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11 de setembro - Dia Nacional do Cerrado
Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga
renatofav53@gmail.com
O BIOMA CERRADO NO BRASIL
• É o 2o. maior bioma
da América do Sul;

• O Cerrado (Savana)
abrange no Brasil uma
área
estimada
em
2.036.448 km2 (IBGE,
2004).

• Considerado como um
hotspots mundial de
biodiversidade.
• Abriga
cerca
de
11.627 espécies de
plantas nativas já
catalogadas.
o Cerrado surgiu em algum momento do período Cretáceo Superior, mas foi no Terciário Médio,
há mais ou menos 60 milhões de anos, que ele começou a desenvolver o estoque genético que
lhe deu a conformação atual.
RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS
• A Região Fitoecológica predominante é a de
Savana Arborizada, que responde por 20,42% de
todo o Cerrado, seguindo-se Savana Parque, que
recobre 15,81% deste.
• A área florestada abrange 36,73% do bioma,
enquanto a área não florestada recobre 23,68%
deste.
• O restante refere-se aos 38,98% de área antrópica,
onde a categoria predominante é a de pastagens
cultivadas (26,45% do bioma), e a 0,6% de água.
ACORDOS INTERNACIONAIS
O Brasil é signatário de importantes acordos e
convenções internacionais, tanto no que diz respeito
à conservação de espécies quanto de habitats
ameaçados, são elas:
• 1. Convenção para a Proteção da Flora, da Fauna e
das Belezas Cênicas Naturais dos Países da
América;
• 2. Convenção de Washington sobre o Comércio
Internacional das Espécies da Flora e da Fauna
Selvagens em Perigo de Extinção (CITES);
• 3. Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB.
•
•
•
•
•

ESTUDOS DE Roberta Cunha de
Mendonça et all.

170 famílias;
1144 gêneros;
6429 espécies;
451 variedades e/ou subespécies;
267 pteridófitas (19 famílias, 51 gêneros, 26
variedades, 282 taxa);
• 2 gimnospermas (1 família - Podocarpaceae; 1
gênero - Podocarpus; 2 taxa);
• 6060 angiospermas (150 famílias, 1092 gêneros, 425
variedades, 6387 taxa).
ESPÉCIES UTILIZADAS PARA
O CONSUMO
Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente
consumidos e vendidos como os frutos ou sementes:
• Pequi (Caryocar brasiliense);
• Buriti (Mauritia flexuosa);
• Mangaba (Hancornia speciosa);
• Cagaita (Eugenia dysenterica);
• Bacupari (Salacia crassifolia);
• Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile);
• Araticum (Annona crassifolia);
• Barú (Dipteryx alata).
ESPÉCIES TIPICAS DO CERRADO
NOME CIENTIFICO
NOMES POPULARES
Vatairea macrocarpa
Angelim do cerrado
Annona crassiflora
Araticum
Astronium fraxinifolium
Gonçalo Alves
Dimorphandra mollis
Falso barbatimão
Swartzia sp
Banha de galinha
Stryphnodendron adstringens Barbatimão
Dipteryx alata
Baru
Zeyheria digitalis
Bolsa de pastor
Mauricia vinifera (M.
Buriti
flexuosa)
Eugenia dysenterica
Cagaita

Guazuma ulmifolia
Vochysia haenkeana
Qualea grandiflora
Caryocar brasiliensis
Salacia sp
Bowdichia virgilioides
Tapirira guianensis
Magonia pubescens
Virola sebifera
Hirtella glandulosa

Terminalia argentea
Capitão do mato
Salvertia convallariaeodora Colher de vaqueiro
Dalbergia miscolobium
Caviúna do cerrado
Lafoensia pacari
Dedaleiro
Ouratea sp
Folha de serra
Machaerium opacum
Jacarandá do cerrado
Hymenaea stigonocarpa Jatobá do cerrado
Curatella americana
Lixeira
Didymopanax
Mandioqueira
macrocarpum
Hancornia speciosa
Mangaba
Alibertia edulis
Marmelada de bola
Byrsonima verbacifolia
Murici do cerrado

Mutamba
Pau amarelo
Pau terra
Pequi
Saputá ou Bacupari
Sucupira preta
Tapiriri
Tingui do cerrado
Ucuuba ou Pau de sebo
Vermelhão
ESPÉCIES COMUNS AO CERRADO E MATA
ATLÂNTICA
NOME CIENTÍFICO NOMES POPULARES
Cedrela fissilis

Cedro

Copaifera langsdorfii

Copaiba

Schizolobium parahyba

Guapuruvu

Psidium guajava

Goiabeira

Inga edulis

Inga

Tabebuia ochracea / T.
vellosoi

Ipê amarelo

Piptadenia gonoacantha

Xylopia aromatica

Pimenta de macaco Pindaiba

Angico Jacaré

Enterolobium
contortisiliquum

Tamboril - Timbaúva

Machaerium aculeatum

Jacarandá de espinho

Platypodium elegans

Uruvalheira

Hymenaea courbaril

Jatobá

Cariniana legalis

Jequitibá

Plathymenia foliosa

Vinhático

Pachira aquatica

Munguba

Aegiphila sellowiana

Papagaio
AMEAÇAS
• Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma
brasileiro que mais sofreu alterações com a
ocupação humana.
• Tem sofrido com a exploração predatória de seu
material lenhoso para produção de carvão.
• é o hotspot que possui a menor porcentagem
de áreas sobre proteção integral.
• Estima-se que 20% das espécies nativas e
endêmicas já não ocorram em áreas protegidas.
RISCO DE EXTINÇÃO
• O processo de extinção está relacionado ao
desaparecimento de espécies ou grupos de espécies
em um determinado ambiente ou ecossistema.
• Semelhante ao surgimento de novas espécies, a
extinção é um evento natural: espécies surgem por
meio de eventos de especiação (longo isolamento
geográfico, seguido de diferenciação genética) e
desaparecem devido a eventos naturais de extinção.
• Normalmente, porém, o surgimento e a extinção de
espécies são eventos extremamente lentos,
demandando milhares ou mesmo milhões de anos
para ocorrer.
CAUSAS DA EXTINÇÃO
• Atualmente, as principais causas de extinção são a degradação e
a fragmentação de ambientes naturais, pela implantação de
pastagens
ou
agricultura
convencional,
extrativismo
desordenado, expansão urbana, ampliação da malha viária,
poluição, incêndios florestais, formação de lagos para
hidrelétricas e mineração de superfície.
• Estes fatores reduzem o total de habitats disponíveis às espécies
e aumentam o grau de isolamento entre suas populações,
diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar
perdas de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de
espécies.
• Outra causa importante que leva espécies à extinção é a
introdução de espécies exóticas, ou seja, aquelas que são levadas
para além dos limites de sua área de ocorrência original, que por
suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de
predadores e pela degradação dos ambientes naturais, dominam
os nichos ocupados pelas espécies nativas.
PRESERVAÇÃO
• Considerado uma das áreas prioritárias para a preservação da
biodiversidade, o cerrado poderá estar totalmente destruído até
2030 se sua perda anual se mantiver nos níveis atuais;
• O cerrado ocupava originalmente 14% da área do estado de São
Paulo e hoje ele ocupa apenas 1,17% em inúmeros fragmentos
isolados, a maior parte dele com menos de 400 Ha.
• Por exemplo, na região de São Carlos, houve, entre 1962 e 1992,
uma redução de 115.000 ha de cerrado, ou 93% da área original;
• Essa situação se repetiu no campus de São Carlos da UFSCar nos
anos 1990, quando boa parte da cobertura vegetal de cerrado ali
existente foi substituída por silvicultura de eucalipto.
• Sendo assim, a conservação de todo e qualquer fragmento de
cerrado no Estado de São Paulo é urgente.
• ocupa uma situação ecológica intermediária
entre a porção leste do Estado, coberta pela
mata tropical atlântica, e as áreas mais
continentais, onde encontram-se os cerrados
e florestas tropicais atlânticas semicaducifólias ou de planalto.
RECOMENDAÇÕES PARA OS
RECURSOS GENÉTICOS
1. Preservação das áreas remanescentes na região;
2. Recuperação das áreas já degradadas;
3. Investimentos no Jardim Botânico de Jundiaí em
pessoal, e financeiro em pesquisas no bioma;
4. Realização de ações de educação ambiental no
entorno das áreas de cerrado;
5. Realização de inventários taxonômicos e florísticos;
6. Organização de um banco de germoplasma de
sementes e mudas em viveiros, no Jardim Botânico,
para o enriquecimento da variabilidade genética das
áreas remanescentes e para a recuperação das áreas
degradadas.
O CERRADO NO ESTADO DE SÃO PAULO

A degradação pulverizou o ecossistema e traz risco para o maior
reservatório subterrâneo de água do planeta São Paulo perdeu 87% de
seus cerrados no período de 1962 a 1993 e certamente já ultrapassou
a barreira dos 90%.
O que restou do
Cerrado em São Paulo
•
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•

•
•
•

•
•

Não bastasse a perda dessas áreas naturais, restam ainda duas ameaças:
1. a da extinção de espécies animais e vegetais que só habitam as regiões desse
ecossistema e
2. a da contaminação do Aqüífero Guarani, o imenso reservatório de águas subterrâneas,
que se estende pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e também pelo Uruguai, Argentina e
Paraguai.
Um dos fatores que levaram à quase total ocupação das áreas de cerrado do Estado pela
agricultura foi a falta de leis específicas para a proteção desse ecossistema.
Apesar de ser contemplado no Código Florestal, ele não é considerado Patrimônio Nacional
pela Constituição, como a Mata Atlântica, o Pantanal e a Floresta Amazônica.
Além disso, os agricultores e comunidades rurais locais têm pouco ou nenhum
conhecimento sobre o emprego das espécies do cerrado nem sobre as possibilidades de
exploração econômica de algumas delas, segundo a agrônoma Maristela Simões do Carmo,
professora da Unesp (Universidade Estadual Paulista), campus de Botucatu.
Os estudos coordenados por Bittencourt se concentraram numa área correspondente a
10% dos remanescentes de cerrado no Estado. Só nessa área houve perda de 39% da
vegetação nos últimos dez anos, segundo a pesquisadora.
Para ela, a sociedade não se sensibilizou com a necessidade de preservar o cerrado por
causa de sua biodiversidade. Os pesquisadores tentam agora chamar a atenção para o risco
de contaminação por agrotóxicos do Aqüífero Guarani, pois as últimas manchas de cerrado
estão cercadas por áreas agrícolas.
II ENCONTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS
JARDIM BOTÂNICOS BRASILEIROS:
Educação para a Conservação da Diversidade das Plantas
Plano de Ação, Reflexão e Perspectivas

Belo Horizonte / MG
“TODOS ESTÃO CONVIDADOS”

18 – 21 de Novembro de 2013

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O Cerrado em São Paulo

  • 1. 11 de setembro - Dia Nacional do Cerrado
  • 2. Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga renatofav53@gmail.com
  • 3. O BIOMA CERRADO NO BRASIL • É o 2o. maior bioma da América do Sul; • O Cerrado (Savana) abrange no Brasil uma área estimada em 2.036.448 km2 (IBGE, 2004). • Considerado como um hotspots mundial de biodiversidade. • Abriga cerca de 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. o Cerrado surgiu em algum momento do período Cretáceo Superior, mas foi no Terciário Médio, há mais ou menos 60 milhões de anos, que ele começou a desenvolver o estoque genético que lhe deu a conformação atual.
  • 4. RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS • A Região Fitoecológica predominante é a de Savana Arborizada, que responde por 20,42% de todo o Cerrado, seguindo-se Savana Parque, que recobre 15,81% deste. • A área florestada abrange 36,73% do bioma, enquanto a área não florestada recobre 23,68% deste. • O restante refere-se aos 38,98% de área antrópica, onde a categoria predominante é a de pastagens cultivadas (26,45% do bioma), e a 0,6% de água.
  • 5. ACORDOS INTERNACIONAIS O Brasil é signatário de importantes acordos e convenções internacionais, tanto no que diz respeito à conservação de espécies quanto de habitats ameaçados, são elas: • 1. Convenção para a Proteção da Flora, da Fauna e das Belezas Cênicas Naturais dos Países da América; • 2. Convenção de Washington sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES); • 3. Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB.
  • 6. • • • • • ESTUDOS DE Roberta Cunha de Mendonça et all. 170 famílias; 1144 gêneros; 6429 espécies; 451 variedades e/ou subespécies; 267 pteridófitas (19 famílias, 51 gêneros, 26 variedades, 282 taxa); • 2 gimnospermas (1 família - Podocarpaceae; 1 gênero - Podocarpus; 2 taxa); • 6060 angiospermas (150 famílias, 1092 gêneros, 425 variedades, 6387 taxa).
  • 7. ESPÉCIES UTILIZADAS PARA O CONSUMO Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos e vendidos como os frutos ou sementes: • Pequi (Caryocar brasiliense); • Buriti (Mauritia flexuosa); • Mangaba (Hancornia speciosa); • Cagaita (Eugenia dysenterica); • Bacupari (Salacia crassifolia); • Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile); • Araticum (Annona crassifolia); • Barú (Dipteryx alata).
  • 8. ESPÉCIES TIPICAS DO CERRADO NOME CIENTIFICO NOMES POPULARES Vatairea macrocarpa Angelim do cerrado Annona crassiflora Araticum Astronium fraxinifolium Gonçalo Alves Dimorphandra mollis Falso barbatimão Swartzia sp Banha de galinha Stryphnodendron adstringens Barbatimão Dipteryx alata Baru Zeyheria digitalis Bolsa de pastor Mauricia vinifera (M. Buriti flexuosa) Eugenia dysenterica Cagaita Guazuma ulmifolia Vochysia haenkeana Qualea grandiflora Caryocar brasiliensis Salacia sp Bowdichia virgilioides Tapirira guianensis Magonia pubescens Virola sebifera Hirtella glandulosa Terminalia argentea Capitão do mato Salvertia convallariaeodora Colher de vaqueiro Dalbergia miscolobium Caviúna do cerrado Lafoensia pacari Dedaleiro Ouratea sp Folha de serra Machaerium opacum Jacarandá do cerrado Hymenaea stigonocarpa Jatobá do cerrado Curatella americana Lixeira Didymopanax Mandioqueira macrocarpum Hancornia speciosa Mangaba Alibertia edulis Marmelada de bola Byrsonima verbacifolia Murici do cerrado Mutamba Pau amarelo Pau terra Pequi Saputá ou Bacupari Sucupira preta Tapiriri Tingui do cerrado Ucuuba ou Pau de sebo Vermelhão
  • 9. ESPÉCIES COMUNS AO CERRADO E MATA ATLÂNTICA NOME CIENTÍFICO NOMES POPULARES Cedrela fissilis Cedro Copaifera langsdorfii Copaiba Schizolobium parahyba Guapuruvu Psidium guajava Goiabeira Inga edulis Inga Tabebuia ochracea / T. vellosoi Ipê amarelo Piptadenia gonoacantha Xylopia aromatica Pimenta de macaco Pindaiba Angico Jacaré Enterolobium contortisiliquum Tamboril - Timbaúva Machaerium aculeatum Jacarandá de espinho Platypodium elegans Uruvalheira Hymenaea courbaril Jatobá Cariniana legalis Jequitibá Plathymenia foliosa Vinhático Pachira aquatica Munguba Aegiphila sellowiana Papagaio
  • 10. AMEAÇAS • Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. • Tem sofrido com a exploração predatória de seu material lenhoso para produção de carvão. • é o hotspot que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. • Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas.
  • 11. RISCO DE EXTINÇÃO • O processo de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema. • Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos naturais de extinção. • Normalmente, porém, o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, demandando milhares ou mesmo milhões de anos para ocorrer.
  • 12. CAUSAS DA EXTINÇÃO • Atualmente, as principais causas de extinção são a degradação e a fragmentação de ambientes naturais, pela implantação de pastagens ou agricultura convencional, extrativismo desordenado, expansão urbana, ampliação da malha viária, poluição, incêndios florestais, formação de lagos para hidrelétricas e mineração de superfície. • Estes fatores reduzem o total de habitats disponíveis às espécies e aumentam o grau de isolamento entre suas populações, diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar perdas de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de espécies. • Outra causa importante que leva espécies à extinção é a introdução de espécies exóticas, ou seja, aquelas que são levadas para além dos limites de sua área de ocorrência original, que por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas.
  • 13. PRESERVAÇÃO • Considerado uma das áreas prioritárias para a preservação da biodiversidade, o cerrado poderá estar totalmente destruído até 2030 se sua perda anual se mantiver nos níveis atuais; • O cerrado ocupava originalmente 14% da área do estado de São Paulo e hoje ele ocupa apenas 1,17% em inúmeros fragmentos isolados, a maior parte dele com menos de 400 Ha. • Por exemplo, na região de São Carlos, houve, entre 1962 e 1992, uma redução de 115.000 ha de cerrado, ou 93% da área original; • Essa situação se repetiu no campus de São Carlos da UFSCar nos anos 1990, quando boa parte da cobertura vegetal de cerrado ali existente foi substituída por silvicultura de eucalipto. • Sendo assim, a conservação de todo e qualquer fragmento de cerrado no Estado de São Paulo é urgente.
  • 14. • ocupa uma situação ecológica intermediária entre a porção leste do Estado, coberta pela mata tropical atlântica, e as áreas mais continentais, onde encontram-se os cerrados e florestas tropicais atlânticas semicaducifólias ou de planalto.
  • 15. RECOMENDAÇÕES PARA OS RECURSOS GENÉTICOS 1. Preservação das áreas remanescentes na região; 2. Recuperação das áreas já degradadas; 3. Investimentos no Jardim Botânico de Jundiaí em pessoal, e financeiro em pesquisas no bioma; 4. Realização de ações de educação ambiental no entorno das áreas de cerrado; 5. Realização de inventários taxonômicos e florísticos; 6. Organização de um banco de germoplasma de sementes e mudas em viveiros, no Jardim Botânico, para o enriquecimento da variabilidade genética das áreas remanescentes e para a recuperação das áreas degradadas.
  • 16. O CERRADO NO ESTADO DE SÃO PAULO A degradação pulverizou o ecossistema e traz risco para o maior reservatório subterrâneo de água do planeta São Paulo perdeu 87% de seus cerrados no período de 1962 a 1993 e certamente já ultrapassou a barreira dos 90%.
  • 17. O que restou do Cerrado em São Paulo • • • • • • • • Não bastasse a perda dessas áreas naturais, restam ainda duas ameaças: 1. a da extinção de espécies animais e vegetais que só habitam as regiões desse ecossistema e 2. a da contaminação do Aqüífero Guarani, o imenso reservatório de águas subterrâneas, que se estende pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e também pelo Uruguai, Argentina e Paraguai. Um dos fatores que levaram à quase total ocupação das áreas de cerrado do Estado pela agricultura foi a falta de leis específicas para a proteção desse ecossistema. Apesar de ser contemplado no Código Florestal, ele não é considerado Patrimônio Nacional pela Constituição, como a Mata Atlântica, o Pantanal e a Floresta Amazônica. Além disso, os agricultores e comunidades rurais locais têm pouco ou nenhum conhecimento sobre o emprego das espécies do cerrado nem sobre as possibilidades de exploração econômica de algumas delas, segundo a agrônoma Maristela Simões do Carmo, professora da Unesp (Universidade Estadual Paulista), campus de Botucatu. Os estudos coordenados por Bittencourt se concentraram numa área correspondente a 10% dos remanescentes de cerrado no Estado. Só nessa área houve perda de 39% da vegetação nos últimos dez anos, segundo a pesquisadora. Para ela, a sociedade não se sensibilizou com a necessidade de preservar o cerrado por causa de sua biodiversidade. Os pesquisadores tentam agora chamar a atenção para o risco de contaminação por agrotóxicos do Aqüífero Guarani, pois as últimas manchas de cerrado estão cercadas por áreas agrícolas.
  • 18. II ENCONTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS JARDIM BOTÂNICOS BRASILEIROS: Educação para a Conservação da Diversidade das Plantas Plano de Ação, Reflexão e Perspectivas Belo Horizonte / MG “TODOS ESTÃO CONVIDADOS” 18 – 21 de Novembro de 2013