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PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga

veiga@iac.sp.gov.br
RECURSOS GENÉTICOS/ALIMENTOS
Segundo Paterniani (1979), o aumento da produção de alimentos
pode ser conseguido pelos seguintes meios convencionais: aumento
da área cultivada, emprego de melhores técnicas agronômicas e
melhoramento genético.

USO DIRETO DE RECURSOS FITOGENÉTICOS
- Coleta, introdução e domesticação de espécies nativas.
Ex: Espécies nativas a serem domesticadas: Patauá, Macaúba,
Castanha-sapucaia e Camu-camu.
- Introdução de germoplasma exótico. Novas espécies não
cultivadas no Brasil.
DEFINIÇÕES ÚTEIS

• Germoplasma: é a soma total do material genético de uma
planta;
• Bancos de Germoplasma: são unidades conservadoras de
germoplasma.
• Recursos Genéticos: são materiais genéticos de plantas,
animais e outros organismos que possuem valor como
recurso para as gerações presentes e futuras;
• Biodiversidade: é a variabilidade total dos organismos
vivos e seu meio ambiente;
• Pré-Melhoramento:
Conjunto
de
atividades
que
identifiquem caracteres e/ou genes, em recursos genéticos, e
sua incorporação em materiais elite.
SISTEMA INTEGRADO RFG
PRÉ-MELHORAMENTO

Nass et al., 2001
VALLS, J.F.M, 2003 Curso de
Curadores da EMBRAPA
Atividades em Recursos
Fitogenéticos
• Coleta
•
•
•
•
•
•
•
•

Intercâmbio
Quarentena
Identificação
Caracterização
Conservação
Educação
Valoração
Uso
A utilização de muitas plantas pelo homem levou-as a uma
COEVOLUÇÃO que significa uma dependência do Agroecossistema, o
impossibilita de sobreviverem sem a ajuda do homem na natureza.
TIPO DE COLETAS

• NA NATUREZA: Busca por germoplasma nativo para a
inclusão nos bancos ativos de germoplasma
•COM COMUNIDADES (Lavouras, roças, hortas e pomares
caseiros, mercados e feiras):
Procura por etnocultivares,
raças locais, espécies cultígens, junto a pequenos agricultores
bem como junto a comunidades quilombolas e indígenas
PERGUNTAS ANTERIORES: COLETA
• As exsicatas de
herbário do material
foram checadas?
• O ambiente onde
ocorrem as espécies foi
estudado?
• A época da coleta,
correlacionada ao ciclo
da planta está definida?
• O equipamento
necessário foi
adquirido?

• mapas da região?
• guia atualizado de hotéis?
• malha rodoviária e outros
meios de transporte?
• Casa-de-agricultura,
FUNAI, etc)?
FICHA DE COLETA
DIVERSIDADE GLOBAL
400.000 7.000

3.000

300

15

• 3 spp. são responsáveis por mais de 50% do consumo
mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%);
• No seleto grupo das “XV” também estão: cereais (sorgo
e cevada); raízes e tubérculos (batata, mandioca e
batata-doce); oleaginosas (amendoim, feijão e soja),
plantas açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba) e
frutíferas (banana e coco).
De 1990 a 2006 identificaram-se + 2.875 spp. Angiospermas, Brasil.
ESPECIFICIDADE DAS COLETAS

• MONOGENÉRICAS: Para inclusão direta no
melhoramento genético de espécies cultivadas.
• MULTIGENÉRICAS: Busca por espécies
parentes das cultivadas, para inclusão no prémelhoramento.
TÉCNICAS DE COLETA
GERMOPLASMA COM • GERMOPLASMA COM
MENOS DE 4
MAIS DE 4 ALELOS POR
ALELOS POR
LOCUS:
LOCUS:
•

• Coleta-se em torno
de 20 genomas

• Coleta-se aleatoriamente: quando
ha perda de alelos raros;
• Coleta-se especificamente:
Quando os alelos têm expressão
visível – população artificial.
A monocultura e monocultivares leva a uma agricultura com estreita
base genética, altamente suscetível às intempéries.
Nicolai Ivanovich
Nicolai Ivanovich
Vavilov - 1935
Vavilov - 1935

Os países detentores da maior megabiodiversidade são Brasil,
Colômbia, Equador, México, Venezuela, Madagascar, Zaire, China,
Índia, Indonésia, Malásia e Austrália.
ÁREAS DE ORIGEM DE PLANTAS
AGRÍCOLAS
GERMOPLASMA ALIMENTÍCIO

BRASIL
BRASIL

Germoplasma exótico, adaptado de introdução remota: Abóbora,
•• Germoplasma exótico, adaptado de introdução remota: Abóbora,
Capsicum, feijão, feijão-fava, melancia, milho, tomate, etc..
Capsicum, feijão, feijão-fava, melancia, milho, tomate, etc..
Espécies nativas, associadas a cultivos exóticos: Arroz, cevada,
•• Espécies nativas, associadas a cultivos exóticos: Arroz, cevada,
capim-elefante.
capim-elefante.
Espécies nativas domesticadas: Abacaxi, amendoim, caju,
•• Espécies nativas domesticadas: Abacaxi, amendoim, caju,
guaraná, graviola, jabuticaba, mandioca, maracujá, pupunha,
guaraná, graviola, jabuticaba, mandioca, maracujá, pupunha,
seringueira, urucum.
seringueira, urucum.
Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente
•• Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente
domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau,
domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau,
cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu,
cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu,
cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, imbu.
cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, imbu.
Possui ainda: gramíneas, forrageiras, leguminosas, palmeiras,
•• Possui ainda: gramíneas, forrageiras, leguminosas, palmeiras,
medicinais
muitas outras frutíferas nativas (especialmente:
medicinais ee muitas outras frutíferas nativas (especialmente:
Myrtaceae Sapotacee), com potencial de uso agrícola, etc.
Myrtaceae eeSapotacee), com potencial de uso agrícola, etc.
GERMOPLASMA POR SER COLETADO

CULTURAS
POR COLETAR
Arroz
Trigo

70
20-25

Sorgo
Cevada

9
0-10

Milho
Batata
Mandioca
Batata-doce

50
30
80

MANTIDOS BAGs
2
10
0,5
5
5
40
2
10
EQUIPAMENTO
CIENTÍFICO
•
•
•
•
•
•
•
•
•

GPS
Altímetro e Bússola
Binóculos
Duas Câmaras fotográficas pb & colorida
Gravador
Higrômetro e Termômetro
Termômetro de máxima e mínima
Geladeira portátil
Gerador e Aquecedor elétrico
EQUIPAMENTO COMPLEMENTAR
• Fichas de coleta
• Sacos plásticos de
diferentes tamanhos
• Sacos de papel de
diferentes tamanhos
• Sacos de tela de diferentes
tamanhos
• Etiquetas adesivas e de
amarrar
• Marcadores de tinta
indelével e de cera.
• Frascos de dif. tamanhos

•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•

Cordões
Tesouras
Grampeador
Lápis e borracha
Pás, Enxadão
Tesoura de poda
Facão e canivete
Prensa e Jornais
Cartolinas e corrugados
Formol para suculentas
Mesa de secagem
completa
Atividades em Recursos
Fitogenéticos
•
•
•
•
•
•
•
•
•

Coleta
Intercâmbio
Quarentena
Identificação
Caracterização
Conservação
Educação
Valoração
Uso
INTRODUÇÃO DE PLANTAS
A introdução de plantas constitui-se na transferência
ordenada e sistemática de germoplasma, para um
novo local, a fim de atender às necessidades do
melhoramento genético e de pesquisas correlatas;
• Objetiva a busca por culturas alternativas, bem como
por germoplasma com fenótipos diferenciados, com alta
produtividade, resistência a pragas e a fatores adversos.
• Segundo Nass et al. (2001), para iniciar um programa
de melhoramento genético de qualquer espécie vegetal é
necessário reunir a variabilidade genética disponível,
através da introdução de material genético.
ORGANOGRAMA: INTERCÂMBIO
FICHA DE INTRODUÇÃO
DOCUMENTOS
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA PESQUISA
IMPORTAÇÃO: 1. Requerimento para Importação de Material
para Pesquisa;
2. Requerimento de Fiscalização de Produtos
Agropecuários.
EXPORTAÇÃO: 1. Certificado Fitossanitário;
2. Pedido de Autorização de Exportação;
3. Certificado de Origem;
4. Requerimento de Fiscalização de Produtos
Agropecuários.
TRÂNSITO INTERNO: 1. Certificado de Origem ou Certificado de
Origem Consolidado (espécies nativas em risco
de extinção);
LEGISLAÇÃO

• Decreto-lei nº 24.114, de 12 de abril de 1934 +
portarias complementares, legisla sobre importação e
quarentena
• A Portaria nº 224, de 3 de maio de 1977, credencia a
Embrapa/Cenargen - autorizando-a a proceder o
intercâmbio de germoplasma e a adotar os
procedimentos de quarentena, bem como a dar
pareceres técnicos nos processos de importação de
germoplasma das instituições do Sistema Nacional de
Pesquisa Agropecuária.
• A Portaria n.º 437, de 25 de novembro de 1985, regula
as importações de sementes e/ou mudas para o
comércio.
• A Portaria n.º 93, de 14 de abril de 1989 trata da
exportação de vegetais para o comércio
• A Portaria nº 148, de 15 de junho de 1992, regula o
intercâmbio e os procedimentos quarentenários de
vegetais e de solo para pesquisa.
INSTITUTOS INTERNACIONAIS DE RF

INSTITUTOS INTERNACIONAIS
INSTITUIÇÕES
REDES NAS AMÉRICAS
•REDARFIT = Rede Andina de Recursos Fitogenéticos (Bolívia,
Colômbia, Equador, Peru e Venezuela).
•REMERFI = Rede Mesoamericana de Recursos Fitogenéticos (Costa
Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Panamá).
•TROPIGEN = Rede Amazônica de Recursos Fitogenéticos (Bolívia,
Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela).
•REGENSUR = Rede de Recursos Genéticos do PROCISUR
(Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai).
•CAPGERNet = Rede de Recursos Fitogenéticos do Caribe (Antigua,
Barbados, Belice, Cuba, R.Dominicana, Granada, Guadalupe, Guiana,
Haiti, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, São Cristóvão, Nevis, Santa
Lúcia, Trinidade e Tobago).
•NORGEN = Rede Norte-americana de Recursos Fitogenéticos (Canadá,
USA e México).
JARDINS BOTÂNICOS NO MUNDO
BAGs Ex Situ
•No Mundo: existem 287 BAGs de plantas cultivadas;
•No Brasil: são 177 BAGs e 200.000 acessos.
•No Estado de São Paulo: existem 89 BAGs, dos quais o IAC
contribui com a manutenção de 80%; os outros 20% são
mantidos pela ESALQ/USP, a UNICAMP, o Jardim Botânico
de São Paulo, Instituto Florestal, a UNESP/Jaboticabal, a
CATI e a COPERSUCAR.
Segundo Van der Plank (1963): A diversidade genética é a
maior garantia da estabilidade de produção, da
produtividade e da sobrevivência da humanidade, porém,
a uniformidade genética coloca a atividade agrícola em
situação de contínua vulnerabilidade genética e risco de
perda por doenças.
SISTEMA DE CURADORIAS
BIODIVERSIDADE VEGETAL
EXPORTADA
Amendoim – Letonia
Castanha-do-pará – Bolívia
Pimenta – Argentina
Flores – EUA e Holanda
•
•
•
•
•
•
•
•
•

Atividades em Recursos
Fitogenéticos

Coleta
Intercâmbio
Quarentena
Identificação
Caracterização
Conservação
Educação
Valoração
GERMOPLASMA EXÓTICO
• A maior parte dos produtos que faz parte da nossa
alimentação não é originária do Brasil e sim introduzida
de outros países e adaptada às nossas condições. Entre
esses produtos estão culturas de grande importância
como o arroz, feijão, milho, soja, trigo, frutíferas e
hortaliças exóticas. Com isso, a agricultura brasileira
mostra-se dependente da introdução de novos acessos do
exterior.

• Segundo Nass, 2001, tratando-se de variedades,
há que se preocupar com a representatividade
genética da amostra introduzida, a fim de que os
efeitos da deriva genética sejam minimizados.
VALOR DA QUARENTENA
• Evita danos ou perda total de cultivos no país
pela ação de novas pragas;
• Envolve ganhos de mercado na exportação;
• Evita
novas
despesas
com
controle
fitossanitário;
• Enaltece os programas de manejo integrado de
pragas;
• Evita danos ao ambiente, pela ausência de
aplicação de defensivos;
• Evita despesas decorrentes do controle de
espécies invasoras introduzidas;
• Evita o desemprego provocado pelo incremento
nas despesas advindas do combate a novas
pragas;
QUARENTENA: DEFINIÇÃO
A palavra "quarentena" é derivada do Latim "quadraginata"
e do Italiano "quaranta", que significa quarenta. No italiano, a
palavra "quarantina" foi originalmente, aplicada para o
período de 40 dias de isolamento requerido para que um
navio, incluídos seus passageiros e a carga, permanecesse
ancorado em um porto de chegada quando proveniente de um
país onde ocorressem doenças epidêmicas, de modo que,
naquele período, fossem desenvolvidos e subseqüentemente
detectados os sintomas de algumas dessas doenças nos
passageiros, antes do seu desembarque (Kahn,1989).

Hoje, a quarentena refere-se a um período de
inspeção, dependente do ciclo da planta e do patógeno
alvo, onde as plantas permanecem isoladas em
observação quanto a presença de pragas que são
identificadas e eliminadas, tanto para o processo de
introdução quanto para o de exportação de plantas.
CONSIDERAÇÕES

• a) A introdução ordenada e sistemática de
germoplasma constitui estratégia segura e
efetiva de se enriquecer a variabilidade
genética das plantas cultivadas, indispensável
aos programas de melhoramento e pesquisa
correlata;
• b) Inspeções cuidadosas, tratamento e
quarentena
de
pós-entrada
constituem
medidas para minimizar os riscos da
introdução de pragas e doenças exóticas e
para garantir o máximo de segurança.
DALMO C. GIACOMETTI (1995)
TRATAMENTO/RISCO
INTERCÂMBIO/QUARENTENA
DILEMA
TRÂNSITO INTERNO
RELAÇÃO SEGURANÇA/RISCO
ESTAÇÃO
QUARENTENÁRIA
QUARENTENA

•
Impediu
a
entrada
e
possível
estabelecimento no país de mais de 100
pragas exóticas biológicas entre fungos,
bactérias, vírus, nematóides e insetos de alto
risco quarentenário.
• Desde a sua criação, o Cenargen já
movimentou cerca de 500 mil acessos.
PRAGAS INTERCEPTADAS NO CENARGEN
QUARENTENÁRIO
Jaguariúna

O quarentenário Costa Lima da
Embrapa Meio Ambiente, é
Responsável pela quarentena
de microorganismos e insetos
O IAC E A DEFESA SANITÁRIA
• O IAC está credenciado pela Defesa Sanitária para
realizar a quarentena de plantas no Estado de São
Paulo, desde 15 de maio de 1998 (D.O.U. nº 91).

• O IAC está credenciado pela CTNBIO para efetivar
quarentena de germoplasma transgênico no Estado de
São Paulo, desde 04 de setembro de 1998 (Certificado de
Qualidade e Biossegurança nº 0065/98, D.O.U. nº 170).
           
PROCEDIMENTOS PARA A INTRODUÇÃO
• a) Obter os dados essenciais para o Pedido de
Importação: a quantidade (unidade e peso), o valor
estimado do volume, o meio de transporte, o ponto de
entrada, a época de disponibilidade do germoplasma,
tipo de embalagem, quais as espécies e cultivares, nome
e endereço completo do exportador,
• b) Enviar o Permit Label ao remetente, solicitando-lhe
Certificado Fitossanitário Internacional (anexo ao
volume);
• c) Ao chegar a encomenda, é necessário dar entrada
junto do SSV/DFA, do Pedido de Visto de Liberação
Alfandegária.
• d) Após ser examinado pelo PVA/SVA/DFA/MA, libera-se
para a quarentena.
INSPEÇÃO QUARENTENÁRIA
• BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas, germinação em papel
toalha, meios seletivos e isolamento direto (SCHAAD,1982);
• FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de cultura e papel
filtro. Tratamentos consecutivos para limpeza (NEEGARD, 1973 e
1978; TUITE, 1969);
• INSETOS: exame de presença de ovos, vestígios de ataque e do
próprio inseto vivo, em sala a prova de insetos;
• NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de Baermann,
bem como flutuação para extração de cistos (JENKINS, 1964; BYRD
et al.,1966).
• PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de sementes e
plantio para identificação taxonômica;
• VÍRUS: sintomatologia de plântulas, serologia, uso de plantas
indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de meristema,
caracterização genética (KITAJIMA, 1965; OUTCHERLONY, 1968;
HAMPTON et al., 1978).
PRAGAS

• As pragas de importância quarentenária para o
Brasil estão contidas nas listas A1 e A2
aprovadas pelo Comitê de Sanidade Vegetal
dos países do Cone Sul (COSAVE), publicada no
Diário Oficial (Brasil, 1996).
• A lista A1 contém as espécies não registradas
no Brasil
• Na lista A2 estão as pragas que já ocorrem no
país, mas que têm distribuição geográfica
localizada e estão sob controle oficial.
FALHAS QUARENTENÁRIAS
• 1924 - Carvão do trigo- Da França para a Suíça;
EXEMPLOS CLÁSSICOS
• 1940 - Crestamento da soja – Da Suécia para a Escócia;
• 1942 – Cancro do tomate- Dos USA para a Inglaterra;
• 1949 – Mancha zonada da folha do sorgo- Dos USA para a Venezuela;
1. 1959 – Colletotrichum 1846. O fungo Phytophthora infestans (requeima no
• BATATA: Na Irlanda, em gossipii e Xanthomonas malvacearum da
batata) destruiu USA para Israel;
algodoeiro - Dosas plantações, causando a morte por inanição de 1,5 milhão
de pessoas.
• 1961 – Podridão Negra das Crucíferas – Da França para Portugal;
2. 1969 – Fusarium moniliforme do arroz – De Formosa para o Brasil;
• CAFÉ: No Ceylon. O fungo Hemileia vastatrix (ferrugem do cafeeiro)
provocou a quase falência da colônia da Inglaterra. Daí surgiu o hábito dos
• 1970 – Escaldadura – dizimou ameixeiras no Sul – Da Argentina para o
inglêses de tomar o chá das 11:00, em substituição ao café.
Brasil;
3. 1987 – Sclerotinia sp. do rabanete, couve e repolho - Do Japão, USA e
• SERINGUEIRA: No Brasil, em 1920. O fungo Microcyclus ulei (mal das
folhas) destruiu o Brasil;
Dinamarca para o projeto Fordlandia no Estado do Pará.
4. 1988 – Podridão Rosada da batata fungoHolanda para o Brasil; (mancha• ARROZ: Em Bengala, em 1943. O - Da Helminthosporium oryzae
parda Sclerotinia sp. do a “fome salsa - Da Dinamarca para o Brasil.
• 1989 – do arroz) provocourabanete ede Bengala”, com mais de 2 milhões de
pessoas mortas pela fome.
• 2003 – Cigarra do Eucalipto – Da Austrália para o Chile e deste para o
5. Brasil.
CACAU: No Brasil, em 1989. O fungo Crinipellis perniciosa (vassoura de
brucha) prococou perdas da ordem de 80% na produção.
ESPÉCIES INVASORAS
Considera-se qualquer organismo (microorganismos,
plantas e animais) que se encontre fora de sua área natural
de origem e dispersão e que altere o ecossistema invadido.
Ex: BRASIL = Pinus, Eucaliptus, Brachiaria, Lírio do
Brejo, Jaca, Uva-do-japão, Capins anoni, cachorro e
gordura. Como animais temos o búfalo, caramujo-giganteafricano, o Javali, etc.

FERNANDO DE NORONHA é um exemplo vivo de
espécies invasoras que comprometeram toda
vegetação nativa. Ex: Hoje o Lagarto Teiú (p/ratos), a
Leucena (A.C.) e a trepadeira Jitirana (Ásia),
dominam o ambiente.

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  • 1. PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga veiga@iac.sp.gov.br
  • 2. RECURSOS GENÉTICOS/ALIMENTOS Segundo Paterniani (1979), o aumento da produção de alimentos pode ser conseguido pelos seguintes meios convencionais: aumento da área cultivada, emprego de melhores técnicas agronômicas e melhoramento genético. USO DIRETO DE RECURSOS FITOGENÉTICOS - Coleta, introdução e domesticação de espécies nativas. Ex: Espécies nativas a serem domesticadas: Patauá, Macaúba, Castanha-sapucaia e Camu-camu. - Introdução de germoplasma exótico. Novas espécies não cultivadas no Brasil.
  • 3. DEFINIÇÕES ÚTEIS • Germoplasma: é a soma total do material genético de uma planta; • Bancos de Germoplasma: são unidades conservadoras de germoplasma. • Recursos Genéticos: são materiais genéticos de plantas, animais e outros organismos que possuem valor como recurso para as gerações presentes e futuras; • Biodiversidade: é a variabilidade total dos organismos vivos e seu meio ambiente; • Pré-Melhoramento: Conjunto de atividades que identifiquem caracteres e/ou genes, em recursos genéticos, e sua incorporação em materiais elite.
  • 6. VALLS, J.F.M, 2003 Curso de Curadores da EMBRAPA
  • 7. Atividades em Recursos Fitogenéticos • Coleta • • • • • • • • Intercâmbio Quarentena Identificação Caracterização Conservação Educação Valoração Uso
  • 8. A utilização de muitas plantas pelo homem levou-as a uma COEVOLUÇÃO que significa uma dependência do Agroecossistema, o impossibilita de sobreviverem sem a ajuda do homem na natureza.
  • 9. TIPO DE COLETAS • NA NATUREZA: Busca por germoplasma nativo para a inclusão nos bancos ativos de germoplasma •COM COMUNIDADES (Lavouras, roças, hortas e pomares caseiros, mercados e feiras): Procura por etnocultivares, raças locais, espécies cultígens, junto a pequenos agricultores bem como junto a comunidades quilombolas e indígenas
  • 10. PERGUNTAS ANTERIORES: COLETA • As exsicatas de herbário do material foram checadas? • O ambiente onde ocorrem as espécies foi estudado? • A época da coleta, correlacionada ao ciclo da planta está definida? • O equipamento necessário foi adquirido? • mapas da região? • guia atualizado de hotéis? • malha rodoviária e outros meios de transporte? • Casa-de-agricultura, FUNAI, etc)?
  • 12. DIVERSIDADE GLOBAL 400.000 7.000 3.000 300 15 • 3 spp. são responsáveis por mais de 50% do consumo mundial: Arroz (23%), Trigo (23%) e Milho (7%); • No seleto grupo das “XV” também estão: cereais (sorgo e cevada); raízes e tubérculos (batata, mandioca e batata-doce); oleaginosas (amendoim, feijão e soja), plantas açucareiras (cana-de-açúcar e beterraba) e frutíferas (banana e coco). De 1990 a 2006 identificaram-se + 2.875 spp. Angiospermas, Brasil.
  • 13. ESPECIFICIDADE DAS COLETAS • MONOGENÉRICAS: Para inclusão direta no melhoramento genético de espécies cultivadas. • MULTIGENÉRICAS: Busca por espécies parentes das cultivadas, para inclusão no prémelhoramento.
  • 14. TÉCNICAS DE COLETA GERMOPLASMA COM • GERMOPLASMA COM MENOS DE 4 MAIS DE 4 ALELOS POR ALELOS POR LOCUS: LOCUS: • • Coleta-se em torno de 20 genomas • Coleta-se aleatoriamente: quando ha perda de alelos raros; • Coleta-se especificamente: Quando os alelos têm expressão visível – população artificial.
  • 15. A monocultura e monocultivares leva a uma agricultura com estreita base genética, altamente suscetível às intempéries.
  • 16. Nicolai Ivanovich Nicolai Ivanovich Vavilov - 1935 Vavilov - 1935 Os países detentores da maior megabiodiversidade são Brasil, Colômbia, Equador, México, Venezuela, Madagascar, Zaire, China, Índia, Indonésia, Malásia e Austrália.
  • 17.
  • 18. ÁREAS DE ORIGEM DE PLANTAS AGRÍCOLAS
  • 19. GERMOPLASMA ALIMENTÍCIO BRASIL BRASIL Germoplasma exótico, adaptado de introdução remota: Abóbora, •• Germoplasma exótico, adaptado de introdução remota: Abóbora, Capsicum, feijão, feijão-fava, melancia, milho, tomate, etc.. Capsicum, feijão, feijão-fava, melancia, milho, tomate, etc.. Espécies nativas, associadas a cultivos exóticos: Arroz, cevada, •• Espécies nativas, associadas a cultivos exóticos: Arroz, cevada, capim-elefante. capim-elefante. Espécies nativas domesticadas: Abacaxi, amendoim, caju, •• Espécies nativas domesticadas: Abacaxi, amendoim, caju, guaraná, graviola, jabuticaba, mandioca, maracujá, pupunha, guaraná, graviola, jabuticaba, mandioca, maracujá, pupunha, seringueira, urucum. seringueira, urucum. Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente •• Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, bacuri, baru, cacau, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cagaita, cajá, camu-camu, castanha-do-Brasil, caiaué, cubiu, cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, imbu. cupuaçú, feijoa, patauá, pera-do-cerrado, piqui, ingá-cipó, imbu. Possui ainda: gramíneas, forrageiras, leguminosas, palmeiras, •• Possui ainda: gramíneas, forrageiras, leguminosas, palmeiras, medicinais muitas outras frutíferas nativas (especialmente: medicinais ee muitas outras frutíferas nativas (especialmente: Myrtaceae Sapotacee), com potencial de uso agrícola, etc. Myrtaceae eeSapotacee), com potencial de uso agrícola, etc.
  • 20. GERMOPLASMA POR SER COLETADO CULTURAS POR COLETAR Arroz Trigo 70 20-25 Sorgo Cevada 9 0-10 Milho Batata Mandioca Batata-doce 50 30 80 MANTIDOS BAGs 2 10 0,5 5 5 40 2 10
  • 21. EQUIPAMENTO CIENTÍFICO • • • • • • • • • GPS Altímetro e Bússola Binóculos Duas Câmaras fotográficas pb & colorida Gravador Higrômetro e Termômetro Termômetro de máxima e mínima Geladeira portátil Gerador e Aquecedor elétrico
  • 22. EQUIPAMENTO COMPLEMENTAR • Fichas de coleta • Sacos plásticos de diferentes tamanhos • Sacos de papel de diferentes tamanhos • Sacos de tela de diferentes tamanhos • Etiquetas adesivas e de amarrar • Marcadores de tinta indelével e de cera. • Frascos de dif. tamanhos • • • • • • • • • • • Cordões Tesouras Grampeador Lápis e borracha Pás, Enxadão Tesoura de poda Facão e canivete Prensa e Jornais Cartolinas e corrugados Formol para suculentas Mesa de secagem completa
  • 24. INTRODUÇÃO DE PLANTAS A introdução de plantas constitui-se na transferência ordenada e sistemática de germoplasma, para um novo local, a fim de atender às necessidades do melhoramento genético e de pesquisas correlatas; • Objetiva a busca por culturas alternativas, bem como por germoplasma com fenótipos diferenciados, com alta produtividade, resistência a pragas e a fatores adversos. • Segundo Nass et al. (2001), para iniciar um programa de melhoramento genético de qualquer espécie vegetal é necessário reunir a variabilidade genética disponível, através da introdução de material genético.
  • 27. DOCUMENTOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA PESQUISA IMPORTAÇÃO: 1. Requerimento para Importação de Material para Pesquisa; 2. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários. EXPORTAÇÃO: 1. Certificado Fitossanitário; 2. Pedido de Autorização de Exportação; 3. Certificado de Origem; 4. Requerimento de Fiscalização de Produtos Agropecuários. TRÂNSITO INTERNO: 1. Certificado de Origem ou Certificado de Origem Consolidado (espécies nativas em risco de extinção);
  • 28. LEGISLAÇÃO • Decreto-lei nº 24.114, de 12 de abril de 1934 + portarias complementares, legisla sobre importação e quarentena • A Portaria nº 224, de 3 de maio de 1977, credencia a Embrapa/Cenargen - autorizando-a a proceder o intercâmbio de germoplasma e a adotar os procedimentos de quarentena, bem como a dar pareceres técnicos nos processos de importação de germoplasma das instituições do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária. • A Portaria n.º 437, de 25 de novembro de 1985, regula as importações de sementes e/ou mudas para o comércio. • A Portaria n.º 93, de 14 de abril de 1989 trata da exportação de vegetais para o comércio • A Portaria nº 148, de 15 de junho de 1992, regula o intercâmbio e os procedimentos quarentenários de vegetais e de solo para pesquisa.
  • 29. INSTITUTOS INTERNACIONAIS DE RF INSTITUTOS INTERNACIONAIS
  • 30. INSTITUIÇÕES REDES NAS AMÉRICAS •REDARFIT = Rede Andina de Recursos Fitogenéticos (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela). •REMERFI = Rede Mesoamericana de Recursos Fitogenéticos (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Panamá). •TROPIGEN = Rede Amazônica de Recursos Fitogenéticos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela). •REGENSUR = Rede de Recursos Genéticos do PROCISUR (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai). •CAPGERNet = Rede de Recursos Fitogenéticos do Caribe (Antigua, Barbados, Belice, Cuba, R.Dominicana, Granada, Guadalupe, Guiana, Haiti, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, São Cristóvão, Nevis, Santa Lúcia, Trinidade e Tobago). •NORGEN = Rede Norte-americana de Recursos Fitogenéticos (Canadá, USA e México).
  • 32. BAGs Ex Situ •No Mundo: existem 287 BAGs de plantas cultivadas; •No Brasil: são 177 BAGs e 200.000 acessos. •No Estado de São Paulo: existem 89 BAGs, dos quais o IAC contribui com a manutenção de 80%; os outros 20% são mantidos pela ESALQ/USP, a UNICAMP, o Jardim Botânico de São Paulo, Instituto Florestal, a UNESP/Jaboticabal, a CATI e a COPERSUCAR. Segundo Van der Plank (1963): A diversidade genética é a maior garantia da estabilidade de produção, da produtividade e da sobrevivência da humanidade, porém, a uniformidade genética coloca a atividade agrícola em situação de contínua vulnerabilidade genética e risco de perda por doenças.
  • 34. BIODIVERSIDADE VEGETAL EXPORTADA Amendoim – Letonia Castanha-do-pará – Bolívia Pimenta – Argentina Flores – EUA e Holanda
  • 36. GERMOPLASMA EXÓTICO • A maior parte dos produtos que faz parte da nossa alimentação não é originária do Brasil e sim introduzida de outros países e adaptada às nossas condições. Entre esses produtos estão culturas de grande importância como o arroz, feijão, milho, soja, trigo, frutíferas e hortaliças exóticas. Com isso, a agricultura brasileira mostra-se dependente da introdução de novos acessos do exterior. • Segundo Nass, 2001, tratando-se de variedades, há que se preocupar com a representatividade genética da amostra introduzida, a fim de que os efeitos da deriva genética sejam minimizados.
  • 37. VALOR DA QUARENTENA • Evita danos ou perda total de cultivos no país pela ação de novas pragas; • Envolve ganhos de mercado na exportação; • Evita novas despesas com controle fitossanitário; • Enaltece os programas de manejo integrado de pragas; • Evita danos ao ambiente, pela ausência de aplicação de defensivos; • Evita despesas decorrentes do controle de espécies invasoras introduzidas; • Evita o desemprego provocado pelo incremento nas despesas advindas do combate a novas pragas;
  • 38. QUARENTENA: DEFINIÇÃO A palavra "quarentena" é derivada do Latim "quadraginata" e do Italiano "quaranta", que significa quarenta. No italiano, a palavra "quarantina" foi originalmente, aplicada para o período de 40 dias de isolamento requerido para que um navio, incluídos seus passageiros e a carga, permanecesse ancorado em um porto de chegada quando proveniente de um país onde ocorressem doenças epidêmicas, de modo que, naquele período, fossem desenvolvidos e subseqüentemente detectados os sintomas de algumas dessas doenças nos passageiros, antes do seu desembarque (Kahn,1989). Hoje, a quarentena refere-se a um período de inspeção, dependente do ciclo da planta e do patógeno alvo, onde as plantas permanecem isoladas em observação quanto a presença de pragas que são identificadas e eliminadas, tanto para o processo de introdução quanto para o de exportação de plantas.
  • 39. CONSIDERAÇÕES • a) A introdução ordenada e sistemática de germoplasma constitui estratégia segura e efetiva de se enriquecer a variabilidade genética das plantas cultivadas, indispensável aos programas de melhoramento e pesquisa correlata; • b) Inspeções cuidadosas, tratamento e quarentena de pós-entrada constituem medidas para minimizar os riscos da introdução de pragas e doenças exóticas e para garantir o máximo de segurança. DALMO C. GIACOMETTI (1995)
  • 45. QUARENTENA • Impediu a entrada e possível estabelecimento no país de mais de 100 pragas exóticas biológicas entre fungos, bactérias, vírus, nematóides e insetos de alto risco quarentenário. • Desde a sua criação, o Cenargen já movimentou cerca de 500 mil acessos.
  • 47. QUARENTENÁRIO Jaguariúna O quarentenário Costa Lima da Embrapa Meio Ambiente, é Responsável pela quarentena de microorganismos e insetos
  • 48. O IAC E A DEFESA SANITÁRIA • O IAC está credenciado pela Defesa Sanitária para realizar a quarentena de plantas no Estado de São Paulo, desde 15 de maio de 1998 (D.O.U. nº 91). • O IAC está credenciado pela CTNBIO para efetivar quarentena de germoplasma transgênico no Estado de São Paulo, desde 04 de setembro de 1998 (Certificado de Qualidade e Biossegurança nº 0065/98, D.O.U. nº 170).            
  • 49. PROCEDIMENTOS PARA A INTRODUÇÃO • a) Obter os dados essenciais para o Pedido de Importação: a quantidade (unidade e peso), o valor estimado do volume, o meio de transporte, o ponto de entrada, a época de disponibilidade do germoplasma, tipo de embalagem, quais as espécies e cultivares, nome e endereço completo do exportador, • b) Enviar o Permit Label ao remetente, solicitando-lhe Certificado Fitossanitário Internacional (anexo ao volume); • c) Ao chegar a encomenda, é necessário dar entrada junto do SSV/DFA, do Pedido de Visto de Liberação Alfandegária. • d) Após ser examinado pelo PVA/SVA/DFA/MA, libera-se para a quarentena.
  • 50. INSPEÇÃO QUARENTENÁRIA • BACTÉRIAS: sintomatologia em plântulas, germinação em papel toalha, meios seletivos e isolamento direto (SCHAAD,1982); • FUNGOS: exame direto, plaqueamento em meio de cultura e papel filtro. Tratamentos consecutivos para limpeza (NEEGARD, 1973 e 1978; TUITE, 1969); • INSETOS: exame de presença de ovos, vestígios de ataque e do próprio inseto vivo, em sala a prova de insetos; • NEMATÓIDES: trituração, peneiramento em funil de Baermann, bem como flutuação para extração de cistos (JENKINS, 1964; BYRD et al.,1966). • PLANTAS DANINHAS: exame visual de presença de sementes e plantio para identificação taxonômica; • VÍRUS: sintomatologia de plântulas, serologia, uso de plantas indicadoras, microscópio eletrônico, cultura de meristema, caracterização genética (KITAJIMA, 1965; OUTCHERLONY, 1968; HAMPTON et al., 1978).
  • 51. PRAGAS • As pragas de importância quarentenária para o Brasil estão contidas nas listas A1 e A2 aprovadas pelo Comitê de Sanidade Vegetal dos países do Cone Sul (COSAVE), publicada no Diário Oficial (Brasil, 1996). • A lista A1 contém as espécies não registradas no Brasil • Na lista A2 estão as pragas que já ocorrem no país, mas que têm distribuição geográfica localizada e estão sob controle oficial.
  • 52. FALHAS QUARENTENÁRIAS • 1924 - Carvão do trigo- Da França para a Suíça; EXEMPLOS CLÁSSICOS • 1940 - Crestamento da soja – Da Suécia para a Escócia; • 1942 – Cancro do tomate- Dos USA para a Inglaterra; • 1949 – Mancha zonada da folha do sorgo- Dos USA para a Venezuela; 1. 1959 – Colletotrichum 1846. O fungo Phytophthora infestans (requeima no • BATATA: Na Irlanda, em gossipii e Xanthomonas malvacearum da batata) destruiu USA para Israel; algodoeiro - Dosas plantações, causando a morte por inanição de 1,5 milhão de pessoas. • 1961 – Podridão Negra das Crucíferas – Da França para Portugal; 2. 1969 – Fusarium moniliforme do arroz – De Formosa para o Brasil; • CAFÉ: No Ceylon. O fungo Hemileia vastatrix (ferrugem do cafeeiro) provocou a quase falência da colônia da Inglaterra. Daí surgiu o hábito dos • 1970 – Escaldadura – dizimou ameixeiras no Sul – Da Argentina para o inglêses de tomar o chá das 11:00, em substituição ao café. Brasil; 3. 1987 – Sclerotinia sp. do rabanete, couve e repolho - Do Japão, USA e • SERINGUEIRA: No Brasil, em 1920. O fungo Microcyclus ulei (mal das folhas) destruiu o Brasil; Dinamarca para o projeto Fordlandia no Estado do Pará. 4. 1988 – Podridão Rosada da batata fungoHolanda para o Brasil; (mancha• ARROZ: Em Bengala, em 1943. O - Da Helminthosporium oryzae parda Sclerotinia sp. do a “fome salsa - Da Dinamarca para o Brasil. • 1989 – do arroz) provocourabanete ede Bengala”, com mais de 2 milhões de pessoas mortas pela fome. • 2003 – Cigarra do Eucalipto – Da Austrália para o Chile e deste para o 5. Brasil. CACAU: No Brasil, em 1989. O fungo Crinipellis perniciosa (vassoura de brucha) prococou perdas da ordem de 80% na produção.
  • 53. ESPÉCIES INVASORAS Considera-se qualquer organismo (microorganismos, plantas e animais) que se encontre fora de sua área natural de origem e dispersão e que altere o ecossistema invadido. Ex: BRASIL = Pinus, Eucaliptus, Brachiaria, Lírio do Brejo, Jaca, Uva-do-japão, Capins anoni, cachorro e gordura. Como animais temos o búfalo, caramujo-giganteafricano, o Javali, etc. FERNANDO DE NORONHA é um exemplo vivo de espécies invasoras que comprometeram toda vegetação nativa. Ex: Hoje o Lagarto Teiú (p/ratos), a Leucena (A.C.) e a trepadeira Jitirana (Ásia), dominam o ambiente.