SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 30
Cefaleia na emergência
Prof. Ms. Md. Carlos Frederico Rodrigues
Introdução
• HIPÓCRATES DESCREVEU A ENXAQUECA HÁ
2500 ANOS.
• 76% DAS MULHERES E 57% DOS HOMENS
TÊM ALGUM TIPO DE CEFALÉIA.
• 10% DA POPULAÇÃO SOFRE DE ENXAQUECA.
• CEFALÉIA DE TENSÃO É A MAIS COMUM.
• Rodrigues CFA, Girondi LP, Rei PL. Epidemiologia do TCE em adultos na região de Pato Branco - 2013
Classificação.
• PRIMÁRIAS.
• SECUNDÁRIAS.
PRIMÁRIAS
• ENXAQUECA/ MIGRÂNEA
• EM SALVAS
• TENSÃO
• CERVICOGÊNICA
• HEMICRANIA PAROXÍSTICA CRONICA
• HEMICRANIA CONTINUA
• CRONICA DIÁRIA
Rodrigues CFA, Souza FG, Bassani A. Prevalência de cefaleia em escolares no Município de Chapecó - 2014
Recomendações de atendimento
segundo a SBCe
• Proporcionar pronto atendimento;
• Dispor de um ambiente de repouso com
pouca luminosidade e silêncio;
• Equipe médica e pessoal de apoio adestrado
para atendimento de emergências;
• Capacidade de realizar exames laboratoriais
básicos, radiografias simples, tomografia
computadorizada e exame do líquido
cefalorraquiano.
Cefaleia na emergência
• DIAGNÓSTICO
• 1.HISTÓRIA CLÍNICA
• características da cefaléia
• sinais de alarme
• 2.EXAME NEUROLÓGICO
• anormalidades
• 3.EXAMES COMPLEMENTARES
• anormalidades
Diagnóstico
• 1.HISTÓRIA CLÍNICA
• • localização da dor
• • freqüência
• • duração
• • caráter
• • intensidade
Diagnóstico
• 1.HISTÓRIA CLÍNICA
• agravamentos
• acompanhamentos
• auras
• fatores deflagradores das crises
• resposta anterior a medicamentos
Rodrigues CFA, Andrade AC, Inkot DHC, Slongo EE, Arce E, Beloto HG, Fillus IC, Simplício LF, Alves MM, Aguiar MA, Silva MB,
Carneiro RAT, Rodrigues TH, Ramos VU. Aproximação diagnóstica das cefaleia s sentinelas.
Diagnóstico
• 1.HISTÓRIA CLÍNICA
• historia familiar de cefaléias
• abuso de medicamentos
• doenças coexistentes
Fatores de alarme
• a primeira ou pior cefaléia
• início súbito ou recente
• início após os 50 anos
• intensidade e freqüência progressiva e
persistentemente maiores
• história de câncer ou SIDA
• alterações no exame neurológico
Fatores de alarme
• febre e/ou outros sinais de doença sistêmica
sinais meníngeos
• traumatismo craniano
• mudança nas características
• cefaléia relacionada com esforço
• cefaléias persistentemente unilaterais
• refratariedade ao tratamento
• Rodrigues CFA, Andrade AC, Inkot DHC, Slongo EE, Arce E, Beloto HG, Fillus IC, Simplício LF, Alves MM, Aguiar MA, Silva MB,
Carneiro RAT, Rodrigues TH, Ramos VU. Aproximação diagnóstica das cefaleia s sentinelas.
Tomografia computadorizada
• “ Não são necessários exames de
neuroimagem de rotina em pacientes adultos
com cefaléias recorrentes que preencham os
critérios de enxaqueca da Sociedade
Internacional de Cefaléia, incluindo aquelas
com aura visual, sem mudança de padrão
recente, sem história de convulsões e sem
outros sinais e sintomas neurológicos focais.”
• Neurology, 1994; 44:1353-1354
Exame de líquor
• detectar a presença ou ausência de sangue
e/ou células inflamatórias
• diferenciar hemorragia subaracnóide de
meningite
• determinar o agente etiológico nas
meningites
Eletroencefalograma
• Não há indicação em cefaléias
• alteração ou perda da consciência
• há sintomas neurológicos transitórios sem
cefaléia
• suspeita de encefalopatia
• deficit neurológico residual persistente
• registro anterior à instituição de medicações
e/ou realização de procedimentos
potencialmente indutores de convulsões
Tratamento
DOR ACOMPANHAMENTOS MEDICAÇÕES PRÉVIAS
LEVE OU MODERADA --------------------------------- ----------------------------------
AAS (1000 mg) ou PARACETAMOL (1000 mg) ou
NAPROXENO (825 a 1100 mg) ou NARATRIPTANO (2,5mg) ou SUMATRIPTANO (50
mg) OU RIZATRIPTANO (10 mg) ou ZOLMITRIPTANO (2,5 mg), VO OU
DIPIRONA 1 grama, diluído em água destilada, EV
Tratamento
DOR ACOMPANHAMENTOS MEDICAÇÃO PRÉVIA
MODERADA NÁUSEAS E VÔMITOS --------------------------------
DIPIRONA 1 grama, diluído em água destilada, EV + BROMOPRIDA 10 mg EV OU
TENOXICAN 20 mg, diluído em água destilada, EV + BROMOPRIDA 10 mg EV OU
SUMATRIPTANO (50 mg) ou RIZATRIPTANO (10 mg) ou ZOLMITRIPTANO (2,5
mg), VO
Tratamento
DOR ACOMPANHAMENTOS MEDICAÇÃO PRÉVIA
INTENSA NÁUSEAS E/OU VÔMITOS ----------------------------------
TENOXICAN 20 mg, diluído em água destilada, EV + BROMOPRIDA 10 mg EV OU
SUMATRIPTANO (6 mg) SC
Status enxaquecoso
• Internar
• excluir cefaléias secundárias
• determinar hidratação e reposição eletrolítica Dexametasona 10 mg
iniciais e 4 mg de 6/6 horas (até 48 horas [?]) + Clorpromazina 0,1 mg/kg
EV, em 3 minutos, mantendo infusão de SF 0,9% e repetindo a cada 4
horas, se necessário ou
• Meperidina 2 ml (100 mg) diluídos em 10 ml a cada 30 minutos até a dor
ceder ou
• HALOPERIDOL
• Alta com profilático
Cefaleia em salva
• inalação de O2 – 100% - 7 a 10 L/min (15 min)
• Sumatriptano 6 mg SC
• Lidocaína nasal
• orientar tratamento profilático
Erros frequentes na sala de
emergência
• 1.Cefaléia associada à hipertensão arterial, na qual
hemorragia subaracnóidea não é lembrada.
• 2.Associação entre cefaléia e ingesta alcoólica, na qual se
considera o rebaixamento da consciência como decorrente
do alcoolismo e a cefaléia como “ressaca”. Pacientes
alcoolizados e com cefaléia devem ser reavaliados
repetidamente pelo risco de hematomas intracranianos ou
de trauma cranioencefálico inaparente.
• 3.Cefaléia em idosos, na qual lesões estruturais ou arterite
temporal não são cogitadas.
Erros frequentes na sala de
emergência
• Cefaléia em idosos, com rigidez nucal erroneamente interpretada como secundária
a artrose cervical.
• Cefaléia em gestantes nas quais hipertensão intracraniana benigna e pré-
eclâmpsia podem assemelhar-se à enxaqueca.
• Odontalgia ou pulpite diagnosticada como neuralgia do trigêmio.
• Lembrar de realizar o exame da cavidade oral.
• Glaucoma agudo não diagnosticado. Lembrar que tal afecção caracteriza-se como
urgência oftalmológica que, às vezes, se inicia com cefaléia.
• Sinusite esfenoidal diagnosticada como cefaléia primária. A sinusite esfenoidal
apresenta quadro clínico polimórfico, mas, caracteristicamente, cursa com dor em
vértice craniano.
Notas
• a primeira ou pior cefaléia
• início súbito ou recente
• intensidade e freqüência progressiva e
persistentemente maiores
• história de câncer e/ou SIDA
• alterações no exame neurológico
Notas
• febre e/ou outros sinais de doença sistêmica
/sinais meníngeos
• traumatismo craniano
• mudança nas características
• cefaléia relacionada com esforço
• refratariedade ao tratamento
Referências
• Protocolos em Neurologia/Neurocirurgia – LANNAR.
• Rodrigues CFA, Girondi LP, Rei PL. Epidemiologia do TCE em adultos na região de
Pato Branco – 2013
• Rodrigues CFA, Andrade AC, Inkot DHC, Slongo EE, Arce E, Beloto HG, Fillus IC,
Simplício LF, Alves MM, Aguiar MA, Silva MB, Carneiro RAT, Rodrigues TH, Ramos
VU. Aproximação diagnóstica das cefaleia s sentinelas.
• Rodrigues CFA, Souza FG, Bassani A. Prevalência de cefaleia em escolares do
Município de Chapecó. 2014.
• Neurology, Headache and Emergency .1994; 44:1353-1354
pecó - 2014
Obrigado

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Prevenção do AVC
Prevenção do AVC   Prevenção do AVC
Prevenção do AVC cesanto
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDAFernanda Marinho
 
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICOINFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICODouglas Tedesco
 
Epilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaEpilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaLucy França
 
Atenção ao Paciente com Sequela Neurológica
Atenção ao Paciente com Sequela NeurológicaAtenção ao Paciente com Sequela Neurológica
Atenção ao Paciente com Sequela Neurológicaresenfe2013
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacasdapab
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoBrenda Lahlou
 
Convulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufopConvulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufopLeonardo Savassi
 
Hipertensao arterial infanc_e_adolesc sbp 2019
Hipertensao arterial infanc_e_adolesc sbp 2019Hipertensao arterial infanc_e_adolesc sbp 2019
Hipertensao arterial infanc_e_adolesc sbp 2019gisa_legal
 
IVAS na infância
IVAS na infânciaIVAS na infância
IVAS na infânciablogped1
 
Aula Hipertensão Arterial Paab VI
Aula Hipertensão Arterial Paab VIAula Hipertensão Arterial Paab VI
Aula Hipertensão Arterial Paab VIProfessor Robson
 
Semiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoSemiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoLaped Ufrn
 
Hipertensão arterial
Hipertensão arterialHipertensão arterial
Hipertensão arterialmhm1979
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasJP ABNT
 
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptxBasilio4
 
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológA importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológDr. Rafael Higashi
 
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasIntrodução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasDr. Rafael Higashi
 

Was ist angesagt? (20)

Prevenção do AVC
Prevenção do AVC   Prevenção do AVC
Prevenção do AVC
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDA
 
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICOINFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
 
Epilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaEpilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsiva
 
Atenção ao Paciente com Sequela Neurológica
Atenção ao Paciente com Sequela NeurológicaAtenção ao Paciente com Sequela Neurológica
Atenção ao Paciente com Sequela Neurológica
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
 
Convulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufopConvulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufop
 
AVC Hemorragico
AVC HemorragicoAVC Hemorragico
AVC Hemorragico
 
Hipertensao arterial infanc_e_adolesc sbp 2019
Hipertensao arterial infanc_e_adolesc sbp 2019Hipertensao arterial infanc_e_adolesc sbp 2019
Hipertensao arterial infanc_e_adolesc sbp 2019
 
IVAS na infância
IVAS na infânciaIVAS na infância
IVAS na infância
 
Aula Hipertensão Arterial Paab VI
Aula Hipertensão Arterial Paab VIAula Hipertensão Arterial Paab VI
Aula Hipertensão Arterial Paab VI
 
Semiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoSemiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascido
 
Hipertensão arterial
Hipertensão arterialHipertensão arterial
Hipertensão arterial
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
 
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
.ECLAMPSIA E SINDROME HELLP BASILIO_1677524952000.pptx
 
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológA importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
A importância do exame do líquor para o diagnóstico neurológ
 
Hipertensão na gestação
Hipertensão na gestaçãoHipertensão na gestação
Hipertensão na gestação
 
Introdução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da CefaléiasIntrodução ao Estudo da Cefaléias
Introdução ao Estudo da Cefaléias
 
Hipertensão Arterial
Hipertensão ArterialHipertensão Arterial
Hipertensão Arterial
 

Ähnlich wie Cefaleia Emergência Diagnóstico Rápido

Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Dario Hart
 
Abordagem da cefaléia no ps
Abordagem da cefaléia no psAbordagem da cefaléia no ps
Abordagem da cefaléia no psDaniel Valente
 
Doencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasDoencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasFlávia Salame
 
Glomerulonefrites na infância (UFOP 2011)
Glomerulonefrites na infância (UFOP 2011)Glomerulonefrites na infância (UFOP 2011)
Glomerulonefrites na infância (UFOP 2011)Leonardo Savassi
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmicopauloalambert
 
Fibrose cistica
Fibrose cisticaFibrose cistica
Fibrose cisticaMandydra
 
Fibrose cistica Medicina UFT
Fibrose cistica Medicina UFT Fibrose cistica Medicina UFT
Fibrose cistica Medicina UFT felippehenrique
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosRodrigo Biondi
 
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptxEMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptxtuttitutti1
 
AULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.ppt
AULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.pptAULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.ppt
AULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.pptLucianaRodriguesLess
 

Ähnlich wie Cefaleia Emergência Diagnóstico Rápido (20)

Lacm Bia e Maurício
Lacm Bia e MaurícioLacm Bia e Maurício
Lacm Bia e Maurício
 
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 
NEFROLOGIA.pptx
NEFROLOGIA.pptxNEFROLOGIA.pptx
NEFROLOGIA.pptx
 
Abordagem da cefaléia no ps
Abordagem da cefaléia no psAbordagem da cefaléia no ps
Abordagem da cefaléia no ps
 
APG 10 - Cefaleia.pdf
APG 10 - Cefaleia.pdfAPG 10 - Cefaleia.pdf
APG 10 - Cefaleia.pdf
 
Doencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusasDoencas pulmonares difusas
Doencas pulmonares difusas
 
Sarcoidose
SarcoidoseSarcoidose
Sarcoidose
 
Glomerulonefrites na infância (UFOP 2011)
Glomerulonefrites na infância (UFOP 2011)Glomerulonefrites na infância (UFOP 2011)
Glomerulonefrites na infância (UFOP 2011)
 
Dheg
Dheg Dheg
Dheg
 
Infeccoes perinatais torch
Infeccoes perinatais torchInfeccoes perinatais torch
Infeccoes perinatais torch
 
Apresentação eclampsia
Apresentação eclampsiaApresentação eclampsia
Apresentação eclampsia
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmico
 
Fibrose cistica
Fibrose cisticaFibrose cistica
Fibrose cistica
 
Fibrose cistica
Fibrose cisticaFibrose cistica
Fibrose cistica
 
Fibrose cistica Medicina UFT
Fibrose cistica Medicina UFT Fibrose cistica Medicina UFT
Fibrose cistica Medicina UFT
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
 
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptxEMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
 
AULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.ppt
AULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.pptAULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.ppt
AULA medicamentos isentos de prescrição médicapara Cefaléia.ppt
 

Mehr von Carlos Frederico Almeida Rodrigues

Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regionalTraumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regionalCarlos Frederico Almeida Rodrigues
 
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica patoAnálise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica patoCarlos Frederico Almeida Rodrigues
 

Mehr von Carlos Frederico Almeida Rodrigues (20)

Hemorragia periventricular
Hemorragia periventricularHemorragia periventricular
Hemorragia periventricular
 
Transtornos do aprendizado
Transtornos do aprendizadoTranstornos do aprendizado
Transtornos do aprendizado
 
Disrafismos e hidrocefalias
Disrafismos e hidrocefaliasDisrafismos e hidrocefalias
Disrafismos e hidrocefalias
 
Neurofisiologia
NeurofisiologiaNeurofisiologia
Neurofisiologia
 
Líquido cefalorraquidiano
Líquido cefalorraquidianoLíquido cefalorraquidiano
Líquido cefalorraquidiano
 
Diagnósticos desafiadores - COMA
Diagnósticos desafiadores - COMADiagnósticos desafiadores - COMA
Diagnósticos desafiadores - COMA
 
Neurocirurgia
NeurocirurgiaNeurocirurgia
Neurocirurgia
 
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriaisPrincípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
Princípios das cirurgias dos tumores supratentoriais
 
Quando encaminhar para um neurologista
Quando encaminhar para um neurologistaQuando encaminhar para um neurologista
Quando encaminhar para um neurologista
 
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regionalTraumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
Traumatismo craniano – classificação e epidemiologia regional
 
A relação médico paciente na era da informatização (1)
A relação médico paciente na era da informatização (1)A relação médico paciente na era da informatização (1)
A relação médico paciente na era da informatização (1)
 
Ataxia e ..
Ataxia e ..Ataxia e ..
Ataxia e ..
 
Apresentação sist. límbico (1)
Apresentação sist. límbico (1)Apresentação sist. límbico (1)
Apresentação sist. límbico (1)
 
Sistema Límbico: uma abordagem neuroanatômica e funcional.
Sistema Límbico: uma abordagem neuroanatômica e funcional.Sistema Límbico: uma abordagem neuroanatômica e funcional.
Sistema Límbico: uma abordagem neuroanatômica e funcional.
 
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica patoAnálise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
Análise dos aneurismas intracranianos operados na policlínica pato
 
Toc
TocToc
Toc
 
Uno cc febril
Uno   cc febrilUno   cc febril
Uno cc febril
 
Lesões+do..
Lesões+do..Lesões+do..
Lesões+do..
 
Vias motoras
Vias motorasVias motoras
Vias motoras
 
Vias sensoriais
Vias sensoriaisVias sensoriais
Vias sensoriais
 

Kürzlich hochgeladen

aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteinaaula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteinajarlianezootecnista
 
avaliação pratica. pdf
avaliação pratica.                           pdfavaliação pratica.                           pdf
avaliação pratica. pdfHELLEN CRISTINA
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxEnfaVivianeCampos
 
PROCESSOS PSICOLOGICOS LINGUAGEM E PENSAMENTO
PROCESSOS PSICOLOGICOS LINGUAGEM E PENSAMENTOPROCESSOS PSICOLOGICOS LINGUAGEM E PENSAMENTO
PROCESSOS PSICOLOGICOS LINGUAGEM E PENSAMENTOvilcielepazebem
 
AULA_08 SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO IDOSO.pdf
AULA_08 SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO IDOSO.pdfAULA_08 SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO IDOSO.pdf
AULA_08 SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO IDOSO.pdfLviaParanaguNevesdeL
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfEduardoSilva185439
 
Aula sobre ANSIEDADE & Cuidados de Enfermagem
Aula sobre ANSIEDADE & Cuidados de EnfermagemAula sobre ANSIEDADE & Cuidados de Enfermagem
Aula sobre ANSIEDADE & Cuidados de EnfermagemCarlosLinsJr
 
PLANO DE ENSINO Disciplina Projeto Integrado I GESTaO.pdf
PLANO DE ENSINO Disciplina Projeto Integrado I  GESTaO.pdfPLANO DE ENSINO Disciplina Projeto Integrado I  GESTaO.pdf
PLANO DE ENSINO Disciplina Projeto Integrado I GESTaO.pdfHELLEN CRISTINA
 
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999vanessa270433
 
DEPRESSÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM - SAÚDE MENTAL
DEPRESSÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM - SAÚDE MENTALDEPRESSÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM - SAÚDE MENTAL
DEPRESSÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM - SAÚDE MENTALCarlosLinsJr
 
A HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..pdf
A HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..pdfA HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..pdf
A HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..pdfMarceloMonteiro213738
 
1. 2 PLACAS DE SINALIAÇÃO - (1).pptx Material de obras
1. 2 PLACAS DE SINALIAÇÃO - (1).pptx Material de obras1. 2 PLACAS DE SINALIAÇÃO - (1).pptx Material de obras
1. 2 PLACAS DE SINALIAÇÃO - (1).pptx Material de obrasosnikobus1
 
AULA_11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO.pdf
AULA_11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO.pdfAULA_11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO.pdf
AULA_11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO.pdfLviaParanaguNevesdeL
 
Técnica Shantala para bebês: relaxamento
Técnica Shantala para bebês: relaxamentoTécnica Shantala para bebês: relaxamento
Técnica Shantala para bebês: relaxamentoPamelaMariaMoreiraFo
 

Kürzlich hochgeladen (14)

aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteinaaula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
aula 7. proteínas.ppt. conceitos de proteina
 
avaliação pratica. pdf
avaliação pratica.                           pdfavaliação pratica.                           pdf
avaliação pratica. pdf
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
 
PROCESSOS PSICOLOGICOS LINGUAGEM E PENSAMENTO
PROCESSOS PSICOLOGICOS LINGUAGEM E PENSAMENTOPROCESSOS PSICOLOGICOS LINGUAGEM E PENSAMENTO
PROCESSOS PSICOLOGICOS LINGUAGEM E PENSAMENTO
 
AULA_08 SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO IDOSO.pdf
AULA_08 SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO IDOSO.pdfAULA_08 SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO IDOSO.pdf
AULA_08 SAÚDE E ALIMENTAÇÃO DO IDOSO.pdf
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
 
Aula sobre ANSIEDADE & Cuidados de Enfermagem
Aula sobre ANSIEDADE & Cuidados de EnfermagemAula sobre ANSIEDADE & Cuidados de Enfermagem
Aula sobre ANSIEDADE & Cuidados de Enfermagem
 
PLANO DE ENSINO Disciplina Projeto Integrado I GESTaO.pdf
PLANO DE ENSINO Disciplina Projeto Integrado I  GESTaO.pdfPLANO DE ENSINO Disciplina Projeto Integrado I  GESTaO.pdf
PLANO DE ENSINO Disciplina Projeto Integrado I GESTaO.pdf
 
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
AULA 12 Sistema urinário.pptx9999999999999
 
DEPRESSÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM - SAÚDE MENTAL
DEPRESSÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM - SAÚDE MENTALDEPRESSÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM - SAÚDE MENTAL
DEPRESSÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM - SAÚDE MENTAL
 
A HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..pdf
A HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..pdfA HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..pdf
A HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA..pdf
 
1. 2 PLACAS DE SINALIAÇÃO - (1).pptx Material de obras
1. 2 PLACAS DE SINALIAÇÃO - (1).pptx Material de obras1. 2 PLACAS DE SINALIAÇÃO - (1).pptx Material de obras
1. 2 PLACAS DE SINALIAÇÃO - (1).pptx Material de obras
 
AULA_11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO.pdf
AULA_11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO.pdfAULA_11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO.pdf
AULA_11 PRINCIPAIS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO.pdf
 
Técnica Shantala para bebês: relaxamento
Técnica Shantala para bebês: relaxamentoTécnica Shantala para bebês: relaxamento
Técnica Shantala para bebês: relaxamento
 

Cefaleia Emergência Diagnóstico Rápido

  • 1. Cefaleia na emergência Prof. Ms. Md. Carlos Frederico Rodrigues
  • 2. Introdução • HIPÓCRATES DESCREVEU A ENXAQUECA HÁ 2500 ANOS. • 76% DAS MULHERES E 57% DOS HOMENS TÊM ALGUM TIPO DE CEFALÉIA. • 10% DA POPULAÇÃO SOFRE DE ENXAQUECA. • CEFALÉIA DE TENSÃO É A MAIS COMUM. • Rodrigues CFA, Girondi LP, Rei PL. Epidemiologia do TCE em adultos na região de Pato Branco - 2013
  • 4. PRIMÁRIAS • ENXAQUECA/ MIGRÂNEA • EM SALVAS • TENSÃO • CERVICOGÊNICA • HEMICRANIA PAROXÍSTICA CRONICA • HEMICRANIA CONTINUA • CRONICA DIÁRIA
  • 5. Rodrigues CFA, Souza FG, Bassani A. Prevalência de cefaleia em escolares no Município de Chapecó - 2014
  • 6.
  • 7. Recomendações de atendimento segundo a SBCe • Proporcionar pronto atendimento; • Dispor de um ambiente de repouso com pouca luminosidade e silêncio; • Equipe médica e pessoal de apoio adestrado para atendimento de emergências; • Capacidade de realizar exames laboratoriais básicos, radiografias simples, tomografia computadorizada e exame do líquido cefalorraquiano.
  • 8. Cefaleia na emergência • DIAGNÓSTICO • 1.HISTÓRIA CLÍNICA • características da cefaléia • sinais de alarme • 2.EXAME NEUROLÓGICO • anormalidades • 3.EXAMES COMPLEMENTARES • anormalidades
  • 9. Diagnóstico • 1.HISTÓRIA CLÍNICA • • localização da dor • • freqüência • • duração • • caráter • • intensidade
  • 10. Diagnóstico • 1.HISTÓRIA CLÍNICA • agravamentos • acompanhamentos • auras • fatores deflagradores das crises • resposta anterior a medicamentos Rodrigues CFA, Andrade AC, Inkot DHC, Slongo EE, Arce E, Beloto HG, Fillus IC, Simplício LF, Alves MM, Aguiar MA, Silva MB, Carneiro RAT, Rodrigues TH, Ramos VU. Aproximação diagnóstica das cefaleia s sentinelas.
  • 11. Diagnóstico • 1.HISTÓRIA CLÍNICA • historia familiar de cefaléias • abuso de medicamentos • doenças coexistentes
  • 12.
  • 13. Fatores de alarme • a primeira ou pior cefaléia • início súbito ou recente • início após os 50 anos • intensidade e freqüência progressiva e persistentemente maiores • história de câncer ou SIDA • alterações no exame neurológico
  • 14. Fatores de alarme • febre e/ou outros sinais de doença sistêmica sinais meníngeos • traumatismo craniano • mudança nas características • cefaléia relacionada com esforço • cefaléias persistentemente unilaterais • refratariedade ao tratamento • Rodrigues CFA, Andrade AC, Inkot DHC, Slongo EE, Arce E, Beloto HG, Fillus IC, Simplício LF, Alves MM, Aguiar MA, Silva MB, Carneiro RAT, Rodrigues TH, Ramos VU. Aproximação diagnóstica das cefaleia s sentinelas.
  • 15.
  • 16. Tomografia computadorizada • “ Não são necessários exames de neuroimagem de rotina em pacientes adultos com cefaléias recorrentes que preencham os critérios de enxaqueca da Sociedade Internacional de Cefaléia, incluindo aquelas com aura visual, sem mudança de padrão recente, sem história de convulsões e sem outros sinais e sintomas neurológicos focais.” • Neurology, 1994; 44:1353-1354
  • 17. Exame de líquor • detectar a presença ou ausência de sangue e/ou células inflamatórias • diferenciar hemorragia subaracnóide de meningite • determinar o agente etiológico nas meningites
  • 18. Eletroencefalograma • Não há indicação em cefaléias • alteração ou perda da consciência • há sintomas neurológicos transitórios sem cefaléia • suspeita de encefalopatia • deficit neurológico residual persistente • registro anterior à instituição de medicações e/ou realização de procedimentos potencialmente indutores de convulsões
  • 19.
  • 20. Tratamento DOR ACOMPANHAMENTOS MEDICAÇÕES PRÉVIAS LEVE OU MODERADA --------------------------------- ---------------------------------- AAS (1000 mg) ou PARACETAMOL (1000 mg) ou NAPROXENO (825 a 1100 mg) ou NARATRIPTANO (2,5mg) ou SUMATRIPTANO (50 mg) OU RIZATRIPTANO (10 mg) ou ZOLMITRIPTANO (2,5 mg), VO OU DIPIRONA 1 grama, diluído em água destilada, EV
  • 21. Tratamento DOR ACOMPANHAMENTOS MEDICAÇÃO PRÉVIA MODERADA NÁUSEAS E VÔMITOS -------------------------------- DIPIRONA 1 grama, diluído em água destilada, EV + BROMOPRIDA 10 mg EV OU TENOXICAN 20 mg, diluído em água destilada, EV + BROMOPRIDA 10 mg EV OU SUMATRIPTANO (50 mg) ou RIZATRIPTANO (10 mg) ou ZOLMITRIPTANO (2,5 mg), VO
  • 22. Tratamento DOR ACOMPANHAMENTOS MEDICAÇÃO PRÉVIA INTENSA NÁUSEAS E/OU VÔMITOS ---------------------------------- TENOXICAN 20 mg, diluído em água destilada, EV + BROMOPRIDA 10 mg EV OU SUMATRIPTANO (6 mg) SC
  • 23. Status enxaquecoso • Internar • excluir cefaléias secundárias • determinar hidratação e reposição eletrolítica Dexametasona 10 mg iniciais e 4 mg de 6/6 horas (até 48 horas [?]) + Clorpromazina 0,1 mg/kg EV, em 3 minutos, mantendo infusão de SF 0,9% e repetindo a cada 4 horas, se necessário ou • Meperidina 2 ml (100 mg) diluídos em 10 ml a cada 30 minutos até a dor ceder ou • HALOPERIDOL • Alta com profilático
  • 24. Cefaleia em salva • inalação de O2 – 100% - 7 a 10 L/min (15 min) • Sumatriptano 6 mg SC • Lidocaína nasal • orientar tratamento profilático
  • 25. Erros frequentes na sala de emergência • 1.Cefaléia associada à hipertensão arterial, na qual hemorragia subaracnóidea não é lembrada. • 2.Associação entre cefaléia e ingesta alcoólica, na qual se considera o rebaixamento da consciência como decorrente do alcoolismo e a cefaléia como “ressaca”. Pacientes alcoolizados e com cefaléia devem ser reavaliados repetidamente pelo risco de hematomas intracranianos ou de trauma cranioencefálico inaparente. • 3.Cefaléia em idosos, na qual lesões estruturais ou arterite temporal não são cogitadas.
  • 26. Erros frequentes na sala de emergência • Cefaléia em idosos, com rigidez nucal erroneamente interpretada como secundária a artrose cervical. • Cefaléia em gestantes nas quais hipertensão intracraniana benigna e pré- eclâmpsia podem assemelhar-se à enxaqueca. • Odontalgia ou pulpite diagnosticada como neuralgia do trigêmio. • Lembrar de realizar o exame da cavidade oral. • Glaucoma agudo não diagnosticado. Lembrar que tal afecção caracteriza-se como urgência oftalmológica que, às vezes, se inicia com cefaléia. • Sinusite esfenoidal diagnosticada como cefaléia primária. A sinusite esfenoidal apresenta quadro clínico polimórfico, mas, caracteristicamente, cursa com dor em vértice craniano.
  • 27. Notas • a primeira ou pior cefaléia • início súbito ou recente • intensidade e freqüência progressiva e persistentemente maiores • história de câncer e/ou SIDA • alterações no exame neurológico
  • 28. Notas • febre e/ou outros sinais de doença sistêmica /sinais meníngeos • traumatismo craniano • mudança nas características • cefaléia relacionada com esforço • refratariedade ao tratamento
  • 29. Referências • Protocolos em Neurologia/Neurocirurgia – LANNAR. • Rodrigues CFA, Girondi LP, Rei PL. Epidemiologia do TCE em adultos na região de Pato Branco – 2013 • Rodrigues CFA, Andrade AC, Inkot DHC, Slongo EE, Arce E, Beloto HG, Fillus IC, Simplício LF, Alves MM, Aguiar MA, Silva MB, Carneiro RAT, Rodrigues TH, Ramos VU. Aproximação diagnóstica das cefaleia s sentinelas. • Rodrigues CFA, Souza FG, Bassani A. Prevalência de cefaleia em escolares do Município de Chapecó. 2014. • Neurology, Headache and Emergency .1994; 44:1353-1354 pecó - 2014