Este documento discute a importância da avaliação no processo de ensino-aprendizagem. Apresenta três modalidades de avaliação - avaliação inicial, avaliação formativa e avaliação somatória - e argumenta que a avaliação deve ser um processo contínuo que estimula os estudantes ao longo do aprendizado, não apenas um teste no final. Também defende que as escolas devem ter projetos pedagógicos coerentes com o contexto social para promover o crescimento educacional.
1. SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
IANA MICHELE BARRETO DE OLIVEIRA
PORTIFÓLIO INDIVIDUAL
Porto Velho - RO
2015
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Porto Velho - RO
2015
IANA MICHELE BARRETO DE OLIVEIRA
PORTIFÓLIO INDIVIDUAL
Trabalho de Administração apresentado à
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral.
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INTRODUÇÃO
O processo ensino-aprendizagem configura-se em algo intrigante e
envolvente que há muito tempo desperta interesse dos pesquisadores da área da
educação. Aprender é uma potencialidade do ser humano. Ensinar é propiciar o
desenvolvimento desta potencialidade, intelectual, psicológica e moralmente,
fornecendo aos aprendizes situações planejadas de modo que possam viver as
experiências necessárias para produzir neles as modificações desejadas, de uma
maneira, mais ou menos estável, porém crescente. Para tanto, o educador precisa
utilizar-se de ferramentas que possibilitem um bom trabalho.
A avaliação é uma destas ferramentas, senão a mais importante, pois através
dela o professor consegue direcionar o processo ensino-aprendizagem de forma a
alcançar os objetivos propostos. Existem muitos mecanismos para avaliar o aluno, e
várias formas de todos se incorporarem no processo de aprendizagem, basta o
professor conseguir detectar a necessidade de cada um. Sendo assim é
fundamental que o professor utilize todos os métodos necessários para o aluno
alcançar o sucesso.
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DESENVOLVIMENTO
O educador deve tentar saber em que nível de conhecimento o estudante
está, para assim dar a verdadeira oportunidade dele se aprofundar, uma vez que
segundo Sarubbi: A avaliação educativa é um processo complexo que começa com
a formação de objetivos e requer a elaboração de meios para obter evidências de
resultados para saber em que medida foram os objetivos alcançados e formulação
de um juízo de valor. (SARUBB, 1971).
Na concepção de César Coll (2004), há três modalidades de avaliação:
avaliação inicial, avaliação formativa e avaliação somatória. Atualmente os objetivos
da avaliação visam tanto o processo de aprendizagem quanto os sucessos ou
fracassos dos estudantes. Neste sentido, uma alternativa possível em relação às
provas escolares é a denominada “avaliação permanente”, que se concretiza em
outras formas, instrumentos e meios, entre os quais se inclui o conjunto de tarefas
realizadas pelo estudante no decurso do ano escolar.
É fato que o processo de avaliação não é o fim de toda problemática, mas o
começo de tudo. Pois se não soubermos entender todo o processo que envolve a
avaliação, ensino e aprendizagem, e desenvolvimento, não se pode analisar um
como resultado final, qual desejamos.
A Trazer função das quais se decidem o progresso do ano seguinte, a
maneira de seleção a orientação de diversos tipos de estudos, a certeza antes da
formação de cidadãos capazes de atuar na sociedade atual moderna que as
esperam. No cotidiano escolar vivenciam-se outra realidade ao contrario, do que
afirmam a maioria dos autores, que descrevem avaliação como mais um recurso na
aprendizagem, em disputas quase que rituais, décadas após décadas, em uma
linguagem cheia de inovações que nos permite apenas o suficiente para dissimular a
perenidade das posições, ficando assim só na teoria e nada de prática.
A instituição escolar, seja ela pública ou privada, é responsável por grande
parte da formação cidadã de um indivíduo, portanto responsável por inseri-lo
socialmente, observando sempre que será ela também a grande responsável (ou a
maior responsabilizada) pela exclusão social deste mesmo indivíduo. Com isso, se
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justifica a importância de se estabelecer nas escolas projetos e propostas
pedagógicas coerentes com o contexto social onde estão inseridas com vistas em
melhorias e/ou mudanças significativas que propiciem crescimento educacional,
cultural e social.
Todo projeto escolar deve estabelecer com clareza, uma proposta filosófica
de educação; uma proposta pedagógica coerente com os pressupostos filosóficos;
uma proposta metodológica que viabilize a consecução uma proposta curricular, que
por sua vez, deve ser determinada, considerando os aspectos filosóficos,
pedagógicos e metodológicos assumidos, para que, finalmente, seja possível
estabelecer uma proposta de avaliação condizente com todo o projeto da escola.
Posso lembra-me claramente de minha vida escolar, desde o pré-escolar até os dias
atuais.
Estudei o pré-escolar um uma escolinha Municipal próxima a minha casa,
fazíamos desenhos, colávamos em barbantes, etc.. eu sempre gostei muito de
comer, e lembro bem dos recreios...Tive uma tia marcante, em que ela me pôs
sozinha ao final da aula em uma cadeira, em que eu só sairia de lá no momento em
que conseguisse escrever meu nome com o “I”, sem que fosse com letras de forma,
com muito esforço e escrever por várias vezes enfim consegui, neste dia já estava
quase escurecendo, e recordo-me bem.
Tendo em vista que sempre fui muito ligeira, normalmente, eu terminava as
avalições primeiro, e sempre que algum coleguinha entregava primeiro que eu,
perdia concentração e me preocupava com horário, com medo de a sirene tocar e
eu não conseguir responder todas, eis motivo pelo qual sempre me adiantei.
Até os meus15 ano sempre gostei de sentar bem na frente, normalmente tive notas
boas, português então, encantada pelo mistério que a língua apresenta a cada
momento.
Até a oitava série, não me permitia tirar 7, sempre gostei de tirar as melhores
notas, de 8 para cima. Gosto de avaliação, o único problema é que sou afobada por
natureza, e um dia antes já sinto a ansiedade roer meu estômago, que se prolonga
até o dia do resultado.
Quando entrei para o 2º grau já podia controlar uma boa parcela do
nervosismo, com uma parcela ainda maior de responsabilidade.
Em experiências com as avaliações quando cursei minha primeira graduação, tive
resultados assustadores nos primeiros exames; mas após aquele período de
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adaptação tudo correu bem. Atualmente tenho tido bons resultados nas avaliações
que o curso requer, o método utilizado coloca em evidência um leque de maneiras
para aprender e receber o conhecimento.
Percebo que a avaliação é sem dúvidas o método mais apropriado para que o
indivíduo possa se avaliar diretamente, e que o professor possa medir o nível de
qualidade do ensinamento e até que ponto a didática utilizada está sendo
assimilada, e correspondida de maneira positiva.
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CONCLUSÃO
Portanto, se torna necessário a cada educador ao mesmo tempo dar
condições para que seus alunos possam exercer seus papeis como ajudantes e
construtores de seu processo de ensino e aprendizagem. Entender o que é a
avaliação de desempenho escolar, suas concepções e possibilidades e se
conscientizar de que uma avaliação inadequada pode contribuir para uma total
exclusão social é um encaminhamento de superação da concepção da avaliação
como produto. Um caminho desta superação é rompimento com o modelo tradicional
de avaliação, que fuja da aplicação de provas apenas como instrumento “medidor”
de conhecimentos e ainda, que se instale um novo modelo, onde o aluno seja
acompanhado e estimulado constantemente, podendo assim ser avaliado, em
função da construção em si dos conhecimentos que tenha sido capaz de auferir e
processar.
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BIBLIOGRAFIA
HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática,
HOFFMAN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: perspectiva
construtivista. 35ª Ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos: Avaliação da Aprendizagem Escolar. 21° Edição. São
Paulo: Editora Cortez, 2010 (p. 17-26).