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O Ensino Superior e a promoção de competências transversais – a proposta da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto

Skills Development Manager @ Strategic Leadership HUB um Faculdade de Economia e Gestão e Católica Porto Business School
23. Jun 2014
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O Ensino Superior e a promoção de competências transversais – a proposta da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto

  1. a proposta da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto 20 de junho de 2013 rssilva@porto.ucp.pt | ines@fpce.up.pt Rita Santos Silva e Inês Nascimento O Ensino Superior e a promoção de competências transversais
  2. Contextualização (1) ... do Ensino Superior para o mercado de trabalho 2 Universidade contexto facilitador do desenvolvimento pessoal e da transição do Ensino Superior para o mundo socioprofissional (Ferreira, 1999; Santos & Ferreira, 1999, cit in Ferreira, Almeida & Soares, 2001, p.2) Transição do ensino superior para o mercado de trabalho experiência pessoal de inserção sóciolaboral com significado vocacional relevante (cf. Reuchlin, 1971; Spokane, 1991, 2004; Stumpf & Lockart, 1987, cit in Miranda, 2006) Conceito(s) de competência (Cabral-Cardoso, Estêvão & Silva, 2006) “relação social dialética afetiva/cognitiva/performativa, fundada em informações, capacidades, saberes, saberes-fazeres, conhecimentos, habilidades, atitudes e aptidões, que se configura através de um sujeito (individual ou coletivo), sob a forma de representações e ações inovadoras, diante de situações inéditas ou do inédito que se apresenta em situações rotineiras” (Medeiros, 2006, p.175)
  3. Contextualização (2) ... do Ensino Superior para o mercado de trabalho 3 Sistema pessoal competente (Campos, 1990) Saber-ser Saber-fazer Saber-transformar-se Gonçalves, 2000 Competências transversais competências que incluem a possibilidade de transposição de um contexto específico onde foram desenvolvidas a outros contextos, onde são aplicadas de forma readaptada, tendo em conta as características e exigências desse mesmo contexto (Bennet, Dunne & Carré, 1999; Evers, Rush e Berdrow, 1998).
  4. Contextualização (3) ... do discurso do mercado de trabalho... à proposta da Universidade 4 A proposta da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto Escola inovadora no ensino da economia e da gestão, com uma estreita articulação com o mundo empresarial e com uma ampla rede de parcerias que fomenta a mobilidade internacional. O discurso do mercado de trabalho “the current and future employment market requires graduates to be equipped with a range of skills. Applicants need to be able to demonstrate their core transferable skills in addition to their academic success” (Raybould & Sheedy, 2005, p.263) Conhecimento científico de excelência + Desenvolvimento integral do estudante 1.º ciclo Empregabilidade 2.º ciclo Especialização Formação de Executivos
  5. As disciplinas de Projeto ... do pensar ao comunicar e ao agir 5 Trabalho em Equipa Comunicação Oral Raciocínio Crítico Comunicação Escrita Projeto Multidisciplinar I Projeto Multidisciplinar II Projeto Final Mobilização de competências para ingresso no mercado de trabalho Gestão Economia Plano de Negócios Estágio
  6. Strategic Leadership Hub … evolução histórica e caracterização 6 Departamento de Comportamento Organizacional SLHObjetivo: promoção do desenvolvimento e sucesso pessoal e profissional dos estudantes, através de um projeto de valorização de competências- chave que desafia ao envolvimento em experiências curriculares e extracurriculares que potenciem a diferenciação dos jovens e estimulem a aproximação progressiva às práticas e exigências do mercado de trabalho. 2006 2008 2010 2012 Strategic Leadership Hub
  7. Strategic Leadership Hub ... a intervenção 7 Desenvolvimento pessoal e profissional Aquisição e reforço de competências transversais (1) Gestão pessoal Aprendizagem Persistência Organização pessoal Resolução de problemas Intervenção com estudantes Coaching e Mentoring Articulação com empresas adapt. Rocha, Azevedo e Oliveira (2008) de Evers, Rush e Berdrow (1998) (4) Mobilização da inovação e mudança Criatividade/Inovação/Mudança Assunção de riscos Conceptualização Perspetivação futura (2) Comunicação Escuta Comunicação Oral Comunicação interpessoal Comunicação escrita (3) Gestão de pessoas e tarefas Gestão do conflito Planeamento e organização Coordenação Tomada de decisão Liderança/Influência Intervenção/ consultadoria a docentes Desenvolvimento Curricular
  8. workshops de desenvolvimento + visitas a empresas + jogos de gestão e estratégia + centros de avaliação de competências + processos de orientação profissional e de carreira individualizados + Strategic Leadership Hub … os resultados da intervenção (1) 8 Dados de 2011/2012 Coaching individual 57estudantes Mentoring 10estudantes Modalidade de Projeto Inscritos à disciplina Em coaching PMI 303 118 38,9% PMII 182 179 98,4% PF Estágio 29 24 82,8% PF Plano de Negócios 37 30 81,1% PF Economia 19 15 78,9% PF Gestão 75 70 93,3%
  9. Strategic Leadership Hub … os resultados da intervenção (2) 9 pertinência do conteúdo das sessões sessão de simulação da apresentação final relevância do acompanhamento dinamizadoras (em todos os itens) Dimensões avaliadas nos questionários de satisfação Dimensões gerais: número e duração das sessões, pertinência dos conteúdos abordados, material de apoio utilizado nas sessões, adequação do espaço onde decorrem as sessões, importância da simulação da apresentação final e relevância do acompanhamento Desempenho das dinamizadoras: clareza na transmissão de objetivos, apoio no processo de reflexão, abertura para responder a dúvidas/questões, feedback relativamente ao momento de simulação da apresentação final Medida de avaliação Escala de Likert de quatro pontos (Medíocre, Suficiente, Bom e Muito Bom) Espaço para comentários e sugestões de melhoria adequação do espaço onde decorrem as sessões
  10. Estudantes ... testemunhos na primeira pessoa 10 “(…) O meu objetivo primordial para estas sessões era garantir uma boa preparação profissional para as minhas candidaturas a estágios. Mas na verdade o coaching individual não se tem cingido apenas ao meu desenvolvimento profissional e tem, principalmente, contribuído para o meu desenvolvimento e conhecimento pessoal. Posso assim dizer que esta experiência tem sido muito enriquecedora pelo facto de me proporcionar não só a estruturação do meu pensamento na concretização dos meus objetivos profissionais, como o desenvolvimento de capacidades pessoais no relacionamento com outras pessoas”. Estudante do 2.º ano do curso de Gestão envolvida num processo de coaching individual ao longo do ano letivo de 2011/2012 "Ao longo do meu percurso académico, o PIC [atual SLH] tem contribuído de forma significativa para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Ao participar nos mais diversos projetos, entre eles, o coaching individual e de equipa, workshops, “menu de experiências”, entre outras atividades, tive a oportunidade de desenvolver as minhas competências transversais – cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho – e tido contacto com prestigiadas entidades empresariais. Envolvi-me neste projeto com um objetivo, o de desenvolver o meu fator diferenciador. Objetivo esse que tem sido alcançado. Recomendo vivamente este projeto a todos os estudantes. As vantagens são claras e os resultados visíveis". Atual estudante de 2.º ano envolvida na intervenção de duas disciplinas de Projeto e no coaching individual, entre outras iniciativas “(...) não sabia muito bem ao que ia. Contudo, posso dizer que passado este ano e meio fico feliz de ter tido oportunidade de me conhecer melhor e de encontrar alguém que me possa ajudar e aconselhar ao longo do meu percurso profissional e pessoal. Inicialmente [com uma técnica da equipa SLH] traçamos o meu perfil e definimos os meus objetivos para o programa de mentoring. (...) Este programa permite que o aluno tenha sempre inside information de alguém que já se encontra no mercado de trabalho [mentor] e que (...) tem um percurso profissional semelhante ao pretendido pelo aluno. (...) Sem dúvida que este programa me vai permitir entrar de forma mais adequada no mercado de trabalho”. Estudante de mestrado em Gestão em processo de mentoring desde 2011
  11. Alumni e empresas ... a perceção do mercado de trabalho "O mundo da gestão internacional exige competências que ultrapassam a pura certificação académica. A FEG está hoje dotada de ferramentas que tornam os seus alunos altamente competitivos no mercado global. As razões são várias - o rigor académico, a aposta nas competências pessoais, networking e empreendedorismo. Estas ferramentas fazem com que os seus alunos consigam concorrer de forma muito competitiva nos mais variados desafios internacionais". Alumni que concluiu licenciatura em 2008 e trabalha atualmente como Industry analyst na Google UK "Numa realidade tão exigente e incerta como a que vivemos, as empresas requerem muito mais do que conhecimentos técnicos profundos. As competências comportamentais, as chamadas soft skills, são um recurso cada vez mais valorizado e diferenciador no mercado de trabalho. (…) A Universidade Católica fá-lo exemplarmente e, arrisco afirmá-lo, de uma maneira única face ao resto do ensino universitário em Portugal. (…) Penso que fiquei perfeitamente preparado tecnicamente, ao mesmo tempo que tive oportunidade de desenvolver determinadas competências fundamentais para enfrentar os desafios profissionais com que me deparo. ” Alumni que terminou a sua formação em Gestão em 2011, envolvido em diversas modalidades de intervenção do SLH, atual Planning and Management Controler na Sonaecom – Optimus. “Uma Faculdade dinâmica, inovadora e motivada para a mudança. Incute um espírito de iniciativa e empreendedorismo nos seus alunos e prepara-os para os desafios do futuro. O Projeto PIC [atual SLH] expressa bem essa Visão, colocando o acento tónico nas soft skills, claramente uma vantagem competitiva no atual contexto das Organizações. Os programas de estágio e projetos finais de mestrado, em parceria com as empresas, constituem excelentes iniciativas da FEG na aproximação da Universidade às Empresas, contribuindo decisivamente para a empregabilidade dos seus alunos” Diretora de Recursos Humanos da Ascendi, sobre FEG/SLH em abril 2012 11
  12. Posicionamento no mercado de trabalho ...Resultados da integração profissional dos recém-licenciados 12 89% encontra emprego em menos de 7 meses 95% encontra emprego em menos de 10 meses 59% encontra emprego em menos de 3 meses 29% assegura emprego antes de terminar a licenciatura 54% remuneração anual superior a 13 mil euros 2% empresários 21% setor financeiro e segurador 21% consutoria e auditoria Fonte: Observatório de Empregabilidade e Perfil dos Alunos da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto _________________________________________________ As estatísticas apresentadas referem-se apenas aos alunos que escolhem ingressar no mercado de trabalho logo após o final da licenciatura. Decorreram 7 meses desde o momento do final do ano letivo (julho 2011) e o momento de realização deste inquérito (janeiro e fevereiro de 2012). Admitindo que os alunos fizeram férias durante o mês de agosto, os resultados reportados estão exagerados, em média, num mês. A informação relativa aos 10 meses após o final do ano letivo resulta de acompanhamento posterior aos recém-licenciados não colocados no mercado de trabalho à data do inquérito. 44% Já realizou um estágio um Plano de Negócio
  13. A investigação em curso … objetivos e produtos 13 Investigação de caráter longitudinal – percurso académico dos estudantes das licenciaturas Objetivos: • Propor um referencial de competências alternativo ao utilizado atualmente; • Adaptar a intervenção do SLH ao novo referencial – identificação de competências transversais core a desenvolver nos estudantes; • Avaliar o impacto da intervenção reformulada no processo de desenvolvimento vocacional dos estudantes – desenvolvimento de competências transversais e empregabilidade. Produtos da investigação Instrumentos: • Referencial de competências reformulado e atualizado • Escala de avaliação da perceção subjetiva do nível de desenvolvimento de competências Intervenção desenvolvida pelo SLH reformulada à luz destes contributos Resultados: • Avaliação da perceção subjetiva do nível de desenvolvimento de competências dos estudantes ao longo dos três anos da licenciatura (questionário e entrevistas individuais) • Indicadores objetivos da empregabilidade (comparação entre beneficiários e não beneficiários do SLH)
  14. Conclusão Limitações e Pistas para o futuro 14 + Investimento em sistemas de ensino integrado que promovam o desenvolvimento integral dos estudantes – sucesso na transição para o mercado de trabalho e no processo de desenvolvimento da carreira ao longo da vida + SLH enquanto facilitador dessa integração – desenvolvimento de abordagens de intervenção ajustadas e alinhadas com a estratégia da instituição  Necessidade de avaliação sistemática da eficácia de práticas e do impacto no desenvolvimento vocacional e de carreira dos estudantes e da sua empregabilidade  Replicação de práticas nesta natureza noutros contextos formativos de nível superior
  15. a proposta da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto 20 de junho de 2013 rssilva@porto.ucp.pt | ines@fpce.up.pt Rita Santos Silva e Inês Nascimento O Ensino Superior e a promoção de competências transversais Obrigada pela vossa atenção!

Hinweis der Redaktion

  1. A avaliação da intervenção desenvolvida pelo SLH acontece via nãoestruturada nas sessões de balanço realizadas no final dos processos de coaching (individual e em equipa) e de mentoring, tendo em conta as verbalizações dos estudantes nestes momentos. Existe ainda um questionário de avaliação da satisfação dos estudantes (apenas para as disciplinas de Projeto) que é preenchido na última sessão dos processos, com o objetivo de recolher dados de forma mais sistemática relativamente a dimensões gerais dos processos de intervenção (tais como o número e duração das sessões, a pertinência dos conteúdos abordados, o material de apoio utilizado nas sessões, a adequação do espaço onde decorrem as sessões, a importância da simulação da apresentação final e a relevância do acompanhamento), avaliando igualmente o desempenho de cada elemento da equipa responsável pelo acompanhamento do processo (avaliando a clareza na transmissão de objetivos, o apoio no processo de reflexão, a abertura para responder a dúvidas/questões e o feedback relativamente ao momento de simulação da apresentação final). Estes itens são avaliados numa escala de Likert com quatro pontos (Medíocre, Suficiente, Bom e Muito Bom) e existe, igualmente, um espaço para comentários e sugestões de melhoria. Os resultados alcançados têm apontado para uma avaliação global muito positiva da intervenção nas diversas modalidades (sempre entre Bom e Muito Bom), sendo as dimensões melhor avaliadas as que se prendem com a pertinência do conteúdo das sessões, a sessão de simulação da apresentação final e a relevância do acompanhamento, sendo as dinamizadoras, igualmente, bem avaliadas no que respeita a todos os itens. O item que produz resultados menos satisfatórios (entre o suficiente e o bom) é a adequação do espaço onde decorrem as sessões, uma vez que apenas existe apenas uma sala de atendimento disponível e adequada, sendo a grande maioria das sessões decorre em sala de aula ou em anfiteatros, que por vezes se revelam pouco adequadas para conduzir as atividades programadas, tendo em conta a sua natureza.
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