2. Introdução
0 No âmbito da disciplina de Area de integração leccionada
pela docente Cármen Pires , foi-nos dado á escolha um
trabalho sobre tema das “economias do mundo ás economias
globais”
0 Escolhemos tratar o tema do desemprego
0 Iremos mostrar os diferentes tipos de desemprego, e como
vivemos o desemprego em Portugal nos dias actuais.
3. O Desemprego
Segundo os preceitos da economia neoclássica, o desemprego
natural é a taxa para a qual uma economia tende no longo
prazo, sendo compatível com o estado de equilíbrio de pleno
emprego e com a ausência de inflação. Nessa situação, há um
número de trabalhadores sem emprego, mas a oferta e a
demanda por emprego estão em equilíbrio. Para Milton
Friedman, nessa taxa só se incluiriam os desempregos friccional
e voluntário, sendo, nesse caso, inexistente, ou não relevante, os
desempregos conhecidos como estrutural e conjuntural.
4. Desemprego estrutural
O desemprego estrutural é uma forma de desemprego natural.
Neste caso existe um desequilíbrio permanente entre a oferta e a
procura (de trabalhadores), que não é eliminado pela variação dos
salários.
Resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam
desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como
alterações na composição da economia associada ao
desenvolvimento. A teoria económica apresenta duas causas para
este tipo de desemprego: insuficiência da procura de bens e de
serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação
de factores produtivos desfavoráveis
5. Esse tipo de desemprego é mais comum em países
desenvolvidos devido à grande mecanização das
indústrias, reduzindo os postos de trabalho.
O desemprego causado pelas novas tecnologias - como a
robótica e a informática - recebe o nome de desemprego
tecnológico. Ele não é resultado de uma crise económica, e sim
das novas formas de organização do trabalho e da produção.
Tanto os países ricos quanto os pobres são afectados pelo
desemprego estrutural, que é um dos mais graves problemas
de nossos dias.
6. Desemprego conjuntural
O desemprego cíclico é transitório, ocorre durante alguns
períodos. Pode ser calculado da seguinte forma:
Desemprego cíclico = Taxa de desemprego observada - taxa de
desemprego natural
O desemprego cíclico está associado as flutuações da actividade
económica, ou seja, do PIB. Esse relacionamento é inversamente
proporcional, como demonstrado na Lei de Okun, que
demonstra a relação inversa entre a taxa de desemprego e os
ciclos económicos . A taxa de desemprego diminui em períodos
de expansão e aumenta em períodos de recessão.
7. Desemprego friccional
O desemprego friccional resulta da mobilidade da mão-de-
obra e pode ser componente do desemprego natural. Ocorre
durante o período de tempo em que um ou mais indivíduos
se desempregam de um trabalho para procurar outro.
Também poderá ocorrer quando se atravessa um período
de transição, de um trabalho para outro, dentro da mesma
área, como acontece na construção civil.
8. O Desemprego em Portugal
O desemprego em Portugal bateu um novo recorde, com o
Instituto Nacional de Estatística a revelar que a taxa atingiu no
segundo trimestre de 2012 os 15 por cento da população ativa
- o equivalente a 827 mil trabalhadores no desemprego. O
maior número de desempregados do país pertence agora a
Lisboa.
Lisboa regista a maior taxa de desemprego.
9. Medidas para acabar com o
desemprego
1. Duplicar o salário mínimo. Mais dinheiro a circular na
economia, mais consumo, mais procura, mais emprego
2. Proibir os despedimentos, mesmo aqueles em que há justa causa.
Se ninguém for despedido o desemprego não pode aumentar.
3. Aumentar o número de funcionários públicos.
4. Acabar com os contratos a prazo. Assim, quem for contratado
nunca poderá ser despedido e não contribuirá para o aumento do
desemprego.
5. Aumentar todos os salários em 50%. O modelo de salários baixos
está esgotado. É preciso passar para um modelo de salários altos
gerador de emprego.
6. Proibir o uso de máquinas. As máquinas tiram o emprego às
pessoas. As pessoas devem estar em primeiro lugar.
10. 7. Proibir a deslocalização de empresas estrangeiras. Empresa
que entre em Portugal não sai.
8. Proibir a importação de produtos chineses. Milhares de
jovens portugueses sonham com um emprego numa têxtil.
9. Expulsar os imigrantes. Os imigrantes destroem os sonhos
dos jovens portugueses que gostariam de ser trolhas e
empregados de mesa.
10. Reduzir o horário laboral para 30 horas. As empresas terão
que contratar mais trabalhadores para compensar.
11. Lançar um conjunto de obras públicas faraónicas.
12. Reinstituir o Serviço Militar Obrigatório.
13. Meter os desempregados a roçar mato limpar as florestas.
11. Conclusão
0 O grande objectivo na elaboração deste trabalho foi concluído com
sucesso.
0 Era compreender acima de tudo as componentes, a origem, os
defeitos do desemprego em Portugal.
0 Ficar a saber tudo aquilo que engloba o desemprego as taxas de
desemprego em Portugal e tudo isso relacionado com o
desemprego.