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Síntese da unidade 6-Mensagens11-Cesário Verde.ppt

  1. Síntese da unidade 6
  2. Síntese da unidade 6 Cesário Verde 1855 - 1886  Passa a infância entre o ambiente citadino (Lisboa) e o ambiente rural (Linda-a-Pastora).  Em 1873 inscreve-se no Curso Superior de Letras, onde conhece Silva Pinto, que fica seu amigo para o resto da vida.  Publica, nesse mesmo ano, os seus primeiros versos no Diário de Notícias.
  3. Síntese da unidade 6  Divide-se entre a produção de poemas publicados em diversos jornais e as atividades de comerciante herdadas do pai.  Autor de uma poesia inovadora, é incompreendido e ignorado pelos seus contemporâneos.  Em 1877, surgem os primeiros sintomas de tuberculose, doença que já lhe levara o irmão e a irmã.
  4. Síntese da unidade 6  Morre aos 31 anos de idade, em Lisboa.  Apesar da sua intenção de publicar um livro, não chegou a fazê-lo.  As suas poesias são publicadas postumamente pelo seu amigo Silva Pinto, numa compilação intitulada O Livro de Cesário Verde.
  5. Síntese da unidade 6 Contextualização histórico-literária Realismo – Naturalismo (século XIX – início do século XX) Características da poesia:  tom antideclamatório e antirromântico;  objetividade na observação da realidade;  poetização do real e do quotidiano;  crítica social da era industrial.
  6. Síntese da unidade 6 Visão global e estrutura do poema «O sentimento dum ocidental» Ave-Marias I Noite fechada II Ao gás III Horas mortas IV Início da deambulação exterior e interior) pela cidade de Lisboa, ao entardecer. Recolha de impressões, agora já de noite. A digressão prossegue pela cidade, à luz dos candeeiros a gás, iluminação pública de então. A deambulação finaliza já de madrugada. Poema narrativo, longo (44 quadras), dividido em quatro partes (11 quadras em cada parte), alinhadas cronologicamente:
  7. Síntese da unidade 6 Ave-Marias I  Descrição do movimento da cidade ao cair da noite, que desencadeia a reflexão e introspeção do poeta.  Contrastes citadinos:  infelicidade dos que ficam / felicidade dos que partem;  trabalhadores / ociosos;  favorecidos / socialmente mais frágeis.
  8. Síntese da unidade 6 Noite fechada II  O poeta transeunte percorre a cidade de noite, reparando nos movimentos, na luminosidade (artificial e natural) das ruas.  O tempo real opõe-se ao tempo sublime de Camões, representado simbolicamente pela estátua do poeta.  Intensifica-se a descrição das sensações negativas do sujeito poético: a cidade é comparada a uma prisão, o Aljube, transformada em asilo.  Acentuam-se o sofrimento e a melancolia da primeira parte, que ora degeneram em depressão e morbidez, ora conduzem à imaginação, à evasão e ao sonho.
  9. Síntese da unidade 6 Ao gás III  O sujeito deambulante sente-se oprimido perante os cenários de miséria e degradação circundantes, que o deixam num estado de quase alienação.  Continua o jogo de contrastes entre a hipocrisia social e religiosa da burguesia citadina e o trabalho honesto dos operários.  A literatura surge como fonte de vida.  Vislumbra-se uma última imagem de decadência: a do pedinte, antigo professor de latim.
  10. Síntese da unidade 6 Horas mortas IV  Último momento do longo itinerário pelas ruas da cidade.  O sujeito lírico deambula por uma cidade às escuras, apenas as estrelas alumiam o seu trajeto.  Deseja a perfeição e a eternidade, alenta-se com uma possível aliança ao coletivo e ao sonho de uma raça futura, euforia que pouco dura.  Termina num tom disfórico que abarca todo o coletivo.  O fulgor da memória épica é vencido pelo pessimismo – a epopeia «às avessas».
  11. Síntese da unidade 6 A representação da cidade e dos tipos sociais  A cidade moderna – atração e repulsa.  A cidade – símbolo da opressão da vida burguesa.  Intenção satírica da poesia.  Poetização de todos os tipos sociais.  Análise social e dissecação dos tipos sociais.  Solidariedade perante os mais frágeis.
  12. Síntese da unidade 6 Deambulação e imaginação: o observador ocasional  Deambulação e captação poética da realidade.  O real como catalisador da imaginação.  Notas poéticas.
  13. Síntese da unidade 6 Perceção sensorial e transfiguração poética do real  Apreensão da realidade através dos sentidos.  A cor, a luz, o movimento, o cheiro, o som e o paladar estimulam e inspiram.  Os estímulos conduzem à metamorfose poética do real.
  14. Síntese da unidade 6 Linguagem e estilo  Regularidade estrófica (quadras), métrica (decassílabo e alexandrino) e rimática (interpolada e emparelhada).  Abundância de recursos expressivos – a comparação, a enumeração, a hipérbole, a metáfora, a sinestesia, o uso expressivo do adjetivo e do advérbio.
  15. Síntese da unidade 6  Abundância de construções sintáticas coordenadas (sindéticas e assindéticas).  Discursividade narrativa.  Introdução do registo coloquial na poesia. Linguagem e estilo
  16. Síntese da unidade 6 Poesia inovadora e precursora Impressionismo  Valorização da impressão captada, da perceção imediata.  Caráter fragmentário e fugaz das sensações e perceções.  Importância da cor e da luminosidade, em quadros ao ar livre.  Anteposição das características do objeto à sua definição.  Sobreposição das sensações.
  17. Síntese da unidade 6 Poesia inovadora e precursora Modernismo  Poetização de todo o real, incluindo a sua vertente mais sombria.  Temáticas modernistas: tédio existencial, «o desejo absurdo de sofrer», o desejo de evasão (no tempo, no espaço, na imaginação, no onírico).
  18. Síntese da unidade 6 Poesia inovadora e precursora  Transfiguração poética do real.  Associação de imagens inesperadas e experimentalismo vocabular. Surrealismo
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