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Sistema de Aterramento e
SPDA
Rodrigo Campos
Kleber Costa
Bruno Ferreira
Emerson Rosa
Aterramento
 Conceito:
É um conjunto de condutores enterrados, cujo objetivo é realizar o contato entre o circuito e o solo, e
consiste em uma haste cravada na terra que é conectado a um fio que percorre toda a casa.
 Objetivo:
O objetivo do aterramento, além da proteção das pessoas, animais e equipamentos, é fornecer um
caminho seguro para a dissipação das correntes de fuga.
Funções Principais
 Proteção ao Usuário:
Protege o usuário do equipamento, das descargas elétricas através da viabilização de um caminho
alternativo para a terra.
 Proporcionar Funcionamento:
Proporciona o funcionamento adequado dos dispositivos de proteção(Disjuntores, DR, DPS, etc.), através
da corrente desviada para a terra.
Definição das Partes
Constituintes
 Terra:
Solo que envolve a haste de aterramento.
 Haste de aterramento:
Elemento condutor metálico ou conjunto de elementos condutores interligados, em contato direto
com a terra de modo a garantir ligação com o solo.
 Condutor de ligação:
Condutor empregado para conectar o objeto a ser aterrado a haste de aterramento, ou para efetuar a
ligação de duas ou mais hastes de aterramento.
Valores de Resistência
A norma de instalações elétricas (NBR 5410/2004) não define diretamente
nenhum valor, Porém a norma brasileira de proteção contra descargas atmosféricas
(NBR 5419/2005) recomenda um valor máximo de 10 ohms.
Sistemas de Aterramento
 Sistema TN-S
Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se conectados em um
mesmo ponto na alimentação do circuito, porém distribuídos de forma independente por toda a
instalação.
Sistemas de Aterramento
 Sistema TN-C
Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se conectados em um
mesmo ponto na alimentação do circuito e distribuídos por um único condutor, combinando as funções de
neutro e terra por toda a instalação.
Sistemas de Aterramento
 Sistema TN-C-S
Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se conectados em um
mesmo ponto na alimentação do circuito e distribuídos em parte da instalação por um único condutor (que
combina as funções de neutro e terra) e em outra parte desta mesma instalação através de dois
condutores distintos.
Sistemas de Aterramento
 Sistema TT
Esquema em que o condutor neutro é aterrado em uma haste distinta da haste destinada ao condutor de
proteção elétrica. Desta forma as massas do sistema elétrico estão aterradas em uma haste de
aterramento eletricamente distinto da haste de aterramento da alimentação.
Sistemas de Aterramento
 Sistema IT
Esquema em que as partes vivas são isoladas da terra ou o ponto de alimentação é aterrado através de
uma impedância. As massas são aterradas ou em eletrodos distintos para cada uma delas, ou em um
eletrodo comum para todas elas ou ainda partilhar do mesmo eletrodo de aterramento da alimentação,
porém não passando pela impedância.
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA)
 Objetivo
A instalação dos Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) é uma exigência do Corpo de
Bombeiros, regulamentada pela ABNT segundo a Norma NBR 5419/2005, e tem como objetivo evitar e/ou
minimizar o impacto dos efeitos das descargas atmosféricas, que podem ocasionar incêndios, explosões,
danos materiais e, até mesmo, risco à vida de pessoas e animais.
 Conceito de Aplicação
Sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas.
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA)
 Sistema Externo de Proteção
Sistema que consiste em subsistema de captores, subsistema de condutores de descida, subsistema de
aterramento.
 Sistema Interno de Proteção
Conjunto de dispositivos que reduzem os efeitos elétricos da corrente de descarga atmosférica dento do
volume a proteger (DPS – Dispositivo de Proteção Contra Surtos).
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA) Captação
Tem como função receber as descargas que incidam sobre o topo da edificação e distribuí-las pelas
descidas.
 Descida
Recebem as correntes distribuídas pela captação encaminhando-as rapidamente para o solo.
 Cintamento
Receber descargas laterais e distribuí-las pelas descidas.
 Aterramento
Recebe as correntes elétricas das descidas e as dissipam no solo.
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA)
Atualmente a três métodos de dimensionamento:
 Método Franklin;
 Método Gaiola de Faraday;
 Método da Esfera Rolante.
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA)
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA)
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA)O método da esfera rolante consiste em rolar uma esfera por toda a edificação. Esta esfera terá um raio
definido em função do nível de proteção. Os locais onde a esfera tocar a edificação são os mais expostos a
descargas. Resumindo, podemos dizer que os locais onde a esfera toca o raio também pode tocar, devendo
estes estarem protegidos por elementos metálicos (captores Franklin ou condutores metálicos).
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA) Nível Proteção I
Edificações de explosivos, Inflamáveis, Indústrias Químicas, Nucleares, Laboratórios bioquímicos, Fábricas
de munição e fogos de artifício, Estações de telecomunicações, usinas Elétricas, Indústrias com risco de
incêndio, Refinarias, etc.
 Nível Proteção II
Edifícios Comerciais, Bancos, Teatros, Museus, Locais arqueológicos, Hospitais, Prisões, Casas de repouso,
Escolas, Igrejas, Áreas esportivas.
 Nível Proteção III
Edifícios Residenciais, Indústrias, Casas residenciais, Estabelecimentos agropecuários e Fazendas com
estrutura em madeira.
 Nível Proteção IV
Galpões de sucata ou conteúdo desprezível, Fazendas e Estab. Agrop. com estrutura em madeira.
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA)
Eficiência dos Níveis de Proteção:
Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA)
Considerações Finais
Como todo sistema de Proteção, o SPDA não é 100% eficiente, além do que se trata de uma proteção contra
um fenômeno da natureza imprevisível e aleatório. Porém um bom dimensionamento e o uso dos materiais
adequados proporcionam uma boa eficiência do sistema e garantem a segurança da edificação.
Lembrando sempre que para o bom funcionamento dos dispositivos de proteção, o bom funcionamento do
sistema de aterramento é indispensável.

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Sistema de Aterramento e SPDA

  • 1. Sistema de Aterramento e SPDA Rodrigo Campos Kleber Costa Bruno Ferreira Emerson Rosa
  • 2. Aterramento  Conceito: É um conjunto de condutores enterrados, cujo objetivo é realizar o contato entre o circuito e o solo, e consiste em uma haste cravada na terra que é conectado a um fio que percorre toda a casa.  Objetivo: O objetivo do aterramento, além da proteção das pessoas, animais e equipamentos, é fornecer um caminho seguro para a dissipação das correntes de fuga.
  • 3. Funções Principais  Proteção ao Usuário: Protege o usuário do equipamento, das descargas elétricas através da viabilização de um caminho alternativo para a terra.  Proporcionar Funcionamento: Proporciona o funcionamento adequado dos dispositivos de proteção(Disjuntores, DR, DPS, etc.), através da corrente desviada para a terra.
  • 4. Definição das Partes Constituintes  Terra: Solo que envolve a haste de aterramento.  Haste de aterramento: Elemento condutor metálico ou conjunto de elementos condutores interligados, em contato direto com a terra de modo a garantir ligação com o solo.  Condutor de ligação: Condutor empregado para conectar o objeto a ser aterrado a haste de aterramento, ou para efetuar a ligação de duas ou mais hastes de aterramento.
  • 5. Valores de Resistência A norma de instalações elétricas (NBR 5410/2004) não define diretamente nenhum valor, Porém a norma brasileira de proteção contra descargas atmosféricas (NBR 5419/2005) recomenda um valor máximo de 10 ohms.
  • 6. Sistemas de Aterramento  Sistema TN-S Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se conectados em um mesmo ponto na alimentação do circuito, porém distribuídos de forma independente por toda a instalação.
  • 7. Sistemas de Aterramento  Sistema TN-C Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se conectados em um mesmo ponto na alimentação do circuito e distribuídos por um único condutor, combinando as funções de neutro e terra por toda a instalação.
  • 8. Sistemas de Aterramento  Sistema TN-C-S Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se conectados em um mesmo ponto na alimentação do circuito e distribuídos em parte da instalação por um único condutor (que combina as funções de neutro e terra) e em outra parte desta mesma instalação através de dois condutores distintos.
  • 9. Sistemas de Aterramento  Sistema TT Esquema em que o condutor neutro é aterrado em uma haste distinta da haste destinada ao condutor de proteção elétrica. Desta forma as massas do sistema elétrico estão aterradas em uma haste de aterramento eletricamente distinto da haste de aterramento da alimentação.
  • 10. Sistemas de Aterramento  Sistema IT Esquema em que as partes vivas são isoladas da terra ou o ponto de alimentação é aterrado através de uma impedância. As massas são aterradas ou em eletrodos distintos para cada uma delas, ou em um eletrodo comum para todas elas ou ainda partilhar do mesmo eletrodo de aterramento da alimentação, porém não passando pela impedância.
  • 11. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)  Objetivo A instalação dos Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) é uma exigência do Corpo de Bombeiros, regulamentada pela ABNT segundo a Norma NBR 5419/2005, e tem como objetivo evitar e/ou minimizar o impacto dos efeitos das descargas atmosféricas, que podem ocasionar incêndios, explosões, danos materiais e, até mesmo, risco à vida de pessoas e animais.  Conceito de Aplicação Sistema completo destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas.
  • 12. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)  Sistema Externo de Proteção Sistema que consiste em subsistema de captores, subsistema de condutores de descida, subsistema de aterramento.  Sistema Interno de Proteção Conjunto de dispositivos que reduzem os efeitos elétricos da corrente de descarga atmosférica dento do volume a proteger (DPS – Dispositivo de Proteção Contra Surtos).
  • 13. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) Captação Tem como função receber as descargas que incidam sobre o topo da edificação e distribuí-las pelas descidas.  Descida Recebem as correntes distribuídas pela captação encaminhando-as rapidamente para o solo.  Cintamento Receber descargas laterais e distribuí-las pelas descidas.  Aterramento Recebe as correntes elétricas das descidas e as dissipam no solo.
  • 14. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) Atualmente a três métodos de dimensionamento:  Método Franklin;  Método Gaiola de Faraday;  Método da Esfera Rolante.
  • 15. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)
  • 16. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)
  • 17. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)O método da esfera rolante consiste em rolar uma esfera por toda a edificação. Esta esfera terá um raio definido em função do nível de proteção. Os locais onde a esfera tocar a edificação são os mais expostos a descargas. Resumindo, podemos dizer que os locais onde a esfera toca o raio também pode tocar, devendo estes estarem protegidos por elementos metálicos (captores Franklin ou condutores metálicos).
  • 18. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) Nível Proteção I Edificações de explosivos, Inflamáveis, Indústrias Químicas, Nucleares, Laboratórios bioquímicos, Fábricas de munição e fogos de artifício, Estações de telecomunicações, usinas Elétricas, Indústrias com risco de incêndio, Refinarias, etc.  Nível Proteção II Edifícios Comerciais, Bancos, Teatros, Museus, Locais arqueológicos, Hospitais, Prisões, Casas de repouso, Escolas, Igrejas, Áreas esportivas.  Nível Proteção III Edifícios Residenciais, Indústrias, Casas residenciais, Estabelecimentos agropecuários e Fazendas com estrutura em madeira.  Nível Proteção IV Galpões de sucata ou conteúdo desprezível, Fazendas e Estab. Agrop. com estrutura em madeira.
  • 19. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) Eficiência dos Níveis de Proteção:
  • 20. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) Considerações Finais Como todo sistema de Proteção, o SPDA não é 100% eficiente, além do que se trata de uma proteção contra um fenômeno da natureza imprevisível e aleatório. Porém um bom dimensionamento e o uso dos materiais adequados proporcionam uma boa eficiência do sistema e garantem a segurança da edificação. Lembrando sempre que para o bom funcionamento dos dispositivos de proteção, o bom funcionamento do sistema de aterramento é indispensável.