O documento fornece diretrizes sobre avaliação formativa, enfatizando que deve ter caráter contínuo e formativo, promovendo intervenções para apoiar o aprendizado dos estudantes. Recomenda o uso de múltiplos instrumentos e procedimentos avaliativos de forma integrada, sem priorizar notas ou produtos finais. Também destaca a importância da participação de pais/responsáveis e da ética na avaliação.
3. AVALIAÇÃO QUE ANALISA INFORMAÇÕES OBTIDAS A FIM DE
PROMOVER INTERVENÇÕES CONSTANTES;
É INDISPENSÁVEL O RETORNO (FEEDBACK) AOS APRENDIZES
PARA QUE ELE SE MANTENHA INFORMADO SOBRE SUAS
APRENDIZAGENS: AVANÇOS E FRAGILIDADES
(AUTOREGULAÇÃO).
4. AVALIAÇÃO FORMATIVA
COEXISTÊNCIA DAS DUAS FUNÇÕES EM TODOS OS 3 NÍVEIS DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
BALANÇO DAS APRENDIZAGENS
OCORRIDAS APÓS UM DETERMINADO
PERÍODO DE TEMPO;
PODE NÃO TER COMO OBJETIVO A
REALIZAÇÃO DE INTERVENÇÕES
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS
PROMOVE INTERVENÇÕES ENQUANTO O
TRABALHO PEDAGÓGICO SE
DESENVOLVE
SEM DICOTOMIA
CONDUZ O PROCESSO PARA QUE NÃO SE
PRIORIZE O PRODUTO
5. NÃO SÃO OS INSTRUMENTOS QUE DEFINEM A FUNÇÃO
FORMATIVA DA AVALIAÇÃO, MAS A INTENÇÃO DO
AVALIADOR/PROFESSOR E O USO QUE FAZ DELES.
NOTAS E CONCEITOS PODEM CONVIVER COM A AVALIAÇÃO FORMATIVA
DESDE QUE NÃO TENHAM FIM EM SI MESMOS : NÃO SEJA O ELEMENTO
CENTRAL NEM O ESTUDANTE SEJA INCENTIVADO A ESTUDAR COM VISTAS A
SUA OBTENÇÃO.
ASSIM, A SEEDF APOIA O USO DE VARIADOS
INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS FORMAS DIFERENCIADAS
6. A avaliação diagnóstica vai perpassar todo
processo de ensino-aprendizagem;
Recomenda-se não utilizar notas na auto
avaliação para não desviar a atenção do
estudante do objetivo principal que é
perceber-se em seu processo de
aprendizagem
9. RAV – REGISTRO DE AVALIAÇÃO
DEVE CONSTAR TODAS AS
INFORMAÇÕES REFERENTES ÀS
APRENDIZAGENS JÁ CONSTRUÍDAS E
AINDA NÃO CONSTRUIDAS, BEM
COMO AS INTERVENÇÕES
NECESSÁRIAS PARA PROGRESSÃO
DESSE PROCESSO;
REGISTRO DO CONSELHO DE CLASSE
DEVE SER FEITO EM FICHA PRÓPRIA;
DEVE RESSALTAR FRAGILIDADES E
POTENCIALIDADES E ENCAMINHAMENTOS
11. AVALIAÇÃO POR PARES PROVAS PORTFÓLIO
REGISTROS REFLEXIVOS SEMINÁRIOS/PESQUISAS AUTOAVALIAÇÃO
12. “ O uso de múltiplos procedimentos/instrumentos avaliativos
possibilita aos estudantes o desenvolvimento das diferentes
capacidades exigidas por cada um deles.
A adoção exclusiva de provas retira desses sujeitos essa oportunidade,
além de constituir um dificultador para o processo de reflexão e
tomada de decisões sobre sua própria aprendizagem.”
Currículo em Movimento
13. DEVER DE CASA – USO FORMATIVO
“A inserção do dever de casa em um processo avaliativo implica a necessidade de que ele
seja discutido pelos diferentes segmentos e incluído no PPP da escola, assegurando sua
utilização em benefício das aprendizagens dos estudantes . “
“É preciso garantir o constante diálogo com pais e responsáveis para que o acompanhamento
dessa atividade (dever de casa) não signifique o próprio ensino do conteúdo;”
“É necessária a apresentação prévia do roteiro que organiza a realização do dever de casa”;
“Dever de casa sem alguma indicação bibliográfica e/ou em sítios próprios da internet, bem
como sem a devida orientação de como proceder sua realização, pode ter reflexo negativo
na relação do estudante com seus pais e mães, com a escola e, principalmente com o
docente avaliador.”
“A falta de clareza quanto aos critérios e aos objetivos inerentes ao que de fato se quer, por
meio do dever de casa, banaliza esse recurso pedagógico e enfraquece seu potencial
formador contribuindo, também, para avaliação informal de caráter negativo.”
“Bem situado no trabalho pedagógico o dever de casa pode ser prazeroso e produtivo,
contribuindo para a ampliação das aprendizagens e constituindo um facilitador da inclusão
escolar.”
14. PREVISTA EM LEI : “PROVER MEIOS PARA A RECUPERAÇÃO DOS ALUNOS DE MENOR RENDIMENTO
OBTENÇÃO DE NOTAS
PARA QUE SE ASSOCIE A AVALIAÇÃO FORMATIVA É PRECISO QUE HAJA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
CONTÍNUA JUNTO A TODOS OS ESTUDANTES SEMPRE QUE SUAS NECESSIDADES DE APREDIZAGEM
FOREM EVIDENCIADAS;
A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA É IMPORTANTE NESSE PROCESSO;
AS INTERVENÇÕES PROCESSUAIS (RECUPERACÃO) DEVEM SER REGISTRADAS NO DIÁRIO;
AS INTERVENÇÕES PODEM SER REALIZADAS POR MEIO DE ATIVIDADES DIVERSIFICADAS, ATENDIMENTO
NO CONTRATURNO, REAGRUPAMENTOS, PROJETOS INTERVENTIVO E OUTROS RECURSOS CRIADOS PELA
ESCOLA.
NÃO SE DEVE ESPERAR PELO FIM DE UMA SEMANA, BIMESTRE, SEMESTRE OU ANO LETIVO PARA
OFERECER AS INTERVENÇÕES NECESSÁRIAS . DEVEM SER CONTÍNUAS. NADA FICA PARA DEPOIS.
15. PAIS/MÃES/RESPONSÁVEIS
NÃO SE DEVE EXCLUÍ-LOS DE SUAS FUNÇÕES SOCIAIS, SOB O RISCO DE FRAGILIZAR AS APRENDIZAGENS
DOS FILHOS;
SÃO COBRADOS , MAS NEM SEMPRE SÃO INSERIDOS NO PROCESSO;
O CARÁTER PÚBLICO E DEMOCRÁTICO DA ESCOLA NÃO PODE SE ALINHAR A PRÁTICAS DE EXCLUSÃO;
É PRECISO OPORTUNIZAR , VIABILIZAR E INCENTIVAR AS PRÁTICAS PARTICIPATIVAS EFETIVAS DE PAIS/MÃES
E RESPONSÁVEIS PARA QUE SE TORNEM CO-RESPONSÁVEIS PELS APRENDIZAGENS DOS FILHOS . A GESTAO
DEMOCRATICA NÃO É ESPONTÂNEA, DEVE SER CONSTRUIDA;
É PRECISO QUE A ESCOLA CONHECA O PERFIL DAS FAMÍLIAS, POR MEIO DE INSTRUMENTOS CONSTRUÍDOS
COM ESSE FIM;
OPORTUNIZAR ÀS FAMILIAS INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS ACERCA DA ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO PEDAGÓGICO, DOS PROCEDIMENTOS, CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS ADOTADOS PARA
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS;
GARANTIR A PRESENÇA DESSES ATORES NO CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO CONFORME PREVÊ A
LEI DA GESTÃO DEMOCRÁTICA - COM OBJETIVO DE GERAR O PROTAGONISMO DESSE SEGMENTO.
16. AÇÕES PONTUAIS PARA GARANTIR A
PARTICIPAÇÃO DE PAIS/MÃES E RESPONSÁVEIS
APRESENTAR, DISCUTIR E AVALIAR O PPP;
ESCLARECER A ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO PEDAGÓGICO
ESCLARECER SOBRE A SISTEMÁTICA DE
AVALIAÇÃO ADOTADA PELA SEEDF,
ESCOLA E SALA DE AULA;
POSSIBILITAR O ACOMPANHAMENTO DA
ROTINA ESCOLAR DO ESTUDANTE;
PROMOVER REUNIÕES PEDAGÓGICAS
PROMOVER REUNIÕES FESTIVAS.
ESTABELECER CANAIS DE COMUNICAÇÃO
ESCLARECER OS OBJETIVOS DOS
TRABALHOS, DO DEVER DE CASA, DAS
ATIVIDADES DE SALA;
INSERIR AS FAMÍLIAS NA AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL;
ESCLARECER O SIGNIFICADOS DOS
REGISTROS UTILIZADOS (RAV, BOLETINS,
ESCALAS, SÍMBOLOS) PARA QUE POSSSAM
DIALOGAR COM A INSTITUIÇÃO E
COMPREENDER EM QUE SITUAÇÃO DE
APRENDIZAGEM SEU FILHO SE ENCONTRA.
17. OS ESTUDANTES DEVEM SER AVALIADOS POR MEIO DE
INSTRUMENTOS BEM PLANEJADOS E ESCRITOS;
OS ESTUDANTES, PAIS E RESPONSÁVEIS DEVEM CONHECER
OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO;
APÓS DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS PARCIAIS OU NÃO,
OS RESPONSÁVEIS PODEM SOLICITAR REVISÃO POR ESCRITO
EM ATÉ 72 HORAS, A SER RESPONDIDA PELO DOCENTE
/CONSELHO DE CLASSE.
18. AVALIAÇÃO FORMAL
MAIS CONHECIDA POR TODOS;
MAIS CLARA : TESTES, PROVAS, LISTAS DE
EXERCICIOS, DEVERES DE CASA,
FORMULÁRIOS, RELATÓRIOS E OUTROS.
AVALIAÇÃO INFORMAL
SUBJETIVA;
CONSTITUIDOS POR JUIZOS QUE OS
PROFESSORES FAZEM DOS ALUNOS;
NEGATIVA QUANDO GERA RÓTULOS
(BOM/MAU);
19. O CONSELHO DE CLASSE
DEVE IDENTIFICAR O QUE OS ESTUDANTES APRENDERAM, O QUE NÃO APRENDERAM E O QUE
DEVE SER FEITO POR TODOS PARA QUE AS APRENDIZAGENS ACONTEÇAM;
DEVE SE TER CUIDADO PARA QUE NÃO SE TORNE UM ESPAÇO HOSTIL ONDE A AVALIAÇÃO
INFORMAL ACONTEÇA DE MANEIRA NEGATIVA PARA EXPOR, ROTULAR, PUNIR E EXCLUIR;
MESMO QUE SE UTILIZE INFORMAÇÕES OBTIDAS POR MEIO DA AVALIAÇÃO SOMATIVA, OS
RESULTADOS DEVEM SER ANALISADOS DE FORMA INTEGRADA À AVALIAÇÃO FORMATIVA.
A ORGANIZAÇÃO E DINÂMICA DE REALIZAÇÃO DO CC É DE AUTONOMIA DAS ESCOLAS;
DEVE-SE OBSERVAR FRAGILIDADES MAS TAMBÉM AS POTENCIALIDADES.
20. RAV – REGISTRO DE AVALIAÇÃO
DOCUMENTO QUE DEVE CONTER ELEMENTOS DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA OBSERVADOS PELO
DOCENTE E/OU PELO CONSELHO DE CLASSE, AS APRENDIZAGENS EVIDENCIADAS E AS
DIFICULDADES PERCEBIDAS, ALÉM DAS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS E/OU AS INTERVENÇÕES
CONDUZIDAS PARA SANAR AS DIFICULDADES ENCONTRADAS, OS SEUS RESULTADOS E OUTRAS
ORIENTAÇÕES QUE SE FIZEREM NECESSÁRIAS.
NÃO É PERMITIDO UTILIZAR RÓTULOS E EXPRESSÕES CONSTRANGEDORAS, RELATOS OU TERMOS
DESABONADORES ÀS FAMÍLIAS, ÀS CONDIÇÕES SOCIAIS E OUTROS QUE NÃO QUALIFICAM O
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.
21. PROVA / TESTE / USO DE NOTAS
Não deve ser utilizada exclusivamente, pois ela sozinha não é capaz de revelar todas as
evidências de aprendizagem;
A construção da prova leva em conta os objetivos de aprendizagem e sua correção é feita
por meio de critérios claros e conhecidos dos estudantes, para que ela constitua espaço-tempo
de aprendizagens. Seus resultados são devolvidos aos estudantes (feedback) o mais
rapidamente possível.
Provas multidisciplinares, interdisciplinares, simulados são aceitas desde que os objetivos sejam
a aprendizagem de todos os alunos
Testes integrados (multi e transdisciplinares) só têm sentido se as aulas e práticas que
antecedem essas provas forem desenvolvidos dentro dessa perspectiva.
O uso de notas não impossibilita a avaliação formativa desde que seja um indicativo A MAIS
das condições de aprendizagem dos estudantes.
22. A AUTOAVALIAÇÃO
Contribui para a conquista da autonomia intelectual do estudante;
Processo pelo qual o próprio estudante analisa continuamente as atividades desenvolvidas e
em desenvolvimento, registra suas percepções e sentimentos e identifica futuras ações, para
que haja avanço na aprendizagem;
Nessa análise o estudante leva em conta: o que já aprendeu, o que não aprendeu, os
aspectos facilitadores e os dificultadores tomando por base os objetivos da aprendizagem e
os critérios de avaliação;
Não visa atribuição de notas pelo aluno ;
É mais ligada a avaliação para as aprendizagens;
Valorizar o pensamento do estudante acerca da qualidade do próprio trabalho constitui um
desafio a ordem estabelecida e a rotina escolar
23. ÉTICA E AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO PRECISA SER CONDUZIDA COM ÉTICA, O QUE SIGNIFICA LEVAR EM CONTA OS
SEGUINTES ASPECTOS:
Respeito às produções dos estudantes (elas lhes
pertencem);
Avaliação desvinculada de comparação (compara-se o
progresso do estudante com as suas próprias capacidades);
Avaliação encorajadora;
Entrega dos resultados da avaliação aos estudantes e aos
seus pais/responsáveis.
24. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Avaliar todas as instâncias que compõem a organização
escolar é pauta constante deste nível da avaliação com o
intuito de colocar quaisquer ações a serviço das
aprendizagens.
A autoavaliação pela escola realiza-se ao longo do ano letivo,
tendo como referência o projeto político-pedagógico, por
meio de procedimentos por ela construídos. A SEEDF, em seus
diversos setores, deve compor parceria com a escola, para
orientar o desenvolvimento desse processo.
25. AVALIAÇÃO DISTRITAL DE DESEMPENHO ESCOLAR
A Secretaria de Educação do Distrito Federal, por meio
da SUPLAV planeja, executa e avalia as políticas
públicas educacionais demandadas pelo Governo do
Distrito Federal.
A Avaliação Distrital do Desempenho Escolar do
Estudante, gestada nesta rede e para esta rede, tem
como eixo condutor das suas metodologias avaliar as
aprendizagens amparadas no conceito da qualidade
social.