SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 113
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Microformats e Web
Semântica, transformando
seu site para Web 3.0
Renato Bongiorno
Bem Vindos
Perguntas, idéias, links e o que quiserem -
compartilhem:
#roadSemantico
• Web 1.0
• Web 2.0
• Web 3.0 ?
 A primeira versão da Web mudou o mundo
 Conectou pessoas de qualquer lugar
 Abriu portas para novas possibilidades
 Formada por documentos
estáticos (HTML)
 Formada por documentos com atualizações dinâmicas
 Interatividade entre as pessoas e a busca pela informação
ficou mais fácil
 Compartilhamento de
idéias de forma dinâmica
 Crowdsourcing
Web 1.0 – Revolução
tecnológica
Acessibilidade de novos
protocolos
Formatos de documentos
(HTML)
Tecnologia cliente/servidor
Web 2.0 - Revolução
publicitária
Mecanismo de crescimento
Internautas
Interação e construção de
comunidades web
Fenômeno social e
humanístico
Até Fevereiro de 2012
2.795.361 registros
cadastrados só com a
categoria .BR
GRÁFICO DA EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DOMÍNIOS .br
Qual será a melhor forma de
capturarmos informações relevantes
e aproveitarmos melhor esse volume
imenso de informação?
Web Semântica é a forma de funcionamento da web que
visa facilitar a obtenção, classificação e organização das
informações na web, estruturando os documentos para
torná-los legíveis tanto para humanos quanto para
máquinas.
Como assim?!
Legível para máquinas e humanos?!
Tim Berners Lee e o Linking Open Data Community
Project definem os objetivos da Web Semântica
como uma forma de compartilhar conteúdos,
ligá-los a outros e efetivamente construir uma
Web de Dados Ligados que abarcam o
globo terrestre.
Como fazer com que os mecanismos
de busca localizem os conceitos dos
itens buscados e não somente as
palavras chaves?
Metadados!
Metadados!
A chave para o sucesso da
Web Semântica!
E o que são metadados?
Segundo a International Federation of Library Associations (IFLA):
"Metadados são dados sobre dados.
O termo se refere a qualquer informação utilizada para a
identificação, descrição e localização de recursos"
Para o W3C, metadados são definidos como:
"Informações para Web que podem ser
compreendidas por máquinas"
Segundo o filósofo e consultor David Weinberger:
"Os dados são o que você procura e os
metadados aquilo que você sabe..."
Como adicionar os metadados nas
páginas e torná-las semânticas?
XML – O início de tudo....
Em 1989 Berners-Lee e Robert Caila no
CERN – criaram o sistema universal de interconexão de
informação, chamado então a partir de 1990 de
WWW (World Wide Web) – conseqüentemente junto ao HTML
O HTML apresentava duas grandes limitações:
√ Falta de estrutura para a demanda de informações
√ Impossibilidade de validação da informação exigida
Para dar conta dessas limitações, foi criada a linguagem de marcação
XML – Extensible Markup Language, oferecendo às aplicações web:
√ Suporte para conexão entre outros documentos
√ Diferenciação entre conteúdo (dados)
e estrutura do documento
Como os dados podem se conectar
via web através das linguagens
da Web Semântica?
Língua franca da web permitindo
que máquinas possam interagir de
modo significativo.
Representação formal de um grupo de conceitos
dentro de um domínio e as relações
entre estes conceitos.
(Pollock , Jeffrey t.)
Especificações formais e explícitas de
conceitualizações compartilhadas.
(Britman, Karin)
Uma base de conhecimento comum sobre
um determinado domínio (assunto) que
permite ligar informações na web de
forma categorizada e disponibilizá-la
universalmente.
(Renato Bongiorno)
EDUCAÇÃO
› DOCENTE DO SENAC SP
› MINISTRA CURSOS WEB
Unidades
Docentes
Cursos
Imagine que a minha página pessoal
contendo metadados, se conecte
com o vocabulário educacional e
que neste vocabulário tenha
disponível as vinculação de:
Unidades, Docentes e Cursos
EDUCAÇÃO
› DOCENTE DO SENAC SP
› MINISTRA CURSOS WEB
UnidadesDocentes Cursos
Docente SENAC Web SP
Veja como a informação
acrescida de semântica
será compreendida na web.
E como relacionar tudo isso?!
XML + Linguagens da
Web Semântica
 XML
 RDF
 RDFa
 Microformats
 GRDDL
 OWL
 SPARQL
 HTML5
Tenho um site em html/xhtml...como
adicionar semântica de forma
prática e rápida?
 Microformatos são coleções de formatos para embutir
metadados de documentos no interior de suas páginas
 Microformatos reutilizam atributos existentes em HTML
(ex.: class e title)
 Um exemplo de aplicação recorrente de microformatos é
na inserção dos metadados em páginas de agenda de
eventos e contatos pessoais.
Microformatos trabalham com vocabulários
próprios, herdados de vocabulários já
existentes e com grande utilização:
hCalendar (vCalendar)
hAtom (ATOM)
hCard (vCard)
Exemplo: Descrição do Evento Road Show TI – Taubaté
<div class="vevent" id="hcalendar-Road-Show-TI-SENAC-2012">
<a class="url" href="http://www.sp.senac.br">
<span class="summary">Road Show TI SENAC 2012</span> no
<span class="location“>Taubaté</span>
<abbr class="dtstart" title="2012-04-26T19:30-03:0000">
Início - 26 de Abril as 19h30
</abbr>
<abbr class="dtend" title="2012-04-03T21:00-03:00">
Término - 26 de Abril as 21h30
</abbr>
</a>
</div>
<div class="description">
Descrição do evento: Informar um comparativo das linguagens RDFa,
GRDDL e Microformats para converter as tags em HTML em tags Semânticas.
</div>
E como os mecanismos de busca e as
demais páginas que contém relações
em Microformatos sabem que estou
utilizando o vocabulário de eventos
(hCalendar) em minha página?
É necessário fazer referências aos vocabulários:
<head profile="http://microformats.org/profile/hcalendar">
<link rel="profile" href="http://microformats.org/profile/hcalendar ">
<a rel="profile" ref="http://microformats.org/profile/hcalendar">
hCalendar
</a>
E o que utilizar com cada vocabulário?
http://microformats.org/profile/hcalendar
Microformatos permitem a inserção de dados
semânticos em páginas HTML de forma rápida e
fácil por reutilizar atributos e elementos próprios do
HTML e que não irão causar danos para validações
de páginas nos DTDs utilizados junto ao W3C.
Antes de entendermos RDFa é essencial
compreendermos RDF (sem a)....
 Resource Description Framework - Plataforma de
Descrições de Recursos
 Projetado para fornecer interoperabilidade e
semântica para metadados visando facilitar a busca
na web
 RDF é um padrão de metadados recomendado pelo
W3C como linguagem para recursos interligados
RDF possui 03 princípios fundamentais:
 Recursos
 Propriedades
 Frases
RDF pode descrever uma “coisa” fazendo declarações
sobre suas propriedades.
 A “coisa” é o recurso que você quer descrever
 Os recursos podem ser qualquer coisa: pessoas,
lugares, eventos, produtos, etc.
O conjunto de propriedades que esta coisa possui
forma a descrição deste recurso – os seus atributos são
sua definição
 O evento ROAD SHOW TI é a “coisa” que estou
descrevendo – o recurso
 O evento ROAD SHOW TI possui uma propriedade,
o realizador.
 A propriedade realizador possui um valor, SENAC.
O evento ROAD SHOW TI é realizado pelo SENAC
Na frase...
Quem é o sujeito, o predicado e o objeto?
O evento ROAD SHOW TI é realizado pelo SENAC
 O evento ROAD SHOW TI – Sujeito
 Realizado – Predicado
 SENAC – Objeto (complementa o significado do predicado)
O evento ROAD SHOW TI é realizado pelo SENAC
Tudo...
RDF possui um modelo baseado em triplas
(que consta em 03 partes):
Sujeito
Predicado
 Objeto
Em RDF o sujeito e as propriedades da rede
semântica são identificados através de
endereços web
(URI – Uniform Resource Indicator)
Isso permite uma maneira única e global de
nomear itens
<?xml version="1.0"?>
<rdf:RDF xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#"
xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/">
<rdf:Description rdf:about="http://www.sp.senac.br/">
<dc:creator> SENAC </dc:creator>
</rdf:Description>
</rdf:RDF>
Exemplo da sentença:
O evento ROAD SHOW TI é realizado pelo SENAC
em RDF:
Representação em Tripla:
SENACRoad Show TI Realizado
E o que tudo isso permite fazer?
Tornar a semântica dos recursos Web acessível
por máquinas, possibilitando máquinas a
lidarem com os dados de forma mais
inteligente, exemplos:
 Descrever propriedades para itens de compra, como disponibilidade e preço
 Descrever cronogramas para eventos
 Descrever conteúdos para buscadores
 Descrever informações sobre páginas como autor, data, título
Meus dados pessoais em RDF:
RDFa - Resource Description
Framework in Attributes - Plataforma
de Descrições de Recurso em Atributos
Quais atributos?
RDFa – Assim como Microformatos, permite a inserção
de conteúdo semântico (metadados) em tags HTML,
permitido entendimento não somente para humanos,
mas também para máquinas!
Atributos HTML!
Permite utilizar a estrutura de grafos RDF
diretamente em tags HTML
E qual a vantagem do RDFa?
Permite uma flexibilidade maior na relação dos dados
com os vocabulários.
Qualquer comunidade Web que desenvolva um
vocabulário para um determinado propósito pode ser
automaticamente utilizado pelos desenvolvedores.
E qual a vantagem do RDFa?
Diferente dos Microformatos, que dependem que uma
única comunidade forneça novos vocabulários.
Além da linguagem RDF ser uma recomendação W3C
– objetivando os princípios da web semântica -
diferente dos Microformatos que foram “adaptados”
para disponibilizar dados semânticos.
RDFa permite que se desenvolvam
páginas em HTML referenciando diversos
vocabulários através das URIs.
Tenho meu site com marcações em
microformatos e preciso integrar novas fontes de
dados (ex.: XML) e extrair os dados semânticos
dessas informações em RDF, e agora?
Utilize XSLT + GRDDL!
Gleaning Resource Descriptions from Dialects
Recomendação W3C que permite extrair RDF de
documentos HTML utilizando XSLT.
XSLT é uma linguagem de programação de estilos que
quando codificados junto ao XML, permite descrever
transformações dos dados XML.
GRDDL (Gleaning Resource Descriptions from Dialects
of Languages) - surgiu para suprir uma das maiores
necessidades dos Microformatros – integrar diferentes
fontes de dados – extraindo o conteúdo semântico dos
Microformatos e convertendo em RDF.
A transformação e a integração
(Microformats  RDF) dependem de dois fatores:
1 – Definir o vocabulário correspondente ao
Microformato
2 – Criar o processo de transformação para extrair os
dados do XHTML para produção das triplas RDF
conforme vocabulário referenciado
Complexo?!
Não, muito simples!
Basta acrescentar o atributo profile na tag head do
XHTML informando que o arquivo deverá ser
processado via GRDDL, através da tag <link> e
adicionar a URI de transformação.
<html>
<head profile="http://www.w3.org/2003/g/data-view">
<link rel=“transformation” href=“http://purl.org/dc/elements/1.1/” />
<div class="vevent" id="hcalendar-Road-Show-TI-SENAC-2012">
<a class="url" href="http://www.sp.senac.br">
<span class="summary">Road Show TI SENAC 2012</span>
no
<span class="location">São José do Rio Preto</span>
<abbr class="dtstart" title="2012-03-08T19:30-03:0000">
Início - 08 de Março as 19h30
</abbr>
<abbr class="dtend" title="2012-03-03T21:00-03:00">
Término - 08 de Março as 21h30
</abbr>
</a>
</div>
Exemplo de transformação/extração GRDDL - RDF
Ciclo de transformação
Esse ciclo de transformação que torna o GRDDL uma tecnologia com
extremo poder para construir a ponte entre os dados XML/XHTML
com o mundo RDF
Uma das principais questões da Web Semântica
é a disponibilidade dos dados
A WEB 2.0 virou uma das maiores fontes
de dados dinâmicos disponíveis hoje
Porém, a maioria dos sites não possui
informações semânticas.
Por quê?
Complexidade técnica?
Na verdade não... Existe uma barreira “social”...
Faltam orientações para os web designers e
provedores de conteúdo sobre a importância dos
metadados, vocabulários e linguagens da web
semântica...
Microformatos e RDFa tem um papel importante para
solucionar este problema, possibilitando a conexão
entre humanos e máquinas
E o mais importante...
Sem precisar criar arquivos e base de dados
adicionais, basta “atualizar” seu HTML!
Há muito tempo a Web Semântica propôs a idéia
de que com a semântica explícita nos dados os
mecanismos de busca funcionariam melhor...
Com RDFa e Microformatos
isso já começou!
Yahoo! SearchMonkey e BOSS
Permite aos usuários customizarem a apresentação
dos resultados das buscas realizadas no Yahoo
Cada customização com
SearchMonkey fornece acesso a
Microformatos e RDFa junto com
cada personalização
Em 2009 o Yahoo disponibilizou o suporte a
ferramenta BOSS – Build Your Own Search Service
Permite aos desenvolvedores a criação de um
mecanismo de busca utilizando a API do Yahoo,
utilizando dados semânticos para resultar as
páginas da busca
Yahoo! SearchMonkey e BOSS
Matéria Olhar Digital – Março de 2012
Google
Em Maio de 2009 o Google anunciou a utilização de
Microformatos e RDFa para enriquecer os resultados
de busca
Em Maio de 2010 anunciou a utilização
de Microformatos e RDFa no “Google
Squared” provendo buscas semânticas
para imagens
Em Setembro de 2009 o Google anunciou a
utilização dos dados em RDFa desenvolvido pelo
Yahoo!´s Search Monkey para sua
indexação de vídeos
Google
Facebook – Open Graph Protocol
Em Maio de 2010 o Facebook anunciou o Open Graph Protocol
Permite as páginas acrescentarem informações ricas
(semânticas) em seu gráfico social, permitindo relacionar e
compartilhar conteúdos de uma página com seus amigos.
Depois que um usuário adiciona o aplicativo a sua aplicação,
as ações de aplicativos específicos são compartilhados no
Facebook através do Open Graph
O Open Graph permite que aplicativos realizem atividades
em um modelo baseado em ações e objetos.
Um aplicativo em execução pode definir a capacidade de "executar" (ação) um
"route" (objeto) – Exemplo: Um aplicativo pode definir a capacidade de "ler"
(ação) um "livro" (objeto)
Tudo isso através de relações em RDFa
Facebook – Open Graph Protocol
Facebook – Open Graph Protocol
Facebook – Calendar
Além do RDFa, o Facebook também aderiu aos
Microformatos (hCalendar e hCard)
Slideshare
Atribui metadados RDF nas páginas dos slides
Twitter
Atribui Microformats (hCard) para
informações de contato.
Creative Commons
Definiu o RDFa para suas marcar seus trabalhos
digitais e propriedades intelectuais (copyright license)
Obra
publicada
(Rdfa)
Dados da obra
publicada
(RDFa)
Dados do autor
de publicação
(Rdfa)
Reuso da
obra (Rdfa)
A nova publicação
mantém os créditos
do autor original
(Rdfa)
E no BRASIL?
Repositório de Vocabulários e
Ontologias do Governo Eletrônico
É um conjunto de padrões, ferramentas e metodologias
para possibilitar: o intercâmbio de informações com
acordo semântico, de forma a viabilizar o pronto
cruzamento de dados de diversas fontes
Tem o objetivo principal
promover a transparência
pública e estimular a
participação da sociedade no
acompanhamento da gestão
pública.
Tem por objetivos principais
elaborar propostas para
políticas que considerem os
dados abertos na promoção
da transparência pública
 Assegurar que toda e qualquer publicação de dados públicos na web necessariamente
seja em formato aberto, visando a facilitar sua obtenção, análise e reaproveitamento pela
sociedade.
 Tornar obrigatório que órgãos públicos criem grupos de trabalho ou departamentos
com competência sobre dados abertos
 Criar incentivos financeiros do setor público, para que empresas da iniciativa privada,
especializadas emTI, desenvolvam soluções e aplicativos para dados abertos públicos.
A Web Directions – Uma empresa formada pela
reunião dos melhores especialistas web com o objetivo
de educar e inspirar os desenvolvedores web.
Eles realizaram uma pesquisa com cerca de 1.300 desenvolvedores
sobre a utilização de RDF e Microformatos – comparando os
resultados de 2008 – 2010.
Você utiliza marcações em Microformato em suas páginas?
Você utiliza marcações em RDFa em suas páginas?
O Linking Open Data visa tornar os dados livremente
disponível para todos
O objetivo do SWEO W3C (Semantic Web Education and
Outreach) é estender a Web com o uso comum de dados
através da publicação de vários conjuntos de informações
(como RDF) estabelecendo ligações entre estes itens em
diferentes fontes de dados.
As figuras a seguir mostram a evolução dos
conjuntos de dados que foram publicados e
interligados pelo projeto até agora:
Com essa informação fica fácil identificar
os vocabulários conforme sua
necessidade!
2007
2008
2009
2010
2011
Até Setembro de 2011
95 conjuntos de dados composto
por mais de 31 bilhões triplos RDF,
que são interligadas por cerca de
504 milhões ligações RDF.
2011
2011
dbPedia Relation Finder
• Crawling:
Olha meu site aqui
bongiornoweb.com.br
Vocabulários utilizados...
Tim Berners-Lee e o poder dos dados abertos!
Um dia através das lentes...
Google Glass...
Web para todos, em qualquer
dispositivo, em qualquer lugar,
segura e confiável!
O Google já está preparado,
agora só falta você!
Abram seus dados!
“Open your data”
Lembra da busca inicial...
twitter.com/bongiornoweb
facebook.com/bongiornoweb
renatobonfanti@yahoo.com.br
Renato Bongiorno

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie Microformats e Web Semântica, transformando seu site para web 3.0 - Road Show TI SENAC

Web 3.0 - A Semântica na Rede
Web 3.0 - A Semântica na RedeWeb 3.0 - A Semântica na Rede
Web 3.0 - A Semântica na RedeElvis Fusco
 
Web semântica e html5 na recuperação de conteúdo informacional
Web semântica e html5 na recuperação de conteúdo informacionalWeb semântica e html5 na recuperação de conteúdo informacional
Web semântica e html5 na recuperação de conteúdo informacionalRichard Duchatsch Johansen
 
Do Gopher, Web Crawler, Google, pagerank, sitemaps, ontologia, ao Big Data, W...
Do Gopher, Web Crawler, Google, pagerank, sitemaps, ontologia, ao Big Data, W...Do Gopher, Web Crawler, Google, pagerank, sitemaps, ontologia, ao Big Data, W...
Do Gopher, Web Crawler, Google, pagerank, sitemaps, ontologia, ao Big Data, W...Leandro Borges
 
Descrição de recursos em wikis semânticos
Descrição de recursos em wikis semânticosDescrição de recursos em wikis semânticos
Descrição de recursos em wikis semânticosJaider Andrade Ferreira
 
Web Semântica no Domínio Bibliográfico
Web Semântica no Domínio BibliográficoWeb Semântica no Domínio Bibliográfico
Web Semântica no Domínio BibliográficoUNESP
 
Linked Data - Minicurso - SBBD 2011
Linked Data - Minicurso - SBBD 2011Linked Data - Minicurso - SBBD 2011
Linked Data - Minicurso - SBBD 2011Regis Magalhães
 
Palestra Dia da Liberdade dos Documentos - 2011-03-30
Palestra Dia da Liberdade dos Documentos - 2011-03-30Palestra Dia da Liberdade dos Documentos - 2011-03-30
Palestra Dia da Liberdade dos Documentos - 2011-03-30UEPA
 
Apresentação Final de Banco de Dados
Apresentação Final de Banco de DadosApresentação Final de Banco de Dados
Apresentação Final de Banco de Dadossamlobo
 
Montando sites com XHTML e CSS utilizando os padrões web
Montando sites com XHTML e CSS utilizando os padrões webMontando sites com XHTML e CSS utilizando os padrões web
Montando sites com XHTML e CSS utilizando os padrões webigorpimentel
 
Apresentação web services
Apresentação web servicesApresentação web services
Apresentação web servicesVitor Fonseca
 
GT4 - Tópicos de Programação e Evolução WEB
GT4 - Tópicos de Programação e Evolução WEBGT4 - Tópicos de Programação e Evolução WEB
GT4 - Tópicos de Programação e Evolução WEBJhonatas Bruno
 
XML - eXtensible Markup Language
XML - eXtensible Markup LanguageXML - eXtensible Markup Language
XML - eXtensible Markup Languageelliando dias
 
Semiótica & Web Semântica
Semiótica & Web SemânticaSemiótica & Web Semântica
Semiótica & Web SemânticaAlexandre Grolla
 
Aula introdutória da disciplina de webdesign
Aula introdutória da disciplina de webdesignAula introdutória da disciplina de webdesign
Aula introdutória da disciplina de webdesignClaudia Bordin Rodrigues
 

Ähnlich wie Microformats e Web Semântica, transformando seu site para web 3.0 - Road Show TI SENAC (20)

Web 3.0 - A Semântica na Rede
Web 3.0 - A Semântica na RedeWeb 3.0 - A Semântica na Rede
Web 3.0 - A Semântica na Rede
 
Web semântica e html5 na recuperação de conteúdo informacional
Web semântica e html5 na recuperação de conteúdo informacionalWeb semântica e html5 na recuperação de conteúdo informacional
Web semântica e html5 na recuperação de conteúdo informacional
 
Do Gopher, Web Crawler, Google, pagerank, sitemaps, ontologia, ao Big Data, W...
Do Gopher, Web Crawler, Google, pagerank, sitemaps, ontologia, ao Big Data, W...Do Gopher, Web Crawler, Google, pagerank, sitemaps, ontologia, ao Big Data, W...
Do Gopher, Web Crawler, Google, pagerank, sitemaps, ontologia, ao Big Data, W...
 
Websemantica
WebsemanticaWebsemantica
Websemantica
 
Descrição de recursos em wikis semânticos
Descrição de recursos em wikis semânticosDescrição de recursos em wikis semânticos
Descrição de recursos em wikis semânticos
 
Web Semântica no Domínio Bibliográfico
Web Semântica no Domínio BibliográficoWeb Semântica no Domínio Bibliográfico
Web Semântica no Domínio Bibliográfico
 
Linked Data - Minicurso - SBBD 2011
Linked Data - Minicurso - SBBD 2011Linked Data - Minicurso - SBBD 2011
Linked Data - Minicurso - SBBD 2011
 
Web_2.0 Web Standards Web Semântica
Web_2.0 Web Standards Web SemânticaWeb_2.0 Web Standards Web Semântica
Web_2.0 Web Standards Web Semântica
 
Palestra Dia da Liberdade dos Documentos - 2011-03-30
Palestra Dia da Liberdade dos Documentos - 2011-03-30Palestra Dia da Liberdade dos Documentos - 2011-03-30
Palestra Dia da Liberdade dos Documentos - 2011-03-30
 
Web Services
Web ServicesWeb Services
Web Services
 
Apresentação Final de Banco de Dados
Apresentação Final de Banco de DadosApresentação Final de Banco de Dados
Apresentação Final de Banco de Dados
 
Montando sites com XHTML e CSS utilizando os padrões web
Montando sites com XHTML e CSS utilizando os padrões webMontando sites com XHTML e CSS utilizando os padrões web
Montando sites com XHTML e CSS utilizando os padrões web
 
Apresentação web services
Apresentação web servicesApresentação web services
Apresentação web services
 
GT4 - Tópicos de Programação e Evolução WEB
GT4 - Tópicos de Programação e Evolução WEBGT4 - Tópicos de Programação e Evolução WEB
GT4 - Tópicos de Programação e Evolução WEB
 
XML - eXtensible Markup Language
XML - eXtensible Markup LanguageXML - eXtensible Markup Language
XML - eXtensible Markup Language
 
Semiótica & Web Semântica
Semiótica & Web SemânticaSemiótica & Web Semântica
Semiótica & Web Semântica
 
Web 3 - A Web de Dados
Web 3 - A Web de DadosWeb 3 - A Web de Dados
Web 3 - A Web de Dados
 
Palestra Introdução a Linked Data
Palestra Introdução a Linked DataPalestra Introdução a Linked Data
Palestra Introdução a Linked Data
 
WEB 3.0
WEB 3.0WEB 3.0
WEB 3.0
 
Aula introdutória da disciplina de webdesign
Aula introdutória da disciplina de webdesignAula introdutória da disciplina de webdesign
Aula introdutória da disciplina de webdesign
 

Mehr von Renato Bongiorno Bonfanti

Facebook - Performance Ads Lateral x Feed [ case real ]
Facebook - Performance Ads Lateral x Feed [ case real ]Facebook - Performance Ads Lateral x Feed [ case real ]
Facebook - Performance Ads Lateral x Feed [ case real ]Renato Bongiorno Bonfanti
 

Mehr von Renato Bongiorno Bonfanti (20)

Usuarios Mobile
Usuarios MobileUsuarios Mobile
Usuarios Mobile
 
Responsive Web Design - Wireframe
Responsive Web Design - WireframeResponsive Web Design - Wireframe
Responsive Web Design - Wireframe
 
Responsive Web Design - UX/UI
Responsive Web Design - UX/UIResponsive Web Design - UX/UI
Responsive Web Design - UX/UI
 
Responsive Web Design - UX
Responsive Web Design - UXResponsive Web Design - UX
Responsive Web Design - UX
 
Responsive Web Design - AI
Responsive Web Design - AIResponsive Web Design - AI
Responsive Web Design - AI
 
Padrões de Design Mobile
Padrões de Design MobilePadrões de Design Mobile
Padrões de Design Mobile
 
Mobile First
Mobile FirstMobile First
Mobile First
 
Coding Dojo
Coding DojoCoding Dojo
Coding Dojo
 
Browsers Mobile
Browsers MobileBrowsers Mobile
Browsers Mobile
 
Browser Mobile - Safari
Browser Mobile - SafariBrowser Mobile - Safari
Browser Mobile - Safari
 
Browser Mobile - Opera
Browser Mobile - OperaBrowser Mobile - Opera
Browser Mobile - Opera
 
Browser Mobile - IE
Browser Mobile - IEBrowser Mobile - IE
Browser Mobile - IE
 
Browser Mobile - Firefox
Browser Mobile - FirefoxBrowser Mobile - Firefox
Browser Mobile - Firefox
 
Browser Mobile - Chrome
Browser Mobile - ChromeBrowser Mobile - Chrome
Browser Mobile - Chrome
 
Aula de Ambiente Mobile
Aula de Ambiente MobileAula de Ambiente Mobile
Aula de Ambiente Mobile
 
Facebook - Performance Ads Lateral x Feed [ case real ]
Facebook - Performance Ads Lateral x Feed [ case real ]Facebook - Performance Ads Lateral x Feed [ case real ]
Facebook - Performance Ads Lateral x Feed [ case real ]
 
SEO - Relatório On Page - Otimização
SEO - Relatório On Page - OtimizaçãoSEO - Relatório On Page - Otimização
SEO - Relatório On Page - Otimização
 
Relatório de performance para Social Media
Relatório de performance para Social MediaRelatório de performance para Social Media
Relatório de performance para Social Media
 
Relatório de performance Web
Relatório de performance WebRelatório de performance Web
Relatório de performance Web
 
Planejamento e Desenvolvimento de Web Sites
Planejamento e Desenvolvimento de Web SitesPlanejamento e Desenvolvimento de Web Sites
Planejamento e Desenvolvimento de Web Sites
 

Microformats e Web Semântica, transformando seu site para web 3.0 - Road Show TI SENAC

  • 1. Microformats e Web Semântica, transformando seu site para Web 3.0 Renato Bongiorno
  • 2. Bem Vindos Perguntas, idéias, links e o que quiserem - compartilhem: #roadSemantico
  • 3. • Web 1.0 • Web 2.0 • Web 3.0 ?
  • 4.  A primeira versão da Web mudou o mundo  Conectou pessoas de qualquer lugar  Abriu portas para novas possibilidades  Formada por documentos estáticos (HTML)
  • 5.  Formada por documentos com atualizações dinâmicas  Interatividade entre as pessoas e a busca pela informação ficou mais fácil  Compartilhamento de idéias de forma dinâmica  Crowdsourcing
  • 6.
  • 7. Web 1.0 – Revolução tecnológica Acessibilidade de novos protocolos Formatos de documentos (HTML) Tecnologia cliente/servidor Web 2.0 - Revolução publicitária Mecanismo de crescimento Internautas Interação e construção de comunidades web Fenômeno social e humanístico
  • 8. Até Fevereiro de 2012 2.795.361 registros cadastrados só com a categoria .BR
  • 9. GRÁFICO DA EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DOMÍNIOS .br
  • 10. Qual será a melhor forma de capturarmos informações relevantes e aproveitarmos melhor esse volume imenso de informação?
  • 11. Web Semântica é a forma de funcionamento da web que visa facilitar a obtenção, classificação e organização das informações na web, estruturando os documentos para torná-los legíveis tanto para humanos quanto para máquinas.
  • 12. Como assim?! Legível para máquinas e humanos?!
  • 13.
  • 14.
  • 15. Tim Berners Lee e o Linking Open Data Community Project definem os objetivos da Web Semântica como uma forma de compartilhar conteúdos, ligá-los a outros e efetivamente construir uma Web de Dados Ligados que abarcam o globo terrestre.
  • 16. Como fazer com que os mecanismos de busca localizem os conceitos dos itens buscados e não somente as palavras chaves?
  • 18. Metadados! A chave para o sucesso da Web Semântica! E o que são metadados?
  • 19. Segundo a International Federation of Library Associations (IFLA): "Metadados são dados sobre dados. O termo se refere a qualquer informação utilizada para a identificação, descrição e localização de recursos" Para o W3C, metadados são definidos como: "Informações para Web que podem ser compreendidas por máquinas"
  • 20. Segundo o filósofo e consultor David Weinberger: "Os dados são o que você procura e os metadados aquilo que você sabe..."
  • 21. Como adicionar os metadados nas páginas e torná-las semânticas?
  • 22. XML – O início de tudo.... Em 1989 Berners-Lee e Robert Caila no CERN – criaram o sistema universal de interconexão de informação, chamado então a partir de 1990 de WWW (World Wide Web) – conseqüentemente junto ao HTML
  • 23. O HTML apresentava duas grandes limitações: √ Falta de estrutura para a demanda de informações √ Impossibilidade de validação da informação exigida Para dar conta dessas limitações, foi criada a linguagem de marcação XML – Extensible Markup Language, oferecendo às aplicações web: √ Suporte para conexão entre outros documentos √ Diferenciação entre conteúdo (dados) e estrutura do documento
  • 24. Como os dados podem se conectar via web através das linguagens da Web Semântica?
  • 25. Língua franca da web permitindo que máquinas possam interagir de modo significativo.
  • 26. Representação formal de um grupo de conceitos dentro de um domínio e as relações entre estes conceitos. (Pollock , Jeffrey t.) Especificações formais e explícitas de conceitualizações compartilhadas. (Britman, Karin)
  • 27. Uma base de conhecimento comum sobre um determinado domínio (assunto) que permite ligar informações na web de forma categorizada e disponibilizá-la universalmente. (Renato Bongiorno)
  • 28. EDUCAÇÃO › DOCENTE DO SENAC SP › MINISTRA CURSOS WEB Unidades Docentes Cursos Imagine que a minha página pessoal contendo metadados, se conecte com o vocabulário educacional e que neste vocabulário tenha disponível as vinculação de: Unidades, Docentes e Cursos
  • 29. EDUCAÇÃO › DOCENTE DO SENAC SP › MINISTRA CURSOS WEB UnidadesDocentes Cursos Docente SENAC Web SP Veja como a informação acrescida de semântica será compreendida na web.
  • 30. E como relacionar tudo isso?!
  • 31. XML + Linguagens da Web Semântica
  • 32.  XML  RDF  RDFa  Microformats  GRDDL  OWL  SPARQL  HTML5
  • 33. Tenho um site em html/xhtml...como adicionar semântica de forma prática e rápida?
  • 34.
  • 35.  Microformatos são coleções de formatos para embutir metadados de documentos no interior de suas páginas  Microformatos reutilizam atributos existentes em HTML (ex.: class e title)  Um exemplo de aplicação recorrente de microformatos é na inserção dos metadados em páginas de agenda de eventos e contatos pessoais.
  • 36. Microformatos trabalham com vocabulários próprios, herdados de vocabulários já existentes e com grande utilização: hCalendar (vCalendar) hAtom (ATOM) hCard (vCard)
  • 37.
  • 38. Exemplo: Descrição do Evento Road Show TI – Taubaté <div class="vevent" id="hcalendar-Road-Show-TI-SENAC-2012"> <a class="url" href="http://www.sp.senac.br"> <span class="summary">Road Show TI SENAC 2012</span> no <span class="location“>Taubaté</span> <abbr class="dtstart" title="2012-04-26T19:30-03:0000"> Início - 26 de Abril as 19h30 </abbr> <abbr class="dtend" title="2012-04-03T21:00-03:00"> Término - 26 de Abril as 21h30 </abbr> </a> </div> <div class="description"> Descrição do evento: Informar um comparativo das linguagens RDFa, GRDDL e Microformats para converter as tags em HTML em tags Semânticas. </div>
  • 39. E como os mecanismos de busca e as demais páginas que contém relações em Microformatos sabem que estou utilizando o vocabulário de eventos (hCalendar) em minha página?
  • 40. É necessário fazer referências aos vocabulários: <head profile="http://microformats.org/profile/hcalendar"> <link rel="profile" href="http://microformats.org/profile/hcalendar "> <a rel="profile" ref="http://microformats.org/profile/hcalendar"> hCalendar </a>
  • 41. E o que utilizar com cada vocabulário? http://microformats.org/profile/hcalendar
  • 42.
  • 43. Microformatos permitem a inserção de dados semânticos em páginas HTML de forma rápida e fácil por reutilizar atributos e elementos próprios do HTML e que não irão causar danos para validações de páginas nos DTDs utilizados junto ao W3C.
  • 44. Antes de entendermos RDFa é essencial compreendermos RDF (sem a)....
  • 45.  Resource Description Framework - Plataforma de Descrições de Recursos  Projetado para fornecer interoperabilidade e semântica para metadados visando facilitar a busca na web  RDF é um padrão de metadados recomendado pelo W3C como linguagem para recursos interligados
  • 46. RDF possui 03 princípios fundamentais:  Recursos  Propriedades  Frases
  • 47. RDF pode descrever uma “coisa” fazendo declarações sobre suas propriedades.  A “coisa” é o recurso que você quer descrever  Os recursos podem ser qualquer coisa: pessoas, lugares, eventos, produtos, etc. O conjunto de propriedades que esta coisa possui forma a descrição deste recurso – os seus atributos são sua definição
  • 48.  O evento ROAD SHOW TI é a “coisa” que estou descrevendo – o recurso  O evento ROAD SHOW TI possui uma propriedade, o realizador.  A propriedade realizador possui um valor, SENAC. O evento ROAD SHOW TI é realizado pelo SENAC
  • 49. Na frase... Quem é o sujeito, o predicado e o objeto? O evento ROAD SHOW TI é realizado pelo SENAC
  • 50.  O evento ROAD SHOW TI – Sujeito  Realizado – Predicado  SENAC – Objeto (complementa o significado do predicado) O evento ROAD SHOW TI é realizado pelo SENAC
  • 51. Tudo... RDF possui um modelo baseado em triplas (que consta em 03 partes): Sujeito Predicado  Objeto
  • 52. Em RDF o sujeito e as propriedades da rede semântica são identificados através de endereços web (URI – Uniform Resource Indicator) Isso permite uma maneira única e global de nomear itens
  • 53. <?xml version="1.0"?> <rdf:RDF xmlns:rdf="http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#" xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/"> <rdf:Description rdf:about="http://www.sp.senac.br/"> <dc:creator> SENAC </dc:creator> </rdf:Description> </rdf:RDF> Exemplo da sentença: O evento ROAD SHOW TI é realizado pelo SENAC em RDF:
  • 55. E o que tudo isso permite fazer? Tornar a semântica dos recursos Web acessível por máquinas, possibilitando máquinas a lidarem com os dados de forma mais inteligente, exemplos:  Descrever propriedades para itens de compra, como disponibilidade e preço  Descrever cronogramas para eventos  Descrever conteúdos para buscadores  Descrever informações sobre páginas como autor, data, título
  • 57. RDFa - Resource Description Framework in Attributes - Plataforma de Descrições de Recurso em Atributos Quais atributos?
  • 58. RDFa – Assim como Microformatos, permite a inserção de conteúdo semântico (metadados) em tags HTML, permitido entendimento não somente para humanos, mas também para máquinas! Atributos HTML! Permite utilizar a estrutura de grafos RDF diretamente em tags HTML
  • 59. E qual a vantagem do RDFa? Permite uma flexibilidade maior na relação dos dados com os vocabulários. Qualquer comunidade Web que desenvolva um vocabulário para um determinado propósito pode ser automaticamente utilizado pelos desenvolvedores.
  • 60. E qual a vantagem do RDFa? Diferente dos Microformatos, que dependem que uma única comunidade forneça novos vocabulários. Além da linguagem RDF ser uma recomendação W3C – objetivando os princípios da web semântica - diferente dos Microformatos que foram “adaptados” para disponibilizar dados semânticos.
  • 61. RDFa permite que se desenvolvam páginas em HTML referenciando diversos vocabulários através das URIs.
  • 62. Tenho meu site com marcações em microformatos e preciso integrar novas fontes de dados (ex.: XML) e extrair os dados semânticos dessas informações em RDF, e agora? Utilize XSLT + GRDDL!
  • 63. Gleaning Resource Descriptions from Dialects Recomendação W3C que permite extrair RDF de documentos HTML utilizando XSLT. XSLT é uma linguagem de programação de estilos que quando codificados junto ao XML, permite descrever transformações dos dados XML.
  • 64. GRDDL (Gleaning Resource Descriptions from Dialects of Languages) - surgiu para suprir uma das maiores necessidades dos Microformatros – integrar diferentes fontes de dados – extraindo o conteúdo semântico dos Microformatos e convertendo em RDF.
  • 65. A transformação e a integração (Microformats  RDF) dependem de dois fatores: 1 – Definir o vocabulário correspondente ao Microformato 2 – Criar o processo de transformação para extrair os dados do XHTML para produção das triplas RDF conforme vocabulário referenciado
  • 66. Complexo?! Não, muito simples! Basta acrescentar o atributo profile na tag head do XHTML informando que o arquivo deverá ser processado via GRDDL, através da tag <link> e adicionar a URI de transformação.
  • 67. <html> <head profile="http://www.w3.org/2003/g/data-view"> <link rel=“transformation” href=“http://purl.org/dc/elements/1.1/” /> <div class="vevent" id="hcalendar-Road-Show-TI-SENAC-2012"> <a class="url" href="http://www.sp.senac.br"> <span class="summary">Road Show TI SENAC 2012</span> no <span class="location">São José do Rio Preto</span> <abbr class="dtstart" title="2012-03-08T19:30-03:0000"> Início - 08 de Março as 19h30 </abbr> <abbr class="dtend" title="2012-03-03T21:00-03:00"> Término - 08 de Março as 21h30 </abbr> </a> </div> Exemplo de transformação/extração GRDDL - RDF
  • 68. Ciclo de transformação Esse ciclo de transformação que torna o GRDDL uma tecnologia com extremo poder para construir a ponte entre os dados XML/XHTML com o mundo RDF
  • 69. Uma das principais questões da Web Semântica é a disponibilidade dos dados A WEB 2.0 virou uma das maiores fontes de dados dinâmicos disponíveis hoje Porém, a maioria dos sites não possui informações semânticas. Por quê?
  • 70. Complexidade técnica? Na verdade não... Existe uma barreira “social”... Faltam orientações para os web designers e provedores de conteúdo sobre a importância dos metadados, vocabulários e linguagens da web semântica...
  • 71. Microformatos e RDFa tem um papel importante para solucionar este problema, possibilitando a conexão entre humanos e máquinas
  • 72. E o mais importante... Sem precisar criar arquivos e base de dados adicionais, basta “atualizar” seu HTML!
  • 73. Há muito tempo a Web Semântica propôs a idéia de que com a semântica explícita nos dados os mecanismos de busca funcionariam melhor... Com RDFa e Microformatos isso já começou!
  • 74. Yahoo! SearchMonkey e BOSS Permite aos usuários customizarem a apresentação dos resultados das buscas realizadas no Yahoo Cada customização com SearchMonkey fornece acesso a Microformatos e RDFa junto com cada personalização
  • 75. Em 2009 o Yahoo disponibilizou o suporte a ferramenta BOSS – Build Your Own Search Service Permite aos desenvolvedores a criação de um mecanismo de busca utilizando a API do Yahoo, utilizando dados semânticos para resultar as páginas da busca Yahoo! SearchMonkey e BOSS
  • 76. Matéria Olhar Digital – Março de 2012
  • 77. Google Em Maio de 2009 o Google anunciou a utilização de Microformatos e RDFa para enriquecer os resultados de busca Em Maio de 2010 anunciou a utilização de Microformatos e RDFa no “Google Squared” provendo buscas semânticas para imagens
  • 78. Em Setembro de 2009 o Google anunciou a utilização dos dados em RDFa desenvolvido pelo Yahoo!´s Search Monkey para sua indexação de vídeos Google
  • 79.
  • 80. Facebook – Open Graph Protocol Em Maio de 2010 o Facebook anunciou o Open Graph Protocol Permite as páginas acrescentarem informações ricas (semânticas) em seu gráfico social, permitindo relacionar e compartilhar conteúdos de uma página com seus amigos. Depois que um usuário adiciona o aplicativo a sua aplicação, as ações de aplicativos específicos são compartilhados no Facebook através do Open Graph
  • 81. O Open Graph permite que aplicativos realizem atividades em um modelo baseado em ações e objetos. Um aplicativo em execução pode definir a capacidade de "executar" (ação) um "route" (objeto) – Exemplo: Um aplicativo pode definir a capacidade de "ler" (ação) um "livro" (objeto) Tudo isso através de relações em RDFa Facebook – Open Graph Protocol
  • 82. Facebook – Open Graph Protocol
  • 83. Facebook – Calendar Além do RDFa, o Facebook também aderiu aos Microformatos (hCalendar e hCard)
  • 84. Slideshare Atribui metadados RDF nas páginas dos slides
  • 85. Twitter Atribui Microformats (hCard) para informações de contato.
  • 86. Creative Commons Definiu o RDFa para suas marcar seus trabalhos digitais e propriedades intelectuais (copyright license) Obra publicada (Rdfa) Dados da obra publicada (RDFa) Dados do autor de publicação (Rdfa) Reuso da obra (Rdfa) A nova publicação mantém os créditos do autor original (Rdfa)
  • 88. Repositório de Vocabulários e Ontologias do Governo Eletrônico É um conjunto de padrões, ferramentas e metodologias para possibilitar: o intercâmbio de informações com acordo semântico, de forma a viabilizar o pronto cruzamento de dados de diversas fontes
  • 89. Tem o objetivo principal promover a transparência pública e estimular a participação da sociedade no acompanhamento da gestão pública. Tem por objetivos principais elaborar propostas para políticas que considerem os dados abertos na promoção da transparência pública
  • 90.  Assegurar que toda e qualquer publicação de dados públicos na web necessariamente seja em formato aberto, visando a facilitar sua obtenção, análise e reaproveitamento pela sociedade.  Tornar obrigatório que órgãos públicos criem grupos de trabalho ou departamentos com competência sobre dados abertos  Criar incentivos financeiros do setor público, para que empresas da iniciativa privada, especializadas emTI, desenvolvam soluções e aplicativos para dados abertos públicos.
  • 91. A Web Directions – Uma empresa formada pela reunião dos melhores especialistas web com o objetivo de educar e inspirar os desenvolvedores web. Eles realizaram uma pesquisa com cerca de 1.300 desenvolvedores sobre a utilização de RDF e Microformatos – comparando os resultados de 2008 – 2010.
  • 92. Você utiliza marcações em Microformato em suas páginas?
  • 93. Você utiliza marcações em RDFa em suas páginas?
  • 94. O Linking Open Data visa tornar os dados livremente disponível para todos O objetivo do SWEO W3C (Semantic Web Education and Outreach) é estender a Web com o uso comum de dados através da publicação de vários conjuntos de informações (como RDF) estabelecendo ligações entre estes itens em diferentes fontes de dados.
  • 95. As figuras a seguir mostram a evolução dos conjuntos de dados que foram publicados e interligados pelo projeto até agora: Com essa informação fica fácil identificar os vocabulários conforme sua necessidade!
  • 96. 2007
  • 97. 2008
  • 98. 2009
  • 99. 2010
  • 100. 2011
  • 101. Até Setembro de 2011 95 conjuntos de dados composto por mais de 31 bilhões triplos RDF, que são interligadas por cerca de 504 milhões ligações RDF. 2011
  • 102. 2011
  • 104.
  • 105.
  • 106. • Crawling: Olha meu site aqui bongiornoweb.com.br
  • 108. Tim Berners-Lee e o poder dos dados abertos!
  • 109. Um dia através das lentes...
  • 111. Web para todos, em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, segura e confiável!
  • 112. O Google já está preparado, agora só falta você! Abram seus dados! “Open your data” Lembra da busca inicial...