1. Instalação e Operação de Sistemas Informáticos
.: Instalação, manutenção e
utilização de redes locais
Q121-5
2. Instalação e Operação de Sistemas Informáticos
.: Índice
1. Introdução às redes de computadores (4)
Q121-5
2
3. Instalação e Operação de Sistemas Informáticos
.: Introdução
1. Objetivos:
A. Interiorização de conceitos
2. Benefícios e Condições de utilização:
A. Identificação de processadores
B. Escolha de processadores de acordo com objetivos
Q121-5
3
4. 1. Introdução às redes de
computadores
Noções elementares sobre redes: o que são, que
vantagens têm, que tipos existem
4
Q121-5
5. O que é uma rede de computadores?
É um sistema de comunica-ção
de dados constituído
através da interligação de
computadores e periféricos,
com a finalidade de trocar
informação e partilhar
recursos.
5
Q121-5
6. Vantagens das redes
Partilha de recursos físicos (discos, impressoras, etc.);
Partilha de programas;
Partilha de ficheiros;
Intercâmbio de mensagens e informação;
Melhor organização do trabalho em grupo.
6
Q121-5
7. Sistemas de comunicação
canal canal
Origem Mensagem Destino
Sistema de comunicação de dados
Fonte Destino
Microfone Canal de comunicação Altifalante
Sinal eléctrico
Sistema de comunicação de dados nas redes
Fonte Destino
Microfone Canal de comunicação Altifalante
Transdutor
7
Q121-5
8. Sistema de comunicação de dados
nas redes
8
Envolvem 6 partes:
Transmissor: processa o sinal de entrada para produzir um
sinal adaptado ao canal de transmissão;
Recetor: processa o sinal de saída do canal para produzir
um sinal adaptado ao destinatário;
Mensagem: elemento a ser transmitido;
Canal de transmissão: meio que liga a origem ao destino e
por onde passa a mensagem;
Protocolo de comunicação: a capacidade que o emissor e
recetor têm de se entenderem com recurso a uma
linguagem comum;
Transdutor: converte os dados em sinais.
Q121-5
9. Exemplo prático
Exemplo prático:
Consideremos que o Rodrigo e o Nicolau estão no café a
conversar e a certa altura o Rodrigo diz ao Nicolau:
“Comprei um computador novo”.
Neste caso, as partes envolvidas na comunicação
serão:
Emissor: Rodrigo;
Receptor: Nicolau;
Mensagem: Comprei um computador novo;
Canal de transmissão: Ar;
Protocolo: A lingua portuguesa.
Q121-5
10. Transmissões simplex, half-duplex e
full-duplex (1/2)
Simplex: apenas um computador pode
emitir para o outro
Half-duplex: qualquer computador pode
enviar para o outro, mas as transmissões
são alternadamente num sentido e noutro
Full-duplex: as transmissões em ambos os
sentidos são possíveis em simultâneo.
10
Q121-5
11. 11
Transmissões simplex, half-duplex e
full-duplex Exemplos
Apresenta exemplos de dispositivos que
transmitem informação em modo:
Simplex
Half-duplex
Full-duplex
Q121-5
12. A nível de hardware necessitam de:
1. Computadores;
2. Periféricos (impressoras, cd´s, modem´s, etc.);
3. Meios físicos de transmissão ( cabos, ou sistemas de
comunicações sem fios – ondas propagadas no espaço);
4. Dispositivos de ligação dos computadores à rede
(placas de rede, modems e/ou outros dispositivos);
12
Q121-5
13. A nível de Software necessitam
1. Utilitários e programas de aplicação para trabalho em
13
rede;
2. Sistemas operativos específicos para redes;
3. Drivers de placa de rede, complementam o sistema
operativo no sentido de este poder comunicar com a
placa;
4. Protocolos de comunicação que tornam possível
tecnicamente a emissão e receção de dados entre os
computadores envolvidos numa comunicação;
Q121-5
14. Classificação das redes quanto a
abrangência geográfica(1/1)
PAN (Personal Area Network) – rede local
de alcance muito restrito, para apenas um
utilizador.
LAN (Local Area Network) – rede local
confinada a uma sala ou, no máximo, a um
edifício.
CN (Campus Network) – rede que interliga
redes locais em edifícios próximos.
14
Q121-5
15. 15
Classificação das redes quanto a
abrangência geográfica(Exemplos)
Apresenta exemplos de redes do tipo:
PAN (Personal Area Network)
LAN (Local Area Network)
CN (Campus Network)
Q121-5
16. Classificação das redes quanto a
abrangência geográfica (1/2)
MAN (Metropolitan Area Network) – rede alargada
a uma cidade ou região.
WAN (Wide Area Network) – rede alargada a um
país ou até ao mundo inteiro...
16
Q121-5
17. Classificação das redes quanto a
abrangência geográfica(1/3)
VAN (Virtual Area Nework) – As redes virtuais
interligam apenas alguns computadores
pertencentes à mesma rede ou a diferentes redes.
VLAN (Virtual Local Area Network) em que
computadores fisicamente ligados à mesma rede
estão separados em sub-redes por questões de
segurança e/ou performance, são muito usadas
atualmente .
17
Q121-5
18. Classificação das redes quanto a
abrangência geográfica(1/4)
Na rede há duas VLANs
18
Rede “Alunos”
Rede
“Administração”
Internet
Q121-5
20. Redes cliente/servidor
Rede cliente/servidor – rede
em que existe pelo menos um
computador – o servidor –
possui algum recurso ou função
de que os outros – os clientes –
se servem.
Exemplos de servidores: de
ficheiros, de software, de e-mail,
proxy...
20
Q121-5
21. Clientes e Servidores
Um computador atua como servidor quando fornece
serviços, tais como a partilha de espaço em disco,
serviços de impressão, a partilha de aplicações, o
acesso a ficheiros, etc.
Um computador designa-se cliente quando solicita e
obtém serviços de outros computadores.
21
Q121-5
23. Servidores Dedicados
Uma rede pode ser organizada de modo a que um
ou mais computadores desempenhem unicamente
as funções de servidores;
Com este modelo efetua-se de forma centralizada
a gestão e administração da rede;
23
Q121-5
25. Servidores
Servidor de programas ou ficheiros - file server
Servidor de bases de dados – database server
Servidor de impressora – printer server
Servidor de comunicações – communications
server.
25
Q121-5
26. Redes Peer-to-Peer
Redes peer-to-peer – não
existem servidores, todos os
computadores estão ao
mesmo nível na hierarquia
da rede, sendo, por isso,
todos servidores e todos
clientes.
Não permitem um grande
número de utilizadores; ao
contrario das redes client-server.
26
Q121-5
29. Topologia em barramento (bus)
29
Todos os computadores
ligados a um cabo
comum que tem as duas
extremidades separadas.
Q121-5
30. Topologia em barramento (bus)
Vantagens
serem relativamente simples de montar, pelo que foi esta a solução que
imperou durante vários anos a nível de redes locais;
são pouco exigentes em termos do tipo de equipamento e comprimento de
30
cabos, sendo por isso baratas.
Desvantagens
uma avaria no cabo backbone, ao qual se ligam os outros computadores,
invalida o funcionamento da rede;
pouca possibilidade de expansão, já que se o cabo backbone não for
suficiente para se poderem ligar mais, há que substituí-lo por outro;
a remoção ou adição de um dispositivo à rede deve ser feita com todos os
computadores desligados;
pode ser difícil detetar a origem de uma falha na rede.
Q121-5
32. Topologia em estrela (star)
32
Todos os computadores
ligados a um dispositivo
concentrador, que pode
ser um hub ou um
switch.
33. Topologia em estrela (star)
Vantagens
Muito fácil de montar e configurar;
Não é necessário parar o funcionamento da rede para
inserir ou remover dispositivos;
É fácil detectar os dispositivos avariados.
Desvantagens
Requer mais cabo do que a topologia em bus;
A avaria do concentrador implica a falha da rede;
Devido ao custo do concentrador, é mais cara do que
a topologia em bus.
33
Q121-5
34. A vantagem principal da estrela
Uma avaria no cabo que liga um posto ao dispositivo
concentrador apenas retira da rede esse posto.
34
Q121-5
35. Topologia em anel (ring)
35
Todos os computadores
ligados a um cabo comum
fechado em anel. As
mensagens passam de
computador em computador
até chegar ao destino.
Q121-5
36. Topologia em anel (ring)
Vantagens
Muito boa para um pequeno número de postos com ligação a alta velocidade ou
para redes maiores em que as transmissões estão igualmente distribuídas entre
os postos.
A expansão da rede é facilmente conseguida.
Ideal para o uso de fibra ótica por cada posto poder estar diretamente ligado ao
36
outro.
Desvantagens
Os atrasos entre transmissões são grandes mesmo com o tráfego ligeiro.
Necessidade de hardware adequado (transceivers ou MAUs) para a ligação dos
computadores às redes.
Para que a rede funcione é necessário que todos os computadores estejam
ligados.
A avaria de um computador pode invalidar a rede (depende do tipo de anel) e
não é fácil identificar o posto avariado.
37. Topologia em árvore (tree)
37
Várias sub-redes,
normalmente com
ligações internas em
estrela, interligadas.
A ligação entre elas pode
ser feita a partir de um
dispositivo centralizador
ou a um cabo comum
que tomará o nome de
backbone.
Q121-5
38. Topologia em árvore (tree)
Vantagens
Ligação ponto-a-ponto entre as sub-redes.
Permite o controlo por parte de um servidor central que pode
estar por detrás do dispositivo centralizador ou do backbone.
Suportada pela grande maioria de fabricantes de hardware e
38
software.
Desvantagens
Se o dispositivo centralizador ou o backbone falha, a rede
também falha.
Normalmente usa dispositivos caros, sobretudo na configuração
com dispositivo centralizador.
Q121-5
39. Topologia em malha (mesh)
39
Sem forma definida,
todos os computadores
estão ligados a todos os
outros.
Q121-5
40. Topologia em malha (mesh)
Vantagens
Estabilidade: a redundância das ligações garante que as
mensagens têm sempre um caminho possível.
Segurança: devido à existência de linhas dedicadas, apenas o
destinatário recebe a mensagem que lhe é destinada.
Desvantagens
Mais cabo necessário do que em qualquer outra topologia.
Necessárias muitas portas de I/O, o que pode ser extremamente
40
dispendioso.
Q121-5
45. Cabos coaxiais
É um cabo constituído por
uma alma condutora,
seguido de uma camada
isoladora, de uma malha
destinada à ligação à terra
e uma última camada
protetora. Tipo dos que
são usados em aparelhos
de televisão..
45
Q121-5
46. 46
Vantagens:
•Fácil instalação
•Barato
•Resistência a interferências elec.
•Taxas de transmissão razoáveis
•Flexibilidade
Desvantagens:
•Mau contacto
•Difícil manipulação
•Lento para muitos micros
•Em geral utilizado em topologia Bus
Cabos coaxiais
•10Mbps
•185 m sem Repetidor
•Conectores BNC
•Dois terminais
•100Mbps
•500 m sem Repetidor
Q121-5
47. Cabos entrançados
Cabos em que cada par de fios lá dentro forma uma trança
para diminuir a interferência dos outros fios do cabo. Existem
em vários tipos.
São uma invenção de Graham Bell.
Usados nas linhas telefónicas, devido as boas
características de transmissão têm sido largamente utilizados
em redes locais e em redes alargadas
47
Q121-5
48. 48
Vantagens:
•Fácil instalação
•Barato
•Instalação flexível
•Usados com hubs ou
switchs
Desvantagens:
•Cabo curto (máximo de
90 metros)
•Interferência
eletromagnética
Cabos entrançados
•Mais baratos que
os blindados e mais
práticos de instalar
são os mais usados
em redes locais
•Revestidos por um
plástico para
proteger das
interferências
electromagnéticas.
Q121-5
49. Tipos de cabos entrançados
(1/2)
Existem nas versões blindada (STP)
e não blindada (UTP):
Cat. 3 UTP, STP 16 Mbps dados
Cat. 4 UTP, STP 20 Mbps dados
Cat. 5 UTP, STP 100 Mbps dados
Cat. 6 UTP, STP 155 Mbps dados
Cat. 7 UTP, STP 1000 Mbps dados
49
Q121-5
50. Tipos de cabos entrançados (2/2)
Mais exactamente, os tipos disponíveis são:
UTP (Unshielded Twisted Pair) – sem qualquer tipo
de blindagem – os mais comuns
STP(Shielded Twisted Pair) – com blindagem exterior
envolvente e blindagem para cada par
S/UTP(Screened/ Unshielded Twisted Pair) – apenas
com blindagem exterior envolvente
50
Q121-5
51. Quando usar que tipo?
Quando usar que tipo?
Os tipos de cabos estão, em primeiro lugar,
associados a normas para redes que estudaremos
adiante.
Os blindados apenas se justificam em ambientes
onde existem aparelhos eléctricos que possam
interferir nos sinais transmitidos nos cabos
51
Q121-5
52. Cabos ópticos
52
Usam fibra óptica e são
capazes de transmitir vários
triliões de bits por segundo
(Gbps).
As almas condutoras ou
núcleos – que conduzem à
velocidade da luz – podem ter
entre 50 e 100 m de diâmetro.
Excelente meio para
transmitir sinais digitais,
permitem efetuar um elevado
número de transmissões em
simultâneo, com >>taxa.
Q121-5
53. Cabos ópticos
Vantagens:
•Velocidade
•Isolamento elétrico
•Imune a interferências eletromagnéticas
•Menor perda de sinal
•O cabo pode ser longo
•Alta taxa de transferência
•Espessura mais fina, mais leves
Desvantagens:
•Muito caro (cabos, acessórios, mão de obra)
•Difícil de instalar
•Quebra com facilidade
•Difícil de ser remendado
•Injustificada a utilização em redes locais.
53
Q121-5
54. Vantagens dos cabos ópticos
Enorme capacidade de
transmissão
Imunes a interferências
eletromagnéticas
Taxa de erros muito baixa
Muito maiores distâncias
sem necessidade de
repetidores
Muito mais bits por muito
menos diâmetro de cabos
54
núcleo
bainha
Q121-5
55. Tipos de fibras ópticas (1/2)
Fibra ótica multimodo – núcleo de 50 m ou 62,5 m de diâmetro;
bainha com diâmetro de 125 m.
Tem a desvantagem da dispersão modal, um fenómeno que ocorre devido
à relação entre a dimensão do núcleo e o comprimento de onda dos sinais
injetados neste tipo de fibras e que faz com que o sinal injetado pelo emissor
se disperse por vários feixes seguindo cada um deles diferentes percursos
pela fibra e com diferentes tempos de propagação. Para compensar esse
fenómeno usam-se cabos graded-index (com várias camadas de silício
com diferentes índices de refracção) ou step-index (apenas com um núcleo
e uma bainha).
Suportam distâncias até 3 km e débitos razoáveis. Muito usadas em redes
55
locais.
Q121-5
56. Tipos de fibras ópticas (2/2)
Fibra ótica monomodo – núcleo entre 3 m e
10 m de diâmetro; bainha com diâmetro de 125
m.
A reduzida dimensão do núcleo destas fibras torna-as
bastante mais caras que as anteriores mas, em
contrapartida, bastante menos sensíveis à dispersão
modal. Também as operações de conexão e interligação
são muito mais delicadas.
São muito usadas para débitos elevados e distâncias até
70 km sem necessidade de repetidores.
56
Q121-5
58. Vantagens
1. Flexibilidade e fiabilidade
2. Mobilidade
3. Rapidez e facilidade de instalação
4. Custos reduzidos de instalação e
58
de alteração
5. Utilizadas para comunicações
moveis
Q121-5
59. Exemplos de utilização
Edifícios de interesse histórico
Aplicações de medicina, permitindo o acesso por
terminais portáteis
Atividades temporárias ou redes sujeitas a
reconfigurações frequentes
Extensão da rede a zonas onde não é possível ou
não é viável a instalação de cablagem
59
Q121-5
60. Tipos de transmissões sem fios
60
Por infravermelhos
Por laser
Por microondas
Por rádio
Q121-5
61. Infravermelhos
Podem ser utilizados em sistemas de uso doméstico (televisores,
vídeos, automóveis) para transmitir sinais digitais entre computadores,
tornando-se necessário que estes computadores se encontrem
relativamente próximos uns dos outros (Só em Lan!!) .
Existem normas para transmissões entre
1.15 Mbps e 4 Mbps com alcances máximos
entre 15 m e 60 m e ainda entre 10 e 155
Mbps e com alcance de 30 m.
As desvantagens dos infravermelhos estão sobretudo na necessidade
de linha de vista entre emissor e recetor (impossível interligar através
de paredes) e nas distâncias.
61
Q121-5
62. Infravermelhos – vantagens
e desvantagens
62
Vantagens
As frequências a que trabalham
não obrigam a pedidos de licença
Privacidade – não passam através
das paredes
Componentes – não são dos mais
caros (para taxas baixas)
Desvantagens
Necessidade de linha de vista entre
emissor e recetor
Altas taxas obrigam a
equipamentos muito caros
Mais suscetíveis a erros
Q121-5
63. Laser
São, por vezes, uma boa alternativa à fibra ótica
em redes locais já que permite grandes débitos e,
como todas as ligações sem fios, grande
mobilidade.
Há equipamentos no mercado capazes de
ultrapassar os 6 Mbps até 3 km de distância.
63
Q121-5
64. Laser – vantagens e
desvantagens
64
Vantagens
Altos débitos se a poucos quilómetros de distância
Não necessita de pedido de autorização a entidades gestoras do
espaço radioelétrico
Desvantagens
Sensível a poeiras, nevoeiro, chuva, etc.
O alinhamento do emissor e do recetor é extremamente rigoroso, o
que traz por vezes dificuldades no equipamento exterior
Q121-5
65. Microondas
São possíveis transmissões
equivalentes às das várias Ethernets
(10 Mbps a 100 Mbps) a distâncias
variadas, utilizadas nas comunicações
moveis..
São usadas muitas vezes para ligações
entre edifícios.
As suas vantagens e desvantagens
são semelhantes às dos
infravermelhos.
Baixa capacidade em termos de
velocidade de transmissão 65
Q121-5
66. Ondas rádio
66
É a tecnologia mais ‘robusta’ para
redes sem fios, passam através das
paredes. Existe nas modalidades
seguintes:
WLAN (Wireless LAN) – 1 a 54
Mbps
LAN-to-LAN – 2 a 100 Mbps
WWAN (Wireless WAN) – 1 a 32
Kbps
WMAN (Wireless MAN) – 10 a
100 Kbps
WPAN(Wireless PAN) – 0,1 a 4
Mbps
Q121-5
67. Ondas de satélite
Suportam uma largura de banda elevada.
Os satélites usados para telecomunicações ou
transmissão de dados sob a forma digital
encontram-se em orbitas a cerca de 30-40 km
da superfície terrestre.
1. Uplinks- transmissão da terra para o satélite.
2. Downlinks- transmissão do satélite para a terra.
67
Q121-5
68. Tipos de transmissões sem fios
1. O preço do equipamento é mais elevado
2. As velocidades de transmissão são inferiores
3. Maior susceptibilidade de interferências electromagnéticas
4. Maior mobilidade
Tipos
Infravermelho – Comando de televisão(<30 metros)
Ondas rádio – Lan’s ( Obstáculos emissor – receptor, caro, elevado consumo
68
de energia)
Microondas – Man’s (não pode haver obstáculos emissor –receptor, 5Mbps)
Satélite – Wan’s( a 30-40 metros de altitude em relação à terra)
Q121-5
70. Conetores RJ-45
70
O Registered Jack-45
suporta até 8 fios e é usado
com os cabos
entrançados.
Mais pormenores mais
adiante...
Q121-5
71. Conectores BNC
71
O Bayonet Neil-
Concelman or British
Naval Connector,
abreviadamente BNC,
é o conector usado
com os cabos
coaxiais.
Q121-5
72. Conectores para fibras
72
óticas
- Conector ST – conector com uma ponta em baioneta que
necessita de apenas um quarto de volta para engatar ou
desengatar. Está a ser substituído pelo SC como escolha.
- Conector SC – conector que usa um sistema de puxar/empurrar
para se engatar/desengatar. Uma das suas vantagens sobre o ST
é a possibilidade de combinar várias ligações num conector de
várias posições. Por exemplo, para ligações duplex, podemos
combinar duas ligações num conector, uma ligada para emissão e
outra para receção.
- Conector MIC – conector de dois canais usado em redes FDDI
(Fiber Distributed Data Interface).
Q121-5
73. Conectores do Tipo 1 para redes Token Ring
73
São os conectores
usados nas redes
Token Ring da IBM
que estudaremos
mais adiante.
Q121-5
75. 7.1. Dispositivos de ligação às
redes
Porque os computadores são máquinas que vivem em
sociedade.
75
Q121-5
76. Placa de rede
76
Os NIC (Network
Interface Cards) são os
dispositivos mais usados
em redes locais para a
ligação à rede; eles
tratam de enviar as
mensagens e ainda de
as aceitar ou rejeitar,
conforme o endereço do
destinatário. Esse
endereço físico, no caso
das placas Ethernet, já
vem com elas.
Q121-5
77. Placa de rede
Ligar o computador à rede local.
Permite ligar vários computadores em rede, fazendo
com que seja possível a partilha de recursos bem como
a troca de informação entre os vários computadores
que se encontrem ligados entre si.
Periférico de entrada/saída, envia dados para os outros
computadores e também recebe.
Encaixa num slot da placa-mãe, permite enviar dados
de um computador para outro bem como receber dados
provenientes de outros computadores.
77
Q121-5
78. Uma placa de rede para um
servidor
78
Vem com quatro
portas, portanto não
é um coupé...
Q121-5
79. PC Cards para portáteis
79
Modelos reduzidos
no tamanho mas
nem por isso no
preço...
Aqui, nas versões
Ethernet, sem fios e
Bluetooth.
Q121-5
80. Transceiver
80
Normalmente estão
incluídos nas placas,
mas há também
externos,
frequentemente para
computadores que
possuam um conector
AUI e que queiramos
ligar a redes cujo tipo de
cabos requeira outros
conectores.
Q121-5
81. Adaptadores de rede
81
Para ligação à rede
através da porta USB
ou outra, sem
necessidade de
placa de rede.
Q121-5
82. Modem (1/2)
82
Modem significa
MOdulator/DEModulator e é
necessário na ligação a redes
analógicas, visto que a informação
que vem do computador é digital.
O Modem é ainda o dispositivo mais
usado para acesso à Internet.
Recorrendo à linha telefónica
analógica convencional, o MODEM
converte os impulsos digitais que
provêm de um computador para
sinais áudio próprios para linhas
telefónicas e vice-versa.
Q121-5
83. Modem (2/2)
A velocidade de transmissão dos MODEM’s é
medida em bps (bits por segundo) e tem vindo a
evoluir; iniciada em 300bps, passou pelos 1200,
2400, 9600, 14400, 28800, 33300 e chega agora
aos 56 Kbps. De notar que estas velocidades,
em particular a última, são apenas velocidades
máximas nem sempre atingíveis, o que depende
de vários factores, nomeadamente as
infra-estruturas de telecomunicações disponíveis
a partir do ponto a que nos ligamos e também
das infra-estruturas do ISP (Internet Service
Provider) através do qual nos ligamos. Mais
ainda, os MODEM’s a 56 Kbps permitem ligações
a 56 Kbps no sentido descendente (do
computador a que acedemos para o nosso), mas
apenas 33.6 Kbps (V.90) ou 48 Kbps (V.92) no
sentido ascendente.
83
Na prática, no
sentido
descendente, e para
MODEM’s V.90, a
velocidade muitas
das vezes não
ultrapassa os 45
Kbps.
Q121-5
84. Modem (3/2)
Utilizado quando se pretende a comunicação entre dois computadores
através da linha telefónica. No emissor a função do modem é a de
converter o sinal digital em sinal analógico que é aquele que pode ser
transportado na linha telefónica. No receptor a função é a de converter o
sinal analógico recebido através da linha telefónica em digital que é o sinal
que o computador reconhece.
MODulador e DEModulador
- Internos – são encaixados na placa mãe.
84
- Externos.
Q121-5
85. Modem por cabo (1/2)
A Internet por cabo é uma nova tecnologia
particularmente acessível a quem também já
tem televisão por cabo, já que parte da infra-estrutura
85
necessária já está instalada e o
acesso à Internet e o usufruto do serviço de
televisão em simultâneo são perfeitamente
possíveis usando um aparelho adequado à
divisão “um para dois”. Tudo o que é
necessário é um MODEM por cabo e uma
placa de rede Ethernet. Teoricamente, uma
ligação por cabo de 6 MHz possibilita a
comunicação no sentido do computador para
a rede a uma taxa que pode estar entre 320
kbps e 10Mbps; no sentido contrário já são
possíveis taxas de 30 a 40 Mbps. Ainda
mais, um MODEM por cabo tem ainda a
possibilidade de fornecer acesso a uma rede
local composta por até dezasseis
computadores.
Q121-5
86. Modem por cabo (2/2)
Em Portugal, existem empresas capazes fornecer dois tipos de
serviços para um acesso doméstico: um é o serviço unidireccional,
assim denominado porque a transmissão pelo cabo é apenas no
sentido da rede para o computador doméstico (downstream) e a
uma taxa máxima de 640 Kbps, sendo a transmissão no outro
sentido (upstream) feita pela linha telefónica e recorrendo, portanto,
a um MODEM convencional; outro é o serviço bidireccional, em
que as comunicações nos dois sentidos são possíveis pelo cabo e,
consequentemente, à taxa máxima de 640 Kbps
86
MODEM
por cabo
divisor
um para dois
computador TV
Q121-5
87. Placa RDIS(ISDN) (1/2)
Placa RDIS (Rede Digital
Integrada de Serviços), em
inglês ISDN (Integrated
Services Digital Network)
para a ligação a redes
telefónicas digitais. Permite
obter mais do dobro da
velocidade de acesso de um
modem convencional, mais
exactamente: 128 KB.
87
Q121-5
88. Placa RDIS (ISDN) (2/2)
O sistema RDIS básico usa dois canais de 64 Kbps para
transmissão de voz e dados e um de 16 Kbps para sinais
de controlo. Os dois canais de transmissão de dados
podem ser usados independentemente – por exemplo,
um para o telefone e outro para a ligação à Internet - ou
em conjunto – por exemplo, usando ambos para a
ligação à Internet – o que pode ser facilmente ajustado
por um pequeno botão colocado no terminador.
88
PC
Placa RDIS terminador Linha telefónica
digital
Q121-5
90. Repetidor (repeater)
Regenera os sinais em termos de forma e amplitude.
Frequentemente, existem outros aparelhos como os
hubs que desempenham também esta função.
90
Q121-5
91. Hub
91
Dispositivo centralizador
passivo, ou seja, não
cria ligações dedicadas
entre os computadores a
ele ligados; a
transmissão através dele
é feita, portanto, por
difusão, havendo assim
desperdício da
capacidade dos canais
da rede.
Q121-5
92. Stackable hub
92
Exemplo de três
stackable hubs, hubs
que se podem ligar
uns ao outros e
assim surgirem na
rede como um único.
Mais à frente iremos
ver a importância
desta característica.
Q121-5
93. Um hub maiorzinho
Um hub modular tem
possibilidade de aceitar
vários tipos de
ligações, para vários
tipos de redes.
93
Q121-5
94. Switch (1/2)
94
Dispositivo centralizador
que permite a ligação
dedicada entre dois
quaisquer postos
ligados a ele.
Nunca há colisões
porque os switches são
full-duplex!
Q121-5
95. Switch (2/2)
95
Numa rede a C Mbps e
com um switch de N
portas, a largura de
banda utilizável será
N*C Mbps.
Um switch tem o mesmo
aspecto de um hub, mas
fica-se pelo aspecto...
Q121-5
96. Multistation Access Unit
96
Nas redes Token Ring
que iremos ainda
estudar, os
computadores estão
dispostos em anel, mas
a ligação é,
efectivamente, feita em
estrela, através de
dispositivos de nome
Multistation Access Units
ou MAU.
Q121-5
98. Bridge (1/3)
As bridges permitem a
segmentação das redes, ou
seja, a criação de sub-redes
(ou segmentos), ao isolar as
sub-redes e permitindo a
passagem de frames de uma
sub-rede (ou segmento) para
outra apenas quando o
emissor e o receptor estão
em sub-redes (ou segmentos)
diferentes.
98
emissor
receptor
Q121-5
99. Bridge (2/3)
Como funciona uma bridge?
• verifica a frame recebida; se tiver erros, é descartada;
• verifica o endereço da estação de destino para saber em
que segmento da rede ela se encontra;
• se a estação de destino estiver no mesmo segmento da
estação emissora, a frame é eliminada;
• se a estação de destino não estiver no mesmo segmento
da estação emissora, a frame é encaminhada para o
segmento devido com base na informação contida na
forwarding database.
99
Q121-5
100. Bridge (3/3)
100
Uma bridge para
redes Ethernet e
uma Wireless.
Q121-5
101. Ponto de acesso
101
•Espécie de hub
para interligar
segmentos de
redes com e sem
fios.
Aprenderás mais
sobre eles daqui
a pouco.
Q121-5
102. Router
Os routers são dispositivos de
encaminhamento de
mensagens entre redes
diferentes e, eventualmente,
quando entre emissor e
receptor existem vários
caminhos possíveis.
Fazem-no através de uma
tabela de routing, espécie de
mapa da rede que os permite
localizar os computadores e
routers a que está ligado.
102
Rede 1
router
router
Rede 2
Q121-5
103. Um router
103
Routers para redes
locais.
Para as outras, eles são
maiorzinhos...
Q121-5
105. Gateway
Num sentido lato, os gateways são todos aqueles
dispositivos que permitem o acesso de uma rede ao
seu exterior (o que pode englobar switches, bridges e
routers)
Mas num sentido restrito, os gateways são
dispositivos que permitem ligar
Redes com protocolos diferentes
PC’s a um mainframe (porque os mainframes estão
preparados para falar apenas com terminais e não com PC’s,
máquinas inteligentes...)
105
Q121-5
106. 7.3. Hubs vs Switches
É fácil ver quem ganha, mas é bom perceber melhor
porquê.
106
Q121-5
108. A desvantagem dos hubs (1/2)
Os hubs deixam passar tudo por eles. O 4º computador da fila de cima
quer comunicar com o 4º da fila debaixo e isso ocupa a rede inteira!
108
Q121-5
109. A desvantagem dos hubs (2/2)
Então, quando há mais do que 1 par de computadores a quererem comunicar
entre si, as colisões surgem. E quando são muitas, o desempenho da rede é
mau.
109
Q121-5
110. Um switch pode ajudar muito!
Graças à incorporação do switch, as duas comunicações (a azul e a
vermelha) podem ser simultâneas.
110
Q121-5
112. Acesso a um servidor via hub ou switch (1/2)
112
Se colocarmos um
hub, a largura de
banda do acesso
ao servidor é
dividido pelas
comunicações
simultâneas.
Q121-5
113. Acesso a um servidor via hub ou switch (2/2)
113
Aqui também é
visível a
vantagem de um
switch.
Neste exemplo a
100 Mbps, o
acesso de cada
posto ao servidor
é efectivamente a
100 Mbps.
Q121-5
114. Um servidor de várias sub-redes (1/2)
Quando o tráfego é maior na zona de acesso ao servidor,
não há vantagem em substituir os hubs por switches.
Qual é então a solução?
114
Q121-5
115. Um servidor de várias sub-redes (2/2)
Vale a pena colocar um switch a ligar ao servidor. Assim, as ligações de
cada uma das sub-redes A e B não interferem uma na outra.
115
Q121-5
117. Esquema de camadas nas comunicações
Escrevo uma carta a um colega
Entrego-a à minha secretária...
... que a leva aos correios...
... segue por comboio para o destino...
... para os correios da outra terra...
... o carteiro leva-o à empresa do meu
colega...
... A secretária dele leva-lhe a carta...
117
Q121-5
... E ele abre-a!
118. O modelo OSI
Surgiu nos anos 70, porque se tornou evidente a
necessidade de tornar possível a possibilidade de
os equipamentos poderem ligar-se e comunicar
entre si, independentemente das suas diferenças
quer ao nível do Hardware quer ao nível do
software.
118
Q121-5
119. O modelo OSI
Conjunto de normas que podem ser adoptadas
livremente para o fabrico de equipamentos e
desenvolvimento de software, destinados a
funcionar em redes de computadores, este modelo
subdivide o processo global de comunicação de
dados entre computadores em sete níveis ou
camadas.
119
Q121-5
120. O modelo OSI
120
7 – Aplicação
6 – Apresentação
5 – Sessão
4 – Transporte
3 – Rede
2 – Ligação de dados
1 – Camada física
Q121-5
121. O modelo OSI
Cada camada fornece serviços à
camada acima dela
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definido em termos de
primitivas (funções básicas) e
dados associados
Cada camada depende camada
abaixo dela
nenhuma camada pode
interagir com uma camada que
não lhe seja vizinha
Q121-5
122. Aplicação
Estabelece um interface entre
o software de aplicação e a
camada seguinte (inferior)
122
Q121-5
123. Apresentação
Providencia independência da camada de
Aplicação para as camadas seguintes. Contribui
para a codificação e descodificação dos dados ao
nível do seu formato visual. Conversão de
formatos entre sistemas diferentes.
123
Q121-5
124. Sessão
Inicia, gere e termina as conexões
(sessões) entre sistemas coordenando
o intercambio de dados entre o emissor
e o receptor durante uma sessão de
comunicação.
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Q121-5
125. Transporte
Cuida da transferência dos dados e
dos controlos de erros de transmissão.
Retransmite pacotes se necessário.
Controla o fluxo da informação
transmitida por forma a que as
mensagens sejam entregues
correctamente.
125
Q121-5
126. Rede
Providencia independência às camadas
superiores das tarefas de comunicações
de dados e de routing. Estabelece com
base nos endereços dos pacotes das
mensagens um caminho através dos nós
da rede para o percurso até ao destino.
126
Q121-5
127. Ligação de dados
Trata da transmissão a nível físico, assim
como do tratamento dos erros, também a
nível físico. Procede à montagem dos
pacotes de bits no formato apropriado à
sua transmissão na rede; controla o
acesso aos meios físicos e o fluxo dos
pacotes.
127
Q121-5
128. Camada física
Trata das características físicas
dos meios de transmissão.
Define as características do
meio fisico de transmissão da
rede , conectores, interfaces,…
128
Q121-5
129. Modelo simplificado
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A primeira camada trata
das operações com
ficheiros – abrir, ler,
gravar, fechar.
A segunda camada trata
da correcta transferência
dos dados.
A terceira camada trata
do acesso às ligações
físicas através do meio
de transmissão em
causa.
Q121-5
130. Comparação entre grupos de
trabalho e domínios
Um domínio é um grupo de contas e recursos de rede que compartilham
uma mesma base de dados de diretórios e conjunto de diretivas de
segurança e que podem ter relacionamentos de segurança com outros
domínios.
Um grupo de trabalho é um agrupamento mais simples, destinado apenas
a ajudar os utilizadores a localizar objetos, como impressoras e pastas
compartilhadas dentro desse grupo. Os domínios são a opção
recomendada para todas as redes, exceto redes muito pequenas com
poucos utilizadores.
130
Q121-5
131. Comparação entre grupos de
trabalho e domínios
Num grupo de trabalho, os utilizadores podem precisar memorizar várias
senhas, uma para cada recurso de rede. (Além disso, utilizadores
diferentes podem usar senhas diferentes para cada recurso.)
Num domínio, é mais fácil controlar senhas e permissões, já que um
domínio tem uma única base de dados centralizada de contas de
utilizadores, permissões e outros detalhes de rede. As informações
dessa base de dados são replicadas automaticamente entre os
controladores de domínio. Você determina quais servidores são
controladores de domínio e quais são simples membros do domínio.
Você pode determinar essas funções não apenas durante a instalação
mas também posteriormente.
131
Q121-5
132. Comparação entre grupos de
trabalho e domínios
Os domínios e o sistema de diretórios do Active
Directory do qual eles fazem parte oferecem várias
opções para tornar os recursos disponíveis mais
facilmente para os usuários enquanto mantêm um
bom monitoramento e segurança.
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Q121-5
133. Instalação e Operação de Sistemas Informáticos
Referências Bibliográficas:
Branco, António. Manual de instalação e reparação de computadores. Lisboa,
FCA Editora de Informática, 2011.
http://www.prof2000.pt/users/afaria2004/portas.htm
http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc739052%28v=ws.10%29.aspx
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