O documento discute o conceito de storytelling e suas técnicas narrativas para engajar o público, como seguir uma jornada do herói e criar personagens com quem o público possa se identificar. Também destaca a importância de analisar o cenário e momento certo para contar cada história de forma a não gerar crises de imagem.
3. Storytelling é um termo em inglês, que significa
contar histórias.
Com base em sua experiência com filmes, séries e cultura
pop em geral, você sabe que não é qualquer história que
consegue fisgar e encantar.
4. Na prática, é um conjunto
de técnicas narrativas
inspiradas em roteiristas e
escritores para
transformar qualquer
conteúdo em uma jornada
única para o interlocutor,
com o objetivo de
desenvolver uma conexão
emocional e transmitir
uma mensagem.
5. Construções de Boas
Histórias
• Divertidas: mantém o leitor engajado e
interessado no que está por vir;
• Educativas: despertam a curiosidade e
aumentam a bagagem de conhecimentos do
leitor;
• Universais: são associáveis a todos os leitores e
dizem respeito às emoções e experiências que a
maioria das pessoas passam ou já passaram;
6. Construções de Boas
Histórias
• Organizadas: seguem uma organização sucinta
que ajuda a transmitir a mensagem principal e
auxilia os leitores a absorverem a ideia;
• Memoráveis: seja por meio de inspiração,
escândalo ou humor, boas histórias grudam na
mente do leitor.
8. A Persona é importante em qualquer estratégia,
mas na hora de contar histórias, você precisa
dar um tiro certeiro. Pensando em filmes,
vamos analisar as diferenças.
9. Filme Red: Em uma época em que as crianças
ficam integralmente na escola ou com outros
parentes (avós), o filme prepara meninas para lidar
com os desafios da primeira menstruação.
10. Filme Hotel Transylvânia: Unindo uma vampira e um
humano, o filme coloca o debate sobre o racismo como
pauta para crianças. Neste caso, o humano, onde
obviamente todas as crianças se encaixam, é o alvo de
racismo.
11. Olhem para o Charada de Jim Carrey no Batman
Eternamente de 1995 e o Charada de Paul Dano no
The Batman de 2022. Um foi desenvolvido para
público família, outro para o público adulto.
12. Um bom RP deve construir
o perfil completo da
persona.
• Quais são as suas
dores?
• Seus desejos?
• Seus objetivos?
• Seus principais
desafios?
13. Hoje já existem até geradores de persona, como
da Rock Content:
https://interactive.rockcontent.com/br/gerador-personas
17. Em seu livro “O Herói de
Mil Faces”, Joseph
Campbell nos apresenta a
Jornada do Herói, ou
Monomito, um estudo
que mostra que há a
presença de um padrão
narrativo em histórias
famosas e emocionantes.
18.
19.
20. OS RPs de Política costumam introduzir os candidatos
como herói. No cenário Bolsonaro x Lula, ambos são heróis
para o seu eleitorado.
21. Outros trabalham para construir o CEO herói, como
foram os casos de Steve Jobs e Bill Gates. Aqui no
Brasil temos exemplos como Luiza Trajano
(Magalu) e Caito Maia (Chilli Beans).
22. We Crashed (Apple TV)
Nem sempre o CEO Herói é o melhor caminho para
a empresa. No caso da We Work, Adam Neumann
levou a empresa a ascensão e, depois, quase a
falência.
23. Traduzindo para o Marketing/Empresa:
1 – Gerar Empatia
2 – Apresentar um problema ou dor
3 – Tornar o problema superestimado e com
barreiras
4 – Novas maneiras de resolver o problema, algo
inédito que beira ao quase impossível
24. Em termos de Marketing,
Transformação Digital e o
enorme fluxo de informações
em que estamos inseridos, não
é fácil construir uma reputação
— nem mesmo com base em
uma história. Mas, para perder
a credibilidade, basta um
tweet.
Portanto, não basta compor
uma história impecável se ela
não condiz com sua empresa
ou seu produto.
26. Um dos maiores desafios
e conflitos na narrativa de
um storytelling é a briga
entre Marketing/
Publicidade vs Relações
Públicas.
É o RP que deve fazer uma
análise mais completa e
prever crises ou falhas de
comunicação.
27. Com a temática “A Dor também é nossa” e “Isso não pode
ficar assim”, a Jendayi (cosméticos) quis chamar atenção
para doações e orações para a população de Brumadinho.
28. Porém, nessa tentativa,
acabaram passando a
imagem de oportunistas.
Porque a empresa não
estava envolvida na
tragédia e decidiu
reencená-la em nome de
sua autopromoção.
O Resultado foi
desastroso.