Competência para Mudança – Criamos um ambiente positivo
1- Como criar “significados positivos” em cada um dos membros da equipe ?
O desafio era colocar a mudança em prática, com a missão de interconectar todos os funcionários, no mundo todo. A tarefa principal foi envolver os líderes para compartilharem o propósito e os novos valores da empresa.
De acordo com a diretora de RH da IBM, em um processo como esse é fundamental identificar os formadores de opinião e os que devem ser “trabalhados” no processo com abordagem específica – mas se numa hipótese extrema o profissional não se encaixar na nova estratégia, a saída pode ser transferi-lo da equipe.
“Tínhamos de mostrar que a mudança veio para ficar e que todos teríamos benefícios, como a possibilidade de trabalhar em qualquer parte do mundo, fazer parte de projetos em qualquer lugar onde a IBM atua. Fortalecemos os times passando a mensagem de quão importante era a mudança”, conta Luciana Camargo, diretora de Recursos Humanos da IBM.
2- Como desenvolver um clima positivo de confiança mútua e responsabilidade ?
O retrato de uma companhia conservadora, até então gerida pelo seu fundador, Thomas Watson, precisou passar por um processo transformador e dinâmico. O ambiente se tornou mais flexível e permeável à nova realidade apresentada. No lugar de poucas diferenças salariais e quase nenhuma opção de bônus ou ações, foram criados prêmios variáveis e um processo de retenção de funcionários que apresentavam capacidades imprescindíveis para o negócio. E, finalmente, acabou-se com aquela visão egocêntrica e fechada que a empresa tinha.
3- Como ser a “referência em termos de comprometimento e disponibilidade” ?
A fim de conseguir flexibilidade e rápida reação às mudanças do mercado, a empresa subdividiu-se em treze subáreas com autonomia crescente, pretendendo cortar custos e implementar o MDQ, inserindo-o em sua cultura organizacional a fim de obter uma melhor performance de seus empregados. MDQ (Market Driven Quality) foi a política criada pela IBM no início dos anos 90 e resumia-se à implementação da gerência de qualidade anteriormente definida, tendo como base não só a satisfação dos desejos do cliente, mas seu “encantamento” através da criação de produtos que contribuam para o seu sucesso.
O chairman (Akers, na ocasião) perguntou a um empregado se ele era “ibmista”. O empregado respondeu que em primeiro lugar trabalhava e lutava pela ISSC – Integrated Systems Solution, uma das novas subdivisões da empresa, ou baby blue. Tal atitude foi elogiada em pública entusiasticamente pelo então presidente como a postura correta do funcionário da “Nova IBM”, que, antes de ser “ibmista”, lutava pelos resultados da divisão a que pertencia.
4- Como desenvolver uma comunicação positiva e feedbacks construtivos ?
Capitaneada pelo atual CEO mundial, Sam Palmisano, a IBM se jogou numa verda