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Proteínas
São compostos orgânicos
de alto peso molecular,
são formadas pelo
encadeamento de
aminoácidos.
Representam cerca do 50
a 80% do peso seco da
célula sendo, portanto, o
composto orgânico mais
abundante de matéria
viva.
• Pertencem à classe dos peptídeos, pois são
formadas por aminoácidos ligados entre si por
ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união
do grupo amino (-NH 2 ) de um aminoácido com o
grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido,
através da formação de uma amida.
Aminoácidos
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
• São as unidades fundamentais das proteínas.
• Todas as proteínas são formadas a partir da ligação em seqUência de
apenas 20 aminoácidos.
• Existem, além destes 20 aminoácidos principais, alguns aminoácidos
especiais, que só aparecem em alguns tipos de proteínas.
Os aminoácidos que intervêm na composição das proteínas (existem
outros) são número de 20 e obedecem à estrutura geral representada
na figura abaixo:
Os vegetais têm a capacidade de fabricar os vinte
aminoácidos necessários para a produção de
suas proteínas, já as células animais não
sintetizam todos eles, sendo que alguns devem
ser ingeridos com o alimento.
Assim, os aminoácidos podem ser classificados
em dois tipos:
• Essenciais - são aqueles que não podem ser
sintetizados pelos animais.
Ex: Arginina; Fenilalanina; Histidina; Valina;
Triptofano; Treonina; Lisina; Leucina; Metionina;
Isoleucina.
• Não essenciais (Naturais) - são aqueles que
podem ser sintetizados pelos animais.
Ex: Glicina; Alanina; Serina; Cisteína; Tirosina;
Asparagina; Glutamina; Prolina; Glutamato;
Aspartato
O QUE DIFERE AS PROTEÍNAS:
• Quantidade de AA do polipeptídio
• Tipos de AA
• Sequência dos AA
Funções biológicas das
proteínas
• Proteínas transportadoras ou carreadoras:
Ex: Hemoglobina das hemácias.
• Proteínas nutrientes e de
armazenamento:
Ex: Ovoalbumina na clara do ovo.
• Proteínas contráteis ou de motilidade:
Ex: actina e miosina.
• Proteínas estruturais:
Ex: colágeno, elastina e queratina.
Funções biológicas das
proteínas
• Proteínas reguladoras:
Ex: hormônios (Insulina)
• Proteínas catalisadoras ou enzimas:
Ex: Pepsina, sacarase e tripsina.
• Proteínas de defesa:
Ex: Imunoglobulinas ou anticorpos.
Fibrinogênio e a trombina.
ENZIMAS
• São proteínas capazes de modificar a
velocidade de reações químicas no
interior das células.
• Diversos fatores interferem na atividade
enzimática.
• Ex: pH, Temperatura.
Coenzimas
• Coenzimas: são enzimas que só se
tornam ativas na presença de outras
substâncias.
• Ex : Vitaminas
• A enzima inativada é denominada
apoenzima, que , na presença de
coenzima, forma a holoenzima ou enzima
ativa
Anticorpos
• São proteínas que reagem de maneira
específica quando encontram
substâncias estranhas ou antígenos que
penetram no organismo. Quando nosso
organismo recebe um antígeno e este é
como uma substância estranha,
passamos a produzir anticorpos
específicos que irão neutralizar tal
invasor.
Níveis de Organização:
Estrutura Primária (seqüência linear de AA)
• Dada pela seqüência de aminoácidos e
ligações peptídicas da molécula.
• É o nível estrutural mais simples e mais
importante, pois dele deriva todo o
arranjo espacial da molécula.
• A estrutura primária da proteína resulta
em uma longa cadeia de aminoácidos
semelhante a um "colar de contas",
com uma extremidade "amino terminal"
e uma extremidade "carboxi terminal".
• A estrutura primária de uma proteína é
destruída por hidrólise química ou
enzimática das ligações peptídicas,
com liberação de peptídeos menores e
aminoácidos livres.
• Sua estrutura é somente a seqüência
dos aminoácidos, sem se preocupar
com a orientação espacial da molécula.
Estrutura Secundária (enrolamento
helicoidal )
• É dada pelo arranjo espacial de
aminoácidos próximos entre si na
seqüência primária da proteína.
• É o último nível de organização
das proteínas fibrosas, mais
simples estruturalmente.
• Ocorre graças à possibilidade de
rotação das ligações entre os
carbonos a dos aminoácidos e
seus grupamentos amina e
carboxila.
• O arranjo secundário de um
polipeptídeo pode ocorrer de
forma regular; isso acontece
quando os ângulos das ligações
entre carbonos a e seus ligantes
são iguais e se repetem ao longo
de um segmento da molécula.
Estrutura Terciária (dobramento sobre si mesma)
• Dada pelo arranjo espacial de aminoácidos distantes entre si na
seqüência polipeptídica.
• É a forma tridimensional como a proteína se "enrola".
• Ocorre nas proteínas globulares, mais complexas estrutural e
funcionalmente.
• Cadeias polipeptídicas muito longas podem se organizar em
domínios, regiões com estruturas terciárias semi-independentes
ligadas entre si por segmentos lineares da cadeia polipeptídica.
• Os domínios são considerados as unidades funcionais e de estrutura
tridimensional de uma proteína.
Estrutura Quaternária (união de cadeias polipeptídicas)
• Surge apenas nas proteínas oligoméricas.
• Dada pela distribuição espacial de mais de uma cadeia polipeptídica
no espaço, as subunidades da molécula.
• Estas subunidades se mantém unidas por forças covalentes, como
pontes dissulfeto, e ligações não covalentes, como pontes de
hidrogênio, interações hidrofóbicas, etc.
• As subunidades podem atuar de forma independente ou
cooperativamente no desempenho da função bioquímica da proteína.
• Proteínas GLOBULARES (Albumina) e FIBROSAS (Queratina)
DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS;
• TEMPERATURA / agitação das
moléculas ⇒ rompimento de
ligações / Ex: ovo cozido
• GRAU DE ACIDEZ / meios ↑
ácidos ou ↑ básicos ⇒
rompimento de atrações
elétricas que ajudam manter a
configuração espacial /
fabricação de queijos e
coalhadas
Funções: as proteínas podem ser agrupadas em várias categorias de
acordo com a sua função.
• Função estrutural - participam da estrutura dos tecidos.
Exemplos:
- Colágeno: proteína de alta resistência, encontrada na pele, nas
cartilagens, nos ossos e tendões.
- Actina o Miosina: proteínas contráteis, abundantes nos músculos, onde
participam do mecanismo da contração muscular.
- Queratina: proteína impermeabilizante encontrada na pele, no cabelo e
nas unhas. Evita a dessecação, a que contribui para a adaptação do animal
à vida terrestre.
- Albumina: proteína mais abundante do sangue, relacionada com a
regulação osmótica e com a viscosidade do plasma (porção líquida do
sangue).
• Função enzimática - toda enzima é uma proteína. As enzimas são
fundamentais como moléculas reguladoras das reações biológicas. Dentre
as proteínas com função enzimática podemos citar, como exemplo, as
lipases - enzimas que transformam os lipídios em sua unidades
constituintes, como os ácidos graxos e glicerol.
• Função hormonal - muitos hormônios de nosso organismo são de
natureza protéica. Resumidamente, podemos caracterizar os hormônios
como substancias elaboradas pelas glândulas endócrinas e que, uma vez
lançadas no sangue, vão estimular ou inibir a atividade de certos órgãos. É
o caso do insulina, hormônio produzido no pâncreas e que se relaciona
com e manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue).
• Função de defesa - existem células no organismo capazes de
"reconhecer" proteínas "estranhas" que são chamadas de antígenos. Na
presença dos antígenos o organismo produz proteínas de defesa,
denominados anticorpos. 0 anticorpo combina-se, quimicamente, com o
antígeno, do maneira a neutralizar seu efeito. A reação antígeno-anticorpo
é altamente específica, o que significa que um determinado anticorpo
neutraliza apenas o antígeno responsável pela sua formação.
Os anticorpos são produzidos por certas células de corpo (como os
linfócitos, um dos tipos de glóbulo branco do sangue). São proteínas
denominadas gamaglobulinas.
• Função nutritiva - as proteínas servem como fontes de aminoácidos,
incluindo os essenciais requeridos pelo homem e outros animais. Esses
aminoácidos podem, ainda, ser oxidados como fonte de energia no
mecanismo respiratório. Nos ovos de muitos animais (como os das aves) o
vitelo, material que se presta à nutrição do embrião, é particularmente rico
em proteínas.
• Coagulação sangüínea - vários são os fatores da coagulação que
possuem natureza protéica, como por exemplo: fibrinogênio, globulina anti-
hemofílica, etc...
• Transporte - pode-se citar como exemplo a hemoglobina, proteína
responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.
Enzimas – Proteínas Especiais
• As enzimas são proteínas especializadas na catálise de reações
biológicas. Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a
sua extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito
superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem.
Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo
celular são catalisadas por enzimas.
• Como catalisadores celulares extremamente poderosos, as enzimas
aceleram a velocidade de uma reação, sem no entanto participar dela
como reagente ou produto.
• As enzimas atuam ainda como reguladoras deste conjunto complexo
de reações.
• As enzimas são, portanto, consideradas as unidades funcionais do
metabolismo celular.
As enzimas são classificadas segundo os
compostos nos quais elas agem:
• lipases atuam nas gorduras decompondo-as em glicerol e ácidos
graxos;
• catalases decompõem a água oxigenada;
• amilases decompõem os amidos em açúcares mais simples;
• proteases decompõem as proteínas;
• celulases decompõem a celulose;
• pectinases decompõem a pectina;
• isomerases catalizam a conversão da glicose em frutose;
• beta-glucanases decompõem a beta-glucana;
• outras.
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  • 1. Proteínas São compostos orgânicos de alto peso molecular, são formadas pelo encadeamento de aminoácidos. Representam cerca do 50 a 80% do peso seco da célula sendo, portanto, o composto orgânico mais abundante de matéria viva.
  • 2. • Pertencem à classe dos peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH 2 ) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida.
  • 3. Aminoácidos CARACTERÍSTICAS GERAIS: • São as unidades fundamentais das proteínas. • Todas as proteínas são formadas a partir da ligação em seqUência de apenas 20 aminoácidos. • Existem, além destes 20 aminoácidos principais, alguns aminoácidos especiais, que só aparecem em alguns tipos de proteínas. Os aminoácidos que intervêm na composição das proteínas (existem outros) são número de 20 e obedecem à estrutura geral representada na figura abaixo:
  • 4. Os vegetais têm a capacidade de fabricar os vinte aminoácidos necessários para a produção de suas proteínas, já as células animais não sintetizam todos eles, sendo que alguns devem ser ingeridos com o alimento. Assim, os aminoácidos podem ser classificados em dois tipos: • Essenciais - são aqueles que não podem ser sintetizados pelos animais. Ex: Arginina; Fenilalanina; Histidina; Valina; Triptofano; Treonina; Lisina; Leucina; Metionina; Isoleucina. • Não essenciais (Naturais) - são aqueles que podem ser sintetizados pelos animais. Ex: Glicina; Alanina; Serina; Cisteína; Tirosina; Asparagina; Glutamina; Prolina; Glutamato; Aspartato
  • 5. O QUE DIFERE AS PROTEÍNAS: • Quantidade de AA do polipeptídio • Tipos de AA • Sequência dos AA
  • 6. Funções biológicas das proteínas • Proteínas transportadoras ou carreadoras: Ex: Hemoglobina das hemácias. • Proteínas nutrientes e de armazenamento: Ex: Ovoalbumina na clara do ovo. • Proteínas contráteis ou de motilidade: Ex: actina e miosina. • Proteínas estruturais: Ex: colágeno, elastina e queratina.
  • 7. Funções biológicas das proteínas • Proteínas reguladoras: Ex: hormônios (Insulina) • Proteínas catalisadoras ou enzimas: Ex: Pepsina, sacarase e tripsina. • Proteínas de defesa: Ex: Imunoglobulinas ou anticorpos. Fibrinogênio e a trombina.
  • 8. ENZIMAS • São proteínas capazes de modificar a velocidade de reações químicas no interior das células. • Diversos fatores interferem na atividade enzimática. • Ex: pH, Temperatura.
  • 9. Coenzimas • Coenzimas: são enzimas que só se tornam ativas na presença de outras substâncias. • Ex : Vitaminas • A enzima inativada é denominada apoenzima, que , na presença de coenzima, forma a holoenzima ou enzima ativa
  • 10. Anticorpos • São proteínas que reagem de maneira específica quando encontram substâncias estranhas ou antígenos que penetram no organismo. Quando nosso organismo recebe um antígeno e este é como uma substância estranha, passamos a produzir anticorpos específicos que irão neutralizar tal invasor.
  • 11. Níveis de Organização: Estrutura Primária (seqüência linear de AA) • Dada pela seqüência de aminoácidos e ligações peptídicas da molécula. • É o nível estrutural mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula. • A estrutura primária da proteína resulta em uma longa cadeia de aminoácidos semelhante a um "colar de contas", com uma extremidade "amino terminal" e uma extremidade "carboxi terminal". • A estrutura primária de uma proteína é destruída por hidrólise química ou enzimática das ligações peptídicas, com liberação de peptídeos menores e aminoácidos livres. • Sua estrutura é somente a seqüência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula.
  • 12. Estrutura Secundária (enrolamento helicoidal ) • É dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na seqüência primária da proteína. • É o último nível de organização das proteínas fibrosas, mais simples estruturalmente. • Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila. • O arranjo secundário de um polipeptídeo pode ocorrer de forma regular; isso acontece quando os ângulos das ligações entre carbonos a e seus ligantes são iguais e se repetem ao longo de um segmento da molécula.
  • 13. Estrutura Terciária (dobramento sobre si mesma) • Dada pelo arranjo espacial de aminoácidos distantes entre si na seqüência polipeptídica. • É a forma tridimensional como a proteína se "enrola". • Ocorre nas proteínas globulares, mais complexas estrutural e funcionalmente. • Cadeias polipeptídicas muito longas podem se organizar em domínios, regiões com estruturas terciárias semi-independentes ligadas entre si por segmentos lineares da cadeia polipeptídica. • Os domínios são considerados as unidades funcionais e de estrutura tridimensional de uma proteína.
  • 14. Estrutura Quaternária (união de cadeias polipeptídicas) • Surge apenas nas proteínas oligoméricas. • Dada pela distribuição espacial de mais de uma cadeia polipeptídica no espaço, as subunidades da molécula. • Estas subunidades se mantém unidas por forças covalentes, como pontes dissulfeto, e ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas, etc. • As subunidades podem atuar de forma independente ou cooperativamente no desempenho da função bioquímica da proteína. • Proteínas GLOBULARES (Albumina) e FIBROSAS (Queratina)
  • 15.
  • 16. DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS; • TEMPERATURA / agitação das moléculas ⇒ rompimento de ligações / Ex: ovo cozido • GRAU DE ACIDEZ / meios ↑ ácidos ou ↑ básicos ⇒ rompimento de atrações elétricas que ajudam manter a configuração espacial / fabricação de queijos e coalhadas
  • 17. Funções: as proteínas podem ser agrupadas em várias categorias de acordo com a sua função. • Função estrutural - participam da estrutura dos tecidos. Exemplos: - Colágeno: proteína de alta resistência, encontrada na pele, nas cartilagens, nos ossos e tendões. - Actina o Miosina: proteínas contráteis, abundantes nos músculos, onde participam do mecanismo da contração muscular. - Queratina: proteína impermeabilizante encontrada na pele, no cabelo e nas unhas. Evita a dessecação, a que contribui para a adaptação do animal à vida terrestre. - Albumina: proteína mais abundante do sangue, relacionada com a regulação osmótica e com a viscosidade do plasma (porção líquida do sangue).
  • 18. • Função enzimática - toda enzima é uma proteína. As enzimas são fundamentais como moléculas reguladoras das reações biológicas. Dentre as proteínas com função enzimática podemos citar, como exemplo, as lipases - enzimas que transformam os lipídios em sua unidades constituintes, como os ácidos graxos e glicerol. • Função hormonal - muitos hormônios de nosso organismo são de natureza protéica. Resumidamente, podemos caracterizar os hormônios como substancias elaboradas pelas glândulas endócrinas e que, uma vez lançadas no sangue, vão estimular ou inibir a atividade de certos órgãos. É o caso do insulina, hormônio produzido no pâncreas e que se relaciona com e manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue). • Função de defesa - existem células no organismo capazes de "reconhecer" proteínas "estranhas" que são chamadas de antígenos. Na presença dos antígenos o organismo produz proteínas de defesa, denominados anticorpos. 0 anticorpo combina-se, quimicamente, com o antígeno, do maneira a neutralizar seu efeito. A reação antígeno-anticorpo é altamente específica, o que significa que um determinado anticorpo neutraliza apenas o antígeno responsável pela sua formação. Os anticorpos são produzidos por certas células de corpo (como os linfócitos, um dos tipos de glóbulo branco do sangue). São proteínas denominadas gamaglobulinas.
  • 19. • Função nutritiva - as proteínas servem como fontes de aminoácidos, incluindo os essenciais requeridos pelo homem e outros animais. Esses aminoácidos podem, ainda, ser oxidados como fonte de energia no mecanismo respiratório. Nos ovos de muitos animais (como os das aves) o vitelo, material que se presta à nutrição do embrião, é particularmente rico em proteínas. • Coagulação sangüínea - vários são os fatores da coagulação que possuem natureza protéica, como por exemplo: fibrinogênio, globulina anti- hemofílica, etc... • Transporte - pode-se citar como exemplo a hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.
  • 20. Enzimas – Proteínas Especiais • As enzimas são proteínas especializadas na catálise de reações biológicas. Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem. Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são catalisadas por enzimas. • Como catalisadores celulares extremamente poderosos, as enzimas aceleram a velocidade de uma reação, sem no entanto participar dela como reagente ou produto. • As enzimas atuam ainda como reguladoras deste conjunto complexo de reações. • As enzimas são, portanto, consideradas as unidades funcionais do metabolismo celular.
  • 21. As enzimas são classificadas segundo os compostos nos quais elas agem: • lipases atuam nas gorduras decompondo-as em glicerol e ácidos graxos; • catalases decompõem a água oxigenada; • amilases decompõem os amidos em açúcares mais simples; • proteases decompõem as proteínas; • celulases decompõem a celulose; • pectinases decompõem a pectina; • isomerases catalizam a conversão da glicose em frutose; • beta-glucanases decompõem a beta-glucana; • outras.