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Baixar para ler offline
Eu quero desaprender para aprender de novo.
Raspar as tintas com que me pintaram.
Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.
Rubem Alves
Quem
somos?
Somos o PIBID/HISTÓRIA/UEPB
atuante na Escola Estadual Senador
Argemiro de Figueiredo (Polivalente),
situado no bairro do Catolé, na cidade
de Campina Grande-PB, sob a
supervisão do professor Adjefferson
Silva.
Cinco graduandas do Curso de
Licenciatura Plena em História pela
referida universidade, aprendizes na
arte de ensinar, somos uma mescla de
sonhos e expectativas que tem, por
base, a crença de que a educação
permanece sendo o caminho mais
seguro e certeiro no empreendimento
de uma sociedade mais igualitária.
Inseridas num projeto que possibilita um prévio
conhecimento empírico acerca da realidade escolar e,
no contato direto com uma turma de sétima série,
buscamos, por meio de variadas metodologias,
dinamizar o espaço da sala de aula, provocando, em
nossos “valentes”, do “Poli”, o gosto pela disciplina de
História e despertando nos mesmos a consciência de
que são sujeitos históricos.
O trabalho que segue reúne algumas de nossas
experiências com a turma, no entanto, é válido
ressaltar que, para além do que pode ser capturado
pelas lentes de uma câmera, ou registrado
objetivamente, existe uma gama diversificada de
outras (experiências) traçadas pela subjetividade
inerente ao ser humano.
Ressalte-se ainda que, sendo o conhecimento feito
de trocas, ao repassar conteúdos da disciplina, de
maneira dinâmica, fugindo ao tradicional, acabamos
apreendendo alguns outros que, embora não
organizados metodologicamente, levaremos para o
resto de nossas vidas, adequando-os ao nosso ofício
sempre que possível, levadas pela arte de historiar
vida afora.
ROTEIRO
0 1. PRODUÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS .
0 1.1. “1º TORNEIO DE JOGOS DO PIBID POLIVALENTE”.
0 1.2. “2º TORNEIO DE JOGOS DO PIBID POLIVALENTE”.
0 1.3. Oficina De Leitura.
0 1.4. 1° Oficina Produção De Histórias Em Quadrinhos.
0 1.5. 2° Oficina Produção De Histórias Em Quadrinhos.
0 1.6. Oficina Produção De Poemas.
0 1.7. Plano De Aula Contrarreforma.
0 1.8. Plano De Aula Oficina De História Em Quadrinhos.
0 1.9. Plano De Aula Oficina De Jogos Da Contrarreforma.
0 1.10. Plano De Aula Oficina De Jogos Da Reforma E
Contrarreforma.
0 1.11. Plano De Aula Sobre As Grandes Navegações.
0 1.12. Plano De Aula Sobre Os Tupis E Os Portugueses:
Encontros E Desencontros. 1.13. Plano De Aula Sobre
Oficina De Jogos: Renascimento.
0 1.14. Plano De Aula Sobre Oficina: Produção De
Histórias Em Quadrinhos Da Idade Média.
ROTEIRO
0 1.15. Plano De Aula Sobre Oficina: Produção De Poemas
Da Idade Média.
0 1.16. Plano De Aula Sobre Reforma Protestante.
0 1.17. Poema: O Casamento Na Idade Média.
0 1.18. Poema: O Casamento Nos Dias Atuais.
0 1.19. Questionário De Avaliação Do PIBID Atuante No
E.E.E.F.M. Senador Argemiro De Figueiredo.
0 1.20. Slides A Colonização.
ROTEIRO
0 1.21. Slides Contrarreforma.
0 1.22. Slides Imagem E Literatura No Ensino De História.
0 1. 23. Slide Reforma Protestante.
0 1.24. Slides Sobre “Os Usos Das HQS No Ensino De
História”.
0 1.25. Slides Sobre Sociedades Indígenas No Brasil.
0 1.26. Texto Introdutório Sobre A Arte E O Sagrado Na
Idade Média.
0 1.27. Texto Introdutório Sobre A Colonização.
0 1.28. Texto Introdutório Sobre As Grandes Navegações.
ROTEIRO
0 1.29. Texto Introdutório Sobre Contrarreforma.
0 1.30.Texto Introdutório Sobre O Casamento Na Idade
Média.
0 1.31. Texto Introdutório Sobre O Êxito Hispânico Nas
Grandes Navegações.
0 1.32. Texto Introdutório Sobre O Nascimento Na Idade
Média.
0 1.33. Texto Introdutório Sobre Os Medos Na Idade
Média.
0 1.34. Texto Introdutório Sobre Reforma Protestante.
ROTEIRO
0 2. PRODUÇÕES BIBLIOGRÁFICAS.
0 2.1. Artigo “A Criação De HQS No Ensino De História:
Ferramenta Didática Propulsora Da Aprendizagem”.
0 2.2. Artigo “’ARTEDÓ’: Tecendo O Saber Histórico De
Forma Dinâmica”.
0 2.3. Artigo “Caminhos Do Sertão: O Teatro E O Ensino
De História”.
0 2.4 Artigo “História Em Quadrinhos (HQ) E Ensino De
História: Os Usos Das HQS Enquanto Recurso
Didático”.
ROTEIRO
0 2.5. Artigo “HQ Enquanto Fonte Histórica No Ensino
De História”.
0 2.6. Jogos Didáticos E O Ensino De História: Narração
De Uma Experiência Em Sala De Aula.
0 3. PRODUÇÕES ARTÍSTICO-CULTURAIS
0 3.1. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas I.
0 3.2. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas II.
0 3.3. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas III.
ROTEIRO
0 3.4. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas IV.
0 3.4. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas IV.
0 3.6. Histórias Em Quadrinhos: As Grandes Navegações I.
0 3.7. Histórias Em Quadrinhos: As Grandes Navegações II.
0 3.8. Histórias Em Quadrinhos: As Grandes Navegações III.
0 3.9. Histórias Em Quadrinhos: As Grandes Navegações IV.
0 4. PRODUÇÕES DESPORTIVAS E LÚDICAS.
0 4.1. Jogo “5 Das 95 Teses De Lutero” Com a Temática
Reforma Protestante.
0 4.2. Jogo “A Jornada” Com a Temática Reforma Protestante.
0 4.3. Jogo “Artedó” Com a Temática Renascimento.
ROTEIRO
0 4.4. Jogo Da Memória Com a Temática Renascimento
II.
0 4.5. Jogo “Quem Disse O Quê?” Com a Temática
Reforma Protestante.
0 4.6. Palavras Cruzadas Com a Temática As Grandes
Navegações.
0 5. CONCLUSÃO.
ROTEIRO
1. PRODUÇÕES DIDÁTICO-
PEDAGÓGICAS
1.1. “1º TORNEIO DE JOGOS DO PIBID
POLIVALENTE”
As seguintes imagens
registram o nosso primeiro
torneio com os jogos-
“Artedó” e o “Jogo da
Memória”, elaborados a fim
de aproximar os alunos do
contexto histórico do
pensamento Renascentista
na Europa. Realizados em
28/07/2014 e elaborados
pelas alunas bolsistas do
PIBID 2014.
Fonte: Arquivo PIBID2014
Fotos: Tissiane Gomes
1.2. “2º TORNEIO DE JOGOS DO PIBID
POLIVALENTE”
Fotos do segundo
torneio com jogos
referentes à Reforma
Protestante e
Contrarreforma –
“Quem disse o quê?”;
“Jornada”; “5 das 95
Teses de Lutero”.
Realizado em
25/08/2014 no nosso
12° encontro.
Fonte: Arquivo PIBID 2014
Fotos: Tissiane Gomes
1.3. OFICINA DE LEITURA
Imagem referente ao dia
24/11/2014, trabalhando a
leitura, compreensão e escrita
com os alunos a partir da
temática Colonização Hispânica.
No presente dia foi aplicada uma
pequena atividade a fim de
testar seus conhecimentos.
Fonte:Arquivo PIBID 2014
Foto: Juliana Almeida
1.4. 1° OFICINA PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS
EM QUADRINHOS
Fonte: arquivo PIBID 2014
Foto: Juliana Karol Falcão
Tal oficina foi realizada em
19/05/2014 com a
finalidade de despertar o
aluno para leitura,
interpretação e escrita de
forma lúdica através da
linguagem das HQs. O tema
trabalhado foi “Cruzadas
medievais”, contando com o
apoio do livro didático.
1.5. 2° OFICINA PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS
EM QUADRINHOS
Conciliando literatura e
novas linguagens (HQs),
na oficina realizada em
22/09/14 foram
elaboradas pequenas
HQs referentes ao
poema Mar Português
de Fernando Pessoa
contextualizado com o
conteúdo das Grandes
Navegações.
Fonte: Arquivo PIBID, 2014
Produções dos alunos
1.6. OFICINA PRODUÇÃO DE POEMAS
Na oficina “Produção de
Poemas” realizada em
19/05/2014, os alunos
construíram um poema
sobre o casamento a partir
da análise comparativa de
imagens que retratavam o
casamento na Idade Média e
na Idade Contemporânea.
Na referida atividade se
processou a
interdisciplinaridade entre
Literatura e História.
FONTE: ARQUIVO PIBID, 2014.
Produção de três alunos do 7°ano E
1.7. PLANO DE AULA CONTRARREFORMA
O Plano de Aula referente a 18/08/2014 traz a
discussão envolvendo o Movimento de Contrarreforma
– movimento de reação da Igreja Católica diante dos
avanços das ideias reformadoras.
1.8. PLANO DE AULA OFICINA DE
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Plano de aula de 20/10/2014:
“elaboração de HQs”, tomando
como base a leitura do capítulo do
livro didático “As Grnades
Navegações” e o poema de
Fernando Pessoa “Mar Português”.
1.9. PLANO DE AULA OFICINA DE JOGOS
DA CONTRARREFORMA
Plano de aula aplicado em
25/08/2014, elaborado a fim
de levar os alunos a
conhecerem as diversas
regiões da Europa onde
ocorreu a difusão das ideias
reformadoras. Os alunos,
através do jogo “A Jornada”
foram estimulados a conectar a
tríade: Ideias, Espaços e
Temporalidades. Desta forma,
oportunizou-se a
interdisciplinaridade entre
História e Geografia.
1.10. PLANO DE AULA OFICINA DE JOGOS
DA REFORMA E CONTRARREFORMA
Plano de aula elaborado com o
objetivo de analisar a habilidade
do alunado acerca da
compreensão das principais
causas e fatores que levaram os
principais idealizadores da
Reforma e Contrarreforma a
tomarem decisões extremas,
oferecendo aos alunos novos
mecanismos de conhecimento e
reflexão. Plano de aula aplicado
no dia 18/08/2014.
1.11. PLANO DE AULA SOBRE AS GRANDES
NAVEGAÇÕES
Plano de aula aplicado em
20/10/2014 sobre os
desdobramentos e implicações das
Grandes Navegações para a
Civilização Ocidental.
1.12. PLANO DE AULA SOBRE OS TUPIS E
OS PORTUGUESES: ENCONTROS E
DESENCONTROS
Plano de aula das atividades realizadas com os alunos
a respeito do tema “Os Tupis e os Portugueses:
Encontros e Desencontros”, destacando as implicações
da ação do colonizador no mundo indígena, bem como
o estranhamento de ambas as culturas. Plano de aula
aplicado em 17/11/2014.
1.13. PLANO DE AULA SOBRE OFICINA DE
JOGOS: RENASCIMENTO
Plano de aula utilizado na reflexão
sobre os usos das imagens no ensino
de História. Este plano foi posto em
prática quando utilizamos o jogo
Artedó, jogo com o objetivo de levar
os alunos a um melhor aprendizado
da produção artístico-cultural do
período renascentista, bem como
seus respectivos produtores. Plano
de aula aplicado em 01/08/2014.
1.14. PLANO DE AULA SOBRE OFICINA:
PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS DA IDADE MÉDIA
O plano de aula aplicado em
12/05/2014 teve o intuito de
ajudar os alunos na compreesão
das motivações que
desencadearam as Cruzadas,
bem como os grupos sociais
envolvidos, além dos efeitos
sobre a sociedade medieval.
Para tanto, o tema trabalhado
foi As Cruzadas Medievais, a
partir do qual os alunos foram
levados a refletir sobre a
referida narrativa histórica por
meio da construçao de
Quadrinhos.
1.15. PLANO DE AULA SOBRE OFICINA:
PRODUÇÃO DE POEMAS DA IDADE MÉDIA
O plano de aula teve por objetivo
analisar as características do
casamento durante o período
medieval. Para tanto, foi lançado
mão do uso de imagens como
meio de reflexão junto aos alunos.
Em seguida buscou-se pensar
criticamente as rupturas e
permanências entre as práticas
matrimoniais antigas e
modernas. Por fim, os alunos
realizaram uma produção textual
em forma de poema. Plano de
aula aplicado no dia 19/05/2014.
Plano de aula sobre a Reforma
Protestante. Nesta aula buscou-
se refletir junto aos alunos
sobre as diversas narrativas que
põe em ação o movimento
religioso designado como
“Reforma Protestante”. Durante
a aula foram utilizadas imagens
de Igrejas e Catedrais de modo
a refletir sobre a construção da
identidade de cada um dos
grupos envolvidos. Plano de
aula aplicado no dia
04/08/2014.
1.16. PLANO DE AULA SOBRE REFORMA
PROTESTANTE
1.17. POEMA: O CASAMENTO NA IDADE
MÉDIA
Poema construído por três
alunos em 19/05/2014 sobre o
casamento medieval. Nesta
atividade os alunos puseram em
prática a interdisciplinaridade
entre Literatura e História
fazendo a análise de uma imagem
para fabricarem seu próprio
poema a partir da compreensão
que construíram da experiência
cultural do Casamento na Idade
Média.
FONTE: ARQUIVO PIBID, 2014.
Produção de três alunos do 7°ano E
1.18. POEMA: O CASAMENTO NOS DIAS
ATUAIS.
Poema construído por três
alunos em 19/05/2014
sobre o casamento medieval
a partir da comparação de
imagens que retratavam o
casamento na Idade Média e
na Contemporaneidade.
Mais uma vez a atividade foi
marcada pela
interdisciplinaridade entre
História e Literatura.
FONTE: ARQUIVO PIBID, 2014.
Produção de três alunos do 7°ano E
0 Estas foram algumas das questões presentes no questionário
de avaliação dos alunos sobre a participação dos bolsistas
PIBID no ano letivo 2014 junto a turma do 7º ano da Escola
Argemiro de Figueiredo. Tal atividade foi realizada dia
01/12/2014, na aula de encerramento de nossas atividades.
1.19. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO
PIBID ATUANTE NO E.E.E.F.M. SENADOR
ARGEMIRO DE FIGUEIREDO
0 Para além de perceber se nossa participação foi apreciada
ou não pelos alunos buscou-se através deste questionário
dar também voz a estes que ao longo de todo o ano letivo
foram nossos companheiros nessa jornada.
1.19. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO
PIBID ATUANTE NO E.E.E.F.M. SENADOR
ARGEMIRO DE FIGUEIREDO
1.19. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO
PIBID ATUANTE NO E.E.E.F.M. SENADOR
ARGEMIRO DE FIGUEIREDO
Fonte: arquivo PIBID
Produção dos alunos
descrevendo a nossa
participação.
1.20. SLIDES A COLONIZAÇÃO
1.21. SLIDES CONTRARREFORMA
Slide facilitador da exposição
didática dos temas que
compõem a Contrarreforma.
Aplicado em 21/08/2014.
Slide que visa refletir sobre
os usos das imagens e da
literatura no ensino de
História. Aplicado à turma
em 12/05/2014.
1.22. SLIDES IMAGEM E LITERATURA NO
ENSINO DE HISTÓRIA
1. 23. SLIDE REFORMA PROTESTANTE
Slide facilitador de aula
expositivo-dialogada sobre a
Reforma Protestante. Aplicado
em 21/08/2014.
1.24. SLIDES SOBRE “OS USOS DA HQS NO
ENSINO DE HISTÓRIA”
Slide sobre “Os usos da HQs no
ensino de História”. Esta
ferramenta traz um percurso
histórico sobre as
apropriações das Histórias em
Quadrinhos no cotidiano
escolar. Aplicado em
24/05/2014.
1.25. SLIDES SOBRE SOCIEDADES
INDÍGENAS NO BRASIL
Slide sobre
“Sociedades
indígenas no Brasil”,
apresentação em
PowerPoint para
facilitar a aula
expositivo-dialogada,
realizada no dia
24/11/2014.
1.26. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE A
ARTE E O SAGRADO NA IDADE MÉDIA
O SAGRADO E AS ARTES NA SOCIEDADE MEDIEVAL
Ao contrário do que se pensa ou do que se pensou
durante muito tempo, a Idade Média – muitas vezes
intitulada de Idade das Trevas ou de período obscuro
da sociedade, dentre outros termos preconceituosos –
não representa uma temporalidade marcada por
ignorância, atraso ou estagnação devido a interferência
religiosa. Foi devido a isto que a expressão artística da
época fez-se sentir nos vários extratos da sociedade.
Isto se deu de tal maneira que através do estudo da
arte da referida temporalidade é possível obter-se um
entendimento aprofundado do pensamento medieval.
Texto
introdutório com
o objetivo de
desfazer alguns
mal-entendidos
no que se refere a
produção cultural
durante o
período
medieval.
Destaca-se a
produção
artística
vinculada ao
Sagrado. Aplicado
em 18/05/2014.
Durante a Idade Média, a Igreja detinha o poder econômico,
político, jurídico e social, além de exercer forte controle sobre a
cultura. Nesse sentido, a igreja realizou uma forte ligação entre a
arte e o cristianismo e sua influência foi refletida nas mais diversas
manifestações artísticas, como no teatro, na música, na
arquitetura, bem como nas artes plásticas.
A arte medieval era tanto a expressão das ideias da igreja,
como também o veículo dessa cultura religiosa. A mesma
configura-se por carregar um caráter didático-religioso, servindo
para dramatizar a mensagem divina. Como os documentos escritos
eram praticamente inacessíveis, devido as dificuldades de
produção e a população, em grande número, era iletrada, a arte
atingia um público muito maior do que o público da literatura.
A imagem onipotente tinha o papel de alimentar através dos
olhos o pensamento rudimentar da época. A arte era o meio da
igreja se fazer entendida pelos cérebros incultos, constituindo-se
para estes como uma “pregação muda”. Nessa perspectiva, a
iconografia assume um papel fundamental no medievo, na qual a
ideia predomina sobre a forma.
As ideias da igreja eram sintetizadas pelos artistas da época, os
quais faziam uma suma do pensamento religioso e possibilitavam a
“leitura das imagens” pelo povo. Tais obras, caracterizadas por uma
beleza plástica, uniam a aparência externa do indivíduo ao dinamismo
humano – as imagens surpreendiam o ser em atitudes humanas,
naturais e intensas. As imagens eram tomadas pela paixão, pela dor,
engrandecidos pelo êxtase, inquietos pela alegria, deformados pela
cólera, torturados pela angústia e etc.
A arte em foco desdobra-se em dois seguimentos: românico e gótico.
O primeiro foi uma arte sacra da cristandade ocidental em expansão,
marcada pelo regionalismo. Porém, mesmo aproveitando-se de diversas
tradições artísticas, os elementos incorporados foram adaptados as
novas necessidades, o que configurou esse estilo artístico como original.
Uma característica relevante da escultura românica era o simbolismo –
o tamanho, bem como o aspecto de cada personagem esculpido estava
associado ao papel desempenhado pelo mesmo ou a importância deste
no mundo religioso. Dessa forma, compreende-se porque Cristo era
revelado em tamanho maior que os apóstolos. Além disso, merece
destaque outras características da arte românica: as construções eram
fixas na terra, com paredes grossas e mantinham o Horizontalismo.
Arte tida como heterogênea, pois conservou grande diversidade
regional entre países – França, Inglaterra, Espanha e Itália.
Paulatinamente o estilo gótico foi se libertando do românico e
revelando suas particularidades. As paredes das construções ficaram
mais finas e se verticalizaram – as torres que apontavam para o alto,
representam a autoridade maior do senhor maior proximidade do
céu. É uma arte mais homogênea que a retratada acima, tendo em
vista a maior diversidade da arquitetura e esculturas românicas.
A arte gótica caracteriza-se ainda como uma arte urbana, pois
nasceu com as cidades. A catedral tornou-se o centro da cidade,
simbolizando o progresso desta, tendo em vista que as cidades
tornaram-se os centros de atividade espiritual, intelectual, bem como
artística. Pode-se ressaltar ainda a claridade dos recintos – existia a
preocupação dos santuários serem claros, onde as vidraças imensas
tinham que deixar a luz do sol passar para iluminar e exaltar as
manifestações da arte religiosa.
Diante do exposto, compreende-se que o estudo da arte medieval
possibilita um conhecimento aprofundado acerca da mentalidade
dessa sociedade. Além disso, a partir do descrito “derruba-se”
preconceitos e “quebra-se” paradigmas concernentes ao período, tido
erroneamente como de ignorância devido a interferência religiosa.
1.27. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE A
COLONIZAÇÃO
Colonização Portuguesa
Ao chegar ao Brasil em 1500 os portugueses
demonstraram pouco interesse sobre essas terras,
pois não encontraram de início ouro nem prata, o
interesse estava direcionado para o lucrativo comércio
de especiarias com a África e as Índias.
Em 1503 depois de algumas expedições
patrocinadas pela coroa, que os portugueses
encontram o pau-brasil, árvore típica da mata
atlântica, utilizada para tingir tecidos e construir
móveis e casas. Por conta dessa valiosa mercadoria o
governo português ordenou a construção de feitorias
em território brasileiro.
Texto
introdutório
para
possibilitar
uma melhor
entrada no
tema
trabalhado em
sala de aula. O
texto aborda
uma visão
ampla do
conteúdo,
expondo de
forma
panorâmica as
principais
ideias que
norteiam o
debate sobre a
colonização.
Aplicado em
01/12/2014 .
Os franceses também extraíam pau-brasil do litoral brasileiro, por
meio de alianças com os indígenas. Além desse contra tempo, em 1520
os portugueses perdem lucro no comércio oriental em concorrência
com os europeus, forçando assim, D. João III a enviar expedições
colonizadoras para o Brasil, com o intuito de combater os franceses,
explorar o litoral brasileiro, povoar as terras e produzir açúcar.
Dentro do plano de colonização portuguesa, o Brasil foi dividido
em 15 capitanias hereditárias entregue a 12 capitães donatários,
cargo este com deveres e direitos. Só recebia as sesmarias quem
tivesse condição de produzir açúcar, dando lucro a Portugal. As
capitanias que mais prosperaram foram a de Pernambuco, Bahia e São
Vicente, devido o sucesso da agroindústria açucareira no nordeste
tendo em vista o solo fértil e clima propício para a referida produção.
Já outras capitanias fracassaram devido a falta de recursos como:
terras não administradas, falta de comunicação entre elas, resistência
e ocupação indígenas de suas terras, ataques de corsários, e falta da
presença do donatário na capitania, além da morte destes. Em 1548 o
rei de Portugal cria o Governo-Geral, a fim de aumentar seu controle
sobre a colônia brasileira, tentando assim, solucionar o fracasso da
maioria das capitanias.
O primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, chega
a colônia portuguesa em 1549, desembarcando na Bahia, onde
fundou a cidade de salvador. Trouxe para o Brasil o primeiro
grupo de jesuítas, liderados por Manoel da Nóbrega.
O segundo governador do Brasil foi Duarte. Em seu governo,
os jesuítas Manoel de Paiva e José de Anchieta fundaram o colégio
no planalto de Piratininga, que foi o primeiro colégio de São
Paulo. O regime de Duarte Costa foi marcado por algumas
dificuldades, por razão de alguns conflitos entre os colonos e os
jesuítas, envolvendo a escravização dos indígenas.
Em 1555, ocorreu a invasão francesa no Rio de Janeiro, onde
foi fundada a França Antártica, e sem recursos para conter os
invasores, o governador-geral perdeu a autoridade e sua
administração ficou enfraquecida. Durante o seu governo, ele
acabou com os conflitos entre os colonos e jesuítas e estimulou a
lavoura de exportação, promoveu uma campanha para destruir a
França Antártica, e com isso fundou a segunda cidade do Brasil, a
São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565.
Com o intuito de defender o território brasileiro, o
governador português dividiu a colônia brasileira em duas áreas:
Estado do Maranhão, capitania em São Luís e Estado do Brasil,
capitania em Salvador. Para administrar as vilas e cidades
brasileiras, criou também as câmeras municipais, onde eram
escolhidos por sorteio entre os “homens bons” (proprietários de
terras e escravos) vereadores para essas câmeras.
Enquanto o governador cuidava dos interesses econômicos e
administrativos da colônia, a Igreja expandia o catolicismo,
ensinava hábitos europeus de trabalho e comportamento entre
indígenas e africanos.
O principal objetivo da ordem dos jesuítas era divulgar o
catolicismo na Europa, África, Ásia e América. No Brasil a ordem
direcionou suas atenções para catequizar as crianças, assim
conquistaria os adultos. Fundaram colégios nas principais vilas e
cidades do Brasil, e se tornaram missionários oficiais da coroa
portuguesa. Além da ordem dos jesuítas, entraram em terras
brasileiras as ordens dos franciscanos carmelitas, capuchinhos e
oratorianos.
1.28. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE AS
GRANDES NAVEGAÇÕES
O que foram as grandes navegações?
Conjunto de viagens marítimas de longa distância
feitas pelos europeus durante os séculos XV e XVI.
Perigos enfrentados
 Reais
Ventos desfavoráveis;
Ameaça de encalhe;
Lugares desconhecidos;
Fome e sede;
Doenças;
Resumo em
tópicos para
facilitar o
estudo dos
alunos sobre
o tema “ As
Grandes
Navegações”.
Aplicado em
20/10/2014
 Imaginários
 Crença de que a terra era achatada como uma pizza e que aquele
que se afastasse muito do litoral cairia em um abismo;
 Crença de que na altura da linha do equador os navios se
incendiariam;
 Crença de que o mar era habitado por monstros terríveis.
Motivos
 Econômico
Desejo de encontrar um novo caminho para o Oriente (região
produtora de especiarias e artigos de luxo). Pois, no século XIV, o
comércio com o Oriente era controlado em grande parte por
árabes e italianos. Os árabes traziam os produtos do Oriente até os
portos do Mediterrâneo, onde os italianos compravam e revendiam
os produtos na Europa a um preço bastante elevado.
 Religioso
Desejo de expandir a fé cristã para outros continentes.
Os pioneiros
 Portugual
Através do apoio de capitães experientes, de estudiosos e de
construtores de navios, os portugueses contornaram a África para
chegar ao Oriente. Em 1498, Vasco da Gama chega à Índia e de
volta à Lisboa traz pimenta, canela e gengibre. Com a venda dessas
especiarias, os investidores obtiveram grande lucro. A partir de
então, todos os anos expedições saíam de Lisboa em direção ao
Oriente em busca de especiarias, tornando-se esta a principal
fonte de renda do governo português.
 Espanha
Os reis espanhóis, que também buscavam um caminho
marítimo para o Oriente, aprovaram o plano do navegador
genovês Cristóvão Colombo. O plano consistia em encontrar o
Oriente navegando em direção ao Ocidente, ou seja, dando a volta
no mundo. Pois Cristóvão acreditava que a terra era redonda e
menor do que é. No meio do caminho, acreditando ter chegado às
índias, Colombo encontra em 12 de outubro de 1942, um
continente “novo” para os europeus – a América.
O Tratado de Tordesilhas
Acordo firmado entre Espanha e Portugual que estabeleceu a
divisão de terras – encontradas e as que viessem a ser encontradas
– entre os dois países. O Tratado de Tordesilhas riscou no mapa
uma linha imaginária a 370 léguas das Ilhas do Cabo Verde, onde
as terras a oeste pertenceriam à Espanha e as terras a leste
pertenceriam a Portugual.
Porém, o Tratado de Tordesilhas não foi aceito pela França,
Inglaterra e Holanda, que continuaram a enviar expedições para a
América, África e Ásia.
As terras brasileiras
Em 9 de março de 1500 envia a expedição comandada por
Pedro Álvares Cabral para às Índias. Em 22 de abril de 1500 foi
avistado um monte verde-azulado de formas arredondas, ao qual
foi dado o nome de Monte Pascoal. Depois de tomar posse das
terras brasileiras, Cabral enviou um navio de volta a Lisboa
levando a carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da armada), a
qual registrava as primeiras impressões sobre a terra encontrada.
Consequências das Grandes Navegações
 Ampliação do comércio mundial;
 Ascensão dos países banhados pelo Atlântico, como Portugual,
Espanha, Inglaterra, França e Holanda;
 Construção de impérios coloniais europeus na África, Ásia e
América;
 Convivência entre as diferenças dos povos da Europa, África,
Ásia e América.
1.29. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE
CONTRARREFORMA.
Ficha de
resumo a
respeito da
Contrarreform
a. Instrumento
facilitador
para os alunos
do estudo dos
temas
envolvidos.
Aplicado em
21/08/2014 .
A Contrarreforma ou Reforma Católica
O que foi?
Movimento religioso de reação contra o avanço do
protestantismo.
Concílio de Trento
Preocupados com os avanços do protestantismo e
com a perda de fiéis, as lideranças católicas reuniram-se
na cidade italiana de Trento para traçar um plano de
reação. Essa reunião foi denominada de Concílio de
Trento.
No Concílio de Trento ficou definido:
 Reafirmação do poder do papa;
 Manutenção dos sete sacramentos;
 Proibição do casamento para padres e freiras;
 Criação de seminários para a formação de padres;
 Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da
ação dos jesuítas;
 Reativação do Tribunal do Santo Ofício – Inquisição – para punir
e condenar os acusados de heresias. Nesse tribunal os suspeitos
eram chamados a depor, podendo ser condenado à perda de
bens, a prisão perpétua ou à morte na fogueira;
 Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros
Proibidos) para evitar a difusão de ideias contrárias à Igreja
Católica.
A Ordem dos Jesuítas
Fundada em 1534 pelo militar espanhol Inácio de Loyola. Os
jesuítas dedicaram-se a divulgar o Catolicismo e evangelizar os
povos da Ásia, África e América, criando para isso vários colégios
em muitos países.
O CASAMENTO NA IDADE MEDIEVAL
O casamento na Idade Média tinha uma
importância fundamental em vários aspectos da vida
de um individuo tanto no que diz respeito ao âmbito
familiar, como econômico e politico. Todavia, este ato
social não tinha nada haver com o amor, paixão, ou
sexo. Há preocupação que predominava no seio
familiar era não descentralizar a herança familiar.
Após o casamento a mais nova família formada não
iria para uma nova casa, já que na maioria das vezes,
iam para a casa do pai do noivo ou da noiva caso ela
não possuísse irmãos, porque a construção de uma
nova casa era complicada, então começaram a se
formar verdadeiras “comunidades familiares”.
1.30.TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE O
CASAMENTO NA IDADE MÉDIA
Texto
introdutório
com o
objetivo de
refletir sobre
um dos
aspectos da
cultura
medieval: O
casamento.
Aplicado em
07/05/2014.
Nesse contexto, o casamento era a forma mais fácil de formar e
manter alianças, os casais algumas vezes chegavam a ser
prometidos um ao outro ainda no berço, pois esta era uma forma
do pai da noiva escolher quem, de certa forma, o iria suceder. No
caso de uma menina órfã, suas terras eram administradas por
outra pessoa até ela completar idade de casar (entre 13 ou 14
anos de idade). Se ela recusasse o noivo escolhido, a única
alternativa que sobrava era um convento.
Para a Igreja Católica, o casamento deveria ser realizado por
vontade própria tanto do noivo quanto da noiva, e depois que o
casamento fosse realizado e consumado não poderia mais ser
desfeito. Portanto, o divórcio estava fora de cogitação, aliás, ele
nem existia, a única exceção ocorreria caso fosse descoberto um
grau de parentesco bastante próximo entre os cônjuges, o que
resultaria na anulação do matrimônio.
O casamento era para vida toda, não importava se a mulher
era perturbada e preguiçosa ou se o homem era um libertino e
bêbado, um tinha que aguentar o outro até o último segundo de
suas vidas. Um comportamento contrário ao discurso da Igreja
acarretava numa “excomunhão e em uma reprovação social”.
A escolha da noiva era realizada pelas pessoas mais próximas da
família, principalmente o pai e a mãe. O noivado era uma cerimônia
bastante importante, sendo inclusive, registrado pela igreja. Havia a
troca de anéis, o homem recebia um e a mulher outro, ambos juravam
fidelidade eterna e era perguntado se juravam casar-se um com o
outro. Esta celebração era finalizada em, aproximadamente, 40 dias
depois haveria a realização do casamento.
O casamento se diferenciava muito pouco do noivado, sendo
iniciado durante o dia. Os noivos se vestiam com suas melhores
roupas, poderiam usar qualquer cor de vestido. A cor que as mulheres
preferiam era o vermelho, mas como um tecido com esta cor custava
muito carro, apenas as mulheres ricas utilizavam um vestido desta
tonalidade.
A esposa entrava na igreja do lado esquerdo do noivo, era uma
precaução, pois caso alguém tentasse roubá-la ele estaria com a mão
direita livre para sacar a espada e defender sua “pobre e indefesa”
mulher. Assistiam a missa e eram cobertos pelo véu nupcial.
Após todo esse ritual todos iam festejar, jogavam sobre o casal
grão de arroz que tinham como finalidade desejar fertilidade, eles
diziam: “plenté, plenté” significava abundância. Em casa havia um
grande festejo com vinho, comida e diversão. O padre benzia com água
benta o leito nupcial. O casamento só era consumado no segundo dia.
Quando o casamento era do senhor feudal ou de um rei, as
festas duravam dias, havia distribuição de comida e os vinhos
ficavam nas fontes públicas, porém todos participavam dos gastos
(D’ Haucourt, 1944). As pessoas levavam bolos e conforme eles
iam chegando eram colocados um em cima do outro, daí veio a
inspiração para o bolo de casamento da forma que ele é hoje, isto
é, bolos com vários andares.
No século XIV, as mulheres começaram a praticar a arte de
jogar o buquê, era uma maneira de dar a sorte do casal às amigas e
ajudá-las a conseguirem um bom casamento. Os buquês surgiram
bem antes na Grécia e na Roma antiga, porém na Idade Medieval
ganham novo significado, pois se antes eram formados por ervas
para espantar os maus espíritos, na Idade Média a noiva recebia as
plantas dos convidados tendo como significado desejar boa sorte e
desejar felicidade. Mais tarde foi trocada por flores que
simbolizavam a fertilidade.
1.31. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE O
ÊXITO HISPÂNICO NAS GRANDES
NAVEGAÇÕES
América Hispânica: razões do êxito Ibérico
Se levarmos em conta o fato de que, ao pisar em território
americano, os europeus eram numericamente inferiores aos
nativos – Cortés, por exemplo, chega ao México com pouco mais de
quinhentos homens; Pizarro, por sua vez, levava consigo cerca de
180 homens quando de sua entrada no Peru – perceberemos, com
clareza que, para obter êxito no empreendimento da colonização,
os conquistadores espanhóis contaram com variados fatores. A
seguir, evidenciaremos alguns deles.
Dentre os motivos que justificariam a vitória hispânica,
encontra-se a morte de inúmeros nativos, provocada pelos
micróbios e doenças trazidas pelos europeus; a exemplo disso
temos a varíola e o sarampo. Sedentários, os índios não estariam
imunologicamente preparados para enfrentar e sobreviver a tais
enfermidades. Em contrapartida, os europeus, experientes no
contato com diferentes povos e localidades, teriam desenvolvido
imunidade suficiente para lidar com as diferentes mazelas sem
maiores danos.
Texto
introdutório
a respeito
dos fatores
que
contribuíram
para o “êxito
hispânico”
nas grandes
navegações e
a colonização
na América.
Aplicado em
17/11/2014 .
Contudo, as mortes causadas pelas doenças, por si sós, não
seriam suficientes para tornar os espanhóis numericamente
superiores, de modo que, estes precisaram valer-se de outras
estratégias de conquistas. Assim, para derrubar, respectivamente,
os impérios asteca e inca, Cortés e Pizarro tiveram a astúcia
necessária em perceber as fragilidades e falhas internas desses
povos, aliando-se aos revoltosos, quando os chefes indígenas
renegavam-se a aliar-se a eles (os europeus).
Inserindo-se na sociedade e conhecendo os pontos fracos dos
nativos, os conquistadores hispânicos estimulavam a discórdia e,
mesmo a guerra, entre esses povos, de modo a fragmentá-los.
Certos de que eram divinamente escolhidos para o
empreendimento da conquista, os espanhóis contavam, ainda, com
a superioridade bélica, caracterizada pela utilização de armas de
fogo.
1.32. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE O
NASCIMENTO NA IDADE MÉDIA
Durante o período designado como Idade Média a
sociedade européia construiu muitos de seus valores
culturais, os quais se espalharam por grande parte do
mundo e são, até os dias atuais, plenamente
perceptíveis. Nesse contexto está inserida a temática do
nascimento, onde vários aspectos relacionados ao
mesmo se mantiveram e chegaram até nós.
No período supracitado a taxa de natalidade era
alta. A igreja detinha o poder econômico,
político, jurídico e social. Assim, partia principalmente
da referida instituição dominante a influência de gerar
vários filhos. Eram comuns a presença de imagens
religiosas e vitrais que “representavam a maternidade
da Virgem Maria”, além de imagens do nascimento de
uma criança dentro de uma família burguesa.
Texto
introdutório
com o objetivo
de facilitar a
‘entrada’ do
aluno no
período da
História que
compreende
uma fatia de 10
séculos de
experiência
humana. Nesse
sentido, o texto
visa refletir
sobre o
‘nascimento’ na
Idade Média.
Aplicado em
07/05/2014.
As famílias tinham muitos filhos, pois forneciam homens para
os mosteiros, as cruzadas, bem como para inúmeras guerras do
período. Eram estas últimas, juntamente com as pestes e
catástrofes naturais, as responsáveis pelo controle da natalidade
tendo em vista a alta taxa de mortalidade advinda das mesmas.
O nascimento de uma criança requeria cuidados bastante
peculiares. Após a chegada, o bebê era enfaixado, seus cueiros
eram fechados e colocava-se uma touca em sua cabeça. Devido ao
incômodo provocado pelos cueiros, às crianças choravam e, para
acalmá-las buscava-se acalentá-los, movendo-as nos braços. Nas
famílias mais pobres os berços eram produzidos com troncos de
arvores que eram esvaziados. Nas famílias mais ricas podiam ser
feitos de madeira ou de metais preciosos. As mesmas eram
colocadas em berços, os quais eram produzidos com troncos de
árvores esvaziados, nas famílias mais pobres. Enquanto nas
famílias mais ricas podiam ser feitos de madeira, como também a
partir de metais preciosos.
Logo após o nascimento, buscava-se batizar a pequena criança
para inseri-la no caminho do “bem-estar” religioso.
Para o rito inicial da criança na vida cristã escolhia-se dois ou
três padrinhos, em média, os quais tinham a incumbência escolher
o nome da criança. Na cerimônia batismal o corpo da criança,
completamente nu, era mergulhado rapidamente dentro da pia
batismal e, após emergido, enxuto e vestido. Somente entre os
séculos XII e XV optou-se por colocar apenas a cabeça na água,
assim como se faz atualmente na Igreja Católica. Oficialmente
iniciada no cristianismo, a criança era levada até a mãe – que a
recebia com muito amor e carinho – e a esta era revelado o nome
do seu filho. A partir daí dava-se início as comemorações, onde os
vizinhos eram convidados. Se o nascimento fosse de um príncipe,
os súditos eram convidados, e a boa nova era levada para as
regiões circunvizinhas. O mesmo era anunciado pelo tocar dos
sinos, além das missas que eram celebradas. Até os prisioneiros
eram libertados e os festejos aconteciam com danças, onde
também eram acesas fogueiras.
O nascimento de um príncipe era anunciado pelo soar de
sinos. Celebravam-se missas e convidavam-se todos os súditos
para levar a boa nova às cidades circunvizinhas.
Vale ressaltar que, até mesmo os prisioneiros eram libertados
em favor dos festejos regados à dança e iluminados por fogueiras
cujo calor se fazia compatível ao estado de espírito daqueles ali
presentes. A genitora do novo cristão, após conceder o filho ao
mundo, repousava até recuperar suas forças. Durante esse
período recebia a visita de amigas, e se a família a qual pertencia
fosse rica, todo tesouro que possuíam seria colocado no quarto
para fascinar todos que a viessem cumprimentá-la. Entre esses
objetos estavam peles, pratarias, sedas, entre outros. Ao
recuperar-se antes de voltar para as atividades cotidianas, a
mulher ia até a igreja para receber as preces de purificação –
atitude a qual era obrigada a realizar, visto que sem passar por
essas preces não poderia voltar a participar da sua religião.
Grande parte das mães assumia a responsabilidade de cuidar
e de amamentar seus filhos. Porém, algumas mulheres,
principalmente da nobreza, não costumavam se preocupar com
essas tarefas. Motivadas por falta de interesse, bem como por falta
de experiência com bebês ou ainda por conta de seus afazeres, as
mães contavam com uma Ama-de-leite para realizar as referidas
atividades maternas.
Nesse sentido, percebe-se que a influência religiosa se fez
sentir no dia-a-dia europeu na Idade Média, onde o papel político,
social, bem como o familiar era exercido pela Igreja. Além de
outros ícones do cotidiano, o nascimento girou em torno das
construções ideológicas produzidas por esta instituição. E no que
se referem a esse aspecto da vida medieval, muitas das práticas
tem sua base na época aqui retratada e da mesma até a
temporalidade atual observa-se a semelhança, quando não a
manutenção destas práticas.
1.33. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE OS
MEDOS NA IDADE MÉDIA
O MEDO DO HOMEM MEDIEVAL
O homem medieval tinha medo, praticamente, de tudo,
dentre todos esses medos, estava o medo do anticristo e do
fim do mundo. O medo do fim do mundo se expandia graças
às desgraças que sempre estavam presentes, seriam sinais
para demostrar que o fim do mundo estava cada vez mais
próximo. Inclusive, acreditava-se que as pestes eram
punições divinas advindas do grande número de pecados
praticados pela população.
Diante de tanto mal eles tinham que ter alguém para
culpar: satanás. Que ao mesmo tempo em que era temido,
também, era considerado como tudo de ruim que poderia
existir abaixo do céu. E como não era de surpreender o
diabo estava ligado com o fim do mundo. Em meio a esse
contexto, podemos afirmar que “o pai da mentira” tinha
duas interpretações: uma popular e uma helenista.
Texto facilitador
com o objetivo
de trazer alguns
apontamentos
sobre a
mentalidade do
Homem
medieval.
Destaque para
os elementos
que
caracterizam os
‘medos’ que
assolavam o
imaginário
medieval.
Aplicado em
07/05/2014 .
Como senão bastasse, “o diabo ainda tinha pessoas que o
ajudavam” como os idolatras, mulçumanos, os convertidos e os
judeus. As mulheres eram as mais propícias a se inclinarem as
tentações que os demônios impunham. A maior confirmação dessa
afirmativa para os pensadores misóginos da época é de que fora
através da mulher que o caos se instaurou no mundo. Por meio
dessa ideologia a mulher passou a ser temida.
O medo em relação à mulher partia do pressuposto, do que ela
produzia no homem, dos desejos da luxúria. A mulher era
considerada extremamente maliciosa, briguenta, falsa e faladeira,
ou seja, possuía características de pessoas malignas. O medo era
tamanho que a mulher era acusada por um pequeno, ou por algo
que fosse entendido como, desvio de bruxa, feiticeira, servidora
dos preceitos satanistas.
Para concluir, podemos afirmar que na Idade Média tudo que
não fazia parte do mundo cristão provocava receio, por que caso
não fosse cristão, não era divino. A visão de mundo que eles tinham
não permitia que eles conhecessem várias verdades, mas sim
apenas uma única verdade imutável, que não podia ser
questionada nem por meio de palavras e nem em pensamentos,
pois ambos eram vigiados, ora pelo homem, ora por Deus.
1.34. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE
REFORMA PROTESTANTE
O que foi?
Movimento religioso ocorrido após a Idade
Média, no mesmo período do Renascimento – século
XVI, que provocou a divisão da cristandade dando
origem às Igrejas Protestantes.
Causas/Fatores
Dentre os motivos que levaram ao
descontentamento com a Igreja podemos citar:
 Insatisfação dos reis e príncipes: os reis queriam
livrar-se da intromissão do papa nos negócios de
seus reinos;
 Descontentamento da burguesia: o lucro e os juros
eram condenados pela Igreja, o que atrapalhava o
crescimento dos negócios dos burgueses;
Ficha de
resumo com
as principais
ideias do
movimento
reformista
na Europa
durante os
séculos XV e
XVI.
Aplicado em
21/08/2014
 Abusos cometidos pela Igreja: a Igreja, apegada aos bens materiais,
valorizava o luxo. Além disso, recorria a práticas abusivas como a
venda de cargos eclesiásticos, por isso os padres tinham geralmente
pouca instrução e nenhum preparo religioso para orientar os fiéis;
o comércio de objetos religiosos através da venda de falsas
relíquias; e a venda de indulgências (perdão dos pecados em troca
de uma doação em dinheiro à Igreja).
Principais nomes:
 Martinho Lutero e a Reforma Luterana (Alemanha)
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a
discordar da doutrina da Igreja Católica. Revoltou-se contra a venda
de indulgências e com isso fixou na porta da Igreja de Wittenberg as
95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
Lutero fundou uma igreja com sua própria doutrina: a salvação
das pessoas se dá pela fé em Deus; a Bíblia é a única fonte confiável;
reconhece como sacramentos apenas o batismo e a eucaristia; é
condenado o culto aos santos; reconhece que qualquer membro da
Igreja pode se casar.
 João Calvino e a Reforma Calvinista (Suíça)
Calvino defendeu a ideia da predestinação (a pessoa nasce com
sua vida definida). De acordo com Calvino a salvação da alma
ocorria pelo trabalho justo e honesto. A valorização do trabalho, de
uma vida disciplinada e do hábito de guardar dinheiro atraiu
muitos burgueses e banqueiros para o Calvinismo. Dessa forma, a
valorização do estilo de vida burguês contribuiu para a rápida
expansão do Calvinismo na Europa.
 Henrique VIII e a Reforma Anglicana (Inglaterra)
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com a Igreja de
Roma, após o papa se recusar a cancelar o seu casamento com
Catarina de Aragão. Henrique VIII casou-se com Ana Bolena e
fundou a Igreja Anglicana; confiscou as terras e os mosteiros da
Igreja e os vendeu ou presenteou aos nobres e burgueses que o
apoiaram, aumentando seu poder e suas posses.
2. PRODUÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
2.1. ARTIGO “A CRIAÇÃO DE HQS NO ENSINO DE
HISTÓRIA: FERRAMENTA DIDÁTICA
PROPULSORA DA APRENDIZAGEM”
O artigo foi
apresentado no
CONEDU (18 a 20
de setembro 2014)
e está publicado no
e-book organizado
pelo evento. Anais I
CONEDU - (2014) -
Volume 1, Número
1, ISSN 2358-8829.
2.2. ARTIGO “’ARTEDÓ’: TECENDO O
SABER HISTÓRICO DE FORMA DINÂMICA”
O artigo foi apresentado no
CONEDU (18 a 20 de setembro
2014) e está publicado no e-book
organizado pelo evento. Anais I
CONEDU - (2014) - Volume 1,
Número 1, ISSN 2358-8829.
2.3. ARTIGO “CAMINHOS DO SERTÃO: O
TEATRO E O ENSINO DE HISTÓRIA”
O artigo foi apresentado no CONEDU
(18 a 20 de setembro 2014) e está
publicado no e-book organizado pelo
evento. Anais I CONEDU - (2014) -
Volume 1, Número 1, ISSN 2358-
8829.
2.4. ARTIGO “HISTÓRIA EM QUADRINHOS
(HQ) E ENSINO DE HISTÓRIA: OS USOS
DAS HQS ENQUANTO RECURSO DIDÁTICO”
O artigo foi apresentado no
CONEDU (18 a 20 de
setembro 2014) e está
publicado no e-book
organizado pelo evento.
Anais I CONEDU - (2014) -
Volume 1, Número 1, ISSN
2358-8829.
2.5. ARTIGO “HQ ENQUANTO FONTE
HISTÓRICA NO ENSINO DE HISTÓRIA”
O artigo foi apresentado no
CONEDU (18 a 20 de
setembro 2014) e está
publicado no e-book
organizado pelo evento.
Anais I CONEDU - (2014) -
Volume 1, Número 1, ISSN
2358-8829.
2.6. JOGOS DIDÁTICOS E O ENSINO DE
HISTÓRIA: NARRAÇÃO DE UMA
EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA
O artigo foi
apresentado no
CONEDU (18 a 20 de
setembro 2014) e está
publicado no e-book
organizado pelo
evento. Anais I
CONEDU - (2014) -
Volume 1, Número 1,
ISSN 2358-8829.
3. PRODUÇÕES ARTÍSTICO-
CULTURAIS
3.1. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
CRUZADAS I
Construção de Histórias em
Quadrinhos (HQs) utilizando o
tema Conflitos entre árabes e
cristãos nas Cruzadas. Os alunos
foram incentivados a colocarem
em ação a “imaginação histórica”.
Nesta atividade fica patente a
interdisciplinaridade entre
História, Educação Artística e
Língua Portuguesa. Aplicada no
dia 19/05/2014 .
3.2. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
CRUZADAS II
0 Construção de Histórias em Quadrinhos a partir do tema estudado em sala de
aula: Cruzadas. Os alunos foram estimulados a criarem suas próprias narrativas
históricas a partir do que aprenderam no decorrer do conteúdo estudado.
Interdisciplinaridade com Língua portuguesa – produção textual – e Educação
artística – criação de imagens. No dia 19/05/2014 aplicado à turma de 7° ano.
3.3. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
CRUZADAS III
Fabricação de HQ mostrando o cotidiano de Guerras das Cruzadas. A produção
teve como base as aulas expositivo-dialogadas realizadas no decorrer do
primeiro semestre. Para a construção dessa HQ os alunos basearam-se
sobretudo em uma imagem presente no livro didático. Interdisciplinaridade
com Língua portuguesa – produção textual dos alunos – e Educação artística –
criação de desenhos. Aplicada no dia 19/05/2014.
3.4. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
CRUZADAS IV
Produção de HQ a partir de uma ressignificação por parte dos
alunos da narrativa histórica primeira. Nesta produção os
alunos ‘nordestinizaram’ a narrativa medieval e a
transformaram a partir de sua inserção cultural. A atividade
deixou transparecer atualização da narrativa histórica a partir
do lugar social dos alunos. Aplicada no dia 19/05/2014.
3.5. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
CRUZADAS V
Produção de HQ a partir do conteúdo estudado como ferramenta de
aprendizagem e metodologia de avaliação contínua dos alunos. Haja vista,
a construção das histórias em quadrinhos pelos alunos da Escola
Argemiro de Figueiredo nos possibilitar a observação a apropriação que
os mesmos realizaram das narrativas históricas apresentadas em sala. No
dia 19/05/2014 aplicado à turma de 7° ano.
3.6. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
GRANDES NAVEGAÇÕES I
Atividade realizada
com os alunos
relacionando
literatura (poema) e
conteúdo Histórico
para construção de
HQs sobre “As
Grandes Navegações”
com base no poema
de Fernando Pessoa
“Mar Português”.
Referente ao dia
22/09/2014.
Produção de uma pequena
HQ com base no poema de
Fernando Pessoa “Mar
Português”, na presente
produção o alunos buscam
retratar os temores dos
viajantes que se dirigiam
ao Atlântico,
demonstrando total
capacidade interpretativa
das aulas expostas e dos
trechos do Poema.
Atividade realizada em
22/09/2014.
3.7. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
GRANDES NAVEGAÇÕES II
Tal como em outras produções, aqui também os alunos tiveram a
liberdade de usar a criatividade, entretanto sempre com base no
livro didático e no poema que lhes foram apresentados. Atividade
produzida por um dos alunos em 22/11/2014.
3.8. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
GRANDES NAVEGAÇÕES III
Depreende-se que a produção das HQs pelos alunos,
despertou-os para escrita, leitura e trabalho em equipe,
sabendo-se que a referida atividade foi desenvolvida em
duplas em 22/09/2014.
3.9. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS
GRANDES NAVEGAÇÕES IV
4. PRODUÇÕES DESPORTIVAS E
LÚDICAS
4.1. JOGO “5 DAS 95 TESES DE LUTERO”
COM A TEMÁTICA REFORMA PROTESTANTE
Criação de um tabuleiro
lúdico onde os alunos
deveriam escolher entre
dezenas de informações
misturadas, aquelas
referentes as 95 teses de
Martinho Lutero. O jogo foi
construído como
instrumento facilitador da
aprendizagem dos alunos a
respeito da Reforma
Protestante. Foi aplicado
em 25/08/2014.
Fonte: Arquivo
PIBID,2014
Foto: Tissiane
Gomes
4.2. JOGO “A JORNADA” COM TEMÁTICA
REFORMA PROTESTANTE
Produção e aplicação do jogo “A Jornada”. Este jogo foi criado com o objetivo de conduzir os
alunos a conectarem a produção das ideias reformadoras aos seus respectivos espaços –
países – e temporalidades. O jogo produzido sobre uma réplica do mapa europeu permitiu que
os alunos compreendessem a construção das ideias reformadoras ao mesmo passo que os
estimulavam no conhecimento geográfico. Realizado no dia 25/08/2014.
4.3. JOGO “ARTEDÓ” COM A
TEMÁTICA RENASCIMENTO
Foi criado um dominó lúdico a partir de obras de pintores renascentistas e do
autorretrato destes pintores. O jogo funcionando como outro facilitador do
aprendizado a nos aproximar dos alunos, assim como um útil instrumento
avaliativo do conhecimento adquirido referente a temática do período da
Renascença. Foi aplicado em 28/07/2014.
4.4. JOGO DA MEMÓRIA COM TEMÁTICA
RENASCIMENTO II
“Jogo da Memória renascentista em
Imagens”. O jogo foi construído a
partir das técnicas ensinadas na
oficina sobre o uso do Power Point
ministrada pelo PIBID-História no
âmbito do ciclo de debates deste –
Clio às terças. Desta forma, o Jogo
criou as condições de possibilidade
de um aprendizado interativo,
lúdico e mais estimulante aos
alunos a respeito do conteúdo
proposto, baseado no livro didático
abre novos caminhos para um
enxergar da arte e os discursos que
a permeiam. Realizado no dia
28/07/2014.
4.5. JOGO “QUEM DISSE O QUÊ?” COM A
TEMÁTICA REFORMA PROTESTANTE
Produção de jogo sobre as
principais ideias
reformadoras. Neste jogo os
alunos deveriam afixar
abaixo da imagem de cada
personagem histórico
(Lutero, Calvino, Henrique
VIII, Paulo III) as ideias
correspondentes as suas
teses/práticas. Além de
produzir um conhecimento
interacionista o jogo visa
permitir ao aluno uma
melhor compreensão das
transformações religiosas e
suas permanências nos dias
de hoje. Realizado em
25/08/2014.
4.6. PALAVRAS CRUZADAS COM A
TEMÁTICA SOCIEDADES INDÍGENAS NO
BRASIL
Atividade desenvolvida
em 24/11/2014 no
formato de cruzadinha
sobre os nativos
brasileiros e seus
primeiros contatos com
os portugueses.
5. CONCLUSÃO
Diante das experiências vividas em sala de aula na
Escola Estadual Argemiro de Figueiredo, com alunos do 7º
ano do ensino fundamental II, no âmbito do
PIBID/HISTÓRIA/UEPB destaca-se alguns apontamentos. O
programa possibilita a aproximação entre as Instituições de
Ensino Superior (IES) e as escolas públicas; e através do
diálogo com a realidade cotidiana das escolas públicas,
proporciona a preparação do bolsista ou futuro professor,
contribuindo de tal maneira com a melhoria do ensino das
escolas envolvidas no programa.
Nesse sentido, o PIBID se configurou para nós como
uma rica experiência ao fornecer embasamento teórico e
prático para as experiências que permeiam o contexto
escolar. Tendo em vista que a formação docente dá-se,
também, por conflitos existentes no contexto escolar,
vivenciar o contato direto com a realidade de uma escola
pública, contribuiu significativamente para nossa formação,
pois futuramente estaremos imersos na referida realidade.
Ao mesmo tempo que é desafiadora, a formação
acadêmica através do PIBID também se dá de forma
estimulante ao exigir do discente empenho, dedicação, bem
como colaboração para execução das atividades sugeridas e
desenvolvimento de propostas pedagógicas inovadores que
auxiliem o professor em sua prática cotidiana escolar.
A participação no programa ocasionou uma
formação profissional mais completa através dos
incentivos com relação à pesquisa – produções
científicas desenvolvidas, tais como publicações de
artigos, participações em eventos e etc. – além da
formação docente de maneira crítica e reflexiva à
medida que possibilitou a vivência de contextos e
conflitos que permeiam a prática docente.
Dessa maneira, as ações baseadas numa relação
dialógica entre todos os atores envolvidos no processo
de intervenção pedagógica em foco, ressaltou a
importância de vivenciar, ponderar e renovar as
práticas de ensino com vistas a atender a demanda que
se constitui a favor da educação emancipadora,
expressiva e democrática, ou seja, um desafio que se
propõe para o professor do século XXI.
Ressignificar o ensino é
preciso, é um processo
continuo, é o ato de não
acomodar-se.
Obrigada !

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Ensino de História por meio de produções didático-pedagógicas

  • 1.
  • 2. Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos. Rubem Alves
  • 3. Quem somos? Somos o PIBID/HISTÓRIA/UEPB atuante na Escola Estadual Senador Argemiro de Figueiredo (Polivalente), situado no bairro do Catolé, na cidade de Campina Grande-PB, sob a supervisão do professor Adjefferson Silva. Cinco graduandas do Curso de Licenciatura Plena em História pela referida universidade, aprendizes na arte de ensinar, somos uma mescla de sonhos e expectativas que tem, por base, a crença de que a educação permanece sendo o caminho mais seguro e certeiro no empreendimento de uma sociedade mais igualitária.
  • 4. Inseridas num projeto que possibilita um prévio conhecimento empírico acerca da realidade escolar e, no contato direto com uma turma de sétima série, buscamos, por meio de variadas metodologias, dinamizar o espaço da sala de aula, provocando, em nossos “valentes”, do “Poli”, o gosto pela disciplina de História e despertando nos mesmos a consciência de que são sujeitos históricos. O trabalho que segue reúne algumas de nossas experiências com a turma, no entanto, é válido ressaltar que, para além do que pode ser capturado pelas lentes de uma câmera, ou registrado objetivamente, existe uma gama diversificada de outras (experiências) traçadas pela subjetividade inerente ao ser humano.
  • 5. Ressalte-se ainda que, sendo o conhecimento feito de trocas, ao repassar conteúdos da disciplina, de maneira dinâmica, fugindo ao tradicional, acabamos apreendendo alguns outros que, embora não organizados metodologicamente, levaremos para o resto de nossas vidas, adequando-os ao nosso ofício sempre que possível, levadas pela arte de historiar vida afora.
  • 6. ROTEIRO 0 1. PRODUÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS . 0 1.1. “1º TORNEIO DE JOGOS DO PIBID POLIVALENTE”. 0 1.2. “2º TORNEIO DE JOGOS DO PIBID POLIVALENTE”. 0 1.3. Oficina De Leitura. 0 1.4. 1° Oficina Produção De Histórias Em Quadrinhos. 0 1.5. 2° Oficina Produção De Histórias Em Quadrinhos. 0 1.6. Oficina Produção De Poemas. 0 1.7. Plano De Aula Contrarreforma.
  • 7. 0 1.8. Plano De Aula Oficina De História Em Quadrinhos. 0 1.9. Plano De Aula Oficina De Jogos Da Contrarreforma. 0 1.10. Plano De Aula Oficina De Jogos Da Reforma E Contrarreforma. 0 1.11. Plano De Aula Sobre As Grandes Navegações. 0 1.12. Plano De Aula Sobre Os Tupis E Os Portugueses: Encontros E Desencontros. 1.13. Plano De Aula Sobre Oficina De Jogos: Renascimento. 0 1.14. Plano De Aula Sobre Oficina: Produção De Histórias Em Quadrinhos Da Idade Média. ROTEIRO
  • 8. 0 1.15. Plano De Aula Sobre Oficina: Produção De Poemas Da Idade Média. 0 1.16. Plano De Aula Sobre Reforma Protestante. 0 1.17. Poema: O Casamento Na Idade Média. 0 1.18. Poema: O Casamento Nos Dias Atuais. 0 1.19. Questionário De Avaliação Do PIBID Atuante No E.E.E.F.M. Senador Argemiro De Figueiredo. 0 1.20. Slides A Colonização. ROTEIRO
  • 9. 0 1.21. Slides Contrarreforma. 0 1.22. Slides Imagem E Literatura No Ensino De História. 0 1. 23. Slide Reforma Protestante. 0 1.24. Slides Sobre “Os Usos Das HQS No Ensino De História”. 0 1.25. Slides Sobre Sociedades Indígenas No Brasil. 0 1.26. Texto Introdutório Sobre A Arte E O Sagrado Na Idade Média. 0 1.27. Texto Introdutório Sobre A Colonização. 0 1.28. Texto Introdutório Sobre As Grandes Navegações. ROTEIRO
  • 10. 0 1.29. Texto Introdutório Sobre Contrarreforma. 0 1.30.Texto Introdutório Sobre O Casamento Na Idade Média. 0 1.31. Texto Introdutório Sobre O Êxito Hispânico Nas Grandes Navegações. 0 1.32. Texto Introdutório Sobre O Nascimento Na Idade Média. 0 1.33. Texto Introdutório Sobre Os Medos Na Idade Média. 0 1.34. Texto Introdutório Sobre Reforma Protestante. ROTEIRO
  • 11. 0 2. PRODUÇÕES BIBLIOGRÁFICAS. 0 2.1. Artigo “A Criação De HQS No Ensino De História: Ferramenta Didática Propulsora Da Aprendizagem”. 0 2.2. Artigo “’ARTEDÓ’: Tecendo O Saber Histórico De Forma Dinâmica”. 0 2.3. Artigo “Caminhos Do Sertão: O Teatro E O Ensino De História”. 0 2.4 Artigo “História Em Quadrinhos (HQ) E Ensino De História: Os Usos Das HQS Enquanto Recurso Didático”. ROTEIRO
  • 12. 0 2.5. Artigo “HQ Enquanto Fonte Histórica No Ensino De História”. 0 2.6. Jogos Didáticos E O Ensino De História: Narração De Uma Experiência Em Sala De Aula. 0 3. PRODUÇÕES ARTÍSTICO-CULTURAIS 0 3.1. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas I. 0 3.2. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas II. 0 3.3. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas III. ROTEIRO
  • 13. 0 3.4. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas IV. 0 3.4. Histórias Em Quadrinhos: As Cruzadas IV. 0 3.6. Histórias Em Quadrinhos: As Grandes Navegações I. 0 3.7. Histórias Em Quadrinhos: As Grandes Navegações II. 0 3.8. Histórias Em Quadrinhos: As Grandes Navegações III. 0 3.9. Histórias Em Quadrinhos: As Grandes Navegações IV. 0 4. PRODUÇÕES DESPORTIVAS E LÚDICAS. 0 4.1. Jogo “5 Das 95 Teses De Lutero” Com a Temática Reforma Protestante. 0 4.2. Jogo “A Jornada” Com a Temática Reforma Protestante. 0 4.3. Jogo “Artedó” Com a Temática Renascimento. ROTEIRO
  • 14. 0 4.4. Jogo Da Memória Com a Temática Renascimento II. 0 4.5. Jogo “Quem Disse O Quê?” Com a Temática Reforma Protestante. 0 4.6. Palavras Cruzadas Com a Temática As Grandes Navegações. 0 5. CONCLUSÃO. ROTEIRO
  • 16. 1.1. “1º TORNEIO DE JOGOS DO PIBID POLIVALENTE” As seguintes imagens registram o nosso primeiro torneio com os jogos- “Artedó” e o “Jogo da Memória”, elaborados a fim de aproximar os alunos do contexto histórico do pensamento Renascentista na Europa. Realizados em 28/07/2014 e elaborados pelas alunas bolsistas do PIBID 2014. Fonte: Arquivo PIBID2014 Fotos: Tissiane Gomes
  • 17. 1.2. “2º TORNEIO DE JOGOS DO PIBID POLIVALENTE” Fotos do segundo torneio com jogos referentes à Reforma Protestante e Contrarreforma – “Quem disse o quê?”; “Jornada”; “5 das 95 Teses de Lutero”. Realizado em 25/08/2014 no nosso 12° encontro. Fonte: Arquivo PIBID 2014 Fotos: Tissiane Gomes
  • 18. 1.3. OFICINA DE LEITURA Imagem referente ao dia 24/11/2014, trabalhando a leitura, compreensão e escrita com os alunos a partir da temática Colonização Hispânica. No presente dia foi aplicada uma pequena atividade a fim de testar seus conhecimentos. Fonte:Arquivo PIBID 2014 Foto: Juliana Almeida
  • 19. 1.4. 1° OFICINA PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS Fonte: arquivo PIBID 2014 Foto: Juliana Karol Falcão Tal oficina foi realizada em 19/05/2014 com a finalidade de despertar o aluno para leitura, interpretação e escrita de forma lúdica através da linguagem das HQs. O tema trabalhado foi “Cruzadas medievais”, contando com o apoio do livro didático.
  • 20. 1.5. 2° OFICINA PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS Conciliando literatura e novas linguagens (HQs), na oficina realizada em 22/09/14 foram elaboradas pequenas HQs referentes ao poema Mar Português de Fernando Pessoa contextualizado com o conteúdo das Grandes Navegações. Fonte: Arquivo PIBID, 2014 Produções dos alunos
  • 21. 1.6. OFICINA PRODUÇÃO DE POEMAS Na oficina “Produção de Poemas” realizada em 19/05/2014, os alunos construíram um poema sobre o casamento a partir da análise comparativa de imagens que retratavam o casamento na Idade Média e na Idade Contemporânea. Na referida atividade se processou a interdisciplinaridade entre Literatura e História. FONTE: ARQUIVO PIBID, 2014. Produção de três alunos do 7°ano E
  • 22. 1.7. PLANO DE AULA CONTRARREFORMA O Plano de Aula referente a 18/08/2014 traz a discussão envolvendo o Movimento de Contrarreforma – movimento de reação da Igreja Católica diante dos avanços das ideias reformadoras.
  • 23. 1.8. PLANO DE AULA OFICINA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS Plano de aula de 20/10/2014: “elaboração de HQs”, tomando como base a leitura do capítulo do livro didático “As Grnades Navegações” e o poema de Fernando Pessoa “Mar Português”.
  • 24. 1.9. PLANO DE AULA OFICINA DE JOGOS DA CONTRARREFORMA Plano de aula aplicado em 25/08/2014, elaborado a fim de levar os alunos a conhecerem as diversas regiões da Europa onde ocorreu a difusão das ideias reformadoras. Os alunos, através do jogo “A Jornada” foram estimulados a conectar a tríade: Ideias, Espaços e Temporalidades. Desta forma, oportunizou-se a interdisciplinaridade entre História e Geografia.
  • 25. 1.10. PLANO DE AULA OFICINA DE JOGOS DA REFORMA E CONTRARREFORMA Plano de aula elaborado com o objetivo de analisar a habilidade do alunado acerca da compreensão das principais causas e fatores que levaram os principais idealizadores da Reforma e Contrarreforma a tomarem decisões extremas, oferecendo aos alunos novos mecanismos de conhecimento e reflexão. Plano de aula aplicado no dia 18/08/2014.
  • 26. 1.11. PLANO DE AULA SOBRE AS GRANDES NAVEGAÇÕES Plano de aula aplicado em 20/10/2014 sobre os desdobramentos e implicações das Grandes Navegações para a Civilização Ocidental.
  • 27. 1.12. PLANO DE AULA SOBRE OS TUPIS E OS PORTUGUESES: ENCONTROS E DESENCONTROS Plano de aula das atividades realizadas com os alunos a respeito do tema “Os Tupis e os Portugueses: Encontros e Desencontros”, destacando as implicações da ação do colonizador no mundo indígena, bem como o estranhamento de ambas as culturas. Plano de aula aplicado em 17/11/2014.
  • 28. 1.13. PLANO DE AULA SOBRE OFICINA DE JOGOS: RENASCIMENTO Plano de aula utilizado na reflexão sobre os usos das imagens no ensino de História. Este plano foi posto em prática quando utilizamos o jogo Artedó, jogo com o objetivo de levar os alunos a um melhor aprendizado da produção artístico-cultural do período renascentista, bem como seus respectivos produtores. Plano de aula aplicado em 01/08/2014.
  • 29. 1.14. PLANO DE AULA SOBRE OFICINA: PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS DA IDADE MÉDIA O plano de aula aplicado em 12/05/2014 teve o intuito de ajudar os alunos na compreesão das motivações que desencadearam as Cruzadas, bem como os grupos sociais envolvidos, além dos efeitos sobre a sociedade medieval. Para tanto, o tema trabalhado foi As Cruzadas Medievais, a partir do qual os alunos foram levados a refletir sobre a referida narrativa histórica por meio da construçao de Quadrinhos.
  • 30. 1.15. PLANO DE AULA SOBRE OFICINA: PRODUÇÃO DE POEMAS DA IDADE MÉDIA O plano de aula teve por objetivo analisar as características do casamento durante o período medieval. Para tanto, foi lançado mão do uso de imagens como meio de reflexão junto aos alunos. Em seguida buscou-se pensar criticamente as rupturas e permanências entre as práticas matrimoniais antigas e modernas. Por fim, os alunos realizaram uma produção textual em forma de poema. Plano de aula aplicado no dia 19/05/2014.
  • 31. Plano de aula sobre a Reforma Protestante. Nesta aula buscou- se refletir junto aos alunos sobre as diversas narrativas que põe em ação o movimento religioso designado como “Reforma Protestante”. Durante a aula foram utilizadas imagens de Igrejas e Catedrais de modo a refletir sobre a construção da identidade de cada um dos grupos envolvidos. Plano de aula aplicado no dia 04/08/2014. 1.16. PLANO DE AULA SOBRE REFORMA PROTESTANTE
  • 32. 1.17. POEMA: O CASAMENTO NA IDADE MÉDIA Poema construído por três alunos em 19/05/2014 sobre o casamento medieval. Nesta atividade os alunos puseram em prática a interdisciplinaridade entre Literatura e História fazendo a análise de uma imagem para fabricarem seu próprio poema a partir da compreensão que construíram da experiência cultural do Casamento na Idade Média. FONTE: ARQUIVO PIBID, 2014. Produção de três alunos do 7°ano E
  • 33. 1.18. POEMA: O CASAMENTO NOS DIAS ATUAIS. Poema construído por três alunos em 19/05/2014 sobre o casamento medieval a partir da comparação de imagens que retratavam o casamento na Idade Média e na Contemporaneidade. Mais uma vez a atividade foi marcada pela interdisciplinaridade entre História e Literatura. FONTE: ARQUIVO PIBID, 2014. Produção de três alunos do 7°ano E
  • 34. 0 Estas foram algumas das questões presentes no questionário de avaliação dos alunos sobre a participação dos bolsistas PIBID no ano letivo 2014 junto a turma do 7º ano da Escola Argemiro de Figueiredo. Tal atividade foi realizada dia 01/12/2014, na aula de encerramento de nossas atividades. 1.19. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO PIBID ATUANTE NO E.E.E.F.M. SENADOR ARGEMIRO DE FIGUEIREDO
  • 35. 0 Para além de perceber se nossa participação foi apreciada ou não pelos alunos buscou-se através deste questionário dar também voz a estes que ao longo de todo o ano letivo foram nossos companheiros nessa jornada. 1.19. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO PIBID ATUANTE NO E.E.E.F.M. SENADOR ARGEMIRO DE FIGUEIREDO
  • 36. 1.19. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO PIBID ATUANTE NO E.E.E.F.M. SENADOR ARGEMIRO DE FIGUEIREDO Fonte: arquivo PIBID Produção dos alunos descrevendo a nossa participação.
  • 37. 1.20. SLIDES A COLONIZAÇÃO
  • 38. 1.21. SLIDES CONTRARREFORMA Slide facilitador da exposição didática dos temas que compõem a Contrarreforma. Aplicado em 21/08/2014.
  • 39. Slide que visa refletir sobre os usos das imagens e da literatura no ensino de História. Aplicado à turma em 12/05/2014. 1.22. SLIDES IMAGEM E LITERATURA NO ENSINO DE HISTÓRIA
  • 40. 1. 23. SLIDE REFORMA PROTESTANTE Slide facilitador de aula expositivo-dialogada sobre a Reforma Protestante. Aplicado em 21/08/2014.
  • 41. 1.24. SLIDES SOBRE “OS USOS DA HQS NO ENSINO DE HISTÓRIA” Slide sobre “Os usos da HQs no ensino de História”. Esta ferramenta traz um percurso histórico sobre as apropriações das Histórias em Quadrinhos no cotidiano escolar. Aplicado em 24/05/2014.
  • 42. 1.25. SLIDES SOBRE SOCIEDADES INDÍGENAS NO BRASIL Slide sobre “Sociedades indígenas no Brasil”, apresentação em PowerPoint para facilitar a aula expositivo-dialogada, realizada no dia 24/11/2014.
  • 43. 1.26. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE A ARTE E O SAGRADO NA IDADE MÉDIA O SAGRADO E AS ARTES NA SOCIEDADE MEDIEVAL Ao contrário do que se pensa ou do que se pensou durante muito tempo, a Idade Média – muitas vezes intitulada de Idade das Trevas ou de período obscuro da sociedade, dentre outros termos preconceituosos – não representa uma temporalidade marcada por ignorância, atraso ou estagnação devido a interferência religiosa. Foi devido a isto que a expressão artística da época fez-se sentir nos vários extratos da sociedade. Isto se deu de tal maneira que através do estudo da arte da referida temporalidade é possível obter-se um entendimento aprofundado do pensamento medieval. Texto introdutório com o objetivo de desfazer alguns mal-entendidos no que se refere a produção cultural durante o período medieval. Destaca-se a produção artística vinculada ao Sagrado. Aplicado em 18/05/2014.
  • 44. Durante a Idade Média, a Igreja detinha o poder econômico, político, jurídico e social, além de exercer forte controle sobre a cultura. Nesse sentido, a igreja realizou uma forte ligação entre a arte e o cristianismo e sua influência foi refletida nas mais diversas manifestações artísticas, como no teatro, na música, na arquitetura, bem como nas artes plásticas. A arte medieval era tanto a expressão das ideias da igreja, como também o veículo dessa cultura religiosa. A mesma configura-se por carregar um caráter didático-religioso, servindo para dramatizar a mensagem divina. Como os documentos escritos eram praticamente inacessíveis, devido as dificuldades de produção e a população, em grande número, era iletrada, a arte atingia um público muito maior do que o público da literatura. A imagem onipotente tinha o papel de alimentar através dos olhos o pensamento rudimentar da época. A arte era o meio da igreja se fazer entendida pelos cérebros incultos, constituindo-se para estes como uma “pregação muda”. Nessa perspectiva, a iconografia assume um papel fundamental no medievo, na qual a ideia predomina sobre a forma.
  • 45. As ideias da igreja eram sintetizadas pelos artistas da época, os quais faziam uma suma do pensamento religioso e possibilitavam a “leitura das imagens” pelo povo. Tais obras, caracterizadas por uma beleza plástica, uniam a aparência externa do indivíduo ao dinamismo humano – as imagens surpreendiam o ser em atitudes humanas, naturais e intensas. As imagens eram tomadas pela paixão, pela dor, engrandecidos pelo êxtase, inquietos pela alegria, deformados pela cólera, torturados pela angústia e etc. A arte em foco desdobra-se em dois seguimentos: românico e gótico. O primeiro foi uma arte sacra da cristandade ocidental em expansão, marcada pelo regionalismo. Porém, mesmo aproveitando-se de diversas tradições artísticas, os elementos incorporados foram adaptados as novas necessidades, o que configurou esse estilo artístico como original. Uma característica relevante da escultura românica era o simbolismo – o tamanho, bem como o aspecto de cada personagem esculpido estava associado ao papel desempenhado pelo mesmo ou a importância deste no mundo religioso. Dessa forma, compreende-se porque Cristo era revelado em tamanho maior que os apóstolos. Além disso, merece destaque outras características da arte românica: as construções eram fixas na terra, com paredes grossas e mantinham o Horizontalismo.
  • 46. Arte tida como heterogênea, pois conservou grande diversidade regional entre países – França, Inglaterra, Espanha e Itália. Paulatinamente o estilo gótico foi se libertando do românico e revelando suas particularidades. As paredes das construções ficaram mais finas e se verticalizaram – as torres que apontavam para o alto, representam a autoridade maior do senhor maior proximidade do céu. É uma arte mais homogênea que a retratada acima, tendo em vista a maior diversidade da arquitetura e esculturas românicas. A arte gótica caracteriza-se ainda como uma arte urbana, pois nasceu com as cidades. A catedral tornou-se o centro da cidade, simbolizando o progresso desta, tendo em vista que as cidades tornaram-se os centros de atividade espiritual, intelectual, bem como artística. Pode-se ressaltar ainda a claridade dos recintos – existia a preocupação dos santuários serem claros, onde as vidraças imensas tinham que deixar a luz do sol passar para iluminar e exaltar as manifestações da arte religiosa. Diante do exposto, compreende-se que o estudo da arte medieval possibilita um conhecimento aprofundado acerca da mentalidade dessa sociedade. Além disso, a partir do descrito “derruba-se” preconceitos e “quebra-se” paradigmas concernentes ao período, tido erroneamente como de ignorância devido a interferência religiosa.
  • 47. 1.27. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE A COLONIZAÇÃO Colonização Portuguesa Ao chegar ao Brasil em 1500 os portugueses demonstraram pouco interesse sobre essas terras, pois não encontraram de início ouro nem prata, o interesse estava direcionado para o lucrativo comércio de especiarias com a África e as Índias. Em 1503 depois de algumas expedições patrocinadas pela coroa, que os portugueses encontram o pau-brasil, árvore típica da mata atlântica, utilizada para tingir tecidos e construir móveis e casas. Por conta dessa valiosa mercadoria o governo português ordenou a construção de feitorias em território brasileiro. Texto introdutório para possibilitar uma melhor entrada no tema trabalhado em sala de aula. O texto aborda uma visão ampla do conteúdo, expondo de forma panorâmica as principais ideias que norteiam o debate sobre a colonização. Aplicado em 01/12/2014 .
  • 48. Os franceses também extraíam pau-brasil do litoral brasileiro, por meio de alianças com os indígenas. Além desse contra tempo, em 1520 os portugueses perdem lucro no comércio oriental em concorrência com os europeus, forçando assim, D. João III a enviar expedições colonizadoras para o Brasil, com o intuito de combater os franceses, explorar o litoral brasileiro, povoar as terras e produzir açúcar. Dentro do plano de colonização portuguesa, o Brasil foi dividido em 15 capitanias hereditárias entregue a 12 capitães donatários, cargo este com deveres e direitos. Só recebia as sesmarias quem tivesse condição de produzir açúcar, dando lucro a Portugal. As capitanias que mais prosperaram foram a de Pernambuco, Bahia e São Vicente, devido o sucesso da agroindústria açucareira no nordeste tendo em vista o solo fértil e clima propício para a referida produção. Já outras capitanias fracassaram devido a falta de recursos como: terras não administradas, falta de comunicação entre elas, resistência e ocupação indígenas de suas terras, ataques de corsários, e falta da presença do donatário na capitania, além da morte destes. Em 1548 o rei de Portugal cria o Governo-Geral, a fim de aumentar seu controle sobre a colônia brasileira, tentando assim, solucionar o fracasso da maioria das capitanias.
  • 49. O primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, chega a colônia portuguesa em 1549, desembarcando na Bahia, onde fundou a cidade de salvador. Trouxe para o Brasil o primeiro grupo de jesuítas, liderados por Manoel da Nóbrega. O segundo governador do Brasil foi Duarte. Em seu governo, os jesuítas Manoel de Paiva e José de Anchieta fundaram o colégio no planalto de Piratininga, que foi o primeiro colégio de São Paulo. O regime de Duarte Costa foi marcado por algumas dificuldades, por razão de alguns conflitos entre os colonos e os jesuítas, envolvendo a escravização dos indígenas. Em 1555, ocorreu a invasão francesa no Rio de Janeiro, onde foi fundada a França Antártica, e sem recursos para conter os invasores, o governador-geral perdeu a autoridade e sua administração ficou enfraquecida. Durante o seu governo, ele acabou com os conflitos entre os colonos e jesuítas e estimulou a lavoura de exportação, promoveu uma campanha para destruir a França Antártica, e com isso fundou a segunda cidade do Brasil, a São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565.
  • 50. Com o intuito de defender o território brasileiro, o governador português dividiu a colônia brasileira em duas áreas: Estado do Maranhão, capitania em São Luís e Estado do Brasil, capitania em Salvador. Para administrar as vilas e cidades brasileiras, criou também as câmeras municipais, onde eram escolhidos por sorteio entre os “homens bons” (proprietários de terras e escravos) vereadores para essas câmeras. Enquanto o governador cuidava dos interesses econômicos e administrativos da colônia, a Igreja expandia o catolicismo, ensinava hábitos europeus de trabalho e comportamento entre indígenas e africanos. O principal objetivo da ordem dos jesuítas era divulgar o catolicismo na Europa, África, Ásia e América. No Brasil a ordem direcionou suas atenções para catequizar as crianças, assim conquistaria os adultos. Fundaram colégios nas principais vilas e cidades do Brasil, e se tornaram missionários oficiais da coroa portuguesa. Além da ordem dos jesuítas, entraram em terras brasileiras as ordens dos franciscanos carmelitas, capuchinhos e oratorianos.
  • 51. 1.28. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE AS GRANDES NAVEGAÇÕES O que foram as grandes navegações? Conjunto de viagens marítimas de longa distância feitas pelos europeus durante os séculos XV e XVI. Perigos enfrentados  Reais Ventos desfavoráveis; Ameaça de encalhe; Lugares desconhecidos; Fome e sede; Doenças; Resumo em tópicos para facilitar o estudo dos alunos sobre o tema “ As Grandes Navegações”. Aplicado em 20/10/2014
  • 52.  Imaginários  Crença de que a terra era achatada como uma pizza e que aquele que se afastasse muito do litoral cairia em um abismo;  Crença de que na altura da linha do equador os navios se incendiariam;  Crença de que o mar era habitado por monstros terríveis. Motivos  Econômico Desejo de encontrar um novo caminho para o Oriente (região produtora de especiarias e artigos de luxo). Pois, no século XIV, o comércio com o Oriente era controlado em grande parte por árabes e italianos. Os árabes traziam os produtos do Oriente até os portos do Mediterrâneo, onde os italianos compravam e revendiam os produtos na Europa a um preço bastante elevado.  Religioso Desejo de expandir a fé cristã para outros continentes.
  • 53. Os pioneiros  Portugual Através do apoio de capitães experientes, de estudiosos e de construtores de navios, os portugueses contornaram a África para chegar ao Oriente. Em 1498, Vasco da Gama chega à Índia e de volta à Lisboa traz pimenta, canela e gengibre. Com a venda dessas especiarias, os investidores obtiveram grande lucro. A partir de então, todos os anos expedições saíam de Lisboa em direção ao Oriente em busca de especiarias, tornando-se esta a principal fonte de renda do governo português.  Espanha Os reis espanhóis, que também buscavam um caminho marítimo para o Oriente, aprovaram o plano do navegador genovês Cristóvão Colombo. O plano consistia em encontrar o Oriente navegando em direção ao Ocidente, ou seja, dando a volta no mundo. Pois Cristóvão acreditava que a terra era redonda e menor do que é. No meio do caminho, acreditando ter chegado às índias, Colombo encontra em 12 de outubro de 1942, um continente “novo” para os europeus – a América.
  • 54. O Tratado de Tordesilhas Acordo firmado entre Espanha e Portugual que estabeleceu a divisão de terras – encontradas e as que viessem a ser encontradas – entre os dois países. O Tratado de Tordesilhas riscou no mapa uma linha imaginária a 370 léguas das Ilhas do Cabo Verde, onde as terras a oeste pertenceriam à Espanha e as terras a leste pertenceriam a Portugual. Porém, o Tratado de Tordesilhas não foi aceito pela França, Inglaterra e Holanda, que continuaram a enviar expedições para a América, África e Ásia. As terras brasileiras Em 9 de março de 1500 envia a expedição comandada por Pedro Álvares Cabral para às Índias. Em 22 de abril de 1500 foi avistado um monte verde-azulado de formas arredondas, ao qual foi dado o nome de Monte Pascoal. Depois de tomar posse das terras brasileiras, Cabral enviou um navio de volta a Lisboa levando a carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da armada), a qual registrava as primeiras impressões sobre a terra encontrada.
  • 55. Consequências das Grandes Navegações  Ampliação do comércio mundial;  Ascensão dos países banhados pelo Atlântico, como Portugual, Espanha, Inglaterra, França e Holanda;  Construção de impérios coloniais europeus na África, Ásia e América;  Convivência entre as diferenças dos povos da Europa, África, Ásia e América.
  • 56. 1.29. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE CONTRARREFORMA. Ficha de resumo a respeito da Contrarreform a. Instrumento facilitador para os alunos do estudo dos temas envolvidos. Aplicado em 21/08/2014 . A Contrarreforma ou Reforma Católica O que foi? Movimento religioso de reação contra o avanço do protestantismo. Concílio de Trento Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, as lideranças católicas reuniram-se na cidade italiana de Trento para traçar um plano de reação. Essa reunião foi denominada de Concílio de Trento. No Concílio de Trento ficou definido:  Reafirmação do poder do papa;  Manutenção dos sete sacramentos;  Proibição do casamento para padres e freiras;
  • 57.  Criação de seminários para a formação de padres;  Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;  Reativação do Tribunal do Santo Ofício – Inquisição – para punir e condenar os acusados de heresias. Nesse tribunal os suspeitos eram chamados a depor, podendo ser condenado à perda de bens, a prisão perpétua ou à morte na fogueira;  Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos) para evitar a difusão de ideias contrárias à Igreja Católica. A Ordem dos Jesuítas Fundada em 1534 pelo militar espanhol Inácio de Loyola. Os jesuítas dedicaram-se a divulgar o Catolicismo e evangelizar os povos da Ásia, África e América, criando para isso vários colégios em muitos países.
  • 58. O CASAMENTO NA IDADE MEDIEVAL O casamento na Idade Média tinha uma importância fundamental em vários aspectos da vida de um individuo tanto no que diz respeito ao âmbito familiar, como econômico e politico. Todavia, este ato social não tinha nada haver com o amor, paixão, ou sexo. Há preocupação que predominava no seio familiar era não descentralizar a herança familiar. Após o casamento a mais nova família formada não iria para uma nova casa, já que na maioria das vezes, iam para a casa do pai do noivo ou da noiva caso ela não possuísse irmãos, porque a construção de uma nova casa era complicada, então começaram a se formar verdadeiras “comunidades familiares”. 1.30.TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE O CASAMENTO NA IDADE MÉDIA Texto introdutório com o objetivo de refletir sobre um dos aspectos da cultura medieval: O casamento. Aplicado em 07/05/2014.
  • 59. Nesse contexto, o casamento era a forma mais fácil de formar e manter alianças, os casais algumas vezes chegavam a ser prometidos um ao outro ainda no berço, pois esta era uma forma do pai da noiva escolher quem, de certa forma, o iria suceder. No caso de uma menina órfã, suas terras eram administradas por outra pessoa até ela completar idade de casar (entre 13 ou 14 anos de idade). Se ela recusasse o noivo escolhido, a única alternativa que sobrava era um convento. Para a Igreja Católica, o casamento deveria ser realizado por vontade própria tanto do noivo quanto da noiva, e depois que o casamento fosse realizado e consumado não poderia mais ser desfeito. Portanto, o divórcio estava fora de cogitação, aliás, ele nem existia, a única exceção ocorreria caso fosse descoberto um grau de parentesco bastante próximo entre os cônjuges, o que resultaria na anulação do matrimônio. O casamento era para vida toda, não importava se a mulher era perturbada e preguiçosa ou se o homem era um libertino e bêbado, um tinha que aguentar o outro até o último segundo de suas vidas. Um comportamento contrário ao discurso da Igreja acarretava numa “excomunhão e em uma reprovação social”.
  • 60. A escolha da noiva era realizada pelas pessoas mais próximas da família, principalmente o pai e a mãe. O noivado era uma cerimônia bastante importante, sendo inclusive, registrado pela igreja. Havia a troca de anéis, o homem recebia um e a mulher outro, ambos juravam fidelidade eterna e era perguntado se juravam casar-se um com o outro. Esta celebração era finalizada em, aproximadamente, 40 dias depois haveria a realização do casamento. O casamento se diferenciava muito pouco do noivado, sendo iniciado durante o dia. Os noivos se vestiam com suas melhores roupas, poderiam usar qualquer cor de vestido. A cor que as mulheres preferiam era o vermelho, mas como um tecido com esta cor custava muito carro, apenas as mulheres ricas utilizavam um vestido desta tonalidade. A esposa entrava na igreja do lado esquerdo do noivo, era uma precaução, pois caso alguém tentasse roubá-la ele estaria com a mão direita livre para sacar a espada e defender sua “pobre e indefesa” mulher. Assistiam a missa e eram cobertos pelo véu nupcial. Após todo esse ritual todos iam festejar, jogavam sobre o casal grão de arroz que tinham como finalidade desejar fertilidade, eles diziam: “plenté, plenté” significava abundância. Em casa havia um grande festejo com vinho, comida e diversão. O padre benzia com água benta o leito nupcial. O casamento só era consumado no segundo dia.
  • 61. Quando o casamento era do senhor feudal ou de um rei, as festas duravam dias, havia distribuição de comida e os vinhos ficavam nas fontes públicas, porém todos participavam dos gastos (D’ Haucourt, 1944). As pessoas levavam bolos e conforme eles iam chegando eram colocados um em cima do outro, daí veio a inspiração para o bolo de casamento da forma que ele é hoje, isto é, bolos com vários andares. No século XIV, as mulheres começaram a praticar a arte de jogar o buquê, era uma maneira de dar a sorte do casal às amigas e ajudá-las a conseguirem um bom casamento. Os buquês surgiram bem antes na Grécia e na Roma antiga, porém na Idade Medieval ganham novo significado, pois se antes eram formados por ervas para espantar os maus espíritos, na Idade Média a noiva recebia as plantas dos convidados tendo como significado desejar boa sorte e desejar felicidade. Mais tarde foi trocada por flores que simbolizavam a fertilidade.
  • 62. 1.31. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE O ÊXITO HISPÂNICO NAS GRANDES NAVEGAÇÕES América Hispânica: razões do êxito Ibérico Se levarmos em conta o fato de que, ao pisar em território americano, os europeus eram numericamente inferiores aos nativos – Cortés, por exemplo, chega ao México com pouco mais de quinhentos homens; Pizarro, por sua vez, levava consigo cerca de 180 homens quando de sua entrada no Peru – perceberemos, com clareza que, para obter êxito no empreendimento da colonização, os conquistadores espanhóis contaram com variados fatores. A seguir, evidenciaremos alguns deles. Dentre os motivos que justificariam a vitória hispânica, encontra-se a morte de inúmeros nativos, provocada pelos micróbios e doenças trazidas pelos europeus; a exemplo disso temos a varíola e o sarampo. Sedentários, os índios não estariam imunologicamente preparados para enfrentar e sobreviver a tais enfermidades. Em contrapartida, os europeus, experientes no contato com diferentes povos e localidades, teriam desenvolvido imunidade suficiente para lidar com as diferentes mazelas sem maiores danos. Texto introdutório a respeito dos fatores que contribuíram para o “êxito hispânico” nas grandes navegações e a colonização na América. Aplicado em 17/11/2014 .
  • 63. Contudo, as mortes causadas pelas doenças, por si sós, não seriam suficientes para tornar os espanhóis numericamente superiores, de modo que, estes precisaram valer-se de outras estratégias de conquistas. Assim, para derrubar, respectivamente, os impérios asteca e inca, Cortés e Pizarro tiveram a astúcia necessária em perceber as fragilidades e falhas internas desses povos, aliando-se aos revoltosos, quando os chefes indígenas renegavam-se a aliar-se a eles (os europeus). Inserindo-se na sociedade e conhecendo os pontos fracos dos nativos, os conquistadores hispânicos estimulavam a discórdia e, mesmo a guerra, entre esses povos, de modo a fragmentá-los. Certos de que eram divinamente escolhidos para o empreendimento da conquista, os espanhóis contavam, ainda, com a superioridade bélica, caracterizada pela utilização de armas de fogo.
  • 64. 1.32. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE O NASCIMENTO NA IDADE MÉDIA Durante o período designado como Idade Média a sociedade européia construiu muitos de seus valores culturais, os quais se espalharam por grande parte do mundo e são, até os dias atuais, plenamente perceptíveis. Nesse contexto está inserida a temática do nascimento, onde vários aspectos relacionados ao mesmo se mantiveram e chegaram até nós. No período supracitado a taxa de natalidade era alta. A igreja detinha o poder econômico, político, jurídico e social. Assim, partia principalmente da referida instituição dominante a influência de gerar vários filhos. Eram comuns a presença de imagens religiosas e vitrais que “representavam a maternidade da Virgem Maria”, além de imagens do nascimento de uma criança dentro de uma família burguesa. Texto introdutório com o objetivo de facilitar a ‘entrada’ do aluno no período da História que compreende uma fatia de 10 séculos de experiência humana. Nesse sentido, o texto visa refletir sobre o ‘nascimento’ na Idade Média. Aplicado em 07/05/2014.
  • 65. As famílias tinham muitos filhos, pois forneciam homens para os mosteiros, as cruzadas, bem como para inúmeras guerras do período. Eram estas últimas, juntamente com as pestes e catástrofes naturais, as responsáveis pelo controle da natalidade tendo em vista a alta taxa de mortalidade advinda das mesmas. O nascimento de uma criança requeria cuidados bastante peculiares. Após a chegada, o bebê era enfaixado, seus cueiros eram fechados e colocava-se uma touca em sua cabeça. Devido ao incômodo provocado pelos cueiros, às crianças choravam e, para acalmá-las buscava-se acalentá-los, movendo-as nos braços. Nas famílias mais pobres os berços eram produzidos com troncos de arvores que eram esvaziados. Nas famílias mais ricas podiam ser feitos de madeira ou de metais preciosos. As mesmas eram colocadas em berços, os quais eram produzidos com troncos de árvores esvaziados, nas famílias mais pobres. Enquanto nas famílias mais ricas podiam ser feitos de madeira, como também a partir de metais preciosos. Logo após o nascimento, buscava-se batizar a pequena criança para inseri-la no caminho do “bem-estar” religioso.
  • 66. Para o rito inicial da criança na vida cristã escolhia-se dois ou três padrinhos, em média, os quais tinham a incumbência escolher o nome da criança. Na cerimônia batismal o corpo da criança, completamente nu, era mergulhado rapidamente dentro da pia batismal e, após emergido, enxuto e vestido. Somente entre os séculos XII e XV optou-se por colocar apenas a cabeça na água, assim como se faz atualmente na Igreja Católica. Oficialmente iniciada no cristianismo, a criança era levada até a mãe – que a recebia com muito amor e carinho – e a esta era revelado o nome do seu filho. A partir daí dava-se início as comemorações, onde os vizinhos eram convidados. Se o nascimento fosse de um príncipe, os súditos eram convidados, e a boa nova era levada para as regiões circunvizinhas. O mesmo era anunciado pelo tocar dos sinos, além das missas que eram celebradas. Até os prisioneiros eram libertados e os festejos aconteciam com danças, onde também eram acesas fogueiras. O nascimento de um príncipe era anunciado pelo soar de sinos. Celebravam-se missas e convidavam-se todos os súditos para levar a boa nova às cidades circunvizinhas.
  • 67. Vale ressaltar que, até mesmo os prisioneiros eram libertados em favor dos festejos regados à dança e iluminados por fogueiras cujo calor se fazia compatível ao estado de espírito daqueles ali presentes. A genitora do novo cristão, após conceder o filho ao mundo, repousava até recuperar suas forças. Durante esse período recebia a visita de amigas, e se a família a qual pertencia fosse rica, todo tesouro que possuíam seria colocado no quarto para fascinar todos que a viessem cumprimentá-la. Entre esses objetos estavam peles, pratarias, sedas, entre outros. Ao recuperar-se antes de voltar para as atividades cotidianas, a mulher ia até a igreja para receber as preces de purificação – atitude a qual era obrigada a realizar, visto que sem passar por essas preces não poderia voltar a participar da sua religião. Grande parte das mães assumia a responsabilidade de cuidar e de amamentar seus filhos. Porém, algumas mulheres, principalmente da nobreza, não costumavam se preocupar com essas tarefas. Motivadas por falta de interesse, bem como por falta de experiência com bebês ou ainda por conta de seus afazeres, as mães contavam com uma Ama-de-leite para realizar as referidas atividades maternas.
  • 68. Nesse sentido, percebe-se que a influência religiosa se fez sentir no dia-a-dia europeu na Idade Média, onde o papel político, social, bem como o familiar era exercido pela Igreja. Além de outros ícones do cotidiano, o nascimento girou em torno das construções ideológicas produzidas por esta instituição. E no que se referem a esse aspecto da vida medieval, muitas das práticas tem sua base na época aqui retratada e da mesma até a temporalidade atual observa-se a semelhança, quando não a manutenção destas práticas.
  • 69. 1.33. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE OS MEDOS NA IDADE MÉDIA O MEDO DO HOMEM MEDIEVAL O homem medieval tinha medo, praticamente, de tudo, dentre todos esses medos, estava o medo do anticristo e do fim do mundo. O medo do fim do mundo se expandia graças às desgraças que sempre estavam presentes, seriam sinais para demostrar que o fim do mundo estava cada vez mais próximo. Inclusive, acreditava-se que as pestes eram punições divinas advindas do grande número de pecados praticados pela população. Diante de tanto mal eles tinham que ter alguém para culpar: satanás. Que ao mesmo tempo em que era temido, também, era considerado como tudo de ruim que poderia existir abaixo do céu. E como não era de surpreender o diabo estava ligado com o fim do mundo. Em meio a esse contexto, podemos afirmar que “o pai da mentira” tinha duas interpretações: uma popular e uma helenista. Texto facilitador com o objetivo de trazer alguns apontamentos sobre a mentalidade do Homem medieval. Destaque para os elementos que caracterizam os ‘medos’ que assolavam o imaginário medieval. Aplicado em 07/05/2014 .
  • 70. Como senão bastasse, “o diabo ainda tinha pessoas que o ajudavam” como os idolatras, mulçumanos, os convertidos e os judeus. As mulheres eram as mais propícias a se inclinarem as tentações que os demônios impunham. A maior confirmação dessa afirmativa para os pensadores misóginos da época é de que fora através da mulher que o caos se instaurou no mundo. Por meio dessa ideologia a mulher passou a ser temida. O medo em relação à mulher partia do pressuposto, do que ela produzia no homem, dos desejos da luxúria. A mulher era considerada extremamente maliciosa, briguenta, falsa e faladeira, ou seja, possuía características de pessoas malignas. O medo era tamanho que a mulher era acusada por um pequeno, ou por algo que fosse entendido como, desvio de bruxa, feiticeira, servidora dos preceitos satanistas. Para concluir, podemos afirmar que na Idade Média tudo que não fazia parte do mundo cristão provocava receio, por que caso não fosse cristão, não era divino. A visão de mundo que eles tinham não permitia que eles conhecessem várias verdades, mas sim apenas uma única verdade imutável, que não podia ser questionada nem por meio de palavras e nem em pensamentos, pois ambos eram vigiados, ora pelo homem, ora por Deus.
  • 71. 1.34. TEXTO INTRODUTÓRIO SOBRE REFORMA PROTESTANTE O que foi? Movimento religioso ocorrido após a Idade Média, no mesmo período do Renascimento – século XVI, que provocou a divisão da cristandade dando origem às Igrejas Protestantes. Causas/Fatores Dentre os motivos que levaram ao descontentamento com a Igreja podemos citar:  Insatisfação dos reis e príncipes: os reis queriam livrar-se da intromissão do papa nos negócios de seus reinos;  Descontentamento da burguesia: o lucro e os juros eram condenados pela Igreja, o que atrapalhava o crescimento dos negócios dos burgueses; Ficha de resumo com as principais ideias do movimento reformista na Europa durante os séculos XV e XVI. Aplicado em 21/08/2014
  • 72.  Abusos cometidos pela Igreja: a Igreja, apegada aos bens materiais, valorizava o luxo. Além disso, recorria a práticas abusivas como a venda de cargos eclesiásticos, por isso os padres tinham geralmente pouca instrução e nenhum preparo religioso para orientar os fiéis; o comércio de objetos religiosos através da venda de falsas relíquias; e a venda de indulgências (perdão dos pecados em troca de uma doação em dinheiro à Igreja). Principais nomes:  Martinho Lutero e a Reforma Luterana (Alemanha) O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a discordar da doutrina da Igreja Católica. Revoltou-se contra a venda de indulgências e com isso fixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica. Lutero fundou uma igreja com sua própria doutrina: a salvação das pessoas se dá pela fé em Deus; a Bíblia é a única fonte confiável; reconhece como sacramentos apenas o batismo e a eucaristia; é condenado o culto aos santos; reconhece que qualquer membro da Igreja pode se casar.
  • 73.  João Calvino e a Reforma Calvinista (Suíça) Calvino defendeu a ideia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida). De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. A valorização do trabalho, de uma vida disciplinada e do hábito de guardar dinheiro atraiu muitos burgueses e banqueiros para o Calvinismo. Dessa forma, a valorização do estilo de vida burguês contribuiu para a rápida expansão do Calvinismo na Europa.  Henrique VIII e a Reforma Anglicana (Inglaterra) Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com a Igreja de Roma, após o papa se recusar a cancelar o seu casamento com Catarina de Aragão. Henrique VIII casou-se com Ana Bolena e fundou a Igreja Anglicana; confiscou as terras e os mosteiros da Igreja e os vendeu ou presenteou aos nobres e burgueses que o apoiaram, aumentando seu poder e suas posses.
  • 75. 2.1. ARTIGO “A CRIAÇÃO DE HQS NO ENSINO DE HISTÓRIA: FERRAMENTA DIDÁTICA PROPULSORA DA APRENDIZAGEM” O artigo foi apresentado no CONEDU (18 a 20 de setembro 2014) e está publicado no e-book organizado pelo evento. Anais I CONEDU - (2014) - Volume 1, Número 1, ISSN 2358-8829.
  • 76. 2.2. ARTIGO “’ARTEDÓ’: TECENDO O SABER HISTÓRICO DE FORMA DINÂMICA” O artigo foi apresentado no CONEDU (18 a 20 de setembro 2014) e está publicado no e-book organizado pelo evento. Anais I CONEDU - (2014) - Volume 1, Número 1, ISSN 2358-8829.
  • 77. 2.3. ARTIGO “CAMINHOS DO SERTÃO: O TEATRO E O ENSINO DE HISTÓRIA” O artigo foi apresentado no CONEDU (18 a 20 de setembro 2014) e está publicado no e-book organizado pelo evento. Anais I CONEDU - (2014) - Volume 1, Número 1, ISSN 2358- 8829.
  • 78. 2.4. ARTIGO “HISTÓRIA EM QUADRINHOS (HQ) E ENSINO DE HISTÓRIA: OS USOS DAS HQS ENQUANTO RECURSO DIDÁTICO” O artigo foi apresentado no CONEDU (18 a 20 de setembro 2014) e está publicado no e-book organizado pelo evento. Anais I CONEDU - (2014) - Volume 1, Número 1, ISSN 2358-8829.
  • 79. 2.5. ARTIGO “HQ ENQUANTO FONTE HISTÓRICA NO ENSINO DE HISTÓRIA” O artigo foi apresentado no CONEDU (18 a 20 de setembro 2014) e está publicado no e-book organizado pelo evento. Anais I CONEDU - (2014) - Volume 1, Número 1, ISSN 2358-8829.
  • 80. 2.6. JOGOS DIDÁTICOS E O ENSINO DE HISTÓRIA: NARRAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA O artigo foi apresentado no CONEDU (18 a 20 de setembro 2014) e está publicado no e-book organizado pelo evento. Anais I CONEDU - (2014) - Volume 1, Número 1, ISSN 2358-8829.
  • 82. 3.1. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS CRUZADAS I Construção de Histórias em Quadrinhos (HQs) utilizando o tema Conflitos entre árabes e cristãos nas Cruzadas. Os alunos foram incentivados a colocarem em ação a “imaginação histórica”. Nesta atividade fica patente a interdisciplinaridade entre História, Educação Artística e Língua Portuguesa. Aplicada no dia 19/05/2014 .
  • 83. 3.2. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS CRUZADAS II 0 Construção de Histórias em Quadrinhos a partir do tema estudado em sala de aula: Cruzadas. Os alunos foram estimulados a criarem suas próprias narrativas históricas a partir do que aprenderam no decorrer do conteúdo estudado. Interdisciplinaridade com Língua portuguesa – produção textual – e Educação artística – criação de imagens. No dia 19/05/2014 aplicado à turma de 7° ano.
  • 84. 3.3. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS CRUZADAS III Fabricação de HQ mostrando o cotidiano de Guerras das Cruzadas. A produção teve como base as aulas expositivo-dialogadas realizadas no decorrer do primeiro semestre. Para a construção dessa HQ os alunos basearam-se sobretudo em uma imagem presente no livro didático. Interdisciplinaridade com Língua portuguesa – produção textual dos alunos – e Educação artística – criação de desenhos. Aplicada no dia 19/05/2014.
  • 85. 3.4. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS CRUZADAS IV Produção de HQ a partir de uma ressignificação por parte dos alunos da narrativa histórica primeira. Nesta produção os alunos ‘nordestinizaram’ a narrativa medieval e a transformaram a partir de sua inserção cultural. A atividade deixou transparecer atualização da narrativa histórica a partir do lugar social dos alunos. Aplicada no dia 19/05/2014.
  • 86. 3.5. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS CRUZADAS V Produção de HQ a partir do conteúdo estudado como ferramenta de aprendizagem e metodologia de avaliação contínua dos alunos. Haja vista, a construção das histórias em quadrinhos pelos alunos da Escola Argemiro de Figueiredo nos possibilitar a observação a apropriação que os mesmos realizaram das narrativas históricas apresentadas em sala. No dia 19/05/2014 aplicado à turma de 7° ano.
  • 87. 3.6. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS GRANDES NAVEGAÇÕES I Atividade realizada com os alunos relacionando literatura (poema) e conteúdo Histórico para construção de HQs sobre “As Grandes Navegações” com base no poema de Fernando Pessoa “Mar Português”. Referente ao dia 22/09/2014.
  • 88. Produção de uma pequena HQ com base no poema de Fernando Pessoa “Mar Português”, na presente produção o alunos buscam retratar os temores dos viajantes que se dirigiam ao Atlântico, demonstrando total capacidade interpretativa das aulas expostas e dos trechos do Poema. Atividade realizada em 22/09/2014. 3.7. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS GRANDES NAVEGAÇÕES II
  • 89. Tal como em outras produções, aqui também os alunos tiveram a liberdade de usar a criatividade, entretanto sempre com base no livro didático e no poema que lhes foram apresentados. Atividade produzida por um dos alunos em 22/11/2014. 3.8. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS GRANDES NAVEGAÇÕES III
  • 90. Depreende-se que a produção das HQs pelos alunos, despertou-os para escrita, leitura e trabalho em equipe, sabendo-se que a referida atividade foi desenvolvida em duplas em 22/09/2014. 3.9. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: AS GRANDES NAVEGAÇÕES IV
  • 92. 4.1. JOGO “5 DAS 95 TESES DE LUTERO” COM A TEMÁTICA REFORMA PROTESTANTE Criação de um tabuleiro lúdico onde os alunos deveriam escolher entre dezenas de informações misturadas, aquelas referentes as 95 teses de Martinho Lutero. O jogo foi construído como instrumento facilitador da aprendizagem dos alunos a respeito da Reforma Protestante. Foi aplicado em 25/08/2014. Fonte: Arquivo PIBID,2014 Foto: Tissiane Gomes
  • 93. 4.2. JOGO “A JORNADA” COM TEMÁTICA REFORMA PROTESTANTE Produção e aplicação do jogo “A Jornada”. Este jogo foi criado com o objetivo de conduzir os alunos a conectarem a produção das ideias reformadoras aos seus respectivos espaços – países – e temporalidades. O jogo produzido sobre uma réplica do mapa europeu permitiu que os alunos compreendessem a construção das ideias reformadoras ao mesmo passo que os estimulavam no conhecimento geográfico. Realizado no dia 25/08/2014.
  • 94. 4.3. JOGO “ARTEDÓ” COM A TEMÁTICA RENASCIMENTO Foi criado um dominó lúdico a partir de obras de pintores renascentistas e do autorretrato destes pintores. O jogo funcionando como outro facilitador do aprendizado a nos aproximar dos alunos, assim como um útil instrumento avaliativo do conhecimento adquirido referente a temática do período da Renascença. Foi aplicado em 28/07/2014.
  • 95. 4.4. JOGO DA MEMÓRIA COM TEMÁTICA RENASCIMENTO II “Jogo da Memória renascentista em Imagens”. O jogo foi construído a partir das técnicas ensinadas na oficina sobre o uso do Power Point ministrada pelo PIBID-História no âmbito do ciclo de debates deste – Clio às terças. Desta forma, o Jogo criou as condições de possibilidade de um aprendizado interativo, lúdico e mais estimulante aos alunos a respeito do conteúdo proposto, baseado no livro didático abre novos caminhos para um enxergar da arte e os discursos que a permeiam. Realizado no dia 28/07/2014.
  • 96. 4.5. JOGO “QUEM DISSE O QUÊ?” COM A TEMÁTICA REFORMA PROTESTANTE Produção de jogo sobre as principais ideias reformadoras. Neste jogo os alunos deveriam afixar abaixo da imagem de cada personagem histórico (Lutero, Calvino, Henrique VIII, Paulo III) as ideias correspondentes as suas teses/práticas. Além de produzir um conhecimento interacionista o jogo visa permitir ao aluno uma melhor compreensão das transformações religiosas e suas permanências nos dias de hoje. Realizado em 25/08/2014.
  • 97. 4.6. PALAVRAS CRUZADAS COM A TEMÁTICA SOCIEDADES INDÍGENAS NO BRASIL Atividade desenvolvida em 24/11/2014 no formato de cruzadinha sobre os nativos brasileiros e seus primeiros contatos com os portugueses.
  • 98. 5. CONCLUSÃO Diante das experiências vividas em sala de aula na Escola Estadual Argemiro de Figueiredo, com alunos do 7º ano do ensino fundamental II, no âmbito do PIBID/HISTÓRIA/UEPB destaca-se alguns apontamentos. O programa possibilita a aproximação entre as Instituições de Ensino Superior (IES) e as escolas públicas; e através do diálogo com a realidade cotidiana das escolas públicas, proporciona a preparação do bolsista ou futuro professor, contribuindo de tal maneira com a melhoria do ensino das escolas envolvidas no programa.
  • 99. Nesse sentido, o PIBID se configurou para nós como uma rica experiência ao fornecer embasamento teórico e prático para as experiências que permeiam o contexto escolar. Tendo em vista que a formação docente dá-se, também, por conflitos existentes no contexto escolar, vivenciar o contato direto com a realidade de uma escola pública, contribuiu significativamente para nossa formação, pois futuramente estaremos imersos na referida realidade. Ao mesmo tempo que é desafiadora, a formação acadêmica através do PIBID também se dá de forma estimulante ao exigir do discente empenho, dedicação, bem como colaboração para execução das atividades sugeridas e desenvolvimento de propostas pedagógicas inovadores que auxiliem o professor em sua prática cotidiana escolar.
  • 100. A participação no programa ocasionou uma formação profissional mais completa através dos incentivos com relação à pesquisa – produções científicas desenvolvidas, tais como publicações de artigos, participações em eventos e etc. – além da formação docente de maneira crítica e reflexiva à medida que possibilitou a vivência de contextos e conflitos que permeiam a prática docente. Dessa maneira, as ações baseadas numa relação dialógica entre todos os atores envolvidos no processo de intervenção pedagógica em foco, ressaltou a importância de vivenciar, ponderar e renovar as práticas de ensino com vistas a atender a demanda que se constitui a favor da educação emancipadora, expressiva e democrática, ou seja, um desafio que se propõe para o professor do século XXI.
  • 101. Ressignificar o ensino é preciso, é um processo continuo, é o ato de não acomodar-se. Obrigada !