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Jornalismo
     Economia e Gestão
Professor Rui Teixeira dos Santos
Capítulo VI
A organização e a tecnologia

  Trabalho Realizado Por:
       Andrelina Cabral
        Óscar Barjona
       Selândia Afonso
        Vilma Furtado
Introdução
Em qualquer organização, a comunicação e a informação andam de
mãos dadas pois sem esta forma de comunicação que já foi rudimentar,
não existiam organizações nem empresas. Não só a comunicação como
também informação é parte integrante de uma organização. Mas
atualmente a informação e a comunicação passam por um canal
chamado tecnologia que desde 1900 tem ocupado cada vez mais lugar
na sociedade. Sem este canal nenhuma empresa consegue transmitir ou
receber informações e conhecimentos, empresas e organizações que
têm necessidades básicas tal como os humanos, necessidades essas
como a necessidade do conhecimento. Antigamente os conhecimentos
eram transmitidos através de experiências, valores e crenças entre
pessoas, de pais para filhos, atualmente devido ao crescimento
económico que se tem verificado ao longo dos anos esse tipo de
conhecimento é transmitido informaticamente através de redes
tecnológicos como a internet e mais recentemente por multimédia em
que tais conhecimentos são transmitidos diretamente por plataformas
tecnológicas.
6.8 – O Emagrecimento, O Encolhimento,
    A Reengenharia e a Subcontratação

Um processo de reestruturação é uma transformação.
Uma combinação de componentes de uma organização
que inclui recursos e fatores de produção, atividade,
tarefas, processos, práticas e procedimentos.
Os processos mais conhecidos são:

-Transformação
-Emagrecimento
-Encolhimento
-Reengenharia
Causas que leva a haver uma necessidade de
                reestruturação

-Estados da natureza;
-Crises resultando das condições ambientais
-Motivações politica
-Desempenhos e resultados de organizações

A contratação e subcontratação de terceiros, para supri
certas atividades são uma consequência política que
reduz drasticamente a “rigidez” dos custos fixos.
6.9.1 - Sectores e tecnologias emergentes

O sector novo elevado grau de incerteza a determinação do volume
de procura e das preferências dos clientes.

As organizações “emergentes” excedem-se oferecendo todas as
variedades do produto e todo o tipo de tecnologias, reajustando-se
continuamente enquanto não conseguem uma relativa estabilidade
da procura e otimizar os custos.

Existem duas realidades diferentes

O Sector ou Industria emergente – onde a incerteza é total quanto à
dimensão do mercado;
A Empresa do processo e do produto de que houve, previamente,
uma avaliação;
6.9.2 - Conceito de gestão estratégia da tecnologia

Gestão, estratégia e tecnologia são realidades indissociáveis na
administração das organizações.
A Tecnologia define-se:

Um corpo de conhecimentos.
Diz respeito à conceção e conhecimento específico de métodos
e técnicas de trabalho aplicáveis na produção de produtos.
Diz respeito a processos e produtos;


A existência de um corpo de conhecimentos tecnológicos é
condição necessária.
Qualquer mudança tecnológica só se processa com a aplicação
de novos conhecimentos tecnológicos, dai surge a inovação.
Inovação – Aplicação de novos conhecimentos.

A crescente diversidade e complexidade das tecnologias
levam a recorrer cada vez mais aos conhecimentos científicos.

O espaço estratégico de uma empresa é definido por três
vetores, variáveis ou dimensão tecnológica.

Potencial de desenvolvimento
Presença de mercado
Grau de domínio tecnológico

A presença do mercado só é possível se a empresa for
competitiva.
O desempenho empresarial pode ser de acordo com Metcalfe e Gibbons)
avaliado em três:


Eficiência
Competência/ aptidão
Criatividade

Para a formulação de uma estratégia tecnológica é necessário:

Identificação das tecnologias existentes na empresa;
In verificação das tecnologias potencialmente aplicáveis de outros sectores e
sectores de desenvolvimento;
Previsão da evolução provável das tecnologias principais;
Determinação das tecnologias centrais para a aquisição de competências de
vantagens competitivas relevantes;
Analise das capacidades tecnológicas relativas e análise de custos;

É necessário que a empresa seja Forte, Favorável e Defensável para garantir
o Ciclo da vida, o Arranque e o início de crescimento e atingir a maturidade.
Esta é a máxima da Matriz 3x3.
Existem várias Opções Tecnológicas:

          Distribuição de risco
          Opções estratégicas


         Mas para o autor são:

       Aplicar tecnologia existente
 Substituir a tecnologia por uma melhor
        Aplicar tecnologia externa
    Melhorar a tecnologia existente
     Aplicar a tecnologia existente
Vai originar o aumento de eficiência técnica derivada da introdução de
novas tecnologias,
A aprendizagem tecnológica implica um esforço deliberado de
acumulação tecnológica que conduz a Estratégias Explicitas;

Vantagens
Tecnologia dos elos em cadeia;
Tecnologia de intermediação;
Tecnologia intensiva;

Para elaborar uma estratégica tecnológica para uma organização
seguem-se cinco passos:

Definir os interesses centrais do negócio;
Analisar a concorrência;
Analisar as perspetivas do desenvolvimento tecnológico;
Selecionar uma estratégia genérica optimizadora;
Elaborar o plano;
A construção de Planos Estratégicos e de planos de progresso
Selecionar a melhor opção entre um conjunto de opções;
Dar relevância ao impacto do Plano no Sistema de informação;
Assegurar a vantagem competitiva sustentável;
Assegurar a excelência da organização;

6.9.3 - Papel das novas tecnologias na organização do
trabalho
O ajustamento da oferta à procura de produtos é realizado nos mercados.
As necessidades dos clientes satisfazem-se por produtos e os produtos são
produzidos e melhoras em função das tecnologias empregues.

Sob esta máxima a inovação tecnológica passa a fazer parte do mundo
económico.

A importância da Inovação tem vindo a aumenta devido a:
Redução do ciclo de vida dos produtos;
Abrandamento do crescimento dos mercados;
Maior Rapidez de resposta dos concorrentes
Sub segmentação dos consumidores
Maior exigência dos consumidores
O Objetivo principal da empresa é a aquisição e reforço de
competências centrais de modo a gerar vantagens
competitivas.

A organização sustenta a liderança centrando o seu esforço
nos seguintes domínios:

Competência adquirida;
Liderança pelos custos;
Barreiras à difusão da inovação
Barreiras à entrada de concorrentes
Criação de padrões de conformidade dificilmente copiáveis
ou seguidos pela concorrência
Devido á necessidade de inovar que decorre a corrida às
novas tecnologias para a organização do trabalho;
A inovação surge associado aos progressos.
6.10.1 - Enquadramento
A evolução científica e o desenvolvimento tecnológico
produziram a área do conhecimento, aumento das
competências/ capacidades de toda a sociedade humana a nível
individual e coletivo

A abertura de fronteiras dá origem a uma mobilidade humana e
das trocas, sobretudo de ideias e informação.

Surgem agrupamento de países (NAFTA; MECOSUL;ASEAN), bem
como começaram a emergir novas potências económicas, que
atualmente são responsáveis pelas maiores taxas de crescimento
económico do Mundo.

O desenvolvimento das TIC – Tecnologias de Informação e
Comunicação da origem a uma competição desenfreada, criaram
uma incontornável TEIS inextricável dando origem À
GLOBALIZAÇÂO.
6.10.2 - A informação
A informação quanto maior for a incerteza, maior a informação, porem
não havendo incerteza não haverá informação.

Um sistema de informação consiste num qualquer sistema que recebe
fluxos de informação sob forma de dados que os processa, transforma e
faculta a informação produto.

A informação é um dos recursos fundamentais das organizações.

A teoria da informação
A teoria técnica da informação é o conteúdo da informação que é o
portador de valor.
Tem como base o aparecimento o aparecimento da tecnologia
digital que possibilita a conversação da informação em bits
permitindo que seja armazenada, comprimida, manipulada e
transportada.

A informação constitui a matéria-prima do conhecimento e da
comunicação.
O BIT é a unidade usada para contar alternativas.

Posteriormente surge a fórmula da incerteza e estabelece uma
   relação direta com a probabilidade de ocorrer uma dada
                         alternativa.

 Define informação como um conjunto de dados processados
deforma a serem compreensíveis para o recetor e que sejam de
    real ou compreensível valor para decisões correntes ou
                        prospetivas.

 São suportes os materiais em que a informação é Registada.
6.10.3 – A COMUNICAÇÃO
                       (Lina)
Comunicar significa tornar comum, associar ou por em contacto.
Neste sentido traduz a ideia de comunhão o ato de transformar
algo individual em coletivo. Ao comunicarmos damos o início a um
processo pelo qual transmitimos e recolhemos ideias, informação,
sentimentos, ou experiências aos outros que também conhecem o
significado quando se lhe diz, faz ou pensa. A comunicação é uma
condição social e cultural que aproxima os homens.
O papel determinante que a comunicação sempre desempenhou
na vida das comunidades impõe que a abordagem da origem da
comunicação se faça na perspetiva das grandes transformações
sociais e económicas que marcaram ou marcam a história da
humanidade (Exemplos de catástrofes naturais em que a
capacidade de resposta em situações de emergência individual ou
coletiva tem carácter predominante). As formas de comunicação
foram e vão sendo aperfeiçoadas para satisfazer as necessidades
de natureza económica, social, cultural e política. Comunicação
sempre foi um desenvolvimento e a definição de novos rumos.
Existem 4 fazes históricas da comunicação: Esta tem início
antes de 1900 até 1990.

1ª Fase Antes de 1900 - Fase pré científica
2ª Fase 1900-1940 - Fase da preparação, as escolas de
jornalismo e de ciência política incidiram os seus estudos sobre
a comunicação de massa e seus efeitos
3ª Fase 1940-1970 - Fase da identificação e consolidação em
que a comunicação é caracterizada como uma área de estudo
autónoma.
4ª Fase 1970-1990 - Fase da maturidade e inovação (a
proliferação da utilização do método cientifico e estudos
experimentais, sociométrica, análise conteúdo e modelos
teóricos.)
A descrição do ato de comunicar foi formalmente apresentada
por Harold Lasswell em que faz a descrição do ato de comunicar.
6.10.4 - Existe um modelo básico (ou forma alternativa) da
comunicação em que estão presentes os 5 principais
componentes do processo comunicativo:

Emissor ou codificador – Conjunto de mecanismos ou meios
técnicos utilizados na emissão ou transmissão de mensagem, é o
individual ou coletivo.
Código – consiste num conjunto de sinais, signos ou símbolos que
permite transformar o pensamento em informação. Estes devem
ser organizados e combinados de forma a possibilitar a transmissão
de mensagem sem perturbações (ruídos físicos, psicológicos ou
subjetivos (modo de interpretação).
Mensagem – Sequência de signos que traduzem o objetivo da
fonte (emissor). Esta mensagem pode revestir natureza sonora,
luminosa, elétrica, gestual, etc., sendo a mais comum a voz
humana.
Canal – Todo o suporte físico indispensável à transmissão da
mensagem. É o transportador dos sinais enviados.
Recetor/destinatário/descodificador – Este recebe, compreende o
conteúdo da mensagem. Também ele é individual ou coletivo.
Em todo este processo existem perspetivas conceptuais
da comunicação:

Mecanicista (aspetos físicos)
Psicológica (interpretação)
Interacçionista (comportamento instrumental que emerge da
interação social)
Simbólica (o que é comunicada por símbolos
Eto-ecológica (comunicação animal)
Interativa- sistémica (sequência do comportamento
comunicativo)
Política (comunicação é a expressão do poder)
A comunicação, a sua finalidade, destina-se a
satisfazer fins pessoais e sociais
Comunicamos para estra informados e para informar os outros,
transmitindo valores, comportamentos, atitudes e crenças.
Comunicamos por prazer, para realizar tarefas de grupo para
inovar e para fazer funcionar as organizações. A falta dela pode
ocasionar problemas.
“ O uso do tempo de comunicação é hoje objeto de estudo nas
técnicas de gestão das organizações.”
6.10.5 - A comunicação na gestão das
                organizações

Dois níveis de análise no estudo da comunicação:
Comportamental individual

Sistémico – operacional:
Comunicações Internas - Análise do clima comunicacional
Análise do clima organizacional
Comunicações externas - Análise da relação entre o
ambiente e a organização
6.10.6.1 - Convergência dos sistemas e
   Tecnologias de informação e comunicação
                     (SI/TI)
Plano de Convergência – Livro verde da convergência (Politica
normativa da convergência tecnológica nos sectores das
telecomunicações, da comunicação social e das tecnologias da
informação.)
A ligação começa a ter relevância não só a nível tecnológico
como a nível do mercado pelo modo como o consumidor usará
os novos produtos e a forma como irá interagir com a
sociedade. O desenvolvimento tecnológico, a gestão e a
estratégia estão a par e passo e são elementos indispensáveis
de uma organização. Tal como o conhecimento, a tecnologia
passou a ter um papel fundamental quando de fala na gestão
da organização. O desenvolvimento do mercado só depende da
estratégia na oferta e/ou criação de novos produtos destinados
aos consumidores gerando também comportamentos nos
consumidores.
Identificação das motivações para o fenómeno das
alianças e fusões no âmbito mundial: consolidação das
atividades existentes e a diversificação dos mercados.
Esta convergência recai sobre o domínio tecnológico e ao
nível do mercado. O consumidor tem um papel
fundamental nesta convergência porque ele é que usará
os serviços colocados á sua disposição pelo mercado quer
produtos existentes ou aqueles que estão em
desenvolvimento. O seu comportamento e a
disponibilização     de      produtos      influência  no
desenvolvimento do mercado.

A tecnologia tem ocupado um papel importante na
sociedade gerando comportamentos “instáveis” no
consumidor. É colocado á sua disposição quer de forma
direta quer de forma indireta, novos serviços cada vez
mais e de maior escolha pois são cada vez mais
diversificados tecnologicamente.
A inovação tecnológica tem vindo a ser considerada como fator e
fonte privilegiada do desenvolvimento económico de um país, tendo
o progresso técnico assumido nas sociedades contemporâneas um
papel básico. Nenhum domínio ou atividades da vida social, politica,
económica está livre de influência da tecnologia. Partimos do
principio que uma economia é tanto mais desenvolvida quanto maior
for a sua capacidade de aceder ou criar novas tecnologias e a sua
consequente utilização.

Sistemas e tecnologia deram origem á multimédia. Multimédia a está
reservada á informação disponibilizada por um mesmo medo e
modificável interactivamente, em tempo real, por qualquer utilizador.
O uso eficiente deste serviço só será possível quando houver excesso
de oferta e esta oferta seja quantitativamente superior. A crescente
epidemia da tecnologia digital com qualidade superior à analógica
produziu efeitos significativos a nível da investigação e no
desenvolvimento de novos produtos e plataformas cruzadas por parte
dos sectores da comunicação e da informação das empresas.
6.10.6.3 - Gestão da informação VS Gestão de
                  conhecimento
A gestão de informação começa por interligar ou aproximar dois
pontos de informação através de redes, após esta interligação poderá
ser integrado no sistema de conhecimento de uma organização.
Definição de gestão de conhecimento: conjunto de estratégias e
processos de identificação, captura e valorização do conhecimento
para aumentar a competência.
A partilha e transferência de conhecimentos são vitais para uma
empresa para seu conhecimento e capacidade de competir com
outras empresas mas esta não pode ser uma base de dados (dados
do negócio) de uma empresa em que todos os trabalhadores têm
conhecimento, daí as empresas terem que estar a par de
desenvolvimento tecnológico pois estes conhecimentos adquirem-se
também através de locais na internet, parceiros de negócios,
empregados e mesmo a base de dados, isto é, solucionado com
processos de negócio.
Este processo tem 4 pontos-chave:

1.   Conceção e desenvolvimento de produto/serviço
2.   Gestão de consumidores e assunto
3.   Gestão e desenvolvimento de R.H.
4.   Análise e planeamento do negócio

Coaching
É um instrumento cada vez mais consagrado e aplicado no mundo
empresarial, surgindo como resposta às crescentes e cada vez mais
complexas solicitações sobre os gestores de topo e sobre as
organizações modernas, nomeada e respetivamente, maior
capacidade de liderança e de aprendizagem. 57% das empresas
mais admiradas da Fortune 500 beneficiaram com as vantagens
trazidas pelo coaching.
No coaching organizacional, cada interação deve considerar
simultaneamente dois focos - a organização e o executivo.
Os principais e mais reputados líderes empresariais mundiais
utilizam coaches externos (coaching individual) e fomentam
contextos organizacionais propícios ao coaching (coaching
contextual). São cada vez mais os executivos que consideram o
coaching no seu devido lugar, ou seja, como um processo de
obtenção de melhores resultados através da melhor realização
do potencial do próprio executivo e como instrumento de
superação pessoal, e não como um indiciador de dificuldades de
gestão.
A participação de parceiros é importante para o
               sucesso da organização

Alvos:

1. Sistemas de conceção dos sistemas integradores dos clientes

2. Aplicação para confinadas e reduzidas necessidades de negócio
   e mercados produzidas por vendedores independentes de
   aplicações informáticas
3. Sistemas dos melhores dos melhores criados por fornecedores
   de soluções

“ A gestão do conhecimento converte experiência e informação em
resultados”
Objetivos da conceção da gestão do conhecimento

•    Centrar-se na informação crítica

•    Integrar a informação proveniente duma diversidade de fontes

•    Valorizar a informação dos outros

•    Trabalhar com a mesma informação no escritório ou em
     movimento

Metas de gestão do conhecimento:
Filtragem, integração, partilha e acesso externo
6.10.7 – A INFORMÁTICA

A informática define-se como Tratamento Automático e
Racional da Informação.

A história da Informática está associada à necessidade do ser
humano em registar e processar a informação o mais
rapidamente possível, dada a fraca capacidade prática de as
memorizar e processar com rigor no cérebro humano.

O aparecimento da tecnologia digital possibilitou a conversão da
informação em BITS, permitindo o armazenamento, a
compressão, a manipulação, o transporte e acesso a todo
momento e em qualquer local.
ANTES DE MAIS, A ELETRICIDADE

É certo que todo o desenvolvimento tecnológico respeitantes à
informática não seria possível sem a descoberta e o conhecimento
da eletricidade. Pesquisei e não fiquei a saber nem em livros, nem
na internet que alguma vez existiu computadores, telemóveis,
máquinas de calcular que funcionaram a água ou carvão.

                Breve História da Eletricidade e Eletrónica
Séc. IV a. C.   Aristóteles referiu-se ao fenómeno magnético de atração de um íman
                sobre a magnetite
600 a. C.       Os gregos descobriram o âmbar (elektron) – após fricção atraiam corpos
                leves – THALES de Mileto (Séc. VII a. C.)
Séc. XVIII      GILBERT, médico da Rainha Isabel, investigou a existência de outras
                substâncias com o mesmo comportamento do âmbar – vidro, cristais,
                enxofre, pedras preciosas, goma laca, resina, etc.
Após 1820       AMPIÈRE descobre a eletrodinâmica
1827           AMPIÈRE reúne a eletricidade e magnetismo numa só ciência – a
               eletricidade; FARADAY cria a primeira máquina elétrica.
1855           MAXWELL estabelece a teoria eletromagnética

1861 à 1870 O alemão Philip REISS constrói a primeira linha telefónica (curta); 1º
               máquina dínamo elétrica construída por GRAMME; Aparecimento da
               bobina na qual GAULARD desenvolveu o transformador
1876           BELL industrializa as redes telefónicas

1888 à 1912 HERTZ descobre as ondas hertzianas; HERTZ constrói o primeiro recetor
               eletromagnético; Primeira ligação telegráfica entre Inglaterra e França ;
               o sueco KJELLBERG inventa a soldadura elétrica; MILIKAN determina a
               carga do eletrão.
A tecnologia digital contribuiu decisivamente para a
transformação da atual sociedade, numa Sociedade da
Informação e do Conhecimento ou Sociedade do Saber.


                    Tipos de Informação
Alfabética                    Sucessão de letras, espaços em
                              brancos, sinais de pontuação e
                              símbolos operatórios
Numérico Ordinal              Sucessão de números “hierarquizados”

Numérico Cardinal             Sucessão de números algébricos expressos
                              no sistema decimal
Lógica                        Qualificativa codificada de Informações em
                              verdadeiras ou falsas
Código de Comando             Informações sobre o estado do sistema
                              informático (salto, fim de registo, fim de
                              ficheiro, etc.)
Ramos Da Informática
                Ramo                    Conteúdo Informativo
Formal e analítica               Descoberta de algoritmos para a solução de
                                 problemas de análise matemática, de
                                 estatísticas, de pesquisa operacional, da
                                 teoria dos autómatos, da decisão e da
                                 informação
Física e Tecnológica             Fenómenos físicos que permitem a
                                 concretização material dos sistemas
                                 informáticos
Metodológica                     Métodos de programação e exploração dos
                                 sistemas informáticos (software) –
                                 linguagens formais, estruturas informais
                                 (listagem de tarefas, ficheiros, etc.)
Sistemática e Lógica             A organização e a estrutura dos sistemas
                                 informáticos nos quais intervém e os
                                 periféricos – redes de comunicação
Aplicada                         Determina os domínios onde a técnica pode
                                 trazer melhorias qualitativas e quantitativas
                                 noutros domínios do conhecimento humano
Os computadores analógicos baseiam-se no cálculo da resposta
a um problema através de um análogo.

Nos computadores digitais, os problemas são resolvidos após
terem sido reduzidos a uma sequencia de operações
matemáticas. A maioria dos computadores digitais universais
tem hoje estrutura binária, ou seja, a informação é tratada por
dispositivos onde se distinguem apenas dois estados (0 ou 1,
sim ou não).
Cronologia dos Computadores
2500 a. C.     Aparecimento do ábaco no médio oriente, sistema de bolas para o
               cálculo dos valores nas transações comerciais
1200           Aparecimento do ábaco chinês de base decimal

1642 ou 1643   Blaise PASCAL construi a primeira máquina para somar e subtrair

1835           Charles Baggage idealizou uma maquina analítica que comanda por
               cartões perfurados, realizava sequencialmente as quatro operações.
1896           Criação da empresa TMC – Tabulating Machine Company, por Hollerith

1917           Alteração do nome TMC para IBM – International Business Machines

1930           Construção do Difference Tabulator, combinando uma máquina de
               contabilidade, um tabulador e uma máquina de multiplicar IBM.
1940 a 1942    Construção do MARK I, desenvolvimento das máquinas de calcular

1947           Invenção do Transistor

1948           Construção pela IBM, o SSEC – Selective Sequence Electronic Calculator
               com 13.500 válvulas e 21. 400 relés telefónicos
1951 à 1956    1º computador comercial - o UNIVAC I; Lançamento do IBM 701; IBM
               650 e Tambor Bama da Bull; computador com base em transístores
Máquinas de Calcular

As primeiras máquinas de calcular foram manuais, dotadas de uma
alavanca que o operador puxava até si com um movimento de braço.

A Addo X – Teve inicialmente, conforme inspiração do criador,
diferentes teclados para os 10 algarismos – 3 filas (5+5), 3x4 filas,
com um 0 (zero) e dois zeros, 10x10;
A Victor - desenhada cerca de 1935 por W. A. KNAPP, possuía teclado
de duas cores e caixa de baquelite;
A Burroughs e a Olivetti
A Facit – Para multiplicações e divisões. O operador dava, com a mão
direita, o numero de voltas necessárias a uma manivela, para traz e
para frente, no sentido do ponteiro do relógio ou contrário para
colocar numa posição o cursor (das unidades, dezenas, centenas, dos
milhares, etc.)
A Facit era uma máquina manual, de manivela e teclas,
essencialmente composta de componentes metálicos pesada e
difícil de operar, tal como a Schubert, concebida na Alemanha
cerca de 1950.

As primeiras maquinas eram enormes e exigiam um enorme
esforço por parte do operador que terminava o dia desgastado
física e psicologicamente. Eram todas elas eletromecânicas. A
luz verde significava total operacionalidade e quando se acendia
a vermelha seria por avaria e tinha-se que chamar o mecânico.

Surgiram as Sensimatics e as Sensitronics e outras máquinas de
contabilidade e de contas correntes. Ex: os “computadores” de
cartões perfurados e os de banda perfurada (era da
mecanografia)
O cartão perfurado era o mais usado. Tinha 80 colunas de 12
posições e com as dimensões 188x33 mm. Dez das posições
eram numeradas 0 a 9 e a posição 11 e 12 não tinham qualquer
referência.

Noutras empresas começavam a aparecer outros equipamentos
mecanográficos e os computadores eletrónicos automáticos,
com relés (UNIVAC, IBM, entre outros).

O uso dos transístores nos circuitos veio a melhorar
substancialmente as potencialidades/capacidades do uso dos
novos computadores.
O primeiro computador pessoal, Apple II criado por Steve JOBS
e Steve WOZNIAK apareceu em 1977 e já possuía uma “Drive”
(Disk II), sendo comercializado em 1978.
Três anos mais tarde, em Agosto de 1981, a IBM cria o célebre
IBM PC XT, desenhado por jovens investigadores orientados por
Philip ESTRIDGE.

A Apple em 1984 lançou no mercado o “Apple Macintosh” já
possuía um monitor de alta definição. Ícones gráficos e raro,
tornando o computador pessoal mais acessível.

A empresa britânica Amstrad, de Alan SUGAR, lança em 1986 o
PC 1512 que tinha características semelhantes com o PC da IBM,
popularizando no mercado europeu.

Era a era dos tambores, bandas magnéticas, dos discos internos
(rígidos), os winchester, externos, disquetes (fluppy) para
guardar informação. Finalmente nos anos 80, os compuadores
pessoais inundam o mercado. (Phiplips, Siemens, etc.)
6.10.8 – As Aplicações Informáticas

A nível da imprensa noticiosa, Donald McKAY MCNICOLL (1914-
2008), dedicou 72 da sua vida ao jornalismo e foi o primeiro
editor em Fleet Street a inserir os computadores e a informática
nos jornais.
T.I.C – Tecnologias e Sistemas de Informação e Comunicação

               Designação                               Finalidade
Rede Internacional           internet
Rede Interna                 Intranet     Infraestrutura de servidores e por
                                          “links” entre entidades
Rede externa                 Extranet     Comunicação entre parceiros de
                                          negócios
Correio Eletrónica            E-mail      Envio e receção de mensagens via
                                          Internet
Atendimento telefónico      Call center   Sistema telefónico para negócios e ou
                                          reclamações
Sistemas de telefonemas        VoIP     Falar ao telefone com outra pessoa
visuais pela Internet                   através de uma janela de um
                                        computador
SPIG – Sistema de           Groupware Para tornar mais produtivo o trabalho
Processamento de                      em equipa
Informação em Grupo
SIG – Sistema de               MIS      Sistema. Global de informação de
Informação de Gestão                    gestão de uma organização
GRO – Gestão de Recursos       ERP      Gestão de Info relacionada com
Organizacionais                         inventários, compras e fornecimentos
SAD – Sistema de               DSS      Tomada de decisão de numa
Informação para a Direção               organização
SID – Sistema de               EIS
Informação para a Direção
SPT – Sistema de               TPS      Sistema de processamento de dados
Processamento de                        para as atividades de rotina das
Transações                              organizações
Páginas de Rede             Webpage     Documentos de HTML, residentes nas
                                        Websites
6.10.9 – Os Documentos e as Bases de Dados
Todos os programas possuem várias barras de ferramentas que,
por exemplo, na aplicação Word, do Office da Microsoft, são
exibidas na opção “ver barras de ferramentas padrão”.

Os programas podem ser formatados e usados pelo utilizador
consoante as suas funcionalidades.
Sabe-se que uma das empresas que fornece aplicações
informáticas é a Microsoft.

Os consumidores-alvo da Microsoft são: As pessoas, as equipas,
organizações e externos.
Para desenvolver as suas aplicações, a Microsoft centra-se
relativamente às necessidades pessoais, na informações do
tempo, tráfego, viajem, anúncio, bilheteiras e novidades.
Aplicações da Microsoft
Microsoft Office Profissional   Aplicação para escritório

Microsoft Access                Elaboração de tabelas, relatórios e outros
                                documentos
Excel                           Elaboração de cálculos gráficos

Outlook                         Para agendas e organização de tarefas e
                                correspondência.
Powerpoint                      Preparação de documentos a projetar em ecrãs

Publisher                       Preparação de documentos para publicidade

Word                            Elaboração de textos que podem ser ilustrados
                                e portadores de folha de calculo
Project                         Gestão de redes de atividades

Works                           Gestão de base de dados
6.10.10 – As Redes de Suporte Físico das
                    Comunicações
A colossal quantidade da informação (voz, vídeo, imagens,
dados, multimédia, etc. forçou o aumento da largura da banda e
substituição da rede fixa por redes RDIS – Redes Digitais de
Serviços, de fibra ótica, procedendo-se à “Digitalização das
Redes”.
Face a necessidade da largura da banda, foi introduzido a 30
anos o ISDN – Integrated Services Digital Networks ou RDIS,
agora com tecnologia digital.

Quando os computadores pessoais surgiram , os modems
analógicos permitiam velocidade de transmissão entre 300 a
1200 bits por segundo (bps), 20 anos depois qualquer modem já
permitia uma velocidade de 24.4 kbps ou 33.3 kbps, aparecendo
depois modems de 56 kbps.
Existem várias tecnologias DSL, mas a mais usada é o ADSL –
Assymmetric Digital Subscriber Line, onde a frequência é mais
larga no sentido do servidor ao cliente. Criaram-se auto-estradas
de informação.

A Siemens foi uma das primeiras empresas do ISDN (RDIS). A
IBM criou também o seu IBM Cabling System e a sua IBM Token-
Ring Network. Mas nenhuma funcionava sem energia elétrica
estável. UPS (Uninterrupted Power Suplly) – Equipamentos e
Sistemas de Fornecimento Contínuo de Energia.

Os equipamentos que transportam informação passaram a ser
mais pequenos e com mais capacidades e passaram a estar
equipados com baterias internas e externas e alguns com
estabilizadores de corrente.
O uso da redes globalizou-se, a partir de um ponto do globo
conseguimos comunicar uns com os outros através de redes POS
- de pontos de venda, redes eletrónicas de serviços financeiros,
etc., as ATM – caixas automáticas, MULTIBANCO, EDI – Eletronic
Data Interchange, SWIFT, INTERNET, EXTRANET, INTRANET.


SWIFT- Society for World Interbank Financial Telecomunications,
fundada em 1973 em Brussels hoje é a rede te tele
comunicações do tipo Multibanco à escala mundial.


Telemóveis e Computadores
Hoje é possível usar computadores e telemóveis para receber
televisão, receber e expedir mensagens, chamadas, fax via
internet, ter acesso às redes bancárias e efetuar transferências e
pagamentos.
Nos anos 70, alguns bancos nos E.U.A. Instalaram e puseram em
funcionamentos as ATM – Máquinas Automáticas para
Pagamentos de Caixa que se revelaram muito úteis devido a
acessibilidade e fácil manuseamento.

Alguns gestores bancários portugueses trouxeram algumas
máquinas à experiencia, para o uso dos próprios funcionários
(Olivetti, NCR, IBM).
 o Banco de Portugal e a Comunidade Bancária criaram em 1982
uma Comissão para estudar e implementar uma rede de caixas
automáticas e em 1983 lançaram a SIBS – Sociedade
Interbancária de Serviços
Relatório e Contas de 1998 da SIBS em Importantes Áreas
                        de Negócios
        ÁREAS ESTRATÉGICAS                     ALGUNS DADOS
REDE MULTIBANCO
         Caixas Automáticas              Cerca de 6 000 terminais
 Terminais de Pagamento Automático   Cerca de 80. 000 pontos de serviço
       Quiosques Multibanco
 Terminais Porta-Moedas Multibanco
    Produção e Gestão de Cartões       Cerca de 10. 000. 000 cartões
SISTEMAS DE COMPENSAÇÃO /LIQUIDAÇÃO
    Sistemas de Telecompensação
              • Cheques                 Quase 250. 000. 000 cheques
               • Efeitos                  Quase 6. 000. 000 efeitos
            • Eurocheques
    • Transações entre Instituições     Quase 20. 000 000 transações
6.10.11 – A INTERNET
ARPANet foi totalmente financiada pelo governo Norte-
Americano, durante o período que ficou conhecido como Guerra
Fria, por volta dos anos 60. No final dos anos 70, a ARPANet
tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de
pacotes original, chamado Network Control Protocol (NCP),
tornou-se inadequado. Foi então que a ARPA Net começou a
usar um novo protocolo chamado TCP/IP (Transmission Control
Protocol/Internet Protocol), divide-se e origina a MILNET -- para
assuntos militares - e o restante da rede torna-se pública e tem
seu nome alterado para Internet.
A internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos
da Guerra Fria. Na década de 1960, quando dois blocos ideológicos e
politicamente antagónicos exerciam enorme controlo e influência no
mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer
ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União
Soviética e pelos Estados Unidos: as duas superpotências
compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de
comunicação. Nessa perspetiva, o governo dos Estados Unidos temia
um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer ao
público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi
idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações
que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o
Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não
estariam perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET,
criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em
1962, J.C.R LickLider do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT)
já falava em termos da existência de uma Rede Galáxica.
A ARPANET funcionava através de um sistema conhecido como
chaveamento de pacotes, que é um sistema de transmissão de
dados em rede de computadores no qual as informações são
divididas em pequenos pacotes, que por sua vez contém trecho
dos dados, o endereço do destinatário e informações que
permitiam a remontagem da mensagem original. O ataque inimigo
nunca aconteceu, mas o que o Departamento de Defesa dos
Estados Unidos não sabia era que dava início ao maior fenômeno
mediático do século 20', único meio de comunicação que em
apenas 4 anos conseguiria atingir cerca de 50 milhões de pessoas.
Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser
considerado o primeiro e-mail da história. O texto desse primeiro
e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard
Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA),
mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a
mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas
potências entram definitivamente naquilo em que a história se
encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a
iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que
pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respetivas
universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar
na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em
administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número
de localidades universitárias contidas nela.

Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas
potências entram definitivamente naquilo em que a história se
encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a
iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que
pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respetivas
universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar
na ARPANET
Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar
todo este sistema, devido ao grande e crescente número de
localidades universitárias contidas nela.
 Dividiu-se então este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía
as localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades
não militares. O desenvolvimento da rede, nesse ambiente mais livre,
pôde então acontecer. Não só os pesquisadores como também os
alunos e os amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já
empreendidos e somaram esforços para aperfeiçoá-los. Houve uma
época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade
de comprar computadores prontos, já que a diversão estava em
montá-los.
A mesma lógica se deu com a Internet. Jovens da contracultura,
ideologicamente engajados ou não em uma utopia de difusão da
informação, contribuíram decisivamente para a formação da Internet
como hoje é conhecida.
A tal ponto que o sociólogo espanhol e estudioso da rede, Manuel
Castells, afirmou no livro A Galáxia da Internet (2003) que A Internet
é, acima de tudo, uma criação cultural.

Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet
Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado
de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP
na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens.
Através da National Science Foundation, o governo norte-americano
investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em
português), que são poderosos computadores conectados por linhas
que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como
canais de fibra ótica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio.
Além desses backbones, existem os criados por empresas
particulares.
A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos
anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem
um dono específico.
O cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web em
1992.
A empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS
(HyperText Transfer Protocol Secure), possibilitando o envio de
dados criptografados para transações comercias pela internet.

Por fim, vale destacar que já em 1992, o então senador Al Gore, já
falava na Superhighway of Information. Essa "super-estrada da
informação" tinha como unidade básica de funcionamento a troca,
compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelos quatro
cantos do mundo através de uma rede mundial, a Internet.
O que se pode notar é que o interesse mundial aliado ao interesse
comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e
rentável daquela "novidade", proporcionou o boom (explosão) e a
popularização da Internet na década de 1990. Até 2003, cerca de
mais de 600 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. Segundo
a Internet World Estatístics, em junho de 2007 este número se
aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários.


  6.11 - Curvas de Experiência e de aprendizagem
Eficácia operacional é nada mais do que nos destacarmos da
concorrência realizando atividades diferentes, não se trata de ser-se
eficiente mas de por exemplo reduzir o número de defeitos de
qualidade apresentando um melhor produto e um melhor serviço.
Para chegar a eficácia operacional é necessário competência
tecnológica passando por um processo de desenvolvimento ou de
experiencia.
O aumento da eficiência técnica deriva da introdução de novas
tecnologias e de novas gerações de bens de capital e ainda de
melhoria dentro de cada geração.
De maneira a avaliar os impactos causados utiliza-se as curvas de
aprendizagem que é a relação que existe entre o tempo de produção
unitária e o número de unidades consecutivamente produzidas.

Curva de Experiência relaciona dados de médio e longo prazo
relativos a ciclos de produção consecutivos, a análise do efeito
experiencia mostra que o tempo necessário para produção unitária
diminui progressivamente cada vez que é produzida uma unidade
adicional. A aprendizagem tecnológica implica um esforço de
acumulação tecnológica na base de aquisição de experiencia e
cultura tecnológica.
Tecnologia é um corpo de conhecimentos, adquirido através de
conhecimento e de experiência.

Nos anos 70 alguns bancos dos EUA puseram a funcionar as famosas
ATM, estavam longe de serem computorizadas, e sempre se
mostraram muito úteis devido ao fácil manuseamento. Em 1983 doze
bancos lançaram o sistema Multibanco, constituindo-se como
acionistas da Sociedade Interbancária de Serviços, que nos dias de
hoje conta com dezenas de acionistas. Esta sociedade desenvolveu
importantes áreas de estratégia de negócio com produtos e serviços
inovadores.

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Organização e tecnologia dos Média, docente: prof. doutor Rui Teixeira Santos (INP, 2012)

  • 1. Jornalismo Economia e Gestão Professor Rui Teixeira dos Santos
  • 2. Capítulo VI A organização e a tecnologia Trabalho Realizado Por: Andrelina Cabral Óscar Barjona Selândia Afonso Vilma Furtado
  • 3. Introdução Em qualquer organização, a comunicação e a informação andam de mãos dadas pois sem esta forma de comunicação que já foi rudimentar, não existiam organizações nem empresas. Não só a comunicação como também informação é parte integrante de uma organização. Mas atualmente a informação e a comunicação passam por um canal chamado tecnologia que desde 1900 tem ocupado cada vez mais lugar na sociedade. Sem este canal nenhuma empresa consegue transmitir ou receber informações e conhecimentos, empresas e organizações que têm necessidades básicas tal como os humanos, necessidades essas como a necessidade do conhecimento. Antigamente os conhecimentos eram transmitidos através de experiências, valores e crenças entre pessoas, de pais para filhos, atualmente devido ao crescimento económico que se tem verificado ao longo dos anos esse tipo de conhecimento é transmitido informaticamente através de redes tecnológicos como a internet e mais recentemente por multimédia em que tais conhecimentos são transmitidos diretamente por plataformas tecnológicas.
  • 4. 6.8 – O Emagrecimento, O Encolhimento, A Reengenharia e a Subcontratação Um processo de reestruturação é uma transformação. Uma combinação de componentes de uma organização que inclui recursos e fatores de produção, atividade, tarefas, processos, práticas e procedimentos. Os processos mais conhecidos são: -Transformação -Emagrecimento -Encolhimento -Reengenharia
  • 5. Causas que leva a haver uma necessidade de reestruturação -Estados da natureza; -Crises resultando das condições ambientais -Motivações politica -Desempenhos e resultados de organizações A contratação e subcontratação de terceiros, para supri certas atividades são uma consequência política que reduz drasticamente a “rigidez” dos custos fixos.
  • 6. 6.9.1 - Sectores e tecnologias emergentes O sector novo elevado grau de incerteza a determinação do volume de procura e das preferências dos clientes. As organizações “emergentes” excedem-se oferecendo todas as variedades do produto e todo o tipo de tecnologias, reajustando-se continuamente enquanto não conseguem uma relativa estabilidade da procura e otimizar os custos. Existem duas realidades diferentes O Sector ou Industria emergente – onde a incerteza é total quanto à dimensão do mercado; A Empresa do processo e do produto de que houve, previamente, uma avaliação;
  • 7. 6.9.2 - Conceito de gestão estratégia da tecnologia Gestão, estratégia e tecnologia são realidades indissociáveis na administração das organizações. A Tecnologia define-se: Um corpo de conhecimentos. Diz respeito à conceção e conhecimento específico de métodos e técnicas de trabalho aplicáveis na produção de produtos. Diz respeito a processos e produtos; A existência de um corpo de conhecimentos tecnológicos é condição necessária. Qualquer mudança tecnológica só se processa com a aplicação de novos conhecimentos tecnológicos, dai surge a inovação.
  • 8. Inovação – Aplicação de novos conhecimentos. A crescente diversidade e complexidade das tecnologias levam a recorrer cada vez mais aos conhecimentos científicos. O espaço estratégico de uma empresa é definido por três vetores, variáveis ou dimensão tecnológica. Potencial de desenvolvimento Presença de mercado Grau de domínio tecnológico A presença do mercado só é possível se a empresa for competitiva.
  • 9. O desempenho empresarial pode ser de acordo com Metcalfe e Gibbons) avaliado em três: Eficiência Competência/ aptidão Criatividade Para a formulação de uma estratégia tecnológica é necessário: Identificação das tecnologias existentes na empresa; In verificação das tecnologias potencialmente aplicáveis de outros sectores e sectores de desenvolvimento; Previsão da evolução provável das tecnologias principais; Determinação das tecnologias centrais para a aquisição de competências de vantagens competitivas relevantes; Analise das capacidades tecnológicas relativas e análise de custos; É necessário que a empresa seja Forte, Favorável e Defensável para garantir o Ciclo da vida, o Arranque e o início de crescimento e atingir a maturidade. Esta é a máxima da Matriz 3x3.
  • 10. Existem várias Opções Tecnológicas: Distribuição de risco Opções estratégicas Mas para o autor são: Aplicar tecnologia existente Substituir a tecnologia por uma melhor Aplicar tecnologia externa Melhorar a tecnologia existente Aplicar a tecnologia existente
  • 11. Vai originar o aumento de eficiência técnica derivada da introdução de novas tecnologias, A aprendizagem tecnológica implica um esforço deliberado de acumulação tecnológica que conduz a Estratégias Explicitas; Vantagens Tecnologia dos elos em cadeia; Tecnologia de intermediação; Tecnologia intensiva; Para elaborar uma estratégica tecnológica para uma organização seguem-se cinco passos: Definir os interesses centrais do negócio; Analisar a concorrência; Analisar as perspetivas do desenvolvimento tecnológico; Selecionar uma estratégia genérica optimizadora; Elaborar o plano;
  • 12. A construção de Planos Estratégicos e de planos de progresso Selecionar a melhor opção entre um conjunto de opções; Dar relevância ao impacto do Plano no Sistema de informação; Assegurar a vantagem competitiva sustentável; Assegurar a excelência da organização; 6.9.3 - Papel das novas tecnologias na organização do trabalho O ajustamento da oferta à procura de produtos é realizado nos mercados. As necessidades dos clientes satisfazem-se por produtos e os produtos são produzidos e melhoras em função das tecnologias empregues. Sob esta máxima a inovação tecnológica passa a fazer parte do mundo económico. A importância da Inovação tem vindo a aumenta devido a: Redução do ciclo de vida dos produtos; Abrandamento do crescimento dos mercados; Maior Rapidez de resposta dos concorrentes Sub segmentação dos consumidores Maior exigência dos consumidores
  • 13. O Objetivo principal da empresa é a aquisição e reforço de competências centrais de modo a gerar vantagens competitivas. A organização sustenta a liderança centrando o seu esforço nos seguintes domínios: Competência adquirida; Liderança pelos custos; Barreiras à difusão da inovação Barreiras à entrada de concorrentes Criação de padrões de conformidade dificilmente copiáveis ou seguidos pela concorrência Devido á necessidade de inovar que decorre a corrida às novas tecnologias para a organização do trabalho; A inovação surge associado aos progressos.
  • 14. 6.10.1 - Enquadramento A evolução científica e o desenvolvimento tecnológico produziram a área do conhecimento, aumento das competências/ capacidades de toda a sociedade humana a nível individual e coletivo A abertura de fronteiras dá origem a uma mobilidade humana e das trocas, sobretudo de ideias e informação. Surgem agrupamento de países (NAFTA; MECOSUL;ASEAN), bem como começaram a emergir novas potências económicas, que atualmente são responsáveis pelas maiores taxas de crescimento económico do Mundo. O desenvolvimento das TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação da origem a uma competição desenfreada, criaram uma incontornável TEIS inextricável dando origem À GLOBALIZAÇÂO.
  • 15. 6.10.2 - A informação A informação quanto maior for a incerteza, maior a informação, porem não havendo incerteza não haverá informação. Um sistema de informação consiste num qualquer sistema que recebe fluxos de informação sob forma de dados que os processa, transforma e faculta a informação produto. A informação é um dos recursos fundamentais das organizações. A teoria da informação A teoria técnica da informação é o conteúdo da informação que é o portador de valor. Tem como base o aparecimento o aparecimento da tecnologia digital que possibilita a conversação da informação em bits permitindo que seja armazenada, comprimida, manipulada e transportada. A informação constitui a matéria-prima do conhecimento e da comunicação.
  • 16. O BIT é a unidade usada para contar alternativas. Posteriormente surge a fórmula da incerteza e estabelece uma relação direta com a probabilidade de ocorrer uma dada alternativa. Define informação como um conjunto de dados processados deforma a serem compreensíveis para o recetor e que sejam de real ou compreensível valor para decisões correntes ou prospetivas. São suportes os materiais em que a informação é Registada.
  • 17. 6.10.3 – A COMUNICAÇÃO (Lina) Comunicar significa tornar comum, associar ou por em contacto. Neste sentido traduz a ideia de comunhão o ato de transformar algo individual em coletivo. Ao comunicarmos damos o início a um processo pelo qual transmitimos e recolhemos ideias, informação, sentimentos, ou experiências aos outros que também conhecem o significado quando se lhe diz, faz ou pensa. A comunicação é uma condição social e cultural que aproxima os homens. O papel determinante que a comunicação sempre desempenhou na vida das comunidades impõe que a abordagem da origem da comunicação se faça na perspetiva das grandes transformações sociais e económicas que marcaram ou marcam a história da humanidade (Exemplos de catástrofes naturais em que a capacidade de resposta em situações de emergência individual ou coletiva tem carácter predominante). As formas de comunicação foram e vão sendo aperfeiçoadas para satisfazer as necessidades de natureza económica, social, cultural e política. Comunicação sempre foi um desenvolvimento e a definição de novos rumos.
  • 18. Existem 4 fazes históricas da comunicação: Esta tem início antes de 1900 até 1990. 1ª Fase Antes de 1900 - Fase pré científica 2ª Fase 1900-1940 - Fase da preparação, as escolas de jornalismo e de ciência política incidiram os seus estudos sobre a comunicação de massa e seus efeitos 3ª Fase 1940-1970 - Fase da identificação e consolidação em que a comunicação é caracterizada como uma área de estudo autónoma. 4ª Fase 1970-1990 - Fase da maturidade e inovação (a proliferação da utilização do método cientifico e estudos experimentais, sociométrica, análise conteúdo e modelos teóricos.) A descrição do ato de comunicar foi formalmente apresentada por Harold Lasswell em que faz a descrição do ato de comunicar.
  • 19. 6.10.4 - Existe um modelo básico (ou forma alternativa) da comunicação em que estão presentes os 5 principais componentes do processo comunicativo: Emissor ou codificador – Conjunto de mecanismos ou meios técnicos utilizados na emissão ou transmissão de mensagem, é o individual ou coletivo. Código – consiste num conjunto de sinais, signos ou símbolos que permite transformar o pensamento em informação. Estes devem ser organizados e combinados de forma a possibilitar a transmissão de mensagem sem perturbações (ruídos físicos, psicológicos ou subjetivos (modo de interpretação). Mensagem – Sequência de signos que traduzem o objetivo da fonte (emissor). Esta mensagem pode revestir natureza sonora, luminosa, elétrica, gestual, etc., sendo a mais comum a voz humana. Canal – Todo o suporte físico indispensável à transmissão da mensagem. É o transportador dos sinais enviados. Recetor/destinatário/descodificador – Este recebe, compreende o conteúdo da mensagem. Também ele é individual ou coletivo.
  • 20. Em todo este processo existem perspetivas conceptuais da comunicação: Mecanicista (aspetos físicos) Psicológica (interpretação) Interacçionista (comportamento instrumental que emerge da interação social) Simbólica (o que é comunicada por símbolos Eto-ecológica (comunicação animal) Interativa- sistémica (sequência do comportamento comunicativo) Política (comunicação é a expressão do poder)
  • 21. A comunicação, a sua finalidade, destina-se a satisfazer fins pessoais e sociais Comunicamos para estra informados e para informar os outros, transmitindo valores, comportamentos, atitudes e crenças. Comunicamos por prazer, para realizar tarefas de grupo para inovar e para fazer funcionar as organizações. A falta dela pode ocasionar problemas. “ O uso do tempo de comunicação é hoje objeto de estudo nas técnicas de gestão das organizações.”
  • 22. 6.10.5 - A comunicação na gestão das organizações Dois níveis de análise no estudo da comunicação: Comportamental individual Sistémico – operacional: Comunicações Internas - Análise do clima comunicacional Análise do clima organizacional Comunicações externas - Análise da relação entre o ambiente e a organização
  • 23. 6.10.6.1 - Convergência dos sistemas e Tecnologias de informação e comunicação (SI/TI) Plano de Convergência – Livro verde da convergência (Politica normativa da convergência tecnológica nos sectores das telecomunicações, da comunicação social e das tecnologias da informação.) A ligação começa a ter relevância não só a nível tecnológico como a nível do mercado pelo modo como o consumidor usará os novos produtos e a forma como irá interagir com a sociedade. O desenvolvimento tecnológico, a gestão e a estratégia estão a par e passo e são elementos indispensáveis de uma organização. Tal como o conhecimento, a tecnologia passou a ter um papel fundamental quando de fala na gestão da organização. O desenvolvimento do mercado só depende da estratégia na oferta e/ou criação de novos produtos destinados aos consumidores gerando também comportamentos nos consumidores.
  • 24. Identificação das motivações para o fenómeno das alianças e fusões no âmbito mundial: consolidação das atividades existentes e a diversificação dos mercados. Esta convergência recai sobre o domínio tecnológico e ao nível do mercado. O consumidor tem um papel fundamental nesta convergência porque ele é que usará os serviços colocados á sua disposição pelo mercado quer produtos existentes ou aqueles que estão em desenvolvimento. O seu comportamento e a disponibilização de produtos influência no desenvolvimento do mercado. A tecnologia tem ocupado um papel importante na sociedade gerando comportamentos “instáveis” no consumidor. É colocado á sua disposição quer de forma direta quer de forma indireta, novos serviços cada vez mais e de maior escolha pois são cada vez mais diversificados tecnologicamente.
  • 25. A inovação tecnológica tem vindo a ser considerada como fator e fonte privilegiada do desenvolvimento económico de um país, tendo o progresso técnico assumido nas sociedades contemporâneas um papel básico. Nenhum domínio ou atividades da vida social, politica, económica está livre de influência da tecnologia. Partimos do principio que uma economia é tanto mais desenvolvida quanto maior for a sua capacidade de aceder ou criar novas tecnologias e a sua consequente utilização. Sistemas e tecnologia deram origem á multimédia. Multimédia a está reservada á informação disponibilizada por um mesmo medo e modificável interactivamente, em tempo real, por qualquer utilizador. O uso eficiente deste serviço só será possível quando houver excesso de oferta e esta oferta seja quantitativamente superior. A crescente epidemia da tecnologia digital com qualidade superior à analógica produziu efeitos significativos a nível da investigação e no desenvolvimento de novos produtos e plataformas cruzadas por parte dos sectores da comunicação e da informação das empresas.
  • 26. 6.10.6.3 - Gestão da informação VS Gestão de conhecimento A gestão de informação começa por interligar ou aproximar dois pontos de informação através de redes, após esta interligação poderá ser integrado no sistema de conhecimento de uma organização. Definição de gestão de conhecimento: conjunto de estratégias e processos de identificação, captura e valorização do conhecimento para aumentar a competência. A partilha e transferência de conhecimentos são vitais para uma empresa para seu conhecimento e capacidade de competir com outras empresas mas esta não pode ser uma base de dados (dados do negócio) de uma empresa em que todos os trabalhadores têm conhecimento, daí as empresas terem que estar a par de desenvolvimento tecnológico pois estes conhecimentos adquirem-se também através de locais na internet, parceiros de negócios, empregados e mesmo a base de dados, isto é, solucionado com processos de negócio.
  • 27. Este processo tem 4 pontos-chave: 1. Conceção e desenvolvimento de produto/serviço 2. Gestão de consumidores e assunto 3. Gestão e desenvolvimento de R.H. 4. Análise e planeamento do negócio Coaching É um instrumento cada vez mais consagrado e aplicado no mundo empresarial, surgindo como resposta às crescentes e cada vez mais complexas solicitações sobre os gestores de topo e sobre as organizações modernas, nomeada e respetivamente, maior capacidade de liderança e de aprendizagem. 57% das empresas mais admiradas da Fortune 500 beneficiaram com as vantagens trazidas pelo coaching.
  • 28. No coaching organizacional, cada interação deve considerar simultaneamente dois focos - a organização e o executivo. Os principais e mais reputados líderes empresariais mundiais utilizam coaches externos (coaching individual) e fomentam contextos organizacionais propícios ao coaching (coaching contextual). São cada vez mais os executivos que consideram o coaching no seu devido lugar, ou seja, como um processo de obtenção de melhores resultados através da melhor realização do potencial do próprio executivo e como instrumento de superação pessoal, e não como um indiciador de dificuldades de gestão.
  • 29. A participação de parceiros é importante para o sucesso da organização Alvos: 1. Sistemas de conceção dos sistemas integradores dos clientes 2. Aplicação para confinadas e reduzidas necessidades de negócio e mercados produzidas por vendedores independentes de aplicações informáticas 3. Sistemas dos melhores dos melhores criados por fornecedores de soluções “ A gestão do conhecimento converte experiência e informação em resultados”
  • 30. Objetivos da conceção da gestão do conhecimento • Centrar-se na informação crítica • Integrar a informação proveniente duma diversidade de fontes • Valorizar a informação dos outros • Trabalhar com a mesma informação no escritório ou em movimento Metas de gestão do conhecimento: Filtragem, integração, partilha e acesso externo
  • 31. 6.10.7 – A INFORMÁTICA A informática define-se como Tratamento Automático e Racional da Informação. A história da Informática está associada à necessidade do ser humano em registar e processar a informação o mais rapidamente possível, dada a fraca capacidade prática de as memorizar e processar com rigor no cérebro humano. O aparecimento da tecnologia digital possibilitou a conversão da informação em BITS, permitindo o armazenamento, a compressão, a manipulação, o transporte e acesso a todo momento e em qualquer local.
  • 32. ANTES DE MAIS, A ELETRICIDADE É certo que todo o desenvolvimento tecnológico respeitantes à informática não seria possível sem a descoberta e o conhecimento da eletricidade. Pesquisei e não fiquei a saber nem em livros, nem na internet que alguma vez existiu computadores, telemóveis, máquinas de calcular que funcionaram a água ou carvão. Breve História da Eletricidade e Eletrónica Séc. IV a. C. Aristóteles referiu-se ao fenómeno magnético de atração de um íman sobre a magnetite 600 a. C. Os gregos descobriram o âmbar (elektron) – após fricção atraiam corpos leves – THALES de Mileto (Séc. VII a. C.) Séc. XVIII GILBERT, médico da Rainha Isabel, investigou a existência de outras substâncias com o mesmo comportamento do âmbar – vidro, cristais, enxofre, pedras preciosas, goma laca, resina, etc. Após 1820 AMPIÈRE descobre a eletrodinâmica
  • 33. 1827 AMPIÈRE reúne a eletricidade e magnetismo numa só ciência – a eletricidade; FARADAY cria a primeira máquina elétrica. 1855 MAXWELL estabelece a teoria eletromagnética 1861 à 1870 O alemão Philip REISS constrói a primeira linha telefónica (curta); 1º máquina dínamo elétrica construída por GRAMME; Aparecimento da bobina na qual GAULARD desenvolveu o transformador 1876 BELL industrializa as redes telefónicas 1888 à 1912 HERTZ descobre as ondas hertzianas; HERTZ constrói o primeiro recetor eletromagnético; Primeira ligação telegráfica entre Inglaterra e França ; o sueco KJELLBERG inventa a soldadura elétrica; MILIKAN determina a carga do eletrão.
  • 34. A tecnologia digital contribuiu decisivamente para a transformação da atual sociedade, numa Sociedade da Informação e do Conhecimento ou Sociedade do Saber. Tipos de Informação Alfabética Sucessão de letras, espaços em brancos, sinais de pontuação e símbolos operatórios Numérico Ordinal Sucessão de números “hierarquizados” Numérico Cardinal Sucessão de números algébricos expressos no sistema decimal Lógica Qualificativa codificada de Informações em verdadeiras ou falsas Código de Comando Informações sobre o estado do sistema informático (salto, fim de registo, fim de ficheiro, etc.)
  • 35. Ramos Da Informática Ramo Conteúdo Informativo Formal e analítica Descoberta de algoritmos para a solução de problemas de análise matemática, de estatísticas, de pesquisa operacional, da teoria dos autómatos, da decisão e da informação Física e Tecnológica Fenómenos físicos que permitem a concretização material dos sistemas informáticos Metodológica Métodos de programação e exploração dos sistemas informáticos (software) – linguagens formais, estruturas informais (listagem de tarefas, ficheiros, etc.) Sistemática e Lógica A organização e a estrutura dos sistemas informáticos nos quais intervém e os periféricos – redes de comunicação Aplicada Determina os domínios onde a técnica pode trazer melhorias qualitativas e quantitativas noutros domínios do conhecimento humano
  • 36. Os computadores analógicos baseiam-se no cálculo da resposta a um problema através de um análogo. Nos computadores digitais, os problemas são resolvidos após terem sido reduzidos a uma sequencia de operações matemáticas. A maioria dos computadores digitais universais tem hoje estrutura binária, ou seja, a informação é tratada por dispositivos onde se distinguem apenas dois estados (0 ou 1, sim ou não).
  • 37. Cronologia dos Computadores 2500 a. C. Aparecimento do ábaco no médio oriente, sistema de bolas para o cálculo dos valores nas transações comerciais 1200 Aparecimento do ábaco chinês de base decimal 1642 ou 1643 Blaise PASCAL construi a primeira máquina para somar e subtrair 1835 Charles Baggage idealizou uma maquina analítica que comanda por cartões perfurados, realizava sequencialmente as quatro operações. 1896 Criação da empresa TMC – Tabulating Machine Company, por Hollerith 1917 Alteração do nome TMC para IBM – International Business Machines 1930 Construção do Difference Tabulator, combinando uma máquina de contabilidade, um tabulador e uma máquina de multiplicar IBM. 1940 a 1942 Construção do MARK I, desenvolvimento das máquinas de calcular 1947 Invenção do Transistor 1948 Construção pela IBM, o SSEC – Selective Sequence Electronic Calculator com 13.500 válvulas e 21. 400 relés telefónicos 1951 à 1956 1º computador comercial - o UNIVAC I; Lançamento do IBM 701; IBM 650 e Tambor Bama da Bull; computador com base em transístores
  • 38. Máquinas de Calcular As primeiras máquinas de calcular foram manuais, dotadas de uma alavanca que o operador puxava até si com um movimento de braço. A Addo X – Teve inicialmente, conforme inspiração do criador, diferentes teclados para os 10 algarismos – 3 filas (5+5), 3x4 filas, com um 0 (zero) e dois zeros, 10x10; A Victor - desenhada cerca de 1935 por W. A. KNAPP, possuía teclado de duas cores e caixa de baquelite; A Burroughs e a Olivetti A Facit – Para multiplicações e divisões. O operador dava, com a mão direita, o numero de voltas necessárias a uma manivela, para traz e para frente, no sentido do ponteiro do relógio ou contrário para colocar numa posição o cursor (das unidades, dezenas, centenas, dos milhares, etc.)
  • 39. A Facit era uma máquina manual, de manivela e teclas, essencialmente composta de componentes metálicos pesada e difícil de operar, tal como a Schubert, concebida na Alemanha cerca de 1950. As primeiras maquinas eram enormes e exigiam um enorme esforço por parte do operador que terminava o dia desgastado física e psicologicamente. Eram todas elas eletromecânicas. A luz verde significava total operacionalidade e quando se acendia a vermelha seria por avaria e tinha-se que chamar o mecânico. Surgiram as Sensimatics e as Sensitronics e outras máquinas de contabilidade e de contas correntes. Ex: os “computadores” de cartões perfurados e os de banda perfurada (era da mecanografia)
  • 40. O cartão perfurado era o mais usado. Tinha 80 colunas de 12 posições e com as dimensões 188x33 mm. Dez das posições eram numeradas 0 a 9 e a posição 11 e 12 não tinham qualquer referência. Noutras empresas começavam a aparecer outros equipamentos mecanográficos e os computadores eletrónicos automáticos, com relés (UNIVAC, IBM, entre outros). O uso dos transístores nos circuitos veio a melhorar substancialmente as potencialidades/capacidades do uso dos novos computadores. O primeiro computador pessoal, Apple II criado por Steve JOBS e Steve WOZNIAK apareceu em 1977 e já possuía uma “Drive” (Disk II), sendo comercializado em 1978.
  • 41. Três anos mais tarde, em Agosto de 1981, a IBM cria o célebre IBM PC XT, desenhado por jovens investigadores orientados por Philip ESTRIDGE. A Apple em 1984 lançou no mercado o “Apple Macintosh” já possuía um monitor de alta definição. Ícones gráficos e raro, tornando o computador pessoal mais acessível. A empresa britânica Amstrad, de Alan SUGAR, lança em 1986 o PC 1512 que tinha características semelhantes com o PC da IBM, popularizando no mercado europeu. Era a era dos tambores, bandas magnéticas, dos discos internos (rígidos), os winchester, externos, disquetes (fluppy) para guardar informação. Finalmente nos anos 80, os compuadores pessoais inundam o mercado. (Phiplips, Siemens, etc.)
  • 42. 6.10.8 – As Aplicações Informáticas A nível da imprensa noticiosa, Donald McKAY MCNICOLL (1914- 2008), dedicou 72 da sua vida ao jornalismo e foi o primeiro editor em Fleet Street a inserir os computadores e a informática nos jornais. T.I.C – Tecnologias e Sistemas de Informação e Comunicação Designação Finalidade Rede Internacional internet Rede Interna Intranet Infraestrutura de servidores e por “links” entre entidades Rede externa Extranet Comunicação entre parceiros de negócios Correio Eletrónica E-mail Envio e receção de mensagens via Internet Atendimento telefónico Call center Sistema telefónico para negócios e ou reclamações
  • 43. Sistemas de telefonemas VoIP Falar ao telefone com outra pessoa visuais pela Internet através de uma janela de um computador SPIG – Sistema de Groupware Para tornar mais produtivo o trabalho Processamento de em equipa Informação em Grupo SIG – Sistema de MIS Sistema. Global de informação de Informação de Gestão gestão de uma organização GRO – Gestão de Recursos ERP Gestão de Info relacionada com Organizacionais inventários, compras e fornecimentos SAD – Sistema de DSS Tomada de decisão de numa Informação para a Direção organização SID – Sistema de EIS Informação para a Direção SPT – Sistema de TPS Sistema de processamento de dados Processamento de para as atividades de rotina das Transações organizações Páginas de Rede Webpage Documentos de HTML, residentes nas Websites
  • 44. 6.10.9 – Os Documentos e as Bases de Dados Todos os programas possuem várias barras de ferramentas que, por exemplo, na aplicação Word, do Office da Microsoft, são exibidas na opção “ver barras de ferramentas padrão”. Os programas podem ser formatados e usados pelo utilizador consoante as suas funcionalidades. Sabe-se que uma das empresas que fornece aplicações informáticas é a Microsoft. Os consumidores-alvo da Microsoft são: As pessoas, as equipas, organizações e externos. Para desenvolver as suas aplicações, a Microsoft centra-se relativamente às necessidades pessoais, na informações do tempo, tráfego, viajem, anúncio, bilheteiras e novidades.
  • 45. Aplicações da Microsoft Microsoft Office Profissional Aplicação para escritório Microsoft Access Elaboração de tabelas, relatórios e outros documentos Excel Elaboração de cálculos gráficos Outlook Para agendas e organização de tarefas e correspondência. Powerpoint Preparação de documentos a projetar em ecrãs Publisher Preparação de documentos para publicidade Word Elaboração de textos que podem ser ilustrados e portadores de folha de calculo Project Gestão de redes de atividades Works Gestão de base de dados
  • 46. 6.10.10 – As Redes de Suporte Físico das Comunicações A colossal quantidade da informação (voz, vídeo, imagens, dados, multimédia, etc. forçou o aumento da largura da banda e substituição da rede fixa por redes RDIS – Redes Digitais de Serviços, de fibra ótica, procedendo-se à “Digitalização das Redes”. Face a necessidade da largura da banda, foi introduzido a 30 anos o ISDN – Integrated Services Digital Networks ou RDIS, agora com tecnologia digital. Quando os computadores pessoais surgiram , os modems analógicos permitiam velocidade de transmissão entre 300 a 1200 bits por segundo (bps), 20 anos depois qualquer modem já permitia uma velocidade de 24.4 kbps ou 33.3 kbps, aparecendo depois modems de 56 kbps.
  • 47. Existem várias tecnologias DSL, mas a mais usada é o ADSL – Assymmetric Digital Subscriber Line, onde a frequência é mais larga no sentido do servidor ao cliente. Criaram-se auto-estradas de informação. A Siemens foi uma das primeiras empresas do ISDN (RDIS). A IBM criou também o seu IBM Cabling System e a sua IBM Token- Ring Network. Mas nenhuma funcionava sem energia elétrica estável. UPS (Uninterrupted Power Suplly) – Equipamentos e Sistemas de Fornecimento Contínuo de Energia. Os equipamentos que transportam informação passaram a ser mais pequenos e com mais capacidades e passaram a estar equipados com baterias internas e externas e alguns com estabilizadores de corrente.
  • 48. O uso da redes globalizou-se, a partir de um ponto do globo conseguimos comunicar uns com os outros através de redes POS - de pontos de venda, redes eletrónicas de serviços financeiros, etc., as ATM – caixas automáticas, MULTIBANCO, EDI – Eletronic Data Interchange, SWIFT, INTERNET, EXTRANET, INTRANET. SWIFT- Society for World Interbank Financial Telecomunications, fundada em 1973 em Brussels hoje é a rede te tele comunicações do tipo Multibanco à escala mundial. Telemóveis e Computadores Hoje é possível usar computadores e telemóveis para receber televisão, receber e expedir mensagens, chamadas, fax via internet, ter acesso às redes bancárias e efetuar transferências e pagamentos.
  • 49. Nos anos 70, alguns bancos nos E.U.A. Instalaram e puseram em funcionamentos as ATM – Máquinas Automáticas para Pagamentos de Caixa que se revelaram muito úteis devido a acessibilidade e fácil manuseamento. Alguns gestores bancários portugueses trouxeram algumas máquinas à experiencia, para o uso dos próprios funcionários (Olivetti, NCR, IBM). o Banco de Portugal e a Comunidade Bancária criaram em 1982 uma Comissão para estudar e implementar uma rede de caixas automáticas e em 1983 lançaram a SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços
  • 50. Relatório e Contas de 1998 da SIBS em Importantes Áreas de Negócios ÁREAS ESTRATÉGICAS ALGUNS DADOS REDE MULTIBANCO  Caixas Automáticas Cerca de 6 000 terminais  Terminais de Pagamento Automático Cerca de 80. 000 pontos de serviço  Quiosques Multibanco  Terminais Porta-Moedas Multibanco  Produção e Gestão de Cartões Cerca de 10. 000. 000 cartões SISTEMAS DE COMPENSAÇÃO /LIQUIDAÇÃO  Sistemas de Telecompensação • Cheques Quase 250. 000. 000 cheques • Efeitos Quase 6. 000. 000 efeitos • Eurocheques • Transações entre Instituições Quase 20. 000 000 transações
  • 51. 6.10.11 – A INTERNET ARPANet foi totalmente financiada pelo governo Norte- Americano, durante o período que ficou conhecido como Guerra Fria, por volta dos anos 60. No final dos anos 70, a ARPANet tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Foi então que a ARPA Net começou a usar um novo protocolo chamado TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), divide-se e origina a MILNET -- para assuntos militares - e o restante da rede torna-se pública e tem seu nome alterado para Internet.
  • 52. A internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Na década de 1960, quando dois blocos ideológicos e politicamente antagónicos exerciam enorme controlo e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e pelos Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de comunicação. Nessa perspetiva, o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer ao público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em 1962, J.C.R LickLider do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) já falava em termos da existência de uma Rede Galáxica.
  • 53. A ARPANET funcionava através de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que é um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos pacotes, que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. O ataque inimigo nunca aconteceu, mas o que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não sabia era que dava início ao maior fenômeno mediático do século 20', único meio de comunicação que em apenas 4 anos conseguiria atingir cerca de 50 milhões de pessoas. Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro e-mail da história. O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
  • 54. Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas potências entram definitivamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respetivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela. Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas potências entram definitivamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respetivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar na ARPANET
  • 55. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela. Dividiu-se então este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. O desenvolvimento da rede, nesse ambiente mais livre, pôde então acontecer. Não só os pesquisadores como também os alunos e os amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já empreendidos e somaram esforços para aperfeiçoá-los. Houve uma época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade de comprar computadores prontos, já que a diversão estava em montá-los. A mesma lógica se deu com a Internet. Jovens da contracultura, ideologicamente engajados ou não em uma utopia de difusão da informação, contribuíram decisivamente para a formação da Internet como hoje é conhecida.
  • 56. A tal ponto que o sociólogo espanhol e estudioso da rede, Manuel Castells, afirmou no livro A Galáxia da Internet (2003) que A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural. Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em português), que são poderosos computadores conectados por linhas que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra ótica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares.
  • 57. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem um dono específico. O cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web em 1992. A empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure), possibilitando o envio de dados criptografados para transações comercias pela internet. Por fim, vale destacar que já em 1992, o então senador Al Gore, já falava na Superhighway of Information. Essa "super-estrada da informação" tinha como unidade básica de funcionamento a troca, compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelos quatro cantos do mundo através de uma rede mundial, a Internet.
  • 58. O que se pode notar é que o interesse mundial aliado ao interesse comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e rentável daquela "novidade", proporcionou o boom (explosão) e a popularização da Internet na década de 1990. Até 2003, cerca de mais de 600 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. Segundo a Internet World Estatístics, em junho de 2007 este número se aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários. 6.11 - Curvas de Experiência e de aprendizagem Eficácia operacional é nada mais do que nos destacarmos da concorrência realizando atividades diferentes, não se trata de ser-se eficiente mas de por exemplo reduzir o número de defeitos de qualidade apresentando um melhor produto e um melhor serviço. Para chegar a eficácia operacional é necessário competência tecnológica passando por um processo de desenvolvimento ou de experiencia.
  • 59. O aumento da eficiência técnica deriva da introdução de novas tecnologias e de novas gerações de bens de capital e ainda de melhoria dentro de cada geração. De maneira a avaliar os impactos causados utiliza-se as curvas de aprendizagem que é a relação que existe entre o tempo de produção unitária e o número de unidades consecutivamente produzidas. Curva de Experiência relaciona dados de médio e longo prazo relativos a ciclos de produção consecutivos, a análise do efeito experiencia mostra que o tempo necessário para produção unitária diminui progressivamente cada vez que é produzida uma unidade adicional. A aprendizagem tecnológica implica um esforço de acumulação tecnológica na base de aquisição de experiencia e cultura tecnológica.
  • 60. Tecnologia é um corpo de conhecimentos, adquirido através de conhecimento e de experiência. Nos anos 70 alguns bancos dos EUA puseram a funcionar as famosas ATM, estavam longe de serem computorizadas, e sempre se mostraram muito úteis devido ao fácil manuseamento. Em 1983 doze bancos lançaram o sistema Multibanco, constituindo-se como acionistas da Sociedade Interbancária de Serviços, que nos dias de hoje conta com dezenas de acionistas. Esta sociedade desenvolveu importantes áreas de estratégia de negócio com produtos e serviços inovadores.