SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 63
SISTEMAS GEODÉSICOS DE
      REFERÊNCIA E
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
GENERALIDADES

• Como representar a Terra esférica, se os mapas são
  planos?
• Como se localizar em qualquer ponto do planeta?


   – Adotar uma superfície esférica de referência (Datum)
   – Relação matemática permite transformar a superf.
     esférica de referência para torná-la plana
   – Estabelecer um sistema de coordenadas plano.
A FORMA DA TERRA

• Ainda não foi conseguida, até a presente data, uma
  definição matemática da forma da Terra
   – Geóide – vocábulo que significa tudo aquilo que
     representa a Terra. Considerado como a superfície de
     nível de altitude igual a zero e coincidente com o nível
     médio dos mares; referência para as altitudes


   – Superfície Topográfica – superfície do terreno com seus
     vales, fundo do mar e montanhas sobre a qual as medidas
     são executadas

   – Elipsóide de revolução – superfície matemática adotada
     como referência para o cálculo de posições, distâncias,
     direções e outros elementos geométricos da mensuração
Elementos do elipsóide
• Elipse rotacionada em torno do semi-eixo menor
•Semi-eixo maior coincidente com eixo equatorial



              Semi-eixo menor




                                Semi-eixo maior
Datum
• Datum Geodésico: fica definido pelo posicionamento do
elipsóide de referência numa posição rígida em relação à
superfície física da Terra e, consequentemente, em relação
ao geóide.
• Diferentes elipsóides, em diferentes posições, têm sido
utilizados em diferentes países e continentes.
• Datum global: datum geodésico utilizado na cobertura geral
do globo, escolhido de forma a fazer coincidir o centro de
massa da Terra com o centro do elipsóide de referência, e o
eixo de rotação da Terra com o eixo menor do elipsóide.
•Datum Local: adotado por um país ou continente, de forma
que haja uma boa adaptação entre o geóide e o elipsóide de
referência.
• Definido o Datum Geodésico é que se pode, então, atribuir
coordenadas a pontos da superfície física da Terra, ou seja,
as coordenadas dependem da posição do elipsóide.
• Numa região abrangida por “data” distintos, deve-se ter,
para um mesmo ponto, coordenadas incompatíveis,
referidas aos dois diferentes “data”.
ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO

•   Superfície de referência para os cálculos de posições, distâncias, direções
    e outros elementos geométricos
•   Se ajusta ao Geóide com uma aproximação de primeira ordem
•   Para um bom ajuste, cada país ou região adotou um Elipsóide de
    referência diferente e que melhor ajustou às suas dimensões
•                                Geóide
    O Elipsóide de referência é definido através do seu semi-eixo maior e do
    seu achatamento              Elipsóide 1
                                 Elipsóide 2
                                     a = semi-eixo maior;
                                     b = semi-eixo menor;
                                     f = (a-b)/a = achatamento
DATUM HORIZONTAL
      Datum WGS84          Z
• É a Datum X
      referência para o posicionamento horizontal
                               Z
• Contém a forma e tamanho de um Elipsóide
• Contém a posição do elipsóide relativa ao geóide
   – Topocêntrico: vértice na superfície terrestre que serve
                               ∆ Y
     para a amarração do elipsóide                   Y
                                    ∆Z
   – Geocêntrico: amarrado ao centro da terra;
                                                          Y
• Contém os parâmetros de conversão para o Datum
  Internacional WGS-84 (World Geodetic System of 1984)
   – Delta X, Delta Y, Delta Z
   – Rotação e escala
NAD27, NAD83, WGS84
               WGS84                                          NAD27
    NAD83

                            Aproximadamente
                               2 metros




                                                      Aproximadamente
                               Centro de
                                                       236 metros
                               massa da terra




                                                                GEÓIDE
  WGS84 e NAD83 compartilhamo elipsóide GRS80 mas suas origens diferem em 2m
NAD27 utiliza como referência o elipsóide de Clark de 1866, a origem está a 236 m WGS84
Superfícies Importantes
• A superfície da Terra: sobre a qual realizam-se as
observações geodésicas e que deseja-se mapear;
• Geóide: Referencial de altitudes ortométricas;
• Elipsóide: Superfície que permite conduzir
cálculos necessários para chegar ao mapas e por
isso referencial para posicionamento geodésico.
Superfícies geodésicas

               Superfície Topográfica



Elipsóide


                  Geóide
DATUM VERTICAL
* É a Superfície de referência para as altitudes.
* As altitudes podem ser do tipo Ortométrica ou Geométrica:

ALTITUDE ORTOMÉTRICA (GEOIDAL):
   – São as altitudes referenciadas ao geóide (nível médio do
     mar).
   – Cada região ou país banhado por um oceano pesquisa
     em sua costa lugares onde a variação de marés é mínima
   – Nestes locais são instalados instrumentos que medem a
     variação das marés, denominados Marégrafos
   – Um destes marégrafos é escolhido como referência
     denominado de Datum de Controle Vertical;
ALTITUDE GEOMÉTRICA (ELIPSOIDAL): NMM
   – São as altitudes referenciadas ao elipsóide (calculadas
     geometricamente)
   – Mudando de Datum, mudaremos de altitude geométrica.
Superfície de Nível e Altitudes Ortométricas
                                                                                da
                                                                         fíci e
                                                                      per erra
                                                                    Su T               WP
         Superfícies de Nível                                       P


                                                                                         H
 Nível
 Médio
                                                                                     “Geóide”
do mar
                                                                                       WO
                                                                        PO



                                Superfície de Nível = Superfície
    Oceano
                                     Equipotencial (W)

                                H (Altitude Ortométrica) = (PO P)
Referência das Altitudes

Altitude                     Altitude
Ortométrica                  Elipsoidal
                                          Superfície Terrestre
   H                             h


                                                           Elipsóide
                            Geóide
                             Geóide



              Ondulação geoidal - N
Leveled Height Differences




               B                     Topography


A
                                 C
Alturas de Nivelamento vs. Altura ortométrica
                                                          ∆ h = diferença de nível local
                                                          ∆H = altitude ortométrica relativa
         e
Superfici
           cial
Equipoten                                                                    Superfície
                                                                             Topográfica
                                     B

                               ∆ hAB = ∆ hBC
                    A
                                                         C

                   HA                                     HC
                           ∆HAC ≠ ∆hAB + ∆hBC

                           Superfície de Referência (Geóide)



              Observed difference in orthometric height,
              ∆H, depends on the leveling route.?????
DATUM VERTICAL
   Conversão entre Altitudes Ortométrica e Geométrica
                                                   Supe
                                                       rf. To
                                                             pogr
                                                                 .



                                                     h   H

                     h     H
                                    H=h                      Geóide
                                    N=0
                                                         N (+)
                   N (-)            N=0                   Elipsóide


h=H+N, sendo
H: altitude ortométrica (geoidal)
h: altitude geométrica (elipsoidal)
N: ondulação geoidal, ou altura geoidal ou ainda distância geoidal
SISTEMAS DE COORDENADAS GLOBAIS


                                  Polo Norte
Estabelecem para                               Observatório
                                               de Greenwich
um ponto, a partir
de um Datum:
                                               Meridiano
 Latitude                                      Principal
 Longitude
 Altitude            Latitude                  Longitude

                        Equador



     COMO SABER AS
 COORDENADAS DO PONTO                            GPS
      ONDE ESTOU?
Sistema de coordenadas UTM
A plane coordinate system to
relate the coordinates of points
on earth’s curved surface with
the coordinates of the same
points on a plane or flat surface




Allows projection of a
spherical surface onto a
flat surface
COORDENADAS TERRESTRES
                                  Z


• Coordenadas Geodésicas (φ, λ,h)
                          P
  – Estabelecimento de linhas de referências imaginárias sobre o
          Sup. Topog.
    elipsóide
          Geóide
  – As linhas permitem determinar a posição de um ponto sobre a
          Elipsóide
    superfície esférica ö
  – Altitudes Geométricas ö
                                                            Y
• Coordenadas Geográficas (φ,λ,H)Geográfica
                           ö Lat.
  – Estabelecimento de linhas de referências imaginárias sobre o
                                   DesvioGeodésica
                                   φ Lat. de Vertical
    geóide
  – Altitudes ortométricas
• Coordenadas Cartesianas (X,Y,Z)
  –   Método alternativo para representar as coordenadas terrestres
  –   Origem no centro do Elipsóide
  –   X e Y no plano do Equador e Z no eixo da Terra
  –   O eixo X passa no meridiano de Greenwich.
Gravity measurements help answer two big questions…

                 How “high above sea         How large are near-shore
                 level” am I? (FEMA,         hydrodynamic processes?
 Earth’s
 Surface
                 USACE, Surveying            (Coast Survey, CSC,
                 and Mapping)                CZM)




                    Orthometric Ht
 Geoid
                    From Leveling
                                     Coast



                                                                 Ocean
                                                                 Surface

 Ellipsoid


                     Geoid Height
Ellipsoid Ht
                     From Gravity                       From
From GPS
                                                        Satellite Altimetry
Diferentes países e agências usam data diferentes como base para
o seu sistema de coordenadas.


                                      Data mais usados

 Datum internacional
 WGS 84
 (World Geodetic
                                     Datum Europeu
 System 1984)                        (elipsóide internacional)
                                                                    Datum WGS 72
  Datum Norte-Americano
  NAD (elipsóide Clarke
                                                                 Datum de Tóquio
  1866)
                                                                 (elipsóide Bessel)


         Datum Sul-Americano
         (elipsóide internacional)
                                          Datum Arc
                                          (elipsóide Clarke 1880)
Datum (WGS 84)
GPS Datum: WGS 84




 Origem no centro de massa da terra

 É o datum usado como referência NAVSTAR GPS
Datum (SAD-69)
Um ponto pode ter diferentes
coordenadas, dependendo do Datum
             adotado




                    x
Alguns Elipsóides Existentes
Deslocamento da Posição em Diferentes DATA.
Sistema Geodésico Brasileiro – SGB
      Referencial Planimétrico
O referencial planimétrico ou Datum Horizontal Oficial no
  Brasil é o SIRGAS-2000 (Sistema de Referência
  Geocêntrico para as Américas de 2000) e até 2015 poderá
  ser utilizado o SAD-69 (South American Datum of 1969).
   >> SIRGAS 2000 é definido a partir dos seguintes parâmetros:
       a) elipsóide GRS-80 (Geodetic Reference System de 1980) :
               • a (semi-eixo maior) = 6378137,0000m
               • b (semi-eixo menor) = 6356752,31414m
               • f (achatamento) = 1/298.257222101 - f=(a-b)/a
       b) orientação:
         - geocêntrica: Coincide com o centro de gravidade da terra,
         obtido no ano de 2000.
       c) Parâmetros de Conversão para o WGS-84 (a confirmar):
            - Delta X= 0m, Delta Y= 0m, Delta Z= 0m
            - Rotação= 0º nos 3 eixos
            - Escala= 0ppm
Sistema Geodésico Brasileiro – SGB
      Referencial Planimétrico
  >> SAD69 é definido a partir dos seguintes parâmetros:
      a) elipsóide UGGI-67:
              • a (semi-eixo maior) = 6378160,0000m
              • b (semi-eixo menor) = 6356774,71920m
              • f (achatamento) = 1/298.25 - f=(a-b)/a;
      b) orientação:
        - Topocêntrico: vértice Chuá em Uberaba/MG;
                        Latitude: 19°45’41,6527”S
                        Longitude: 48°06’04,0639”W
                        H=763,2819m
                        N: 0m;
      c) Parâmetros de Conversão para o WGS-84:
           - Delta X= -66,87m
           - Delta Y= +4,37m
           - Delta Z= -38,52m
           - Rotação= 0º nos 3 eixos
           - Escala= 0ppm.
Sistema Geodésico Brasileiro – SGB
        Referencial Altimétrico

• O referencial altimétrico ou Datum Vertical Oficial é o
  Datum Imbituba definido por observações maregráficas
  tomadas na baía de Imbituba, no litoral do Estado de
  Santa Catarina, entre os anos de 1949 e 1957.
CONVERSÃO ENTRE DATUMS


Datum A:          Sistema cartesiano:    Datum B:
- Latitude        - espaço 3D centrado   - Latitude
- Longitude       na Terra               - Longitude
- Altitude        - X, Y, Z              - Altitude
Sistema de coordenadas plano-retangulares
-   As coordenadas planas da superfície terrestre são obtidas a partir de um
    sistema de projeção
-   Existe relação pontual e unívoca - superfície de referência esférica X
    superfície de representação cartográfica plana




     Projeção Plana
                                     Projeção Cônica
                                                               Projeção Cilíndrica
Coordenadas geodésicas
        esféricas              Coordenadas planas
 (Latitude, Longitude)




 Usadas para determinar a   Usadas para mostrar informação
 localização precisa        em mapas e SIGs
Procedimento para transformar
 Projeção                       coordenadas geodésicas esféricas
                                para coordenadas planas.

Distorce algumas propriedades dos mapas:                 Direção
                                                         Distância
                                                         Área




Projeção que minimiza a distorção das
                                            Projeção que distorce todas as
direções em prejuízo da distância e da
                                                propriedades por igual
                área
Projeção cilíndrica: resulta da projeção da
                    superfície esférica num cilindro.




Superfície de Projeção Cilíndrica
Projeções cilíndricas




                              Projeção Cilíndrica
                              Transversa            Projeção Cilíndrica
Projeção Cilíndrica Secante
                                                    Oblíqua
Projeção Cônica: resulta da projeção da
                 superfície esférica num cone.




Superfície de Projeção
Cônica


                         Cone Secante
Projeção Azimutal: resulta da projeção da
                   superfície esférica num plano.




                                            Projeção Azimutal
Superfície de Projeção
Plana

                         Plano Secante
PROJEÇÃO CONFORME:
• A escala em qualquer ponto num mapa conforme é a mesma em
qualquer direção.
• As direções são preservadas
• Os meridianos e os paralelos intersectam-se em ângulos retos
• A forma é preservada localmente

• Úteis para:
     • Navegação marítima e
     aérea
     • Cartografia de grande
     e média escala

Direção: ângulo entre dois pontos
Escala: relação entre a distância
acomodada no mapa e a mesma
distância na superfície da Terra.
PROJEÇÃO EQUIDISTANTE:
• Num mapa equidistante, as distâncias entre o centro de projeção e
qualquer ponto no mapa não são alteradas


• Preserva a distância entre dois pontos



• Úteis para
cartografia de
pequena escala
PROJEÇÃO EQUIVALENTE:
• Num mapa equivalente, as áreas são todas proporcionais às
correspondentes na superfície da Terra


• Preserva a área num dado local



• Úteis para:
    • cartografia de pequena
    escala
    • mapear fenômenos
    com distribuição em
    superfície
Sistema de coordenadas plano-retangulares



      Geóide                    Elipsóide




       Sistema
    Plano-retangular
Sistema de coordenadas TM
                Transversa de Mercator
-   Gerhard Kremer Mercátor (1512-1594) matemático e cartógrafo belga, é o
    autor das projeções TM, atualmente considerado o pai da Cartografia
    Moderna
-   Desenvolveu a partir de outros sistemas de projeções, como o Gauss,
    Gauss Krüger e Gauss Tardi
-   Recomendado pela União Geodésica e Geofísica Internacional
-   Ocorre deformação apenas nas distâncias (projeção Conforme)




        Projeção Transversa               Fuso utilizado na projeção
Características do Sistema UTM
 Decomposição em sistemas parciais, correspondentes aos fusos
de 6º de amplitude, limitados pelos meridianos múltiplos desse
valor, ou seja, meridianos centrais múltiplos ímpares de 3º;
 Projeção conforme, transversa de Gauss;

 Fusos numerados de 1 a 60, contados a partir do antemeridiano de
Greenwich no sentido leste;
 Limitação do sistema até as latitudes de +/- 80º;

 Origem de coordenadas no cruzamento das transformadas do
equador e meridiano central do fuso, acrescidos os valores de
10.000.000 m no eixo norte-sul e 500.000 m no eixo leste-oeste;
 Abcissas indicadas pela letra E (Leste) e ordenada indicadas pela
letra N (Norte), ambas sem sinal algébrico;

 Coeficiente de redução de escala Ko=0.9996 = (1/2500).
Fusos do Sistema UTM
Os fusos do sistema de
projeção     UTM   são
numerados de 1 a 60
(6o      em longitude)
contados a partir do
antemeridiano       de
Greenwich no sentido
anti-horário.

Os      fusos     que
abrangem o Brasil são
de 18 a 25.
O B R A S IL D IV ID ID O E M F U S O S D E 6 º
              72º         66º        60º        54º        48º         42º         36º


                                                                                              4º

 0º


                                                                                              -4 º

-8 º

                                                                                              -1 2 º
         18         19          20         21         22         23          24          25
-1 6 º


                                                                                              -2 0 º

-2 4 º

                                                                                              -2 8 º

-3 2 º

          78º       72º     66º      60º        54º    48º       42º         36º     30º
Sistema de coordenadas plano-retangulares
DETALHES:
                                                                Sup. Topogr.
  - Os pontos devem ser projetados no elipsóide, mas as medições topográficas
  são realizadas sobre um Plano Topográfico Local               Plano Topogr.
  - As distâncias horizontais devem ser então rebatidas sobre o geóide, pela
  equação:
                                  Sendo,
                      Hm 
            Dn = DH .1 −        Hm: Altitude média do levantamento
                      Rm        Rm: Raio Médio da Terra (6370000m)
      H
 - Tendo Dn, teremos que rebatê-la para o elipsóide (De). Para distâncias
                                                                  Geóide
 menores que 5km, podemos considerar que De=Dn(geoidal), pois a
 aproximação é muito grande.                                      Elipsóide
 - Para a conversão da distância geoidal em distância elipsoidal:
                                    (
                         De = Dn + 1,027.Dn3 .10 −15   )
Sistema de coordenadas TM
  Transversa de Mercator
Convergência Meridiana
Enquanto as direções norte e sul geográficas convergem
para os pólos, na carta UTM, as direções são representadas
paralelamente ao meridiano central e representam as
direções norte-sul da quadrícula.
A diferença angular entre a direção norte-sul geográfica
resultante da transformada, caracteriza a convergência
meridiana.
No meridiano central e no        equador as duas     direções
coincidem, isto é , o norte da   Quadrícula (NQ) é   igual ao
norte verdadeiro (NG).
Sistema de coordenadas TM
        Transversa de Mercator
K>1                                        K<1      POLO NORTE GEOGRÁFICO        K>1
             NQ                                     NQ           POLO NORTE MAGNÉTICO
                       NV
                                      De    K0
                                             V
                                            N
DTM    K=1                                                             K=1 Cilindro Secante
                  c                                 c
                            NG
                                      DTM
  De                  NQ         NM
                                                                                 Eli
                                                                                    psó
                                                                                       ide
        c é negativo                            c é positivo
                                                                       Equador
                                                                         DTM
                                                                      K=
                                                                         De
                  NQ                              NQ
        NV                                                  NV


              c                                         c




             c é positivo                       c é negativo
Sistema de coordenadas UTM
          Universal Transversa de Mercator
•   Projeção que deforma somente as distâncias medidas sobre o plano
    topográfico
•   É o sistema mais utilizado para a confecção de mapas
•   Sua amplitude é de 6º, formando um conjunto de 60 fusos UTM no
    recobrimento terrestre total. Eles são numerados a partir do Anti-meridiano
    de Greenwich (longitude -180º) e de oeste para leste
•   No Brasil temos o fuso 18 passando pela ponta do Acre até o fuso 25
    passando por Fernando de Noronha
•   Em casos de áreas abrangidas por 2 fusos tem-se 2 soluções:
•      1) trabalhar como 2 mapeamentos distintos, caso a área seja muito
    grande
•      2) extrapolar o fuso em até 30' na tentativa de abranger toda a área, que
    no Equador 30’ equivalem a aproximadamente 55km;
•   Os limites de atuação dos fusos na latitude são 80ºS e 80ºN. Além destes
    limites a UTM não é indicada.
Sistema de Coordenadas UTM
                 Universal Transverse Mercator
Coordenadas cartesianas:
definem posições num plano 2D       NAD-83 Latitude – 30º 16’ 28.82’’ N
                                            Longitude – 97º 44’ 25.19’’ W

Compostas por:
Zona – região da Terra a que
respeitam                           NAD-83 Zona – 14 R
Easting, Northing – distância               Easting – 621 160.98 m
horizontal e vertical a pontos de
                                            Northing – 3 349 893.53 m
referência (em metros)
Números: designam fusos de 6 graus de amplitude que se
            estendem da latitude 80º S – 84º N
ZONAS UTM   Meridiano central – origem das coordenadas
            Letras: designam zonas de 8 graus que se estendem a norte
            e a sul do Equador



Zona 14 R




Vitória
Zona 24 k
Zona 14: estende-se de 96 a 102º O (longitude)

               meridiano central: 99º O (longitude)




                                            NAD-83 Zona – 14 R
                                            Easting: 121 161 m
                                                     (desde o meridiano central)
                                                     + 500 000 m
                                                     (falso leste)
                                                     = 621 161 m
                                            Northing: 3 349 894 m
                                                    (desde o equador)



Eastings: medidos desde o meridiano central
               (500 km “falso leste” para assegurar coord. positivas)
Northings: medidos a partir do equador
               (10 000 km “norte falso” para locais ao sul do
equador)
42°             39°   36°




                      EAF- COLATINA- ES


                               314.987m E

                              7.843.009m N

                               SAD-69

                            Coordenadas UTM

                              Fuso 24
                            36° a 42° West
      500.000
QUESTIONS ?????

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila topografia 1ªparte
Apostila topografia 1ªparteApostila topografia 1ªparte
Apostila topografia 1ªparteCarla Tamara
 
Introdução geral à topografia
Introdução geral à topografiaIntrodução geral à topografia
Introdução geral à topografiaPessoal
 
Topografia - Nivelamento e Sistematização de Terrenos
Topografia - Nivelamento e Sistematização de TerrenosTopografia - Nivelamento e Sistematização de Terrenos
Topografia - Nivelamento e Sistematização de TerrenosBruno Anacleto
 
Sistemas geodésicos de referênci acrea
Sistemas geodésicos de referênci acreaSistemas geodésicos de referênci acrea
Sistemas geodésicos de referênci acreaNome Sobrenome
 
Topografia representação do relevo notas de aula
Topografia representação do relevo notas de aulaTopografia representação do relevo notas de aula
Topografia representação do relevo notas de aulaHenrique Prado
 
Geologia resumotudo
Geologia resumotudoGeologia resumotudo
Geologia resumotudoAndré Couto
 
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)Rodrigo Nunes
 
Curso topografia basica jun13_rocha
Curso topografia basica jun13_rochaCurso topografia basica jun13_rocha
Curso topografia basica jun13_rochaAlexandre Rocha
 
Apostila de topografia ii boa
Apostila de topografia ii boaApostila de topografia ii boa
Apostila de topografia ii boaGislan Rocha
 
Aula 01 topografia UFPI 2018.1
Aula 01 topografia UFPI 2018.1Aula 01 topografia UFPI 2018.1
Aula 01 topografia UFPI 2018.1Martins Neto
 

Mais procurados (20)

Apostila topografia 1ªparte
Apostila topografia 1ªparteApostila topografia 1ªparte
Apostila topografia 1ªparte
 
Introdução geral à topografia
Introdução geral à topografiaIntrodução geral à topografia
Introdução geral à topografia
 
Topografia - Nivelamento e Sistematização de Terrenos
Topografia - Nivelamento e Sistematização de TerrenosTopografia - Nivelamento e Sistematização de Terrenos
Topografia - Nivelamento e Sistematização de Terrenos
 
Glossário cartográfico
Glossário cartográficoGlossário cartográfico
Glossário cartográfico
 
Apost topografia
Apost topografiaApost topografia
Apost topografia
 
Sistemas geodésicos de referênci acrea
Sistemas geodésicos de referênci acreaSistemas geodésicos de referênci acrea
Sistemas geodésicos de referênci acrea
 
Topografia representação do relevo notas de aula
Topografia representação do relevo notas de aulaTopografia representação do relevo notas de aula
Topografia representação do relevo notas de aula
 
Geologia resumotudo
Geologia resumotudoGeologia resumotudo
Geologia resumotudo
 
Caoacitacio topografia y locacion
Caoacitacio topografia y locacionCaoacitacio topografia y locacion
Caoacitacio topografia y locacion
 
Geografia cartografia projeções cartográficas
Geografia   cartografia projeções cartográficasGeografia   cartografia projeções cartográficas
Geografia cartografia projeções cartográficas
 
Apostila2 Topografia
Apostila2 TopografiaApostila2 Topografia
Apostila2 Topografia
 
Apostila topografia fasb 2010
Apostila topografia fasb 2010Apostila topografia fasb 2010
Apostila topografia fasb 2010
 
Defesa de estágio
Defesa de  estágioDefesa de  estágio
Defesa de estágio
 
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
Notas de Cartografia e Sistema de Informações Geográficas (SIG)
 
Topografia aula01
Topografia aula01Topografia aula01
Topografia aula01
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
Curso topografia basica jun13_rocha
Curso topografia basica jun13_rochaCurso topografia basica jun13_rocha
Curso topografia basica jun13_rocha
 
Apostila de topografia ii boa
Apostila de topografia ii boaApostila de topografia ii boa
Apostila de topografia ii boa
 
Apostila topografia nova
Apostila topografia novaApostila topografia nova
Apostila topografia nova
 
Aula 01 topografia UFPI 2018.1
Aula 01 topografia UFPI 2018.1Aula 01 topografia UFPI 2018.1
Aula 01 topografia UFPI 2018.1
 

Destaque (20)

Astronomia terra
Astronomia   terraAstronomia   terra
Astronomia terra
 
A forma da terra
A forma da terraA forma da terra
A forma da terra
 
Morte e vida das estrelas
Morte e vida das estrelasMorte e vida das estrelas
Morte e vida das estrelas
 
Estrutura geologica-2011-1 aserie
Estrutura geologica-2011-1 aserieEstrutura geologica-2011-1 aserie
Estrutura geologica-2011-1 aserie
 
Trabalho de geodesia
Trabalho de geodesia Trabalho de geodesia
Trabalho de geodesia
 
Aula 3 - CFQ - 7º ANO
Aula 3 - CFQ - 7º ANOAula 3 - CFQ - 7º ANO
Aula 3 - CFQ - 7º ANO
 
Estrelas
EstrelasEstrelas
Estrelas
 
Linguagem cartografica1
Linguagem cartografica1Linguagem cartografica1
Linguagem cartografica1
 
Atividade industrial brasileira
Atividade industrial brasileiraAtividade industrial brasileira
Atividade industrial brasileira
 
A Terra no Sistema Solar
A Terra no Sistema SolarA Terra no Sistema Solar
A Terra no Sistema Solar
 
O universo
O universoO universo
O universo
 
Planeta Terra, Power Point
Planeta Terra, Power PointPlaneta Terra, Power Point
Planeta Terra, Power Point
 
Caca palavras forma da terra
Caca palavras forma da terraCaca palavras forma da terra
Caca palavras forma da terra
 
Aula fotografia - iluminação em estúdio ppt
Aula   fotografia - iluminação em estúdio pptAula   fotografia - iluminação em estúdio ppt
Aula fotografia - iluminação em estúdio ppt
 
Movimentos da terra
Movimentos da terraMovimentos da terra
Movimentos da terra
 
Estrutura Geológica do Brasil
Estrutura Geológica do BrasilEstrutura Geológica do Brasil
Estrutura Geológica do Brasil
 
Estrutura Geológica
Estrutura GeológicaEstrutura Geológica
Estrutura Geológica
 
Planeta terra
Planeta terraPlaneta terra
Planeta terra
 
Aula interativa power point
Aula interativa power pointAula interativa power point
Aula interativa power point
 
Orientação e localização
Orientação e localizaçãoOrientação e localização
Orientação e localização
 

Semelhante a Sistemas geodésicos e projeções cartográficas

Sistemas de Coordenadas e Projeções Cartográficas
Sistemas de Coordenadas e Projeções CartográficasSistemas de Coordenadas e Projeções Cartográficas
Sistemas de Coordenadas e Projeções CartográficasVitor Vieira Vasconcelos
 
Aula geoide elipsoide
Aula geoide elipsoide Aula geoide elipsoide
Aula geoide elipsoide rogerpicarete
 
AULA-02 - Conceitos Iniciais.pdf
AULA-02 - Conceitos Iniciais.pdfAULA-02 - Conceitos Iniciais.pdf
AULA-02 - Conceitos Iniciais.pdfRafaelMoreno523587
 
Sistemas de Referência Cartográfica - Parte 1
Sistemas de Referência Cartográfica - Parte 1Sistemas de Referência Cartográfica - Parte 1
Sistemas de Referência Cartográfica - Parte 1Sandro Valeriano
 
Aula04 geo pg
Aula04 geo pgAula04 geo pg
Aula04 geo pgrailano
 
Topografia Nivelamento - Conceitos Básicos
Topografia Nivelamento - Conceitos BásicosTopografia Nivelamento - Conceitos Básicos
Topografia Nivelamento - Conceitos BásicosÍtalo Carlos
 
aula_10_geoid_determination.pdf
aula_10_geoid_determination.pdfaula_10_geoid_determination.pdf
aula_10_geoid_determination.pdfFabiola Souza
 
noções de geografia.pptx
noções de geografia.pptxnoções de geografia.pptx
noções de geografia.pptxRobson Andrade
 

Semelhante a Sistemas geodésicos e projeções cartográficas (16)

Sistemas de Coordenadas e Projeções Cartográficas
Sistemas de Coordenadas e Projeções CartográficasSistemas de Coordenadas e Projeções Cartográficas
Sistemas de Coordenadas e Projeções Cartográficas
 
Aula geoide elipsoide
Aula geoide elipsoide Aula geoide elipsoide
Aula geoide elipsoide
 
Topografia Conceitos.pdf
Topografia Conceitos.pdfTopografia Conceitos.pdf
Topografia Conceitos.pdf
 
AULA-02 - Conceitos Iniciais.pdf
AULA-02 - Conceitos Iniciais.pdfAULA-02 - Conceitos Iniciais.pdf
AULA-02 - Conceitos Iniciais.pdf
 
Sistemas de Referência Cartográfica - Parte 1
Sistemas de Referência Cartográfica - Parte 1Sistemas de Referência Cartográfica - Parte 1
Sistemas de Referência Cartográfica - Parte 1
 
Gis4 dev
Gis4 devGis4 dev
Gis4 dev
 
Cartografia e geoprocessamento-parte1
Cartografia e geoprocessamento-parte1Cartografia e geoprocessamento-parte1
Cartografia e geoprocessamento-parte1
 
Aula04 geo pg
Aula04 geo pgAula04 geo pg
Aula04 geo pg
 
Apostila 1 topografia
Apostila 1 topografiaApostila 1 topografia
Apostila 1 topografia
 
Topografia Nivelamento - Conceitos Básicos
Topografia Nivelamento - Conceitos BásicosTopografia Nivelamento - Conceitos Básicos
Topografia Nivelamento - Conceitos Básicos
 
Apost01
Apost01Apost01
Apost01
 
Sistema geodésico local?
Sistema geodésico local?Sistema geodésico local?
Sistema geodésico local?
 
CARTOGRAFIA BÁSICA 1
CARTOGRAFIA  BÁSICA 1CARTOGRAFIA  BÁSICA 1
CARTOGRAFIA BÁSICA 1
 
aula_10_geoid_determination.pdf
aula_10_geoid_determination.pdfaula_10_geoid_determination.pdf
aula_10_geoid_determination.pdf
 
noções de geografia.pptx
noções de geografia.pptxnoções de geografia.pptx
noções de geografia.pptx
 
Topografia basica
Topografia basicaTopografia basica
Topografia basica
 

Sistemas geodésicos e projeções cartográficas

  • 1. SISTEMAS GEODÉSICOS DE REFERÊNCIA E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
  • 2. GENERALIDADES • Como representar a Terra esférica, se os mapas são planos? • Como se localizar em qualquer ponto do planeta? – Adotar uma superfície esférica de referência (Datum) – Relação matemática permite transformar a superf. esférica de referência para torná-la plana – Estabelecer um sistema de coordenadas plano.
  • 3. A FORMA DA TERRA • Ainda não foi conseguida, até a presente data, uma definição matemática da forma da Terra – Geóide – vocábulo que significa tudo aquilo que representa a Terra. Considerado como a superfície de nível de altitude igual a zero e coincidente com o nível médio dos mares; referência para as altitudes – Superfície Topográfica – superfície do terreno com seus vales, fundo do mar e montanhas sobre a qual as medidas são executadas – Elipsóide de revolução – superfície matemática adotada como referência para o cálculo de posições, distâncias, direções e outros elementos geométricos da mensuração
  • 5. • Elipse rotacionada em torno do semi-eixo menor •Semi-eixo maior coincidente com eixo equatorial Semi-eixo menor Semi-eixo maior
  • 6.
  • 7.
  • 8. Datum • Datum Geodésico: fica definido pelo posicionamento do elipsóide de referência numa posição rígida em relação à superfície física da Terra e, consequentemente, em relação ao geóide. • Diferentes elipsóides, em diferentes posições, têm sido utilizados em diferentes países e continentes. • Datum global: datum geodésico utilizado na cobertura geral do globo, escolhido de forma a fazer coincidir o centro de massa da Terra com o centro do elipsóide de referência, e o eixo de rotação da Terra com o eixo menor do elipsóide. •Datum Local: adotado por um país ou continente, de forma que haja uma boa adaptação entre o geóide e o elipsóide de referência.
  • 9. • Definido o Datum Geodésico é que se pode, então, atribuir coordenadas a pontos da superfície física da Terra, ou seja, as coordenadas dependem da posição do elipsóide. • Numa região abrangida por “data” distintos, deve-se ter, para um mesmo ponto, coordenadas incompatíveis, referidas aos dois diferentes “data”.
  • 10. ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO • Superfície de referência para os cálculos de posições, distâncias, direções e outros elementos geométricos • Se ajusta ao Geóide com uma aproximação de primeira ordem • Para um bom ajuste, cada país ou região adotou um Elipsóide de referência diferente e que melhor ajustou às suas dimensões • Geóide O Elipsóide de referência é definido através do seu semi-eixo maior e do seu achatamento Elipsóide 1 Elipsóide 2 a = semi-eixo maior; b = semi-eixo menor; f = (a-b)/a = achatamento
  • 11. DATUM HORIZONTAL Datum WGS84 Z • É a Datum X referência para o posicionamento horizontal Z • Contém a forma e tamanho de um Elipsóide • Contém a posição do elipsóide relativa ao geóide – Topocêntrico: vértice na superfície terrestre que serve ∆ Y para a amarração do elipsóide Y ∆Z – Geocêntrico: amarrado ao centro da terra; Y • Contém os parâmetros de conversão para o Datum Internacional WGS-84 (World Geodetic System of 1984) – Delta X, Delta Y, Delta Z – Rotação e escala
  • 12. NAD27, NAD83, WGS84 WGS84 NAD27 NAD83 Aproximadamente 2 metros Aproximadamente Centro de 236 metros massa da terra GEÓIDE WGS84 e NAD83 compartilhamo elipsóide GRS80 mas suas origens diferem em 2m NAD27 utiliza como referência o elipsóide de Clark de 1866, a origem está a 236 m WGS84
  • 13. Superfícies Importantes • A superfície da Terra: sobre a qual realizam-se as observações geodésicas e que deseja-se mapear; • Geóide: Referencial de altitudes ortométricas; • Elipsóide: Superfície que permite conduzir cálculos necessários para chegar ao mapas e por isso referencial para posicionamento geodésico.
  • 14. Superfícies geodésicas Superfície Topográfica Elipsóide Geóide
  • 15. DATUM VERTICAL * É a Superfície de referência para as altitudes. * As altitudes podem ser do tipo Ortométrica ou Geométrica: ALTITUDE ORTOMÉTRICA (GEOIDAL): – São as altitudes referenciadas ao geóide (nível médio do mar). – Cada região ou país banhado por um oceano pesquisa em sua costa lugares onde a variação de marés é mínima – Nestes locais são instalados instrumentos que medem a variação das marés, denominados Marégrafos – Um destes marégrafos é escolhido como referência denominado de Datum de Controle Vertical; ALTITUDE GEOMÉTRICA (ELIPSOIDAL): NMM – São as altitudes referenciadas ao elipsóide (calculadas geometricamente) – Mudando de Datum, mudaremos de altitude geométrica.
  • 16. Superfície de Nível e Altitudes Ortométricas da fíci e per erra Su T WP Superfícies de Nível P H Nível Médio “Geóide” do mar WO PO Superfície de Nível = Superfície Oceano Equipotencial (W) H (Altitude Ortométrica) = (PO P)
  • 17. Referência das Altitudes Altitude Altitude Ortométrica Elipsoidal Superfície Terrestre H h Elipsóide Geóide Geóide Ondulação geoidal - N
  • 18. Leveled Height Differences B Topography A C
  • 19. Alturas de Nivelamento vs. Altura ortométrica ∆ h = diferença de nível local ∆H = altitude ortométrica relativa e Superfici cial Equipoten Superfície Topográfica B ∆ hAB = ∆ hBC A C HA HC ∆HAC ≠ ∆hAB + ∆hBC Superfície de Referência (Geóide) Observed difference in orthometric height, ∆H, depends on the leveling route.?????
  • 20. DATUM VERTICAL Conversão entre Altitudes Ortométrica e Geométrica Supe rf. To pogr . h H h H H=h Geóide N=0 N (+) N (-) N=0 Elipsóide h=H+N, sendo H: altitude ortométrica (geoidal) h: altitude geométrica (elipsoidal) N: ondulação geoidal, ou altura geoidal ou ainda distância geoidal
  • 21. SISTEMAS DE COORDENADAS GLOBAIS Polo Norte Estabelecem para Observatório de Greenwich um ponto, a partir de um Datum: Meridiano Latitude Principal Longitude Altitude Latitude Longitude Equador COMO SABER AS COORDENADAS DO PONTO GPS ONDE ESTOU?
  • 22. Sistema de coordenadas UTM A plane coordinate system to relate the coordinates of points on earth’s curved surface with the coordinates of the same points on a plane or flat surface Allows projection of a spherical surface onto a flat surface
  • 23. COORDENADAS TERRESTRES Z • Coordenadas Geodésicas (φ, λ,h) P – Estabelecimento de linhas de referências imaginárias sobre o Sup. Topog. elipsóide Geóide – As linhas permitem determinar a posição de um ponto sobre a Elipsóide superfície esférica ö – Altitudes Geométricas ö Y • Coordenadas Geográficas (φ,λ,H)Geográfica ö Lat. – Estabelecimento de linhas de referências imaginárias sobre o DesvioGeodésica φ Lat. de Vertical geóide – Altitudes ortométricas • Coordenadas Cartesianas (X,Y,Z) – Método alternativo para representar as coordenadas terrestres – Origem no centro do Elipsóide – X e Y no plano do Equador e Z no eixo da Terra – O eixo X passa no meridiano de Greenwich.
  • 24.
  • 25. Gravity measurements help answer two big questions… How “high above sea How large are near-shore level” am I? (FEMA, hydrodynamic processes? Earth’s Surface USACE, Surveying (Coast Survey, CSC, and Mapping) CZM) Orthometric Ht Geoid From Leveling Coast Ocean Surface Ellipsoid Geoid Height Ellipsoid Ht From Gravity From From GPS Satellite Altimetry
  • 26. Diferentes países e agências usam data diferentes como base para o seu sistema de coordenadas. Data mais usados Datum internacional WGS 84 (World Geodetic Datum Europeu System 1984) (elipsóide internacional) Datum WGS 72 Datum Norte-Americano NAD (elipsóide Clarke Datum de Tóquio 1866) (elipsóide Bessel) Datum Sul-Americano (elipsóide internacional) Datum Arc (elipsóide Clarke 1880)
  • 28. GPS Datum: WGS 84  Origem no centro de massa da terra  É o datum usado como referência NAVSTAR GPS
  • 30. Um ponto pode ter diferentes coordenadas, dependendo do Datum adotado x
  • 32. Deslocamento da Posição em Diferentes DATA.
  • 33. Sistema Geodésico Brasileiro – SGB Referencial Planimétrico O referencial planimétrico ou Datum Horizontal Oficial no Brasil é o SIRGAS-2000 (Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas de 2000) e até 2015 poderá ser utilizado o SAD-69 (South American Datum of 1969). >> SIRGAS 2000 é definido a partir dos seguintes parâmetros: a) elipsóide GRS-80 (Geodetic Reference System de 1980) : • a (semi-eixo maior) = 6378137,0000m • b (semi-eixo menor) = 6356752,31414m • f (achatamento) = 1/298.257222101 - f=(a-b)/a b) orientação: - geocêntrica: Coincide com o centro de gravidade da terra, obtido no ano de 2000. c) Parâmetros de Conversão para o WGS-84 (a confirmar): - Delta X= 0m, Delta Y= 0m, Delta Z= 0m - Rotação= 0º nos 3 eixos - Escala= 0ppm
  • 34. Sistema Geodésico Brasileiro – SGB Referencial Planimétrico >> SAD69 é definido a partir dos seguintes parâmetros: a) elipsóide UGGI-67: • a (semi-eixo maior) = 6378160,0000m • b (semi-eixo menor) = 6356774,71920m • f (achatamento) = 1/298.25 - f=(a-b)/a; b) orientação: - Topocêntrico: vértice Chuá em Uberaba/MG; Latitude: 19°45’41,6527”S Longitude: 48°06’04,0639”W H=763,2819m N: 0m; c) Parâmetros de Conversão para o WGS-84: - Delta X= -66,87m - Delta Y= +4,37m - Delta Z= -38,52m - Rotação= 0º nos 3 eixos - Escala= 0ppm.
  • 35. Sistema Geodésico Brasileiro – SGB Referencial Altimétrico • O referencial altimétrico ou Datum Vertical Oficial é o Datum Imbituba definido por observações maregráficas tomadas na baía de Imbituba, no litoral do Estado de Santa Catarina, entre os anos de 1949 e 1957.
  • 36. CONVERSÃO ENTRE DATUMS Datum A: Sistema cartesiano: Datum B: - Latitude - espaço 3D centrado - Latitude - Longitude na Terra - Longitude - Altitude - X, Y, Z - Altitude
  • 37. Sistema de coordenadas plano-retangulares - As coordenadas planas da superfície terrestre são obtidas a partir de um sistema de projeção - Existe relação pontual e unívoca - superfície de referência esférica X superfície de representação cartográfica plana Projeção Plana Projeção Cônica Projeção Cilíndrica
  • 38. Coordenadas geodésicas esféricas Coordenadas planas (Latitude, Longitude) Usadas para determinar a Usadas para mostrar informação localização precisa em mapas e SIGs
  • 39. Procedimento para transformar Projeção coordenadas geodésicas esféricas para coordenadas planas. Distorce algumas propriedades dos mapas: Direção Distância Área Projeção que minimiza a distorção das Projeção que distorce todas as direções em prejuízo da distância e da propriedades por igual área
  • 40. Projeção cilíndrica: resulta da projeção da superfície esférica num cilindro. Superfície de Projeção Cilíndrica
  • 41. Projeções cilíndricas Projeção Cilíndrica Transversa Projeção Cilíndrica Projeção Cilíndrica Secante Oblíqua
  • 42. Projeção Cônica: resulta da projeção da superfície esférica num cone. Superfície de Projeção Cônica Cone Secante
  • 43. Projeção Azimutal: resulta da projeção da superfície esférica num plano. Projeção Azimutal Superfície de Projeção Plana Plano Secante
  • 44. PROJEÇÃO CONFORME: • A escala em qualquer ponto num mapa conforme é a mesma em qualquer direção. • As direções são preservadas • Os meridianos e os paralelos intersectam-se em ângulos retos • A forma é preservada localmente • Úteis para: • Navegação marítima e aérea • Cartografia de grande e média escala Direção: ângulo entre dois pontos Escala: relação entre a distância acomodada no mapa e a mesma distância na superfície da Terra.
  • 45. PROJEÇÃO EQUIDISTANTE: • Num mapa equidistante, as distâncias entre o centro de projeção e qualquer ponto no mapa não são alteradas • Preserva a distância entre dois pontos • Úteis para cartografia de pequena escala
  • 46. PROJEÇÃO EQUIVALENTE: • Num mapa equivalente, as áreas são todas proporcionais às correspondentes na superfície da Terra • Preserva a área num dado local • Úteis para: • cartografia de pequena escala • mapear fenômenos com distribuição em superfície
  • 47. Sistema de coordenadas plano-retangulares Geóide Elipsóide Sistema Plano-retangular
  • 48. Sistema de coordenadas TM Transversa de Mercator - Gerhard Kremer Mercátor (1512-1594) matemático e cartógrafo belga, é o autor das projeções TM, atualmente considerado o pai da Cartografia Moderna - Desenvolveu a partir de outros sistemas de projeções, como o Gauss, Gauss Krüger e Gauss Tardi - Recomendado pela União Geodésica e Geofísica Internacional - Ocorre deformação apenas nas distâncias (projeção Conforme) Projeção Transversa Fuso utilizado na projeção
  • 49. Características do Sistema UTM  Decomposição em sistemas parciais, correspondentes aos fusos de 6º de amplitude, limitados pelos meridianos múltiplos desse valor, ou seja, meridianos centrais múltiplos ímpares de 3º;  Projeção conforme, transversa de Gauss;  Fusos numerados de 1 a 60, contados a partir do antemeridiano de Greenwich no sentido leste;  Limitação do sistema até as latitudes de +/- 80º;  Origem de coordenadas no cruzamento das transformadas do equador e meridiano central do fuso, acrescidos os valores de 10.000.000 m no eixo norte-sul e 500.000 m no eixo leste-oeste;  Abcissas indicadas pela letra E (Leste) e ordenada indicadas pela letra N (Norte), ambas sem sinal algébrico;  Coeficiente de redução de escala Ko=0.9996 = (1/2500).
  • 50.
  • 51. Fusos do Sistema UTM Os fusos do sistema de projeção UTM são numerados de 1 a 60 (6o em longitude) contados a partir do antemeridiano de Greenwich no sentido anti-horário. Os fusos que abrangem o Brasil são de 18 a 25.
  • 52. O B R A S IL D IV ID ID O E M F U S O S D E 6 º 72º 66º 60º 54º 48º 42º 36º 4º 0º -4 º -8 º -1 2 º 18 19 20 21 22 23 24 25 -1 6 º -2 0 º -2 4 º -2 8 º -3 2 º 78º 72º 66º 60º 54º 48º 42º 36º 30º
  • 53.
  • 54. Sistema de coordenadas plano-retangulares DETALHES: Sup. Topogr. - Os pontos devem ser projetados no elipsóide, mas as medições topográficas são realizadas sobre um Plano Topográfico Local Plano Topogr. - As distâncias horizontais devem ser então rebatidas sobre o geóide, pela equação: Sendo,  Hm  Dn = DH .1 −  Hm: Altitude média do levantamento  Rm  Rm: Raio Médio da Terra (6370000m) H - Tendo Dn, teremos que rebatê-la para o elipsóide (De). Para distâncias Geóide menores que 5km, podemos considerar que De=Dn(geoidal), pois a aproximação é muito grande. Elipsóide - Para a conversão da distância geoidal em distância elipsoidal: ( De = Dn + 1,027.Dn3 .10 −15 )
  • 55. Sistema de coordenadas TM Transversa de Mercator
  • 56. Convergência Meridiana Enquanto as direções norte e sul geográficas convergem para os pólos, na carta UTM, as direções são representadas paralelamente ao meridiano central e representam as direções norte-sul da quadrícula. A diferença angular entre a direção norte-sul geográfica resultante da transformada, caracteriza a convergência meridiana. No meridiano central e no equador as duas direções coincidem, isto é , o norte da Quadrícula (NQ) é igual ao norte verdadeiro (NG).
  • 57. Sistema de coordenadas TM Transversa de Mercator K>1 K<1 POLO NORTE GEOGRÁFICO K>1 NQ NQ POLO NORTE MAGNÉTICO NV De K0 V N DTM K=1 K=1 Cilindro Secante c c NG DTM De NQ NM Eli psó ide c é negativo c é positivo Equador DTM K= De NQ NQ NV NV c c c é positivo c é negativo
  • 58. Sistema de coordenadas UTM Universal Transversa de Mercator • Projeção que deforma somente as distâncias medidas sobre o plano topográfico • É o sistema mais utilizado para a confecção de mapas • Sua amplitude é de 6º, formando um conjunto de 60 fusos UTM no recobrimento terrestre total. Eles são numerados a partir do Anti-meridiano de Greenwich (longitude -180º) e de oeste para leste • No Brasil temos o fuso 18 passando pela ponta do Acre até o fuso 25 passando por Fernando de Noronha • Em casos de áreas abrangidas por 2 fusos tem-se 2 soluções: • 1) trabalhar como 2 mapeamentos distintos, caso a área seja muito grande • 2) extrapolar o fuso em até 30' na tentativa de abranger toda a área, que no Equador 30’ equivalem a aproximadamente 55km; • Os limites de atuação dos fusos na latitude são 80ºS e 80ºN. Além destes limites a UTM não é indicada.
  • 59. Sistema de Coordenadas UTM Universal Transverse Mercator Coordenadas cartesianas: definem posições num plano 2D NAD-83 Latitude – 30º 16’ 28.82’’ N Longitude – 97º 44’ 25.19’’ W Compostas por: Zona – região da Terra a que respeitam NAD-83 Zona – 14 R Easting, Northing – distância Easting – 621 160.98 m horizontal e vertical a pontos de Northing – 3 349 893.53 m referência (em metros)
  • 60. Números: designam fusos de 6 graus de amplitude que se estendem da latitude 80º S – 84º N ZONAS UTM Meridiano central – origem das coordenadas Letras: designam zonas de 8 graus que se estendem a norte e a sul do Equador Zona 14 R Vitória Zona 24 k
  • 61. Zona 14: estende-se de 96 a 102º O (longitude) meridiano central: 99º O (longitude) NAD-83 Zona – 14 R Easting: 121 161 m (desde o meridiano central) + 500 000 m (falso leste) = 621 161 m Northing: 3 349 894 m (desde o equador) Eastings: medidos desde o meridiano central (500 km “falso leste” para assegurar coord. positivas) Northings: medidos a partir do equador (10 000 km “norte falso” para locais ao sul do equador)
  • 62. 42° 39° 36° EAF- COLATINA- ES 314.987m E 7.843.009m N SAD-69 Coordenadas UTM Fuso 24 36° a 42° West 500.000

Notas do Editor

  1. This slide needs work.