O documento discute o pensamento e a vontade como forças espirituais que podem moldar a matéria e interagir com outros espíritos. Explica que os pensamentos podem ser vistos como imagens com formas, cores e propriedades relacionadas aos sentimentos. Também menciona que os pensamentos podem permanecer no local onde foram criados e até serem fotografados, influenciando outros de forma positiva ou negativa.
2. INTRODUÇÃO
Para estudarmos o pensamento e a vontade como forças, nada mais
propício do que inicialmente definirmos o que vem ser a força.
Entendemos por força tudo aquilo que seja capaz de provocar
deformações num sistema material ou causar alterações no seu
movimento (tirá-lo do repouso, acelerá-lo, desacelerá-lo, etc.)
Pode um pensamento concretizar-se em materialização plástica?
Pode ser fotografado?
3. PENSAMENTO E VONTADE
O pensamento e a vontade são forças do Espirito que agem sobre o
meio ambiente dando forma e propriedade à matéria e interagem com
outros Espíritos encarnado ou desencarnados.
Em geral o pensamento vem acompanhado de um determinado
sentimento; a qualidade do pensamento lhe determina a cor, por
exemplo: o pensamento de devoção tem cor azulada, o de cólera é
avermelhado; a natureza do mesmo lhe determina a forma, vejamos:
um pensamento de avareza tem forma de garras, o de cólera, forma
de relâmpago.
4. Pela observação direta dos videntes as imagens criadas pelo
pensamento podem permanecer no local onde foram engendradas
por muito tempo, conforme a intensidade das emoções sentidas no
momento em que, inconscientemente foram criadas, dando a
impressão de se tratar de Espíritos verdadeiros (casas mal-
assombradas, às vezes) quando não passam de formas-
pensamento.
5. IDEOPLASTIA
É moldagem da matéria viva feita pela ideia.
A ideia não é um atributo, um produto da matéria; ao contrário, ela é
que modela a matéria e lhe confere a forma e seus atributos.
Emitindo uma ideia, passamos a refletir as que se lhe assemelham,
ideia esse que para logo se corporifica, com intensidade
correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos,
assim, espontaneamente em comunicação com todos os que nos
esposem o modo de sentir.
6. FOTOGRAFIA DO PENSAMENTO
Acabamos de ver no ensinamento de André Luiz já a primeira
consequência de elevada profundidade moral, decorrente de um estudo
científico.
A chapa fotográfica pode, muitas vezes, ser impressionada pelo
pensamento, na luz (fotografia) ou na obscuridade (skonografia).
Um dos pioneiros desses trabalhos foi o comandante Darget com o qual
se passou um fato curioso; ele projetou, com o pensamento, a imagem de
uma garrafa; acontece que, na revelação da chapa, além da garrafa
surgiu um rosto nítido de mulher, em que não havia pensado;
posteriormente essa mulher se manifestou em uma sessão em casa de
Léon Denis, dizendo-se mercadora ou feirante em Amiens, o que as
investigações posteriores confirmaram.
Inúmeros outros casos a respeito da fotografia
do pensamento podemos consultar o
livro Pensamento e Vontade.
7. FORMAS E PENSAMENTOS
Além dessas formas de pessoas de objetos, os pensamentos podem ser
bizarros, relacionando-se a elas, alias, mais com os sentimentos que,
propriamente, com os pensamentos.
Os videntes as veem como garras (avareza),
como relâmpago em ziguezague (cólera, ódio),
8. Como figuras geométricas (ordem cosmogônica e conceitos
metafísicos), pétalas (oração), com cores as mais variadas, cada cor
com sua significação; assim amarelo indica intelectualidade, raciocínio;
azul, devoção, religiosidade; cor de rosa amor ou afeição; vermelho,
cólera, violência; preto, maldade, perversidade. As cores puras são
mais raras; em geral ha mistura de cores com certa predominância de
uma delas.
Nessa questão de cores existe oculta uma verdadeira ciência. Nossos
mentores espirituais conhecem bem e num relance, analisando as
cores da nossa aura, sabem logo da nossa verdadeira situação
intelectual ou afetiva, sem perigo algum de engano, pois jamais
poderemos ocultar realidade nesse piano.
Sugerimos ao prezado Aprendiz que
nos acompanha leitura do opúsculo
publicado pela Editora Aliança sobre
"Cromoterapia" de autoria do
Cmt. Edgard Armond.
17. CONCLUSÕES
Inúmeras são as consequentes morais que deduzimos desse capitulo, começar
pela maledicência. Vejamos: ao comentarmos o lado menos feliz de um
companheiro de Trabalho, nós estaremos descarregando sobre ele cargas maciças
de forças negativas que conforme seu estado espiritual poderá prejudicá-lo
enormemente.
Assim lembramos valorizamos os ensinamentos de André Luiz:
“O mal não merece comentário em tempo algum”.
“Comentar mal dar forças a ele”.
O ensinamento do Mestre que bondosamente nos advertia “em verdade vos digo,
ao pensardes em cometer erro já cometeste”.
Alerta-nos lição desse capítulo a respeito das nossas conversações, leituras,
filmes, programas de TV, etc., que devem ser selecionados. Isto não quer dizer que
devamos viver num alheamento total do mundo, mas sim sermos vigilantes.
Por exemplo, diante dos livros fúteis até pornográficos que ocasionalmente caem
em nossas mãos não podemos nos deixar envolver pela mensagem deletéria, mas
sim examiná-lo tecnicamente “a distância”, como diz povo.
18. Trecho de André Luiz extraído do livro “Mecanismos da Mediunidade”:
“O comprazimento nessa ou naquela espécie de atitude ou companhia, leitura ou
conversação me nos edificantes, estabelece em nos reflexo condicionado pelo qual
inconscientemente nos voltamos para as correntes invisíveis que representam”.
Desse modo que formamos hábitos indesejáveis pelos quais nos fazemos pasto de
entidades vampirizantes, acabando na afeição de arcabouços vivos para moléstias
fantasmas.
E mais adiante lição prossegue soando para todos nos como um grito de alerta:
Suponhamos, porém, que leitor se decida pelos fatos policiais escolherá o mais
impressionante aos próprios olhos, para nele concentrar a atenção, começara
exteriorizando na onda mental característica os quadros terrificantes que lhe nascem
do cérebro, plasmando sua própria versão, ao redor dos fatos ocorridos.
Nesse estado de animo, atrairá companhias simpáticas que, em lhe escutando as
conjeturas, passarão cunhar pensamentos da mesma natureza, associando-se lhe
maneira intima de ver, não obstante cada um se mostre em campo pessoal de
interpretação.
Dai instantes se as formas pensamento fossem visíveis ao olhar humano, fluxo tóxico
de imagens deploráveis, em torno da tragédia, lhe brotar na mente, no regime das
reações em cadeia espraiando-se no rumo de outras mentes interessadas no
acontecimento infeliz.
19. LEI DO PENSAMENTO
Semelhante, atraí semelhante, pensamentos na mesma vibração.
Lei básica do pensamento:
Você se torna o que você pensa. O que mais pensar se manifestará na
sua vida. Você atrai para si o que estiver penando.
Você só pode senti o que você pensa se tiver um pensamento negativo,
vais se sentir triste e deprimido;
Se tiver pensamento positivo vai se sentir alegre.(falar sobre o poder da
oração, Dependendo do que você vive pensando, do que deseja, do que pede.)
20. A AURA
Além da superfície do corpo físico, pode ser vista uma espécie de nevoa leitosa,
emanação deste que se denomina Duplo Etéreo; mas, sobrepondo-se a este,
existe outro elemento, ligado diretamente ao Períspirito que se chama Aura,
ambos com mesma forma ovalada do corpo físico.
Os pensamentos vêm do Espírito através da Mente, para o cérebro (físico,
enquanto os sentimentos, as emoções, tudo quanto for do campo moral, vem do
Períspirito diretamente para Aura projetando-se sobre essa película evolvente,
na forma de imagens, como na TV em cores.)
21. BIBLIOGRAFIA
Iniciação Espírita – Pág. 115 a 118 – Ed. Aliança
A Gênese – Cap. 13 a 21 – Allan Kardec – FEB
Pensamento e Vontade – Ernesto Bozzano – FEB
Depois da Morte – Leòn Denis – FEB
Pensamento e Vida – Cap. 1 e 2 - Emmanuel / Chico Xavier – FEB
Evolução para o Terceiro Milênio – Cap. III - Carlos Toledo Rizzini – Edicel
O Livro dos Espíritos – Parte III Cap. 10 – Allan Kardec – FEB
Formas de Pensamento – Annie Besant / C.W. Leadbeater – Ed. Pensamento
O Homem Visível e Invisível – C.W. Leadbeater – Ed. Pensamento
O Espiritismo Aplicado – Pág. 55 a 70 – Eliseu Rigonatti – Ed. Pensamento
O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Parte I cap. 1, parte III cap. 13 – Leòn Denis – FEB
Obras Póstumas – Parte I – Allan Kardec
Mecanismos da Mediunidade – Cap. II e XI - André Luiz / Chico Xavier – FEB
http://semeandoconhecimento.com.br/natureza-e-efeito-dos-pensamentos-henrique-jose-
de-souza/