1. ASPECTOS ESTRUTURAIS DOS MODAIS DE INFRAESTRUTURA
DE TRANSPORTES DO OESTE DA BAHIA
RAFAEL JOSÉ RORATO
ENGENHEIRO DE TRANSPORTES
LUIS EDUARDO MAGALHÃES, 28 DE MAIO DE 2013
2. NÚMEROS QUE MOSTRAM A NECESSIDADE DE MELHORIAS NO
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
• 339 municípios na área de influência da Bacia do Rio São Francisco
• Há forte concentração populacional nas cidades e grandes vazios demográficos
• PIB 2009 representa 11,7% do Nordeste (serviços e serviço público)
• 89% dos municípios IDH-M < 0,6993 (média nacional em 2000)
Necessidades de Incremento no
Desenvolvimento Regional através da
atração de novos negócios, solidificação
dos atuais e MELHORIA DE
INFRAESTRUTURA para DIMINUIÇÃO DOS
CUSTOS (Transportes, Energia,
Armazenamento, Melhoria da Cadeia de
Valor do Produto, Geração empregos, etc)
3. SISTEMAS TRANSPORTES: UMA PREMISSA OPERACIONAL
• Dois importantes fatores para a “saúde” econômica-financeira de um sistema de
transporte estruturado:
a) Equilíbrio temporal da distribuição das viagens ao longo do ano entre
uma origem e destino – mitigação da sazonalidade
b) Quantitativo de viagens que o “veículo” não realiza viagens sem carga
(viagem sem receita)
Aonde estão as cargas?
As vias para tráfego
são boas?
Tenho diferentes opções
de transportes não
dependendo de um só
nicho de modalidade?
Meu custo logístico é
competitivo? Consigo
otimizá-lo?
Tenho garantia de fretes
na ida e volta da
viagem?
O ciclo de transportes
apresenta tempos onerosos
com filas e burocracia?
Tenho muitos riscos
operacionais!
5. DEMANDA DE TRANSPORTE: OESTE BAIANO
• Números da AIBA que mostram a competência produtiva da região
Área Produção
(mil ha) (mil t) Área Prod.
1997/98 632,0 1.620,5 14 3
1998/99 700,6 1.847,5 11 14
1999/00 796,8 2.333,0 14 26
2000/01 913,2 2.690,0 15 15
2001/02 949,6 2.202,3 4 (18)
2002/03 1.051,8 2.588,5 11 18
2003/04 1.163,5 4.131,9 11 60
2004/05 1.209,1 4.136,5 4 0
2005/06 1.212,3 3.234,5 0 (22)
2006/07 1.292,8 4.599,3 7 42
2007/08 1.413,4 5.336,8 9 16
2008/09 1.424,6 4.827,9 1 (10)
2009/10 1.464,9 5.621,4 3 16
2010/11 1.623,8 6.694,1 11 19
2011/12 1.780,1 6.765,5 10 1
Safra
Variações (%)
ÁREA TOTAL DE SOJA, MILHO E ALGODÃO - OESTE BAHIA
Fonte: Conab Elab.: Aiba - Set.2012
Período ∆% Área ∆% Prod.
2011/12 - 1997/98 281,67 417,50
Análise Geral - 15 anos
• Porém a logística é dependente somente da infraestrutura de transporte
rodoviário e seus operadores
Fonte: AIBA
6. SISTEMA DE INFRAESTRUTURA ATUAL: TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Extensões e Qualidade
• NE: Pavimentadas: 56.388,7km (Fed, Est e Mun), Pista
Dupla: 1.286,5km e Não pavimentadas: 363.733,7km
• Oeste BA + Vale S. Franciscano : 6.160km de vias pav.
• Pesquisa CNT Rodovias 2011:
• Em 25.820km de rodovias NE (Fed e Est):
• 63,2% (16.318 km) → ‘Regular, Ruim ou Péssimo’
• BA e PE:
• Estado Geral: 52,6% → ‘Regular’
• Geometria: 36,8% → ‘Ruim e Péssimo’
• Pavimento: 52,6% → ‘Bom’
Única opção para o corredor de exportação do Oeste
BA, para acesso ao Porto de Cotegipe
BR-020 – BR-242 – BR-116 – BR-324
Pavimento bom: estado considerável porém com indícios
no início de patologia ‘trilho de rodas’ – BR-242
Fonte: SNV/DNIT e CNT
Deterioração do pavimento: condições irregular da
superfície perante a ação emergencial padrão ‘tapa
buraco’ – BA-160 entre Ibotirama e Paratinga
Geometria Regular: BR-242 / BR-324
Geometria Ruim e Regular: BR-116 / BR-407
7. NEM SÓ DE PAVIMENTO SE QUALIFICA UMA RODOVIA – USUÁRIO
NÃO PERCEBE O PROBLEMA DA CAPACIDADE
Geometria viária ruim: ausência de faixa
adicional para ultrapassagem – BR-242
Pista sem acostamento – BR-242: Trecho
Acesso BA-161 a Ibotirama (13km)
BR-242: Formação de comboios, ausência de faixa
adicional e ultrapassagens ilegais
BR-242: Queda do nível de
serviço da rodovia
Tempo início aproximação:
20/04/2012 14:33
Tempo término ultrapassagem:
20/04/2012 14:37
Tempo total: 4min
↑ Tráfego de veículos
↓ Nível de Serviço
↓ Segurança Viária
• Classe de Projeto (DNIT) e Volume Médio Diário
• 300 < VMD < 1.400 veículos/dia (classes II e III)
• DNIT/CETRAN: Contagem de tráfego
• 26/Nov a 2/Dez de 2005 entre Seabra e Palmeiras
BR-242
8. NEM SÓ DE PAVIMENTO SE QUALIFICA UMA RODOVIA – USUÁRIO
NÃO PERCEBE O PROBLEMA DA CAPACIDADE
• DNIT/UFSC: Tabulação e modelagem do VMD
• Conclusão: BR-242 VMDa é de 1.210 veículos/dia
• 52,8% de caminhões
• Extrapolação da sazonal não pega pico safra BA
UM CÁLCULO DE ENGENHARIA PARA SABER O QUANTO SATURA:
• Sabe-se que Safra de soja Oeste BA → 70% viagens 1º Semestre (Abr, Mai, Jun e Jul) e
30% viagens no 2º Semestre (Ago, Set)
• Adota-se algodão sendo expedido ao longo dos 12 meses
• Segundo a AIBA, em 2010: 51% do volume de soja e 48% do volume do algodão foram
exportados. Vamos adotar que 51% do farelo também foi destinado a exportação
BR-407/BA – Sr. do Bonfim: 2.923 veíc/dia
BR-116/BA - Vitória da Conquista: 5.201 veíc/dia
BR-116/BA - Feira de Santana: 7.256 veíc/dia
BR-101/BA - Uruçuca: 5.544 veíc/dia
BR-101/BA - Alagoinhas: 7.337 veíc/dia
BR-242
9. NEM SÓ DE PAVIMENTO SE QUALIFICA UMA RODOVIA – USUÁRIO
NÃO PERCEBE O PROBLEMA DA CAPACIDADE
• Sabemos que a saída da soja e farelo realiza-se pelo Porto de Cotegipe
• Rodovia utilizada BR-242
• Adotamos que todo o volume de algodão exportou-se via Salvador
• Adotamos dados teóricos de operação de caminhões:
a. Jornada de trabalho: 8h + 5h (extra) = 13h (Fora da Legislação)
b. 30 dias de operação por mês e velocidade média do caminhão de 80km/h
c. Tempo de embarque: 5h | Tempo de desembarque: 8h
d. Bitrem com 42,2t de capacidade
e. Rodotrem com 56,9t de capacidade
• Volumes produzidos em 2011, segundo informações de campo
BR-242
Produto
Volume total produzido
(t/safra)
Farelo de Soja 1,700,000
Soja 1,600,000
Algodão em Pluma 300,000
10. NEM SÓ DE PAVIMENTO SE QUALIFICA UMA RODOVIA – USUÁRIO
NÃO PERCEBE O PROBLEMA DA CAPACIDADE
• Assim temos:
BR-242
Bitrem Rodotrem Bitrem Rodotrem
Farelo de Soja 606,900 260,100 402 388 345 332
Soja 571,200 244,800 378 365 324 313
Algodão em Pluma
Bitrem Rodotrem
144,000 67 64
Algodão exportado em 12 meses
1o Semestre 2o Semestre
1o Semestre (Abr,
Mai, Jun, Jul)
2o Semestre
(Ago, Set)
Número de Caminhões Número de Caminhões
Produto
Exportação (51% soja / 48% algodão)
Bitrem Rodotrem Bitrem Rodotrem
Farelo de Soja 606,900 260,100 2051 2499 1760 2139
Soja 571,200 244,800 1928 2351 1653 2016
Bitrem Rodotrem Bitrem Rodotrem
Algodão em Pluma 342 413 342 413
Total Veículos Equivalentes: 4321 5263 3755 4568
VMDe_demanda (veículos dia) 1351.24 1266.01 1174.24 1098.83
Limite de Projeto (veículos dia):
144,000
1400.00
Produto
Exportação (51% soja / 48% algodão)
1o Semestre (Abr,
Mai, Jun, Jul)
2o Semestre
(Ago, Set)
Algodão exportado em 12 meses
1o Semestre 2o Semestre
Número Veículos Número Veículos
Somente os bitrens ou rodotrens
necessários para transportar a
safra 2011 de soja, farelo de soja
e algodão estiveram no limiar do
saturamento da BR-242
11. CONSEQUÊNCIAS: INSEGURANÇA VIÁRIA
• Segurança viária
• Rodovias NE entre 2007 a 2011: 130.552 acidentes, 74.146 feridos e 8.792 óbitos
• Imprudência de motoristas comuns e profissionais
• Volume de tráfego demasiado de caminhões
• Fadiga e uso de estimulantes químicos
• Prazos curtos para entrega das cargas
• Ineficiência dos tempos de embarque e desembarque dos caminhões
• BR-242 e BR-020 (Oeste Bahia), BR-407 (Juazeiro/Petrolina), BR-232 e BR-316
(Araripina) entre 2007 a 2011 : 13.276 acidentes, com 1.418 óbitos e 10.313
feridos
Fonte: Polícia Rodoviária Federal
BR-242
55,7% dos acidentes envolveram veículos de carga
24,1% desses acidentes acarretaram em óbitos
2.978 acidentes, com 2621 feridos e 403 mortos
12. PROBLEMA MAIS SEVERO DA REGIÃO: INGERÊNCIA DO SISTEMA
VIÁRIO VICINAL
• Estado crítico para acesso dos caminhões às fazendas
• Estas estradas contribuem na maior participação do custo do frete e tempo de viagem
• Certas fazendas não conseguem serem acessadas em dias de chuva e nem após as chuvas
• Observa-se:
severos problemas de drenagem
deterioração da superfície no período de chuvas
restrição ao tráfego
aumento no custo do frete e tempo de coleta
• Gerenciamento da conservação emergencial
• Em muitos casos realizado somente pelos produtores rurais
• Produtores (mão-de-obra e combustível) e Estado (empréstimo de motoniveladora)
Fonte: AIBA
13. PROBLEMA MAIS SEVERO DA REGIÃO: INGERÊNCIA DO SISTEMA
VIÁRIO VICINAL
Fonte: AIBA
1.640km de vias vicinais COM
INCOMPATIBILIDADE TÉCNICA E
GERENCIAL para tráfego de
caminhões pesados
14. REDE DE TRANSPORTE RODO-HIDRO-FERROVIÁRIO PARA FLUXOS DE
EXPORTAÇÃO E MERCADO INTERNO
15. SISTEMAS DE TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE
Ferrovia Lucas do Rio
Verde – Uruaçu - Corinto
CONSTRUIR
FIOL: Trecho Oeste BA a
Norte Sul
CONSTRUIR PRIORIDADE
URGENTE
Hidrovia Feeder Rio Grande:
Derrocagem, Retificação do
Alinhamento , Obras Hidráulicas,
Porto próximo a Barreiras e área
de fundeio em Barra
CONSTRUIR
Revitalização do Canal
Navegável do SF /
Expansão dos terminais
feeder
PRIORIDADE URGENTE
16. SISTEMAS DE TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE
Polo Multimodal Rodo-
Hidro-Ferroviário de
Juazeiro e Petrolina.
Instalação de EADI
PRIORIDADE URGENTE
Ferrovia Araripina –
Juazeiro – Feira de
Santana
CONSTRUIR
Revitalização e aumento
da capacidade ramal
ferroviário Corinto - Aratu
17. SISTEMAS DE TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE
Soja e milho exportação
Soja e milho mercado interno
(não processado)
Soja e milho mercado interno
(benificiado)
Milho de outras regiões
mercado interno
18. SISTEMAS DE TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE
Algodão bruto ou processado
(mercado interno e exportação
Algodão e torta mercado interno
Frutas e derivados mercado
externo
19. SISTEMAS DE TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE
• Terminais Privado de Cotegipe – C.Port
Ramal Mapele (FCA) –
Paribe (FCA/CBTU)
REVITALIZAR
Ramal Tronco FCA
Camaçari – Belo
Horizonte
Possível traçado
Ramal + pera
CONSTRUIR
20. SISTEMAS DE TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE
• Petrolina e Juazeiro
Nova ponte
rodoferroviária
Ramal ferroviário Porto de Petrolina
Ramal ferroviário Porto de Juazeiro
Anel viário e ferroviário
Novo Complexo
Industrial Petrolina
Novo Complexo
Industrial Juazeiro
21. SISTEMAS DE TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE
• Hidrovia Feeder Barreiras – Barra
Adequação de canal de
navegação com
derrocagem e obras
hidráulias em 343km de
extensão
22. SISTEMAS DE TRANSPORTE DE ALTA CAPACIDADE
• Adoção SOBRAMAX na operação no Rio São Francisco e Rio Grande
Fonte: Dick d’Arnold
Calado: 1,80m
Pé-de-piloto: 0,20m
Profundidade do canal: 2,00m
Hoje o rio SF apresenta profundidades
entre 0,80m a 1,20m
Vazão de descarga em Sobradinho de
1200m3/s
23. AUMENTO DA CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM
• Estoques: Silos Granéis Agrícolas e Armazéns Convencionais
• Sistema de Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras (CONAB)
• Oeste da Bahia:
• Cereais: 3,1 milhões de toneladas
• Armazéns horizonteis: 450 mil toneladas
• 43% da capacidade instalada: Bunge, Cargill e ADM
• MAPITO: 2,4 milhões de toneladas
Fonte: CONAB
Bateria de
Silos
Chapéu
Chines
Convencional Depósito Estrutural Graneleiro Silo
Barreiras 93,514 91,788 314,392 93,803 593,497
Correntina 154,303 96,562 173,614 24,906 449,385
Formosa do Rio Preto 49,710 53,851 1,446 247,036 13,150 365,193
Jaborandi 19,650 1,200 28,151 6,070 55,071
Luís Eduardo Magalhães 243,845 31,494 83,719 1,155 93,300 624,963 51,763 1,130,239
Riachão das Neves 152,261 4,310 108,529 6,446 271,546
Santa Maria da Vitória 1,526 1,526
São Desidério 222,148 116,668 1,566 444,885 33,639 818,906
São Félix do Coribe 731 731
935,431 31,494 450,355 4,167 93,300 1,941,570 229,777 3,686,094Subtotal BA:
Tipo de Armazém
Município Total geralUF
BA
Mesoregião
ExtremoOesteBaiano
Capacidade de silos não
permite o giro de 1 safra
Necessita retirar do armazém toda soja
quando ocorre a colheita do milho
Safra soja 2011: 3,66 milhões t
25. COMPARATIVOS INTERMODAIS
Considerando:
• Previsão de produção da AIBA safra 2011/12 a 2049/50, para soja, algodão e milho
• Transporte da safra distribuído em 12 meses
• 4h de expedição e 5h de descarga dos caminhões
• 10h diárias de jornada e 30 dias / mês
• Veículos utilizados: bitrens (PBTC=57t) ou rodotrens (PBTC=74t)
Fonte previsão safra: AIBA
SAFRA
SOJA
Área Produção Barreiras - Cotegipe (900km) Fazendas - Transbordo FIOL (100km)
(mil ha) (mil t) Bitrens Rodotrens Bitrens Rodotrens
2011/12 1.150,0 2.931,7 1.771 1.045 462 273
2014/15 1.331,3 4.361,7 2.634 1.554 688 406
2019/20 1.699,1 5.850,7 3.534 2.084 922 544
2024/25 2.047,2 7.557,0 4.564 2.692 1.191 703
2029/30 2.431,4 9.668,9 5.839 3.444 1.524 899
2034/35 2.618,7 11.329,4 6.842 4.035 1.785 1.053
2039/40 2.752,3 12.607,7 7.614 4.490 1.987 1.172
2044/45 2.892,7 13.653,0 8.245 4.863 2.151 1.269
2049/50 3.040,3 14.711,8 8.884 5.240 2.318 1.367
Soja com transbordo
ferroviário na FIOL:
Redução de 73,9% da
frota de caminhões
26. COMPARATIVOS INTERMODAIS
Fonte previsão safra: AIBA
SAFRA
ALGODÃO COMPACTADO
Prod Pluma Barreiras - Salvador (940km) Fazendas - Transbordo Rio Grande (200km)
(mil t) Bitrens Rodotrens Bitrens Rodotrens
2011/12 472,2 505 286 179 101
2014/15 736,1 787 445 278 157
2019/20 987,3 1.055 597 373 211
2024/25 1.275,3 1.363 771 481 272
2029/30 1.631,7 1.744 986 616 348
2034/35 1.911,9 2.043 1.155 721 408
2039/40 2.127,6 2.274 1.285 803 454
2044/45 2.304,0 2.462 1.392 869 492
2049/50 2.482,7 2.653 1.500 937 530
Pluma de algodão
transportada pela hidrovia
Rio Grande – São Francisco:
Redução de 64,7% da frota
de caminhões
27. ASPECTOS ESTRUTURAIS DOS MODAIS DE INFRAESTRUTURA
DE TRANSPORTES DO OESTE DA BAHIA
OBRIGADO!
RAFAEL JOSÉ RORATO
ENGENHEIRO DE TRANSPORTES
+55 61 3329-1045
RRORATO@WORLDBANK.ORG