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1 von 94
A importância e as precauções da
Vigilância Sanitária na clínica veterinária
Msc. Felipe Vita Pedrosa
Médico Veterinário
Setembro/2018
AGENDA
1. Introdução
2. Sistema Único de Saúde (SUS) e Vigilância
3. Referências técnicas e legislações de
estabelecimentos Veterinários (EV)
4. Principais infrações encontradas em EV
5. Perguntas
Fonte – ABINPET
1.1 Dados da População PET
1.2 Dados do mercado PET
PIB do Brasil
0,38%
Fonte – ABINPET
1.3 Humanização PET
 Taxa de fecundidade x mudanças sócio econômicas
Fonte – CRMV SP
1.4 Humanização PET
Relação c/ o homem e principais
ocorrências na clinica veterinária PET na
década de 60
Industrialização das rações e
avanços da Medicina Veterinária
Socialite década de 90
Fonte – CRMV SP
1.4 Humanização PET
Mais de 124 mil profissionais estão
em atuação nas diferentes áreas
da Medicina Veterinária
9 mil novos profissionais são
recebidos anualmente no mercado
de trabalho.
Mais de 340 cursos de medicina
Veterinária são reconhecidos pelo
MEC no país (1/3 total mundial)
Tornando o Brasil o país com o
maior número de médicos
veterinários no mundo
Como garantir a qualidade da
formação dos futuros profissionais
1.5 Faculdades de Medicina Veterinária
Fonte – CFMV
1.6 Relação de EVs por região
9,443
5,437
1,522 1,389
399
6,056
4,302
984 728
248
171
91
36 55
12
Sudeste Sul Centro Oeste Nordeste Norte
Clínicas Consultórios Hospitais
Fonte – CFMV
1.7 Top 10 EVs Brasil
36%
20%
10%
7%
5%
3% 3% 2% 2% 2%
SP RS RJ PR SC MG BA GO DF MS
% EV
Fonte – CFMV
1.8 Médicos Veterinários no Estado São Paulo
33,375
100%
12,549
38%
5,792
17%
2,700
8%
12,334
37%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
40,000
Total Capital Campinas Ribeirão Preto Demais Cidades
Fonte – Folhaonline
Fonte – CFMV
AGENDA
1. Introdução
2. SUS e Vigilância
3. Referências técnicas e legislações de EV
4. Principais infrações encontradas em EV
5. Perguntas
2. SUS e Vigilância
Fonte – Ministério da Saúde
SUS: Composto por ampla rede que abrange
tanto ações, como serviços de saúde,
englobando a atenção básica, média e alta
complexidades, os serviços urgência e
emergência, a atenção hospitalar, as ações e
serviços das vigilâncias epidemiológica,
sanitária e ambiental e assistência
farmacêutica.
2.1 Constituição da República Federativa do Brasil
Fonte – Maniadelara blogspot
Art.6.º: “São direitos sociais a educação, a saúde, o
trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência
aos desamparados, na forma desta Constituição.”
2.1 Constituição da República Federativa do Brasil
Fonte – O SUS em fotos (MS)
“Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que
visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
2.1 Constituição da República Federativa do Brasil
“Art. 200: Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como
as de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de
saneamento básico;
2.1 Constituição da República Federativa do Brasil
“Art. 200: Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e
tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu
teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda
e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho.
2.2 Vigilância
Uééé
2.2.1 Vigilância Sanitária
Conjunto de ações capaz
de eliminar, diminuir ou
prevenir riscos à saúde e
de intervir nos
problemas sanitários
decorrentes do meio
ambiente, da produção
e circulação de bens e
da prestação de serviços
de interesse à saúde,
abrangendo:
I- o controle de bens
de consumo que,
direta ou
indiretamente, se
relacionem com a
saúde,
compreendidas todas
as etapas e processos,
da produção ao
consumo;
II - o controle da
prestação de serviços
que se relacionam
direta ou
indiretamente com a
saúde
Fonte – Ministério da Saúde
2.2.2 Vigilância Epidemiológica
Conjunto
de ações que
proporcionam o
conhecimento, a
detecção ou
prevenção de
qualquer mudança
nos fatores
determinantes e
condicionantes de
saúde individual ou
coletiva,
com a finalidade
de recomendar e
adotar as
medidas de
prevenção e
controle das
doenças ou
agravos
Fonte – Ministério da Saúde
2.2.3 Saúde do Trabalhador
Conjunto de atividades
que se destina, através
das ações de VE e VS, à
promoção e proteção da
saúdedos trabalhadores,
assim como à
recuperação e
reabilitação da saúde dos
trabalhadores
submetidos aos riscos e
agravos advindos das
condições de trabalho,
abrangendo:
-Assistência a vitimas de
acidentes e portadoras de
doenças do trabalho;
-Participação na
normatização, fiscalização e
controle dos serviços de
saúde do trabalhador nas
instituições e empresas
públicas e privadas
-Avaliação do impacto que
as tecnologias provocam à
saúde;
-Controle dos riscos e
agravos potenciais à saúde
existentes no processo de
trabalho
Fonte – Ministério da Saúde
2.2.4 Vigilância Ambiental
Conjunto
de ações que
proporcionam o
conhecimento e a
detecção de
mudanças nos
fatores
determinantes e
condicionantes do
meio ambiente
que interfiram na
saúde humana.
Com a
finalidade de
identificar as
medidas de
prevenção e
controle dos
fatores de risco
ambientais
relacionados às
doenças ou a
outros agravos à
saúde.
Fonte – Ministério da Saúde
2.2.4 Vigilância Ambiental
Fatores físicos
Contaminantes Químicos
Água consumo humano
Poluentes Atmosféricos
Desastres
Fonte – Vigilância Campinas
Atenção!
É importante lembrar que a Vigilância
faz parte do SUS e que sua atuação
atinge 100% da população
2.2.5 Estrutura Vigilância em Saúde
Federal
Estadual
Municipal*
AGENDA
1. Introdução
2. SUS e Vigilância
3. Referências técnicas e legislações de EV
4. Principais infrações encontradas em EV
5. Perguntas
3. Referências técnicas e legislações de EV
Fonte – Maniadelara blogspot
Fonte – Folhaoline
“Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que
não a conhece"
art. 3º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro
Domínio público e podem variar entre os Estados e
Municípios
3. Referências técnicas e legislações de EV
Importante: procurar Vigilância Sanitária
Municipal e CRMV local ANTES do início das
atividades para orientações cabíveis, de
preferência após leitura das legislações e guias
técnicos vigentes
Leiam e releiam as legislações! Se apropriem
do conhecimento de forma eficiente para
evitar dissabores!
3. Referências técnicas e legislações de EV
 Lei Estadual 10.083/1998 (SP)
Dispõe sobre o Código Sanitário do Estado
Autoridade
Sanitária
Campo
de
Atuação
Infrações e
Penalidades
Procedimentos
Administrativos
Fonte – Vigilância Campinas
3.1 Código Sanitário
Artigo 92 - Os profissionais das equipes de Vigilância Sanitária e
Epidemiológica, investidos das suas funções fiscalizadoras, serão
competentes para fazer cumprir as leis e regulamentos sanitários,
expedindo termos, autos de infração e de imposição de penalidades,
referentes à prevenção e controle de tudo quanto possa comprometer a
saúde
Artigo 95 - As autoridades sanitárias, observados os preceitos constitucionais,
terão livre acesso a todos os locais sujeitos à legislação sanitária, a qualquer
dia e hora, sendo as empresas, por seus dirigentes ou prepostos, obrigadas
a prestar os esclarecimentos necessários referentes ao desempenho de suas
atribuições legais e a exibir, quando exigido, quaisquer documentos que
digam respeito ao fiel cumprimento das normas de prevenção à saúde.
Artigo 96 - Nenhuma autoridade sanitária poderá exercer as atribuições do
seu cargo sem exibir a credencial de identificação fiscal, devidamente
autenticada, fornecida pela autoridade competente.
3.1 Código Sanitário
Artigo 110 - Considera-se infração sanitária para fins
deste Código e de suas normas técnicas a desobediência
ou a inobservância ao disposto nas normas legais e
regulamentos que, por qualquer forma, se destinem à
promoção, preservação e recuperação da saúde
Artigo 144 - Na ausência de norma legal específica
prevista neste Código e nos demais diplomas federais e
estaduais vigentes, a autoridade sanitária, fundamentada
em documentos técnicos reconhecidos pela comunidade
científica, poderá fazer exigências que assegurem o
cumprimento do Artigo 2.º deste Código
3.1 Código Sanitário
Artigo 112 - As infrações sanitárias, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal
cabíveis, serão punidas, alternativa ou cumulativamente, com penalidades de:
I - advertência;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - multa de 10 (dez) a 10.000 (dez mil) vezes o valor nominal da Unidade Fiscal do
Estado de São Paulo (UFESP) vigente;
IV - apreensão de produtos, equipamentos, utensílios e recipientes;
V - interdição de produtos, equipamentos, utensílios e recipientes;
VI - inutilização de produtos, equipamentos, utensílios e recipientes;
VII - suspensão de vendas de produto;
VIII - suspensão de fabricação de produto;
IX - interdição parcial ou total do estabelecimento, seções, dependências e veículos;
X - proibição de propaganda;
XI - cancelamento de autorização para funcionamento de empresa;
XII - cancelamento do cadastro, licença de funcionamento do estabelecimento e do
certificado de vistoria do veículo; e
XIII - intervenção
3.2 Procedimento Administrativo
Autuação
• Auto de
Infração
• Duração
Recurso
• Prazo
• Instâncias
• Diário Oficial
Penalidade
• Atenuantes
• Agravantes
• Auto de
Imposição de
Penalidade
3.3 Estrutura física e funcionamento
Decreto Estadual 40.400/1995 e 40.646/1996 (SP)
Aprova Norma Técnica Especial relativa à instalação de estabelecimentos veterinários
Referência Técnica para Funcionamento de Serviços Veterinários ANVISA 2010
Resolução CFMV 1015/2012
Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos
médico-veterinários de atendimento a pequenos animais e dá outras providências
Portaria Municipal (SP) 641/2016
Regulamenta as condições higiênico-sanitárias e boas práticas de estabelecimentos e
serviços veterinários
3.3 Estrutura física e funcionamento
Tipo do estabelecimento veterinário X estrutura
física mínima
Importância dos fluxos de pacientes, resíduos e
pacientes
Fluxo e condições higiênico-sanitárias inadequadas
levam ao risco de transmissão de doenças, seleção
de superbactérias e resistência bacteriana
3.3 Estrutura física e funcionamento
Piso de todo o estabelecimento deve ser liso,
impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes
Paredes devem ser impermeabilizadas até a altura
de 2,00m, no mínimo
Móveis: impermeáveis e de fácil higienização
Boas condições de manutenção, organização e
higiene
3.4 Clínica Veterinária
Atendimento
Cirúrgico
Internamento
Sustentação
3.4 Clínica Veterinária
Sustentação
Resíduos
Depósito
Farmácia
Sanitários
Vestiários
Alimentação
Descanso
Atendimento
Recepção
Espera
Consultório c/
pia
Geladeira
Imunobiológicos
Internamento
M.I. c/ pia
Baias/Boxes/Outros
c/ pia
3.4 Clínica Veterinária: Cirúrgico
Antecâmara
Antissepsia/Paramentação
Centro Cirúrgico
Sala de lavagem de materiais Esterilização
Preparo/Recuperação do paciente
3.4 Classificação das áreas
Críticas
• Centro
Cirúrgico
• Esterilização
• Resíduos
• M.I.
Semi-Críticas
• Ambulatórios
• Áreas de
passagem
Não Críticas
• Vestiários
• Administrativo
• Almoxarifado
3.3 Estrutura física e funcionamento
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3 Estrutura física e funcionamento
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3 Estrutura física e funcionamento
Fonte: Arquivo Pessoal
3.3 Estrutura física e funcionamento
Fonte: Arquivo Pessoal
3.5 Licença de Funcionamento
O que é?
Todo EV necessita de Licença de Funcionamento?
De quais órgãos? Como funciona? E equipamentos?
Portaria Municipal CVS 01/2018 (SP)
Laudo Técnico de Avaliação Sanitária – LTA
Portaria Municipal CVS 10/2017
Fonte: CVS SP
3.5 Licença de Funcionamento
3.6 Outras áreas de risco
- Resíduos
- Zoonoses
- Esterilização
- Antineoplásicos
- Saúde do Trabalhador
- Medicamentos controlados
- Imunobiológicos
3.6.1 Resíduos
A
E
B
3.6.1 Resíduos
D
C
3.6.1 Resíduos
RDC 222/18
Anvisa
Segregação,
acondicionamento
e identificação
Armazenamento
temporário
PGRSS
Destino: Municipal
ou Empresa
Particular?
POP e capacitação
da equipe
3.6.1 Resíduos
3.6.1 Resíduos
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.1 Resíduos
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.1 Resíduos
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.1 Resíduos
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.1 Resíduos
3.6.2 Zoonoses
Raiva
•Pré-Exposição e Sorologia dos funcionários
•Reemergente (ciclo aéreo): incentivar a vacinação anual
•Observação cão/gato agressores 10 dias
•Encaminhamento de cadáveres/material biológico
Leishmaniose Visceral
•Vacina, Eutanásia, Tratamento e Profilaxia
•Vulnerabilidade social, migração, mudanças climáticas e ocupação irregular de
áreas de mata
•Pesquisas Entomológicas e Controle do vetor
Leptospirose
•Manejo Ambiental: resíduos e controle integrado de roedores
•Tratamento e Animais Portadores
•Diagnóstico e Laboratórios Veterinários
3.6.2 Zoonoses
Esporotricose
• Epidemia no Sul e Sudeste
• Educação em Saúde
• Diagnóstico Diferencial em Dermato/Oncologia
• Tratamento Longo e Educação em Saúde
• Condições Sócio-Econômicas Desfavoráveis
• Medidas de controle populacional e posse responsável
Legislação
• Portaria MS 1138/2014
• Instrução Normativa 50/2013
• Portaria Municipal 64/2016 GRU
• Portaria Interministerial 1426/2008
• Nota Técnica Conjunta 01/2016
3.6.2 POP Zoonoses
Suspeita Clínica
Exames complementares
diagnóstico
Fluxo de
Notificação aos
órgãos
competentes
Orientações ao
tutor
EPIs e
tratamento
Registro interno
3.6.3 Esterilização
Ausência de Legislação específica VET
Portaria municipal (SP) 641/2016
Decreto Estadual 40.400/1995
Lei Estadual 10.083/1998
Resolução CFMV 1015/2012
3.6.3 Esterilização
Impacto
Uso indiscriminado de
antimicrobianos + más
condições de higiene em EV +
seleção de superbactérias
Saúde humana e animal
Saúde do Trabalhador
Estrutura
mínima
Área exclusiva para esta
atividade
Pia com bancada
Armário de material de fácil
limpeza
Higiene (Área Crítica)
Paredes impermeabilizadas
até o teto
3.6.3 Esterilização
1 • Limpeza e descontaminação: Detergente enzimático
2 • Inspeção: limpeza inadequada = esterilização ineficiente
3 • Processo
4 • Embalagem: tipos
5 • Transporte e armazenamento
6 • EPI
7 • Controle da eficácia do processo (Validação)
3.6.3 Esterilização
Procedimento inadequado em algum grau em boa parte dos EVs
Atividade exercida em local inadequado (antecâmara, banheiro, cozinha)
Área negligenciada
Ausência de manutenção mínima anual de autoclaves e uso de estufa
(equipamento obsoleto)
Ausência de uso de EPIs
Ausência de validade dos instrumentais esterilizados e falta de controle
da eficácia do processos, principalmente indicadores microbiológicos
3.6.3 Esterilização
3.6.3 Esterilização
3.6.3 Esterilização
3.6.3 Esterilização
Trabalhos indicam que, em estabelecimentos veterinários, mesmo após a
desinfecção são encontradas bactérias importantes responsáveis por
infecções hospitalares de animais e humanos.
As bactérias encontradas mesmo após o uso de desinfetantes podem ser
justificadas por outros fatores, como:
- Não realização de uma limpeza antes da desinfecção para remoção da
matéria orgânica
- Uso incorreto de materiais de limpeza e método
Medicina Veterinária: poucos trabalhos a cerca de infecções hospitalares,
como também medidas de prevenção, tornando-se necessário mais estudos
na área.
3.6.3 Esterilização
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.3 Esterilização
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.3 Esterilização
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.4 Antineoplásicos
3.6.4 Antineoplásicos
Exposição Ocupacional a medicamentos antineoplásicos em clínicas
veterinárias no município do Rio de Janeiro
Vigilância Sanitária em Debate
Fonte: Proyecto
3.6.4 Antineoplásicos
RDC Anvisa
220/2004
NR 32/2005
RDC Anvisa
67/2007
3.6.4 Antineoplásicos
1
• POP de comunicação de risco aos proprietários
2
• Kit de derramamento
3
• Registro de acidentes
4
• Saúde e capacitação dos trabalhadores
5
• Resíduos
6
• Cabine de Segurança Biológica Classe II B2
7
• Pressão Negativa das salas de manipulação e paramentação
8
• Eletroquimioterapia, Metronômica ou Convencional
3.6.4 Antineoplásicos
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.5 Saúde do Trabalhador
PPRAPCMSO
EPI
termo
entreg
a
EPC
Resídu
os
Antineoplásicos
Acidentes:
mordeduras e
arranhaduras
POPs
Radiação
Ionizante
3.6.5 Saúde do Trabalhador
Normas Regulamentadoras (NR)
NR 1 - Disposições Gerais
NR 7 - PCMSO
NR 9 - PPRA
NR 32 - Estabelecimentos de Saúde
3.6.5 Saúde do Trabalhador
3.6.6 Medicamentos controlados
Portaria nº344/98 - Aprova o Regulamento
Técnico sobre substâncias e medicamentos
sujeitos a controle especial.
Fonte: Vet Quality
3.6.6 Medicamentos controlados
Impacto
• O uso sem controle destes medicamentos contribui no tráfico de
entorpecentes e uso para suicídio
Estrutra Mínima
• Armário exclusivo e mantido sob chave
• Livro para escrituração aberto pela Vigilância
(entrada/saída/perdas/estoque)
Cenário Atual
• Área negligenciada
• Procedimento inadequado muitos estabelecimentos
3.6.6 Medicamentos controlados
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.6 Medicamentos controlados
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.7 Imunobiológicos
Fonte: Santaines vet
3.6.7 Imunobiológicos
Importância
• Saúde Pública
• Saúde Animal
• Ética Profissional
• Direito do Consumidor
• Fonte: Arquivo pessoal
Conservação
• 2 a 8°C
• Registro em Planilha
• Equipamento e termômetro de máxima/mínima/momento
• Boas práticas: Alimentos/amostras biológicas e Porta
• POP contemplando também higiene do equipamento e quedas de energia
Fonte: Arquivo Pessoal
3.6.7 Imunobiológicos
Outras Áreas de Risco em EV
Laboratório de Análises Clínicas, Biotérios e Grandes Animais
Imagem: Radiologia, Tomografia e Ressonância
Novas tecnologias: células tronco, hemodiálise, radioterapia,
ozonioterapia, etc
Serviços volantes: Radiologia, Cirurgia, Anestesia, Endoscopia
Fonte: Arquivo Pessoal
AGENDA
1. Introdução
2. SUS e Vigilância
3. Referências técnicas e legislações de EV
4. Principais infrações encontradas em EV
5. Perguntas
Regularização e identificação dos potenciais riscos à Saúde Pública
em EV na região Norte de Campinas/SP
Fonte - Anais VII Simbravisa
Autor – Rezende, T.L.B.T et. al
Caracterização das infrações de EV de Niterói/RJ
Fonte - Anais VII Simbravisa
Autor – Moutinho, F.F.B et. al
Validade/Qualidade de Produtos
Infração comumente encontrada na primeira vistoria: Medicamentos vencidos
Segregação e identificação
Interdição e lacração de produtos (com prazo de validade expirado e/ou sem os padrões de
identidade, qualidade e segurança)
Saúde Pública, Ética Profissional e Direito do Consumidor
Validade de Medicamentos
Fonte: Arquivo Pessoal
Controle: livro/planilha com mês e vencimentos
Primeiro que vence é o primeiro que sai (PVPS)
Destinação adequada dos resíduos químicos
Perguntas
Fonte: Petrede
Fonte: Portal Melhores Amigos

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A Importância E As Precauções Da Vigilância Sanitária Na Clínica Veterinária

  • 1. A importância e as precauções da Vigilância Sanitária na clínica veterinária Msc. Felipe Vita Pedrosa Médico Veterinário Setembro/2018
  • 2. AGENDA 1. Introdução 2. Sistema Único de Saúde (SUS) e Vigilância 3. Referências técnicas e legislações de estabelecimentos Veterinários (EV) 4. Principais infrações encontradas em EV 5. Perguntas
  • 3. Fonte – ABINPET 1.1 Dados da População PET
  • 4. 1.2 Dados do mercado PET PIB do Brasil 0,38% Fonte – ABINPET
  • 5. 1.3 Humanização PET  Taxa de fecundidade x mudanças sócio econômicas Fonte – CRMV SP
  • 6. 1.4 Humanização PET Relação c/ o homem e principais ocorrências na clinica veterinária PET na década de 60 Industrialização das rações e avanços da Medicina Veterinária Socialite década de 90 Fonte – CRMV SP
  • 8. Mais de 124 mil profissionais estão em atuação nas diferentes áreas da Medicina Veterinária 9 mil novos profissionais são recebidos anualmente no mercado de trabalho. Mais de 340 cursos de medicina Veterinária são reconhecidos pelo MEC no país (1/3 total mundial) Tornando o Brasil o país com o maior número de médicos veterinários no mundo Como garantir a qualidade da formação dos futuros profissionais 1.5 Faculdades de Medicina Veterinária Fonte – CFMV
  • 9. 1.6 Relação de EVs por região 9,443 5,437 1,522 1,389 399 6,056 4,302 984 728 248 171 91 36 55 12 Sudeste Sul Centro Oeste Nordeste Norte Clínicas Consultórios Hospitais Fonte – CFMV
  • 10. 1.7 Top 10 EVs Brasil 36% 20% 10% 7% 5% 3% 3% 2% 2% 2% SP RS RJ PR SC MG BA GO DF MS % EV Fonte – CFMV
  • 11. 1.8 Médicos Veterinários no Estado São Paulo 33,375 100% 12,549 38% 5,792 17% 2,700 8% 12,334 37% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000 Total Capital Campinas Ribeirão Preto Demais Cidades Fonte – Folhaonline Fonte – CFMV
  • 12. AGENDA 1. Introdução 2. SUS e Vigilância 3. Referências técnicas e legislações de EV 4. Principais infrações encontradas em EV 5. Perguntas
  • 13. 2. SUS e Vigilância Fonte – Ministério da Saúde SUS: Composto por ampla rede que abrange tanto ações, como serviços de saúde, englobando a atenção básica, média e alta complexidades, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica.
  • 14. 2.1 Constituição da República Federativa do Brasil Fonte – Maniadelara blogspot Art.6.º: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”
  • 15. 2.1 Constituição da República Federativa do Brasil Fonte – O SUS em fotos (MS) “Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
  • 16. 2.1 Constituição da República Federativa do Brasil “Art. 200: Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
  • 17. 2.1 Constituição da República Federativa do Brasil “Art. 200: Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
  • 19. 2.2.1 Vigilância Sanitária Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse à saúde, abrangendo: I- o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde Fonte – Ministério da Saúde
  • 20. 2.2.2 Vigilância Epidemiológica Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos Fonte – Ministério da Saúde
  • 21. 2.2.3 Saúde do Trabalhador Conjunto de atividades que se destina, através das ações de VE e VS, à promoção e proteção da saúdedos trabalhadores, assim como à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: -Assistência a vitimas de acidentes e portadoras de doenças do trabalho; -Participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas -Avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; -Controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho Fonte – Ministério da Saúde
  • 22. 2.2.4 Vigilância Ambiental Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interfiram na saúde humana. Com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde. Fonte – Ministério da Saúde
  • 23. 2.2.4 Vigilância Ambiental Fatores físicos Contaminantes Químicos Água consumo humano Poluentes Atmosféricos Desastres
  • 25. Atenção! É importante lembrar que a Vigilância faz parte do SUS e que sua atuação atinge 100% da população
  • 26. 2.2.5 Estrutura Vigilância em Saúde Federal Estadual Municipal*
  • 27. AGENDA 1. Introdução 2. SUS e Vigilância 3. Referências técnicas e legislações de EV 4. Principais infrações encontradas em EV 5. Perguntas
  • 28. 3. Referências técnicas e legislações de EV Fonte – Maniadelara blogspot Fonte – Folhaoline “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece" art. 3º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Domínio público e podem variar entre os Estados e Municípios
  • 29. 3. Referências técnicas e legislações de EV Importante: procurar Vigilância Sanitária Municipal e CRMV local ANTES do início das atividades para orientações cabíveis, de preferência após leitura das legislações e guias técnicos vigentes Leiam e releiam as legislações! Se apropriem do conhecimento de forma eficiente para evitar dissabores!
  • 30. 3. Referências técnicas e legislações de EV  Lei Estadual 10.083/1998 (SP) Dispõe sobre o Código Sanitário do Estado Autoridade Sanitária Campo de Atuação Infrações e Penalidades Procedimentos Administrativos Fonte – Vigilância Campinas
  • 31. 3.1 Código Sanitário Artigo 92 - Os profissionais das equipes de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, investidos das suas funções fiscalizadoras, serão competentes para fazer cumprir as leis e regulamentos sanitários, expedindo termos, autos de infração e de imposição de penalidades, referentes à prevenção e controle de tudo quanto possa comprometer a saúde Artigo 95 - As autoridades sanitárias, observados os preceitos constitucionais, terão livre acesso a todos os locais sujeitos à legislação sanitária, a qualquer dia e hora, sendo as empresas, por seus dirigentes ou prepostos, obrigadas a prestar os esclarecimentos necessários referentes ao desempenho de suas atribuições legais e a exibir, quando exigido, quaisquer documentos que digam respeito ao fiel cumprimento das normas de prevenção à saúde. Artigo 96 - Nenhuma autoridade sanitária poderá exercer as atribuições do seu cargo sem exibir a credencial de identificação fiscal, devidamente autenticada, fornecida pela autoridade competente.
  • 32. 3.1 Código Sanitário Artigo 110 - Considera-se infração sanitária para fins deste Código e de suas normas técnicas a desobediência ou a inobservância ao disposto nas normas legais e regulamentos que, por qualquer forma, se destinem à promoção, preservação e recuperação da saúde Artigo 144 - Na ausência de norma legal específica prevista neste Código e nos demais diplomas federais e estaduais vigentes, a autoridade sanitária, fundamentada em documentos técnicos reconhecidos pela comunidade científica, poderá fazer exigências que assegurem o cumprimento do Artigo 2.º deste Código
  • 33. 3.1 Código Sanitário Artigo 112 - As infrações sanitárias, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, serão punidas, alternativa ou cumulativamente, com penalidades de: I - advertência; II - prestação de serviços à comunidade; III - multa de 10 (dez) a 10.000 (dez mil) vezes o valor nominal da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (UFESP) vigente; IV - apreensão de produtos, equipamentos, utensílios e recipientes; V - interdição de produtos, equipamentos, utensílios e recipientes; VI - inutilização de produtos, equipamentos, utensílios e recipientes; VII - suspensão de vendas de produto; VIII - suspensão de fabricação de produto; IX - interdição parcial ou total do estabelecimento, seções, dependências e veículos; X - proibição de propaganda; XI - cancelamento de autorização para funcionamento de empresa; XII - cancelamento do cadastro, licença de funcionamento do estabelecimento e do certificado de vistoria do veículo; e XIII - intervenção
  • 34. 3.2 Procedimento Administrativo Autuação • Auto de Infração • Duração Recurso • Prazo • Instâncias • Diário Oficial Penalidade • Atenuantes • Agravantes • Auto de Imposição de Penalidade
  • 35. 3.3 Estrutura física e funcionamento Decreto Estadual 40.400/1995 e 40.646/1996 (SP) Aprova Norma Técnica Especial relativa à instalação de estabelecimentos veterinários Referência Técnica para Funcionamento de Serviços Veterinários ANVISA 2010 Resolução CFMV 1015/2012 Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos médico-veterinários de atendimento a pequenos animais e dá outras providências Portaria Municipal (SP) 641/2016 Regulamenta as condições higiênico-sanitárias e boas práticas de estabelecimentos e serviços veterinários
  • 36. 3.3 Estrutura física e funcionamento Tipo do estabelecimento veterinário X estrutura física mínima Importância dos fluxos de pacientes, resíduos e pacientes Fluxo e condições higiênico-sanitárias inadequadas levam ao risco de transmissão de doenças, seleção de superbactérias e resistência bacteriana
  • 37. 3.3 Estrutura física e funcionamento Piso de todo o estabelecimento deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes Paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m, no mínimo Móveis: impermeáveis e de fácil higienização Boas condições de manutenção, organização e higiene
  • 40. 3.4 Clínica Veterinária: Cirúrgico Antecâmara Antissepsia/Paramentação Centro Cirúrgico Sala de lavagem de materiais Esterilização Preparo/Recuperação do paciente
  • 41. 3.4 Classificação das áreas Críticas • Centro Cirúrgico • Esterilização • Resíduos • M.I. Semi-Críticas • Ambulatórios • Áreas de passagem Não Críticas • Vestiários • Administrativo • Almoxarifado
  • 42. 3.3 Estrutura física e funcionamento Fonte: Arquivo Pessoal
  • 43. 3.3 Estrutura física e funcionamento Fonte: Arquivo Pessoal
  • 44. 3.3 Estrutura física e funcionamento Fonte: Arquivo Pessoal
  • 45. 3.3 Estrutura física e funcionamento Fonte: Arquivo Pessoal
  • 46. 3.5 Licença de Funcionamento O que é? Todo EV necessita de Licença de Funcionamento? De quais órgãos? Como funciona? E equipamentos? Portaria Municipal CVS 01/2018 (SP) Laudo Técnico de Avaliação Sanitária – LTA Portaria Municipal CVS 10/2017
  • 47. Fonte: CVS SP 3.5 Licença de Funcionamento
  • 48. 3.6 Outras áreas de risco - Resíduos - Zoonoses - Esterilização - Antineoplásicos - Saúde do Trabalhador - Medicamentos controlados - Imunobiológicos
  • 51. 3.6.1 Resíduos RDC 222/18 Anvisa Segregação, acondicionamento e identificação Armazenamento temporário PGRSS Destino: Municipal ou Empresa Particular? POP e capacitação da equipe
  • 58. 3.6.2 Zoonoses Raiva •Pré-Exposição e Sorologia dos funcionários •Reemergente (ciclo aéreo): incentivar a vacinação anual •Observação cão/gato agressores 10 dias •Encaminhamento de cadáveres/material biológico Leishmaniose Visceral •Vacina, Eutanásia, Tratamento e Profilaxia •Vulnerabilidade social, migração, mudanças climáticas e ocupação irregular de áreas de mata •Pesquisas Entomológicas e Controle do vetor Leptospirose •Manejo Ambiental: resíduos e controle integrado de roedores •Tratamento e Animais Portadores •Diagnóstico e Laboratórios Veterinários
  • 59. 3.6.2 Zoonoses Esporotricose • Epidemia no Sul e Sudeste • Educação em Saúde • Diagnóstico Diferencial em Dermato/Oncologia • Tratamento Longo e Educação em Saúde • Condições Sócio-Econômicas Desfavoráveis • Medidas de controle populacional e posse responsável Legislação • Portaria MS 1138/2014 • Instrução Normativa 50/2013 • Portaria Municipal 64/2016 GRU • Portaria Interministerial 1426/2008 • Nota Técnica Conjunta 01/2016
  • 60. 3.6.2 POP Zoonoses Suspeita Clínica Exames complementares diagnóstico Fluxo de Notificação aos órgãos competentes Orientações ao tutor EPIs e tratamento Registro interno
  • 61. 3.6.3 Esterilização Ausência de Legislação específica VET Portaria municipal (SP) 641/2016 Decreto Estadual 40.400/1995 Lei Estadual 10.083/1998 Resolução CFMV 1015/2012
  • 62. 3.6.3 Esterilização Impacto Uso indiscriminado de antimicrobianos + más condições de higiene em EV + seleção de superbactérias Saúde humana e animal Saúde do Trabalhador Estrutura mínima Área exclusiva para esta atividade Pia com bancada Armário de material de fácil limpeza Higiene (Área Crítica) Paredes impermeabilizadas até o teto
  • 63. 3.6.3 Esterilização 1 • Limpeza e descontaminação: Detergente enzimático 2 • Inspeção: limpeza inadequada = esterilização ineficiente 3 • Processo 4 • Embalagem: tipos 5 • Transporte e armazenamento 6 • EPI 7 • Controle da eficácia do processo (Validação)
  • 64. 3.6.3 Esterilização Procedimento inadequado em algum grau em boa parte dos EVs Atividade exercida em local inadequado (antecâmara, banheiro, cozinha) Área negligenciada Ausência de manutenção mínima anual de autoclaves e uso de estufa (equipamento obsoleto) Ausência de uso de EPIs Ausência de validade dos instrumentais esterilizados e falta de controle da eficácia do processos, principalmente indicadores microbiológicos
  • 68. 3.6.3 Esterilização Trabalhos indicam que, em estabelecimentos veterinários, mesmo após a desinfecção são encontradas bactérias importantes responsáveis por infecções hospitalares de animais e humanos. As bactérias encontradas mesmo após o uso de desinfetantes podem ser justificadas por outros fatores, como: - Não realização de uma limpeza antes da desinfecção para remoção da matéria orgânica - Uso incorreto de materiais de limpeza e método Medicina Veterinária: poucos trabalhos a cerca de infecções hospitalares, como também medidas de prevenção, tornando-se necessário mais estudos na área.
  • 73. 3.6.4 Antineoplásicos Exposição Ocupacional a medicamentos antineoplásicos em clínicas veterinárias no município do Rio de Janeiro Vigilância Sanitária em Debate Fonte: Proyecto
  • 74. 3.6.4 Antineoplásicos RDC Anvisa 220/2004 NR 32/2005 RDC Anvisa 67/2007
  • 75. 3.6.4 Antineoplásicos 1 • POP de comunicação de risco aos proprietários 2 • Kit de derramamento 3 • Registro de acidentes 4 • Saúde e capacitação dos trabalhadores 5 • Resíduos 6 • Cabine de Segurança Biológica Classe II B2 7 • Pressão Negativa das salas de manipulação e paramentação 8 • Eletroquimioterapia, Metronômica ou Convencional
  • 77. 3.6.5 Saúde do Trabalhador PPRAPCMSO EPI termo entreg a EPC Resídu os Antineoplásicos Acidentes: mordeduras e arranhaduras POPs Radiação Ionizante
  • 78. 3.6.5 Saúde do Trabalhador Normas Regulamentadoras (NR) NR 1 - Disposições Gerais NR 7 - PCMSO NR 9 - PPRA NR 32 - Estabelecimentos de Saúde
  • 79. 3.6.5 Saúde do Trabalhador
  • 80. 3.6.6 Medicamentos controlados Portaria nº344/98 - Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Fonte: Vet Quality
  • 81. 3.6.6 Medicamentos controlados Impacto • O uso sem controle destes medicamentos contribui no tráfico de entorpecentes e uso para suicídio Estrutra Mínima • Armário exclusivo e mantido sob chave • Livro para escrituração aberto pela Vigilância (entrada/saída/perdas/estoque) Cenário Atual • Área negligenciada • Procedimento inadequado muitos estabelecimentos
  • 85. 3.6.7 Imunobiológicos Importância • Saúde Pública • Saúde Animal • Ética Profissional • Direito do Consumidor • Fonte: Arquivo pessoal Conservação • 2 a 8°C • Registro em Planilha • Equipamento e termômetro de máxima/mínima/momento • Boas práticas: Alimentos/amostras biológicas e Porta • POP contemplando também higiene do equipamento e quedas de energia
  • 86. Fonte: Arquivo Pessoal 3.6.7 Imunobiológicos
  • 87. Outras Áreas de Risco em EV Laboratório de Análises Clínicas, Biotérios e Grandes Animais Imagem: Radiologia, Tomografia e Ressonância Novas tecnologias: células tronco, hemodiálise, radioterapia, ozonioterapia, etc Serviços volantes: Radiologia, Cirurgia, Anestesia, Endoscopia Fonte: Arquivo Pessoal
  • 88. AGENDA 1. Introdução 2. SUS e Vigilância 3. Referências técnicas e legislações de EV 4. Principais infrações encontradas em EV 5. Perguntas
  • 89. Regularização e identificação dos potenciais riscos à Saúde Pública em EV na região Norte de Campinas/SP Fonte - Anais VII Simbravisa Autor – Rezende, T.L.B.T et. al
  • 90. Caracterização das infrações de EV de Niterói/RJ Fonte - Anais VII Simbravisa Autor – Moutinho, F.F.B et. al
  • 91. Validade/Qualidade de Produtos Infração comumente encontrada na primeira vistoria: Medicamentos vencidos Segregação e identificação Interdição e lacração de produtos (com prazo de validade expirado e/ou sem os padrões de identidade, qualidade e segurança) Saúde Pública, Ética Profissional e Direito do Consumidor
  • 92. Validade de Medicamentos Fonte: Arquivo Pessoal Controle: livro/planilha com mês e vencimentos Primeiro que vence é o primeiro que sai (PVPS) Destinação adequada dos resíduos químicos