Relacionamentos que promovem o crescimento da igreja
1. TEXTO: Sl 133.
TEMA: “Relacionamentos que promovem o crescimento da igreja”.
EXÓRDIO: Uma empresa americana chamada Standart Oil company, fez uma pesquisa acerca das razões porque
os clientes deixam de comprar em um determinado estabelecimento comercial. O resultado da pesquisa foi o seguinte:
1% dos clientes morrem; 3% mudam-se para outro lugar; 5% encontram um preço melhor; 9% mudam por questão de
conveniência; 14% descontentamento pessoal; 68% em função de mau atendimento.
NARRATIVA:
Na igreja também não é diferente. Normalmente uma pessoa decide freqüentar uma igreja, pela acolhida
que lhe é dada. Ninguém consegue ficar numa igreja, onde não se sente bem e, principalmente, onde não consegue
fazer amizades e criar relacionamentos. A amizade serve, na prática, como uma ponte para o evangelismo. Pesquisas
feitas afirmam que 75% das pessoas que estão na igreja foram trazidas por amigos. Não há como separar estes dois
assuntos: crescimento da Igreja e relacionamentos. Esses dois temas estão inteiramente ligados. Portanto, com base
neste entendimento, podemos afirmar que através dos nossos relacionamentos podemos contribuir para o crescimento
da Igreja. É exatamente sobre isso que quero falar nesta noite. O tema da nossa mensagem hoje é:
“Relacionamentos que promovem o crescimento da igreja”.
ESTE SALMO NOS ENSINA QUATRO PRINCÍPIOS IMPORTANTES
SOBRE A UNIÃO QUE DEVE EXISTIR NOS RELACIONAMENTOS:
Primeiro- A união entre os irmãos é bela aos olhos de Deus – Creio que foi por esta razão que o Salmista exclamou:
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Sl 133: 1).
Uma casa dividida não prevalece (Mt 12: 25). Paulo deixou claro à Igreja de Corinto que a desunião dos crentes é um gesto de
imaturidade e carnalidade (1 Co 3:1-3). Quando os crentes são unidos, a igreja passa a contar com a simpatia dos de
fora (At 2: 47).
Segundo- A união entre os irmãos é terapêutica – “É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce
para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes” (Sl 133: 2).
A união entre os crentes é como óleo. O óleo é símbolo do Espírito. Ele produz cura, alívio. O óleo era usado como cosmético,
remédio e unção espiritual. A igreja de Corinto estava doente porque não havia comunhão entre os crentes (I Co 11:
30). Tiago afirma claramente que onde há comunhão, há cura e libertação (Tg 5: 16).
Terceiro- A união entre os irmãos é restauradora– “É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os
montes de Sião” (Sl 133: 3a). O Hermom é um monte majestoso localizado ao norte da Palestina. Este monte era
conhecido porque durante quase todo ano ele ficava coberto de neve. Aqui o Salmista afirma que a união é como o
orvalho que caia sobre o monte. O orvalho é símbolo da presença restauradora de Deus (Os 14: 5). O orvalho é
discreto, cai sem alarde, sem trovões e relâmpagos. O orvalho vem à noite, depois do calor e nas horas mais escuras. O
orvalho traz frescor. O orvalho é constante e abundante.
Quarto- A união entre os irmãos é abençoada– “Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para
sempre” (Sl 133: 3).Onde há união, ali Deus ordena a sua bênção e a vida para sempre. O relacionamento é a base da
evangelização eficaz. O relacionamento de comunhão e ajuda mútua na igreja de Jerusalém, deu a ela um estupendo
crescimento. A questão, portanto, “não é o que eu devo fazer para a igreja crescer, mas o que está impedindo a igreja
de crescer”.
O QUE DEVEMOS FAZER PARA QUE NOSSOS RELACIONAMENTOS
PROMOVAM O CRESCIMENTO DA IGREJA?
I. Precisamos evitar os extremos- Sabemos que todo o extremo é perigoso. E na Igreja
precisamos evitar dois extremos:
O primeiro- é a numerolatria= Pessoas que sustentam que o que importa é o crescimento
da Igreja, independente da qualidade do rebanho. Hudson Taylor trabalhou cinco anos
arduamente na china e não conseguiu ganhar uma alma sequer para Cristo. Os resultados de
uma grande colheita de almas só veio depois.
O segundo- é a numerofobia= É o medo que algumas pessoas tem de que o crescimento atrapalhe a comunhão,
gere perda de status ou substituição de líderes. Exemplo da Igreja primitiva que iniciou com 120, passou para 3.000
(mais que o número de crentes de todas as igrejas do nosso Presbitério) e, mesmo assim, a Bíblia diz que “E
perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos
apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as
2. suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha
necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em
casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e
contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a
dia, os que iam sendo salvos”(At 2: 42-47).
II. Precisamos encarar a igreja como Igreja- Existe várias formas erradas de se encarar a Igreja.
1. A igreja não é um clube, onde cada um paga a sua mensalidade e vive isoladamente;
2. A igreja não é um abrigo de salvos, onde cada um busca os seus próprios interesses;
3. A igreja não é uma prestadora de serviços, onde só a procuro para atender minhas necessidades;
4. A igreja não é um supermercado, onde eu vou procurar aquilo que eu gosto;
5. A igreja não é uma casa de shows, onde vou apenas como um espectador;
6. A igreja é uma família de Deus, onde temos o mesmo Pai, o mesmo irmão mais velho e onde somos todos irmãos na fé.
III. Precisamos resgatar a nossa verdadeira identidade – No século XXI o homem tem perdido sua
identidade. Mas não podemos perder de vista que a igreja é uma comunidade terapêutica e solidária. Exemplo:
1. A cura do homem da mão mirrada “De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem
que tinha ressequida uma das mãos. E estavam observando a Jesus para ver se o curaria
em dia de sábado, a fim de o acusarem. E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem
para o meio! Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal?
Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. Olhando-os ao redor, indignado e
condoído com a dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e a
mão lhe foi restaurada” (Mc 3: 1-5).
2. A unção de Davi a Rei feita pelo profeta Samuel- “Tomou Samuel o chifre do azeite e o
ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se
apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Rama” (I Sm 16: 13).
IV. Precisamos ser sensível às pessoas- O rei Artaxerxes é um exemplo de sensibilidade: “O rei me disse: Por
que está triste o teu rosto, se não estás doente? Tem de ser tristeza do coração” (Ne 2: 2).
Bem como Jeremias, Jesus, Etc. Como Igreja, precisamos ser abertos e sensíveis àqueles que chegam. A igreja não pode
ser formada de panelinhas, grupos fechados e restritos. Precisamos ser uma igreja sensível, simpática e voltada para o não crente.
V. Precisamos nos envolver com as pessoas- Jesus abraçou as crianças, comeu com os pecadores, entrou na casa de
Zaqueu. Para Jesus as pessoas são mais importantes do que os rituais. À semelhança de Jesus, precisamos chorar com
os que choram e alegrar-se com os que se alegram. Paulo disse: “Porque, sendo livre de todos, fiz-me
escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Procedi, para com os judeus,
como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu
mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu
debaixo da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus,
mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. Fiz-me fraco
para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim
de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me
tornar cooperador com ele” (I Co 9: 19-23).
VI. Precisamos investir nas pessoas-
1. Moisés investiu em Josué.
2. Elias investiu em Eliseu.
3. Paulo investiu em Timóteo.
4. Jesus investiu em 12. Em quem você está investindo? Quem você está apoiando? Comece
hoje. Discipule alguém este ano. Use o seu telefone. Envie cartas. Mande um cartão. Mande
3. um torpedo, um email, etc.
VII. Precisamos ser afetuosos- Exemplo: Paulo chora e beija os presbíteros de Éfeso (At 20: 36-38).
VIII. Precisamos ser conhecidos como uma igreja que ama-
Numa igreja as pessoas são diferentes, mas formam uma só família. Por isso, não podemos viver competindo. É inadmissível pensar que um irmão
cobiça a mulher do outro, que se entristece com a vitória do outro. O amor honra o outro. Quem ama dá.
No entanto, é bom que se diga também, que há situações em que o relacionamento não
contribui e nem promove para o crescimento da Igreja. Então a pergunta que surge é:
QUANDO É QUE OS RELACIONAMENTOS NÃO PROMOVEM O
CRESCIMENTO DA IGREJA?
1. Os relacionamentos não promovem o crescimento da Igreja quando os crentes são imaturos-
“...quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente,
necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos
oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento
sólido” (Hb 5: 11-14). Não podemos ser uma igreja APAE, com crentes com 15 anos de idade tomando ainda
mamadeira. A imaturidade dos crentes passa uma imagem negativa para os incrédulos acerca da igreja de Cristo. Ao
invés de contribuir, a imaturidade atrapalha. Mas a questão então é: o que leva uma pessoa ser imatura? Qual é a
origem da imaturidade? Na verdade, a imaturidade é causada por três coisas:
1. Ela é causada pelo conformismo- Creio profundamente que a estagnação e o
conformismo são perigos ameaçadores à vida cristã. Penso que não há nada mais perigoso
para o cristão do que viver satisfeito consigo mesmo. Eu lhe pergunto: O que você espera de
sua vida cristã? Você tem anseios espirituais? Você aspira por algo maior? Você anela a
plenitude do Espírito na sua vida? Muitas pessoas não tem nenhuma expectativa espiritual.
Sonham apenas com coisas materiais. Porém, no que tange a nossa vida espiritual, temos
que ter expectativas também. Não podemos nos contentar com migalhas. Os mananciais de
Deus são inesgotáveis. Os recursos de Deus são ilimitados. Não há escassez da parte de
Deus. Enquanto tivermos vasilhas vazias, o azeite de Deus não cessará de jorrar. Enquanto o
nosso coração estiver sedento de Deus, não faltará orvalho do céu sobre nós e nem o
bálsamo de Gileade sobre nossa cabeça. Como você se encontra na vida cristã?
Acomodado? Você espera mais de Deus? Você tem a expectativa de ser ainda uma pessoa
cheia da graça de Deus? Somente os conformados se tornam imaturos.
2. Ela é causada pela inconstância- Tiago diz que a inconstância nos leva a perder muitas
bênçãos de Deus “Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa;
homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos” (Tg 1: 7- 8). Não
precisamos ter uma vida de altos e baixos. Muitos crentes são instáveis demais. Não se
firmam nunca. Oscilam com se fossem uma onda. São reincidentes em repetidas quedas.
Ora estão entusiasmados e cheios de vigor, ora estão curtindo um desânimo doentio. Deus
não nos chamou para vivermos um projeto de derrotas e fracassos. A nossa dinâmica não é
dar cinco passos para frente e quatro para trás. Seja constante na sua caminhada com Deus!
Os inconstantes tendem a se tornar imaturos.
3. Ela é causada pela falta de disciplina espiritual- “Ora, todo aquele que se alimenta de
leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para
os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para
discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5: 13-14). Se você não tem nenhuma
disciplina espiritual, certamente você já é ou se tornará um cristão imaturo. Talvez seja por
esta razão que o escritor de Hebreus recomenda: “... importa que nos apeguemos, com mais
4. firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos” (Hb 2: 1). Seja
disciplinado.
2. Os relacionamentos não promovem o crescimento da Igreja quando os crentes sofrem de
hidrocefalia- A hidrocefalia é uma doença conhecida “hidropisia cerebral”. Esta doença é normalmente chamada de
“cabeça-d’água”. A cabeça do indivíduo fica grande, mas o corpo fica mirrado. Na igreja nós temos muitos
hidrocéfalos, ou seja, pessoas que tem conhecimento, mas não praticam o conhecimento que tem. Infelizmente,
encontramos na igreja muitas pessoas com a cabeça enorme, mas com o corpo raquítico.
Muitos estudam, pesquisam, mergulham nas águas mais profundas do saber, tornam-se
adestradas no conhecimento, mas inaptas no trabalho. Sabem, mas não fazem. Passam a
vida toda se preparando, mas nunca entram no campo. Nunca vestem a camisa da “prática”.
Pelo amor de Deus, usa esse conhecimento que você tem!
3. Os relacionamentos não promovem o crescimento da Igreja quando os crentes são sedentários-
Sedentarismo= Refere-se à pessoa que exercita pouco, parado, pouco ativo, que se alimenta, mas que não se exercita.
Sabemos que uma das conseqüências do sedentarismo são o de colesterol alto e risco de infarto. Infelizmente, temos
na igreja muitos crentes sedentários. O crente sedentário é aquele que vem à igreja apenas para se alimentar, mas
durante a semana não gasta suas energias em prol da obra de Deus. São fervorosos consumidores. Muitos ovelhas só
querem saber de engordar. Está na hora de você deixar de ser um mero consumidor e passar a ser um investidor.
Faça um investimento certo. Invista em pessoas:
1. Moisés investiu em Josué;
2. Elias investiu em Eliseu;
3. Paulo investiu em Timóteo;
4. Jesus investiu em 12. Em quem você está investindo? Quem você está apoiando? Comece
hoje. Discipule alguém este ano. Use o seu telefone. Envie cartas. Mande um cartão. Mande
um torpedo, um email, etc.
4. Os relacionamentos não promovem o crescimento da Igreja quando os crentes sofrem de autismo-
Autismo= “Estado mental patológico, em que o indivíduo tende a encerrar-se em si mesmo, vivendo completamente
alheio ao mundo exterior” (Dic. O Globo). Classificado atualmente como um "Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento", o Autismo é definido pela incapacidade da pessoa de desenvolver
aspectos básicos da interação social e do uso da comunicação. Duas a cada 1000 pessoas
sofrem de autismo no mundo. Na igreja de Cristo, há um tipo parecido de autismo: “o
autismo espiritual”. A pessoas que sofrem de autismo espiritual tem, pelo menos, três dificuldades na vida cristã:
1. Tem dificuldade de demonstrar interesse por outras pessoas- O crente que sofre desta doença vive
completamente desligado de tudo à sua volta. Seu mundo só tem espaço para si mesmo. O seu mundo é seu “eu”. Tem gente na igreja assim! Gente
que só se preocupa consigo mesmo.
2. Tem dificuldade de se comunicar e se relacionar com outras pessoas- A pessoa que tem
autismo vive num mundo onde o "outro" não existe. Ela não se envolve. Não se entrega ao convívio social. Vive
fechada no seu próprio mundo. Enclausurada pelo individualismo. É completamente anti-social. Tem gente na igreja assim!
3. Tem dificuldade de externar suas emoções- Sua vida é normalmente árida e seca. Nada
lhe comove, nem as maiores intempéries da vida são suficientes para mexer com suas
emoções. Tem gente na igreja assim! Jesus quer libertá-lo(a) do autismo espiritual nesta
noite! Jesus libertou a igreja primitiva desse mal. (ninguém queria sair de Jerusalém).
5. Os relacionamentos não promovem o crescimento da Igreja quando os crentes enfatizam mais os
defeitos do que as qualidades- Às vezes, determinada pessoa é conhecida e citada, não pelas suas
muitas virtudes, mas por seus poucos e quase imperceptíveis defeitos. A tendência humana
é desprezar as qualidades e enfatizar os defeitos. Há pessoas que não fazem outra coisa além
de observar a vida dos outros. Quando olhamos demais para os defeitos dos outros,
esquecemo-nos de olhar para aqueles que nós temos. O defeito de uns é a causa da derrota
de outros. Misericórdia!!! Os Fariseus eram detalhistas acerca da vida dos outros, por isso
5. Jesus os repreendeu dizendo: “Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!” (Mt
23: 24).
6. Os relacionamentos não promovem o crescimento da Igreja quando os crentes não são
crentes, crentes-
Algumas pessoas não gostam da palavra "crente". Chegam mesmo a dizer: "Não sou crente,
sou cristão". Eu não entendo tal comportamento, uma vez que o próprio Jesus disse a Tomé:
"Não sejas incrédulo, mas crente" (João 20: 27). Podemos sim, afirmar com toda a
veemência, que somos crentes em Jesus Cristo. Porém, a questão é responder que tipo de
crente nós somos. Há, hoje na igreja de Cristo, existem crentes de todos os tipos. Vejamos
alguns tipos de crentes existem hoje em dia:
1. O crente vulcão- “É aquele que pode entrar em erupção a qualquer momento”. Crentes
assim são totalmente imprevisíveis. Ora estão bem, ora estão mal.
2. O crente cobra- “É aquele que vive enrolado”. É comum ver esse tipo de crente
envolvido em falcatruas e negociatas de caráter ilícito.
3. O crente macaco- “É aquele que vive pulando de galho e galho”. Esse tipo de crente é
aquele que vai a todas as igrejas, mas não tem compromisso com nenhuma. Refere-se
àquelas pessoas que por qualquer coisa abandonam a igreja e se mudam para outra.
4. O crente urso: “É aquele que no inverno, fica hibernando”. Esse tipo de crente deixa de
ir à igreja toda vez que a temperatura cai um pouquinho.
5. O crente Raimundo- “É aquele que vive com um pé na igreja e o outro no mundo”.
6. O crente Gabriela: "É aquele que nunca quer mudar”. Ao ser desafiado sempre afirma:
“Eu nasci assim, eu cresci assim, e vou ser sempre assim".
7. O crente escoteiro: “É aquele só vai a acampamento”.
8. O crente turista: “É aquele que só aparece de vez em quando”.
9. O crente açúcar: “É aquele que pensa que se sair com chuva, derrete”.
10. O crente chuchu: “É aquele que pega qualquer gosto”. Na prática esse tipo de crente é
conhecido com "Maria vai com as outras".
11. O crente quiabo: “É aquele que vive escorregando”. Esse tipo de crente nunca tem
disposição de assumir responsabilidades na igreja. Só sabe dizer “não posso”, “não tenho
tempo”, “não tenho capacidade”.
12. O crente agente secreto: “É aquele que ninguém sabe que ele é crente”. Há crentes que
são verdadeiros agentes secretos de Jesus. Não se identificam como embaixadores do Rei.
Sua vida é tão insípida e tão inexpressiva que ninguém nota que eles são de Jesus. Vivem
calados, quando se trata de falar de Jesus. São destemidos para falar de futebol. São ágeis
para discursar sobre moda. Conversam com desenvoltura sobre filmes de sucesso, mas não
abrem a boca para falar de Jesus. É hora de sacudirmos de sobre nós o jugo da omissão. É
hora de tocarmos a buzina de Deus e anunciar ao mundo que o dia do juízo se aproxima.
13. O crente ôba-ôba: "É aquele acha que tudo é festa".
14. O crente carrinho de mão: “É aquele que pra andar, sempre precisa de alguém para dá
um empurrãozinho”.
15. O crente tesoura: “É aquele que corta todas as idéias que lhe são passadas”. Esse tipo
de crente, normalmente não aceita as idéias dos outros. Acha que os outros sempre estão
errados e que o único certo é ele.
16. O crente "6 ora": “É aquele que só sabe dizer: irmãos seis ora por mim lá ta bom”.
6. Vive pegando carona na oração dos outros, mas nunca tem disposição dele mesmo orar.
17. O crente pá: “É aquele que quando o pastor está pregando, ele diz: fulano precisava
ouvir está palavra".
18. O crente com dom do canto: “É aquele que fica lá no canto da igreja encostado e não
quer saber trabalhar”.
19. O crente celular: “É aquele só vive desligado ou fora de área”. Você nunca o encontra
quando precisa.
Este assunto é muito sério. Afinal de contas, como podemos ser definidos? Como as pessoas
nos vêem? Somos cristãos, mas de que espécie? Jesus disse aos seus discípulos: "Vós sois o
sal da terra... Vós sois a luz do mundo" (Mateus 5:13,14). Será que as pessoas que nos
conhecem nos vêem dessa forma?
CONCLUSÃO
Vimos que 75% das pessoas que estão na igreja foram trazidas por amigos. Vimos que os
relacionamentos servem, na prática, como uma ponte para o evangelismo. Diante disso,
quero lhe perguntar:
1. Seus relacionamentos estão produzindo o crescimento da igreja?
2. Através de seus relacionamentos você tem trazido ou afastado as pessoas da igreja?
3. A propósito, quantas pessoas você trouxe para igreja este ano? Quantas almas você
ganhou para Jesus? Responda para você mesmo: Quantas vidas você tirou do inferno este
ano?
4. Talvez seus relacionamentos não têm promovido o crescimento da igreja porque você:
1. Tem sido imaturo-
2. Tem sofrido de hidrocefalia-
3. Tem sido sedentário-
4. Tem sofrido de autismo-
5. Tem olhado mais para os defeitos do que para as qualidades das pessoas-
6. Não tem sido crente, crente-
7. Vive pegando carona na oração dos outros, mas nunca tem disposição dele mesmo orar.
17. O crente pá: “É aquele que quando o pastor está pregando, ele diz: fulano precisava
ouvir está palavra".
18. O crente com dom do canto: “É aquele que fica lá no canto da igreja encostado e não
quer saber trabalhar”.
19. O crente celular: “É aquele só vive desligado ou fora de área”. Você nunca o encontra
quando precisa.
Este assunto é muito sério. Afinal de contas, como podemos ser definidos? Como as pessoas
nos vêem? Somos cristãos, mas de que espécie? Jesus disse aos seus discípulos: "Vós sois o
sal da terra... Vós sois a luz do mundo" (Mateus 5:13,14). Será que as pessoas que nos
conhecem nos vêem dessa forma?
CONCLUSÃO
Vimos que 75% das pessoas que estão na igreja foram trazidas por amigos. Vimos que os
relacionamentos servem, na prática, como uma ponte para o evangelismo. Diante disso,
quero lhe perguntar:
1. Seus relacionamentos estão produzindo o crescimento da igreja?
2. Através de seus relacionamentos você tem trazido ou afastado as pessoas da igreja?
3. A propósito, quantas pessoas você trouxe para igreja este ano? Quantas almas você
ganhou para Jesus? Responda para você mesmo: Quantas vidas você tirou do inferno este
ano?
4. Talvez seus relacionamentos não têm promovido o crescimento da igreja porque você:
1. Tem sido imaturo-
2. Tem sofrido de hidrocefalia-
3. Tem sido sedentário-
4. Tem sofrido de autismo-
5. Tem olhado mais para os defeitos do que para as qualidades das pessoas-
6. Não tem sido crente, crente-