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Processos de socialização profissional docente na cultura da escola
INFORME DE EXPERIÊNCIA
O DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISA
BARBOZA, Wierly de Lima
wierly@utfpr.edu.br
UTFPR – Câmpus Apucarana
TREVISAN, André Luis
andrelt@utfpr.edu.br
UTFPR – Câmpus Londrina
Palavras-chave: Educação Profissional; Período de Planejamento e Capacitação;
Atividades de ambientação.
Introdução
Com a instituição, por meio do Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, do Programa de
Apoio a Planos de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni -
http://reuni.mec.gov.br), o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o
crescimento do Ensino Superior público, criando condições para que as universidades
federais – entre elas a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
promovessem a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de Educação
Superior. Seu principal objetivo foi ampliar o acesso e a permanência ao Ensino Superior,
e as ações do programa contemplam o aumento de vagas nos cursos de graduação, a
ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção de inovações pedagógicas e o
combate à evasão.
No que tange à promoção de inovações pedagógicas, implanta-se a partir de 2009 nos
diversos câmpus da UTFPR o Departamento de Educação (DEPED), atrelado à Pró-
Reitoria de Graduação e Educação Profissional. Dentre suas atribuições, destacam-se as
tarefas de “propor melhorias para o desenvolvimento do processo ensino –
aprendizagem, a partir do acompanhamento de desempenho de docentes e discentes”
bem como “estabelecer políticas para a formação continuada dos docentes” (UTFPR,
2007, p. 12).
Numa tentativa de fomentar a formação continuada não apenas dos docentes, mas da
equipe de profissionais que atuam na Educação Profissional e Tecnológica, a UTFPR
proporciona em sua estrutura de funcionamento um calendário de atividades denominado
Período de Planejamento e Capacitação (PPC)1
, acontecendo em dois momentos ao
1
Falamos aqui enquanto responsáveis pela organização dos PPC: primeira autora, pedagoga da
Instituição desde 2008, respondendo pelo Núcleo de Ensino (atrelado ao DEPED) desde 2009;
segundo autor, docente da área de Matemática e chefe do DEPED no período de 2011 a 2013.
longo do ano, sempre no início de cada semestre letivo. É nesse momento que
oficialmente ocorre a inserção profissional desses novos servidores.
Acerca do planejamento em âmbito educacional, lembra
Leal (2005) que o importante, do ponto de vista do ensino, é deixar claro que o
professor necessita planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes,
durante e depois. O ensino superior tem características muito próprias porque objetiva
a formação do cidadão, do profissional, do sujeito enquanto pessoa, enfim de uma
formação que o habilite ao trabalho e à vida.
Ao analisar a situação dos que hoje atuam nas salas de aula das Universidades,
Anastasiou (2005) verificou que, com exceção dos docentes provenientes das
Licenciaturas, a grande maioria dos professores universitários não conta com a formação
sistêmica necessária à construção de uma identidade profissional para a docência,
situação esse observada na UTFPR enquanto Instituição, e em especial no câmpus
Apucarana. Por conta disso, esse professor muitas vezes não dá importância ao ato de
planejar e de refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz e repensar seu próprio
processo.
Assim, ao mesmo tempo em que o PPC mostra-se como um espaço único para
discussão conjunta de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação, processo de
previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos
(humanos) disponíveis, visando a concretização de objetivos, em prazos determinados e
etapas definidas, para muitos professores, ele tem se revestido como uma “obrigação” de
um calendário institucional. (Padilha, 2001, p.30)
Este artigo relata o processo de constituição das atividades de ambientação,
planejamento e capacitação no câmpus Apucarana da UTFPR, e procura desencadear
questionamentos e incitar profissionais da educação a refletirem acerca dos problemas e
desafios do planejamento de ensino na Educação Profissional.
Os desafios à docência na Educação Profissional
Segundo Benincá (1995), na elaboração do planejamento educacional, deve-se conhecer
a história da instituição e comunidade escolar bem como a própria experiência
acumulada nos anos todos de convivência e atuação pedagógica; conhecimento esse
que é também fundamental quando se busca refletir a respeito dos processos de
constituição das atividades de planejamento educacional.
Na busca por conhecimentos que venham a subsidiar a prática docente na Educação
Profissional nos dias atuais, não se pode deixar de retroceder aos documentos oficiais,
para, a partir do vivido, refletir a respeito do contexto atual. A temporalidade centenária
aponta que, de 1906, quando foi aprovado o crédito federal para que os Estados
criassem escolas técnicas profissionais, a 2006, com a expansão da Rede Federal de
Educação Tecnológica, dá-se início ao processo de transferência para a Gestão Federal
de um grupo de 18 escolas profissionais, até então, administradas por entidades
comunitárias (fundações, associações, sindicatos, etc.) ou por governos estaduais.
Do total das 18 escolas, 12 tiveram o processo de federalização concluído nesse mesmo
ano e começaram suas atividades como unidades da Rede Federal de Educação
Tecnológica, no início do ano letivo de 2007. Dentre essas, o Centro Moda, que passou a
ser Câmpus da UTFPR, através de um esforço conjunto da ACIA, FETAP, parlamentares
junto ao Governo Federal, lideranças políticas da região e Prefeitura Municipal, tendo sua
autorização de funcionamento pela Portaria MEC n.º 1.862, de 29/11/06
(http://www.utfpr.edu.br/apucarana/o-campus/historico/campus/historico-do-campus-
apucarana).
A demanda educacional que o desenvolvimento econômico e social apresentou na
cidade de Apucarana trouxe para UTFPR um crescimento pujante. No primeiro semestre
de 2007, inicia-se o Curso Técnico de Nível Médio-Integrado (Técnico em Vestuário); no
segundo semestre de 2007, o Curso Superior de Tecnologia em Design Moda; no
primeiro semestre de 2009, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos; no
segundo semestre de 2010, o Curso Superior de Engenharia Têxtil; no primeiro semestre
2011, o Curso de Licenciatura em Química. Além disso, três novos cursos de Engenharia
encontram-se em fase de implantação nos próximos semestres.
Apesar da diversidade de cursos que o câmpus propõe, pode-se identificar em cada um
deles o perfil de um profissional globalizado, cujas competências são definidas e medidas
em termos de performances. Sobre esse profissional do futuro, Stempfer (1997) destaca
que deverá possuir capacidade de adaptação a novos ambientes e novas situações,
mobilidade entre países e culturas e disposição para o aprendizado contínuo.
Sacristán (1998) ressalta ser importante indicar que a preparação para o mundo do
trabalho requer o desenvolvimento nas novas gerações, não só, nem principalmente de
conhecimentos, ideias, habilidades e capacidades formais, mas também da formação de
disposições, atitudes, interesses e pautas de comportamento. Estas devem ajustar-se às
possibilidades e exigências dos postos de trabalho e sua forma de organização em
coletividade ou instituições, empresas, administrações, negócios, serviços.
Conforme preconizado no Parecer CNE/CEB 16/99 (Brasil, 1999) deve-se propiciar aos
alunos o desenvolvimento de senso de responsabilidade, espírito crítico, autoestima,
autoconfiança, sociabilidade, firmeza e segurança nas decisões e ações, capacidade de
autogerenciamento, com autonomia e disposição empreendedora, honestidade e
integridade ética, conhecimentos específicos da profissão e saberes didático-
pedagógicos próprios do profissional da educação.
Não se pode falar do desenvolvimento de competências profissionais sem enfatizar o
papel do corpo docente envolvido nos processos de ensino e de aprendizagem. É
essencial que esse profissional seja experiente, possua competência na sua área de
atuação, saiba como e por que fazer o que propõe e, sobretudo, seja capaz de estimular
os alunos na direção de um aprendizado permanente. O desafio que então se coloca é
como estabelecer ações para a inserção profissional e a formação continuada dos
docentes para trabalhar na Educação Profissional que o mundo globalizado apresenta
como necessidade.
Por sua tradição na Educação Profissional, a UTFPR tem em seu quadro, docentes de
destaque que atuam em áreas específicas, mas que em sua maioria não tiveram algum
tipo de formação para a docência. Como apontam Oliver e Barreto (2009), grande parte
deles possui cursos de mestrado ou doutorado, mas que em muito pouco foram
discutidas questões envolvendo aspectos didáticos das funções de ensino.
Esses autores lembram ainda que, em geral, o trabalho desse docente normalmente é
solitário, individualizado, pouco compartilhado com os seus pares e coordenadores de
curso. As reuniões de Colegiado são geralmente os únicos espaços de encontro, onde
pouco ou nada se discute sobre os aspectos pedagógicos dos processos de ensino e de
aprendizagem.
PCC...ato em constante planejamento no Câmpus Apucarana
Entendendo o ser humano numa perspectiva sistêmica, aberto às possibilidades do
mundo e atuante no meio que o cerca, o desenvolvimento dos servidores (tanto docentes
como técnicos-admnistrativos) da UTFPR assume papel de relevância como política
institucional e a sua inserção profissional e capacitação são tidas como processos que
superam o mero treino mecânico, que visa a um ser humano completo e que consegue
lidar satisfatoriamente com as situações de sua vida, tornando-se, portanto,
profissionalmente eficaz.
A capacitação é realizada de forma dirigida para áreas específicas e, quando solicitado,
também na forma de divulgação coletiva, estimulando o relacionamento
interdepartamental, para grupo de servidores, conforme verificado no Planejamento Anual
de Desenvolvimento, sendo este construído com a demanda solicitada das diversas
áreas da Instituição (UTFPR, 2009, p. 109).
Para elaboração do Plano Anual de Capacitação de cada câmpus, realiza-se um
levantamento de necessidades de desenvolvimento (treinamento e capacitação) voltado
tanto para docentes quanto para técnicos-administrativos, por meio de entrevistas com as
chefias das áreas acadêmicas e administrativas e de relatórios de pesquisa. Outros
elementos de subsídio estão nos formulários de avaliação de desempenho e nos
resultados da pesquisa do clima organizacional. Dessa forma, o Programa de
Capacitação da UTFPR abrange diversas ações, entre as quais a integração de novos
docentes, técnicos-administrativos, estudantes-monitores e estagiários recém-
contratados (UTFPR, 2009, p. 110).
Pensar o processo de constituição das atividades de planejamento e capacitação no
câmpus Apucarana da UTFPR remete à organização proposta, pelo Câmpus Campo
Mourão, que institucionalmente chamamos de Câmpus Padrinho, no I PPC de 2007. As
atividades incluíram a Cerimônia de Posse dos novos servidores e a realização de
Oficinas envolvendo os processos organizacionais e pedagógicos de funcionamento da
Instituição, bem como de caráter administrativo e do sistema acadêmico.
Considerando que o Câmpus Apucarana da UTFPR estava sendo implantado nas
dependências de uma instituição regionalmente conhecida pela qualidade dos cursos de
capacitação e qualificação profissional, o Centro Moda, que contava com laboratórios
completos na área de confecção do vestuário, organizou-se, para os docentes, um Curso
de Bordado de Boné. Essa configuração das primeiras atividades de planejamento e
capacitação no câmpus Apucarana da UTFPR, claramente técnica (e pouco pedagógica),
serviu como parâmetro para organização do II PCC de 2008.
Durante aquele ano, os técnicos-administrativos ligados ao Departamento de Ensino e
Pesquisa – DEPEN (uma pedagoga, uma psicóloga, uma técnica do laboratório de
química, uma bibliotecária e uma técnica de assuntos educacionais) formaram uma
equipe de apoio pedagógico. A atuação desse primeiro grupo de trabalho no sentido
daquele que futuramente constituir-se-ia em Departamento de Educação (DEPED),
incluiu o estudo de documentos institucionais, o atendimento aos pais dos alunos do
Curso Técnico, a participação em reuniões com os docentes e técnicos administrativos
fomentando a troca de experiências e colaborando nas práticas pedagógicas.
Este espaço colaborativo, que proporcionou no Câmpus Apucarana a valorização desses
profissionais de diferentes áreas, com múltiplos olhares voltados para um mesmo fim
comum – a qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem, também evidenciou a
ausência de uma preparação específica de uma série de profissionais para a atuação na
docência. Se por um lado esses profissionais têm a seu dispor uma equipe disponível
para assessorá-los pedagogicamente, eles apresentam uma forte resistência, e até
mesmo aversão, a compartilhar suas práticas e discutir questões pedagógicas.
Frente a esse contexto, essa equipe de apoio pedagógico, agora responsável pela
organização do I PCC de 2008, preparou as atividades no sentido de aprofundar os
conhecimentos dos documentos institucionais com apresentação do Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da
UTFPR, que passavam por um processo de discussão em todos os câmpus da
instituição. As reflexões proporcionadas a partir desse estudo, juntamente com os dados
provenientes do acompanhamento do resultado acadêmico de alunos, fizeram surgir
novas indagações: como falar para o docente, com uma titulação de excelência, que ele
precisa preparar um plano de aula, com antecedência? Que ele não pode chegar à sala
de aula sem ter um plano B, preparado em caso de algum imprevisto, como a falta de um
equipamento? Como argumentar ao professor do Curso Técnico que ele não pode
esperar do aluno o mesmo comportamento acadêmico de um universitário?
Para o segundo semestre de 2008, organiza-se o PPC buscando aproximar o grupo de
docentes, ainda pequeno naquele momento, de uma discussão com características mais
pedagógicas. Propôs-se um diálogo denominado “Café com Prosa”: uma bela mesa
preparada com gostosuras, em torno do qual um bate-papo foi iniciado, visando discutir o
regimento didático-pedagógico da instituição e a refletir acerca dos primeiros índices de
retenção. O caráter técnico acaba por reconduzir a discussão, e toma a cena uma
preocupação mais “emergencial” naquele momento: os procedimentos administrativos
para a compra de equipamentos e para instalação dos laboratórios. Tal redirecionamento
da discussão evidencia uma tensão constante entre as preocupações da equipe de apoio
pedagógico e as dos docentes e dos administradores.
As atividades a partir de 2009 foram configuradas dentro de uma nova estrutura de
Regimento, com o desenvolvimento de atividades por Núcleos que fariam parte do
Departamento de Educação (DEPED): o Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e
Assistência Estudantil (NUAPE) e o Núcleo de Ensino (NUENS). Esse ano, marcado pela
chegada de um novo grupo de docentes ao câmpus, vários deles principiantes na
docência, corresponde também a uma nova configuração dos PPC. A organização de
uma atividade de recepção, que passaria a ser replicada nos semestres subsequentes
(atividade de ambientação) revela uma preocupação administrativa da Direção Geral e da
Diretoria de Graduação e Educação Profissional (antigo DEPEN) em apresentar aos
novos servidores a estrutura e os diferenciais dessa Instituição centenária.
Esse “evento”, a partir de então inserido nos PCC, passa a ser uma marca no processo
de inserção profissional dos novos servidores, tanto docentes quanto técnicos-
administrativos, no câmpus Apucarana da UTFPR, e evidenciando uma vez mais o
caráter “técnico” que passa a ser ressaltado. Vale lembrar que, dentre esses docentes,
muitos deles passaram direto da Graduação para a Pós-Graduação sem experiência em
sala de aula e, portanto, principiantes no magistério.
O I PPC de 2010, que trazia como tema a “Didática na Contemporaneidade”, foi
organizado tomando por base os dados apurados pela avaliação do docente pelos
discentes nos anos de 2007 e 2008 e por um levantamento em relação aos índices de
reprovação dos anos referidos. As porcentagens verificadas chamaram a atenção e
revelaram, para equipe de apoio pedagógico (porém, talvez nem tanto para o grupo de
docentes) a necessidade de discussão desses índices e de elaboração de um plano de
ação. A estratégia encontrada pelo DEPED, que numa tentativa de aproximar os
docentes (tantos os novos quanto os veteranos) dessa problemática, foi convidar um
profissional externo à Instituição para ministrar uma palestra, sobre o tema de Avaliação.
Trata-se de mais uma tentiva em aproximar os docentes (tanto ingressantes quanto
veteranos) de discussões de caráter mais pedagógico. Nesse sentido Darsie (1996)
destaca que a avaliação pode renovar-se constantemente diante de novas situações de
aprendizagem. Se o que interessa é a formação de alunos críticos, criativos, que pensam
e agem por si só, é tarefa do professor a reflexão sobre o tipo de aprendizagem
(significativa para o aluno), de avaliação (orientadora de ações) e de objetivos
(socialmente relevantes) que os auxiliarão no alcance dessas metas. (apud Mezzaroba,
1999, p.73)
No transcorrer do segundo semestre de 2010, novas sugestões apresentadas e
considerações foram tecidas pelos servidores com relação as atividades dos PCC.
Questionamentos constantes por conta do corpo docente acerca da necessidade de
participação obrigatória nos PCC levaram ao redimensionamento das atividades. Em
reunião com os coordenadores de curso, define-se no final daquele semestre um novo
design para as atividades dos PCC, a partir de 2011. Docentes veteranos passam a
organizar momentos de capacitação dentro das próprias coordenações de curso,
definidas junto a seus pares, o que inclui o oferecimento de minicursos, oficinas e visitas
técnicas próprias das áreas de formação desses docentes (foco “técnico”) e reuniões
que, a critério dos coordenadores, incluem a participação de alguns membros do DEPED.
Por outro lado, o DEPED fica responsável pela proposição de atividades de carater
pedagógico, cuja participação passa a ser opcional, tanto para docentes veteranos
quanto para novos docentes. Tal estratégia possibilitou que muitos docentes veteranos
não se sentissem obrigados a participar de nenhuma delas.
Para os novos docentes, os PPC passam a compreender também dois outros momentos.
O primeiro deles, de caráter administrativo, na qual todos os diretores, coordenadores e
equipe do DEPED apresentam-se, destacando qual as atividades de cada setor, quais os
projetos (ensino, pesquisa, extensão) estão em andamento, a apresentação do vídeo
institucional e uma retrospectiva do Câmpus e de seu plano de expansão. O segundo
momento, tido como de Apoio Pedagógico, é constituido da Oficina do Sistema
Acadêmico que compreende a apresentação do programa, os acessos para os planos de
ensino, diários de frêquencia e o preenchimento do Relatório de Atividades Docentes. É
esse o momento em que a equipe do DEPED busca aproximar esses docentes
principiantes de alguma discussão mais pedagógica.
Nesse sentido, o desafio que se coloca para a equipe responsável pela organização dos
PPC é a organização de atividades que possibilitem aos docentes algum tipo de
“identificação”. Tal proposta, inspirada em Charlot (2000), fundamenta-se na ideia de que
se aprende porque se tem a oportunidade de aprender, em um momento em que se está
mais ou menos disponível para aproveitar essas oportunidades. O espaço do aprender é
um espaço tempo partilhado com outros homens. O que está em jogo nesse espaço
tempo não é meramente epistêmico e didático. Existe, ainda, o saber como relação
identitária...disponibilidade para aprender...gosto por procurar saber mais um
determinado assunto em detrimento de outro...liberdade para aprofundar
conhecimento...enfim, identificar-se com algo.
Considerações finais
O Câmpus Apucarana continua crescendo e, a cada semestre, novos docentes são
integrados, docentes muitas vezes sem experiência didática (bacharéis) ou advindos de
outros sistemas de ensino. A universidade passa por novos sistemas de avaliação de
qualidade (avaliações de curso, por exemplo), em correspondência ao seu novo status de
Universidade Tecnológica.
Além das mudanças crescentes no perfil do professor, nos últimos anos, passamos pela
mudança no processo de entrada nos cursos superiores, onde o vestibular deu lugar para
o ENEM; o aluno ingressante agora é originário de todos estados da Federação e, na
maioria das vezes chega sem a família, com uma diversidade acadêmica e social. O
primeiro contato com a Universidade é feito com a equipe do NUAPE, e a mesma
preocupação com a acolhida dos novos servidores (técnicos-administrativos e docentes)
passa a tomar também formato no processo de ambientação aos calouros.
Na configuração mais recente dos PCC, quando ocorre alguma participação do DEPED
em reuniões com as coordenações de curso, busca-se por meio delas proporcionar aos
docentes informações sobre os acompanhamentos que o NUAPE através das psicólogas,
assistentes sociais, técnica de enfermagem e pedagoga efetuam durante o ano com os
alunos; a pedagoga responsável NUENS, com base nos planos de ensino e no
acompanhamento das aulas de uma forma geral, apresenta algumas reflexões e
considerações sobre os métodos utilizados.
Durante o primeiro semestre de 2011, considerações feitas por alguns docentes, que
mostram alguma “identificação” com discussões pedagógicas, acerca da configuração
dos PCC, mostraram uma nova possibilidade de desenvolver atividades de capacitação
também no transcorrer de cada semestre. Desde então, passaram a ser organizados
encontros em que tanto técnicos-administrativos quanto docentes possam dialogar a
respeito de temas que promovam uma maior compreensão tanto do conceito de
Educação Tecnológica quanto de temáticas pedagógicas.
O Grupo de Estudos Pedagógicos (GEP) inicialmente foi pensado pelo grupo de
servidores do DEPED, para compreender como cada um, dentro de sua especificidade
profissional (psicóloga, assistente social, técnica em enfermagem, médico, técnica de
assuntos educacionais e pedagoga com experiência no exercício da docência na
Educação Básica) poderia colocar a sua experiência a serviço de uma Universidade que
nasce com uma nova identidade de Tecnológica. O grupo passa a estudar com mais
detalhes os documentos institucionais, traz para discussão outros textos na qual se busca
consolidar um perfil profissional para colocar em ação os novos cargos no sistema de
Ensino Superior. Após seu primeiro semestre de atividades, o GEP abre o I Ciclo de
Seminários Pedagógicos, onde cada um dos técnicos-administrativos apresenta o perfil
da sua atividade voltada as novas ações educacionais. Busca apresentar aos docentes e
técnico-administrativos e também aos estudantes dos cursos superiores, em especial da
Licenciatura em Química, algumas linhas de pesquisa nas quais eles poderão atuar
dentro da instituição, bem como garantir uma interação entre profissionais da instituição
que se interessam em discutir temáticas pedagógicas.
Por outro lado, a Oficina de Avaliação é apresentada aos docentes como uma
oportunidade de compartilhar as metodologias de avaliação que cada docente utilizava e
a partir dai contribuir com novas possibilidades avaliativas. A Oficina tinha a proposta de
ser breve, porém foi envolvida pelo cumprimento de calendários acadêmicos, mas, no
entanto foi o processo de flexibilização das atividades que permitiu a reflexão das
próprias vivências dos docentes participantes. Tal iniciativa mostrou-se bastante
produtiva, e em sua segunda edição, oferecida no I PCC de 2012, envolveu tanto
profissionais principantes na atividade docente quanto professores já com alguma
experiência. Como apontaram Barboza, Trevisan e Amaral (2012), as falas dos
professores participantes da oficina apontam para uma mudança de concepção de
avaliação, para além de sua mera função certificadora, em direção a uma proposta
formativa.
Tais iniciativas culminaram com a criação de um grupo de pesquisa, cadastrado no CNPq
sob o título “Ensino de ciências e tecnologia”, composto por uma equipe bastante
eclética, envolvendo profissionais do DEPED (professores, pedagogas, psicólogas,
assistentes sociais, intérprete de libras) e também outros servidores técnico-
administrativos com formação em áreas educacionais. Alguns dos profissionais que
compõe esse grupo de trabalho tiveram aprovado um projeto de pesquisa entitulado
“Avaliação da Aprendizagem em Ensino de Ciências da Natureza e Matemática” (Edital
05/2011 da Fundação Araucária), na qual se busca uma compreensão ampla da temática
avaliação sob a perspectiva de vários autores. Como uma das ações, o grupo pretende
investigar os sentidos que professores da área de Exatas do câmpus AP da UTFPR
atribuem à avaliação e analisar os instrumentos de avaliação que eles utilizam, sugerindo
práticas avaliativas que atendam às diretrizes de uma avaliação formativa e contribuindo
assim com ações para inserção de novos docentes nessas discussões, e ainda para sua
capacitação e formação continuada.
As ações do DEPED, nos processos de ambientação com os novos servidores e alunos
aproxima a equipe técnica dos docentes e a partir deste encontro formam-se novos
vínculos de pesquisa, onde a pedagoga do NUENS, numa tentativa de aproximar-se dos
grupos de docentes das áreas técnicas, passa a integrar os Grupos de Pesquisa em
Formação de professores na Educação Técnica e Tecnológica, em Literatura e História,
Ergonomia e suas aplicações no vestuário e Pedagogia do design. Fruto de uma parceria
promissora entre essa pedagoga e o último grupo de pesquisa, destaca-se a
apresentação de um artigo científico (Nagamatsu, Oenning, Barboza, Matté e Neves,
2012).
Assim, tanto na acolhida quanto no trabalho diário de cada novo semestre, as ações do
DEPED voltam-se ao desafio de estabelecer alguma “identificação” dos docentes às
questões pedagógicas, buscando conhecer as áreas de interesse de cada um e abrindo
as portas para novas oportunidades de pesquisa e extensão.
Referências
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  • 1. Processos de socialização profissional docente na cultura da escola INFORME DE EXPERIÊNCIA O DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISA BARBOZA, Wierly de Lima wierly@utfpr.edu.br UTFPR – Câmpus Apucarana TREVISAN, André Luis andrelt@utfpr.edu.br UTFPR – Câmpus Londrina Palavras-chave: Educação Profissional; Período de Planejamento e Capacitação; Atividades de ambientação. Introdução Com a instituição, por meio do Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, do Programa de Apoio a Planos de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni - http://reuni.mec.gov.br), o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do Ensino Superior público, criando condições para que as universidades federais – entre elas a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), promovessem a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de Educação Superior. Seu principal objetivo foi ampliar o acesso e a permanência ao Ensino Superior, e as ações do programa contemplam o aumento de vagas nos cursos de graduação, a ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção de inovações pedagógicas e o combate à evasão. No que tange à promoção de inovações pedagógicas, implanta-se a partir de 2009 nos diversos câmpus da UTFPR o Departamento de Educação (DEPED), atrelado à Pró- Reitoria de Graduação e Educação Profissional. Dentre suas atribuições, destacam-se as tarefas de “propor melhorias para o desenvolvimento do processo ensino – aprendizagem, a partir do acompanhamento de desempenho de docentes e discentes” bem como “estabelecer políticas para a formação continuada dos docentes” (UTFPR, 2007, p. 12). Numa tentativa de fomentar a formação continuada não apenas dos docentes, mas da equipe de profissionais que atuam na Educação Profissional e Tecnológica, a UTFPR proporciona em sua estrutura de funcionamento um calendário de atividades denominado Período de Planejamento e Capacitação (PPC)1 , acontecendo em dois momentos ao 1 Falamos aqui enquanto responsáveis pela organização dos PPC: primeira autora, pedagoga da Instituição desde 2008, respondendo pelo Núcleo de Ensino (atrelado ao DEPED) desde 2009; segundo autor, docente da área de Matemática e chefe do DEPED no período de 2011 a 2013.
  • 2. longo do ano, sempre no início de cada semestre letivo. É nesse momento que oficialmente ocorre a inserção profissional desses novos servidores. Acerca do planejamento em âmbito educacional, lembra Leal (2005) que o importante, do ponto de vista do ensino, é deixar claro que o professor necessita planejar, refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz, antes, durante e depois. O ensino superior tem características muito próprias porque objetiva a formação do cidadão, do profissional, do sujeito enquanto pessoa, enfim de uma formação que o habilite ao trabalho e à vida. Ao analisar a situação dos que hoje atuam nas salas de aula das Universidades, Anastasiou (2005) verificou que, com exceção dos docentes provenientes das Licenciaturas, a grande maioria dos professores universitários não conta com a formação sistêmica necessária à construção de uma identidade profissional para a docência, situação esse observada na UTFPR enquanto Instituição, e em especial no câmpus Apucarana. Por conta disso, esse professor muitas vezes não dá importância ao ato de planejar e de refletir sobre sua ação, pensar sobre o que faz e repensar seu próprio processo. Assim, ao mesmo tempo em que o PPC mostra-se como um espaço único para discussão conjunta de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação, processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando a concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, para muitos professores, ele tem se revestido como uma “obrigação” de um calendário institucional. (Padilha, 2001, p.30) Este artigo relata o processo de constituição das atividades de ambientação, planejamento e capacitação no câmpus Apucarana da UTFPR, e procura desencadear questionamentos e incitar profissionais da educação a refletirem acerca dos problemas e desafios do planejamento de ensino na Educação Profissional. Os desafios à docência na Educação Profissional Segundo Benincá (1995), na elaboração do planejamento educacional, deve-se conhecer a história da instituição e comunidade escolar bem como a própria experiência acumulada nos anos todos de convivência e atuação pedagógica; conhecimento esse que é também fundamental quando se busca refletir a respeito dos processos de constituição das atividades de planejamento educacional. Na busca por conhecimentos que venham a subsidiar a prática docente na Educação Profissional nos dias atuais, não se pode deixar de retroceder aos documentos oficiais, para, a partir do vivido, refletir a respeito do contexto atual. A temporalidade centenária aponta que, de 1906, quando foi aprovado o crédito federal para que os Estados criassem escolas técnicas profissionais, a 2006, com a expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, dá-se início ao processo de transferência para a Gestão Federal de um grupo de 18 escolas profissionais, até então, administradas por entidades comunitárias (fundações, associações, sindicatos, etc.) ou por governos estaduais. Do total das 18 escolas, 12 tiveram o processo de federalização concluído nesse mesmo ano e começaram suas atividades como unidades da Rede Federal de Educação Tecnológica, no início do ano letivo de 2007. Dentre essas, o Centro Moda, que passou a ser Câmpus da UTFPR, através de um esforço conjunto da ACIA, FETAP, parlamentares
  • 3. junto ao Governo Federal, lideranças políticas da região e Prefeitura Municipal, tendo sua autorização de funcionamento pela Portaria MEC n.º 1.862, de 29/11/06 (http://www.utfpr.edu.br/apucarana/o-campus/historico/campus/historico-do-campus- apucarana). A demanda educacional que o desenvolvimento econômico e social apresentou na cidade de Apucarana trouxe para UTFPR um crescimento pujante. No primeiro semestre de 2007, inicia-se o Curso Técnico de Nível Médio-Integrado (Técnico em Vestuário); no segundo semestre de 2007, o Curso Superior de Tecnologia em Design Moda; no primeiro semestre de 2009, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos; no segundo semestre de 2010, o Curso Superior de Engenharia Têxtil; no primeiro semestre 2011, o Curso de Licenciatura em Química. Além disso, três novos cursos de Engenharia encontram-se em fase de implantação nos próximos semestres. Apesar da diversidade de cursos que o câmpus propõe, pode-se identificar em cada um deles o perfil de um profissional globalizado, cujas competências são definidas e medidas em termos de performances. Sobre esse profissional do futuro, Stempfer (1997) destaca que deverá possuir capacidade de adaptação a novos ambientes e novas situações, mobilidade entre países e culturas e disposição para o aprendizado contínuo. Sacristán (1998) ressalta ser importante indicar que a preparação para o mundo do trabalho requer o desenvolvimento nas novas gerações, não só, nem principalmente de conhecimentos, ideias, habilidades e capacidades formais, mas também da formação de disposições, atitudes, interesses e pautas de comportamento. Estas devem ajustar-se às possibilidades e exigências dos postos de trabalho e sua forma de organização em coletividade ou instituições, empresas, administrações, negócios, serviços. Conforme preconizado no Parecer CNE/CEB 16/99 (Brasil, 1999) deve-se propiciar aos alunos o desenvolvimento de senso de responsabilidade, espírito crítico, autoestima, autoconfiança, sociabilidade, firmeza e segurança nas decisões e ações, capacidade de autogerenciamento, com autonomia e disposição empreendedora, honestidade e integridade ética, conhecimentos específicos da profissão e saberes didático- pedagógicos próprios do profissional da educação. Não se pode falar do desenvolvimento de competências profissionais sem enfatizar o papel do corpo docente envolvido nos processos de ensino e de aprendizagem. É essencial que esse profissional seja experiente, possua competência na sua área de atuação, saiba como e por que fazer o que propõe e, sobretudo, seja capaz de estimular os alunos na direção de um aprendizado permanente. O desafio que então se coloca é como estabelecer ações para a inserção profissional e a formação continuada dos docentes para trabalhar na Educação Profissional que o mundo globalizado apresenta como necessidade. Por sua tradição na Educação Profissional, a UTFPR tem em seu quadro, docentes de destaque que atuam em áreas específicas, mas que em sua maioria não tiveram algum tipo de formação para a docência. Como apontam Oliver e Barreto (2009), grande parte deles possui cursos de mestrado ou doutorado, mas que em muito pouco foram discutidas questões envolvendo aspectos didáticos das funções de ensino. Esses autores lembram ainda que, em geral, o trabalho desse docente normalmente é solitário, individualizado, pouco compartilhado com os seus pares e coordenadores de curso. As reuniões de Colegiado são geralmente os únicos espaços de encontro, onde pouco ou nada se discute sobre os aspectos pedagógicos dos processos de ensino e de aprendizagem.
  • 4. PCC...ato em constante planejamento no Câmpus Apucarana Entendendo o ser humano numa perspectiva sistêmica, aberto às possibilidades do mundo e atuante no meio que o cerca, o desenvolvimento dos servidores (tanto docentes como técnicos-admnistrativos) da UTFPR assume papel de relevância como política institucional e a sua inserção profissional e capacitação são tidas como processos que superam o mero treino mecânico, que visa a um ser humano completo e que consegue lidar satisfatoriamente com as situações de sua vida, tornando-se, portanto, profissionalmente eficaz. A capacitação é realizada de forma dirigida para áreas específicas e, quando solicitado, também na forma de divulgação coletiva, estimulando o relacionamento interdepartamental, para grupo de servidores, conforme verificado no Planejamento Anual de Desenvolvimento, sendo este construído com a demanda solicitada das diversas áreas da Instituição (UTFPR, 2009, p. 109). Para elaboração do Plano Anual de Capacitação de cada câmpus, realiza-se um levantamento de necessidades de desenvolvimento (treinamento e capacitação) voltado tanto para docentes quanto para técnicos-administrativos, por meio de entrevistas com as chefias das áreas acadêmicas e administrativas e de relatórios de pesquisa. Outros elementos de subsídio estão nos formulários de avaliação de desempenho e nos resultados da pesquisa do clima organizacional. Dessa forma, o Programa de Capacitação da UTFPR abrange diversas ações, entre as quais a integração de novos docentes, técnicos-administrativos, estudantes-monitores e estagiários recém- contratados (UTFPR, 2009, p. 110). Pensar o processo de constituição das atividades de planejamento e capacitação no câmpus Apucarana da UTFPR remete à organização proposta, pelo Câmpus Campo Mourão, que institucionalmente chamamos de Câmpus Padrinho, no I PPC de 2007. As atividades incluíram a Cerimônia de Posse dos novos servidores e a realização de Oficinas envolvendo os processos organizacionais e pedagógicos de funcionamento da Instituição, bem como de caráter administrativo e do sistema acadêmico. Considerando que o Câmpus Apucarana da UTFPR estava sendo implantado nas dependências de uma instituição regionalmente conhecida pela qualidade dos cursos de capacitação e qualificação profissional, o Centro Moda, que contava com laboratórios completos na área de confecção do vestuário, organizou-se, para os docentes, um Curso de Bordado de Boné. Essa configuração das primeiras atividades de planejamento e capacitação no câmpus Apucarana da UTFPR, claramente técnica (e pouco pedagógica), serviu como parâmetro para organização do II PCC de 2008. Durante aquele ano, os técnicos-administrativos ligados ao Departamento de Ensino e Pesquisa – DEPEN (uma pedagoga, uma psicóloga, uma técnica do laboratório de química, uma bibliotecária e uma técnica de assuntos educacionais) formaram uma equipe de apoio pedagógico. A atuação desse primeiro grupo de trabalho no sentido daquele que futuramente constituir-se-ia em Departamento de Educação (DEPED), incluiu o estudo de documentos institucionais, o atendimento aos pais dos alunos do Curso Técnico, a participação em reuniões com os docentes e técnicos administrativos fomentando a troca de experiências e colaborando nas práticas pedagógicas. Este espaço colaborativo, que proporcionou no Câmpus Apucarana a valorização desses profissionais de diferentes áreas, com múltiplos olhares voltados para um mesmo fim
  • 5. comum – a qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem, também evidenciou a ausência de uma preparação específica de uma série de profissionais para a atuação na docência. Se por um lado esses profissionais têm a seu dispor uma equipe disponível para assessorá-los pedagogicamente, eles apresentam uma forte resistência, e até mesmo aversão, a compartilhar suas práticas e discutir questões pedagógicas. Frente a esse contexto, essa equipe de apoio pedagógico, agora responsável pela organização do I PCC de 2008, preparou as atividades no sentido de aprofundar os conhecimentos dos documentos institucionais com apresentação do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UTFPR, que passavam por um processo de discussão em todos os câmpus da instituição. As reflexões proporcionadas a partir desse estudo, juntamente com os dados provenientes do acompanhamento do resultado acadêmico de alunos, fizeram surgir novas indagações: como falar para o docente, com uma titulação de excelência, que ele precisa preparar um plano de aula, com antecedência? Que ele não pode chegar à sala de aula sem ter um plano B, preparado em caso de algum imprevisto, como a falta de um equipamento? Como argumentar ao professor do Curso Técnico que ele não pode esperar do aluno o mesmo comportamento acadêmico de um universitário? Para o segundo semestre de 2008, organiza-se o PPC buscando aproximar o grupo de docentes, ainda pequeno naquele momento, de uma discussão com características mais pedagógicas. Propôs-se um diálogo denominado “Café com Prosa”: uma bela mesa preparada com gostosuras, em torno do qual um bate-papo foi iniciado, visando discutir o regimento didático-pedagógico da instituição e a refletir acerca dos primeiros índices de retenção. O caráter técnico acaba por reconduzir a discussão, e toma a cena uma preocupação mais “emergencial” naquele momento: os procedimentos administrativos para a compra de equipamentos e para instalação dos laboratórios. Tal redirecionamento da discussão evidencia uma tensão constante entre as preocupações da equipe de apoio pedagógico e as dos docentes e dos administradores. As atividades a partir de 2009 foram configuradas dentro de uma nova estrutura de Regimento, com o desenvolvimento de atividades por Núcleos que fariam parte do Departamento de Educação (DEPED): o Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência Estudantil (NUAPE) e o Núcleo de Ensino (NUENS). Esse ano, marcado pela chegada de um novo grupo de docentes ao câmpus, vários deles principiantes na docência, corresponde também a uma nova configuração dos PPC. A organização de uma atividade de recepção, que passaria a ser replicada nos semestres subsequentes (atividade de ambientação) revela uma preocupação administrativa da Direção Geral e da Diretoria de Graduação e Educação Profissional (antigo DEPEN) em apresentar aos novos servidores a estrutura e os diferenciais dessa Instituição centenária. Esse “evento”, a partir de então inserido nos PCC, passa a ser uma marca no processo de inserção profissional dos novos servidores, tanto docentes quanto técnicos- administrativos, no câmpus Apucarana da UTFPR, e evidenciando uma vez mais o caráter “técnico” que passa a ser ressaltado. Vale lembrar que, dentre esses docentes, muitos deles passaram direto da Graduação para a Pós-Graduação sem experiência em sala de aula e, portanto, principiantes no magistério. O I PPC de 2010, que trazia como tema a “Didática na Contemporaneidade”, foi organizado tomando por base os dados apurados pela avaliação do docente pelos discentes nos anos de 2007 e 2008 e por um levantamento em relação aos índices de reprovação dos anos referidos. As porcentagens verificadas chamaram a atenção e
  • 6. revelaram, para equipe de apoio pedagógico (porém, talvez nem tanto para o grupo de docentes) a necessidade de discussão desses índices e de elaboração de um plano de ação. A estratégia encontrada pelo DEPED, que numa tentativa de aproximar os docentes (tantos os novos quanto os veteranos) dessa problemática, foi convidar um profissional externo à Instituição para ministrar uma palestra, sobre o tema de Avaliação. Trata-se de mais uma tentiva em aproximar os docentes (tanto ingressantes quanto veteranos) de discussões de caráter mais pedagógico. Nesse sentido Darsie (1996) destaca que a avaliação pode renovar-se constantemente diante de novas situações de aprendizagem. Se o que interessa é a formação de alunos críticos, criativos, que pensam e agem por si só, é tarefa do professor a reflexão sobre o tipo de aprendizagem (significativa para o aluno), de avaliação (orientadora de ações) e de objetivos (socialmente relevantes) que os auxiliarão no alcance dessas metas. (apud Mezzaroba, 1999, p.73) No transcorrer do segundo semestre de 2010, novas sugestões apresentadas e considerações foram tecidas pelos servidores com relação as atividades dos PCC. Questionamentos constantes por conta do corpo docente acerca da necessidade de participação obrigatória nos PCC levaram ao redimensionamento das atividades. Em reunião com os coordenadores de curso, define-se no final daquele semestre um novo design para as atividades dos PCC, a partir de 2011. Docentes veteranos passam a organizar momentos de capacitação dentro das próprias coordenações de curso, definidas junto a seus pares, o que inclui o oferecimento de minicursos, oficinas e visitas técnicas próprias das áreas de formação desses docentes (foco “técnico”) e reuniões que, a critério dos coordenadores, incluem a participação de alguns membros do DEPED. Por outro lado, o DEPED fica responsável pela proposição de atividades de carater pedagógico, cuja participação passa a ser opcional, tanto para docentes veteranos quanto para novos docentes. Tal estratégia possibilitou que muitos docentes veteranos não se sentissem obrigados a participar de nenhuma delas. Para os novos docentes, os PPC passam a compreender também dois outros momentos. O primeiro deles, de caráter administrativo, na qual todos os diretores, coordenadores e equipe do DEPED apresentam-se, destacando qual as atividades de cada setor, quais os projetos (ensino, pesquisa, extensão) estão em andamento, a apresentação do vídeo institucional e uma retrospectiva do Câmpus e de seu plano de expansão. O segundo momento, tido como de Apoio Pedagógico, é constituido da Oficina do Sistema Acadêmico que compreende a apresentação do programa, os acessos para os planos de ensino, diários de frêquencia e o preenchimento do Relatório de Atividades Docentes. É esse o momento em que a equipe do DEPED busca aproximar esses docentes principiantes de alguma discussão mais pedagógica. Nesse sentido, o desafio que se coloca para a equipe responsável pela organização dos PPC é a organização de atividades que possibilitem aos docentes algum tipo de “identificação”. Tal proposta, inspirada em Charlot (2000), fundamenta-se na ideia de que se aprende porque se tem a oportunidade de aprender, em um momento em que se está mais ou menos disponível para aproveitar essas oportunidades. O espaço do aprender é um espaço tempo partilhado com outros homens. O que está em jogo nesse espaço tempo não é meramente epistêmico e didático. Existe, ainda, o saber como relação identitária...disponibilidade para aprender...gosto por procurar saber mais um determinado assunto em detrimento de outro...liberdade para aprofundar conhecimento...enfim, identificar-se com algo.
  • 7. Considerações finais O Câmpus Apucarana continua crescendo e, a cada semestre, novos docentes são integrados, docentes muitas vezes sem experiência didática (bacharéis) ou advindos de outros sistemas de ensino. A universidade passa por novos sistemas de avaliação de qualidade (avaliações de curso, por exemplo), em correspondência ao seu novo status de Universidade Tecnológica. Além das mudanças crescentes no perfil do professor, nos últimos anos, passamos pela mudança no processo de entrada nos cursos superiores, onde o vestibular deu lugar para o ENEM; o aluno ingressante agora é originário de todos estados da Federação e, na maioria das vezes chega sem a família, com uma diversidade acadêmica e social. O primeiro contato com a Universidade é feito com a equipe do NUAPE, e a mesma preocupação com a acolhida dos novos servidores (técnicos-administrativos e docentes) passa a tomar também formato no processo de ambientação aos calouros. Na configuração mais recente dos PCC, quando ocorre alguma participação do DEPED em reuniões com as coordenações de curso, busca-se por meio delas proporcionar aos docentes informações sobre os acompanhamentos que o NUAPE através das psicólogas, assistentes sociais, técnica de enfermagem e pedagoga efetuam durante o ano com os alunos; a pedagoga responsável NUENS, com base nos planos de ensino e no acompanhamento das aulas de uma forma geral, apresenta algumas reflexões e considerações sobre os métodos utilizados. Durante o primeiro semestre de 2011, considerações feitas por alguns docentes, que mostram alguma “identificação” com discussões pedagógicas, acerca da configuração dos PCC, mostraram uma nova possibilidade de desenvolver atividades de capacitação também no transcorrer de cada semestre. Desde então, passaram a ser organizados encontros em que tanto técnicos-administrativos quanto docentes possam dialogar a respeito de temas que promovam uma maior compreensão tanto do conceito de Educação Tecnológica quanto de temáticas pedagógicas. O Grupo de Estudos Pedagógicos (GEP) inicialmente foi pensado pelo grupo de servidores do DEPED, para compreender como cada um, dentro de sua especificidade profissional (psicóloga, assistente social, técnica em enfermagem, médico, técnica de assuntos educacionais e pedagoga com experiência no exercício da docência na Educação Básica) poderia colocar a sua experiência a serviço de uma Universidade que nasce com uma nova identidade de Tecnológica. O grupo passa a estudar com mais detalhes os documentos institucionais, traz para discussão outros textos na qual se busca consolidar um perfil profissional para colocar em ação os novos cargos no sistema de Ensino Superior. Após seu primeiro semestre de atividades, o GEP abre o I Ciclo de Seminários Pedagógicos, onde cada um dos técnicos-administrativos apresenta o perfil da sua atividade voltada as novas ações educacionais. Busca apresentar aos docentes e técnico-administrativos e também aos estudantes dos cursos superiores, em especial da Licenciatura em Química, algumas linhas de pesquisa nas quais eles poderão atuar dentro da instituição, bem como garantir uma interação entre profissionais da instituição que se interessam em discutir temáticas pedagógicas. Por outro lado, a Oficina de Avaliação é apresentada aos docentes como uma oportunidade de compartilhar as metodologias de avaliação que cada docente utilizava e a partir dai contribuir com novas possibilidades avaliativas. A Oficina tinha a proposta de
  • 8. ser breve, porém foi envolvida pelo cumprimento de calendários acadêmicos, mas, no entanto foi o processo de flexibilização das atividades que permitiu a reflexão das próprias vivências dos docentes participantes. Tal iniciativa mostrou-se bastante produtiva, e em sua segunda edição, oferecida no I PCC de 2012, envolveu tanto profissionais principantes na atividade docente quanto professores já com alguma experiência. Como apontaram Barboza, Trevisan e Amaral (2012), as falas dos professores participantes da oficina apontam para uma mudança de concepção de avaliação, para além de sua mera função certificadora, em direção a uma proposta formativa. Tais iniciativas culminaram com a criação de um grupo de pesquisa, cadastrado no CNPq sob o título “Ensino de ciências e tecnologia”, composto por uma equipe bastante eclética, envolvendo profissionais do DEPED (professores, pedagogas, psicólogas, assistentes sociais, intérprete de libras) e também outros servidores técnico- administrativos com formação em áreas educacionais. Alguns dos profissionais que compõe esse grupo de trabalho tiveram aprovado um projeto de pesquisa entitulado “Avaliação da Aprendizagem em Ensino de Ciências da Natureza e Matemática” (Edital 05/2011 da Fundação Araucária), na qual se busca uma compreensão ampla da temática avaliação sob a perspectiva de vários autores. Como uma das ações, o grupo pretende investigar os sentidos que professores da área de Exatas do câmpus AP da UTFPR atribuem à avaliação e analisar os instrumentos de avaliação que eles utilizam, sugerindo práticas avaliativas que atendam às diretrizes de uma avaliação formativa e contribuindo assim com ações para inserção de novos docentes nessas discussões, e ainda para sua capacitação e formação continuada. As ações do DEPED, nos processos de ambientação com os novos servidores e alunos aproxima a equipe técnica dos docentes e a partir deste encontro formam-se novos vínculos de pesquisa, onde a pedagoga do NUENS, numa tentativa de aproximar-se dos grupos de docentes das áreas técnicas, passa a integrar os Grupos de Pesquisa em Formação de professores na Educação Técnica e Tecnológica, em Literatura e História, Ergonomia e suas aplicações no vestuário e Pedagogia do design. Fruto de uma parceria promissora entre essa pedagoga e o último grupo de pesquisa, destaca-se a apresentação de um artigo científico (Nagamatsu, Oenning, Barboza, Matté e Neves, 2012). Assim, tanto na acolhida quanto no trabalho diário de cada novo semestre, as ações do DEPED voltam-se ao desafio de estabelecer alguma “identificação” dos docentes às questões pedagógicas, buscando conhecer as áreas de interesse de cada um e abrindo as portas para novas oportunidades de pesquisa e extensão. Referências Anastasiou, L. das G. C. (2005) Profissionalização continuada do docente da educação superior: desafios e possibilidades. Revista Olhar de professor, 8(1), 09-22. Recuperado em 21 outubro, 2013 de www.revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/download/1424/1069
  • 9. Barboza, W. de L., Trevisan, A. L. & Amaral, R. G. do. (2012). Oficina de avaliação: a difícil tarefa de avaliar com qualidade. Anais do III Seminário Nacional de Ensino de Ciências e Tecnologia, Ponta Grossa, PR, Brasil. Recuperado em 25 agosto, 2012 de www.sinect.com.br/2012/selecionados.php. Benincá, E. (1995) As origens do planejamento participativo no Brasil. Revista Educação / AEC, 26. Brasil (1999). Parecer CNE Nº 16/99. Dispõe sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Recuperado em 29 outubro, 2013 de www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/pareceres/parecer161999.pdf. Charlot, B. (2000) Da relação com o saber: elementos para uma teoria (Magne, B. Trad). Porto Alegre: Artes Médicas Sul. Leal, R. B. (2005) Planejamento de ensino: peculiaridades significativas. Revista Iberoamericana de Educación, 37(3), 01-07. Recuperado em 21 julho, 2011 de www.rieoei.org/deloslectores/1106Barros.pdf. Libâneo, J. C. (2001) Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora Alternativa. Mezzabora, L. e Alvarenga, G. M. (1999) A trajetória da avaliação Educacional no Brasil. In Alvarenga, G. M. (Org.) Avaliar: um compromisso com o ensino e a aprendizagem. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional, 1999. Nagamatsu, R. N., Oenning, J., Barboza, W. L., Matté, L. L. & Neves, M. M. S. T. M. (2012) Interdisciplinaridade em Cursos de Design de Moda. Anais do 10ª P&D DESIGN – Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luis, MA, Brasil. Recuperado em 25 de março, 2013 de http://www.peddesign2012.ufma.br/anais/Anais/anais10PeD2012.part2.pdf Oliver, A. C. & Barreto, M. O. (2010) Assessoria pedagógica a docentes universitários: relato de experiência. Estudos em Avaliação Educacional, 46, 375-385. Osório, A. C. N. (2001) Projeto Pedagógico: o pensar e o fazer. Revista Pátio, 13, 11- 18. Pachane, G. G. & Pereira, E. M. A. (2004) A Importância da Formação Didático- Pedagógica e a Construção de um Novo Perfil para Docentes Universitários. Revista Iberoamericana de Educación, 33(4), 01-13. Recuperado em 25 janeiro, 2011 de www.rieoei.org/edu_sup26.htm. Padilha, P. R (2001) Planejamento dialógico: como construir o projeto político- pedagógico da escola. São Paulo, Cortez.
  • 10. Sacristán, J. G. (1999). Poderes instáveis em Educação. Porto Alegre: Artes Médicas. STEMPFER, A. F. (1997, setembro) Seu filho tem que ser melhor que você. Brasil em Exame – Edição Especial Educação, 36-37. UTFPR (2009). Plano de desenvolvimento Institucional 2009 – 2013. Curitiba, PR. Recuperado em 29 outubro, 2013 de www.utfpr.edu.br/a-instituicao/documentos- institucionais/plano-de-desenvolvimento-intitucional-pdi-2009-2013/PDI%202009- 2013.pdf/view. UTFPR (2007). Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio da UTFPR. Curitiba, PR. Recuperado em 29 outubro, 2013 de www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro- reitorias/prograd/legislacao/utfpr-1/tecnico/integrado/regutfpr_tec_int.pdf.