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1
PERFORMANCE	
  MANAGEMENT	
  IN	
  
THE	
  PUBLIC	
  SECTOR	
  
	
  
	
  
	
  
«Contabilidade	
  de	
  Gestão:	
  no	
  presente	
  olhando	
  o	
  futuro»	
  
28.mar.2014	
  –	
  Faculdade	
  de	
  Economia	
  do	
  Porto	
  
	
  
PAULINO	
  SILVA	
  
DOCENTE	
  DO	
  ISCAP	
  |	
  IPP	
  
paulino@iscap.ipp.pt	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
Paulino Silva - ISCAP / IPP
AGENDA
•  Introdução	
  	
  
•  Medição	
  do	
  Desempenho	
  
•  Sistemas	
  de	
  Controlo	
  de	
  Gestão	
  
•  A	
  Gestão	
  no	
  Setor	
  Público:	
  NPM	
  
•  Estudo	
  de	
  Caso	
  
•  Conclusão	
  
2Paulino Silva - ISCAP / IPP
"Não se pode gerir aquilo que não
se pode medir.”
Peter	
  Drucker	
  ??	
  
	
  
3Paulino Silva - ISCAP / IPP
INTRODUÇÃO
•  Muito	
  recentemente	
  (agosto	
  de	
  2013),	
  no	
  
editorial	
  de	
  uma	
  das	
  principais	
  revistas	
  
científicas	
  de	
  contabilidade	
  de	
  gestão,	
  
‘Management	
  Accounting	
  Research’	
  Mike	
  
Bourne	
  publicou	
  ‘Emerging	
  issues	
  in	
  
performance	
  measurement’,	
  onde	
  destaca	
  o	
  
desenvolvimento	
  dos	
  sistemas	
  de	
  medição	
  
do	
  desempenho.	
  
4Paulino Silva - ISCAP / IPP
INTRODUÇÃO
Indicadores-­‐chave	
  de	
  
desempenho	
  (KPI	
  -­‐	
  Key	
  
Performance	
  Indicators)	
  
Financeiros ou Não Financeiros	
  
Indicadores	
  contabilís8cos	
  
tradicionais	
  
5Paulino Silva - ISCAP / IPP
MEDIÇÃO DO DESEMPENHO
Existe	
  muita	
  
inves-gação	
  no	
  
desenvolvimento	
  e	
  
implementação	
  de	
  
sistemas	
  de	
  medição	
  
do	
  desempenho,	
  
mas…	
  
6Paulino Silva - ISCAP / IPP
MEDIÇÃO DO DESEMPENHO
...	
  Mas	
  a	
  inves-gação	
  
emergente	
  tem	
  a	
  ver	
  
com	
  a	
  forma	
  como	
  a	
  
medição	
  do	
  
desempenho	
  é	
  e	
  deveria	
  
ser	
  u-lizada	
  para	
  gerir	
  o	
  
desempenho	
  da	
  
organização.	
  
7Paulino Silva - ISCAP / IPP
SISTEMAS DE MEDIÇÃO DO DESEMPENHO
•  São	
  uma	
  das	
  componentes	
  dos	
  sistemas	
  de	
  
controlo	
  de	
  gestão;	
  
•  Representam	
  uma	
  das	
  ferramentas	
  mais	
  
utilizadas	
  para	
  aumentar	
  a	
  probabilidade	
  de	
  
se	
  alcançarem	
  os	
  objetivos	
  delineados,	
  quer	
  
pela	
  gestão,	
  quer	
  pelos	
  proprietários.	
  
8Paulino Silva - ISCAP / IPP
FUNÇÕES DOS SMD
1ª	
  Proporcionar	
  informação	
  para	
  apoiar	
  a	
  tomada	
  de	
  decisão;	
  
2ª	
  Influenciar	
  a	
  tomada	
  de	
  decisão	
  ao	
  apoiar	
  o	
  processo	
  de	
  planeamento	
  e	
  controlo;	
  
3ª	
  Influenciar	
  os	
  comportamentos	
  dos	
  diversos	
  colaboradores	
  para	
  assegurar	
  que	
  os	
  
mesmos	
  estejam	
  alinhados	
  com	
  os	
  obje8vos	
  organizacionais;	
  
4ª	
  Chamar	
  a	
  atenção	
  para	
  determinadas	
  questões	
  a	
  nível	
  interno	
  e	
  externo	
  (ex:	
  
internamente,	
  comunica	
  com	
  os	
  colaboradores	
  evidenciando	
  as	
  áreas	
  chave	
  a	
  ter	
  em	
  
conta;	
  externamente,	
  comunica	
  com	
  os	
  stakeholders	
  através	
  do	
  reporte	
  de	
  
informação	
  não	
  financeira	
  rela8va	
  ao	
  desempenho	
  organizacional.	
  
9
Ferreira	
  (2009)	
  
Paulino Silva - ISCAP / IPP
CARACTERÍSTICAS DOS SMD
•  Incluem	
  medidas	
  de	
  desempenho	
  financeiras	
  
e	
  não	
  financeiras;	
  
•  Utilizam	
  medidas	
  de	
  desempenho	
  críticas,	
  
associadas	
  à	
  implementação	
  da	
  estratégia;	
  
•  Uso	
  frequente	
  de	
  benchmarking	
  externo;	
  
•  Incluem	
  mecanismos	
  de	
  melhoria	
  contínua	
  
ao	
  nível	
  das	
  metas	
  de	
  desempenho	
  e	
  da	
  
medição	
  do	
  desempenho.	
  
10
Ferreira	
  (2009)	
  
Paulino Silva - ISCAP / IPP
PRINCIPAIS MODELOS
SMD	
  
BALANCED	
  SCORECARD	
  
(Kaplan	
  e	
  Norton,	
  1992)	
  
SMART	
  PYRAMID	
  
(Cross	
  e	
  Lynch,	
  1990)	
  
PERFORMANCE	
  PRISM	
  
(Neely	
  et	
  al.	
  2002)	
  
11Paulino Silva - ISCAP / IPP
SMART PYRAMID
12
Fonte: Cross e Lynch (1990)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
SMART PYRAMID
Cross	
  e	
  Lynch	
  (1990)	
  
•  S	
  -­‐	
  Strategic	
  	
  
•  M	
  -­‐	
  Measurements	
  
•  A	
  -­‐	
  Analysis	
  	
  
•  R	
  -­‐	
  Reporting	
  	
  
•  T	
  -­‐	
  Technique	
  
PYRAMID	
  
13Paulino Silva - ISCAP / IPP
SMART PYRAMID
•  Pirâmide	
  de	
  4	
  níveis	
  de	
  objetivos	
  estratégicos	
  
de	
  forma	
  top-­‐down	
  (baseada	
  nas	
  necessidades	
  
dos	
  clientes)	
  e	
  é	
  alimentado	
  pelas	
  medidas	
  de	
  
forma	
  bottom-­‐up.	
  
•  É	
  um	
  modelo	
  que	
  integra	
  e	
  sustenta	
  o	
  foco	
  da	
  
organização	
  na	
  estratégia	
  do	
  negócio,	
  gere	
  as	
  
expetativas	
  dos	
  clientes	
  assim	
  como	
  o	
  próprio	
  
desempenho	
  organizacional	
  de	
  forma	
  a	
  
satisfazer	
  essas	
  mesmas	
  expetativas.	
  
•  Permite	
  transpor	
  a	
  visão	
  corporativa	
  para	
  os	
  
departamentos	
  e	
  centros	
  de	
  trabalho.	
  
14Paulino Silva - ISCAP / IPP
PERFORMANCE PRISM
15Paulino Silva - ISCAP / IPP
 
•  O	
  ‘Performance	
  Prism’	
  é	
  um	
  modelo	
  que	
  
procura	
  integrar	
  5	
  perspetivas	
  relacionadas	
  
e	
  proporciona	
  uma	
  estrutura	
  que	
  permite	
  
aos	
  gestores	
  responder	
  a	
  5	
  questões	
  
fundamentais:	
  
PERFORMANCE PRISM
16Paulino Silva - ISCAP / IPP
PERFORMANCE PRISM
1.	
  Satisfação	
  do	
  Stakeholder:	
  Quem	
  são	
  os	
  nossos	
  stakeholders	
  e	
  o	
  
que	
  querem	
  e	
  precisam?	
  
2.	
  Contribuição	
  do	
  Stakeholder:	
  O	
  que	
  queremos	
  e	
  precisamos	
  dos	
  
nossos	
  stakeholders?	
  	
  
3.	
  Estratégias:	
  Que	
  estratégias	
  precisamos	
  por	
  em	
  prática	
  para	
  
satisfazer	
  o	
  conjunto	
  das	
  nossas	
  vontades	
  de	
  necessidades?	
  	
  
4.	
  Processos:	
  Que	
  processos	
  precisamos	
  por	
  em	
  prática	
  para	
  
satisfazer	
  o	
  conjunto	
  das	
  nossas	
  vontades	
  e	
  necessidades?	
  	
  
5.	
  Capacidades:	
  Que	
  recursos	
  –	
  pessoas,	
  práticas,	
  tecnologia,	
  e	
  
infraestrutura	
  –	
  precisamos	
  por	
  em	
  prática	
  para	
  nos	
  permitir	
  
operacionalizar	
  os	
  nossos	
  processos	
  de	
  forma	
  mais	
  eficaz	
  e	
  
eficiente?	
  
17Paulino Silva - ISCAP / IPP
PERFORMANCE PRISM
•  Estas	
  cinco	
  perspetivas	
  proporcionam	
  um	
  
modelo	
  completo	
  e	
  integrado	
  para	
  a	
  
medição	
  do	
  desempenho	
  organizacional	
  e,	
  
através	
  da	
  resposta	
  às	
  questões	
  
relacionadas,	
  as	
  organizações	
  podem	
  
construir	
  um	
  modelo	
  de	
  desempenho	
  do	
  
negócio	
  estruturado.	
  
18Paulino Silva - ISCAP / IPP
BALANCED SCORECARD
19
Fonte: Kaplan e Norton (1992)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
BALANCED SCORECARD
•  É	
  um	
  dos	
  modelos	
  de	
  sistemas	
  de	
  medição	
  de	
  
desempenho	
  mais	
  difundidos	
  na	
  literatura;	
  
•  O	
  Balanced	
  Scorecard	
  (BSC)	
  surge	
  no	
  início	
  da	
  
década	
  de	
  1990,	
  através	
  do	
  contributo	
  dos	
  
professores	
  Robert	
  Kaplan	
  e	
  David	
  Norton,	
  da	
  
Harvard	
  Business	
  School.	
  
•  Inclui	
  medidas	
  financeiras	
  e	
  não	
  financeiras;	
  
•  Inclui	
  medidas	
  históricas	
  e	
  medidas	
  prospetivas.	
  
20Paulino Silva - ISCAP / IPP
BALANCED SCORECARD
•  Com	
  a	
  visão	
  e	
  a	
  estratégia	
  da	
  organização	
  no	
  
centro,	
  o	
  modelo	
  apresenta	
  quatro	
  
perspetivas:	
  	
  
– 1)	
  Perspetiva	
  de	
  aprendizagem	
  e	
  crescimento;	
  
– 2)	
  Perspetiva	
  de	
  processos	
  internos	
  de	
  negócio;	
  
– 3)	
  Perspetiva	
  do	
  cliente;	
  
– 4)	
  Perspetiva	
  financeira.	
  	
  
21Paulino Silva - ISCAP / IPP
BALANCED SCORECARD
•  Começou	
  por	
  ser	
  apenas	
  um	
  sistema	
  de	
  
medição	
  de	
  desempenho,	
  mas...	
  
•  ...	
  Atualmente	
  é	
  também	
  um	
  eficaz	
  sistema	
  
de	
  gestão	
  do	
  desempenho	
  organizacional.	
  
22Paulino Silva - ISCAP / IPP
PORQUE É TÃO POPULAR?
23Paulino Silva - ISCAP / IPP
BSC: EVOLUÇÃO PARA O SETOR PÚBLICO
BSC	
  
SETOR	
  PRIVADO	
  
KAPLAN	
  E	
  NORTON	
  
(1992)	
  
BSC	
  
SETOR	
  
PÚBLICO	
  
KAPLAN	
  E	
  NORTON	
  
(2001)	
  
NIVEN	
  (2003)	
  
24Paulino Silva - ISCAP / IPP
BALANCED SCORECARD – SETOR PÚBLICO
25
PROCESSOS INTERNOS
Para satisfazer os clientes sem
exceder o orçamento, em que
processos de negócio devermos
ser excelentes?
FINANCEIRA
Como acrescentamos valor aos
clientes, controlando os custos?
CLIENTE
Quem definimos como nosso
cliente? Como criamos valor ao
nosso cliente?
APRENDIZAGEM E
CRESCIMENTOS DOS
TRABALHADORES
Como é possível o nosso
crescimento e a nossa própria
mudança, tendo em conta as
questões externas?
MISSÃO
ESTRATÉGIA
Fonte: Niven (2003)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
BALANCED SCORECARD – SETOR PÚBLICO
26
Fonte: Kaplan e Norton (2001)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR
PÚBLICO (EXEMPLO)
27
Fonte: Silva e Silva (2012)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR
PÚBLICO (EXEMPLO)
28
Fonte: Silva e Silva (2012)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR
PÚBLICO (EXEMPLO)
29
Fonte: Silva e Silva (2012)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR
PÚBLICO (EXEMPLO)
30
Fonte: Silva e Silva (2012)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR
PÚBLICO (EXEMPLO)
31
Fonte: Silva e Silva (2012)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR
PÚBLICO (EXEMPLO)
32
Fonte: Silva e Silva (2012)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
GESTÃO DO DESEMPENHO
SISTEMAS	
  
DE	
  
CONTROLO	
  
DE	
  GESTÃO	
  
	
  	
  
33Paulino Silva - ISCAP / IPP
VISÃO ECONÓMICA
“Controlo	
  de	
  gestão	
  é	
  o	
  processo	
  no	
  qual	
  os	
  
gestores	
  asseguram	
  que	
  os	
  recursos	
  obtidos	
  e	
  
utilizados	
  eficiente	
  e	
  eficazmente	
  no	
  
cumprimento	
  dos	
  objetivos	
  organizacionais.”	
  
	
  
	
  (Anthony,	
  1965,	
  p.	
  10)	
  
34Paulino Silva - ISCAP / IPP
VISÃO SOCIOLÓGICA
“O	
  controlo	
  de	
  gestão	
  é	
  um	
  sistema	
  que	
  
engloba	
  uma	
  combinação	
  de	
  mecanismos	
  de	
  
controlo	
  concebidos	
  e	
  implementados	
  para	
  
aumentar	
  a	
  probabilidade	
  de	
  que	
  os	
  atores	
  
organizacionais	
  irão	
  comportar-­‐se	
  de	
  forma	
  
consistente	
  com	
  os	
  objetivos	
  da	
  coligação	
  
organizacional	
  dominante.”	
  
	
  (Abernethy	
  e	
  Chua,	
  1996,	
  p.	
  573)	
  
35Paulino Silva - ISCAP / IPP
Abordagem	
  com	
  a	
  ideia	
  de	
  
maximização	
  do	
  valor	
  da	
  
organização	
  na	
  óp8ca	
  dos	
  
proprietários.	
  
Abordagem	
  de	
  um	
  processo	
  
complexo	
  de	
  equilíbrio	
  de	
  forças,	
  
do	
  qual	
  a	
  força	
  dominante	
  
determina	
  os	
  obje8vos	
  a	
  alcançar.	
  
MUDANÇA DE ABORDAGEM
36
Abordagem	
  
económica	
   Abordagem	
  
sociológica	
  
Anthony (1965) Abernethy e Chua
(1996)
Paulino Silva - ISCAP / IPP
SISTEMAS DE CONTROLO DE GESTÃO
•  Utilizam	
  várias	
  medidas	
  de	
  desempenho	
  (para	
  
conectarem	
  a	
  estratégia	
  aos	
  resultados	
  
organizacionais);	
  
•  A	
  estratégia	
  é	
  influenciada	
  pela	
  envolvente	
  
externa,	
  a	
  qual	
  afeta	
  também	
  a	
  conceção	
  e	
  a	
  
utilização	
  dos	
  sistemas	
  de	
  controlo	
  de	
  gestão;	
  
•  Os	
  sistemas	
  de	
  controlo	
  de	
  gestão	
  possibilitam	
  
o	
  alcance	
  dos	
  objetivos	
  estratégicos.	
  
37Paulino Silva - ISCAP / IPP
MODELO DE OTLEY (1999)
Obje8vos	
  
Estratégias	
  e	
  
Planos	
  
Definição	
  de	
  
Metas	
  
Recompensas	
  
Fluxos	
  de	
  
informação	
  
38
1	
   2	
   3	
   4	
   5	
  
Paulino Silva - ISCAP / IPP
MODELO DE OTLEY (1999)
1.  Quais	
  os	
  objetivos	
  fundamentais	
  da	
  organização?	
  
2.  Quais	
  as	
  estratégias	
  e	
  planos	
  adotados	
  pela	
  
organização?	
  
3.  Qual	
  o	
  nível	
  de	
  desempenho	
  que	
  a	
  organização	
  
precisa	
  de	
  atingir?	
  
4.  Que	
  recompensas	
  receberão	
  os	
  colaboradores	
  por	
  
atingir	
  esse	
  nível	
  de	
  desempenho?	
  
5.  Quais	
  são	
  os	
  fluxos	
  de	
  informação	
  necessários	
  
para	
  possibilitar	
  à	
  organização	
  aprender	
  com	
  a	
  sua	
  
própria	
  experiência?	
  
39Paulino Silva - ISCAP / IPP
MODELO DE OTLEY (1999)
•  Características:	
  
– Muito	
  genérico	
  e	
  suficientemente	
  abrangente	
  
(Stringer,	
  2004);	
  
– Modelo	
  robusto,	
  capaz	
  de	
  capturar	
  uma	
  
abrangência	
  de	
  questões	
  de	
  controlo	
  dentro	
  das	
  
organizações	
  (Ferreira	
  &	
  Otley,	
  2005);	
  
– Como	
  o	
  modelo	
  é	
  genérico,	
  permite	
  ser	
  
complementado	
  com	
  outros	
  modelos	
  de	
  
controlo	
  de	
  gestão	
  (Ferreira	
  &	
  Otley,	
  2005).	
  
40Paulino Silva - ISCAP / IPP
NO SETOR PÚBLICO
Gestão	
  
tradicional	
  do	
  
Setor	
  Público	
  
New	
  Public	
  
Management	
  
41Paulino Silva - ISCAP / IPP
NEW PUBLIC MANAGEMENT (NPM)
•  Um	
  novo	
  conceito	
  de	
  gestão	
  pública	
  (Aucoin,	
  1990;	
  
Hood,	
  1991,	
  1995);	
  
•  Teve	
  as	
  suas	
  origens	
  no	
  final	
  da	
  década	
  de	
  1980	
  no	
  
Reino	
  Unido	
  e	
  em	
  outros	
  países	
  Anglo-­‐Americanos;	
  
•  Facilmente	
  transferível:	
  diversos	
  países,	
  diversos	
  
tipos	
  de	
  serviços	
  públicos,	
  diversos	
  níveis	
  de	
  governo	
  
(Newberry	
  e	
  Pallot,	
  2004;	
  Torres	
  e	
  Pina,	
  2004;	
  
Cairney,	
  2002;	
  Pettersen,	
  2004;	
  Bogt,	
  2003;	
  Budding,	
  
2004);	
  
•  Não	
  associado	
  a	
  nenhuma	
  ideologia	
  política	
  em	
  
particular	
  (Boden	
  et	
  al,	
  2006;	
  Harrison	
  e	
  Smith,	
  
2003).	
  
42Paulino Silva - ISCAP / IPP
NPM: CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
•  Divisão	
  de	
  grandes	
  unidades	
  organizacionais	
  em	
  unidades	
  
mais	
  pequenas;	
  
•  Promoção	
  de	
  um	
  maior	
  nível	
  de	
  competitividade	
  dentro	
  do	
  
setor	
  público;	
  
•  Ênfase	
  na	
  utilização	
  eficiente	
  de	
  recursos;	
  
•  Ênfase	
  numa	
  gestão	
  de	
  topo	
  profissional;	
  
•  Ênfase	
  em	
  regras	
  claras	
  e	
  percetíveis;	
  
•  Alteração	
  do	
  foco	
  de	
  processos	
  para	
  resultados.	
  
(Aucoin,	
  1990;	
  Hood,	
  1991,	
  1995)	
  
43Paulino Silva - ISCAP / IPP
ESTUDO DE CASO
(SILVA E FERREIRA, 2010)
44Paulino Silva - ISCAP / IPP
ESTUDO DE CASO
•  Método	
  de	
  investigação	
  cada	
  vez	
  mais	
  
utilizado	
  em	
  contextos	
  específicos	
  (Yin,	
  
2003,	
  2011;	
  Kaplan,	
  1984;	
  Otley,	
  2003;	
  
Scapens,	
  1990);	
  
•  Estudo	
  de	
  caso	
  múltiplo,	
  exploratório	
  e	
  
descritivo	
  (Yin,	
  2011;	
  Otley	
  &	
  Berry,	
  1998).	
  
45Paulino Silva - ISCAP / IPP
DADOS GERAIS
•  Reuniões	
  preliminares	
  com	
  vários	
  profissionais-­‐chave	
  
da	
  ARS	
  (Administração	
  Regional	
  de	
  Saúde);	
  
•  3	
  Organizações	
  de	
  Cuidados	
  Primários	
  Portuguesas;	
  
•  22	
  Entrevistas;	
  
•  Diretores,	
  Médicos	
  de	
  Família,	
  Enfermeiros-­‐Chefe,	
  
Responsáveis	
  Administrativos,	
  Profissionais	
  da	
  ARS;	
  
•  Vários	
  Documentos	
  Internos	
  e	
  de	
  Acesso	
  
Condicionado;	
  
•  Estudo	
  conduzido	
  durante	
  2004	
  e	
  2005.	
  
46Paulino Silva - ISCAP / IPP
DADOS GERAIS
47
O1
Semi-urbano
O2
Urbano
O3
Rural
Nº Pacientes 62 000 45 000 54 000
Nº Médicos de
Família 35 23 20
Nº Enfermeiros 38 25 27
Nº Administrativos 31 17 23
Pacientes / MF 1 771 1 870 2 700
Paulino Silva - ISCAP / IPP
MODELO DE OTLEY (1999)
Obje8vos	
  
Estratégias	
  e	
  
Planos	
  
Definição	
  de	
  
Metas	
  
Recompensas	
  
Fluxos	
  de	
  
informação	
  
48
1	
   2	
   3	
   4	
   5	
  
Paulino Silva - ISCAP / IPP
OBJETIVOS
49Paulino Silva - ISCAP / IPP
OBJETIVOS
“Apesar	
  da	
  falta	
  de	
  pessoal,	
  nós	
  tentamos	
  
prestar	
  cuidados	
  de	
  saúde	
  com	
  qualidade.”	
  	
  
	
  Diretor	
  da	
  O2	
  
	
  
50Paulino Silva - ISCAP / IPP
ESTRATÉGIAS E PLANOS
51Paulino Silva - ISCAP / IPP
ESTRATÉGIAS E PLANOS
“Nós	
  realizámos	
  um	
  diagnóstico	
  da	
  situação	
  
(interno	
  e	
  externo)	
  para	
  perceber	
  quais	
  as	
  
áreas	
  principais	
  a	
  intervir.”	
  	
  
	
  Médico	
  de	
  Família	
  da	
  O1	
  
	
  
52Paulino Silva - ISCAP / IPP
METAS
53Paulino Silva - ISCAP / IPP
METAS
“Não	
  temos	
  metas	
  definidas,	
  o	
  que	
  é	
  um	
  
problema	
  para	
  a	
  medição	
  do	
  desempenho.	
  
Devíamos	
  receber	
  isso	
  de	
  cima	
  [ARS],	
  mas	
  não	
  
recebemos	
  nada.”	
  	
  
	
  Responsável	
  Administrativo	
  da	
  O3	
  
	
  
54Paulino Silva - ISCAP / IPP
RECOMPENSAS
55Paulino Silva - ISCAP / IPP
RECOMPENSAS
“Uma	
  vez	
  tentei	
  poupar	
  dinheiro	
  através	
  da	
  
mudança	
  do	
  nosso	
  fornecedor	
  de	
  limpeza.	
  
Tive	
  problemas	
  profissionais	
  com	
  o	
  Diretor,	
  
porque	
  o	
  fornecedor	
  falou	
  com	
  ele	
  a	
  exigir	
  
uma	
  compensação	
  totalmente	
  desajustada	
  
pela	
  mudança.”	
  	
  
	
  Responsável	
  Administrativo	
  da	
  O3	
  
	
  
56Paulino Silva - ISCAP / IPP
RECOMPENSAS
“Algumas	
  pessoas	
  dentro	
  da	
  administração	
  
pública	
  fazem	
  troça	
  daqueles	
  que	
  se	
  esforçam	
  
para	
  melhorar.	
  Utilizam	
  expressões	
  do	
  tipo	
  
‘vais	
  receber	
  uma	
  medalha	
  de	
  cortiça’	
  .”	
  	
  
	
  Médico	
  de	
  Família	
  e	
  Antigo	
  Diretor	
  da	
  O2	
  
	
  
57Paulino Silva - ISCAP / IPP
FLUXOS DE INFORMAÇÃO
58Paulino Silva - ISCAP / IPP
FLUXOS DE INFORMAÇÃO
“É	
  engraçado,	
  mas	
  nós	
  aprendemos	
  imenso	
  com	
  
os	
  nossos	
  pacientes.	
  Eles	
  dão-­‐nos	
  sugestões	
  
que	
  nós	
  utilizamos	
  para	
  melhorar.”	
  	
  
	
  Diretor	
  da	
  O1	
  
	
  
59Paulino Silva - ISCAP / IPP
ORIGINALIDADE
•  Este	
  é	
  o	
  primeiro	
  estudo	
  que	
  utiliza	
  o	
  
modelo	
  de	
  gestão	
  do	
  desempenho	
  de	
  Otley	
  
(1999)	
  para	
  analisar	
  as	
  práticas	
  de	
  gestão	
  do	
  
desempenho	
  em	
  Organizações	
  de	
  Cuidados	
  
Primários.	
  
•  Este	
  modelo	
  demonstrou	
  ser	
  muito	
  útil	
  no	
  
contexto	
  do	
  setor	
  público.	
  
60Paulino Silva - ISCAP / IPP
LIMITAÇÕES DO ESTUDO
•  Apesar	
  do	
  número	
  significativo	
  de	
  entrevistas	
  e	
  
de	
  ter	
  havido	
  a	
  análise	
  de	
  mais	
  do	
  que	
  uma	
  
organização,	
  a	
  evidência	
  foi	
  recolhida	
  tendo	
  em	
  
conta	
  essencialmente	
  os	
  pontos	
  de	
  vista	
  dos	
  
entrevistados;	
  
•  Devido	
  a	
  restrição	
  de	
  tempo	
  disponível,	
  não	
  foi	
  
possível	
  aprofundar	
  significativamente	
  o	
  
estudo;	
  
•  O	
  estudo	
  foca	
  apenas	
  uma	
  das	
  regiões	
  do	
  país,	
  
pelo	
  que	
  não	
  podemos	
  dizer	
  que	
  seja	
  
representativa	
  do	
  que	
  acontece	
  nas	
  outras	
  
regiões.	
  
61Paulino Silva - ISCAP / IPP
CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO
Parecem	
  
afetar	
  
nega8vamente	
  
o	
  desempenho	
  
...	
  na	
  medição	
  
do	
  
desempenho	
  
...	
  nas	
  prá8cas	
  
de	
  gestão	
  
62
Falta	
  de	
  consistência	
  
e	
  coerência...	
  
Paulino Silva - ISCAP / IPP
CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO
Falta	
  de	
  
direção	
  e	
  
mo8vação	
  
...	
  ARS	
   e	
  OCP	
  
63
Controlos	
  ver8cais	
  
fracos	
  entre...	
  
Paulino Silva - ISCAP / IPP
CONCLUSÃO
•  Apesar	
  do	
  panorama	
  
geral	
  menos	
  positivo	
  no	
  
setor	
  público	
  da	
  saúde,	
  já	
  
existem	
  em	
  Portugal	
  
extraordinários	
  exemplos	
  
de	
  preocupação	
  com	
  a	
  
medição	
  e	
  gestão	
  do	
  
desempenho	
  
organizacional.	
  
64Paulino Silva - ISCAP / IPP
CONCLUSÃO
Mas	
  convém	
  não	
  esquecer	
  que	
  a	
  
implementação	
  destes	
  sistemas	
  (apenas)	
  
“aumentam	
  a	
  probabilidade	
  de	
  que	
  os	
  atores	
  
organizacionais	
  se	
  comportem	
  de	
  forma	
  
consistente	
  com	
  os	
  objetivos	
  da	
  organização”.	
  
	
  
65Paulino Silva - ISCAP / IPP
Muito	
  obrigado	
  pela	
  vossa	
  atenção!	
  
J	
  
Questões?	
  
66Paulino Silva - ISCAP / IPP

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Performance Management in the Public Sector - Paulino Silva

  • 1. 1 PERFORMANCE  MANAGEMENT  IN   THE  PUBLIC  SECTOR         «Contabilidade  de  Gestão:  no  presente  olhando  o  futuro»   28.mar.2014  –  Faculdade  de  Economia  do  Porto     PAULINO  SILVA   DOCENTE  DO  ISCAP  |  IPP   paulino@iscap.ipp.pt           Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 2. AGENDA •  Introdução     •  Medição  do  Desempenho   •  Sistemas  de  Controlo  de  Gestão   •  A  Gestão  no  Setor  Público:  NPM   •  Estudo  de  Caso   •  Conclusão   2Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 3. "Não se pode gerir aquilo que não se pode medir.” Peter  Drucker  ??     3Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 4. INTRODUÇÃO •  Muito  recentemente  (agosto  de  2013),  no   editorial  de  uma  das  principais  revistas   científicas  de  contabilidade  de  gestão,   ‘Management  Accounting  Research’  Mike   Bourne  publicou  ‘Emerging  issues  in   performance  measurement’,  onde  destaca  o   desenvolvimento  dos  sistemas  de  medição   do  desempenho.   4Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 5. INTRODUÇÃO Indicadores-­‐chave  de   desempenho  (KPI  -­‐  Key   Performance  Indicators)   Financeiros ou Não Financeiros   Indicadores  contabilís8cos   tradicionais   5Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 6. MEDIÇÃO DO DESEMPENHO Existe  muita   inves-gação  no   desenvolvimento  e   implementação  de   sistemas  de  medição   do  desempenho,   mas…   6Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 7. MEDIÇÃO DO DESEMPENHO ...  Mas  a  inves-gação   emergente  tem  a  ver   com  a  forma  como  a   medição  do   desempenho  é  e  deveria   ser  u-lizada  para  gerir  o   desempenho  da   organização.   7Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 8. SISTEMAS DE MEDIÇÃO DO DESEMPENHO •  São  uma  das  componentes  dos  sistemas  de   controlo  de  gestão;   •  Representam  uma  das  ferramentas  mais   utilizadas  para  aumentar  a  probabilidade  de   se  alcançarem  os  objetivos  delineados,  quer   pela  gestão,  quer  pelos  proprietários.   8Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 9. FUNÇÕES DOS SMD 1ª  Proporcionar  informação  para  apoiar  a  tomada  de  decisão;   2ª  Influenciar  a  tomada  de  decisão  ao  apoiar  o  processo  de  planeamento  e  controlo;   3ª  Influenciar  os  comportamentos  dos  diversos  colaboradores  para  assegurar  que  os   mesmos  estejam  alinhados  com  os  obje8vos  organizacionais;   4ª  Chamar  a  atenção  para  determinadas  questões  a  nível  interno  e  externo  (ex:   internamente,  comunica  com  os  colaboradores  evidenciando  as  áreas  chave  a  ter  em   conta;  externamente,  comunica  com  os  stakeholders  através  do  reporte  de   informação  não  financeira  rela8va  ao  desempenho  organizacional.   9 Ferreira  (2009)   Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 10. CARACTERÍSTICAS DOS SMD •  Incluem  medidas  de  desempenho  financeiras   e  não  financeiras;   •  Utilizam  medidas  de  desempenho  críticas,   associadas  à  implementação  da  estratégia;   •  Uso  frequente  de  benchmarking  externo;   •  Incluem  mecanismos  de  melhoria  contínua   ao  nível  das  metas  de  desempenho  e  da   medição  do  desempenho.   10 Ferreira  (2009)   Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 11. PRINCIPAIS MODELOS SMD   BALANCED  SCORECARD   (Kaplan  e  Norton,  1992)   SMART  PYRAMID   (Cross  e  Lynch,  1990)   PERFORMANCE  PRISM   (Neely  et  al.  2002)   11Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 12. SMART PYRAMID 12 Fonte: Cross e Lynch (1990) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 13. SMART PYRAMID Cross  e  Lynch  (1990)   •  S  -­‐  Strategic     •  M  -­‐  Measurements   •  A  -­‐  Analysis     •  R  -­‐  Reporting     •  T  -­‐  Technique   PYRAMID   13Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 14. SMART PYRAMID •  Pirâmide  de  4  níveis  de  objetivos  estratégicos   de  forma  top-­‐down  (baseada  nas  necessidades   dos  clientes)  e  é  alimentado  pelas  medidas  de   forma  bottom-­‐up.   •  É  um  modelo  que  integra  e  sustenta  o  foco  da   organização  na  estratégia  do  negócio,  gere  as   expetativas  dos  clientes  assim  como  o  próprio   desempenho  organizacional  de  forma  a   satisfazer  essas  mesmas  expetativas.   •  Permite  transpor  a  visão  corporativa  para  os   departamentos  e  centros  de  trabalho.   14Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 16.   •  O  ‘Performance  Prism’  é  um  modelo  que   procura  integrar  5  perspetivas  relacionadas   e  proporciona  uma  estrutura  que  permite   aos  gestores  responder  a  5  questões   fundamentais:   PERFORMANCE PRISM 16Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 17. PERFORMANCE PRISM 1.  Satisfação  do  Stakeholder:  Quem  são  os  nossos  stakeholders  e  o   que  querem  e  precisam?   2.  Contribuição  do  Stakeholder:  O  que  queremos  e  precisamos  dos   nossos  stakeholders?     3.  Estratégias:  Que  estratégias  precisamos  por  em  prática  para   satisfazer  o  conjunto  das  nossas  vontades  de  necessidades?     4.  Processos:  Que  processos  precisamos  por  em  prática  para   satisfazer  o  conjunto  das  nossas  vontades  e  necessidades?     5.  Capacidades:  Que  recursos  –  pessoas,  práticas,  tecnologia,  e   infraestrutura  –  precisamos  por  em  prática  para  nos  permitir   operacionalizar  os  nossos  processos  de  forma  mais  eficaz  e   eficiente?   17Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 18. PERFORMANCE PRISM •  Estas  cinco  perspetivas  proporcionam  um   modelo  completo  e  integrado  para  a   medição  do  desempenho  organizacional  e,   através  da  resposta  às  questões   relacionadas,  as  organizações  podem   construir  um  modelo  de  desempenho  do   negócio  estruturado.   18Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 19. BALANCED SCORECARD 19 Fonte: Kaplan e Norton (1992) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 20. BALANCED SCORECARD •  É  um  dos  modelos  de  sistemas  de  medição  de   desempenho  mais  difundidos  na  literatura;   •  O  Balanced  Scorecard  (BSC)  surge  no  início  da   década  de  1990,  através  do  contributo  dos   professores  Robert  Kaplan  e  David  Norton,  da   Harvard  Business  School.   •  Inclui  medidas  financeiras  e  não  financeiras;   •  Inclui  medidas  históricas  e  medidas  prospetivas.   20Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 21. BALANCED SCORECARD •  Com  a  visão  e  a  estratégia  da  organização  no   centro,  o  modelo  apresenta  quatro   perspetivas:     – 1)  Perspetiva  de  aprendizagem  e  crescimento;   – 2)  Perspetiva  de  processos  internos  de  negócio;   – 3)  Perspetiva  do  cliente;   – 4)  Perspetiva  financeira.     21Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 22. BALANCED SCORECARD •  Começou  por  ser  apenas  um  sistema  de   medição  de  desempenho,  mas...   •  ...  Atualmente  é  também  um  eficaz  sistema   de  gestão  do  desempenho  organizacional.   22Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 23. PORQUE É TÃO POPULAR? 23Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 24. BSC: EVOLUÇÃO PARA O SETOR PÚBLICO BSC   SETOR  PRIVADO   KAPLAN  E  NORTON   (1992)   BSC   SETOR   PÚBLICO   KAPLAN  E  NORTON   (2001)   NIVEN  (2003)   24Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 25. BALANCED SCORECARD – SETOR PÚBLICO 25 PROCESSOS INTERNOS Para satisfazer os clientes sem exceder o orçamento, em que processos de negócio devermos ser excelentes? FINANCEIRA Como acrescentamos valor aos clientes, controlando os custos? CLIENTE Quem definimos como nosso cliente? Como criamos valor ao nosso cliente? APRENDIZAGEM E CRESCIMENTOS DOS TRABALHADORES Como é possível o nosso crescimento e a nossa própria mudança, tendo em conta as questões externas? MISSÃO ESTRATÉGIA Fonte: Niven (2003) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 26. BALANCED SCORECARD – SETOR PÚBLICO 26 Fonte: Kaplan e Norton (2001) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 27. INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR PÚBLICO (EXEMPLO) 27 Fonte: Silva e Silva (2012) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 28. INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR PÚBLICO (EXEMPLO) 28 Fonte: Silva e Silva (2012) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 29. INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR PÚBLICO (EXEMPLO) 29 Fonte: Silva e Silva (2012) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 30. INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR PÚBLICO (EXEMPLO) 30 Fonte: Silva e Silva (2012) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 31. INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR PÚBLICO (EXEMPLO) 31 Fonte: Silva e Silva (2012) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 32. INDICADORES BSC – ENSINO SUPERIOR PÚBLICO (EXEMPLO) 32 Fonte: Silva e Silva (2012) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 33. GESTÃO DO DESEMPENHO SISTEMAS   DE   CONTROLO   DE  GESTÃO       33Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 34. VISÃO ECONÓMICA “Controlo  de  gestão  é  o  processo  no  qual  os   gestores  asseguram  que  os  recursos  obtidos  e   utilizados  eficiente  e  eficazmente  no   cumprimento  dos  objetivos  organizacionais.”      (Anthony,  1965,  p.  10)   34Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 35. VISÃO SOCIOLÓGICA “O  controlo  de  gestão  é  um  sistema  que   engloba  uma  combinação  de  mecanismos  de   controlo  concebidos  e  implementados  para   aumentar  a  probabilidade  de  que  os  atores   organizacionais  irão  comportar-­‐se  de  forma   consistente  com  os  objetivos  da  coligação   organizacional  dominante.”    (Abernethy  e  Chua,  1996,  p.  573)   35Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 36. Abordagem  com  a  ideia  de   maximização  do  valor  da   organização  na  óp8ca  dos   proprietários.   Abordagem  de  um  processo   complexo  de  equilíbrio  de  forças,   do  qual  a  força  dominante   determina  os  obje8vos  a  alcançar.   MUDANÇA DE ABORDAGEM 36 Abordagem   económica   Abordagem   sociológica   Anthony (1965) Abernethy e Chua (1996) Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 37. SISTEMAS DE CONTROLO DE GESTÃO •  Utilizam  várias  medidas  de  desempenho  (para   conectarem  a  estratégia  aos  resultados   organizacionais);   •  A  estratégia  é  influenciada  pela  envolvente   externa,  a  qual  afeta  também  a  conceção  e  a   utilização  dos  sistemas  de  controlo  de  gestão;   •  Os  sistemas  de  controlo  de  gestão  possibilitam   o  alcance  dos  objetivos  estratégicos.   37Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 38. MODELO DE OTLEY (1999) Obje8vos   Estratégias  e   Planos   Definição  de   Metas   Recompensas   Fluxos  de   informação   38 1   2   3   4   5   Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 39. MODELO DE OTLEY (1999) 1.  Quais  os  objetivos  fundamentais  da  organização?   2.  Quais  as  estratégias  e  planos  adotados  pela   organização?   3.  Qual  o  nível  de  desempenho  que  a  organização   precisa  de  atingir?   4.  Que  recompensas  receberão  os  colaboradores  por   atingir  esse  nível  de  desempenho?   5.  Quais  são  os  fluxos  de  informação  necessários   para  possibilitar  à  organização  aprender  com  a  sua   própria  experiência?   39Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 40. MODELO DE OTLEY (1999) •  Características:   – Muito  genérico  e  suficientemente  abrangente   (Stringer,  2004);   – Modelo  robusto,  capaz  de  capturar  uma   abrangência  de  questões  de  controlo  dentro  das   organizações  (Ferreira  &  Otley,  2005);   – Como  o  modelo  é  genérico,  permite  ser   complementado  com  outros  modelos  de   controlo  de  gestão  (Ferreira  &  Otley,  2005).   40Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 41. NO SETOR PÚBLICO Gestão   tradicional  do   Setor  Público   New  Public   Management   41Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 42. NEW PUBLIC MANAGEMENT (NPM) •  Um  novo  conceito  de  gestão  pública  (Aucoin,  1990;   Hood,  1991,  1995);   •  Teve  as  suas  origens  no  final  da  década  de  1980  no   Reino  Unido  e  em  outros  países  Anglo-­‐Americanos;   •  Facilmente  transferível:  diversos  países,  diversos   tipos  de  serviços  públicos,  diversos  níveis  de  governo   (Newberry  e  Pallot,  2004;  Torres  e  Pina,  2004;   Cairney,  2002;  Pettersen,  2004;  Bogt,  2003;  Budding,   2004);   •  Não  associado  a  nenhuma  ideologia  política  em   particular  (Boden  et  al,  2006;  Harrison  e  Smith,   2003).   42Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 43. NPM: CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS •  Divisão  de  grandes  unidades  organizacionais  em  unidades   mais  pequenas;   •  Promoção  de  um  maior  nível  de  competitividade  dentro  do   setor  público;   •  Ênfase  na  utilização  eficiente  de  recursos;   •  Ênfase  numa  gestão  de  topo  profissional;   •  Ênfase  em  regras  claras  e  percetíveis;   •  Alteração  do  foco  de  processos  para  resultados.   (Aucoin,  1990;  Hood,  1991,  1995)   43Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 44. ESTUDO DE CASO (SILVA E FERREIRA, 2010) 44Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 45. ESTUDO DE CASO •  Método  de  investigação  cada  vez  mais   utilizado  em  contextos  específicos  (Yin,   2003,  2011;  Kaplan,  1984;  Otley,  2003;   Scapens,  1990);   •  Estudo  de  caso  múltiplo,  exploratório  e   descritivo  (Yin,  2011;  Otley  &  Berry,  1998).   45Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 46. DADOS GERAIS •  Reuniões  preliminares  com  vários  profissionais-­‐chave   da  ARS  (Administração  Regional  de  Saúde);   •  3  Organizações  de  Cuidados  Primários  Portuguesas;   •  22  Entrevistas;   •  Diretores,  Médicos  de  Família,  Enfermeiros-­‐Chefe,   Responsáveis  Administrativos,  Profissionais  da  ARS;   •  Vários  Documentos  Internos  e  de  Acesso   Condicionado;   •  Estudo  conduzido  durante  2004  e  2005.   46Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 47. DADOS GERAIS 47 O1 Semi-urbano O2 Urbano O3 Rural Nº Pacientes 62 000 45 000 54 000 Nº Médicos de Família 35 23 20 Nº Enfermeiros 38 25 27 Nº Administrativos 31 17 23 Pacientes / MF 1 771 1 870 2 700 Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 48. MODELO DE OTLEY (1999) Obje8vos   Estratégias  e   Planos   Definição  de   Metas   Recompensas   Fluxos  de   informação   48 1   2   3   4   5   Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 50. OBJETIVOS “Apesar  da  falta  de  pessoal,  nós  tentamos   prestar  cuidados  de  saúde  com  qualidade.”      Diretor  da  O2     50Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 51. ESTRATÉGIAS E PLANOS 51Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 52. ESTRATÉGIAS E PLANOS “Nós  realizámos  um  diagnóstico  da  situação   (interno  e  externo)  para  perceber  quais  as   áreas  principais  a  intervir.”      Médico  de  Família  da  O1     52Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 53. METAS 53Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 54. METAS “Não  temos  metas  definidas,  o  que  é  um   problema  para  a  medição  do  desempenho.   Devíamos  receber  isso  de  cima  [ARS],  mas  não   recebemos  nada.”      Responsável  Administrativo  da  O3     54Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 56. RECOMPENSAS “Uma  vez  tentei  poupar  dinheiro  através  da   mudança  do  nosso  fornecedor  de  limpeza.   Tive  problemas  profissionais  com  o  Diretor,   porque  o  fornecedor  falou  com  ele  a  exigir   uma  compensação  totalmente  desajustada   pela  mudança.”      Responsável  Administrativo  da  O3     56Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 57. RECOMPENSAS “Algumas  pessoas  dentro  da  administração   pública  fazem  troça  daqueles  que  se  esforçam   para  melhorar.  Utilizam  expressões  do  tipo   ‘vais  receber  uma  medalha  de  cortiça’  .”      Médico  de  Família  e  Antigo  Diretor  da  O2     57Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 58. FLUXOS DE INFORMAÇÃO 58Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 59. FLUXOS DE INFORMAÇÃO “É  engraçado,  mas  nós  aprendemos  imenso  com   os  nossos  pacientes.  Eles  dão-­‐nos  sugestões   que  nós  utilizamos  para  melhorar.”      Diretor  da  O1     59Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 60. ORIGINALIDADE •  Este  é  o  primeiro  estudo  que  utiliza  o   modelo  de  gestão  do  desempenho  de  Otley   (1999)  para  analisar  as  práticas  de  gestão  do   desempenho  em  Organizações  de  Cuidados   Primários.   •  Este  modelo  demonstrou  ser  muito  útil  no   contexto  do  setor  público.   60Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 61. LIMITAÇÕES DO ESTUDO •  Apesar  do  número  significativo  de  entrevistas  e   de  ter  havido  a  análise  de  mais  do  que  uma   organização,  a  evidência  foi  recolhida  tendo  em   conta  essencialmente  os  pontos  de  vista  dos   entrevistados;   •  Devido  a  restrição  de  tempo  disponível,  não  foi   possível  aprofundar  significativamente  o   estudo;   •  O  estudo  foca  apenas  uma  das  regiões  do  país,   pelo  que  não  podemos  dizer  que  seja   representativa  do  que  acontece  nas  outras   regiões.   61Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 62. CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO Parecem   afetar   nega8vamente   o  desempenho   ...  na  medição   do   desempenho   ...  nas  prá8cas   de  gestão   62 Falta  de  consistência   e  coerência...   Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 63. CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO Falta  de   direção  e   mo8vação   ...  ARS   e  OCP   63 Controlos  ver8cais   fracos  entre...   Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 64. CONCLUSÃO •  Apesar  do  panorama   geral  menos  positivo  no   setor  público  da  saúde,  já   existem  em  Portugal   extraordinários  exemplos   de  preocupação  com  a   medição  e  gestão  do   desempenho   organizacional.   64Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 65. CONCLUSÃO Mas  convém  não  esquecer  que  a   implementação  destes  sistemas  (apenas)   “aumentam  a  probabilidade  de  que  os  atores   organizacionais  se  comportem  de  forma   consistente  com  os  objetivos  da  organização”.     65Paulino Silva - ISCAP / IPP
  • 66. Muito  obrigado  pela  vossa  atenção!   J   Questões?   66Paulino Silva - ISCAP / IPP