Este documento fornece um resumo histórico da auriculoterapia e descreve a anatomia, inervação e principais pontos auriculares relacionados a diferentes partes do corpo.
1. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM
ACUPUNTURA
AURICULOPUNTURA
Claudia H. U. Manoel
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2. HISTÓRICO
Huang Ti Nei Jing- - relação do pavilhão auricular com o
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corpo
Egito antigo – Estimulação de pontos auriculares para
analgesia
Hipócrates – Tratamento da impotência
Valsava – dores de dentes
Colla – Picada de abelha na antehélice
Cecconi – Ciatalgia tratada por cauterizações
retroauriculares
Rülker – Lucciani – Malgagni
Cauterização da hélice na ciática
1951 – Nogier – Representação do feto
3. HISTÓRICO
SISTEMATIZAÇÃO
1956 – Tratamento de amigdalite
1958 – Paulo Nogier -Relação dos orgãos
internos com mudanças da orelha.
Representação da orelha como feto.
Início da descrição de novos pontos.
1960 – Xu Zuo Lin – estudo em 255 pacientes –
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15 novos pontos
1990 – Grupo de trabalho da OMS em Lyon
para determinar nomenclatura em
Auriculopuntura
4. BASES
Livro antigo Os 11 canais Yin e Yang na
moxibustão: “ os membros, os olhos, a
face e a garganta, todos se reunem ,
através dos canais e vasos, na orelha”
Os meridianos Yang se relacionam à
orelha, assim como os meridianos Yin
através dos meridianos distintos
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5. ANATOMIA
A orelha é uma estrutura em forma de corneta,
constituida por tecido fibrocartilaginoso que
sustenta ligamentos, músculos e tecido adiposo,
revestido de pele.
A parte superior é predominantemente formada
por tecido cartilaginoso, e o lóbulo, por tecido
conjuntivo e adiposo.
Irrigação vascular: é alimentado por ramos da
artéria temporal superficial e artéria auricular
posterior, cada um dos quais se ramifica em 3.
O retorno venoso se faz para a veia temporal
superficial na frente, e e para as veias
auriculares posteriores e v. mastoidea e jugular
externa
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6. INERVAÇÃO
Origem: nervos espinais, cerebrais e simpáticos
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NERVOS ESPINAIS:
N. Auricular maior- Origina do 2o. E 3o. pares do
plexo cervical, divide-se na orelha em 2 ramos:
inferior( anterior) e superior ( posterior)
O ramos inferior divide-se em ramo do lóbulo, ramo
central e ramo superior.
O ramo do lóbulo distribui-se no lado externo do
lóbulo, e parte percorre o trago para cruzar com o n.
auriculotemporal
O ramo central se divide em dois ramos, um para a
região do antitrago e outro para a face externa.
7. INERVAÇÃO
O ramo superior inerva a parte interna da orelha e se
divide em 2 ramos, um que atravessa a cartilagem
até a face externa, ao longo da fossa escafoide, e o
outro que sobe pelo bordo interno.
O ramos posterior se distribui pelo músculo posterior
da orelha, atravessa a cartilagem e se distribui na
face interna
N. Occipital menor também é originado do plexo
cervical, 2o. E 3o. Pares, e distribui-se na para o
ápice da orelha, fossa triangular, cruz superior e
inferior da ante-hélice e parte superior da fossa
escafoide
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8. INERVAÇÃO
NERVOS CEREBRAIS:
Nervo auriculotemporal – ramos inferior do trigêmeo,
corre para face anterior e superior da orelha, divide
em ramos finos que inervam a parte anterior do
conduto auditivo externo, trago, lado superior da raiz
da hélice, sobe pela hélice até a afossa triangular.
Pode ainda ir até o lóbulo da orelha e concha cava.
Ramo auricular do vago – Sai de um segmento do n.
vago que acompanha a veias cervicais, use-se ao n.
glossofaríngeo e fibras do n. facial e penetra na
orelha indo se distribuir no bordo interno do pavilhão
e no m. posterior da orelha ( raiz da hélice, concha
cava)
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9. INERVAÇÃO
NERVOS SIMPÁTICOS
Os nervos espinais constituem os principais
ramos que servem o lóbulo, hélice, fossa
escafóide e anti-hélice, enquanto as conchas
são inervadas pelos nervos auriculotemporal,
vago, facial e glossofaríngeo.
À fossa triangular chegam quase todos os
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nervos da orelha.
Os ramos simpáticos que servem a orelha se
originam das fibras que acompanham as
artérias cervicais.
10. INERVAÇÃO DA ORELHA
NERVOS ESPINAIS
AURICULAR MAIOR
OCCIPITAL MENOR
NERVOS CEREBRAIS
AURICULOTEMPORAL
AURICULAR DO VAGO
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NERVOS
SIMPÁTICOS
12. PONTOS AURICULARES
São zonas específicas que refletem a atividade do
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corpo
A alterações no corpo manifestam-se no ponto ou área
específica correspondente alterações morfológicas, seja
como mudança da cor da pele, dor, edema, cordões,
etc, assim como reação positiva à exploração de pontos
de alta condutividade.
Neurofisiológicamente, a orelha seria uma estação
transceptora.
O estímulo nociceptivo na região do corpo, é enviado
pelas vias aferentes à medula espinhal, sendo que os
estímulos no pavilhão no local correspondente à região
do corpo se reunem ao mesmo nível.
13. ANATOMIA
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FACE ANTERIOR
HÉLICE –estrutura
proeminente mais exterior
ANTI-HÉLICE ascende do
lóbulo, delimita a, FOSSA
ESCAFÓIDE, se divide em
dois ramos na parte superior,
delimitando a fosseta
triangular
TRAGO – proeminência
triangular debaixo da hélice, à
frente do conduto auditivo
ANTITRAGO – Proeminência
abaixo do anti-hélice
14. NOMENCLATURA
SEGUNDO OMS
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MA – HX
MA - SF
MA - TF
MA - TG
MA - AT
MA - IC
MA - SC
MA - LO
MA - IT
Hélix
Fossa escafoide
Fossa triangular
Tragus
Antitragus
Concha inferior
Concha superior
Lóbulo
Incisura intertrágica
15. FACE POSTERIOR DA ORELHA
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MA – PP
MA – PI
MA – PC
MA – PL
Parte posterior
periférica
Parte posterior
intermediária
Parte posterior central
Parte posterior lobular
16. ANATOMIA
INCISURA DO INTERTRAGO
– depressão entre TRAGO E
ANTITRAGO
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FOSSA SUPERIOR DO
ANTITRAGO – pequena
depressão entre TRAGO e
ANTI-HÉLICE
LOBULO DA ORELHA –
porção carnosa
CONCHA – estrutura
delimitada pela antihélice,
dividida pela raiz da hélice em
CONCHA CIMBA, superior, e
CONCHA CAVA, inferior
ORIFICIO DO CONDUTO
AUDITIVO ESTERNO
17. ANATOMIA DA FACE
POSTERIOR
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4 eminências:
Posterior da fossa escafoide
Posterior da fossa triangular
Posterior da concha cava
Posterior da concha cimba
4 sulcos
Posterior da anti-hélice
Da cruz inferior do
antihélice
Do Antitrago
3 faces
Dorsal do hélice
Do lóbulo
Entre a parte dorsal da
escafa e o dorso do lóbulo
18. PONTOS DO LÓBULO
DIVIDE-SE O LÓBULO
EM 9 QUADRANTES;
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PONTO DENTE
PALADAR INFERIOR E
SUPERIOR
MAXILAR INFERIOR E
SUPERIOR
NEURASTENIA
OLHO
OUVIDO INTERNO
AMIGDALA
19. PONTOS DO ANTITRAGO
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HIPÓFISE
ASMA
TEMPORAL
FRONTE
OCCIPITAL
VERTIGEM
20. PONTOS DO TRAGO
OUVIDO EXTERNO
LARINGE-FARINGE
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SEDE
NARIZ EXTERNO
FOME
SUPRA-RENAL
NERVO AURICULAR
TEMPORAL
NARIZ INTERNO
21. PONTOS DA ANTI-HÉLICE
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QUADRIL
JOELHO
COCCIX
REGIÃO LOMBAR
REGIÃO DORSAL
REGIÃO CERVICAL
22. CRUZ SUPERIOR E INFERIOR
DQ ANTI-HELICE
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CALCÂNEO
TORNOZELO
ARTELHOS
M. GASTROCNÊMIO
ARTIC. JOELHO
JOELHO
PREGA POPLÍTEA
ARTIC. QUADRIL
SHEN MEN
SIMPÁTICO
N. CIÁTICO
REGIÃO GLÚTEA
24. PONTOS DA FOSSA
TRIANGULAR
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Pontos relacionados a
genitais internos e
funcionais:
Hipotensor
Pelve
Shen men
Hepatite
Genitais Internos
Anexos uterinos
Colo do Utero
Articulação coxofemoral
Constipação
25. PONTOS DA CONCHA CAVA
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Pontos de órgãos
torácicos
Coração
Pulmão
Traquéia
Brônquios
Baço
San Jiao
26. PONTOS DA CONCHA CIMBA E
RAIZ DA HÉLICE
Pontos dos órgãos
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abdominais:
Rim
Próstata
Bexiga
Vesícula biliar e
pâncreas
Fígado
Centro da Concha
cimba
27. PONTOS DA INCISURA DO
INTERTRAGO
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Endócrino
Visão 1
Visão2
Hipertensor
Ovário
28. PONTOS DA HÉLICE
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ÁPICE DA ORELHA
(Er Jian)
Ânus
Genitais externos
Uretra
Reto
Yang do Fígado
Pontos Hélix
Nervo occipital
menor
29. ANATOMIA DA FACE
POSTERIOR
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4 eminências:
Posterior da fossa escafoide
Posterior da fossa triangular
Posterior da concha cava
Posterior da concha cimba
4 sulcos
Posterior da anti-hélice
Da cruz inferior do
antihélice
Do Antitrago
3 faces
Dorsal do hélice
Do lóbulo
Entre a parte dorsal da
escafa e o dorso do lóbulo
30. PONTOS DO DORSO DA
ORELHA
PONTO CORAÇÃO
RAIZ SUPERIOR DA
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ORELHA
PONTO FÍGADO
PONTO BAÇO
PONTO PULMÃO
RAIZ CENTRAL
PONTO RIM
RAIZ INFERIOR