DSR) SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS E LOCALIZADAS Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 56. FIBROMIALGIA:- é caracterizada por dor generalizada e por manifestações clínicas gerais, como fadiga, distúrbios do sono, rigidez, intolerância ao exercício. É um quadro de sensibilização generalizada de origem central ! Pode vir acompanhada de distúrbios orgânicos, como síndrome do colo irritável, palpitações e síndrome de Tietze, ou psiquiátricos, como perda de memória e depressão. Para fins diagnósticos, é caracterizada pela presença de dor, durante mais de três meses, nos quatro quadrantes do corpo e esqueleto axial e reprodução de dor à palpação digital de pelo menos 11 de 18 pontos dolorosos preestabelecidos nos critérios diagnósticos da doença ( com pressão de 4 Kg ou o suficiente para empalidecer o leito ungueal do dedo do médico). Além dos pontos dolorosos o exame físico é normal. Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004 SÍNDROMES DOLOROSAS GENERALIZADAS
  • 57. POLIMIALGIA REUMÁTICA:- é uma síndrome dolorosa que acomete indivíduos acima de 50 anos de idade, acompanhada de dramática rigidez matinal, envolvendo cintura pélvica e escapular. Acompanha-se de elevada velocidade de sedimentação globular (VSG), que não pode ser atribuída a outra doença sistêmica. A melhora com doses baixas a moderadas de glicocorticóides é típica e reforça a hipótese diagnóstica. SÍNDROMES DOLOROSAS GENERALIZADAS Fonte: Barros,E;Albuquerque,GC;Pinheiro,CTS; Exame Clínico Consulta Rápida – Artmed , 2ª ed. 2004
  • 59. Níveis de amputação & Soluções protéticas para Membros Inferiores
  • 60. Paciente c/ 18 anos, sexo feminino, vítima de explosão com grave lesão na porção inferior da perna, o que resultou numa amputação transtibial.
  • 61. Paciente c/ 18 anos, vítima de condrosarcoma sofreu amputação transfemoral p/ alívio da dor. (cura impossível)
  • 62. Paciente c/ 75 anos, sexo masculino, vítima de tumor maligno (Fibrous Histiocytoma). Evolução nos últimos 6 meses levando à uma amputação transfemoral.
  • 63. Paciente c/ 60 anos, vítima de diabetes associada à doença vascular periférica e gangrena do dedo grande.
  • 64. • Lisfranc: •Chopart: caracteriza-se pela preservação do calcâneo e tornozelo. amputação ao nível proximal dos metatarseanos. •Pirogoff: amputação feita acima dos maléolos do tornozelo, com enxerto da extremidade distal do calcâneo na parte distal do côto. •Syme: amputação à nível do tornozelo. Amputações parciais do pé (3-4 cms até o nível do solo) (4-7 cms até o nível do solo)
  • 65. Desvantagens: diminuição da área de apoio; estabilidade estática comprometida. Vantagens: preservação da estrutura plantar do pé pontos de apoio / calcâneo e metatarsos Transmetatarseana. Lisfranc Para este nível se aconselha a utilização de palmilha p/ complementação e apoio plantar (palmilha estrutural)
  • 66. • Chopart atrofia do gastrocnêmio; flexão plantar / dorsal comprometida; tensão exercida pelo tendão de Aquiles provoca deslocamento posterior do calcâneo
  • 67. •caracteriza-se pela possibilidade de apoio distal e suspensão nos maléolos. SYME
  • 68. Amputações transtibiais • nível mínimo p/ função seria pelo menos até inserção do tendão patelar no triângulo tibial.
  • 69. •em côtos c/ + de 10 cms. há possibilidade de aproveitamento do periósteo p/ formação de uma ponte de união entre a tíbia e fíbula permitindo carga parcial na extremidade do côto.
  • 70. •em côtos curtos (menos de 10 cms.) é possível/aconselhável a retirada da fíbula p/ distribuição de carga lateralmente no triângulo tibial.
  • 71. Regiões de pressão •distribuição de pressão por toda área do côto / contato total. •forma triangular do encaixe no plano horizontal, proporcionando boa estabilização rotacional do côto.
  • 72. Regiões de alívio 1- Côndilo femural medial 2- Côndilo tibial medial 3- Côndilo tibial lateral 4- tuberosidade tibial 5- crista tibial 6- extremidade distal da tíbia 7- Cabeça da fíbula 8- extremidade distal da fíbula
  • 73. Tomada de medidas / Tiragem de molde São feitas marcações no côto do paciente das partes ósseas, áreas de alívio, pressão, cicatrizes, espículas, etc.
  • 74. •No molde de gesso, deve-se tentar dar uma forma mais aproximada ao tipo de encaixe que será utilizado pelo paciente, se possível c/ carga. •As áreas de pressão devem ser previamente definidas na tiragem do molde através de manipulação.
  • 75. ETS / Eletronic Test Socket para amputações transtibiais.
  • 76. Figura Silicon Liner / Technogel Liner Shuttle Lock •Utilizados nas próteses transtibiais, transfemorais e nas amputações de membros superiores.
  • 77. Figura Silicon Liner Technogel Liner •Resistente ao envelhecimento; •Não tóxico; grande aderência ao côto, evita atrito entre o côto e o encaixe. •Não indicados p/ côtos c/ saliências ósseas, cicatrizes retraídas ou invaginadas. •Alta capacidade de absorção de água; •Boa condutibilidade térmica. •Grande poder de fluidez; •Alívio de pressão sobre saliências ósseas;
  • 82. Desarticulação de joelho •Retirada ou não da patela ? Aspecto indiferente ? • União do tendão patelar c/ ligamentos cruzados.
  • 83. •suspensão é feita através dos côndilos femorais; •possibilidade de apoio distal devido à preservação total do fêmur; •Côto com boa alavanca e musculatura preservada.
  • 85. •Redução gradativa da força de alavanca dos adutores. •Os músculos abdutores permanecem intactos.
  • 86. Formas do encaixe transfemural • Quadrilátero: • apoio na tuberosidade isquiática. • formato similar à um quadrado. • medida AP menor que medida ML. •Contenção isquiática: • medida AP maior que medida ML. • formato + anatômico, + fisiológico. • controla adução fisiológica do fêmur. •ñ controla adução fisiológica do fêmur. • libera musculatura funcional. •pressiona musculatura funcional.
  • 90. Funções do encaixe: Transmissão de forças Transmissão de movimentos Apoio da tuberosidade isquiatica ou contenção isquiatica Contato Total Fixação da protése Funções da articulação de Joelho: Estabilidade na Fase de Apoio Facilidade para iniciar a fase de Balanço Controle sobre a fase de balanço
  • 91. •alinhamento estático: são princípios básicos da montagem da prótese de acordo c/ os tipos de com- ponentes utilizados. (ex: linha de carga, centro de rotação momentânea do joelho, etc.)
  • 92. Posição do centro de rotação do joelho c/ relação à linha de referência. Repercussão s/ a segurança da prótese.
  • 93. Figura •alinhamento dinâmico: regulagens e modificações feitas através de análise da marcha do paciente.
  • 95. Princípio de funcionamento do controle da fase de balanço de um sistema Hidráulico ou Pneumático Retardamento da Flexão Aceleração da Extensão Retardamento ao final da extensão (batente)
  • 96. Revestimento cosmético / Super Skin •aspecto mais natural; • modelado individualmente; • pintura c/ tinta especial extremamente elástica, resistente e impermeável.
  • 98. Figura Desart. de Quadril Hemipelvectomia
  • 100. O molde é feito c/ o paciente apoiado numa plataforma, simulando descarga de peso, como se estivesse c/ a prótese. A suspensão da prótese é feita através das crístas ilíacas.
  • 101. Vista lateral Vista frontal Espuma cosmética O encaixe p/ desarticulação de quadril pode ser feito c/ resina acrílica flexível ou termoplástico. Ex: polipropileno
  • 102. Praticamente todos os pacientes desarticulados de quadril tem difi- culdade p/ se sentar nivelados Este problema pode ser minimizado com o uso de articulações modulares onde o centro de rotação se encontra anterior.
  • 103. Figura
  • 105. Indications for Amputation • Peripheral vascular disease • Trauma • Infection • Tumours • Nerve injury (trophic ulceration) • Congenital anomalies
  • 106. Surgical Principles • Level • Skin flaps • Nerves • Blood vessels • Bone • Open amputation
  • 107. Aftercare • Rigid vs soft dressing • Compression • Avoid proximal compression • Early prosthetic fitting
  • 108. Complications • Haematoma • Infection • Necrosis • Contractures • Neuroma • Phantom pain • Terminal overgrowth (children)
  • 109. Arm amputations • Forequarter • mainly for malignancy • anterior (Berger) vs posterior (Littlewood) • difficult skin flaps
  • 110. Arm Amputations • Shoulder disarticulation • Arm proximal • Arm distal • Elbow disarticulation
  • 111. Forearm Amputations • PRESERVE LENGTH • Forearm proximal • Forearm distal • Wrist disarticulation • Transcarpal
  • 112. Hand Amputations • Preserve length, function, sensation • Salvage procedure • Primary amputation for irreversible loss of blood supply and tumours. • Consider: • ultimate function • other fingers involved • delaying (use of parts) • Salvage thumb
  • 113. Fingertip • 2’ intention • VY Atasoy/Kutler • skin graft • Thenar flap
  • 114. Finger Amputation • Index • distal to PIPJ • proximal to base Mc • avoid damage to digital nerve • reinsert 1st dorsal interosseous into prox phalanx of long finger
  • 115. Ring/Middle Finger Amputation • Preserve proximal phalanx • close gap • suture transverse ligaments • consider metacarpal transfer
  • 116. Thumb Amputation • Preserve length • Stability • Sensation • Mobility • Cosmesis • Pain
  • 117. Thumb Amputation • 2’ intention • Graft • reconstruction • toe transfer • pollicization
  • 118. Upper Limb Prosthetics • Position hand in space • Limb length and joint salvage are directly related to functional outcome • Sensation important for function (cf lower limb) • Early fitting (85% if in 30 days, 50% with late fitting)
  • 119. Wrist Disarticulation • Preserves forearm rotation • flare of distal radius improves prosthetic suspension • difficult prosthetic fitting due to length
  • 120. Transradial Amputation • High functional level • rotation proportional to residual length • good for myoelectric implants • Krukenberg procedure
  • 121. Figura
  • 122. Elbow/ Humeral Amputation • Better suspension with elbow disarticulation but poor cosmesis • better function with distal humeral amputation (3.5 cm proximal to elbow)
  • 123. Shoulder Amputations • Proximal humeral amputations behave like a shoulder disarticulation, but better cosmesis and suspension • prostheses provide a post, and cosmesis
  • 124. Figura
  • 126. Stress (load) Complete Failure (Rupture) Toe Region straightening of collagen fibers Elastic Range Plastic Range Fiber “Necking” hysteresis loop representing heat loss New resting length after stretch Strain (% deformation) length of stretch * STRESS - STRAIN CURVE OF MUSCULOTENDINOUS TISSUE fibers require substantial tension to deform and will return to original shape after stretch stretched fibers will not return to original length slope of curve in this region is an index of tissue stiffness Resting Length (Partial tearing of fibers) * * Elastic Limit
  • 127. Microtrauma • Microtrauma ( “overuse syndromes” “cumulative cell-matrix adaptive response” ) • Repetitive maximal or submaximal stress (movement in the “elastic range”) causes: • pathological microscopic tears or lesions r inflammation and or tissue malformation • overwhelming of cell metabolism r can’t maintain structural integrity by u tissue synthesis • tissues that are formed in response to overload stimulus are of inferior quality (scar tissue) • Responsible for 30% - 50% of sports injuries (Herring & Nilson, 1987) • These types of injuries are very “individualistic” in nature • Structures most often affected in microtraumatic syndromes: • bursa - synovial fluid sacs that d friction between: skin-bone, tendon-bone, muscle-muscle • tendon sheaths (paratenon - fat & areolar tissue - “extended bursa” surrounding tendon) • tendons (tendonopathies) • bones (stress fractures) • muscle (delayed onset muscle soreness) • Symptomology progression of microtraumatic overuse syndromes: Phase 1: pain after activity (immediate - 12 hours) which is palpable at injury site Phase 2: pain during & after activity - no significant impairment - eventually resolves Phase 3: pain during & after activity - significant impairment - eventually resolves Phase 4: pain all the time accompanied by significant impairment - no resolution
  • 128. • Eccentric muscle contractions r sarcomere inhomogeneities & sarcolemma disruption • Intracellular [Ca++ ] u faster than Calcium extrusion mechanisms can pump it out • Disturbance in Ca++ homeostasis reduces ATP production r d [ATP] • u protease & phospholipase activity begin to degrade the myofibril & associated membrane • phagocytes & macrophages invade cell 2-6 hours after the injury - continues for 2-3 days • prostaglandin & histamine r edema and inflammation r stimulation of free nerve endings • cell adapts r future bouts of the same exercise causes less injury Theoretical Mechanisms Currently Accepted Theory Dr. Bob Armstrong - TAMU muscle biology laboratory • Microscopic tears of muscle & connective tissue •evidence: u CPK and myoglobin in the blood • Excess metabolites r osmotic changes in cell r fluid accumulation r pain • Muscle Spasms • evidence: EMG studies Delayed Onset Muscle Soreness
  • 129. MRI of Delayed Onset Muscle Soreness • Note u signal intensity in entire bicep compared to triceps
  • 130. Tendinitis or Tendinosis ???? • Tendinitis - inflammation of tendon or tendon sheath (occurrence is rare) • the correct terms for inflammation of the sheath are "tenosynovitis" & "paratenonitis” • Tendinosis - degeneration & deleterious changes in tendon without inflammation • What most clinicians in the past have termed “tendinitis” is actually “tendinosis” or “tendonopathy” Both can occur together ! • Regardless, the following observations for the malady may be made: • The problem is most often accompanied by : • tissue degeneration (necrosis) and vascular abnormalities (u disorganized vascularization) • collagen disorganization and fiber separation by mucoid or lipoid ground substance • The problem may lead or contribute to complete or partial tendon rupture • chronic tendonopathy r fibrinous adhesions r diminished tissue strength & function • although cause & etiology are debatable, recent opinions purport causes to be related to: • the sliding of tendon over other structure (compressive forces) • subjecting the tendon to loads close to tensile strength & exceeding anabolic capabilities • eccentric contractions • negative direction on force velocity curve r plyometric training?????? • exercise r u glucocorticoids and catecholamines r u collagen turnover but tissue quality is inferior • chronic anabolic steroid use r d tissue quality and tensile strength r u incidence of tendon rupture • malnutrition influence: d vitamins A & C, d copper r d collagen synthesis and crosslinking • menopause r d [E2] r d connective tissue elasticity r u tendinitis & other overuse injuries
  • 131. General Steps in the Healing of Tendon Microtrauma Pathology Stage Pathology, Healing, & Objectives Treatment Implications Inflammation - inflammation r u GAG & collagen synthesis Rest (activity cessation) (if present) - prevent injury to developing collagen - NSAID’s, oral corticosteroids (days 0 - 6) - prevent prolonged course of inflammation (if present) - low level ROM exercises - cryogenic therapy? - load reducing devices: casting, bracing, heel lifts, etc. Fibroplastic - u rate of collagen synthesis by fibroblasts - low level / low duration exercise Proliferation - synthesized collagen fibers need to be aligned - stretching r align collagen (days 5 - 21) - cryogenic-thermogenic therapy? - ultrasonography? - laser? - electricity r u fibroblast activity? Remodeling - u rate of crosslinkage formation & fibril size - strengthening exercises Maturation - replacement of initial or inferior tissues - u intensity & duration (20 days – 6 months) - eccentric exercises to further u collagen alignment Notes: many body tissues follow this paradigm of healing only with a different timeframe
  • 132. Immobilization vs. Mobilization: A Fine Line • Effects of immobilization on injured tendinous tissue •protein degradation exceeds protein synthesis r net d in collagen quantity •reduction in the number of collagen crosslink bonds •atrophy of tissues at myotendinous (muscle - tendon) junction • Benefits of mobilization (movement) on injured tendinous tissue • u in the cross-sectional area of the healed tendon •improvement in collagen fiber “type” and fiber arrangement • u number of crosslink bonds •improvement in the quality of the ground substance in the tendon
  • 133. Common Therapies for Tendon Microtrauma • NSAID drugs • Previous reviews conclude approximately 73% of studies show NSAID’s to be effective • d healing time d inflammation • Other, more recent studies show no measurable benefit of NSAID’s • Approximately 50% of those using NSAID drugs will have adverse side effects • Corticosteroids • short term use of oral corticosteroids (Medrol Dosepack, prednisone) appear helpful for • neuritis • paratenonitis • bursitis • corticosteroid injections • will reduce pain but usefulness in d inflammation & d healing time has not been proven • may result in collagen disarray, inferior tissue quality, tendon rupture • possible side effects: tissue atrophy, skin depigmentation, transient elevation of serum glucose • used only after a 6-week trial of rest, NSAID’s, then re-conditioning • used only when site of pain is palpable - avoid injection directly into tendon • allow 2 - 6 weeks after injection before re-conditioning • avoid more than 3 injections • avoid injections just prior to competition (d pain r u likelihood of injury exacerbation) • Surgery - excision / debridement of inflamed tissue - release & repair, etc • replace “bad scar” with “good scar” - not always successful (success rate 70% - 90%) • does not remove inflammation stimulus - problems can re-appear
  • 134. Chondromalacia – “Runner’s Knee” – “Patellofemoral syndrome” Chondromalacia – degeneration & inflammation of articular cartilage: • usually affects the underside of the patella (most common) • may involve bottom of femur and top of tibia • more common in women (greater Q-angle r u lateral forces on kneecap) Causes •excessive running (tight hamstrings and calf muslces r excessive pronation) •tracking abnormality of the tibia in the femoral groove •vastus lateralis tends to be more powerful than the vastus medialis Risk Markers & Clinical Signs •Q-angle > 15 degrees ( associated with Gena Valgum – “knock knees”) •pain with contraction of quadriceps while patella is held in groove Treatment •RICE – NSAID’s •orthotics to correct pronation •reduction in mileage •avoid downhill running •physical therapy to strengthen quads and hams & u hamstring flexibility •surgery •1. lateral release (cutting lateral lateral patellar retinaculum r better tracking) •2. smoothing down the underside cartilage of the patella •successful about in 90% of cases
  • 135. Figura Chondromalacia – “Runner’s Knee” – “Patellofemoral syndrome” Left Knee
  • 136. Q - angle Patella Tibial Tuberosity Anterior Superior Illiac Spine The Q - Angle
  • 137. Figura Right Knee Chondromalacia – “Runner’s Knee” – “Patellofemoral syndrome” Lateral release surgery: cutting the patellar retinaculum
  • 138. Lateral release Using Thermal Cauterizing Scalpel
  • 139. Arthroscopic / Laser Correction of Chondromalacia white “whispy” material represents roughening of the underside of the patella new smooth surface after laser removes damaged cartilage Chondromalacia – “Runner’s Knee” – “Patellofemoral syndrome”
  • 140. Patellar Tendinitis (Tendinopathy) – “Jumper’s Knee” Patellar tendinitis – degeneration and or inflammation of patellar tendon or tendon sheath • usually affects participants of “explosive” sports involving jumping or quick movements •basketball players most affected (frequent “stops” and “starts”) •once again, the controversy – tendinitis vs tendinosis (tendinopathy) •most now agree that most tendon overuse injuries involve little inflammation •mucoid deposits (soft greenish brown disorganized tissue) are present •may be accompanied by micro-ruptures and necrosis •predisposes the tendon to rupture Causes •excessive activity (especially a rapid increase in the frequency / intensity of training) •improper mechanics of training Symptoms •pain / tenderness in the patellar tendon below the knee when jumping, running, or walking •pain or "tightness" in the knee when bending, squatting, or straightening the leg Treatment •RICE – emphasis on rest followed by quadricep strengthening exercises •ultrasound & laser photostimulation r increase collagen synthesis in fibroblasts •NSAID’s & corticosteroids have, for the most part, found to be ineffective •surgery •excision of the damaged portion of tendon
  • 141. Patellar Tendinosis normal patellar tendon patellar tendinosis – note greenish- brown mucoid appearance with tissue degeneration (red arrows)
  • 142. • [1] u signal intensity r degeneration • [2] Calcaneous • Histopathology of Achilles Tendinosis • u vascularity • thinning of fibers • mucoid or lipoid deposits between fibers • inflammatory cells at sites of partial rupture (rare) • Slight inflammation in paratennon • Symptoms & Diagnosis • painful push-off when walking or running • palpable Nodule or cord • tendon may be swollen or thickened • Treatment • d activity and / or immobilization • stretching exercises • surgery Achilles Tendinosis
  • 143. Achilles Tendinosis Surgery Achilles tendon is exposed revealing a split in the tendon The necrotic portion of the tendon is removed The ends of the tendon are approximated and sutured
  • 144. MRI of Achilles Tendinosis
  • 145. Achilles Tendinitis (Inflammation of Paratenon) •diagnosed by pain syndrome and palpating the tendon where it is slightly thickened and tender along its inner edge, about four-centimeters behind the attachment to the heal bone •treated with d activity / rest, physical therapy, orthotics to d pronation •severe cases: surgery may be needed to remove paratenon •physical therapy usually has the patient back to activity in 2 – 3 months
  • 146. Bone Stress Continuum: Stress Reaction Stress Fracture Stress Fractures • Stress Reaction: • accelerated adaptive bone remodeling • most often asymptomatic • occurs most often in tarsals, metatarsals, femur, & tibia • sometimes seen on X-ray as increased callus deposition • Stress Fracture: • complete defect or “crack” in the bone or clear callus deposition • easily seen on X-ray
  • 147. • Occurs only in race horses, greyhounds, & man • intensity and / or volume of activity is not natural • Most stress fractures heal by themselves without clinical manifestations • Causes: • repetitive torque across a bone • weight bearing impact forces • bone does not adapt as well as muscle r u risk of injury becoming chronic • inability of weak musculature to facilitate shock absorption • Stress fractures u risk of complete fracture at the stress fracture site • Early stage stress fractures (stress reactions) don’t show up well on X-rays • better detected by bone scan - shows up as “hot spots” • Symptoms: • tenderness & pain over the fracture site • pain relieved by rest but becomes progressively more frequent & persistent • overlying soft tissue may exhibit swelling • tuning fork struck and placed over the fracture site will elicit pain • muscle atrophy Stress Fractures
  • 148. • Types of stress fractures: • Oblique / Transverse •angled to or perpendicular to the long axis of the bone •most common •most dangerous due to the likelihood of bone “displacement” • Longitudinal • Compression • Examples of Stress Fractures: • tibial stress fracture in runners •weight bearing impact related • humerus stress fracture in javelin thrower •related to muscle trying to accelerate a “resisting” bone (torque) Stress Fractures
  • 149. Stress Reaction of Left Tibia Bone Scan "Hot Spot“ may indicate fracture or stress reaction Corresponding X-ray Stress Reaction Site
  • 150. Stress Fracture of Tibia in a Runner note clearly defined “crack” in addition to extra callus “crack”
  • 151. MRI of Stress Fracture of the Calcaneous
  • 152. Bilateral Stress Fractures of the Ulna in a Weight Lifter "Hot Spots"
  • 153. Stress Fracture of 3rd Metatarsal in a Runner Stress Fractures
  • 154. Increased Mechanical Load Beyond Tissue Tensile Strength Submaximal Stress Repetitive Impact - Torque Microfailure (partial rupture) Macrofailure (complete rupture) Failed Healing Response Acute Inflammation Classic Overuse Syndrome Tendinosis Tendinitis Healing Degenerative Changes Within Fibrosis Degenerative Changes in Tissue Sheath SheathIncreased Inflammation Continuation of Injurous Activity Decreased Functionality Increased Chronicity Exacerbation of Injury Rest Treatm ent Initial Cell-Matrix Response (Reversible Injury - Possibly No Pain) Physiological Adaptation (Training Effect) +Prenchymal Tissue + Increased Fibrotic Response u tissue laid dow n to u tissue strength Healing of Microtraumatic Injuries
  • 155. Figura