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"Oração de início"
"Deus de Abraão me dê inspiração para que eu não veja nem além e nem de forma limitada
a verdadeira essência das escrituras. Deus me de humildade e sabedoria para que eu possa
contribuir para o bem, que o meu trabalho de interpretação seja abençoado e que seu
fruto/resultado seja a paz entre os homens e não a discórdia. Dê-me forças mentais, físicas
e espirituais e sabedoria para conseguir terminar este trabalho, se esta for a sua vontade,
que eu seja digno da confiança em mim depositada e me proteja de toda a influência má
(internas e externas) e do mal, inclusive de pessoas que podem ser utilizadas pelo mal, que
possam existir para que este trabalho de interpretação não saia conforme a vontade de
Deus com a maior isenção possível. Amém."
"Oração final"
Que eu tenha sido o mais perfeito possível na missão que resolvi voluntariamente colaborar
e que apenas Deus me corrija em todo erro que possa cometer e me de forças mentais,
físicas e espirituais para me recompor e manter o equilíbrio, forças e saúde (mental, física e
espiritual)."
"Conselhos do meu pai"
"Tenha disciplina, faça a interpretação para você, que seja a melhor para você mesmo. Tire
o peso da responsabilidade fazendo algo que faça sentido para você e peça o auxílio direto
(inspiração) de Deus"
"Conselhos pessoais"
Não fazer mais que 5 páginas por dia e nem quando tiver coisas para resolver do dia a dia.
"Que a minha força seja proporcional ao da minha humildade".
Salmo de apoio:
23:1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
23:2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
23:3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
23:4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu
estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
23:5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça
com óleo, o meu cálice transborda.
23:6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e
habitarei na casa do SENHOR por longos dias.
Amém.
Trabalho de interpretação simbólica (Trechos das escrituras comentadas):
Genesis (Torá Judaica/Antigo testamento) - Primeiro Testamento do
Deus de Abraão aos Judeus do nosso amado profeta Moisés
Apocalipse (Bíblia Cristã) - Segundo Testamento do Deus de Abraão aos
Cristãos do nosso amado profeta Jesus
Suratas (Corão Sagrado) - 14 (Abraão), 21 (Os profetas), 35 (O
Criador), 87 (O altíssimo) - Terceiro Testamento do Deus de Abraão aos
Islâmicos do nosso amado profeta Maomé
Área: Teologia simbólica ou mística: cabala/misticismo cristão/sufismo -
filosofia perene/trechos das escrituras sagradas segundo o espiritismo.
Genesis (Torá Judaica/Antigo testamento) - Primeiro
Testamento do Deus de Abraão aos Judeus do nosso
amado profeta Moisés
Moisés (primeiro profeta do Deus de Abraão)
Gênesis
1:1 No princípio criou Deus os céus e a terra.
A Torá foi uma revelação, inspirada pelo Deus de Abraão (o mesmo Deus dos judeus, cristãos e
islâmicos entre outros) e desta maneira deve ser levada em consideração na interpretação à
vontade sabedoria divina (teosofia) ou ótica divina e o tempo divino (eternidade) que são
diferentes da compreensão humana. Portanto em toda a Torá (primeiro testamento do Deus
de Abraão) é preciso ser interpretada em nossa opinião sob a ótica simbólica já que não faria
sentido Deus descrever a história do povo judeu apenas como um relato histórico.
Acreditamos que por ser uma escritura sagrada e eterna (atemporal), mesmo que os fatos já
tenham acontecido (passado) podem ainda acontecer (presente) e ainda estar por vir (futuro)
devido à natureza imaterial (espiritual) por ser um plano divino (natureza espiritual).
Os antigos utilizavam histórias para passar mensagens de conhecimento e sabedoria, por isto
todas as histórias possuem um objetivo e alcance maiores em nossa opinião, que é o de
transmitir conhecimento à humanidade, portanto não tem importância se as histórias
realmente aconteceram ou não, já que o principal objetivo é a transmissão da sabedoria divina
de forma simbólica ou representativa. Como é um livro sagrado para toda a humanidade isto
deve ser levado em consideração. Desta maneira céus e terra podem significar o Universo
inteiro e Terra o nosso planeta e o nosso sistema solar e todas as condições necessárias para
que a vida inteligente existisse.
1:2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do
abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
A Terra era sem forma e vazia pode significar que estava em formação durante bilhões de
anos. Trevas sobre a face do abismo pode significar o caos inicial do universo em nascimento e
a constatação de que o Espírito de Deus já existia antes da criação do universo material
composto de energia e matéria (átomos e demais partículas conforme as leis científicas do
mundo material).
1:3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
A Luz está a nosso ver em sentido simbólico. Pode ser dada como a criação da matéria e do
universo por Deus em um momento remoto e sob a ordem deste. Em nossa opinião poderia
ser o momento em que o Universo foi separado em várias dimensões, sendo a dimensão
espiritual separada da material.
Criação da Luz (Universo material)
1:4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as
trevas.
A separação entre luz e trevas pode ser no sentido de apenas dia e noite. Mas acreditamos que
foi nesse momento em que Deus criou o livre arbítrio e a polaridade existente em todas as
coisas. Luz e Trevas podem significar ainda que Deus separou tudo que era do bem do que era
do mal, tudo que há polaridade: força/fraqueza, vida/morte, bem/mal, etc.... Pode também
ser interpretado como a separação do mundo espiritual do mundo material se deu nesse
momento também. Isto não significa que o mundo espiritual seja do bem e o material do mal,
mas sim que houve uma separação pela vontade divina. Até porque há elementos espirituais
utilizados tanto para o bem quanto para o mal, assim como coisas materiais que dependendo
de como são usadas podem causar tanto o mal quanto o bem, como uma arma de fogo, por
exemplo, pode ser utilizada para proteger uma pessoa honesta de bem quanto por um
bandido para cometer atrocidades. Acreditamos que a maioria dos elementos e das coisas
sejam neutros como, por exemplo, armas, dinheiro, sexo, poder, força, etc... O que diferencia
as coisas e as tornam do bem ou do mal é a maneira como são utilizadas, por quem e com qual
finalidade.
1:5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a
manhã, o dia primeiro.
Dia primeiro pode ser no sentido de dar início a contagem do tempo no universo e ao início do
mundo material. Dia então tem o sentido de unidade de tempo e não um dia comum numa
interpretação simbólica. Como o tempo é relativo a "dia", para Deus pode significar bilhões de
anos no tempo dos humanos, pois o tempo de Deus acreditamos ser o da eternidade assim
como no mundo espiritual.
Tempo divino x tempo material
É interessante notar também que embora os fatos narrados no gênesis possam estar no
passado, sob a possível ótica divina (teosofia) os acontecimentos narrados nas escrituras
sagradas, tanto a judaica, a cristã e a islâmica, entre outras simbolicamente podem ainda estar
por acontecer no futuro, pois o tempo de Deus é diferente do nosso, além de que no mundo
espiritual acreditamos não haver tempo, só existe tempo (contagem) no mundo material.
Desta forma interpretaremos as escrituras desta maneira: os atos podem já ter acontecido
literalmente como ainda estão por acontecer já que o mundo espiritual é diferente do material
e com todo respeito às interpretações literais das escrituras com finalidades e práticas
religiosas.
1:6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja
separação entre águas e águas.
1:7 E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam
debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim
foi.
1:8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia
segundo.
1:9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e
apareça a porção seca; e assim foi.
1:10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas
chamou Mares; e viu Deus que era bom.
Estas passagens contém uma ideia importante. A da criação das condições de vida no planeta
Terra e possivelmente em todo o Universo foi um processo lento e controlado por Deus.
Portanto podemos concluir que os processos naturais da natureza, embora sigam as leis
científicas, todo o processo como um todo seguem as vontades de Deus de uma forma geral e
que as próprias leis da natureza e ciência são frutos da obra de Deus. Portanto a evolução da
ciência abrirá cada vez mais o espectro de visão da realidade da humanidade.
Terra e Universo em formação a bilhões de anos.
1:11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente,
árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está
nela sobre a terra; e assim foi.
Neste trecho é demonstrado que a vida em geral nos planetas começa pelas plantas que são
formas de vidas mais simples, como os vegetais por exemplo.
1:12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua
espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua
espécie; e viu Deus que era bom.
1:13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
1:14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver
separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos
determinados e para dias e anos.
1:15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra;
e assim foi.
Aqui é demonstrada a nosso ver a criação das estrelas que além de darem condições de vida
aos planetas produzem a maioria dos elementos materiais necessários à existência da vida. É
sabido pela ciência que são das explosões estelares que surgem os variados elementos
químicos materiais presentes em nosso planeta do ouro ao ferro entre vários outros.
1:16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para
governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as
estrelas.
1:17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
1:18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e
as trevas; e viu Deus que era bom.
1:19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
1:20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma
vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.
Após o dia quarto, que podem significar bilhões de anos no tempo divino (não
necessariamente 4 bilhões de anos, mas bilhões de anos devido o prisma da eternidade da
ótica divina), surgiram os répteis, segundo nossa visão os dinossauros. É interessante este
trecho, pois a ciência mostrou que a vida na terra evoluiu de forma gradual e lenta. Embora a
natureza e o universo material pareçam não ter coordenação alguma, vemos que as leis gerais
da natureza são ditadas por Deus segundo o primeiro testamento do Deus de Abraão.
Répteis de alma vivente (dinossauros).
1:21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que
as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda
a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
"Deus criou" no sentido de orientar de forma geral segundo as leis científicas (da natureza) a
evolução das espécies.
1:22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei
as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.
Esta passagem demonstra a evolução das espécies no planeta e demonstra o carinho de Deus
por todas as formas de vida. Esta parte revela algo bonito da parte de Deus, de que ele ama
todas as formas de vida de todo o planeta e de todo o Universo. Onde há vida há a presença
divina. Desta forma devemos respeitar os animais e os tratá-los com respeito por que Deus
também os ama. Abençoar está no sentido de amar em nossa opinião.
1:23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
1:24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie;
gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.
1:25 E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado
conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie;
e viu Deus que era bom.
"Viu Deus que era bom" demonstra a alegria de Deus em contemplar a evolução dos animais.
Que embora seja controlada pelas leis da natureza é observada e guiada por Deus.
1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus,
e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move
sobre a terra.
A ordem de criação divina do homem embora pareça estar no passado, em nossa
interpretação ainda ocorre. "Façamos o homem" quer dizer um projeto de homem, uma
matriz ou modelo, o homem no mundo das formas ideais. Da mesma forma que um projeto de
um prédio não é o mesmo que o prédio construído, o projeto de homem perfeito é um projeto
divino que está em constante evolução para se materializar ou não em cada homem que
existe.
Um dos critérios chaves para interpretar de forma simbólica a Torá (escritura sagrada ao povo
judeu e do mundo) é saber que o tempo divino e espiritual é diferente do tempo material. O
prisma das escrituras é o da eternidade. Portanto o projeto de homem perfeito faz parte da
vontade divina e ainda ecoa na eternidade.
O Segundo trecho "e domine sobre os..." Quer dizer que Deus criou a humanidade para cuidar
do planeta Terra em auxílio direto a Deus, e, portanto o dominar é no sentido de guiar, cuidar
e preservar o máximo que puder e não destruir o planeta. Esta passagem demonstra que o
mundo material também é importante para Deus e que a criação do homem atende a um
objetivo bem claro: "dominar a Terra", no sentido de ser tipo um guardião da Terra e não o
dono. Estamos aqui a serviço de Deus e isso demonstra que a Terra na qual vivemos não nos
pertence, mas pertence a Deus e estamos aqui com um objetivo e não apenas para viver de
forma egoísta. Embora o homem possa ter prazer, a criação do homem não foi feita somente
para isto. A humanidade tem, portanto uma finalidade divina, ou seja, cuidar, preservar e guiar
as forças da natureza e não a destruir. Mas é importante ressaltar que ao homem e mulher foi
dado o livre arbítrio para seguirmos ou não as Leis de Deus (da Luz).
1:27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
"A sua imagem" em nosso prisma, quer dizer que o homem foi dotado com a inteligência
semelhante (sabedoria) que Deus possui e não a imagem no sentido somente físico. Também
que a nossa inteligência é da mesma essência da divina. Isto não quer dizer que somos como
deuses, e nem que somos mais sábios do que Deus. Mas que temos uma parcela ainda que
pequena da sabedoria semelhante à divina.
1:28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos,
e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre
as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Frutificai e multiplicai-vos significa um mandamento para que o homem deixe descendentes
quando possível conforme suas forças: mentais, genéticas, financeiras entre outras. Este
mandamento divino precisa ser interpretado com sabedoria. Pessoas sem possibilidade
médica de ter filhos, ou que passam por muitas dificuldades financeiras não precisam seguir a
risca este mandamento, pois também não é da vontade divina que o homem/mulher viva em
condições degradantes.
Bebê: Deus é a favor da vida
O objetivo deste mandamento é manter a Terra povoada. É da vontade de Deus que o planeta
seja habitado pela humanidade com um grande número de pessoas, o que está próximo do
ideal em nossa opinião. Não quer dizer que esse mandamento não tenha mais uso, mas que
deve ser relativizado pelo bom senso, quando o número de habitantes da Terra se tornar um
número em que a capacidade da Terra em prover uma vida digna para todos não esteja
próximo do limite.
Em relação ao "sujeitai-a e dominai", que dizer que o homem controle, cuide e preserve a
Terra (planeta) para as próximas gerações. Que através da ciência (humanas, exatas, etc...) e
sabedoria humanas (equilíbrio) utilize os recursos nela existentes de forma sábia e com justiça
em relação ao maior número de pessoas, com o auxílio das ciências (economia, direito,
sociologia, administração, matemática, etc...) como a melhor forma de gerir os recursos do
planeta.
Segundo a primeira escritura do Deus de Abraão para os Judeus revelada por Moisés, os recursos naturais do
planeta devem ser utilizados com sabedoria pela humanidade por serem escassos.
1:29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente,
que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto
que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
1:30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil
da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para
mantimento; e assim foi.
1:31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a
tarde e a manhã, o dia sexto.
Esta passagem é interessante, pois demonstra que Deus criou a terra e todas as coisas nela
existentes para que a humanidade a use, e a sirva como mantimento (reservas). Portanto,
deve cuidar para que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida digna. O
homem tem o direito de destruir a natureza, mas só na medida do bom senso, pois para
produzir os bens necessários à vida da humanidade alguma interferência mínima é necessária
desde que não seja abusiva.
2:1 ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.
2:2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou
no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
"E havendo Deus acabado", no sentido literal em que está escrito nos dá impressão que este
trabalho divino terminou. Mas de forma simbólica ou mística, entendemos que Deus ainda não
acabou a sua obra e que "dia" significa uma medida de tempo, que no sentido espiritual não
existe desta maneira. Desta forma a escritura tem duas finalidades; a literal: para que aqueles
que querem seguir as escrituras tenham base para suas práticas religiosas, como por exemplo,
descansar no shabbat (sétimo dia). Mas no sentido simbólico, como tempo para Deus é infinito
e diferente do mundo material, podemos interpretar que o descanso divino ainda está por vir.
Como não sabemos ao certo como se conta o tempo do mundo espiritual, e quanto significa
um dia (divino) para Deus, que como já dito podem significar bilhões de anos, entendemos que
o mundo está longe de ser perfeito e acabado. Se considerarmos que a obra já está pronta
tanto em relação à humanidade quanto em relação à evolução da Terra, chegaríamos a um
Deus que não seria perfeito. Portanto com todo respeito aos que interpretam literalmente as
escrituras, por uma questão de interpretação apenas, reservamos no direito com humildade
de interpretar que o dia divino é diferente do dia humano, e que a obra de Deus ainda está
operando, pois o projeto, a matriz ou modelo do homem e da mulher perfeita da vontade
divina ainda está em evolução.
Tempo material (limitado) x Tempo divino (eternidade). Exemplos de medidores de tempo (ampulheta, relógio do
sol e relógio atômico).
2:3 E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou
de toda a sua obra que Deus criara e fizera.
2:4 Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no
dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus,
Entendemos que Deus ainda não descansou de toda a sua obra, pelo fato de o tempo divino
ser diferente do tempo do universo material e também porque a perfeição do homem/mulher
e da Terra está longe de existir. Portanto na interpretação simbólica o tempo das frases
(passado, presente e futuro) deve ser interpretado sob uma ótica divina para que possamos
entender o máximo do alcance dos seus significados. Isto não significa que as interpretações
literais estão erradas, somente que as escrituras por ser um texto de proveniência divina,
possuem um alcance dúplice: aceitam uma interpretação literal com objetivos religiosos
(práticas religiosas) assim como uma interpretação simbólica com alcance maior.
2:5 E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a
erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus
não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a
terra.
Essa passagem "e não havia homem para lavrar a terra" demonstra o caráter de projeto da
vontade divina sobre a terra e sobre o homem/mulher. Ou seja, que já havia o projeto de
homem perfeito, mas que ainda estava em evolução. Este trecho simboliza o homem e mulher
primitivos que ainda não dominavam a agricultura "para lavrar a terra", ou seja, os planos
divinos é que a humanidade dominasse a agricultura.
Agricultura antiga e moderna já era um plano divino
2:6 Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
2:7 E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em
suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
O trecho "pó da terra" pode significar a forma como os antigos acreditavam que seriam os
elementos da natureza. Como a Torá (primeiro testamento do Deus de Abraão para os judeus)
foi escrita há muitos milênios, e o mensageiro de Deus vivia em certa sociedade de seu tempo,
alguns elementos desse tempo passaram para as escrituras. Acreditava-se naquela época que
o homem provinha do elemento "terra". Se formos fazer uma reinterpretação atual,
poderíamos entender que o homem foi feito com os elementos químicos provenientes da
terra (átomos e demais substâncias químicas) provenientes da natureza da própria Terra.
Pó da terra (elementos químicos/átomos)
2:8 E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e
pôs ali o homem que tinha formado.
Jardim do Éden no nosso ponto de vista é a própria Terra. Seria o nome divino do planeta
Terra, um projeto ou plano divino perfeito. Jardim do Éden seria a Terra do futuro, um projeto
da vontade divina para o homem e mulher do futuro viver na Terra caso tenham a sabedoria
necessária.
Terra - Jardim do Éden (Plano divino)
2:9 E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista,
e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do
conhecimento do bem e do mal.
Árvore no sentido literal são árvores que dão frutos. Mas neste trecho, o caráter simbólico das
escrituras se ressalta. Árvore da vida no meio do jardim significa em nosso entendimento um
significado simbólico. Árvore representa ramificações. Quando nos referimos a Árvore
genealógica, nos referimos a ramificações. Desta maneira árvore da vida pode significar o DNA
humano, a linhagem genética da humanidade. Já a árvore do conhecimento do bem e do mal,
podem significar as ramificações das ciências.
Se lermos novamente o trecho anterior comentado, nas próprias escrituras demonstram que
são árvores diferentes: Árvores “boas para comida” (árvores comuns) e a árvore da vida
(ramificações do código genético DNA) e a árvore do conhecimento do bem e do mal
(ramificações da ciência) destacadas depois.
Portanto é criação de Deus as árvores comuns, as ramificações do DNA e as ramificações das
ciências (humanas e exatas em especial a matemática e engenharia como veremos mais
adiante). Esta passagem é interessante, pois demonstra que o DNA humano (árvore da vida) é
o código da vida humana e também das demais espécies de vida do planeta.
Árvore da vida (DNA ou Código Genético)
Plantas, animais, bactérias e vírus.
2:10 E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se
tornava em quatro braços.
Éden em nossa interpretação é a Terra do futuro, a Terra que é um plano divino para o homem
e a mulher perfeitos segundo a sabedoria divina (teosofia) caso consigam por seu livre arbítrio
conquistar. A seguir são descritos que do Éden haveria um rio que se dividia em quatro braços.
Jardim do Éden também pode representar que a Terra do futuro poderá ter muitas áreas
verdes (bosques, parques, jardins) para representar a vida, a paz e a saúde da nova
humanidade, assim como representar um planeta com vida e que respeita a vida (do bem).
Também pode significar que devemos preservar as áreas verdes como florestas, mares entre
outros locais com vida e ainda a maior consciência "verde" da humanidade em respeito a todas
as formas de vida. Acreditamos que paraíso simboliza um lugar dominado pela paz, união,
amor e compreensão que podem ser tanto materiais (lugares bons) como espirituais.
Éden (planeta do plano divino para a humanidade)
Exemplos de jardins (áreas verdes) seria um símbolo da Terra do futuro caso os planos divinos
se realizem.
2:11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de
Havilá, onde há ouro.
2:12 E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica.
2:13 E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de
Cuxe.
2:14 E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado
oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates.
Podemos notar que há descrições detalhadas que os rios são rios que passam na Terra, no
planeta material (que possui existência no plano físico). As descrições são apenas para mostrar
que o Éden não é um jardim espiritual, mas um plano, um projeto que está na vontade de
Deus, mas que possui existência material como neste trecho com indicações geográficas
precisas: "este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates". Não quer
dizer em nossa opinião que essas regiões são sagradas, mas apenas que o Éden é um local da
própria Terra, ou seja, não é algo simbólico, mas, com existência real, sendo todo o planeta.
Mapa com indicações materiais da antiga Assíria.
Jardim do Éden, portanto, em nossa concepção simbólica é a própria Terra perfeita que ainda
está por vir se a humanidade fizer por merecer e caso não a destrua, ou seja, destruída por
forças da natureza.
2:15 E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para
o lavrar e o guardar.
Nesse sentido embora esteja no passado (interpretação literal) Deus parece já ter colocado o
homem no jardim do Éden, mas na verdade a vontade de Deus é que a humanidade habite a
Terra (Éden) no futuro, mas isso dependerá de algumas coisas, como se verá mais a frente, se
tendo em mente que a interpretação simbólica é pelo tempo divino que não distingue
(passado, presente, futuro). Éden seria o nome divino da própria Terra.
2:16 E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore
do jardim comerás livremente,
2:17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não
comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Essa passagem diz que se o homem utilizar a árvore da ciência (bem e mal) de forma errada,
toda a humanidade será extinta. As ramificações das ciências como todos nós sabemos podem
trazer tanto o bem quanto o mal. A ciência em si é neutra, mas as descobertas e invenções
(tecnologia) e todos os avanços da ciência podem ser utilizados tanto para o bem quanto para
o mal.
Essa passagem deve ser interpretada com sabedoria. Deus não deseja que o homem não
evolua as ciências, não é nada disso, mas que tome muito cuidado com as ramificações das
ciências (árvore do conhecimento do bem e do mal), pois se ultrapassar alguns pontos
principais resultará o colapso da própria humanidade. Em resumo devemos usar a tecnologia
(fruto; resultado da árvore do conhecimento) com responsabilidade e sabedoria. Não
acreditamos que a ciência seja do mal, mas que Deus apenas nos avisa que ela poderá levar a
destruição da vida na terra "certamente morrerás" caso não seja utilizada com a sabedoria
humana e divina (teosofia) conjugadas.
Exemplos de frutos (tecnologia) da árvore do bem e mal (ciências). (telefone, veículos, aviões, moradias, armas de
guerra, alimentos transgênicos, armas nucleares, etc...)
2:18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-
ei uma ajudadora idônea para ele.
2:19 Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do
campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes
chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o
seu nome.
Adão é o nome divino do projeto ou plano de homem perfeito presente na vontade de Deus. O
outro trecho demonstra um uso sábio da árvore da ciência: nomear todos os seres viventes
(vivos). Logo após falar da árvore do conhecimento (ramificações das ciências) Deus inspirando
o mensageiro da Luz dá um exemplo de uso da ciência para o bem, nomear todos os seres
vivos, estudar a natureza, mostra um uso sábio da inteligência humana proveniente de Deus e
que a ciência deve estar a serviço do bem da humanidade. Em relação à existência de Adão
acreditamos que é semelhante a um projeto ou plano humano, por exemplo, de construção de
um prédio, ele existe e ao mesmo tempo pode ser ou não materializado (construído).
Acreditamos que Adão enquanto plano de homem perfeito existe só que pode ser
materializado ou não no mundo físico todas as vezes que um homem age com perfeição fica
mais próximo do plano divino e quanto menos age com perfeição mais distante deste plano
estaria. Assim como a Terra (Jardim do Éden) enquanto plano já existe na vontade divina,
portanto é totalmente possível dizer que o homem foi, é ou será expulso do jardim do Éden,
pois é algo que já pode ter acontecido, pode estar acontecendo ou ainda acontecerá no futuro
já que a dinâmica do tempo divino (eternidade) é diferente do tempo humano e por ser um
plano que já existe, mas pode já ter sido materializado ou não, ou apenas parte dele (em
andamento). Acreditamos que o Éden, Adão e Eva são planos divinos da Terra onde o bem
predomina e o homem e mulheres perfeitos. Se nós fazemos planos e nós fomos feitos a
imagem e semelhança de Deus podemos entender pela lógica que Deus também faz planos.
Homem perfeito no caso não significa características físicas, mas as imateriais/espirituais
como, por exemplo, as virtudes, vontade firme, ética, bem, união, força, equilíbrio, disciplina
entre outras possíveis. Desta forma um deficiente físico, mental ou qualquer outro tipo de
deficiente também poderia ser perfeito na ótica divina (teosofia), pois se trata de uma
perfeição espiritual (imaterial).
Adão: Plano divino para o homem perfeito
2:20 E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o
animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.
2:21 Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este
adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu
lugar;
2:22 E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma
mulher, e trouxe-a a Adão.
Esta passagem está repleta de simbolismo como é possível notar de antemão. A expressão
"tomou uma das suas costelas" é como se fosse uma expressão do tipo "cortar a própria
carne". É uma expressão que simbolicamente quer dizer que o projeto da mulher perfeita
(EVA) foi feita de uma maneira por Deus a refletir o que seria o melhor para o homem perfeito
(ADÃO) e não que Deus tirou uma das costelas literalmente e com todo respeito às
interpretações literais. Esta expressão denota que a mulher perfeita (EVA) foi idealizada de
uma forma que o homem deve amá-la e respeitá-la, pois foi idealizada de uma forma muito
especial para o homem e vice-versa.
Eva: Plano divino para a mulher perfeita
2:23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha
carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
O que Deus demonstra é que o projeto de homem perfeito (ADÃO) teve enquanto modelo
(forma imaterial) a participação na criação da mulher. Isto quer dizer que Deus conseguiu ver
ADÃO em movimento, em vida, mesmo sendo ele um projeto/plano ou que já tinha projetado
quais seriam as necessidades do homem perfeito (ADÃO).
2:24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à
sua mulher, e serão ambos uma carne.
Aqui está a prova que "serão ambos uma carne" demonstra o uso de expressões que
demonstram união na criação da mulher perfeita. São figuras de linguagem no sentido de
mostrar que o homem (ADÃO) e mulher (EVA) perfeitos foram realmente feitos um para o
outro e para buscarem viver em harmonia.
2:25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se
envergonhavam.
Homem e a mulher nua significam os homens e mulheres primitivos em evolução, que
andavam seminus. Com a evolução da escrita e da inteligência humana (evolução da árvore do
conhecimento/ciência) o homem e mulher passaram a se envergonhar, ou seja, andarem com
roupas, terem mais malícia.
Homem e mulher primitivos (em evolução).
3:1 ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo
que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus
disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
A serpente na linguagem simbólica significa um animal que representa o impulso para o mal o
animal que ataca de forma injusta e ardilosa. Desta maneira a cobra representa os instintos do
mal presente em todo o homem, mulher e até em animais e o mal em si exterior, assim como
o líder do mal (Trevas). Como Deus tinha criado o livre arbítrio anteriormente e separado a
polaridade do mundo, o bem e o mal já existiam antes mesmo da criação dos planetas e da
humanidade.
A cobra, portanto representa o impulso para o mal inerente a todas as pessoas sejam elas boas
ou más. A serpente também pode representar o líder das trevas. Entendemos que devemos
respeitar o mal, mesmo que não concordemos com o mal, temos que ter uma atitude
respeitosa com os que agem ou sucumbem ao próprio mal, pois também são filhos de Deus e
Deus também os ama.
Isso não quer dizer que deixemos que o mal ou as pessoas más nos façam qualquer tipo de
mal. As pessoas boas têm o direito de se defender (legítima defesa) e utilizar a força caso seja
necessário. O sentido que se quer dizer é que não devemos ficar desafiando o mal
desnecessariamente com insultos ou demonstrações de poder religioso ou qualquer outro
tipo, pois o mal também possui muito poder e não gosta de ser desafiado. O mal também
respeita aqueles com a alma muito elevada e dedicada ao bem, embora os tente levar para o
lado das trevas o tempo todo.
3:2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim
comeremos,
3:3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não
comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
A árvore no meio do jardim simboliza a ciência, as ramificações do conhecimento. Deus
sabendo que dotou o homem de inteligência semelhante a sua própria, sabia que com as
ramificações das ciências/conhecimento o homem cedo ou tarde teria poderes parecidos com
o do próprio criador.
Mas Deus não proíbe o conhecimento ele apenas faz uma ressalva de forma contundente para
que a humanidade tome cuidado com as ciências (humanas e exatas), pois elas podem ser a
fonte da destruição do próprio homem. Desta maneira fruto, significa resultado, fruto da
árvore do conhecimento em outras palavras poderiam ser a tecnologia e as invenções em geral
geradas a partir de descobertas científicas (conhecimento).
3:4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
A serpente simboliza, portanto o mal e o impulso para o mal presente em todos nós, a
curiosidade do ser humano em geral que pode tanto o causar o bem quanto o mal. Devemos
portanto buscar o equilíbrio entre nossas forças do bem e do mal presentes em nós mesmos e
também externas a nós. A ciência provou que nós possuímos hormônios que nos impulsionam
e nos deixam agressivos como a Testosterona, por exemplo, no homem que é em taxas mais
altas que presente nas mulheres.
A serpente simboliza o mal presente em nós mesmos (impulso para o mal, instinto de preservação e sexual,
hormônios testosterona) de que todos os homens e mulheres são dotados (o homem em maior quantidade) e
também o mal externo.
3:5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os
vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
Deus dá um alerta que com a evolução das ramificações das ciências (conhecimento) a
humanidade deixaria de ser ingênua e passaria a ver o mundo com mais critério e rigor
científico. Seria o fim da era da ingenuidade da humanidade. Isto também demonstra que
quanto mais for evoluída a ciência menos a sociedade será considerada por Deus como
ingênua e, portanto mais responsável por seus atos, tanto bons quanto os maus.
3:6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável
aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu
fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
3:7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam
nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
Esta passagem da escritura sagrada demonstra que com a evolução das ramificações (árvore)
da ciência (exatas, humanas entre outras) o homem deixará cada vez mais de ser ingênuo
como já reforçado na passagem anterior.
3:8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela
viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do
SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.
3:9 E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
3:10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu,
e escondi-me.
3:11 E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da
árvore de que te ordenei que não comesses?
Aqui Deus demonstra que ciência poderá evoluir, mas que o homem saiba de antemão que
está em terreno perigoso e que um dia prestará contas a Deus pelo bom uso ou má uso de sua
inteligência no avanço das ciências (conhecimento).
3:12 Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me
deu da árvore, e comi.
3:13 E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a
mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
Neste trecho a mulher perfeita (EVA) coloca a culpa de seu erro na serpente (impulso para o
mal). Podemos perceber que tanto o homem quanto a mulher procuram se desculpar de suas
próprias ações colocando a culpa no impulso para o mal (serpente) presente em todos nós,
mas que para Deus é irrelevante, já que antes Deus já tinha dado o livre arbítrio para todos os
seres que criou inclusive o projeto matriz de ADÃO e EVA, pois não faria sentido Deus os testar
antes de ter dado o livro arbítrio do qual EVA tentou se desculpar.
3:14 Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto,
maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do
campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua
vida.
Aqui simbolicamente Deus rompe com a serpente que representa o líder espiritual das trevas e
todo o impulso para o mal. O mal representa o mundo selvagem, sem regras, com desrespeito
a vida, representa a liberdade sem responsabilidade. O líder das trevas representa a entidade
espiritual em que o ódio pela vida se estende a todo o Universo. O bem por outro lado é o
respeito pela vida, tudo que engrandece o ser humano e a todos que colaboram para a
evolução material e espiritual segundo os planos de Deus. A serpente e o mal em
determinados contextos pode significar também renovação. A morte, por exemplo, do ser
humano embora possa ser considerado algo ruim é um mal necessário para a renovação da
vida na Terra. Portanto o mal também possui uma utilidade embora a maior parte das pessoas
a desconheça. Portanto o mal nunca será completamente destruído assim como o bem.
Símbolos utilizados pelo mal. Representa a liberdade de poucos em sacrifício de muitos.
3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua
semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Neste trecho da Torá (primeiro testamento do Deus de Abraão) muitos interpretam que Deus
seria vingativo. Em nossa concepção é um aviso para o futuro que se tanto o homem quanto a
mulher se deixarem influenciar pelo impulso para o mal (serpente) este mal é que irá causar
muita confusão entre as famílias, religiões e nações e não que essa ira viria de Deus, mas do
próprio impulso para o mal presente no próprio homem e mulher. Portanto a maioria dos
conflitos da humanidade, entre eles as guerras religiosas entre os filhos da luz de Abraão
(judeus, cristãos e islâmicos) entre outros seriam obra do mal ou da serpente, ou seja, o
impulso negativo presente em todos.
Sendo que o líder das trevas (serpente) após ser repreendido por Deus jurou por a discórdia
entre todos os filhos da luz (judeus, cristãos e islâmicos) dentre outras religiões pois há um
ódio nato nas forças do mal por todos aqueles que seguem e ajudam os planos de Deus. Tudo
que traz a união, a compreensão e o amor são contrários ao mal, pois o mal é a favor da
discórdia, incompreensão e ódio entre as pessoas, famílias, países, organizações e religiões.
3:16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua
conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu
marido, e ele te dominará.
Não podemos interpretar esse trecho também somente pelo lado literal. O homem dominará a
mulher está no sentido de que o homem perfeito (ADÃO) é um homem forte em todos os
sentidos (físico, mental, material, etc...) sem ser brutalizado ao mesmo tempo. E que o homem
deve dar segurança a sua mulher. Isto não significa ser um homem brutal e nem que
desrespeita a sua mulher como se fosse uma escrava ou que a humilha. Esta passagem convida
o homem a ser firme e que isso seria de agrado a sua mulher. Mas ser firme não significa ser
ignorante e nem brutal.
3:17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e
comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela,
maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da
tua vida.
Muitos também enxergam nesta passagem um pecado original onde Deus pune a humanidade
pelo erro cometido pela mulher. Na nossa visão, esse trecho quer dizer que tanto o homem
quanto a mulher serão julgados por seus atos bons e maus, que vierem a fazer no uso da
ciência e da inteligência. Pois a repreensão de Deus é no sentido da má utilização dos frutos
(tecnologia) da árvore do conhecimento do bem e do mal (ramos das ciências) e que a
humanidade sofrerá muito caso não respeite os limites impostos por Deus que ficam mais
claros nas passagens posteriores.
3:18 Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do
campo.
3:19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra;
porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.
Numa interpretação simbólica ou mística, Deus diz que o homem e a mulher terão que
trabalhar e estudar (se preparar) para viver. Mas isto não significa que é um castigo ou
punição. Pois com as interpretações anteriores podemos chegar à conclusão que Deus criou o
homem justamente para administrar e evoluir a Terra (Éden/projeto de Terra perfeita), e que
isso não será fácil, mas será fruto de muito trabalho e dedicação de todos. Pode-se inferir que
é do agrado de Deus que tanto o homem quanto a mulher trabalhem. O trabalho aqui é em
sentido amplo e não necessariamente seria o subordinado e nem os que exigissem rigor físico.
A expressão "suor do teu rosto" significa com o seu próprio esforço, ter uma fonte de renda
digna. E que a humanidade possui um objetivo maior que será alcançado somente com muita
dedicação. Uma interpretação possível também é que cada pessoa (homem ou mulher)
também terá uma porção diferente de riqueza conforme sua própria capacidade de trabalho
ou empreendedorismo, portanto Deus autoriza as diferenças de patrimônio entre as pessoas,
já que, cada um terá aquilo que conquistar "com o suor do teu rosto", ou seja, conforme sua
capacidade e aptidão (dons). Acreditamos que Deus seria contra a desigualdade exagerada,
mas a favor de certa desigualdade natural (de dons e capacidade).
Diferentes trabalhos e profissões e exemplos de símbolos de algumas delas.
3:20 E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de
todos os viventes.
3:21 E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os
vestiu.
A Torá diz "porquanto era mãe de todos os viventes" em relação à EVA, podemos notar que
EVA é justamente uma matriz de perfeição feminina assim como ADÃO seria o modelo, projeto
ou matriz a ser seguido por todos os homens. Um plano divino de perfeição masculina e a
outra de perfeição feminina. Toda vez que nós homens agimos de forma perfeita estamos mais
próximos do plano divino, quanto mais nos distanciarmos mais estaremos longe do plano
divino assim como as mulheres.
3:22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós,
sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome
também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,
Este trecho da Torá e nossa opinião são repletos de simbolismo. Significa em nosso
entendimento: "Eis que o homem é como um de nós, sabendo do bem e o mal", quer dizer
que quanto mais descobertas científicas comer do fruto (resultado) da árvore do
conhecimento (ciências), ou seja, mais tecnologia o homem terá, mais o homem será parecido
com Deus, verá o mundo e terá mais poder sobre a natureza, e o trecho seguinte: "ora, para
que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente",
significa em nosso entendimento: que a humanidade ao evoluir as ciências, no momento em
que o homem desvendar a árvore da vida (DNA, código genético que é a "arvore da vida" de
todos os seres vivos) e comer do seu fruto (resultado) terá capacidade de viver eternamente
na própria Terra.
Portanto em nossa opinião há um impedimento claro de Deus de Abraão (Judeus, Cristãos e
Islâmicos) para que o homem não altere o DNA (árvore da vida) para atingir a vida eterna da
própria humanidade na própria Terra, pois é da vontade de Deus que o homem e mulher
tenham um nascimento e uma morte como no trecho anterior "porquanto és pó e em pó te
tornarás", pois Deus é a favor da renovação. Plano que as forças do mal não concordam. Para
sabermos os planos das forças do mal é só buscar qual seriam os planos de Deus e ver o que
seria o contrário Dele.
Árvore da vida
Vida Eterna
3:23 O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para
lavrar a terra de que fora tomado.
Aqui pode significar que se o homem e mulher caso alterem do DNA (árvore da vida) através
do avanço das ciências (árvore do conhecimento) com o objetivo de obter a vida eterna no
mundo material (Terra atual), pelo que entendemos só é permitido para o próprio Deus e para
o mundo espiritual, a humanidade inteira será expulsa do "Jardim do Éden" que é o projeto ou
plano divino para a própria Terra no futuro, já que o Jardim do Éden é descrito anteriormente
com indicações geográficas pertencentes à própria Terra material em que vivemos, por
exemplo, neste trecho: "este é o que vai para o lado oriental da Assíria" anterior.
3:24 E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do
jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para
guardar o caminho da árvore da vida.
Esta passagem da Torá pode demonstrar que antes que o homem (no sentido de humanidade)
conseguir alcançar a vida eterna alterando a árvore da vida (DNA ou código genético da vida),
Deus colocará avisos antes. Querubins querem dizer em nossa opinião almas poderosas e
evoluídas dedicadas ao bem, ou anjos, com a missão de impedir que o homem consiga fazer
isto que é claramente proibido por Deus. A espada inflamada ou flamejante também é um
simbolismo.
Espada quer dizer arma militar, pois na época da Torá as armas mais comuns eram espadas.
"espada flamejante que se revolvia". Em nossa opinião quer dizer uma arma militar muito
poderosa (alto poder de fogo/flamejante), que se revolvia, lembra movimento.
Uma figura atual que é simbolizada como estando em movimento atualmente é o símbolo do
átomo, que é o símbolo da matéria com elétrons em volta (se revolvendo), ou seja, a espada
flamejante que se revolvia em nossa opinião representa a arma (espada) com alto poder de
fogo/destruição (inflamada, de fogo) que se revolvia (símbolo do átomo, elétrons se
revolvendo).
Portanto querubins (almas com grau de evolução alto inclinado para o bem) irão guardar o
caminho da árvore da vida (DNA) com armas de fogo (espadas flamejantes) atômicas (que se
revolviam). Também pode ser interpretado que o desenvolvimento de armas atômicas e
alterações no código genético da vida (DNA) podem ser um sinal de que o homem está
próximo de conseguir alterar a árvore da vida (DNA) com a finalidade da vida eterna na própria
Terra e ser expulso do Jardim do Éden (própria Terra do futuro, plano divino).
De fato na atualidade o homem tanto domina em certo grau a árvore da vida (DNA - código
genético de todas as formas de vida) quanto à espada flamejante (armas atômicas com alto
poder de destruição) o que significa que estamos em um tempo já avançado do tempo da
Terra.
Querubins (Anjos/Almas/Espíritos do bem)
Árvore da Vida (Código Genético)
Alterações do DNA (transgênicos)
Espada (Arma)
Que se revolvia (Átomo)
Flamejante (alto poder de fogo/destruição)
Armas de fogo atômicas (espada flamejante que se revolvia)
4:1 E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a
Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.
4:2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e
Caim foi lavrador da terra.
Abel e Caim podem representar simbolicamente as diferenças presentes nos homens e
mulheres. Deus ao criar o plano perfeito para o homem (ADÃO) e para a mulher (EVA)
percebeu mais a frente que os homens se distinguiam e que eram diferentes em vários
aspectos. Assim o relato de Abel e Caim demonstra as diferenças existentes entre os homens e
mulheres e que pode ser causa de conflitos entre as pessoas, famílias, religiões, empresas,
nações e todas as organizações sociais que possuem pessoas. Desta forma Deus de Abraão nos
incita a respeitar as diferenças e por mais que pareçamos distantes na prática somos todos
irmãos e filhos do mesmo Deus de Abraão. O fato de mostrar as profissões deles "pastor de
ovelhas" e "lavrador da terra" demonstra que Deus dotou o homem e mulher de diferenças
mesmo e que isso seria benéfico para a sociedade, pois das diferenças de gostos e dons a
sociedade humana estaria mais diversificada e preparada para servir aos propósitos de Deus
que é o de evoluir a própria Terra através do trabalho. Portanto as diferenças entre os homens
devem servir para ajudar a humanidade e não para levá-la a própria destruição segundo os
planos divinos.
Abel e Caim representam as diferenças entra as pessoas
4:3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma
oferta ao SENHOR.
4:4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua
gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.
4:5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim
fortemente, e descaiu-lhe o semblante.
Aqui Deus de Abraão ressalta novamente que haverá muitas diferenças entre as pessoas e por
analogia a todas as organizações humanas. Essa passagem mostra que aceitar diferenças é
uma qualidade do bem e a intolerância o fruto do impulso para o mal. Todos aqueles que
trabalham para gerar mais discórdia entre as pessoas ao invés de trazer entendimento,
trabalha para o mal seja quem for (religioso ou não). Toda vez que cedemos à tentação da
serpente (impulso para o mal) trabalhamos para o anjo das trevas (mesmo sem saber, ou seja,
de forma inconsciente). Deus pelo que podemos interpretar até aqui é a favor da vida,
responsabilidade, trabalho e união. Já a serpente (impulso para o mal) é a favor da morte,
irresponsabilidade, falta de trabalho e discórdia.
4:6 E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu
semblante?
4:7 Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o
pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves
dominar.
Esse trecho reforça essa interpretação "o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas
sobre ele deves dominar". Ou seja, o homem e mulher realmente possuem o impulso para o
mal dentro de si (simbolizado pela serpente), e muitas das vezes o nosso desejo será mesmo o
de cometer o mal. Não devemos discordar da sabedoria de Deus, se o homem e mulher são
dotados de um impulso para o mal é porque ele é útil para nossa própria preservação e
sobrevivência.
Podemos entender por consequência que se há desejo, há também prazer, portanto o mal
também seria uma fonte de prazer para o homem ou mulher, daí a força do mal: o mal seria
uma fonte de desejo inerente à natureza do próprio homem e mulher. Só que no final está dito
"mas sobre ele deves dominar". Isto quer dizer que Deus sabe que o homem e mulher
possuem o impulso para o mal e o desejo é muito forte, mas que o Deus de Abraão também
deu ao homem e mulher uma inteligência capaz de superar esse impulso. Por consequência
Deus mostra que não aceita desculpas para quem pratica o mal, pois o impulso para o mal está
presente em todos os homens e mulheres, mas é nosso dever dominar essa vontade, daí
decorre que o bem é sempre resultado de um esforço sendo o mal muita das vezes a via mais
fácil (nem sempre é mais na maior parte das vezes). Portanto aqueles que querem seguir o
caminho do bem devem resistir ao mal (interno e externo) e aqueles que querem seguir o
caminho do mal não devem resistir ao mal (interno e externo).
Eterno enfrentamento das forças do bem e mal (interno e externo). Símbolos do bem e mal (pentagrama: normal
(ponta para cima) representa o espírito (virtudes, alma, etc...) acima da matéria). Já o invertido (ponta para baixo)
representa a matéria em sacrifício (acima) dos bens espirituais.
Mas essa interpretação deve ser equilibrada. Nem sempre a matéria acima do espírito quer
dizer algo do mal. Por exemplo, quando o homem trabalha para ter renda ele coloca a matéria
(corpo) acima do espiritual (vontades) às vezes, mas isso não quer dizer algo do mal, assim
como quando alguém cuida do seu corpo físico, por exemplo, fazendo musculação em uma
academia. Entendemos que somente em certas circunstâncias a matéria acima dos valores
espirituais é realmente do mal e nocivas.
É mais fácil, por exemplo, criar discórdia do que trazer a paz, começar uma briga do que
terminar, terminar uma amizade do que começar entre muitos outros exemplos. Podemos
entender também que os descendentes e seguidores do Deus de Abraão (judeus, cristãos e
islâmicos) por mais divididos pela distância e ramificações das denominações religiosas terão o
impulso de se autodestruírem, mas é dever de todo judeu, cristão e islâmico de bem dominar
esse desejo simbolizados por Caim e Abel.
E não só entre eles, mas também ter respeito para os seguidores de outras religiões, e até
mesmo os sem religião. Sabemos que é complicado e muita das vezes os judeus, cristãos e
islâmicos se enfrentaram muitas vezes na história em guerras intermináveis, sucumbindo a
tentação para o mal. Ocorre que na própria Torá (primeira escritura do Deus de Abraão) Deus
já avisa que o impulso para o mal é forte mesmo e será uma fonte contínua de discórdia, mas,
é dever do homem e mulher de bem (filhos da luz: Judeus, Cristãos e Islâmicos entre outros)
dominar esse impulso e que não há desculpa para isso, pois há pessoas do bem que
conseguem e portanto é questão de esforço de cada um.
Deus não dá tarefas impossíveis à humanidade por mais difíceis que pareçam à primeira vista.
Do contrário pergunto, para que Deus enviaria Moisés, Jesus e Maomé (seus mensageiros da
Luz) para um desfazer o que o outro fez? Obviamente que não. Deus sempre enviará
mensageiros para humanidade assim que entender necessário. Assim como Moisés, Jesus e
Maomé foram os maiores mensageiros da Luz (verdades divinas) que a humanidade já
presenciou toda vez que Deus sentir que a humanidade precisa de proteção, esclarecimento e
sabedoria os enviará. Do contrário seria admitir que Deus nos abandonou, o que não é
verdade também. Todos nós podemos atender ao chamado de Deus na medida de nossas
capacidades e forças. Mas os profetas como Moisés, Jesus e Maomé para o Deus de Abraão
estes foram únicos.
É óbvio que nem todos serão como os grandes profetas Moisés, Jesus e Maomé que são
líderes espirituais da mais alta estirpe, mas todos podem ajudar na medida de suas forças e
possibilidades a cumprir o plano de Deus de Abraão do estágio em que já se encontrem para
que o homem seja o mais parecido com o ADÃO (homem perfeito) e a mulher mais parecida
com EVA (mulher perfeita) e a Terra com o Éden (nome divino da Terra divina que é a mesma
só que no futuro) se esta for à vontade da pessoa.
Portanto não podemos converter ninguém à força nem obrigar que as religiões se juntem ou
se separem. A pessoa tem livre arbítrio para seguir o que melhor se encaixa com seu perfil, as
condições culturais, dependendo o país onde ela se encontra e da qual sentir mais afinidade.
Livre arbítrio entre o bem e mal
Portanto é desnecessário um islâmico tentar converter um cristão, ou um cristão um judeu,
porque fere o livre arbítrio e Deus abomina o desrespeito ao livre arbítrio. Não se podem
forçar as pessoas a amar a Deus. Mesmo aqueles que estão sem religião (ateus e agnósticos)
devem ser respeitados, já que às vezes para enxergar a luz é necessário se distanciar dela e
Deus não faz distinção de qual é a melhor religião.
Acreditamos que há várias religiões justamente porque Deus sabendo das diferenças entre os
homens criou diversos caminhos para que nós fossemos até Ele. Deve-se respeitar até as
outras religiões não abraâmicas, dos índios e tribos africanas, por exemplo, entre outras, pois
são todas manifestações divinas que mais se amoldam aos povos e à sua evolução social.
Entendemos que Deus manda a mensagem (Luz) para cada sociedade da forma que entende
ser a melhor forma para que a própria sociedade a entenda. Por exemplo, enviou Moisés para
o povo judeu, Jesus para os cristãos e Maomé para os Islâmicos entre outros líderes religiosos.
Mesmo dentro das três religiões abraâmicas vemos subdivisões e isto é bom que aconteça,
pois se vermos pela ótica divina a mensagem de Deus é enviada como o máximo de carinho
pelo líder religioso que mais possui afinidade com aquele que recebe a mensagem, por isso
vemos a diversidade religiosa não como algo do mal, pelo contrário é resultado do amor que
Deus sente por cada um de nós criando milhares de caminhos diferentes para que possamos
chegar até Ele. Quanto mais caminhos houver para se chegar até Deus melhor, isto quer dizer
que não devemos destruir os caminhos que levam a Deus, quanto mais caminhos mais
abrangente a comunicação de Deus com seus seguidores.
Religiões: Diversos caminhos de Luz
Deus desta maneira dotou o homem de livre arbítrio, e ele deseja que nós o sigamos por amor
e liberdade e não por força. Desta forma podemos ou não atender ao chamado, pois temos o
livre arbítrio para justamente escolher entre seguir o bem e o mal. Além da escolha há
também a questão da força. Há os que irão conseguir ou não seguir o caminho que escolheram
dependendo de suas forças físicas, mentais e espirituais de cada um e a liberdade (livre
arbítrio) de cada pessoa.
4:8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no
campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.
A morte de Caim contra Abel representa simbolicamente todos àqueles que sucumbem à
tentação para o mal. E isto não se restringe ao assassinato, guerras religiosas e todos os tipos
de crimes, mas a todas as discórdias que existem e nos fazem literalmente perder a cabeça
seja no dia a dia ou ao extremo às guerras entre países por falta de diálogo ou intolerância
além de outros motivos.
4:9 E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse:
Não sei; sou eu guardador do meu irmão?
Deus criou vários caminhos e ramificações religiosas (espirituais) para chegarmos até Ele da melhor maneira como
prova de seu amor incondicional.
4:12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e
vagabundo serás na terra.
4:13 Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que
possa ser perdoada.
4:14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei;
e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me
achar, me matará.
4:15 O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim,
sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que
o não ferisse qualquer que o achasse.
Aqui está uma passagem importante de Deus de Abraão. Mesmo Abel tendo matado Caim,
Deus disse que iria por um sinal em Caim para que ninguém faça justiça com as próprias mãos.
Esta passagem é um aviso para a sociedade em nossa opinião e também tem um sentido
espiritual, para termos misericórdia de todos aqueles que caem em tentação para fazer o mal.
Seria um sinal de Deus para que diante de uma agressão injusta o homem e mulher
ponderassem primeiro (se der tempo) se aquilo deve ser prontamente respondido ou não
(ameaça) e também que os que cometem o mal e todos os tipos de crimes devem ser julgados
pela sociedade (tribunais de justiça da sociedade humana) e não serem linchados, por
exemplo, por multidões enfurecidas.
Entendemos essa passagem que demonstra que os homens e mulheres seguidores da Luz
(judeus, cristãos e islâmicos) e também de outras religiões não devem seguir a multidões
enfurecidas. Pois como Deus sabe que todo homem e mulher carrega o impulso para o mal,
multidões enfurecidas possuem um alto poder para fazer o mal. Isto não quer dizer que
pessoas de bem não devem se reunir, pode ir a local com multidões, mas, para terem cuidado
com manifestações impensadas, pois Deus disse que quem matar Caim "sete vezes será
castigado", ou seja, o homem e mulher também serão responsáveis se seguirem multidões,
linchamentos, entre outras coisas que podem ocorrer desta natureza. Por lógica todo aquele
que incita em público (na rua, meios de comunicação, internet, etc...) o cometimento de
crimes ou intolerância, guerras entre outras coisas será "sete vezes castigado" por Deus. Não
se sabe a natureza do castigo, mas será algo severo por parte de Deus já que o número 7
simboliza algo de natureza numerosa. Isto demonstra que Deus continua amando inclusive
aqueles que vão pelo caminho do mal ou que sucumbem ao mal.
Justiça (Direito e Leis Humanas). Deus é contra a vingança e quer que as pessoas sejam julgadas pelas cortes de
justiça humanas das nações e internacionais.
4:16 E saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de
Node, do lado oriental do Éden.
Este trecho "habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden", demonstra e reforça a tese
de que o Éden seria parte da própria Terra material. A seguir aparecem os descendentes. A
interpretação literal poderia causar certa confusão neste trecho em diante. A descrição a
seguir dos descendentes pode levar a interpretação que Adão e Eva seriam realmente o
primeiro homem e mulher. Mas como as próprias escrituras dizem com o avanço da tecnologia
(fruto da árvore do conhecimento) o homem deixaria de ficar "nu", ou seja, de ser ingênuo.
Por isso com as recentes descobertas científicas resultantes das ramificações da árvore do
conhecimento, acreditamos que o próprio Deus previu que deixaríamos de ser ingênuos cada
vez mais e nossas interpretações iriam evoluir cada vez mais.
Por isso em tempos remotos não faria mal algum acreditar mesmo que "ADÃO" e "EVA" seriam
literalmente o primeiro homem e mulher. Não devemos deixar nossa inteligência de lado e
nem a ciência na interpretação das escrituras (Torá, Bíblia e Alcorão entre outras), pois Deus
nos conhece e sabe que somos inteligentes, assim como o mal que não acomete só as pessoas
com pouca inteligência, mas também os sábios e instruídos.
4:18 E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou
a Metusael e Metusael gerou a Lameque.
4:19 E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e
o nome da outra, Zilá.
4:20 E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e
têm gado.
4:21 E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que
tocam harpa e órgão.
4:22 E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de
cobre e ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Noema.
4:23 E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós,
mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um
homem por me ferir, e um jovem por me pisar.
4:24 Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes
sete.
Neste caso Lameque será castigado setenta vezes sete. Caim pode representar
simbolicamente todo àquele que comete crimes comuns, aqueles que por perder a cabeça em
um momento de infelicidade sucumbe ao mal. Já Lameque representa os que matam por
futilidades. Neste trecho "matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar",
demonstra que Deus de Abraão já é contra os que atentam contra a vida das pessoas por
sucumbirem ao mal, já que Deus é a favor da vida e de tudo que dignifica a vida humana.
Contra a vida humana e tudo que a dignifica está o anjo do mal
(Satanás/Serpente/Demônio/Lúcifer) e quem interpreta as escrituras dessa maneira está
trabalhando para o mal, pois o resultado que leva a maldade só pode vir do mal, nunca de
Deus de Abraão que é o Deus de toda a humanidade e de todo o Universo. Isso é uma questão
de lógica, pois se Deus criou o Universo não teria motivo algum o destruí-lo.
Já Lameque representam aqueles que praticam o mal por futilidade. Entendemos também
aqueles que incitam guerras religiosas e a morte de pessoas inocentes. Se Caim será castigado
7 vezes por Deus, aquele que matar por futilidade, por exemplo utilizando ainda o nome de
Deus será castigado setenta vezes sete, ou seja, 490 vezes. Quem comete um crime fútil
(esportes, etc...) ou por motivos religiosos, ou ainda mata utilizando o nome de Deus é quase
500 vezes pior do que aquele que sucumbe ao mal como Caim (exemplo de criminosos e de
todas as desavenças humanas por intolerância, ciúmes ou inveja).
Já podemos analisar que, por ser mais reprovável ainda por parte de Deus que a tentação
pelas forças do mal é maior ainda, pois quanto mais o ser humano é humilhado mais feliz fica o
anjo do mal (Satanás/Serpente/Demônio/Lúcifer), que considera a vida um absurdo de Deus, e
prega a destruição da vida em todo o Universo por não concordar com a criação divina e a
entender como uma coisa desnecessária. O mal entende que Deus criou as pessoas e animais
somente para sofrerem e por isso se revoltam contra todos. Se Deus possui um amor genuíno
por nós o mal possui um ódio natural também por tudo que é vivo.
4:25 E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e
chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em
lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
4:26 E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então
se começou a invocar o nome do SENHOR.
Esta passagem "então se começou a invocar o nome do Senhor" em nossa concepção refere-se
ao castigo ainda de Lameque, pois está dentro do mesmo contexto. Portanto aquele que
sucumbe ao mal (serpente) utilizando ou invocando o nome de Deus será castigado 490
(quatrocentos e noventa vezes) por Deus. Lameque representa, portanto todos aqueles que
sucumbem ao próprio mal e utilizam e invocam o nome de Deus para criar discórdia entre a
humanidade e guerras religiosas.
Guerras religiosas (Lameque): cruzadas: cristãos x islâmicos, inquisição: cristãos vs judeus, nazismo: cristãos vs
judeus, atentados terroristas: islâmicos vs judeus e cristãos, entre outras.
5:1 ESTE é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o
homem, à semelhança de Deus o fez.
“A semelhança de Deus o fez” nos faz imaginar o contrário como deve ser Deus. Isto quer dizer
que se tanto o homem quanto a mulher possuem um impulso para o mal, não dá para saber ao
certo se Deus seria como nós, ou seja, ter um impulso para o mal. Como semelhança não é
igual exatamente não dá para saber se nós por sermos semelhantes a Ele, se Ele também é
muito parecido com nós.
5:2 Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome
Adão, no dia em que foram criados.
5:3 E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança,
conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete.
5:4 E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e
gerou filhos e filhas.
5:5 E foram todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos, e
morreu.
5:6 E viveu Sete cento e cinco anos, e gerou a Enos.
5:7 E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos, e
gerou filhos e filhas.
Esse é um exemplo de que a idade é simbólica. No sentido "e viveu Sete", quer dizer que os
pais "vivem" nos filhos, ou seja, são uma continuação dos pais. Ao dizer "oitocentos e sete
anos, e gerou filhos e filhas" quer dizer que as gerações de sete duraram oitocentos e sete
anos, ou seja, os filhos são uma continuação da vida dos pais por várias gerações.
5:8 E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos, e morreu.
5:9 E viveu Enos noventa anos, e gerou a Cainã.
5:10 E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos, e
gerou filhos e filhas.
5:11 E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos, e morreu.
5:12 E viveu Cainã setenta anos, e gerou a Maalaleel.
5:13 E viveu Cainã, depois que gerou a Maalaleel, oitocentos e quarenta
anos, e gerou filhos e filhas.
5:14 E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos, e morreu.
5:15 E viveu Maalaleel sessenta e cinco anos, e gerou a Jerede.
5:16 E viveu Maalaleel, depois que gerou a Jerede, oitocentos e trinta
anos, e gerou filhos e filhas.
5:17 E foram todos os dias de Maalaleel oitocentos e noventa e cinco
anos, e morreu.
5:18 E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque.
5:19 E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e
gerou filhos e filhas.
5:20 E foram todos os dias de Jerede novecentos e sessenta e dois anos, e
morreu.
5:21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.
5:22 E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém,
trezentos anos, e gerou filhos e filhas.
5:23 E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos.
5:24 E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus
para si o tomou.
"Porquanto Deus para si o tomou" para nós é uma expressão que quer dizer que a Enoque
teria morrido e ido para a presença divina.
5:25 E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.
5:26 E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e
oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas.
5:27 E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove
anos, e morreu.
5:28 E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho,
5:29 A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas
obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR
amaldiçoou.
Levando em consideração a simbologia desta interpretação, acreditamos que embora esteja
no passado, para fins de compreensão simbólica deve ser interpretado desta maneira com
todo o respeito às demais interpretações, sendo esta apenas mais uma dentre as várias
possíveis. Deus diz que Noé será o responsável "por consolar acerca de nossas obras e do
trabalho de nossas mãos".
Noé seria simbolicamente desta maneira uma espécie de anjo de Deus que julgaria as nossas
obras e o nosso trabalho. Mas seria também um homem (em carne) responsável por
estabelecer uma nova aliança com Deus no futuro. A expressão "por causa da terra que o
SENHOR amaldiçoou" quer dizer na verdade a Terra material (em evolução) e se trata de um
evento futuro, caso o homem não consiga estabelecer os preceitos das escrituras de Moisés
(Torá), Jesus (Bíblia) e Maomé (Corão). A maldição no caso será a expulsão do homem do
Éden (Terra). Para Deus como não existe tempo como o nosso, a palavra pode ser dita tanto no
passado, presente ou futuro que para Deus o significado é o mesmo. Não significa que será
realmente amaldiçoada, é que se o homem (humanidade) falhar o resultado já é sabido por
Deus.
5:30 E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e
cinco anos, e gerou filhos e filhas.
5:31 E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos, e
morreu.
5:32 E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem, Cão e
Jafé.
6:1 E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se
sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
6:2 Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e
tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Esse trecho refere-se ao casamento (tomar para si mulheres) e que Deus aprova que os
homens e mulheres constituam família.
Alianças (símbolo do casamento)
6:3 Então disse o SENHOR: Não permanecerá o meu Espírito para
sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias
serão cento e vinte anos.
Nesta referência "Não permanecerá o meu Espírito para sempre com o homem", não quer
dizer que Deus abandonará o homem, mas que Deus se afastará por um tempo da presença da
humanidade quando for preciso. Deus é o mesmo em todo o Universo, embora isto não esteja
escrito podemos especular que por o Universo ser tão grande, há várias moradas (planetas)
que Deus precisa cuidar. Embora não saibamos como isso tecnicamente acontece é
interessante esta passagem de que Deus, pois demonstra que a humanidade deve aprender a
caminhar sozinha por um tempo quando for preciso.
6:4 Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os
filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos;
estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.
Entendemos que "gigantes na terra" se referem a "grandes homens". Até hoje é uma
expressão usada aquele rapaz foi um "grande homem", quer dizer que possuíam bastante
moral e não que eram muito altos no sentido literal em nossa opinião.
6:5 E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a
terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só
má continuamente.
6:6 Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a
terra e pesou-lhe em seu coração.
6:7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da
terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus;
porque me arrependo de os haver feito.
6:8 Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.
6:9 Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em
suas gerações; Noé andava com Deus.
Esta passagem da Torá mostra que Noé é um anjo. Entende-se anjo a alma ou espírito com alto
grau de evolução esteja em vida ou fora dela. Diz se ainda que "Noé andava com Deus" isto
significa uma alma muito evoluída e a serviço do bem (vida, união, entendimento, etc...) seja
em espírito ou em vida (carne/corpo/materializado).
6:10 E gerou Noé três filhos: Sem, Cão e Jafé.
6:11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e
encheu-se a terra de violência.
Acreditamos que enquanto não forem cumpridos os planos de Deus (que demandará esforço
de toda a humanidade) a Terra continuará com violência. Portanto seguindo a mesma linha
interpretativa, de que o passado, presente e futuro para Deus não tem significado algum, a
Terra ainda está corrompida pela violência (guerras, intolerância) e para saber se os planos
divinos estão vencendo ou o plano das trevas, basta vermos como o mundo está. Quanto mais
crimes, guerras e intolerância houver na humanidade entre as famílias, nações (Estados ou
países) e religiões (conjunto de pessoas) isso demonstrará que os planos das trevas estarão
dominando.
6:12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a
carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
Carne no sentido das escrituras quer dizer todo o pecado vindo do corpo, da parte material do
homem em sentido oposto ao de espírito/alma. Isto também não quer dizer que a matéria é
do mal e o espírito seja do bem, pois há coisas espirituais do mal, assim como coisas materiais
do bem. Embora Deus diga que viu a terra corrompida no passado, entendemos que Ele ainda
a vê assim mesmo depois de ter enviado Moisés, Jesus e Maomé entre muitos outros que
contribuíram com os planos da Luz (bem).
6:13 Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a
minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei
com a terra.
Aqui demonstra que se a humanidade (homens, mulheres e demais) se perder em pecados, ou
seja, sucumbirem ao impulso da serpente que representa o líder das trevas (ou Anjo do Mal) o
final será sempre o mesmo: destruição da vida em todas as suas formas. Não será no caso
Deus que destruirá a Terra, mas a própria humanidade que poderá se autodestruir.
Deus nos dá o livre arbítrio para seguir o bem e o mal, mas Deus nos avisa que o resultado do
mal será a destruição da vida e dos bens espirituais do bem. E se o mal vencer toda a vida será
extinta na Terra. O objetivo maior do mal é extinguir todas as formas de vida em todo o
Universo, se a Terra for destruída será uma perca enorme para Deus, e mais uma batalha
vencida pelo mal no Universo.
Deus sabe que com os avanços da árvore do bem e do mal (conhecimento/ciências) o homem
seria capaz de construir a espada flamejante que se revolvia (armas atômicas). Neste estágio,
Deus já sabe de antemão pelo que podemos interpretar das escrituras que se a humanidade
não evoluir seus bens espirituais na mesma proporção será destruída, pois o avanço da ciência
deve ser seguido do avanço espiritual (energias imateriais) da humanidade senão uma aniquila
a outra. Podemos especular que se Deus já conhece isto quer dizer que em possíveis outros
planetas com vida a história se repete e é praticamente semelhante em vários locais onde há
vida inteligente, ou seja, os bens materiais (tecnologia/ciência) devem evoluir em equilíbrio
com os bens espirituais (virtudes/espiritualidade) dos homens do contrário a destruição é
certa.
6:14 Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na
arca e a betumarás por dentro e por fora com betume.
A Arca embora esteja representada simbolicamente de madeira poderia ser na verdade
qualquer compartimento em que a humanidade terá que se refugiar no futuro caso a terra
seja destruída pela própria ignorância do homem. Entendemos que ela foi descrita de madeira
nas escrituras, pois era o material existente conhecido pela árvore do conhecimento (ciência)
da época das escrituras, mas que pode ser de qualquer um material conhecido ou que venha a
ser descoberto.
Em uma interpretação atual, pode significar uma estação espacial, um navio ou ainda locais
onde a humanidade tenha que viver (exemplo subsolo) caso as condições naturais de vida na
Terra (Éden) sejam destruídas como, por exemplo, a destruição do meio ambiente forçar o
homem a viver com aparelhos e outros tipos de dificuldades ou até mesmo fora do planeta
(Expulsão do Éden) outros planetas.
O homem será expulso ou sairá do Éden (Terra do futuro) quer dizer que a humanidade ou
terá que procurar outros planetas para habitar por ter destruído as condições de vida do Éden
(Planeta planejado por Deus) pela própria ignorância ou viver de uma forma medíocre e
limitada no próprio planeta. Em outra interpretação também possível podemos entender a
"expulsão do Éden" como um momento em que a humanidade conseguiria viver fora do
planeta (Éden) alcançando outros planetas e vivendo fora do Éden (estação espacial e viagem
a outros planetas e luas). Como o Éden é descrito com rios existentes no mundo material, e
também com a possibilidade da tecnologia atual (fruto da árvore do conhecimento) nos
permitir ver como são outros planetas geralmente sem vida e vazios, podemos concluir que o
nosso planeta repleto de vida é mesmo um jardim, ou seja, simboliza a vida, um planeta com
várias formas de vida. Isto não quer dizer que o "paraíso" seria na Terra, mas que o plano
divino de Terra perfeita seria a própria terra atual só que evoluída segundo os planos de Deus
de Abraão.
Arca de Noé: Símbolo de um compartimento em que a humanidade se refugiará em algum momento (réplica, navio,
bunker ou estação espacial/nave).
Terraformação de Marte e visita do homem à Lua: expulsão ou saída do Jardim do Éden (Terra) conquista do espaço
pela humanidade.
6:15 E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da
arca, e de cinquenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua
altura.
6:16 Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima; e a
porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares, baixo, segundo e
terceiro.
6:17 Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para
desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo
o que há na terra expirará.
Embora muitos interpretem como sendo um Deus vingativo, o mal neste caso não virá de Deus
e nem de uma suposta ira divina, mas da própria ignorância do homem e das mulheres caso
não se adaptem e não evoluam espiritualmente para viver no Éden (nome divino do planeta
Terra).
6:18 Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e
os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo.
Nóe neste trecho representa toda a humanidade que irá representar a continuidade após a
possível destruição da Terra. Significam os homens justos que poderão ser escolhidos pela sua
árvore da vida (DNA) e por viverem com Deus, ou seja, que forem a favor dos planos divinos,
que sejam favoráveis à vida, que em outras palavras andem com Deus (sejam do bem) e sejam
a favor da união e não da discórdia.
6:19 E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás
entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão.
6:20 Das aves conforme a sua espécie, e dos animais conforme a sua
espécie, de todo o réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada
espécie virão a ti, para os conservar em vida.
Aqui simbolicamente Deus diz que a humanidade deve respeitar a natureza. Não que terá que
levar todos os animais para a Arca, que pode ser entendida como uma figura simbólica da
passagem para a nova Terra (Éden), mas que a humanidade deve preservar a natureza e todos
os animais e plantas, pois um dos motivos de sua criação foi justamente esse de manter e
cuidar da Terra como já visto anteriormente. Algumas formas de vida como doenças, por
exemplo, podem ser controladas para o bem maior da humanidade.
O homem foi criado para cuidar do planeta (Éden nome divino) e todas as formas de vida (plantas, animais, etc..)
6:21 E leva contigo de toda a comida que se come e ajunta-a para ti; e te
será para mantimento, a ti e a eles.
Este trecho "leva contigo toda a comida" pode ser entendido para que a humanidade guarde
todas as fontes de alimento em um local seguro, pois a Terra (Éden, Jardim, pois é verde, com
vida) pode passar por algum acontecimento que possa levar a destruição de parte de seu
acervo natural. Isto pode acontecer devido à própria natureza tanto da Terra quanto do
Universo que é um local hostil e tudo que a humanidade possa fazer para proteger a vida na
Terra deve fazer desde preservar o acervo natural de animais e plantas quantas máquinas e
armas capazes de proteger a Terra de eventos cósmicos, como por exemplo, chuva de
meteoros e outros eventos naturais do universo que ameacem todas as formas de vida na
Terra.
Essa finalidade é bem clara no começo da Torá, de que a humanidade foi dada inteligência
justamente para evoluir a ciência com objetivo de avançar a tecnologia para proteger a vida na
Terra e não a destruí-la por ignorância. Por extensão podemos entender também que o
homem tem o dever de expandir as formas de vida por outros planetas também, já que se
Deus é a favor da vida, quanto mais vida pudermos guardar, descobrir, semear e preservar,
mais será do agrado divino. E se algum dia encontrar outras formas de vida fora da Terra
(Éden) também devemos as respeitar também e preservar (se for o caso).
Acreditamos que a espada flamejante que se revolvia (armas nucleares) é uma força que
segundo o plano divino em uma interpretação sistemática da escritura, serviria para proteger a
Terra de ameaças externas naturais, mas que o mal e as forças do mal tentariam usar para
instilar o ódio entre as pessoas e destruir a própria Terra e o Éden (Plano divino para a Terra).
Frutos (Tecnologias) da árvore do conhecimento (ciências) de telescópios a armas nucleares (espada flamejante que
se revolvia)
6:22 Assim fez Noé; conforme a tudo o que Deus lhe mandou, assim o
fez.
7:1 DEPOIS disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca,
porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração.
Noé é o símbolo do homem e da mulher justos e suas gerações que poderão viver no Éden
(Terra) do futuro. É interessante notar que não sabemos o quanto a Terra atual se parece com
o Éden. Acreditamos que quanto mais próxima da destruição e o mal tiverem dominando
menos os planos de Deus estarão em ação.
7:2 De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua
fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea.
7:3 Também das aves dos céus sete e sete, macho e fêmea, para
conservar em vida sua espécie sobre a face de toda a terra.
Aqui é clara a passagem para se "conservar em vida" as espécies dos animais.
7:4 Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta
dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a
substância que fiz.
7:5 E fez Noé conforme a tudo o que o SENHOR lhe ordenara.
7:6 E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas
veio sobre a terra.
Como já ressaltado antes embora os fatos possam já ter acontecido (interpretação literal) a
interpretação simbólica nos diz que esse fato poderá acontecer no futuro ainda. Seria
simbolicamente a destruição da própria Terra caso o mal vença essa batalha, dentre muitas
outras que possam existir no Universo entre o bem e o mal. Seja por causas naturais ou não.
Acreditamos que todo o ódio é gerado e instigado pelas forças do mal tanto interno quanto
externo ao homem, tanto materiais quanto espirituais.
Destruição da Terra e do Éden (Terra planejada por Deus) são um dos objetivos e resultados do mal (interno e
externo).
7:7 Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres
de seus filhos, por causa das águas do dilúvio.
7:8 Dos animais limpos e dos animais que não são limpos, e das aves, e
de todo o réptil sobre a terra,
7:9 Entraram de dois em dois para junto de Noé na arca, macho e fêmea,
como Deus ordenara a Noé.
7:10 E aconteceu que passados sete dias, vieram sobre a terra as águas
do dilúvio.
7:11 No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete
dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande
abismo, e as janelas dos céus se abriram,
Embora seja um dilúvio (desastre pelo excesso de água) o dilúvio pode se referir a qualquer
tipo de evento catastrófico de proporções imensas que poderia atingir a Terra dentre vários
tipos (meteoros, tempestades solares, etc..). É um sinal para que o homem (no sentido de
humanidade) se preocupe em preservar a vida na Terra e onde mais for capaz, se for possível.
7:12 E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
7:13 E no mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé,
sua mulher e as mulheres de seus filhos.
7:14 Eles, e todo o animal conforme a sua espécie, e todo o gado
conforme a sua espécie, e todo o réptil que se arrasta sobre a terra
conforme a sua espécie, e toda a ave conforme a sua espécie, pássaros
de toda qualidade.
7:15 E de toda a carne, em que havia espírito de vida, entraram de dois
em dois para junto de Noé na arca.
7:16 E os que entraram eram macho e fêmea de toda a carne, como Deus
lhe tinha ordenado; e o SENHOR o fechou dentro.
7:17 E durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra, e cresceram as águas
e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra.
Na interpretação simbólica, os quarenta dias podem ter outro significado de unidade de tempo
como já dito anteriormente.
7:18 E prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a
arca andava sobre as águas.
7:19 E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os
altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos.
7:20 Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram
cobertos.
7:21 E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave
como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra,
e todo o homem.
7:22 Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o
que havia em terra seca, morreu.
7:23 Assim foi destruído todo o ser vivente que havia sobre a face da
terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e
foram extintos da terra; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam
na arca.
7:24 E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias.
8:1 E LEMBROU-SE Deus de Noé, e de todos os seres viventes, e de todo
o gado que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a
terra, e aquietaram-se as águas.
8:2 Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a
chuva dos céus deteve-se.
8:3 E as águas iam-se escoando continuamente de sobre a terra, e ao fim
de cento e cinqüenta dias minguaram.
8:4 E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os
montes de Ararate.
8:5 E foram as águas indo e minguando até ao décimo mês; no décimo
mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes.
8:6 E aconteceu que ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela da
arca que tinha feito.
8:7 E soltou um corvo, que saiu, indo e voltando, até que as águas se
secaram de sobre a terra.
O Corvo é um animal que se alimenta de restos de seres vivos. Ele,
portanto representa o mal, a discórdia nesta passagem. Quer dizer que
após Noé (humanidade) juntar todos na arca ou compartimento seguro
pode haver muita discórdia neste local por um tempo.
Corvo (mal)
8:8 Depois soltou uma pomba, para ver se as águas tinham minguado de
sobre a face da terra.
8:9 A pomba, porém, não achou repouso para a planta do seu pé, e
voltou a ele para a arca; porque as águas estavam sobre a face de toda a
terra; e ele estendeu a sua mão, e tomou-a, e recolheu-a consigo na
arca.
8:10 E esperou ainda outros sete dias, e tornou a enviar a pomba fora da
arca.
A pomba por ser inofensiva representa o bem, a paz e união. Quer dizer que passado o
sofrimento dentro da arca ou compartimento a paz reinará ao final.
Pomba (bem)
8:11 E a pomba voltou a ele à tarde; e eis, arrancada, uma folha de
oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado de
sobre a terra.
8:12 Então esperou ainda outros sete dias, e enviou fora a pomba; mas
não tornou mais a ele.
8:13 E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no
primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então Noé
tirou a cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava
enxuta.
8:14 E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca.
8:15 Então falou Deus a Noé dizendo:
8:16 Sai da arca, tu com tua mulher, e teus filhos e as mulheres de teus
filhos.
"Sair da Arca" significa que a humanidade sairá do enclausuramento de algum compartimento
(arca) após um grande desastre natural (não necessariamente de águas, pode ser qualquer
evento extremo da natureza) que tem por objetivo selecionar os que habitarão no Éden (Terra
do futuro planejada por Deus) "teus filhos e as mulheres de teus filhos" significam as gerações
posteriores (descendência genética).
8:17 Todo o animal que está contigo, de toda a carne, de ave, e de gado,
e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, traze fora contigo; e
povoem abundantemente a terra e frutifiquem, e se multipliquem sobre
a terra.
8:18 Então saiu Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus
filhos com ele.
8:19 Todo o animal, todo o réptil, e toda a ave, e tudo o que se move
sobre a terra, conforme as suas famílias, saiu para fora da arca.
8:20 E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo o animal
limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar.
Oferecer animais para "holocausto" era uma prática religiosa antiga da época. Com a evolução
da humanidade acreditamos não ser mais necessário oferecer qualquer animal em sacrifício a
Deus. Conforme a sociedade evolui seus bens espirituais, as práticas religiosas tendem a
acompanhar essa evolução. Não quer dizer que esta prática é errada, mas que devemos
adequar às práticas religiosas com a evolução de nossa consciência individual e a consciência
coletiva da humanidade.
Noé: símbolo da nova humanidade.
8:21 E o SENHOR sentiu o suave cheiro, e o SENHOR disse em seu
coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem;
porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice,
nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz.
Aqui está um exemplo de que o próprio Deus teria amaldiçoado a Terra por causa do homem.
Entendemos que o mal aqui provém do próprio homem. Embora seja uma afirmativa direta do
próprio Deus, a interpretação atual seria no sentido da responsabilidade sobre o mal da Terra
ser do próprio homem (humanidade). Quem entende que Deus teria também um impulso para
mal como nós poderia interpretar dessa forma.
8:22 Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e
inverno, e dia e noite, não cessarão.
9:1 E ABENÇOOU Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e
multiplicai-vos e enchei a terra.
Aqui está um mandamento de que é um dever de todo homem e mulher sadios terem filhos.
Mas esse mandamento deve ser relativizado se o casal tiver passando por problemas. Não é
porque Deus deseja que as pessoas se multipliquem que isto deve ser feito com
irresponsabilidade e sem planejamento.
9:2 E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra,
e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os
peixes do mar, nas vossas mãos são entregues.
9:3 Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento;
tudo vos tenho dado como a erva verde.
Aqui está expressa a ordem de que o a humanidade pode se utilizar dos animais como
alimento. Da mesma forma com a evolução espiritual da Terra quanto menos sacrifício aos
animais fizer mais evoluído estará espiritualmente à humanidade. Trata-se da mesma questão
de oferecer animais como holocausto dito acima. Isto não quer dizer que temos que ser
vegetarianos para sermos do bem. É uma questão de evolução espiritual de cada um e de toda
a sociedade em seu conjunto. Entendemos que não devemos passar fome caso não tenhamos
outras coisas para comer, mas, que em um futuro distante na Terra-Éden (plano divino) o
respeito aos animais será uma constante cada vez maior.
Acreditamos que dos males o menor possível. Se aquele que acredita ser uma prática religiosa
pode sacrificar animais. Se a consciência não permitir é melhor que não o faça. Se for comer
carne de animais que coma, e se for comer o menos possível e sem maus tratos na criação dos
mesmos. Aqui a escritura autoriza, mas temos que ter bom senso e respeitar os costumes de
cada país e do tempo em que estamos. Em alguns países é estranho comer carne de certos
animais em quanto em outros é comum. Acreditamos que devemos causar o menos impacto
possível e o menor sofrimento possível na medida da capacidade de cada um. Se for do
costume todos comerem carne, siga o costume que achar mais adequado a sua consciência
individual e que cause menos impacto aos costumes.
9:4 A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
Para Deus o sangue simboliza a vida, que é da cor vermelha. Portanto a cor vermelha
simbolicamente representa a vida e o sangue não pode ser ingerido. Aqui também existe uma
questão cultural envolvida já que na antiguidade acreditava-se que a vida estava no sangue.
Nas interpretações temos que levar em conta que alguns elementos da cultura da época em
que a mensagem foi escrita e ponderar com respeito e sabedoria o que é costume religioso ou
social da época, o que é a vontade de Deus do que é a ideia (opinião) dos mensageiros de
Deus.
Na questão do sangue acreditamos que a resolução é a mesma dos animais, quem acredita
que o sangue simboliza a vida realmente conforme as escrituras é melhor não comê-lo. Quem
acredita que a vida está no conjunto e sua consciência aceita comer sangue tudo bem. Quem
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Paulo Eduardo Martins

  • 1.
  • 2. "Oração de início" "Deus de Abraão me dê inspiração para que eu não veja nem além e nem de forma limitada a verdadeira essência das escrituras. Deus me de humildade e sabedoria para que eu possa contribuir para o bem, que o meu trabalho de interpretação seja abençoado e que seu fruto/resultado seja a paz entre os homens e não a discórdia. Dê-me forças mentais, físicas e espirituais e sabedoria para conseguir terminar este trabalho, se esta for a sua vontade, que eu seja digno da confiança em mim depositada e me proteja de toda a influência má (internas e externas) e do mal, inclusive de pessoas que podem ser utilizadas pelo mal, que possam existir para que este trabalho de interpretação não saia conforme a vontade de Deus com a maior isenção possível. Amém." "Oração final" Que eu tenha sido o mais perfeito possível na missão que resolvi voluntariamente colaborar e que apenas Deus me corrija em todo erro que possa cometer e me de forças mentais, físicas e espirituais para me recompor e manter o equilíbrio, forças e saúde (mental, física e espiritual)." "Conselhos do meu pai" "Tenha disciplina, faça a interpretação para você, que seja a melhor para você mesmo. Tire o peso da responsabilidade fazendo algo que faça sentido para você e peça o auxílio direto (inspiração) de Deus" "Conselhos pessoais" Não fazer mais que 5 páginas por dia e nem quando tiver coisas para resolver do dia a dia. "Que a minha força seja proporcional ao da minha humildade". Salmo de apoio: 23:1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. 23:2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. 23:3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. 23:4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. 23:5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. 23:6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias. Amém.
  • 3. Trabalho de interpretação simbólica (Trechos das escrituras comentadas): Genesis (Torá Judaica/Antigo testamento) - Primeiro Testamento do Deus de Abraão aos Judeus do nosso amado profeta Moisés Apocalipse (Bíblia Cristã) - Segundo Testamento do Deus de Abraão aos Cristãos do nosso amado profeta Jesus Suratas (Corão Sagrado) - 14 (Abraão), 21 (Os profetas), 35 (O Criador), 87 (O altíssimo) - Terceiro Testamento do Deus de Abraão aos Islâmicos do nosso amado profeta Maomé Área: Teologia simbólica ou mística: cabala/misticismo cristão/sufismo - filosofia perene/trechos das escrituras sagradas segundo o espiritismo.
  • 4. Genesis (Torá Judaica/Antigo testamento) - Primeiro Testamento do Deus de Abraão aos Judeus do nosso amado profeta Moisés Moisés (primeiro profeta do Deus de Abraão) Gênesis 1:1 No princípio criou Deus os céus e a terra. A Torá foi uma revelação, inspirada pelo Deus de Abraão (o mesmo Deus dos judeus, cristãos e islâmicos entre outros) e desta maneira deve ser levada em consideração na interpretação à vontade sabedoria divina (teosofia) ou ótica divina e o tempo divino (eternidade) que são diferentes da compreensão humana. Portanto em toda a Torá (primeiro testamento do Deus de Abraão) é preciso ser interpretada em nossa opinião sob a ótica simbólica já que não faria sentido Deus descrever a história do povo judeu apenas como um relato histórico. Acreditamos que por ser uma escritura sagrada e eterna (atemporal), mesmo que os fatos já tenham acontecido (passado) podem ainda acontecer (presente) e ainda estar por vir (futuro) devido à natureza imaterial (espiritual) por ser um plano divino (natureza espiritual). Os antigos utilizavam histórias para passar mensagens de conhecimento e sabedoria, por isto todas as histórias possuem um objetivo e alcance maiores em nossa opinião, que é o de transmitir conhecimento à humanidade, portanto não tem importância se as histórias realmente aconteceram ou não, já que o principal objetivo é a transmissão da sabedoria divina de forma simbólica ou representativa. Como é um livro sagrado para toda a humanidade isto deve ser levado em consideração. Desta maneira céus e terra podem significar o Universo inteiro e Terra o nosso planeta e o nosso sistema solar e todas as condições necessárias para que a vida inteligente existisse. 1:2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. A Terra era sem forma e vazia pode significar que estava em formação durante bilhões de anos. Trevas sobre a face do abismo pode significar o caos inicial do universo em nascimento e
  • 5. a constatação de que o Espírito de Deus já existia antes da criação do universo material composto de energia e matéria (átomos e demais partículas conforme as leis científicas do mundo material). 1:3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz. A Luz está a nosso ver em sentido simbólico. Pode ser dada como a criação da matéria e do universo por Deus em um momento remoto e sob a ordem deste. Em nossa opinião poderia ser o momento em que o Universo foi separado em várias dimensões, sendo a dimensão espiritual separada da material. Criação da Luz (Universo material) 1:4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. A separação entre luz e trevas pode ser no sentido de apenas dia e noite. Mas acreditamos que foi nesse momento em que Deus criou o livre arbítrio e a polaridade existente em todas as coisas. Luz e Trevas podem significar ainda que Deus separou tudo que era do bem do que era do mal, tudo que há polaridade: força/fraqueza, vida/morte, bem/mal, etc.... Pode também ser interpretado como a separação do mundo espiritual do mundo material se deu nesse momento também. Isto não significa que o mundo espiritual seja do bem e o material do mal, mas sim que houve uma separação pela vontade divina. Até porque há elementos espirituais utilizados tanto para o bem quanto para o mal, assim como coisas materiais que dependendo de como são usadas podem causar tanto o mal quanto o bem, como uma arma de fogo, por exemplo, pode ser utilizada para proteger uma pessoa honesta de bem quanto por um bandido para cometer atrocidades. Acreditamos que a maioria dos elementos e das coisas sejam neutros como, por exemplo, armas, dinheiro, sexo, poder, força, etc... O que diferencia as coisas e as tornam do bem ou do mal é a maneira como são utilizadas, por quem e com qual finalidade. 1:5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
  • 6. Dia primeiro pode ser no sentido de dar início a contagem do tempo no universo e ao início do mundo material. Dia então tem o sentido de unidade de tempo e não um dia comum numa interpretação simbólica. Como o tempo é relativo a "dia", para Deus pode significar bilhões de anos no tempo dos humanos, pois o tempo de Deus acreditamos ser o da eternidade assim como no mundo espiritual. Tempo divino x tempo material É interessante notar também que embora os fatos narrados no gênesis possam estar no passado, sob a possível ótica divina (teosofia) os acontecimentos narrados nas escrituras sagradas, tanto a judaica, a cristã e a islâmica, entre outras simbolicamente podem ainda estar por acontecer no futuro, pois o tempo de Deus é diferente do nosso, além de que no mundo espiritual acreditamos não haver tempo, só existe tempo (contagem) no mundo material. Desta forma interpretaremos as escrituras desta maneira: os atos podem já ter acontecido literalmente como ainda estão por acontecer já que o mundo espiritual é diferente do material e com todo respeito às interpretações literais das escrituras com finalidades e práticas religiosas. 1:6 E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. 1:7 E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. 1:8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. 1:9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. 1:10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.
  • 7. Estas passagens contém uma ideia importante. A da criação das condições de vida no planeta Terra e possivelmente em todo o Universo foi um processo lento e controlado por Deus. Portanto podemos concluir que os processos naturais da natureza, embora sigam as leis científicas, todo o processo como um todo seguem as vontades de Deus de uma forma geral e que as próprias leis da natureza e ciência são frutos da obra de Deus. Portanto a evolução da ciência abrirá cada vez mais o espectro de visão da realidade da humanidade. Terra e Universo em formação a bilhões de anos. 1:11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. Neste trecho é demonstrado que a vida em geral nos planetas começa pelas plantas que são formas de vidas mais simples, como os vegetais por exemplo. 1:12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. 1:13 E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro. 1:14 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. 1:15 E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. Aqui é demonstrada a nosso ver a criação das estrelas que além de darem condições de vida aos planetas produzem a maioria dos elementos materiais necessários à existência da vida. É
  • 8. sabido pela ciência que são das explosões estelares que surgem os variados elementos químicos materiais presentes em nosso planeta do ouro ao ferro entre vários outros. 1:16 E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. 1:17 E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, 1:18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. 1:19 E foi a tarde e a manhã, o dia quarto. 1:20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. Após o dia quarto, que podem significar bilhões de anos no tempo divino (não necessariamente 4 bilhões de anos, mas bilhões de anos devido o prisma da eternidade da ótica divina), surgiram os répteis, segundo nossa visão os dinossauros. É interessante este trecho, pois a ciência mostrou que a vida na terra evoluiu de forma gradual e lenta. Embora a natureza e o universo material pareçam não ter coordenação alguma, vemos que as leis gerais da natureza são ditadas por Deus segundo o primeiro testamento do Deus de Abraão. Répteis de alma vivente (dinossauros). 1:21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. "Deus criou" no sentido de orientar de forma geral segundo as leis científicas (da natureza) a evolução das espécies.
  • 9. 1:22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. Esta passagem demonstra a evolução das espécies no planeta e demonstra o carinho de Deus por todas as formas de vida. Esta parte revela algo bonito da parte de Deus, de que ele ama todas as formas de vida de todo o planeta e de todo o Universo. Onde há vida há a presença divina. Desta forma devemos respeitar os animais e os tratá-los com respeito por que Deus também os ama. Abençoar está no sentido de amar em nossa opinião. 1:23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto. 1:24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi. 1:25 E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. "Viu Deus que era bom" demonstra a alegria de Deus em contemplar a evolução dos animais. Que embora seja controlada pelas leis da natureza é observada e guiada por Deus. 1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. A ordem de criação divina do homem embora pareça estar no passado, em nossa interpretação ainda ocorre. "Façamos o homem" quer dizer um projeto de homem, uma matriz ou modelo, o homem no mundo das formas ideais. Da mesma forma que um projeto de um prédio não é o mesmo que o prédio construído, o projeto de homem perfeito é um projeto divino que está em constante evolução para se materializar ou não em cada homem que existe. Um dos critérios chaves para interpretar de forma simbólica a Torá (escritura sagrada ao povo judeu e do mundo) é saber que o tempo divino e espiritual é diferente do tempo material. O
  • 10. prisma das escrituras é o da eternidade. Portanto o projeto de homem perfeito faz parte da vontade divina e ainda ecoa na eternidade. O Segundo trecho "e domine sobre os..." Quer dizer que Deus criou a humanidade para cuidar do planeta Terra em auxílio direto a Deus, e, portanto o dominar é no sentido de guiar, cuidar e preservar o máximo que puder e não destruir o planeta. Esta passagem demonstra que o mundo material também é importante para Deus e que a criação do homem atende a um objetivo bem claro: "dominar a Terra", no sentido de ser tipo um guardião da Terra e não o dono. Estamos aqui a serviço de Deus e isso demonstra que a Terra na qual vivemos não nos pertence, mas pertence a Deus e estamos aqui com um objetivo e não apenas para viver de forma egoísta. Embora o homem possa ter prazer, a criação do homem não foi feita somente para isto. A humanidade tem, portanto uma finalidade divina, ou seja, cuidar, preservar e guiar as forças da natureza e não a destruir. Mas é importante ressaltar que ao homem e mulher foi dado o livre arbítrio para seguirmos ou não as Leis de Deus (da Luz). 1:27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. "A sua imagem" em nosso prisma, quer dizer que o homem foi dotado com a inteligência semelhante (sabedoria) que Deus possui e não a imagem no sentido somente físico. Também que a nossa inteligência é da mesma essência da divina. Isto não quer dizer que somos como deuses, e nem que somos mais sábios do que Deus. Mas que temos uma parcela ainda que pequena da sabedoria semelhante à divina. 1:28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Frutificai e multiplicai-vos significa um mandamento para que o homem deixe descendentes quando possível conforme suas forças: mentais, genéticas, financeiras entre outras. Este mandamento divino precisa ser interpretado com sabedoria. Pessoas sem possibilidade médica de ter filhos, ou que passam por muitas dificuldades financeiras não precisam seguir a risca este mandamento, pois também não é da vontade divina que o homem/mulher viva em condições degradantes.
  • 11. Bebê: Deus é a favor da vida O objetivo deste mandamento é manter a Terra povoada. É da vontade de Deus que o planeta seja habitado pela humanidade com um grande número de pessoas, o que está próximo do ideal em nossa opinião. Não quer dizer que esse mandamento não tenha mais uso, mas que deve ser relativizado pelo bom senso, quando o número de habitantes da Terra se tornar um número em que a capacidade da Terra em prover uma vida digna para todos não esteja próximo do limite. Em relação ao "sujeitai-a e dominai", que dizer que o homem controle, cuide e preserve a Terra (planeta) para as próximas gerações. Que através da ciência (humanas, exatas, etc...) e sabedoria humanas (equilíbrio) utilize os recursos nela existentes de forma sábia e com justiça em relação ao maior número de pessoas, com o auxílio das ciências (economia, direito, sociologia, administração, matemática, etc...) como a melhor forma de gerir os recursos do planeta. Segundo a primeira escritura do Deus de Abraão para os Judeus revelada por Moisés, os recursos naturais do planeta devem ser utilizados com sabedoria pela humanidade por serem escassos. 1:29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. 1:30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi. 1:31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
  • 12. Esta passagem é interessante, pois demonstra que Deus criou a terra e todas as coisas nela existentes para que a humanidade a use, e a sirva como mantimento (reservas). Portanto, deve cuidar para que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida digna. O homem tem o direito de destruir a natureza, mas só na medida do bom senso, pois para produzir os bens necessários à vida da humanidade alguma interferência mínima é necessária desde que não seja abusiva. 2:1 ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. 2:2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. "E havendo Deus acabado", no sentido literal em que está escrito nos dá impressão que este trabalho divino terminou. Mas de forma simbólica ou mística, entendemos que Deus ainda não acabou a sua obra e que "dia" significa uma medida de tempo, que no sentido espiritual não existe desta maneira. Desta forma a escritura tem duas finalidades; a literal: para que aqueles que querem seguir as escrituras tenham base para suas práticas religiosas, como por exemplo, descansar no shabbat (sétimo dia). Mas no sentido simbólico, como tempo para Deus é infinito e diferente do mundo material, podemos interpretar que o descanso divino ainda está por vir. Como não sabemos ao certo como se conta o tempo do mundo espiritual, e quanto significa um dia (divino) para Deus, que como já dito podem significar bilhões de anos, entendemos que o mundo está longe de ser perfeito e acabado. Se considerarmos que a obra já está pronta tanto em relação à humanidade quanto em relação à evolução da Terra, chegaríamos a um Deus que não seria perfeito. Portanto com todo respeito aos que interpretam literalmente as escrituras, por uma questão de interpretação apenas, reservamos no direito com humildade de interpretar que o dia divino é diferente do dia humano, e que a obra de Deus ainda está operando, pois o projeto, a matriz ou modelo do homem e da mulher perfeita da vontade divina ainda está em evolução. Tempo material (limitado) x Tempo divino (eternidade). Exemplos de medidores de tempo (ampulheta, relógio do sol e relógio atômico).
  • 13. 2:3 E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. 2:4 Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus, Entendemos que Deus ainda não descansou de toda a sua obra, pelo fato de o tempo divino ser diferente do tempo do universo material e também porque a perfeição do homem/mulher e da Terra está longe de existir. Portanto na interpretação simbólica o tempo das frases (passado, presente e futuro) deve ser interpretado sob uma ótica divina para que possamos entender o máximo do alcance dos seus significados. Isto não significa que as interpretações literais estão erradas, somente que as escrituras por ser um texto de proveniência divina, possuem um alcance dúplice: aceitam uma interpretação literal com objetivos religiosos (práticas religiosas) assim como uma interpretação simbólica com alcance maior. 2:5 E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Essa passagem "e não havia homem para lavrar a terra" demonstra o caráter de projeto da vontade divina sobre a terra e sobre o homem/mulher. Ou seja, que já havia o projeto de homem perfeito, mas que ainda estava em evolução. Este trecho simboliza o homem e mulher primitivos que ainda não dominavam a agricultura "para lavrar a terra", ou seja, os planos divinos é que a humanidade dominasse a agricultura. Agricultura antiga e moderna já era um plano divino 2:6 Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra. 2:7 E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
  • 14. O trecho "pó da terra" pode significar a forma como os antigos acreditavam que seriam os elementos da natureza. Como a Torá (primeiro testamento do Deus de Abraão para os judeus) foi escrita há muitos milênios, e o mensageiro de Deus vivia em certa sociedade de seu tempo, alguns elementos desse tempo passaram para as escrituras. Acreditava-se naquela época que o homem provinha do elemento "terra". Se formos fazer uma reinterpretação atual, poderíamos entender que o homem foi feito com os elementos químicos provenientes da terra (átomos e demais substâncias químicas) provenientes da natureza da própria Terra. Pó da terra (elementos químicos/átomos) 2:8 E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. Jardim do Éden no nosso ponto de vista é a própria Terra. Seria o nome divino do planeta Terra, um projeto ou plano divino perfeito. Jardim do Éden seria a Terra do futuro, um projeto da vontade divina para o homem e mulher do futuro viver na Terra caso tenham a sabedoria necessária. Terra - Jardim do Éden (Plano divino)
  • 15. 2:9 E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Árvore no sentido literal são árvores que dão frutos. Mas neste trecho, o caráter simbólico das escrituras se ressalta. Árvore da vida no meio do jardim significa em nosso entendimento um significado simbólico. Árvore representa ramificações. Quando nos referimos a Árvore genealógica, nos referimos a ramificações. Desta maneira árvore da vida pode significar o DNA humano, a linhagem genética da humanidade. Já a árvore do conhecimento do bem e do mal, podem significar as ramificações das ciências. Se lermos novamente o trecho anterior comentado, nas próprias escrituras demonstram que são árvores diferentes: Árvores “boas para comida” (árvores comuns) e a árvore da vida (ramificações do código genético DNA) e a árvore do conhecimento do bem e do mal (ramificações da ciência) destacadas depois. Portanto é criação de Deus as árvores comuns, as ramificações do DNA e as ramificações das ciências (humanas e exatas em especial a matemática e engenharia como veremos mais adiante). Esta passagem é interessante, pois demonstra que o DNA humano (árvore da vida) é o código da vida humana e também das demais espécies de vida do planeta. Árvore da vida (DNA ou Código Genético) Plantas, animais, bactérias e vírus. 2:10 E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços.
  • 16. Éden em nossa interpretação é a Terra do futuro, a Terra que é um plano divino para o homem e a mulher perfeitos segundo a sabedoria divina (teosofia) caso consigam por seu livre arbítrio conquistar. A seguir são descritos que do Éden haveria um rio que se dividia em quatro braços. Jardim do Éden também pode representar que a Terra do futuro poderá ter muitas áreas verdes (bosques, parques, jardins) para representar a vida, a paz e a saúde da nova humanidade, assim como representar um planeta com vida e que respeita a vida (do bem). Também pode significar que devemos preservar as áreas verdes como florestas, mares entre outros locais com vida e ainda a maior consciência "verde" da humanidade em respeito a todas as formas de vida. Acreditamos que paraíso simboliza um lugar dominado pela paz, união, amor e compreensão que podem ser tanto materiais (lugares bons) como espirituais. Éden (planeta do plano divino para a humanidade) Exemplos de jardins (áreas verdes) seria um símbolo da Terra do futuro caso os planos divinos se realizem. 2:11 O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. 2:12 E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. 2:13 E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. 2:14 E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. Podemos notar que há descrições detalhadas que os rios são rios que passam na Terra, no planeta material (que possui existência no plano físico). As descrições são apenas para mostrar que o Éden não é um jardim espiritual, mas um plano, um projeto que está na vontade de Deus, mas que possui existência material como neste trecho com indicações geográficas
  • 17. precisas: "este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates". Não quer dizer em nossa opinião que essas regiões são sagradas, mas apenas que o Éden é um local da própria Terra, ou seja, não é algo simbólico, mas, com existência real, sendo todo o planeta. Mapa com indicações materiais da antiga Assíria. Jardim do Éden, portanto, em nossa concepção simbólica é a própria Terra perfeita que ainda está por vir se a humanidade fizer por merecer e caso não a destrua, ou seja, destruída por forças da natureza. 2:15 E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. Nesse sentido embora esteja no passado (interpretação literal) Deus parece já ter colocado o homem no jardim do Éden, mas na verdade a vontade de Deus é que a humanidade habite a Terra (Éden) no futuro, mas isso dependerá de algumas coisas, como se verá mais a frente, se tendo em mente que a interpretação simbólica é pelo tempo divino que não distingue (passado, presente, futuro). Éden seria o nome divino da própria Terra. 2:16 E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, 2:17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Essa passagem diz que se o homem utilizar a árvore da ciência (bem e mal) de forma errada, toda a humanidade será extinta. As ramificações das ciências como todos nós sabemos podem trazer tanto o bem quanto o mal. A ciência em si é neutra, mas as descobertas e invenções
  • 18. (tecnologia) e todos os avanços da ciência podem ser utilizados tanto para o bem quanto para o mal. Essa passagem deve ser interpretada com sabedoria. Deus não deseja que o homem não evolua as ciências, não é nada disso, mas que tome muito cuidado com as ramificações das ciências (árvore do conhecimento do bem e do mal), pois se ultrapassar alguns pontos principais resultará o colapso da própria humanidade. Em resumo devemos usar a tecnologia (fruto; resultado da árvore do conhecimento) com responsabilidade e sabedoria. Não acreditamos que a ciência seja do mal, mas que Deus apenas nos avisa que ela poderá levar a destruição da vida na terra "certamente morrerás" caso não seja utilizada com a sabedoria humana e divina (teosofia) conjugadas. Exemplos de frutos (tecnologia) da árvore do bem e mal (ciências). (telefone, veículos, aviões, moradias, armas de guerra, alimentos transgênicos, armas nucleares, etc...) 2:18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe- ei uma ajudadora idônea para ele. 2:19 Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. Adão é o nome divino do projeto ou plano de homem perfeito presente na vontade de Deus. O outro trecho demonstra um uso sábio da árvore da ciência: nomear todos os seres viventes (vivos). Logo após falar da árvore do conhecimento (ramificações das ciências) Deus inspirando o mensageiro da Luz dá um exemplo de uso da ciência para o bem, nomear todos os seres vivos, estudar a natureza, mostra um uso sábio da inteligência humana proveniente de Deus e que a ciência deve estar a serviço do bem da humanidade. Em relação à existência de Adão acreditamos que é semelhante a um projeto ou plano humano, por exemplo, de construção de um prédio, ele existe e ao mesmo tempo pode ser ou não materializado (construído). Acreditamos que Adão enquanto plano de homem perfeito existe só que pode ser materializado ou não no mundo físico todas as vezes que um homem age com perfeição fica mais próximo do plano divino e quanto menos age com perfeição mais distante deste plano estaria. Assim como a Terra (Jardim do Éden) enquanto plano já existe na vontade divina, portanto é totalmente possível dizer que o homem foi, é ou será expulso do jardim do Éden, pois é algo que já pode ter acontecido, pode estar acontecendo ou ainda acontecerá no futuro já que a dinâmica do tempo divino (eternidade) é diferente do tempo humano e por ser um plano que já existe, mas pode já ter sido materializado ou não, ou apenas parte dele (em
  • 19. andamento). Acreditamos que o Éden, Adão e Eva são planos divinos da Terra onde o bem predomina e o homem e mulheres perfeitos. Se nós fazemos planos e nós fomos feitos a imagem e semelhança de Deus podemos entender pela lógica que Deus também faz planos. Homem perfeito no caso não significa características físicas, mas as imateriais/espirituais como, por exemplo, as virtudes, vontade firme, ética, bem, união, força, equilíbrio, disciplina entre outras possíveis. Desta forma um deficiente físico, mental ou qualquer outro tipo de deficiente também poderia ser perfeito na ótica divina (teosofia), pois se trata de uma perfeição espiritual (imaterial). Adão: Plano divino para o homem perfeito 2:20 E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. 2:21 Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 2:22 E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. Esta passagem está repleta de simbolismo como é possível notar de antemão. A expressão "tomou uma das suas costelas" é como se fosse uma expressão do tipo "cortar a própria carne". É uma expressão que simbolicamente quer dizer que o projeto da mulher perfeita (EVA) foi feita de uma maneira por Deus a refletir o que seria o melhor para o homem perfeito (ADÃO) e não que Deus tirou uma das costelas literalmente e com todo respeito às interpretações literais. Esta expressão denota que a mulher perfeita (EVA) foi idealizada de uma forma que o homem deve amá-la e respeitá-la, pois foi idealizada de uma forma muito especial para o homem e vice-versa.
  • 20. Eva: Plano divino para a mulher perfeita 2:23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. O que Deus demonstra é que o projeto de homem perfeito (ADÃO) teve enquanto modelo (forma imaterial) a participação na criação da mulher. Isto quer dizer que Deus conseguiu ver ADÃO em movimento, em vida, mesmo sendo ele um projeto/plano ou que já tinha projetado quais seriam as necessidades do homem perfeito (ADÃO). 2:24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Aqui está a prova que "serão ambos uma carne" demonstra o uso de expressões que demonstram união na criação da mulher perfeita. São figuras de linguagem no sentido de mostrar que o homem (ADÃO) e mulher (EVA) perfeitos foram realmente feitos um para o outro e para buscarem viver em harmonia. 2:25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam. Homem e a mulher nua significam os homens e mulheres primitivos em evolução, que andavam seminus. Com a evolução da escrita e da inteligência humana (evolução da árvore do conhecimento/ciência) o homem e mulher passaram a se envergonhar, ou seja, andarem com roupas, terem mais malícia.
  • 21. Homem e mulher primitivos (em evolução). 3:1 ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? A serpente na linguagem simbólica significa um animal que representa o impulso para o mal o animal que ataca de forma injusta e ardilosa. Desta maneira a cobra representa os instintos do mal presente em todo o homem, mulher e até em animais e o mal em si exterior, assim como o líder do mal (Trevas). Como Deus tinha criado o livre arbítrio anteriormente e separado a polaridade do mundo, o bem e o mal já existiam antes mesmo da criação dos planetas e da humanidade. A cobra, portanto representa o impulso para o mal inerente a todas as pessoas sejam elas boas ou más. A serpente também pode representar o líder das trevas. Entendemos que devemos respeitar o mal, mesmo que não concordemos com o mal, temos que ter uma atitude respeitosa com os que agem ou sucumbem ao próprio mal, pois também são filhos de Deus e Deus também os ama. Isso não quer dizer que deixemos que o mal ou as pessoas más nos façam qualquer tipo de mal. As pessoas boas têm o direito de se defender (legítima defesa) e utilizar a força caso seja necessário. O sentido que se quer dizer é que não devemos ficar desafiando o mal desnecessariamente com insultos ou demonstrações de poder religioso ou qualquer outro tipo, pois o mal também possui muito poder e não gosta de ser desafiado. O mal também respeita aqueles com a alma muito elevada e dedicada ao bem, embora os tente levar para o lado das trevas o tempo todo. 3:2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3:3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
  • 22. A árvore no meio do jardim simboliza a ciência, as ramificações do conhecimento. Deus sabendo que dotou o homem de inteligência semelhante a sua própria, sabia que com as ramificações das ciências/conhecimento o homem cedo ou tarde teria poderes parecidos com o do próprio criador. Mas Deus não proíbe o conhecimento ele apenas faz uma ressalva de forma contundente para que a humanidade tome cuidado com as ciências (humanas e exatas), pois elas podem ser a fonte da destruição do próprio homem. Desta maneira fruto, significa resultado, fruto da árvore do conhecimento em outras palavras poderiam ser a tecnologia e as invenções em geral geradas a partir de descobertas científicas (conhecimento). 3:4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. A serpente simboliza, portanto o mal e o impulso para o mal presente em todos nós, a curiosidade do ser humano em geral que pode tanto o causar o bem quanto o mal. Devemos portanto buscar o equilíbrio entre nossas forças do bem e do mal presentes em nós mesmos e também externas a nós. A ciência provou que nós possuímos hormônios que nos impulsionam e nos deixam agressivos como a Testosterona, por exemplo, no homem que é em taxas mais altas que presente nas mulheres. A serpente simboliza o mal presente em nós mesmos (impulso para o mal, instinto de preservação e sexual, hormônios testosterona) de que todos os homens e mulheres são dotados (o homem em maior quantidade) e também o mal externo. 3:5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. Deus dá um alerta que com a evolução das ramificações das ciências (conhecimento) a humanidade deixaria de ser ingênua e passaria a ver o mundo com mais critério e rigor científico. Seria o fim da era da ingenuidade da humanidade. Isto também demonstra que quanto mais for evoluída a ciência menos a sociedade será considerada por Deus como ingênua e, portanto mais responsável por seus atos, tanto bons quanto os maus.
  • 23. 3:6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. 3:7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. Esta passagem da escritura sagrada demonstra que com a evolução das ramificações (árvore) da ciência (exatas, humanas entre outras) o homem deixará cada vez mais de ser ingênuo como já reforçado na passagem anterior. 3:8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. 3:9 E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? 3:10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. 3:11 E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Aqui Deus demonstra que ciência poderá evoluir, mas que o homem saiba de antemão que está em terreno perigoso e que um dia prestará contas a Deus pelo bom uso ou má uso de sua inteligência no avanço das ciências (conhecimento). 3:12 Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. 3:13 E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Neste trecho a mulher perfeita (EVA) coloca a culpa de seu erro na serpente (impulso para o mal). Podemos perceber que tanto o homem quanto a mulher procuram se desculpar de suas próprias ações colocando a culpa no impulso para o mal (serpente) presente em todos nós, mas que para Deus é irrelevante, já que antes Deus já tinha dado o livre arbítrio para todos os
  • 24. seres que criou inclusive o projeto matriz de ADÃO e EVA, pois não faria sentido Deus os testar antes de ter dado o livro arbítrio do qual EVA tentou se desculpar. 3:14 Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. Aqui simbolicamente Deus rompe com a serpente que representa o líder espiritual das trevas e todo o impulso para o mal. O mal representa o mundo selvagem, sem regras, com desrespeito a vida, representa a liberdade sem responsabilidade. O líder das trevas representa a entidade espiritual em que o ódio pela vida se estende a todo o Universo. O bem por outro lado é o respeito pela vida, tudo que engrandece o ser humano e a todos que colaboram para a evolução material e espiritual segundo os planos de Deus. A serpente e o mal em determinados contextos pode significar também renovação. A morte, por exemplo, do ser humano embora possa ser considerado algo ruim é um mal necessário para a renovação da vida na Terra. Portanto o mal também possui uma utilidade embora a maior parte das pessoas a desconheça. Portanto o mal nunca será completamente destruído assim como o bem. Símbolos utilizados pelo mal. Representa a liberdade de poucos em sacrifício de muitos. 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. Neste trecho da Torá (primeiro testamento do Deus de Abraão) muitos interpretam que Deus seria vingativo. Em nossa concepção é um aviso para o futuro que se tanto o homem quanto a mulher se deixarem influenciar pelo impulso para o mal (serpente) este mal é que irá causar muita confusão entre as famílias, religiões e nações e não que essa ira viria de Deus, mas do próprio impulso para o mal presente no próprio homem e mulher. Portanto a maioria dos conflitos da humanidade, entre eles as guerras religiosas entre os filhos da luz de Abraão
  • 25. (judeus, cristãos e islâmicos) entre outros seriam obra do mal ou da serpente, ou seja, o impulso negativo presente em todos. Sendo que o líder das trevas (serpente) após ser repreendido por Deus jurou por a discórdia entre todos os filhos da luz (judeus, cristãos e islâmicos) dentre outras religiões pois há um ódio nato nas forças do mal por todos aqueles que seguem e ajudam os planos de Deus. Tudo que traz a união, a compreensão e o amor são contrários ao mal, pois o mal é a favor da discórdia, incompreensão e ódio entre as pessoas, famílias, países, organizações e religiões. 3:16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. Não podemos interpretar esse trecho também somente pelo lado literal. O homem dominará a mulher está no sentido de que o homem perfeito (ADÃO) é um homem forte em todos os sentidos (físico, mental, material, etc...) sem ser brutalizado ao mesmo tempo. E que o homem deve dar segurança a sua mulher. Isto não significa ser um homem brutal e nem que desrespeita a sua mulher como se fosse uma escrava ou que a humilha. Esta passagem convida o homem a ser firme e que isso seria de agrado a sua mulher. Mas ser firme não significa ser ignorante e nem brutal. 3:17 E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Muitos também enxergam nesta passagem um pecado original onde Deus pune a humanidade pelo erro cometido pela mulher. Na nossa visão, esse trecho quer dizer que tanto o homem quanto a mulher serão julgados por seus atos bons e maus, que vierem a fazer no uso da ciência e da inteligência. Pois a repreensão de Deus é no sentido da má utilização dos frutos (tecnologia) da árvore do conhecimento do bem e do mal (ramos das ciências) e que a humanidade sofrerá muito caso não respeite os limites impostos por Deus que ficam mais claros nas passagens posteriores. 3:18 Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo.
  • 26. 3:19 No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. Numa interpretação simbólica ou mística, Deus diz que o homem e a mulher terão que trabalhar e estudar (se preparar) para viver. Mas isto não significa que é um castigo ou punição. Pois com as interpretações anteriores podemos chegar à conclusão que Deus criou o homem justamente para administrar e evoluir a Terra (Éden/projeto de Terra perfeita), e que isso não será fácil, mas será fruto de muito trabalho e dedicação de todos. Pode-se inferir que é do agrado de Deus que tanto o homem quanto a mulher trabalhem. O trabalho aqui é em sentido amplo e não necessariamente seria o subordinado e nem os que exigissem rigor físico. A expressão "suor do teu rosto" significa com o seu próprio esforço, ter uma fonte de renda digna. E que a humanidade possui um objetivo maior que será alcançado somente com muita dedicação. Uma interpretação possível também é que cada pessoa (homem ou mulher) também terá uma porção diferente de riqueza conforme sua própria capacidade de trabalho ou empreendedorismo, portanto Deus autoriza as diferenças de patrimônio entre as pessoas, já que, cada um terá aquilo que conquistar "com o suor do teu rosto", ou seja, conforme sua capacidade e aptidão (dons). Acreditamos que Deus seria contra a desigualdade exagerada, mas a favor de certa desigualdade natural (de dons e capacidade). Diferentes trabalhos e profissões e exemplos de símbolos de algumas delas. 3:20 E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. 3:21 E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. A Torá diz "porquanto era mãe de todos os viventes" em relação à EVA, podemos notar que EVA é justamente uma matriz de perfeição feminina assim como ADÃO seria o modelo, projeto ou matriz a ser seguido por todos os homens. Um plano divino de perfeição masculina e a outra de perfeição feminina. Toda vez que nós homens agimos de forma perfeita estamos mais próximos do plano divino, quanto mais nos distanciarmos mais estaremos longe do plano divino assim como as mulheres.
  • 27. 3:22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, Este trecho da Torá e nossa opinião são repletos de simbolismo. Significa em nosso entendimento: "Eis que o homem é como um de nós, sabendo do bem e o mal", quer dizer que quanto mais descobertas científicas comer do fruto (resultado) da árvore do conhecimento (ciências), ou seja, mais tecnologia o homem terá, mais o homem será parecido com Deus, verá o mundo e terá mais poder sobre a natureza, e o trecho seguinte: "ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente", significa em nosso entendimento: que a humanidade ao evoluir as ciências, no momento em que o homem desvendar a árvore da vida (DNA, código genético que é a "arvore da vida" de todos os seres vivos) e comer do seu fruto (resultado) terá capacidade de viver eternamente na própria Terra. Portanto em nossa opinião há um impedimento claro de Deus de Abraão (Judeus, Cristãos e Islâmicos) para que o homem não altere o DNA (árvore da vida) para atingir a vida eterna da própria humanidade na própria Terra, pois é da vontade de Deus que o homem e mulher tenham um nascimento e uma morte como no trecho anterior "porquanto és pó e em pó te tornarás", pois Deus é a favor da renovação. Plano que as forças do mal não concordam. Para sabermos os planos das forças do mal é só buscar qual seriam os planos de Deus e ver o que seria o contrário Dele. Árvore da vida Vida Eterna
  • 28. 3:23 O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. Aqui pode significar que se o homem e mulher caso alterem do DNA (árvore da vida) através do avanço das ciências (árvore do conhecimento) com o objetivo de obter a vida eterna no mundo material (Terra atual), pelo que entendemos só é permitido para o próprio Deus e para o mundo espiritual, a humanidade inteira será expulsa do "Jardim do Éden" que é o projeto ou plano divino para a própria Terra no futuro, já que o Jardim do Éden é descrito anteriormente com indicações geográficas pertencentes à própria Terra material em que vivemos, por exemplo, neste trecho: "este é o que vai para o lado oriental da Assíria" anterior. 3:24 E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Esta passagem da Torá pode demonstrar que antes que o homem (no sentido de humanidade) conseguir alcançar a vida eterna alterando a árvore da vida (DNA ou código genético da vida), Deus colocará avisos antes. Querubins querem dizer em nossa opinião almas poderosas e evoluídas dedicadas ao bem, ou anjos, com a missão de impedir que o homem consiga fazer isto que é claramente proibido por Deus. A espada inflamada ou flamejante também é um simbolismo. Espada quer dizer arma militar, pois na época da Torá as armas mais comuns eram espadas. "espada flamejante que se revolvia". Em nossa opinião quer dizer uma arma militar muito poderosa (alto poder de fogo/flamejante), que se revolvia, lembra movimento. Uma figura atual que é simbolizada como estando em movimento atualmente é o símbolo do átomo, que é o símbolo da matéria com elétrons em volta (se revolvendo), ou seja, a espada flamejante que se revolvia em nossa opinião representa a arma (espada) com alto poder de fogo/destruição (inflamada, de fogo) que se revolvia (símbolo do átomo, elétrons se revolvendo). Portanto querubins (almas com grau de evolução alto inclinado para o bem) irão guardar o caminho da árvore da vida (DNA) com armas de fogo (espadas flamejantes) atômicas (que se revolviam). Também pode ser interpretado que o desenvolvimento de armas atômicas e alterações no código genético da vida (DNA) podem ser um sinal de que o homem está próximo de conseguir alterar a árvore da vida (DNA) com a finalidade da vida eterna na própria Terra e ser expulso do Jardim do Éden (própria Terra do futuro, plano divino).
  • 29. De fato na atualidade o homem tanto domina em certo grau a árvore da vida (DNA - código genético de todas as formas de vida) quanto à espada flamejante (armas atômicas com alto poder de destruição) o que significa que estamos em um tempo já avançado do tempo da Terra. Querubins (Anjos/Almas/Espíritos do bem) Árvore da Vida (Código Genético) Alterações do DNA (transgênicos) Espada (Arma) Que se revolvia (Átomo)
  • 30. Flamejante (alto poder de fogo/destruição) Armas de fogo atômicas (espada flamejante que se revolvia) 4:1 E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem. 4:2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. Abel e Caim podem representar simbolicamente as diferenças presentes nos homens e mulheres. Deus ao criar o plano perfeito para o homem (ADÃO) e para a mulher (EVA) percebeu mais a frente que os homens se distinguiam e que eram diferentes em vários aspectos. Assim o relato de Abel e Caim demonstra as diferenças existentes entre os homens e mulheres e que pode ser causa de conflitos entre as pessoas, famílias, religiões, empresas, nações e todas as organizações sociais que possuem pessoas. Desta forma Deus de Abraão nos incita a respeitar as diferenças e por mais que pareçamos distantes na prática somos todos irmãos e filhos do mesmo Deus de Abraão. O fato de mostrar as profissões deles "pastor de ovelhas" e "lavrador da terra" demonstra que Deus dotou o homem e mulher de diferenças mesmo e que isso seria benéfico para a sociedade, pois das diferenças de gostos e dons a sociedade humana estaria mais diversificada e preparada para servir aos propósitos de Deus que é o de evoluir a própria Terra através do trabalho. Portanto as diferenças entre os homens devem servir para ajudar a humanidade e não para levá-la a própria destruição segundo os planos divinos.
  • 31. Abel e Caim representam as diferenças entra as pessoas 4:3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. 4:4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. 4:5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. Aqui Deus de Abraão ressalta novamente que haverá muitas diferenças entre as pessoas e por analogia a todas as organizações humanas. Essa passagem mostra que aceitar diferenças é uma qualidade do bem e a intolerância o fruto do impulso para o mal. Todos aqueles que trabalham para gerar mais discórdia entre as pessoas ao invés de trazer entendimento, trabalha para o mal seja quem for (religioso ou não). Toda vez que cedemos à tentação da serpente (impulso para o mal) trabalhamos para o anjo das trevas (mesmo sem saber, ou seja, de forma inconsciente). Deus pelo que podemos interpretar até aqui é a favor da vida, responsabilidade, trabalho e união. Já a serpente (impulso para o mal) é a favor da morte, irresponsabilidade, falta de trabalho e discórdia. 4:6 E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? 4:7 Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar. Esse trecho reforça essa interpretação "o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar". Ou seja, o homem e mulher realmente possuem o impulso para o
  • 32. mal dentro de si (simbolizado pela serpente), e muitas das vezes o nosso desejo será mesmo o de cometer o mal. Não devemos discordar da sabedoria de Deus, se o homem e mulher são dotados de um impulso para o mal é porque ele é útil para nossa própria preservação e sobrevivência. Podemos entender por consequência que se há desejo, há também prazer, portanto o mal também seria uma fonte de prazer para o homem ou mulher, daí a força do mal: o mal seria uma fonte de desejo inerente à natureza do próprio homem e mulher. Só que no final está dito "mas sobre ele deves dominar". Isto quer dizer que Deus sabe que o homem e mulher possuem o impulso para o mal e o desejo é muito forte, mas que o Deus de Abraão também deu ao homem e mulher uma inteligência capaz de superar esse impulso. Por consequência Deus mostra que não aceita desculpas para quem pratica o mal, pois o impulso para o mal está presente em todos os homens e mulheres, mas é nosso dever dominar essa vontade, daí decorre que o bem é sempre resultado de um esforço sendo o mal muita das vezes a via mais fácil (nem sempre é mais na maior parte das vezes). Portanto aqueles que querem seguir o caminho do bem devem resistir ao mal (interno e externo) e aqueles que querem seguir o caminho do mal não devem resistir ao mal (interno e externo). Eterno enfrentamento das forças do bem e mal (interno e externo). Símbolos do bem e mal (pentagrama: normal (ponta para cima) representa o espírito (virtudes, alma, etc...) acima da matéria). Já o invertido (ponta para baixo) representa a matéria em sacrifício (acima) dos bens espirituais. Mas essa interpretação deve ser equilibrada. Nem sempre a matéria acima do espírito quer dizer algo do mal. Por exemplo, quando o homem trabalha para ter renda ele coloca a matéria (corpo) acima do espiritual (vontades) às vezes, mas isso não quer dizer algo do mal, assim como quando alguém cuida do seu corpo físico, por exemplo, fazendo musculação em uma academia. Entendemos que somente em certas circunstâncias a matéria acima dos valores espirituais é realmente do mal e nocivas. É mais fácil, por exemplo, criar discórdia do que trazer a paz, começar uma briga do que terminar, terminar uma amizade do que começar entre muitos outros exemplos. Podemos entender também que os descendentes e seguidores do Deus de Abraão (judeus, cristãos e islâmicos) por mais divididos pela distância e ramificações das denominações religiosas terão o impulso de se autodestruírem, mas é dever de todo judeu, cristão e islâmico de bem dominar esse desejo simbolizados por Caim e Abel.
  • 33. E não só entre eles, mas também ter respeito para os seguidores de outras religiões, e até mesmo os sem religião. Sabemos que é complicado e muita das vezes os judeus, cristãos e islâmicos se enfrentaram muitas vezes na história em guerras intermináveis, sucumbindo a tentação para o mal. Ocorre que na própria Torá (primeira escritura do Deus de Abraão) Deus já avisa que o impulso para o mal é forte mesmo e será uma fonte contínua de discórdia, mas, é dever do homem e mulher de bem (filhos da luz: Judeus, Cristãos e Islâmicos entre outros) dominar esse impulso e que não há desculpa para isso, pois há pessoas do bem que conseguem e portanto é questão de esforço de cada um. Deus não dá tarefas impossíveis à humanidade por mais difíceis que pareçam à primeira vista. Do contrário pergunto, para que Deus enviaria Moisés, Jesus e Maomé (seus mensageiros da Luz) para um desfazer o que o outro fez? Obviamente que não. Deus sempre enviará mensageiros para humanidade assim que entender necessário. Assim como Moisés, Jesus e Maomé foram os maiores mensageiros da Luz (verdades divinas) que a humanidade já presenciou toda vez que Deus sentir que a humanidade precisa de proteção, esclarecimento e sabedoria os enviará. Do contrário seria admitir que Deus nos abandonou, o que não é verdade também. Todos nós podemos atender ao chamado de Deus na medida de nossas capacidades e forças. Mas os profetas como Moisés, Jesus e Maomé para o Deus de Abraão estes foram únicos. É óbvio que nem todos serão como os grandes profetas Moisés, Jesus e Maomé que são líderes espirituais da mais alta estirpe, mas todos podem ajudar na medida de suas forças e possibilidades a cumprir o plano de Deus de Abraão do estágio em que já se encontrem para que o homem seja o mais parecido com o ADÃO (homem perfeito) e a mulher mais parecida com EVA (mulher perfeita) e a Terra com o Éden (nome divino da Terra divina que é a mesma só que no futuro) se esta for à vontade da pessoa. Portanto não podemos converter ninguém à força nem obrigar que as religiões se juntem ou se separem. A pessoa tem livre arbítrio para seguir o que melhor se encaixa com seu perfil, as condições culturais, dependendo o país onde ela se encontra e da qual sentir mais afinidade. Livre arbítrio entre o bem e mal Portanto é desnecessário um islâmico tentar converter um cristão, ou um cristão um judeu, porque fere o livre arbítrio e Deus abomina o desrespeito ao livre arbítrio. Não se podem forçar as pessoas a amar a Deus. Mesmo aqueles que estão sem religião (ateus e agnósticos) devem ser respeitados, já que às vezes para enxergar a luz é necessário se distanciar dela e Deus não faz distinção de qual é a melhor religião.
  • 34. Acreditamos que há várias religiões justamente porque Deus sabendo das diferenças entre os homens criou diversos caminhos para que nós fossemos até Ele. Deve-se respeitar até as outras religiões não abraâmicas, dos índios e tribos africanas, por exemplo, entre outras, pois são todas manifestações divinas que mais se amoldam aos povos e à sua evolução social. Entendemos que Deus manda a mensagem (Luz) para cada sociedade da forma que entende ser a melhor forma para que a própria sociedade a entenda. Por exemplo, enviou Moisés para o povo judeu, Jesus para os cristãos e Maomé para os Islâmicos entre outros líderes religiosos. Mesmo dentro das três religiões abraâmicas vemos subdivisões e isto é bom que aconteça, pois se vermos pela ótica divina a mensagem de Deus é enviada como o máximo de carinho pelo líder religioso que mais possui afinidade com aquele que recebe a mensagem, por isso vemos a diversidade religiosa não como algo do mal, pelo contrário é resultado do amor que Deus sente por cada um de nós criando milhares de caminhos diferentes para que possamos chegar até Ele. Quanto mais caminhos houver para se chegar até Deus melhor, isto quer dizer que não devemos destruir os caminhos que levam a Deus, quanto mais caminhos mais abrangente a comunicação de Deus com seus seguidores. Religiões: Diversos caminhos de Luz Deus desta maneira dotou o homem de livre arbítrio, e ele deseja que nós o sigamos por amor e liberdade e não por força. Desta forma podemos ou não atender ao chamado, pois temos o livre arbítrio para justamente escolher entre seguir o bem e o mal. Além da escolha há também a questão da força. Há os que irão conseguir ou não seguir o caminho que escolheram dependendo de suas forças físicas, mentais e espirituais de cada um e a liberdade (livre arbítrio) de cada pessoa. 4:8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou. A morte de Caim contra Abel representa simbolicamente todos àqueles que sucumbem à tentação para o mal. E isto não se restringe ao assassinato, guerras religiosas e todos os tipos de crimes, mas a todas as discórdias que existem e nos fazem literalmente perder a cabeça
  • 35. seja no dia a dia ou ao extremo às guerras entre países por falta de diálogo ou intolerância além de outros motivos. 4:9 E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? Deus criou vários caminhos e ramificações religiosas (espirituais) para chegarmos até Ele da melhor maneira como prova de seu amor incondicional. 4:12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra. 4:13 Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada. 4:14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará. 4:15 O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse. Aqui está uma passagem importante de Deus de Abraão. Mesmo Abel tendo matado Caim, Deus disse que iria por um sinal em Caim para que ninguém faça justiça com as próprias mãos. Esta passagem é um aviso para a sociedade em nossa opinião e também tem um sentido espiritual, para termos misericórdia de todos aqueles que caem em tentação para fazer o mal. Seria um sinal de Deus para que diante de uma agressão injusta o homem e mulher ponderassem primeiro (se der tempo) se aquilo deve ser prontamente respondido ou não (ameaça) e também que os que cometem o mal e todos os tipos de crimes devem ser julgados pela sociedade (tribunais de justiça da sociedade humana) e não serem linchados, por exemplo, por multidões enfurecidas.
  • 36. Entendemos essa passagem que demonstra que os homens e mulheres seguidores da Luz (judeus, cristãos e islâmicos) e também de outras religiões não devem seguir a multidões enfurecidas. Pois como Deus sabe que todo homem e mulher carrega o impulso para o mal, multidões enfurecidas possuem um alto poder para fazer o mal. Isto não quer dizer que pessoas de bem não devem se reunir, pode ir a local com multidões, mas, para terem cuidado com manifestações impensadas, pois Deus disse que quem matar Caim "sete vezes será castigado", ou seja, o homem e mulher também serão responsáveis se seguirem multidões, linchamentos, entre outras coisas que podem ocorrer desta natureza. Por lógica todo aquele que incita em público (na rua, meios de comunicação, internet, etc...) o cometimento de crimes ou intolerância, guerras entre outras coisas será "sete vezes castigado" por Deus. Não se sabe a natureza do castigo, mas será algo severo por parte de Deus já que o número 7 simboliza algo de natureza numerosa. Isto demonstra que Deus continua amando inclusive aqueles que vão pelo caminho do mal ou que sucumbem ao mal. Justiça (Direito e Leis Humanas). Deus é contra a vingança e quer que as pessoas sejam julgadas pelas cortes de justiça humanas das nações e internacionais. 4:16 E saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden. Este trecho "habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden", demonstra e reforça a tese de que o Éden seria parte da própria Terra material. A seguir aparecem os descendentes. A interpretação literal poderia causar certa confusão neste trecho em diante. A descrição a seguir dos descendentes pode levar a interpretação que Adão e Eva seriam realmente o primeiro homem e mulher. Mas como as próprias escrituras dizem com o avanço da tecnologia (fruto da árvore do conhecimento) o homem deixaria de ficar "nu", ou seja, de ser ingênuo. Por isso com as recentes descobertas científicas resultantes das ramificações da árvore do conhecimento, acreditamos que o próprio Deus previu que deixaríamos de ser ingênuos cada vez mais e nossas interpretações iriam evoluir cada vez mais. Por isso em tempos remotos não faria mal algum acreditar mesmo que "ADÃO" e "EVA" seriam literalmente o primeiro homem e mulher. Não devemos deixar nossa inteligência de lado e nem a ciência na interpretação das escrituras (Torá, Bíblia e Alcorão entre outras), pois Deus nos conhece e sabe que somos inteligentes, assim como o mal que não acomete só as pessoas com pouca inteligência, mas também os sábios e instruídos.
  • 37. 4:18 E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael e Metusael gerou a Lameque. 4:19 E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá. 4:20 E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado. 4:21 E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão. 4:22 E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de cobre e ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Noema. 4:23 E disse Lameque a suas mulheres Ada e Zilá: Ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras; porque eu matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar. 4:24 Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete. Neste caso Lameque será castigado setenta vezes sete. Caim pode representar simbolicamente todo àquele que comete crimes comuns, aqueles que por perder a cabeça em um momento de infelicidade sucumbe ao mal. Já Lameque representa os que matam por futilidades. Neste trecho "matei um homem por me ferir, e um jovem por me pisar", demonstra que Deus de Abraão já é contra os que atentam contra a vida das pessoas por sucumbirem ao mal, já que Deus é a favor da vida e de tudo que dignifica a vida humana. Contra a vida humana e tudo que a dignifica está o anjo do mal (Satanás/Serpente/Demônio/Lúcifer) e quem interpreta as escrituras dessa maneira está trabalhando para o mal, pois o resultado que leva a maldade só pode vir do mal, nunca de Deus de Abraão que é o Deus de toda a humanidade e de todo o Universo. Isso é uma questão de lógica, pois se Deus criou o Universo não teria motivo algum o destruí-lo. Já Lameque representam aqueles que praticam o mal por futilidade. Entendemos também aqueles que incitam guerras religiosas e a morte de pessoas inocentes. Se Caim será castigado 7 vezes por Deus, aquele que matar por futilidade, por exemplo utilizando ainda o nome de Deus será castigado setenta vezes sete, ou seja, 490 vezes. Quem comete um crime fútil (esportes, etc...) ou por motivos religiosos, ou ainda mata utilizando o nome de Deus é quase 500 vezes pior do que aquele que sucumbe ao mal como Caim (exemplo de criminosos e de todas as desavenças humanas por intolerância, ciúmes ou inveja).
  • 38. Já podemos analisar que, por ser mais reprovável ainda por parte de Deus que a tentação pelas forças do mal é maior ainda, pois quanto mais o ser humano é humilhado mais feliz fica o anjo do mal (Satanás/Serpente/Demônio/Lúcifer), que considera a vida um absurdo de Deus, e prega a destruição da vida em todo o Universo por não concordar com a criação divina e a entender como uma coisa desnecessária. O mal entende que Deus criou as pessoas e animais somente para sofrerem e por isso se revoltam contra todos. Se Deus possui um amor genuíno por nós o mal possui um ódio natural também por tudo que é vivo. 4:25 E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou. 4:26 E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR. Esta passagem "então se começou a invocar o nome do Senhor" em nossa concepção refere-se ao castigo ainda de Lameque, pois está dentro do mesmo contexto. Portanto aquele que sucumbe ao mal (serpente) utilizando ou invocando o nome de Deus será castigado 490 (quatrocentos e noventa vezes) por Deus. Lameque representa, portanto todos aqueles que sucumbem ao próprio mal e utilizam e invocam o nome de Deus para criar discórdia entre a humanidade e guerras religiosas. Guerras religiosas (Lameque): cruzadas: cristãos x islâmicos, inquisição: cristãos vs judeus, nazismo: cristãos vs judeus, atentados terroristas: islâmicos vs judeus e cristãos, entre outras. 5:1 ESTE é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. “A semelhança de Deus o fez” nos faz imaginar o contrário como deve ser Deus. Isto quer dizer que se tanto o homem quanto a mulher possuem um impulso para o mal, não dá para saber ao certo se Deus seria como nós, ou seja, ter um impulso para o mal. Como semelhança não é igual exatamente não dá para saber se nós por sermos semelhantes a Ele, se Ele também é muito parecido com nós. 5:2 Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados.
  • 39. 5:3 E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete. 5:4 E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. 5:5 E foram todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos, e morreu. 5:6 E viveu Sete cento e cinco anos, e gerou a Enos. 5:7 E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos, e gerou filhos e filhas. Esse é um exemplo de que a idade é simbólica. No sentido "e viveu Sete", quer dizer que os pais "vivem" nos filhos, ou seja, são uma continuação dos pais. Ao dizer "oitocentos e sete anos, e gerou filhos e filhas" quer dizer que as gerações de sete duraram oitocentos e sete anos, ou seja, os filhos são uma continuação da vida dos pais por várias gerações. 5:8 E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos, e morreu. 5:9 E viveu Enos noventa anos, e gerou a Cainã. 5:10 E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos, e gerou filhos e filhas. 5:11 E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos, e morreu. 5:12 E viveu Cainã setenta anos, e gerou a Maalaleel. 5:13 E viveu Cainã, depois que gerou a Maalaleel, oitocentos e quarenta anos, e gerou filhos e filhas. 5:14 E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos, e morreu. 5:15 E viveu Maalaleel sessenta e cinco anos, e gerou a Jerede. 5:16 E viveu Maalaleel, depois que gerou a Jerede, oitocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas. 5:17 E foram todos os dias de Maalaleel oitocentos e noventa e cinco anos, e morreu.
  • 40. 5:18 E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque. 5:19 E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. 5:20 E foram todos os dias de Jerede novecentos e sessenta e dois anos, e morreu. 5:21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém. 5:22 E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. 5:23 E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. 5:24 E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou. "Porquanto Deus para si o tomou" para nós é uma expressão que quer dizer que a Enoque teria morrido e ido para a presença divina. 5:25 E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque. 5:26 E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. 5:27 E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu. 5:28 E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, 5:29 A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou. Levando em consideração a simbologia desta interpretação, acreditamos que embora esteja no passado, para fins de compreensão simbólica deve ser interpretado desta maneira com todo o respeito às demais interpretações, sendo esta apenas mais uma dentre as várias possíveis. Deus diz que Noé será o responsável "por consolar acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos".
  • 41. Noé seria simbolicamente desta maneira uma espécie de anjo de Deus que julgaria as nossas obras e o nosso trabalho. Mas seria também um homem (em carne) responsável por estabelecer uma nova aliança com Deus no futuro. A expressão "por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou" quer dizer na verdade a Terra material (em evolução) e se trata de um evento futuro, caso o homem não consiga estabelecer os preceitos das escrituras de Moisés (Torá), Jesus (Bíblia) e Maomé (Corão). A maldição no caso será a expulsão do homem do Éden (Terra). Para Deus como não existe tempo como o nosso, a palavra pode ser dita tanto no passado, presente ou futuro que para Deus o significado é o mesmo. Não significa que será realmente amaldiçoada, é que se o homem (humanidade) falhar o resultado já é sabido por Deus. 5:30 E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas. 5:31 E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos, e morreu. 5:32 E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem, Cão e Jafé. 6:1 E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, 6:2 Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Esse trecho refere-se ao casamento (tomar para si mulheres) e que Deus aprova que os homens e mulheres constituam família. Alianças (símbolo do casamento) 6:3 Então disse o SENHOR: Não permanecerá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
  • 42. Nesta referência "Não permanecerá o meu Espírito para sempre com o homem", não quer dizer que Deus abandonará o homem, mas que Deus se afastará por um tempo da presença da humanidade quando for preciso. Deus é o mesmo em todo o Universo, embora isto não esteja escrito podemos especular que por o Universo ser tão grande, há várias moradas (planetas) que Deus precisa cuidar. Embora não saibamos como isso tecnicamente acontece é interessante esta passagem de que Deus, pois demonstra que a humanidade deve aprender a caminhar sozinha por um tempo quando for preciso. 6:4 Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama. Entendemos que "gigantes na terra" se referem a "grandes homens". Até hoje é uma expressão usada aquele rapaz foi um "grande homem", quer dizer que possuíam bastante moral e não que eram muito altos no sentido literal em nossa opinião. 6:5 E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. 6:6 Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. 6:7 E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 6:8 Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. 6:9 Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus. Esta passagem da Torá mostra que Noé é um anjo. Entende-se anjo a alma ou espírito com alto grau de evolução esteja em vida ou fora dela. Diz se ainda que "Noé andava com Deus" isto significa uma alma muito evoluída e a serviço do bem (vida, união, entendimento, etc...) seja em espírito ou em vida (carne/corpo/materializado).
  • 43. 6:10 E gerou Noé três filhos: Sem, Cão e Jafé. 6:11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. Acreditamos que enquanto não forem cumpridos os planos de Deus (que demandará esforço de toda a humanidade) a Terra continuará com violência. Portanto seguindo a mesma linha interpretativa, de que o passado, presente e futuro para Deus não tem significado algum, a Terra ainda está corrompida pela violência (guerras, intolerância) e para saber se os planos divinos estão vencendo ou o plano das trevas, basta vermos como o mundo está. Quanto mais crimes, guerras e intolerância houver na humanidade entre as famílias, nações (Estados ou países) e religiões (conjunto de pessoas) isso demonstrará que os planos das trevas estarão dominando. 6:12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Carne no sentido das escrituras quer dizer todo o pecado vindo do corpo, da parte material do homem em sentido oposto ao de espírito/alma. Isto também não quer dizer que a matéria é do mal e o espírito seja do bem, pois há coisas espirituais do mal, assim como coisas materiais do bem. Embora Deus diga que viu a terra corrompida no passado, entendemos que Ele ainda a vê assim mesmo depois de ter enviado Moisés, Jesus e Maomé entre muitos outros que contribuíram com os planos da Luz (bem). 6:13 Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra. Aqui demonstra que se a humanidade (homens, mulheres e demais) se perder em pecados, ou seja, sucumbirem ao impulso da serpente que representa o líder das trevas (ou Anjo do Mal) o final será sempre o mesmo: destruição da vida em todas as suas formas. Não será no caso Deus que destruirá a Terra, mas a própria humanidade que poderá se autodestruir. Deus nos dá o livre arbítrio para seguir o bem e o mal, mas Deus nos avisa que o resultado do mal será a destruição da vida e dos bens espirituais do bem. E se o mal vencer toda a vida será extinta na Terra. O objetivo maior do mal é extinguir todas as formas de vida em todo o
  • 44. Universo, se a Terra for destruída será uma perca enorme para Deus, e mais uma batalha vencida pelo mal no Universo. Deus sabe que com os avanços da árvore do bem e do mal (conhecimento/ciências) o homem seria capaz de construir a espada flamejante que se revolvia (armas atômicas). Neste estágio, Deus já sabe de antemão pelo que podemos interpretar das escrituras que se a humanidade não evoluir seus bens espirituais na mesma proporção será destruída, pois o avanço da ciência deve ser seguido do avanço espiritual (energias imateriais) da humanidade senão uma aniquila a outra. Podemos especular que se Deus já conhece isto quer dizer que em possíveis outros planetas com vida a história se repete e é praticamente semelhante em vários locais onde há vida inteligente, ou seja, os bens materiais (tecnologia/ciência) devem evoluir em equilíbrio com os bens espirituais (virtudes/espiritualidade) dos homens do contrário a destruição é certa. 6:14 Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume. A Arca embora esteja representada simbolicamente de madeira poderia ser na verdade qualquer compartimento em que a humanidade terá que se refugiar no futuro caso a terra seja destruída pela própria ignorância do homem. Entendemos que ela foi descrita de madeira nas escrituras, pois era o material existente conhecido pela árvore do conhecimento (ciência) da época das escrituras, mas que pode ser de qualquer um material conhecido ou que venha a ser descoberto. Em uma interpretação atual, pode significar uma estação espacial, um navio ou ainda locais onde a humanidade tenha que viver (exemplo subsolo) caso as condições naturais de vida na Terra (Éden) sejam destruídas como, por exemplo, a destruição do meio ambiente forçar o homem a viver com aparelhos e outros tipos de dificuldades ou até mesmo fora do planeta (Expulsão do Éden) outros planetas. O homem será expulso ou sairá do Éden (Terra do futuro) quer dizer que a humanidade ou terá que procurar outros planetas para habitar por ter destruído as condições de vida do Éden (Planeta planejado por Deus) pela própria ignorância ou viver de uma forma medíocre e limitada no próprio planeta. Em outra interpretação também possível podemos entender a "expulsão do Éden" como um momento em que a humanidade conseguiria viver fora do planeta (Éden) alcançando outros planetas e vivendo fora do Éden (estação espacial e viagem a outros planetas e luas). Como o Éden é descrito com rios existentes no mundo material, e também com a possibilidade da tecnologia atual (fruto da árvore do conhecimento) nos permitir ver como são outros planetas geralmente sem vida e vazios, podemos concluir que o nosso planeta repleto de vida é mesmo um jardim, ou seja, simboliza a vida, um planeta com várias formas de vida. Isto não quer dizer que o "paraíso" seria na Terra, mas que o plano divino de Terra perfeita seria a própria terra atual só que evoluída segundo os planos de Deus de Abraão.
  • 45. Arca de Noé: Símbolo de um compartimento em que a humanidade se refugiará em algum momento (réplica, navio, bunker ou estação espacial/nave). Terraformação de Marte e visita do homem à Lua: expulsão ou saída do Jardim do Éden (Terra) conquista do espaço pela humanidade. 6:15 E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinquenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura. 6:16 Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares, baixo, segundo e terceiro. 6:17 Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus; tudo o que há na terra expirará. Embora muitos interpretem como sendo um Deus vingativo, o mal neste caso não virá de Deus e nem de uma suposta ira divina, mas da própria ignorância do homem e das mulheres caso não se adaptem e não evoluam espiritualmente para viver no Éden (nome divino do planeta Terra). 6:18 Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo.
  • 46. Nóe neste trecho representa toda a humanidade que irá representar a continuidade após a possível destruição da Terra. Significam os homens justos que poderão ser escolhidos pela sua árvore da vida (DNA) e por viverem com Deus, ou seja, que forem a favor dos planos divinos, que sejam favoráveis à vida, que em outras palavras andem com Deus (sejam do bem) e sejam a favor da união e não da discórdia. 6:19 E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão. 6:20 Das aves conforme a sua espécie, e dos animais conforme a sua espécie, de todo o réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada espécie virão a ti, para os conservar em vida. Aqui simbolicamente Deus diz que a humanidade deve respeitar a natureza. Não que terá que levar todos os animais para a Arca, que pode ser entendida como uma figura simbólica da passagem para a nova Terra (Éden), mas que a humanidade deve preservar a natureza e todos os animais e plantas, pois um dos motivos de sua criação foi justamente esse de manter e cuidar da Terra como já visto anteriormente. Algumas formas de vida como doenças, por exemplo, podem ser controladas para o bem maior da humanidade. O homem foi criado para cuidar do planeta (Éden nome divino) e todas as formas de vida (plantas, animais, etc..) 6:21 E leva contigo de toda a comida que se come e ajunta-a para ti; e te será para mantimento, a ti e a eles. Este trecho "leva contigo toda a comida" pode ser entendido para que a humanidade guarde todas as fontes de alimento em um local seguro, pois a Terra (Éden, Jardim, pois é verde, com vida) pode passar por algum acontecimento que possa levar a destruição de parte de seu acervo natural. Isto pode acontecer devido à própria natureza tanto da Terra quanto do Universo que é um local hostil e tudo que a humanidade possa fazer para proteger a vida na
  • 47. Terra deve fazer desde preservar o acervo natural de animais e plantas quantas máquinas e armas capazes de proteger a Terra de eventos cósmicos, como por exemplo, chuva de meteoros e outros eventos naturais do universo que ameacem todas as formas de vida na Terra. Essa finalidade é bem clara no começo da Torá, de que a humanidade foi dada inteligência justamente para evoluir a ciência com objetivo de avançar a tecnologia para proteger a vida na Terra e não a destruí-la por ignorância. Por extensão podemos entender também que o homem tem o dever de expandir as formas de vida por outros planetas também, já que se Deus é a favor da vida, quanto mais vida pudermos guardar, descobrir, semear e preservar, mais será do agrado divino. E se algum dia encontrar outras formas de vida fora da Terra (Éden) também devemos as respeitar também e preservar (se for o caso). Acreditamos que a espada flamejante que se revolvia (armas nucleares) é uma força que segundo o plano divino em uma interpretação sistemática da escritura, serviria para proteger a Terra de ameaças externas naturais, mas que o mal e as forças do mal tentariam usar para instilar o ódio entre as pessoas e destruir a própria Terra e o Éden (Plano divino para a Terra). Frutos (Tecnologias) da árvore do conhecimento (ciências) de telescópios a armas nucleares (espada flamejante que se revolvia) 6:22 Assim fez Noé; conforme a tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez. 7:1 DEPOIS disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração. Noé é o símbolo do homem e da mulher justos e suas gerações que poderão viver no Éden (Terra) do futuro. É interessante notar que não sabemos o quanto a Terra atual se parece com o Éden. Acreditamos que quanto mais próxima da destruição e o mal tiverem dominando menos os planos de Deus estarão em ação. 7:2 De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea.
  • 48. 7:3 Também das aves dos céus sete e sete, macho e fêmea, para conservar em vida sua espécie sobre a face de toda a terra. Aqui é clara a passagem para se "conservar em vida" as espécies dos animais. 7:4 Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz. 7:5 E fez Noé conforme a tudo o que o SENHOR lhe ordenara. 7:6 E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra. Como já ressaltado antes embora os fatos possam já ter acontecido (interpretação literal) a interpretação simbólica nos diz que esse fato poderá acontecer no futuro ainda. Seria simbolicamente a destruição da própria Terra caso o mal vença essa batalha, dentre muitas outras que possam existir no Universo entre o bem e o mal. Seja por causas naturais ou não. Acreditamos que todo o ódio é gerado e instigado pelas forças do mal tanto interno quanto externo ao homem, tanto materiais quanto espirituais. Destruição da Terra e do Éden (Terra planejada por Deus) são um dos objetivos e resultados do mal (interno e externo). 7:7 Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das águas do dilúvio. 7:8 Dos animais limpos e dos animais que não são limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra,
  • 49. 7:9 Entraram de dois em dois para junto de Noé na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé. 7:10 E aconteceu que passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. 7:11 No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, Embora seja um dilúvio (desastre pelo excesso de água) o dilúvio pode se referir a qualquer tipo de evento catastrófico de proporções imensas que poderia atingir a Terra dentre vários tipos (meteoros, tempestades solares, etc..). É um sinal para que o homem (no sentido de humanidade) se preocupe em preservar a vida na Terra e onde mais for capaz, se for possível. 7:12 E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites. 7:13 E no mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos. 7:14 Eles, e todo o animal conforme a sua espécie, e todo o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil que se arrasta sobre a terra conforme a sua espécie, e toda a ave conforme a sua espécie, pássaros de toda qualidade. 7:15 E de toda a carne, em que havia espírito de vida, entraram de dois em dois para junto de Noé na arca. 7:16 E os que entraram eram macho e fêmea de toda a carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o SENHOR o fechou dentro. 7:17 E durou o dilúvio quarenta dias sobre a terra, e cresceram as águas e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra. Na interpretação simbólica, os quarenta dias podem ter outro significado de unidade de tempo como já dito anteriormente.
  • 50. 7:18 E prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca andava sobre as águas. 7:19 E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos. 7:20 Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. 7:21 E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o homem. 7:22 Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu. 7:23 Assim foi destruído todo o ser vivente que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca. 7:24 E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias. 8:1 E LEMBROU-SE Deus de Noé, e de todos os seres viventes, e de todo o gado que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas. 8:2 Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se. 8:3 E as águas iam-se escoando continuamente de sobre a terra, e ao fim de cento e cinqüenta dias minguaram. 8:4 E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate. 8:5 E foram as águas indo e minguando até ao décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes. 8:6 E aconteceu que ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela da arca que tinha feito. 8:7 E soltou um corvo, que saiu, indo e voltando, até que as águas se secaram de sobre a terra.
  • 51. O Corvo é um animal que se alimenta de restos de seres vivos. Ele, portanto representa o mal, a discórdia nesta passagem. Quer dizer que após Noé (humanidade) juntar todos na arca ou compartimento seguro pode haver muita discórdia neste local por um tempo. Corvo (mal) 8:8 Depois soltou uma pomba, para ver se as águas tinham minguado de sobre a face da terra. 8:9 A pomba, porém, não achou repouso para a planta do seu pé, e voltou a ele para a arca; porque as águas estavam sobre a face de toda a terra; e ele estendeu a sua mão, e tomou-a, e recolheu-a consigo na arca. 8:10 E esperou ainda outros sete dias, e tornou a enviar a pomba fora da arca. A pomba por ser inofensiva representa o bem, a paz e união. Quer dizer que passado o sofrimento dentro da arca ou compartimento a paz reinará ao final. Pomba (bem)
  • 52. 8:11 E a pomba voltou a ele à tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra. 8:12 Então esperou ainda outros sete dias, e enviou fora a pomba; mas não tornou mais a ele. 8:13 E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então Noé tirou a cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta. 8:14 E no segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca. 8:15 Então falou Deus a Noé dizendo: 8:16 Sai da arca, tu com tua mulher, e teus filhos e as mulheres de teus filhos. "Sair da Arca" significa que a humanidade sairá do enclausuramento de algum compartimento (arca) após um grande desastre natural (não necessariamente de águas, pode ser qualquer evento extremo da natureza) que tem por objetivo selecionar os que habitarão no Éden (Terra do futuro planejada por Deus) "teus filhos e as mulheres de teus filhos" significam as gerações posteriores (descendência genética). 8:17 Todo o animal que está contigo, de toda a carne, de ave, e de gado, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, traze fora contigo; e povoem abundantemente a terra e frutifiquem, e se multipliquem sobre a terra. 8:18 Então saiu Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele. 8:19 Todo o animal, todo o réptil, e toda a ave, e tudo o que se move sobre a terra, conforme as suas famílias, saiu para fora da arca. 8:20 E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo o animal limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar.
  • 53. Oferecer animais para "holocausto" era uma prática religiosa antiga da época. Com a evolução da humanidade acreditamos não ser mais necessário oferecer qualquer animal em sacrifício a Deus. Conforme a sociedade evolui seus bens espirituais, as práticas religiosas tendem a acompanhar essa evolução. Não quer dizer que esta prática é errada, mas que devemos adequar às práticas religiosas com a evolução de nossa consciência individual e a consciência coletiva da humanidade. Noé: símbolo da nova humanidade. 8:21 E o SENHOR sentiu o suave cheiro, e o SENHOR disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice, nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz. Aqui está um exemplo de que o próprio Deus teria amaldiçoado a Terra por causa do homem. Entendemos que o mal aqui provém do próprio homem. Embora seja uma afirmativa direta do próprio Deus, a interpretação atual seria no sentido da responsabilidade sobre o mal da Terra ser do próprio homem (humanidade). Quem entende que Deus teria também um impulso para mal como nós poderia interpretar dessa forma. 8:22 Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão. 9:1 E ABENÇOOU Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra. Aqui está um mandamento de que é um dever de todo homem e mulher sadios terem filhos. Mas esse mandamento deve ser relativizado se o casal tiver passando por problemas. Não é porque Deus deseja que as pessoas se multipliquem que isto deve ser feito com irresponsabilidade e sem planejamento.
  • 54. 9:2 E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra, e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os peixes do mar, nas vossas mãos são entregues. 9:3 Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde. Aqui está expressa a ordem de que o a humanidade pode se utilizar dos animais como alimento. Da mesma forma com a evolução espiritual da Terra quanto menos sacrifício aos animais fizer mais evoluído estará espiritualmente à humanidade. Trata-se da mesma questão de oferecer animais como holocausto dito acima. Isto não quer dizer que temos que ser vegetarianos para sermos do bem. É uma questão de evolução espiritual de cada um e de toda a sociedade em seu conjunto. Entendemos que não devemos passar fome caso não tenhamos outras coisas para comer, mas, que em um futuro distante na Terra-Éden (plano divino) o respeito aos animais será uma constante cada vez maior. Acreditamos que dos males o menor possível. Se aquele que acredita ser uma prática religiosa pode sacrificar animais. Se a consciência não permitir é melhor que não o faça. Se for comer carne de animais que coma, e se for comer o menos possível e sem maus tratos na criação dos mesmos. Aqui a escritura autoriza, mas temos que ter bom senso e respeitar os costumes de cada país e do tempo em que estamos. Em alguns países é estranho comer carne de certos animais em quanto em outros é comum. Acreditamos que devemos causar o menos impacto possível e o menor sofrimento possível na medida da capacidade de cada um. Se for do costume todos comerem carne, siga o costume que achar mais adequado a sua consciência individual e que cause menos impacto aos costumes. 9:4 A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis. Para Deus o sangue simboliza a vida, que é da cor vermelha. Portanto a cor vermelha simbolicamente representa a vida e o sangue não pode ser ingerido. Aqui também existe uma questão cultural envolvida já que na antiguidade acreditava-se que a vida estava no sangue. Nas interpretações temos que levar em conta que alguns elementos da cultura da época em que a mensagem foi escrita e ponderar com respeito e sabedoria o que é costume religioso ou social da época, o que é a vontade de Deus do que é a ideia (opinião) dos mensageiros de Deus. Na questão do sangue acreditamos que a resolução é a mesma dos animais, quem acredita que o sangue simboliza a vida realmente conforme as escrituras é melhor não comê-lo. Quem acredita que a vida está no conjunto e sua consciência aceita comer sangue tudo bem. Quem