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Capítulo 1:: Sobre 0s e 1s




        Digital Design and Computer Architecture
                                    David Money Harris and Sarah L. Harris
                                    Tradução: Prof. Sylvio Silveira Santos
                                    Disciplina: Introdução à Arquitetura de Computadores
                                    Curso de Sistemas de Informação – PUC Minas Betim
                                    Fevereiro de 2011




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Capítulo 1:: Tópicos

        •     Background
        •     Plano do Jogo
        •     A Arte de Administrar a Complexidade
        •     A Abstração Digital
        •     Sistemas de Numeração
        •     Portas Lógicas
        •     Níveis Lógicos
        •     Transistores CMOS
        •     Consumo de Energia

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Plano de Fundo

        • Os microprocessadores revolucionaram o mundo
                – Celulares, Internet, avanços rápidos na medicina, etc.
        • A indústria de semicondutores cresceu de 21 bilhões de
          dólares em 1985 para 213 bilhões em 2004




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Objetivos do Curso

        • O objetivo deste curso é levar você a:
                – Aprender o que se situa dentro do gabinete, rack ou
                  caixa de um computador
                – Aprender os princípios atualizados de um projeto
                  digital
                – Aprender a depurar sistematicamente seus projetos
                  complexos de sistemas computacionais
                – Compreender o funcionamento de um
                  microprocessador e como ele é construído




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A Arte de Administrar a Complexidade

        • Abstração
        • Abordagem disciplinada
        • Para assim introduzir os três aspectos mais
          importantes da Arquitetura de Computadores:
                – Hierarquia
                – Modularidade
                – Regularidade




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Abstração


      • Consiste na arte de                          Application
                                                      Software
                                                                      programs


        esconder detalhes                             Operating
                                                      Systems
                                                                    device drivers


        quando eles não são                          Architecture
                                                                     instructions
                                                                       registers




                              focus of this course
        importantes                                     Micro-
                                                     architecture
                                                                     datapaths
                                                                     controllers

                                                                      adders
                                                        Logic
                                                                     memories

                                                       Digital       AND gates
                                                       Circuits      NOT gates

                                                       Analog         amplifiers
                                                       Circuits        filters

                                                                     transistors
                                                       Devices
                                                                       diodes


                                                       Physics        electrons


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Disciplina

    • Procura-se restringir as escolhas de projeto
         – De modo a poder trabalhar em um nível mais elevado de
           abstração
    • Exemplo: Sistemas Digitais
         – Consideram-se tensões discretas em vez de tensões
           contínuas usadas em circuitos analógicos
         – Circuitos digitais são mais simples de projetar do que
           circuitos analógicos – com eles podemos construir sistemas
           mais sofisticados
         – Sistemas digitais vem contínuamente substituindo
           predecessores analógicos rápidamente:
                     • I.e., câmeras digitais, TVs digitais, telefones celulares, tablets, CDs,
Copyright © 2007 Elsevier etc.                                                      1-<7>
Três Aspectos Importantes


      • Hierarquia em um rifle de caça
             – Este é um exemplo da divisão de um sistema em
               módulos e sub-módulos
      • Modularidade
             – O estabelecimento de interfaces e funções bem
               definidas
      • Regularidade
             – Encorajamento da uniformidade, de modo que os
               módulos possam ser reutilisados com facilidade

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Exemplo: O Antigo Rifle Flintlock


      • Hierarquia
             – Três módulos
               principais: gatilho,
               corpo e cano
             – Sub-módulos do
               gatilho: martelo,
               pederneira (pedra de
               isqueiro), disparador,
               etc.


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Exemplo: O Antigo Rifle Flintlock

• Modularidade
        – Função do corpo do
          rifle: assegurar a fixação
          do cano e da trava do
          gatilho
        – Interface do gatilho:
          comprimento e
          localização dos pinos de
          montagem
• Regularidade
        – Partes intercambiáveis

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A Abstração Digital

        • Sabemos que a maior parte das variáveis físicas é
          contínua, por exemplo
                – A tensão em um fio
                – A frequência de uma oscilação
                – A posição de uma massa
        • Em vez de considerar todos os valores, a
          abstração digital considera apenas um sub-
          conjunto discreto de valores



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A Máquina Analítica

        • Projetada por Charles Babbage de
          1834 a 1871
        • Considerada como sendo o primeiro
          computador
        • Construída a partir de engrenagens
          mecânicas, onde cada engrenagem
          representava um valor discreto de 0
          a9
        • Babbage morreu antes que ela fosse
          finalizada
        • Com base no projeto de Babbage, a
          Máquina Analítica foi construída
          recentemente. Veja-se em:
              http://www.computerhistory.org/babbage/
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Disciplina Digital: Valores Binários

        • Como sabemos, típicamente são considerados
          apenas dois valores discretos:
                – 1’s e 0’s
                – 1, VERDADEIRO (TRUE, ALTO)
                – 0, FALSO (LOW, BAIXO)
        • 1 e 0 podem ser representados por níveis de
          tensões específicas, engrenagens rotatórias, níveis
          de fluidos, etc.
        • Todos os circuitos digitais dependem de níveis de
          tensões específicas para representar 1 e 0
        • Bit: Binary Digit
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George Boole, 1815 - 1864

        • Nascido de pais professores
        • Aprendeu matemática sozinho,
          associando-se em seguida ao
          corpo de professores da faculdade
          Queen’s College na Irlanda.
        • Escreveu An Investigation of the
          Laws of Thought (1854)
        • Introduziu o conceito de variáveis
          binárias
        • Introduziu as três operações
          lógicas: AND, OR, e NOT.

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Sistemas Numéricos

        • Números decimais
                        1000's column

                        10's column
                        1's column
                        100's column




                        537410 =


        • Números binários
                            8's column

                            2's column
                            1's column
                            4's column




                            11012 =

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Sistemas Numéricos

        • Números decimais
                        1000's column

                        10's column
                        1's column
                        100's column




                            537410 = 5 × 103 + 3 × 102 + 7 × 101 + 4 × 100
                                            five        three          seven         four
                                         thousands    hundreds          tens         ones


        • Números binários
                            8's column

                            2's column
                            1's column
                            4's column




                            11012 = 1 × 23 + 1 × 22 + 0 × 21 + 1 × 20 = 1310
                                         one         one          no           one
                                         eight       four        two           one


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Potências de Dois

        •     20 =          •   28 =
        •     21 =          •   29 =
        •     22 =          •   210 =
        •     23 =          •   211 =
        •     24 =          •   212 =
        •     25 =          •   213 =
        •     26 =          •   214 =
        •     27 =          •   215 =

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Potências de Dois

        •     20 = 1          • 28 = 256
        •     21 = 2          • 29 = 512
        •     22 = 4          • 210 = 1024
        •     23 = 8          • 211 = 2048
        •     24 = 16         • 212 = 4096
        •     25 = 32         • 213 = 8192
        •     26 = 64         • 214 = 16384
        •     27 = 128        • 215 = 32768
        •     São fáceis de memorizar até 29
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Conversão de Números

        • Conversão de Binário para Decimal:
                – Converter 101012 para decimal



        • Conversão de Decimal para Binário:
                – Converter 4710 para binário




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Conversão de Números

        • Conversão de Binário para Decimal:
                – Converter 100112 para decimal
                – 16×1 + 8×0 + 4×0 + 2×1 + 1×1 = 1910


        • Conversão de Decimal para Binário:
                – Converter 4710 para binário
                – 32×1 + 16×0 + 8×1 + 4×1 + 2×1 + 1×1 = 1011112



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Valores Binários e sua Faixa

        • Número decimal de N- digitos
                – Quantos valores? 10N
                – Faixa? [0, 10N - 1]
                – Exemplo: Nº decimal de 3 dígitos:
                        • 103 = 1000 valores possíveis
                        • Faixa: [0, 999]
        • Número binário de N-bits
                – Quantos valores? 2N
                – Faixa: [0, 2N - 1]
                – Exemplo: Nº binário de 3 dígitos:
                        • 23 = 8 valores possíveis
                        • Faixa: [0, 7] = [0002 to 1112]

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Números Hexadecimais
                            Hexadecimal   Decimal Equivalente   Binario Equivalente
                            0             0
                            1             1
                            2             2
                            3             3
                            4             4
                            5             5
                            6             6
                            7             7
                            8             8
                            9             9
                            A             10
                            B             11
                            C             12
                            D             13
                            E             14
                            F             15
Copyright © 2007 Elsevier                                                             1-<22>
Números Hexadecimais
                            Hexadecimal   Decimal Equivalente   Binario Equivalente
                            0             0                     0000
                            1             1                     0001
                            2             2                     0010
                            3             3                     0011
                            4             4                     0100
                            5             5                     0101
                            6             6                     0110
                            7             7                     0111
                            8             8                     1000
                            9             9                     1001
                            A             10                    1010
                            B             11                    1011
                            C             12                    1100
                            D             13                    1101
                            E             14                    1110
                            F             15                    1111
Copyright © 2007 Elsevier                                                             1-<23>
Números Hexadecimais

        • Base 16
        • Abreviação para se escrever números binários
          muito longos




Copyright © 2007 Elsevier                           1-<24>
Conversão de Hexadecimal para
Binário

        • Conversão de hexadecimal para binário:
                – Converter 4AF16 (também escrito 0x4AF) para
                  binário



        • Conversão de hexadecimal para decimal:
                – Converter 0x4AF para decimal



Copyright © 2007 Elsevier                               1-<25>
Conversão de Hexadecimal para
Binário

        • Conversão de hexadecimal para binário:
                – Converter 4AF16 (também escrito 0x4AF) para
                  binário
                – 0100 1010 11112


        • Conversão de hexadecimal para decimal:
                – Converter 4AF16 para decimal
                – 162×4 + 161×10 + 160×15 = 119910


Copyright © 2007 Elsevier                               1-<26>
Bits, Bytes, Nibbles…

        • Bits                  10010110
                               most                  least
                            significant           significant
                                bit                    bit

                                          byte
        • Bytes & Nibbles
                                10010110
                                                 nibble




        • Bytes                CEBF9AD7
                               most                   least
                            significant            significant
                               byte                    byte
Copyright © 2007 Elsevier                                 1-<27>
Potências de Dois

        • 210 = 1 kilo      ≈ 1000 (1024)
        • 220 = 1 mega      ≈ 1 milhão (1,048,576)

        • 230 = 1 giga      ≈ 1 bilhão (1,073,741,824)




Copyright © 2007 Elsevier                           1-<28>
Estimando Potências de Dois

        • Qual é o valor de 224?



        • Quantos valores poderá uma variável de 32-
          bits representar?




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Estimando Potências de Dois

        • Qual é o valor de 224?
          - 24 × 220 ≈ 16 milhões

        • Quantos valores poderá uma variável de 32-
          bits representar?
          -22 × 230 ≈ 4 bilhões



Copyright © 2007 Elsevier                      1-<30>
Adição

        • Decimal              11    carries
                              3734
                            + 5168
                              8902

        • Binário              11    carries
                              1011
                            + 0011
                              1110

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Exemplos de Adição Binária

        • Adicionar os
                                 1001
          seguintes números
                               + 0101
          binários de 4 bits



        • Adicionar os           1011
          seguintes números    + 0110
          binários de 4 bits

Copyright © 2007 Elsevier               1-<32>
Exemplos de Adição Binária

        • Adicionar os             1
                                 1001
          seguintes números
                               + 0101
          binários de 4 bits
                                 1110

                                111
        • Adicionar os           1011
          seguintes números    + 0110
          binários de 4 bits    10001
                               Overflow!
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Overflow

        • Os sistemas digitais trabalham com um
          número fixo de bits
        • Um overflow na adição ocorre quando o
          resultado excede a capacidade de
          armazenagem dos registros disponíveis
        • Veja-se o exemplo anterior de 11 + 6




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Números Binários com Sinal

        • Números representados por meio de
          Sinal/Magnitude
        • Números representados por meio de
          complemento de dois




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Números Representados Através de
Sinal/Magnitude
        • 1 bit de sinal, N-1 bits de magnitude
        • O bit de sinal é o mais significativo (bit mais à esquerda)
                – Nº positivo: bit de sinal = 0
                – Nº negativo: bit de sinal = 1   A : a N 1 , a N 2 ,        a2 , a1 , a0 
                                                                       n 2
                                                  A  ( 1)    an 1
                                                                        ai 2i
                                                                       i 0


        • Exemplo: representação de ± 6 por meio de sinal/magnitude:
                +6 =
                -6=
        • Faixa de representação sinal/magnitude de um número de N
          bits:
Copyright © 2007 Elsevier                                                     1-<36>
Números Representados Através de
Sinal/Magnitude
        • 1 bit de sinal, N-1 bits de magnitude
        • O bit de sinal é o mais significativo (bit mais à esquerda)
                – Nº positivo: bit de sinal = 0
                – Nº negativo: bit de sinal = 1   A : a N 1 , a N 2 ,        a2 , a1 , a0 
                                                                       n 2
                                                  A  ( 1)    an 1
                                                                        ai 2i
                                                                       i 0
        •
          Exemplo: representação de ± 6 por meio de sinal/magnitude:
                +6 = 0110
                - 6 = 1110
        • Faixa de representação sinal/magnitude de um número de N
          bits: [-(2N-1-1), 2N-1-1]
Copyright © 2007 Elsevier                                                     1-<37>
Números Representados Através de
Sinal/Magnitude

        • Problemas:
                – A adição não funciona, como por exemplo em
                  -6 + 6:
                              1110
                            + 0110
                            10100 (errado!)
                – Existem duas representações para o zero (± 0):
                             1000
                             0000
Copyright © 2007 Elsevier                                  1-<38>
Números Representados pelo
Complemento de Dois

        • Não apresentam os problemas decorrentes da
          representação tipo sinal/magnitude:
                – A adição funciona!
                – Existe uma única representação para o 0




Copyright © 2007 Elsevier                                   1-<39>
Números Representados pelo
Complemento de Dois
        • O mesmo que binário sem sinal, mas o bit mais significativo
          tem valor de -2N-1

                                    n 2
               A  an 1  2n 1    ai 2i
                                     i 0

        • Número de 4 bits mais positivo:
        • Número de 4 bits mais negativo:
        • O bit mais significativo ainda indica o sinal
          (1 = negativo, 0 = positivo)
        • Faixa de um N-bit representado por meio de complemento de
          dois:
Copyright © 2007 Elsevier                                    1-<40>
Números representados pelo
Complemento de Dois
        • O mesmo que binário sem sinal, mas o bit mais significativo
          tem valor de -2N-1

                                    n 2
               A  an 1  2n 1    ai 2i
                                     i 0

        • Número de 4 bits mais positivo: 0111
        • Número de 4 bits mais negativo: 1000
        • O bit mais significativo ainda indica o sinal
          (1 = negativo, 0 = positivo)
        • Faixa de um N-bit representado por meio de complemento de
          dois: [-(2N-1), 2N-1-1]
Copyright © 2007 Elsevier                                    1-<41>
“Tomando o Complemento de Dois”

        • Tomando o Complemento de Dois
        • Método:
                        1. Inverter os bits
                        2. Adicionar 1
        • Exemplo: Inverter o sinal de 310 = 00112




Copyright © 2007 Elsevier                      1-<42>
“Tomando o Complemento de Dois”

        • Tomando o Complemento de Dois
        • Método:
                        1. Inverter os bits
                        2. Adicionar 1
        • Exemplo: Inverter o sinal de 310 = 00112
                        1. 1100
                        2. + 1
                           1101 = -310



Copyright © 2007 Elsevier                      1-<43>
Exemplos de Complementos de Dois

        • Tomar o complemento de dois de 610 =
          01102



        • Qual é o valor decimal correspondente a
          10012?



Copyright © 2007 Elsevier                     1-<44>
Exemplos de Complementos de Dois

        • Tomar o complemento de dois de 610 =
          01102
                        1. 1001
                        2. + 1
                           10102 = -610
        • Qual é o valor decimal correspondente a
          10012?
                        1. 0110
                        2. + 1
                           01112 = 710, portanto 10012 = -710
Copyright © 2007 Elsevier                                       1-<45>
Adição de 2 Números em
Complemento de Dois
        •        Adicionar 6 + (-6) usando números em complementos de
                 dois

                                    0110
                                  + 1010
        •        Adicionar -2 + 3 usando números em complementos de dois



                                     1110
                                   + 0011
Copyright © 2007 Elsevier                                      1-<46>
Two’s Complement Addition

        •        Adicionar 6 + (-6) usando números em complementos de
                 dois
                                   111
                                    0110
                                  + 1010
                                   10000
        •        Adicionar -2 + 3 usando números em complementos de dois


                                    111
                                     1110
                                   + 0011
Copyright © 2007 Elsevier
                                    10001                      1-<47>
Aumento da Largura dos Bits

    •        Um valor pode ser extendido de N bits para M bits
             (onde M > N) usando:
            – Extensão de sinal
            – Extensão de zero




Copyright © 2007 Elsevier                              1-<48>
Extensão de Sinal

        •        O bit de sinal é copiado nos bits mais
                 significativos.
        •        O valor do número permanece o mesmo

        •        Exemplo 1:
                – 4-bits: representação de 3 = 0011
                – 8-bits: valor extendido em sinal: 00000011
        •        Exemplo 2:
                – 4-bits: representação de -5 = 1011
                – 8-bits: valor extendido em sinal: 11111011
Copyright © 2007 Elsevier                                      1-<49>
Extensão Zero

        •        Zeros são copiados nos bits mais significativos.
        •        O valor irá mudar no caso de números negativos.

        •        Exemplo 1:
                – 4-bits; valor = 00112 = 310
                – 8-bits: valor extendido em zero: 00000011 = 310
        •        Exemplo 2:
                – 4-bits: valor = 1011 = -510
                – 8-bits: valor extendido em zero: 00001011 = 1110


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Comparação de Sistemas Numéricos

                                 Sistema Numérico                       Faixa
                                 Sem Sinal                              [0, 2N-1]
                                 Sinal/Magnitude                        [-(2N-1-1), 2N-1-1]
                                 Complemento de Dois [-2N-1, 2N-1-1]

  Por exemplo, representação em 4-bits:
   -8    -7    -6     -5    -4   -3   -2   -1    0      1    2    3    4    5    6    7     8   9   10   11   12   13   14   15


                    Unsigned                    0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111



  1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111 0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111                        Two's Complement

                                                0000
        1111 1110 1101 1100 1011 1010 1001
                                                1000
                                                       0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111                 Sign/Magnitude



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Portas Lógicas

        • Realizam funções lógicas:
                – inversão (NOT), AND, OR, NAND, NOR, etc.
        • Com uma única entrada:
                – Porta NOT, buffer
        • Com duas entradas:
                – AND, OR, XOR, NAND, NOR, XNOR
        • Com múltiplas entradas




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Portas Lógicas de Uma Entrada


                                NOT               BUF
                            A             Y   A         Y

                                Y=A               Y=A

                                A     Y           A     Y
                                0     1           0     0
                                1     0           1     1




Copyright © 2007 Elsevier                                   1-<53>
Portas Lógicas de Uma Entrada


                                NOT               BUF
                            A             Y   A         Y

                                Y=A               Y=A

                                A     Y           A     Y
                                0     1           0     0
                                1     0           1     1




Copyright © 2007 Elsevier                                   1-<54>
Portas Lógicas de Duas Entradas


                                AND              OR
                        A                    A
                                         Y            Y
                        B                    B

                                Y = AB           Y=A+B

                            A     B      Y   A    B   Y
                            0     0      0   0    0   0
                            0     1      0   0    1   1
                            1     0      0   1    0   1
                            1     1      1   1    1   1




Copyright © 2007 Elsevier                                 1-<55>
Portas Lógicas de Duas Entradas


                                AND              OR
                        A                    A
                                         Y            Y
                        B                    B

                                Y = AB           Y=A+B

                            A     B      Y   A    B   Y
                            0     0      0   0    0   0
                            0     1      0   0    1   1
                            1     0      0   1    0   1
                            1     1      1   1    1   1




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Mais Portas Lógicas de Duas Entradas

                XOR                         NAND             NOR             XNOR
          A                             A                A               A
                                Y                    Y               Y                    Y
          B                             B                B               B

                Y=A+B                       Y = AB           Y=A+B           Y=A+B

                 A          B       Y       A   B    Y       A   B   Y       A       B    Y
                 0          0       0       0   0    1       0   0   1       0       0
                 0          1       1       0   1    1       0   1   0       0       1
                 1          0       1       1   0    1       1   0   0       1       0
                 1          1       0       1   1    0       1   1   0       1       1




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Mais Portas Lógicas de Duas Entradas

                XOR                         NAND             NOR             XNOR
          A                             A                A               A
                                Y                    Y               Y                    Y
          B                             B                B               B

                Y=A+B                       Y = AB           Y=A+B           Y=A+B

                 A          B       Y       A   B    Y       A   B   Y       A       B    Y
                 0          0       0       0   0    1       0   0   1       0       0    1
                 0          1       1       0   1    1       0   1   0       0       1    0
                 1          0       1       1   0    1       1   0   0       1       0    0
                 1          1       0       1   1    0       1   1   0       1       1    1




Copyright © 2007 Elsevier                                                        1-<58>
Portas Lógicas de Múltiplas Entradas

                            NOR3            AND4
                       A                A
                                        B          Y
                       B            Y   C
                       C                D

                            Y = A+B+C   Y = ABCD

                    A       B   C   Y
                    0       0   0
                    0       0   1
                    0       1   0
                    0       1   1
                    1       0   0
                    1       0   1
                    1       1   0
                    1       1   1

Copyright © 2007 Elsevier                              1-<59>
Portas Lógicas de Múltiplas Entradas

                            NOR3                                   AND4
                                                               A
                       A                                       B
                       B               Y                       C            Y
                       C                                       D

                             Y = A+B+C                         Y = ABCD

                    A         B    C    Y                   A    B    C     Y
                    0         0    0    1                   0    0    0     0
                    0         0    1    0                   0    0    1     0
                    0         1    0    0                   0    1    0     0
                    0         1    1    0                   0    1    1     0
                    1         0    0    0                   1    0    0     0
                    1         0    1    0                   1    0    1     0
                    1         1    0    0                   1    1    0     0
                    1         1    1    0
                                                            1    1    1     1
                            • Multi-entrada XOR: Paridade ímpar
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                            • Obs: O que você nota de errado na figura à direita?
Níveis Lógicos

        • Definem tensões discretas para representar 1 e 0
        • Por exemplo, poderíamos definir:
                – 0 como sendo TERRA ou 0 volts
                – 1 como sendo VDD ou 5 volts
        • O que se pode dizer de 4.99 volts? Representa um
          0 ou um 1?
        • O que se pode dizer de 3.2 volts?




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Níveis Lógicos

        • Deve-se definir uma faixa de tensões para
          representar 1 e 0
        • Deve-se definir faixas diferentes para saídas e
          entradas, afim permitir margem adequada para
          flutuações devido a ruídos nos sistemas
        • O que é ruído?




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Níveis Lógicos

        • Deve-se definir uma faixa de tensões para
          representar 1 e 0
        • Deve-se definir faixas diferentes para saídas e
          entradas, afim permitir margem adequada para
          flutuações devido a ruídos nos sistemas




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O Que é Ruído?




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O Que é Ruído?

        • Qualquer coisa que degrada o sinal
           – Por ex., resistência, ruído devido à fonte de
             alimentação, acoplamento indutivo de fios próximos,
             etc.
        • Exemplo: uma porta (driver) poderia ter na saída um
          sinal de 5 volts mas, devido à resistência de um fio
          longo, o sinal poderia chegar ao receptor com um valor
          degradado, por exemplo, 4.5 volts

                                      Noise
                            Driver               Receiver


                                 5V           4.5 V
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Adoção de Valores Limitados

        • Tendo-se entradas válidas lógicamente
          definidas, cada elemento do circuito deverá
          produzir saídas lógicamente válidas

        • Devemos ser cuidadosos do uso de faixas
          limitadas de tensão para representar valores
          discretos




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Níveis Lógicos

                                   Driver                       Receiver



                             Output Characteristics         Input Characteristics
                                                      VDD
    Logic High
    Output Range                                                                    Logic High
               VO H                                                                 Input Range
                                                       NMH
                                                                 Forbidden     VIH
                                                                   Zone         VIL
                            VO L                       NML
                                                                                    Logic Low
    Logic Low                                                                       Input Range
    Output Range
                                                  GND




Copyright © 2007 Elsevier                                                                  1-<67>
Margens de Ruído
                                   Driver                       Receiver



                             Output Characteristics         Input Characteristics
                                                      VDD
    Logic High
    Output Range                                                                    Logic High
               VO H                                                                 Input Range
                                                       NMH
                                                                 Forbidden     VIH
                                                                   Zone         VIL
                            VO L                       NML
                                                                                    Logic Low
    Logic Low                                                                       Input Range
    Output Range
                                                  GND

                                      NMH = VOH – VIH
Copyright © 2007 Elsevier             NML = VIL – VOL                                      1-<68>
Características de Transferência DC

 Buffer Ideal:                                           Buffer Real:
        V(Y)                                               V(Y)
                                         A           Y

VOH VDD                                                  VDD
                                                         VOH




                                                                             Unity Gain
                                                                              Points
                                                         VOL                 Slope = 1

    VOL 0                                     V(A)                                       V(A)
                                                               0
                             VDD / 2    VDD                        VIL VIH      VDD
                             VIL, VIH


       NMH = NML = VDD/2                                  NMH , NML < VDD/2
 Copyright © 2007 Elsevier                                                      1-<69>
Características de Transferência DC

                                             A                 Y

   V(Y)
                                                         Output Characteristics         Input Characteristics
VDD                                                                               VDD
VOH
                                                        VO H
                                                                                   NMH
                                                                                             Forbidden     VIH
                                                                                               Zone        VIL


                                        Unity Gain                                 NML
                                         Points         VO L
VOL                                     Slope = 1

                                                 V(A)
      0
                            VIL   VIH      VDD                                GND



Copyright © 2007 Elsevier                                                                      1-<70>
Escalonamento da Tensão VDD

        • Chips nos anos 1970 e 1980 foram projetados usando
          VDD = 5 V
        • Com o aperfeiçoamento da tecnologia,
          houve redução do VDD
           – Para evitar queimar transistores delicados
           – Economizar energia
        • 3.3 V, 2.5 V, 1.8 V, 1.5 V, 1.2 V, 1.0 V, …
        • Devemos tomar cuidado ao conectar chips com
          tensões diferentes de alimentação
          Chips muitas vezes operam dentro do limite de tensão de
          alimentação, mas se nos esquecermos disto, forçando
          muito e sem refrigeração, eles podem queimar!

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Exemplos de Famílias Lógicas



        Família             VDD               VIL    VIH    VOL     VOH
        Lógica
        TTL                 5 (4.75 - 5.25)   0.8    2.0    0.4     2.4

        CMOS                5 (4.5 - 6)       1.35   3.15   0.33    3.84

        LVTTL               3.3 (3 - 3.6)     0.8    2.0    0.4     2.4

        LVCMOS              3.3 (3 - 3.6)     0.9    1.8    0.36    2.7




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Transistores

• Portas Lógicas usualmente são construídas a partir de
  transistores
• O transistor é uma chave com três portas controladas em
  regime de chaveamento
       – Duas das portas são conectadas dependendo da tensão na terceira porta
       – Por ex., na chave abaixo, os dois terminais (d e s) ficarão conectados
         (ON) sòmente quando o terceiro terminal (g) for 1

                                    g=0            g=1
                                d     d              d

                            g             OFF            ON
                                s     s              s
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Robert Noyce, 1927 - 1990


        • Apelidado de “Prefeito do Vale
          do Silício”
        • Co-fundador da Fairchild
          Semiconductors in 1957
        • Co-fundador da Intel in 1968
        • Co-inventor do circuito integrado




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Silício

• Transistores são construídos a partir do silício, um semicondutor
• O silício puro é um condutor pobre, pois não possui cargas livres
• O silício dopado é um bom condutor, pois possui cargas livres negativas,
  (elétrons) e cargas livres positivas, (buracos). Temos:
   a) N-type (Elétrons livres, cargas livres negativas)
   b) P-type (Cargas livres positivas, buracos)
                                              Free electron               Free hole


              Si       Si   Si    Si     Si       Si          Si     Si       Si
                                              -                          +

                                          +                              -
              Si       Si   Si    Si    As        Si          Si     B        Si

              Si       Si   Si    Si     Si       Si          Si     Si       Si


             Silicon Lattice           n-Type                      p-Type
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Transistores MOS

• Transistores de Óxido Metálico:
  Transistores Metal oxide silicon (MOS):
   – A porta de um poli-silício (é usado geralmente um metal)
   – Óxido (dióxido de silício): é um isolante
   – Silicio dopado source gate      drain
                                                         Polysilicon
                                                            SiO2



                            n                       n

                                       p     substrate

                                     gate

                            source          drain
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                                 nMOS
Transistores: nMOS


      Gate = 0, logo está OFF Gate = 1, logo está ON
      (não há conexão entre (há um canal entre
      source e drain)         source e drain)
                  source             drain      source     gate      drain
                            gate                              VDD
                                   GND

                                                         +++++++
                                                         -------
                      n                  n        n                   n
                                                         channel
                              p     substrate               p       substrate

                              GND                            GND


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Transistores: pMOS

        • O transistor pMOS é exatamente o oposto
                – ON quando Gate = 0
                – OFF quando Gate = 1

                                          source      gate           drain
                            Polysilicon
                               SiO2



                                            p                         p

                                                        n
                                                              substrate

                                                      gate

                                             source          drain
Copyright © 2007 Elsevier                                                    1-<78>
Função Transistor


                                    g=0        g=1

                                d   d           d
        nMOS                g            OFF
                                                        ON
                                s   s           s


                                s    s         s

        pMOS                g                       OFF
                                         ON
                                d    d         d




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Função Transistor

        • Transistores nMOS dão passagem para 0, podendo conectar
          a fonte (Source) ao terra GND
        • Transistores pMOS dão passagem para 1, podendo conectar
          a fonte a VDD

                                      pMOS
                                     pull-up
                                     network
                            inputs
                                                 output

                                       nMOS
                                     pull-down
                                      network

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Portas CMOS: Porta NOT

              NOT                        VDD
        A                   Y
                                          P1
              Y=A                   A      Y
                                          N1
               A        Y
               0        1
               1        0
                                         GND


                                A   P1     N1   Y
                                0
                                1
Copyright © 2007 Elsevier                           1-<81>
Portas CMOS: Porta NOT

              NOT                         VDD
        A                   Y
                                           P1
              Y=A                   A       Y
                                           N1
               A        Y
               0        1
               1        0
                                          GND


                                A   P1      N1    Y
                                0   ON      OFF   1
                                1   OFF     ON    0
Copyright © 2007 Elsevier                             1-<82>
Portas CMOS: Porta NAND

       NAND
   A                                                P2    P1
                            Y                                  Y
   B
                                           A              N1
       Y = AB
                                           B              N2
       A         B          Y
       0         0          1
       0         1          1
       1         0          1
       1         1          0   A   B P1       P2    N1    N2      Y
                                0   0
                                0   1
                                1   0
Copyright © 2007 Elsevier
                                1   1                                  1-<83>
Portas CMOS: Porta NAND

       NAND
   A                                            P2    P1
                            Y                              Y
   B
                                         A            N1
       Y = AB
                                         B            N2
       A         B          Y
       0         0          1
       0         1          1
       1         0          1
       1         1          0   A   B   P1    P2    N1    N2    Y
                                0   0   ON    ON    OFF   OFF   1
                                0   1   ON    OFF   OFF   ON    1
                                1   0   OFF   ON    ON    OFF   1
Copyright © 2007 Elsevier
                                1   1   OFF   OFF   ON    ON    0   1-<84>
Estrutura da Porta CMOS



                                      pMOS
                                     pull-up
                                     network
                            inputs
                                                 output

                                       nMOS
                                     pull-down
                                      network




Copyright © 2007 Elsevier                                 1-<85>
Porta NOR

        Como poderíamos construir uma porta NOR
         com tres entradas?




Copyright © 2007 Elsevier                   1-<86>
Porta NOR3 (Com 3 Entradas)

        Porta NOR com tres entradas


                            A
                            B
                            C
                                      Y




Copyright © 2007 Elsevier                 1-<87>
Outras portas CMOS

        Como poderemos construir uma porta AND de
         tres entradas?




Copyright © 2007 Elsevier                   1-<88>
Outras portas CMOS

        Porta AND de tres entradas



                            A
                                     Y
                            B




Copyright © 2007 Elsevier                1-<89>
Portas de Transmissão

        • nMOS passa 1’s de modo deficiente
        • pMOS pass 0’s de modo deficiente                    EN
        • A porta de transmissão é uma chave melhor que
          passa bem tanto 0 quanto 1                      A         B
        • Quando EN = 1, a chave está ON:
           – EN = 0 e A está conectada a B
                                                              EN
        • Quando EN= 0, a chave está OFF:
           – A não está conectada a B




Copyright © 2007 Elsevier                                      1-<90>
Portas Pseudo-nMOS

        • Portas nMOS gates substituem redes tipo pull-up
          network com um transistor fraco pMOS que
          sempre estará ON
        • O transistor pMOS é chamado de fraco porque
          ele faz com que o output seja ALTO (HIGH)
          sòmente quando a rede não estiver levando-o
          para BAIXO (LOW) weak
                                                 Y
                            inputs     nMOS
                                     pull-down
                                      network

Copyright © 2007 Elsevier                            1-<91>
Exemplo de Pseudo-nMOS

        Pseudo-nMOS NOR4


                                weak

                                           Y
                        A   B   C      D



Copyright © 2007 Elsevier                      1-<92>
Gordon Moore, 1929 -

        • Co-fundador da Intel em
          1968 com Robert Noyce.
        • Lei de Moore:
          O número de transistores
          em um chip de
          computador dobra a cada
          ano (observado em 1965)
        • Desde 1975, a contagem
          de transistores vem
          dobrando a cada dois
          anos.

Copyright © 2007 Elsevier            1-<93>
Lei de Moore




        • “Se o automóvel seguisse o mesmo ciclo de desenvolvimento que o
          computador, um Rolls-Royce custaria hoje $100, faria um milhão de
          milhas por galão e poderia queimar uma vez por ano . . .”
                                         – Robert Cringley
Copyright © 2007 Elsevier                                            1-<94>
Consumo de Energia

        • Potência = Energia consumida por unidade de
          tempo
        • Temos dois tipos de consumo de potência:
                – Consumo dinâmico de potência
                – Consumo estático de potência




Copyright © 2007 Elsevier                           1-<95>
Consumo Dinâmico de Potência

        • Corresponde à potência necessária para carregar as
          capacitâncias das portas dos transistores
        • A energia necessária para carregar uma capacitância C até
          VDD é CVDD2
        • Se o circuito estiver funcionando na freqüência f, e todos
          os transistores comutados (de 1 para 0 ou vice versa) nesta
          freqüência, o capacitor estará carregado f/2 vezes por
          segundo (descarga de 1 para 0 é livre).
        • Logo, o consumo dinâmico de potência total é:

                            Pdynamic = ½CVDD2f

Copyright © 2007 Elsevier                                     1-<96>
Consumo Estático de Potência

        • Refere-se à potência consumida quando as portas
          ainda não estão comutando
        • É causado pela corrente de fornecimento (qiescent
          supply current, IDD) também chamado de corrente
          de fuga (leakage current)
        • Logo, a potência estática de consumo é:

                            Pstatic = IDDVDD



Copyright © 2007 Elsevier                            1-<97>
Exemplo de Consumo de Potência

        • Estimar o consumo de potência de um computador
          de mão wireless

                –    VDD = 1.2 V
                –    C = 20 nF
                –    f = 1 GHz
                –    IDD = 20 mA




Copyright © 2007 Elsevier                         1-<98>
Power Consumption Example

        • Estimar o consumo de potência de um computador
          de mão:
        • VDD = 1.2 V
                – C = 20 nF
                – f = 1 GHz
                – IDD = 20 mA

        P = ½CVDD2f + IDDVDD
          = ½(20 nF)(1.2 V)2(1 GHz) +
            (20 mA)(1.2 V)
          = 14.4 W
Copyright © 2007 Elsevier                         1-<99>

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Projeto Digital e Arquitetura de Computadores

  • 1. Capítulo 1:: Sobre 0s e 1s Digital Design and Computer Architecture David Money Harris and Sarah L. Harris Tradução: Prof. Sylvio Silveira Santos Disciplina: Introdução à Arquitetura de Computadores Curso de Sistemas de Informação – PUC Minas Betim Fevereiro de 2011 Copyright © 2007 Elsevier 1-<1>
  • 2. Capítulo 1:: Tópicos • Background • Plano do Jogo • A Arte de Administrar a Complexidade • A Abstração Digital • Sistemas de Numeração • Portas Lógicas • Níveis Lógicos • Transistores CMOS • Consumo de Energia Copyright © 2007 Elsevier 1-<2>
  • 3. Plano de Fundo • Os microprocessadores revolucionaram o mundo – Celulares, Internet, avanços rápidos na medicina, etc. • A indústria de semicondutores cresceu de 21 bilhões de dólares em 1985 para 213 bilhões em 2004 Copyright © 2007 Elsevier 1-<3>
  • 4. Objetivos do Curso • O objetivo deste curso é levar você a: – Aprender o que se situa dentro do gabinete, rack ou caixa de um computador – Aprender os princípios atualizados de um projeto digital – Aprender a depurar sistematicamente seus projetos complexos de sistemas computacionais – Compreender o funcionamento de um microprocessador e como ele é construído Copyright © 2007 Elsevier 1-<4>
  • 5. A Arte de Administrar a Complexidade • Abstração • Abordagem disciplinada • Para assim introduzir os três aspectos mais importantes da Arquitetura de Computadores: – Hierarquia – Modularidade – Regularidade Copyright © 2007 Elsevier 1-<5>
  • 6. Abstração • Consiste na arte de Application Software programs esconder detalhes Operating Systems device drivers quando eles não são Architecture instructions registers focus of this course importantes Micro- architecture datapaths controllers adders Logic memories Digital AND gates Circuits NOT gates Analog amplifiers Circuits filters transistors Devices diodes Physics electrons Copyright © 2007 Elsevier 1-<6>
  • 7. Disciplina • Procura-se restringir as escolhas de projeto – De modo a poder trabalhar em um nível mais elevado de abstração • Exemplo: Sistemas Digitais – Consideram-se tensões discretas em vez de tensões contínuas usadas em circuitos analógicos – Circuitos digitais são mais simples de projetar do que circuitos analógicos – com eles podemos construir sistemas mais sofisticados – Sistemas digitais vem contínuamente substituindo predecessores analógicos rápidamente: • I.e., câmeras digitais, TVs digitais, telefones celulares, tablets, CDs, Copyright © 2007 Elsevier etc. 1-<7>
  • 8. Três Aspectos Importantes • Hierarquia em um rifle de caça – Este é um exemplo da divisão de um sistema em módulos e sub-módulos • Modularidade – O estabelecimento de interfaces e funções bem definidas • Regularidade – Encorajamento da uniformidade, de modo que os módulos possam ser reutilisados com facilidade Copyright © 2007 Elsevier 1-<8>
  • 9. Exemplo: O Antigo Rifle Flintlock • Hierarquia – Três módulos principais: gatilho, corpo e cano – Sub-módulos do gatilho: martelo, pederneira (pedra de isqueiro), disparador, etc. Copyright © 2007 Elsevier 1-<9>
  • 10. Exemplo: O Antigo Rifle Flintlock • Modularidade – Função do corpo do rifle: assegurar a fixação do cano e da trava do gatilho – Interface do gatilho: comprimento e localização dos pinos de montagem • Regularidade – Partes intercambiáveis Copyright © 2007 Elsevier 1-<10>
  • 11. A Abstração Digital • Sabemos que a maior parte das variáveis físicas é contínua, por exemplo – A tensão em um fio – A frequência de uma oscilação – A posição de uma massa • Em vez de considerar todos os valores, a abstração digital considera apenas um sub- conjunto discreto de valores Copyright © 2007 Elsevier 1-<11>
  • 12. A Máquina Analítica • Projetada por Charles Babbage de 1834 a 1871 • Considerada como sendo o primeiro computador • Construída a partir de engrenagens mecânicas, onde cada engrenagem representava um valor discreto de 0 a9 • Babbage morreu antes que ela fosse finalizada • Com base no projeto de Babbage, a Máquina Analítica foi construída recentemente. Veja-se em: http://www.computerhistory.org/babbage/ Copyright © 2007 Elsevier 1-<12>
  • 13. Disciplina Digital: Valores Binários • Como sabemos, típicamente são considerados apenas dois valores discretos: – 1’s e 0’s – 1, VERDADEIRO (TRUE, ALTO) – 0, FALSO (LOW, BAIXO) • 1 e 0 podem ser representados por níveis de tensões específicas, engrenagens rotatórias, níveis de fluidos, etc. • Todos os circuitos digitais dependem de níveis de tensões específicas para representar 1 e 0 • Bit: Binary Digit Copyright © 2007 Elsevier 1-<13>
  • 14. George Boole, 1815 - 1864 • Nascido de pais professores • Aprendeu matemática sozinho, associando-se em seguida ao corpo de professores da faculdade Queen’s College na Irlanda. • Escreveu An Investigation of the Laws of Thought (1854) • Introduziu o conceito de variáveis binárias • Introduziu as três operações lógicas: AND, OR, e NOT. Copyright © 2007 Elsevier 1-<14>
  • 15. Sistemas Numéricos • Números decimais 1000's column 10's column 1's column 100's column 537410 = • Números binários 8's column 2's column 1's column 4's column 11012 = Copyright © 2007 Elsevier 1-<15>
  • 16. Sistemas Numéricos • Números decimais 1000's column 10's column 1's column 100's column 537410 = 5 × 103 + 3 × 102 + 7 × 101 + 4 × 100 five three seven four thousands hundreds tens ones • Números binários 8's column 2's column 1's column 4's column 11012 = 1 × 23 + 1 × 22 + 0 × 21 + 1 × 20 = 1310 one one no one eight four two one Copyright © 2007 Elsevier 1-<16>
  • 17. Potências de Dois • 20 = • 28 = • 21 = • 29 = • 22 = • 210 = • 23 = • 211 = • 24 = • 212 = • 25 = • 213 = • 26 = • 214 = • 27 = • 215 = Copyright © 2007 Elsevier 1-<17>
  • 18. Potências de Dois • 20 = 1 • 28 = 256 • 21 = 2 • 29 = 512 • 22 = 4 • 210 = 1024 • 23 = 8 • 211 = 2048 • 24 = 16 • 212 = 4096 • 25 = 32 • 213 = 8192 • 26 = 64 • 214 = 16384 • 27 = 128 • 215 = 32768 • São fáceis de memorizar até 29 Copyright © 2007 Elsevier 1-<18>
  • 19. Conversão de Números • Conversão de Binário para Decimal: – Converter 101012 para decimal • Conversão de Decimal para Binário: – Converter 4710 para binário Copyright © 2007 Elsevier 1-<19>
  • 20. Conversão de Números • Conversão de Binário para Decimal: – Converter 100112 para decimal – 16×1 + 8×0 + 4×0 + 2×1 + 1×1 = 1910 • Conversão de Decimal para Binário: – Converter 4710 para binário – 32×1 + 16×0 + 8×1 + 4×1 + 2×1 + 1×1 = 1011112 Copyright © 2007 Elsevier 1-<20>
  • 21. Valores Binários e sua Faixa • Número decimal de N- digitos – Quantos valores? 10N – Faixa? [0, 10N - 1] – Exemplo: Nº decimal de 3 dígitos: • 103 = 1000 valores possíveis • Faixa: [0, 999] • Número binário de N-bits – Quantos valores? 2N – Faixa: [0, 2N - 1] – Exemplo: Nº binário de 3 dígitos: • 23 = 8 valores possíveis • Faixa: [0, 7] = [0002 to 1112] Copyright © 2007 Elsevier 1-<21>
  • 22. Números Hexadecimais Hexadecimal Decimal Equivalente Binario Equivalente 0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 A 10 B 11 C 12 D 13 E 14 F 15 Copyright © 2007 Elsevier 1-<22>
  • 23. Números Hexadecimais Hexadecimal Decimal Equivalente Binario Equivalente 0 0 0000 1 1 0001 2 2 0010 3 3 0011 4 4 0100 5 5 0101 6 6 0110 7 7 0111 8 8 1000 9 9 1001 A 10 1010 B 11 1011 C 12 1100 D 13 1101 E 14 1110 F 15 1111 Copyright © 2007 Elsevier 1-<23>
  • 24. Números Hexadecimais • Base 16 • Abreviação para se escrever números binários muito longos Copyright © 2007 Elsevier 1-<24>
  • 25. Conversão de Hexadecimal para Binário • Conversão de hexadecimal para binário: – Converter 4AF16 (também escrito 0x4AF) para binário • Conversão de hexadecimal para decimal: – Converter 0x4AF para decimal Copyright © 2007 Elsevier 1-<25>
  • 26. Conversão de Hexadecimal para Binário • Conversão de hexadecimal para binário: – Converter 4AF16 (também escrito 0x4AF) para binário – 0100 1010 11112 • Conversão de hexadecimal para decimal: – Converter 4AF16 para decimal – 162×4 + 161×10 + 160×15 = 119910 Copyright © 2007 Elsevier 1-<26>
  • 27. Bits, Bytes, Nibbles… • Bits 10010110 most least significant significant bit bit byte • Bytes & Nibbles 10010110 nibble • Bytes CEBF9AD7 most least significant significant byte byte Copyright © 2007 Elsevier 1-<27>
  • 28. Potências de Dois • 210 = 1 kilo ≈ 1000 (1024) • 220 = 1 mega ≈ 1 milhão (1,048,576) • 230 = 1 giga ≈ 1 bilhão (1,073,741,824) Copyright © 2007 Elsevier 1-<28>
  • 29. Estimando Potências de Dois • Qual é o valor de 224? • Quantos valores poderá uma variável de 32- bits representar? Copyright © 2007 Elsevier 1-<29>
  • 30. Estimando Potências de Dois • Qual é o valor de 224? - 24 × 220 ≈ 16 milhões • Quantos valores poderá uma variável de 32- bits representar? -22 × 230 ≈ 4 bilhões Copyright © 2007 Elsevier 1-<30>
  • 31. Adição • Decimal 11 carries 3734 + 5168 8902 • Binário 11 carries 1011 + 0011 1110 Copyright © 2007 Elsevier 1-<31>
  • 32. Exemplos de Adição Binária • Adicionar os 1001 seguintes números + 0101 binários de 4 bits • Adicionar os 1011 seguintes números + 0110 binários de 4 bits Copyright © 2007 Elsevier 1-<32>
  • 33. Exemplos de Adição Binária • Adicionar os 1 1001 seguintes números + 0101 binários de 4 bits 1110 111 • Adicionar os 1011 seguintes números + 0110 binários de 4 bits 10001 Overflow! Copyright © 2007 Elsevier 1-<33>
  • 34. Overflow • Os sistemas digitais trabalham com um número fixo de bits • Um overflow na adição ocorre quando o resultado excede a capacidade de armazenagem dos registros disponíveis • Veja-se o exemplo anterior de 11 + 6 Copyright © 2007 Elsevier 1-<34>
  • 35. Números Binários com Sinal • Números representados por meio de Sinal/Magnitude • Números representados por meio de complemento de dois Copyright © 2007 Elsevier 1-<35>
  • 36. Números Representados Através de Sinal/Magnitude • 1 bit de sinal, N-1 bits de magnitude • O bit de sinal é o mais significativo (bit mais à esquerda) – Nº positivo: bit de sinal = 0 – Nº negativo: bit de sinal = 1 A : a N 1 , a N 2 , a2 , a1 , a0  n 2 A  ( 1) an 1  ai 2i i 0 • Exemplo: representação de ± 6 por meio de sinal/magnitude: +6 = -6= • Faixa de representação sinal/magnitude de um número de N bits: Copyright © 2007 Elsevier 1-<36>
  • 37. Números Representados Através de Sinal/Magnitude • 1 bit de sinal, N-1 bits de magnitude • O bit de sinal é o mais significativo (bit mais à esquerda) – Nº positivo: bit de sinal = 0 – Nº negativo: bit de sinal = 1 A : a N 1 , a N 2 , a2 , a1 , a0  n 2 A  ( 1) an 1  ai 2i i 0 • Exemplo: representação de ± 6 por meio de sinal/magnitude: +6 = 0110 - 6 = 1110 • Faixa de representação sinal/magnitude de um número de N bits: [-(2N-1-1), 2N-1-1] Copyright © 2007 Elsevier 1-<37>
  • 38. Números Representados Através de Sinal/Magnitude • Problemas: – A adição não funciona, como por exemplo em -6 + 6: 1110 + 0110 10100 (errado!) – Existem duas representações para o zero (± 0): 1000 0000 Copyright © 2007 Elsevier 1-<38>
  • 39. Números Representados pelo Complemento de Dois • Não apresentam os problemas decorrentes da representação tipo sinal/magnitude: – A adição funciona! – Existe uma única representação para o 0 Copyright © 2007 Elsevier 1-<39>
  • 40. Números Representados pelo Complemento de Dois • O mesmo que binário sem sinal, mas o bit mais significativo tem valor de -2N-1 n 2 A  an 1  2n 1    ai 2i i 0 • Número de 4 bits mais positivo: • Número de 4 bits mais negativo: • O bit mais significativo ainda indica o sinal (1 = negativo, 0 = positivo) • Faixa de um N-bit representado por meio de complemento de dois: Copyright © 2007 Elsevier 1-<40>
  • 41. Números representados pelo Complemento de Dois • O mesmo que binário sem sinal, mas o bit mais significativo tem valor de -2N-1 n 2 A  an 1  2n 1    ai 2i i 0 • Número de 4 bits mais positivo: 0111 • Número de 4 bits mais negativo: 1000 • O bit mais significativo ainda indica o sinal (1 = negativo, 0 = positivo) • Faixa de um N-bit representado por meio de complemento de dois: [-(2N-1), 2N-1-1] Copyright © 2007 Elsevier 1-<41>
  • 42. “Tomando o Complemento de Dois” • Tomando o Complemento de Dois • Método: 1. Inverter os bits 2. Adicionar 1 • Exemplo: Inverter o sinal de 310 = 00112 Copyright © 2007 Elsevier 1-<42>
  • 43. “Tomando o Complemento de Dois” • Tomando o Complemento de Dois • Método: 1. Inverter os bits 2. Adicionar 1 • Exemplo: Inverter o sinal de 310 = 00112 1. 1100 2. + 1 1101 = -310 Copyright © 2007 Elsevier 1-<43>
  • 44. Exemplos de Complementos de Dois • Tomar o complemento de dois de 610 = 01102 • Qual é o valor decimal correspondente a 10012? Copyright © 2007 Elsevier 1-<44>
  • 45. Exemplos de Complementos de Dois • Tomar o complemento de dois de 610 = 01102 1. 1001 2. + 1 10102 = -610 • Qual é o valor decimal correspondente a 10012? 1. 0110 2. + 1 01112 = 710, portanto 10012 = -710 Copyright © 2007 Elsevier 1-<45>
  • 46. Adição de 2 Números em Complemento de Dois • Adicionar 6 + (-6) usando números em complementos de dois 0110 + 1010 • Adicionar -2 + 3 usando números em complementos de dois 1110 + 0011 Copyright © 2007 Elsevier 1-<46>
  • 47. Two’s Complement Addition • Adicionar 6 + (-6) usando números em complementos de dois 111 0110 + 1010 10000 • Adicionar -2 + 3 usando números em complementos de dois 111 1110 + 0011 Copyright © 2007 Elsevier 10001 1-<47>
  • 48. Aumento da Largura dos Bits • Um valor pode ser extendido de N bits para M bits (onde M > N) usando: – Extensão de sinal – Extensão de zero Copyright © 2007 Elsevier 1-<48>
  • 49. Extensão de Sinal • O bit de sinal é copiado nos bits mais significativos. • O valor do número permanece o mesmo • Exemplo 1: – 4-bits: representação de 3 = 0011 – 8-bits: valor extendido em sinal: 00000011 • Exemplo 2: – 4-bits: representação de -5 = 1011 – 8-bits: valor extendido em sinal: 11111011 Copyright © 2007 Elsevier 1-<49>
  • 50. Extensão Zero • Zeros são copiados nos bits mais significativos. • O valor irá mudar no caso de números negativos. • Exemplo 1: – 4-bits; valor = 00112 = 310 – 8-bits: valor extendido em zero: 00000011 = 310 • Exemplo 2: – 4-bits: valor = 1011 = -510 – 8-bits: valor extendido em zero: 00001011 = 1110 Copyright © 2007 Elsevier 1-<50>
  • 51. Comparação de Sistemas Numéricos Sistema Numérico Faixa Sem Sinal [0, 2N-1] Sinal/Magnitude [-(2N-1-1), 2N-1-1] Complemento de Dois [-2N-1, 2N-1-1] Por exemplo, representação em 4-bits: -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Unsigned 0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111 0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 Two's Complement 0000 1111 1110 1101 1100 1011 1010 1001 1000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 Sign/Magnitude Copyright © 2007 Elsevier 1-<51>
  • 52. Portas Lógicas • Realizam funções lógicas: – inversão (NOT), AND, OR, NAND, NOR, etc. • Com uma única entrada: – Porta NOT, buffer • Com duas entradas: – AND, OR, XOR, NAND, NOR, XNOR • Com múltiplas entradas Copyright © 2007 Elsevier 1-<52>
  • 53. Portas Lógicas de Uma Entrada NOT BUF A Y A Y Y=A Y=A A Y A Y 0 1 0 0 1 0 1 1 Copyright © 2007 Elsevier 1-<53>
  • 54. Portas Lógicas de Uma Entrada NOT BUF A Y A Y Y=A Y=A A Y A Y 0 1 0 0 1 0 1 1 Copyright © 2007 Elsevier 1-<54>
  • 55. Portas Lógicas de Duas Entradas AND OR A A Y Y B B Y = AB Y=A+B A B Y A B Y 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 Copyright © 2007 Elsevier 1-<55>
  • 56. Portas Lógicas de Duas Entradas AND OR A A Y Y B B Y = AB Y=A+B A B Y A B Y 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 Copyright © 2007 Elsevier 1-<56>
  • 57. Mais Portas Lógicas de Duas Entradas XOR NAND NOR XNOR A A A A Y Y Y Y B B B B Y=A+B Y = AB Y=A+B Y=A+B A B Y A B Y A B Y A B Y 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 Copyright © 2007 Elsevier 1-<57>
  • 58. Mais Portas Lógicas de Duas Entradas XOR NAND NOR XNOR A A A A Y Y Y Y B B B B Y=A+B Y = AB Y=A+B Y=A+B A B Y A B Y A B Y A B Y 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 Copyright © 2007 Elsevier 1-<58>
  • 59. Portas Lógicas de Múltiplas Entradas NOR3 AND4 A A B Y B Y C C D Y = A+B+C Y = ABCD A B C Y 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 Copyright © 2007 Elsevier 1-<59>
  • 60. Portas Lógicas de Múltiplas Entradas NOR3 AND4 A A B B Y C Y C D Y = A+B+C Y = ABCD A B C Y A B C Y 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 • Multi-entrada XOR: Paridade ímpar Copyright © 2007 Elsevier 1-<60> • Obs: O que você nota de errado na figura à direita?
  • 61. Níveis Lógicos • Definem tensões discretas para representar 1 e 0 • Por exemplo, poderíamos definir: – 0 como sendo TERRA ou 0 volts – 1 como sendo VDD ou 5 volts • O que se pode dizer de 4.99 volts? Representa um 0 ou um 1? • O que se pode dizer de 3.2 volts? Copyright © 2007 Elsevier 1-<61>
  • 62. Níveis Lógicos • Deve-se definir uma faixa de tensões para representar 1 e 0 • Deve-se definir faixas diferentes para saídas e entradas, afim permitir margem adequada para flutuações devido a ruídos nos sistemas • O que é ruído? Copyright © 2007 Elsevier 1-<62>
  • 63. Níveis Lógicos • Deve-se definir uma faixa de tensões para representar 1 e 0 • Deve-se definir faixas diferentes para saídas e entradas, afim permitir margem adequada para flutuações devido a ruídos nos sistemas Copyright © 2007 Elsevier 1-<63>
  • 64. O Que é Ruído? Copyright © 2007 Elsevier 1-<64>
  • 65. O Que é Ruído? • Qualquer coisa que degrada o sinal – Por ex., resistência, ruído devido à fonte de alimentação, acoplamento indutivo de fios próximos, etc. • Exemplo: uma porta (driver) poderia ter na saída um sinal de 5 volts mas, devido à resistência de um fio longo, o sinal poderia chegar ao receptor com um valor degradado, por exemplo, 4.5 volts Noise Driver Receiver 5V 4.5 V Copyright © 2007 Elsevier 1-<65>
  • 66. Adoção de Valores Limitados • Tendo-se entradas válidas lógicamente definidas, cada elemento do circuito deverá produzir saídas lógicamente válidas • Devemos ser cuidadosos do uso de faixas limitadas de tensão para representar valores discretos Copyright © 2007 Elsevier 1-<66>
  • 67. Níveis Lógicos Driver Receiver Output Characteristics Input Characteristics VDD Logic High Output Range Logic High VO H Input Range NMH Forbidden VIH Zone VIL VO L NML Logic Low Logic Low Input Range Output Range GND Copyright © 2007 Elsevier 1-<67>
  • 68. Margens de Ruído Driver Receiver Output Characteristics Input Characteristics VDD Logic High Output Range Logic High VO H Input Range NMH Forbidden VIH Zone VIL VO L NML Logic Low Logic Low Input Range Output Range GND NMH = VOH – VIH Copyright © 2007 Elsevier NML = VIL – VOL 1-<68>
  • 69. Características de Transferência DC Buffer Ideal: Buffer Real: V(Y) V(Y) A Y VOH VDD VDD VOH Unity Gain Points VOL Slope = 1 VOL 0 V(A) V(A) 0 VDD / 2 VDD VIL VIH VDD VIL, VIH NMH = NML = VDD/2 NMH , NML < VDD/2 Copyright © 2007 Elsevier 1-<69>
  • 70. Características de Transferência DC A Y V(Y) Output Characteristics Input Characteristics VDD VDD VOH VO H NMH Forbidden VIH Zone VIL Unity Gain NML Points VO L VOL Slope = 1 V(A) 0 VIL VIH VDD GND Copyright © 2007 Elsevier 1-<70>
  • 71. Escalonamento da Tensão VDD • Chips nos anos 1970 e 1980 foram projetados usando VDD = 5 V • Com o aperfeiçoamento da tecnologia, houve redução do VDD – Para evitar queimar transistores delicados – Economizar energia • 3.3 V, 2.5 V, 1.8 V, 1.5 V, 1.2 V, 1.0 V, … • Devemos tomar cuidado ao conectar chips com tensões diferentes de alimentação Chips muitas vezes operam dentro do limite de tensão de alimentação, mas se nos esquecermos disto, forçando muito e sem refrigeração, eles podem queimar! Copyright © 2007 Elsevier 1-<71>
  • 72. Exemplos de Famílias Lógicas Família VDD VIL VIH VOL VOH Lógica TTL 5 (4.75 - 5.25) 0.8 2.0 0.4 2.4 CMOS 5 (4.5 - 6) 1.35 3.15 0.33 3.84 LVTTL 3.3 (3 - 3.6) 0.8 2.0 0.4 2.4 LVCMOS 3.3 (3 - 3.6) 0.9 1.8 0.36 2.7 Copyright © 2007 Elsevier 1-<72>
  • 73. Transistores • Portas Lógicas usualmente são construídas a partir de transistores • O transistor é uma chave com três portas controladas em regime de chaveamento – Duas das portas são conectadas dependendo da tensão na terceira porta – Por ex., na chave abaixo, os dois terminais (d e s) ficarão conectados (ON) sòmente quando o terceiro terminal (g) for 1 g=0 g=1 d d d g OFF ON s s s Copyright © 2007 Elsevier 1-<73>
  • 74. Robert Noyce, 1927 - 1990 • Apelidado de “Prefeito do Vale do Silício” • Co-fundador da Fairchild Semiconductors in 1957 • Co-fundador da Intel in 1968 • Co-inventor do circuito integrado Copyright © 2007 Elsevier 1-<74>
  • 75. Silício • Transistores são construídos a partir do silício, um semicondutor • O silício puro é um condutor pobre, pois não possui cargas livres • O silício dopado é um bom condutor, pois possui cargas livres negativas, (elétrons) e cargas livres positivas, (buracos). Temos: a) N-type (Elétrons livres, cargas livres negativas) b) P-type (Cargas livres positivas, buracos) Free electron Free hole Si Si Si Si Si Si Si Si Si - + + - Si Si Si Si As Si Si B Si Si Si Si Si Si Si Si Si Si Silicon Lattice n-Type p-Type Copyright © 2007 Elsevier 1-<75>
  • 76. Transistores MOS • Transistores de Óxido Metálico: Transistores Metal oxide silicon (MOS): – A porta de um poli-silício (é usado geralmente um metal) – Óxido (dióxido de silício): é um isolante – Silicio dopado source gate drain Polysilicon SiO2 n n p substrate gate source drain Copyright © 2007 Elsevier 1-<76> nMOS
  • 77. Transistores: nMOS Gate = 0, logo está OFF Gate = 1, logo está ON (não há conexão entre (há um canal entre source e drain) source e drain) source drain source gate drain gate VDD GND +++++++ ------- n n n n channel p substrate p substrate GND GND Copyright © 2007 Elsevier 1-<77>
  • 78. Transistores: pMOS • O transistor pMOS é exatamente o oposto – ON quando Gate = 0 – OFF quando Gate = 1 source gate drain Polysilicon SiO2 p p n substrate gate source drain Copyright © 2007 Elsevier 1-<78>
  • 79. Função Transistor g=0 g=1 d d d nMOS g OFF ON s s s s s s pMOS g OFF ON d d d Copyright © 2007 Elsevier 1-<79>
  • 80. Função Transistor • Transistores nMOS dão passagem para 0, podendo conectar a fonte (Source) ao terra GND • Transistores pMOS dão passagem para 1, podendo conectar a fonte a VDD pMOS pull-up network inputs output nMOS pull-down network Copyright © 2007 Elsevier 1-<80>
  • 81. Portas CMOS: Porta NOT NOT VDD A Y P1 Y=A A Y N1 A Y 0 1 1 0 GND A P1 N1 Y 0 1 Copyright © 2007 Elsevier 1-<81>
  • 82. Portas CMOS: Porta NOT NOT VDD A Y P1 Y=A A Y N1 A Y 0 1 1 0 GND A P1 N1 Y 0 ON OFF 1 1 OFF ON 0 Copyright © 2007 Elsevier 1-<82>
  • 83. Portas CMOS: Porta NAND NAND A P2 P1 Y Y B A N1 Y = AB B N2 A B Y 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 A B P1 P2 N1 N2 Y 0 0 0 1 1 0 Copyright © 2007 Elsevier 1 1 1-<83>
  • 84. Portas CMOS: Porta NAND NAND A P2 P1 Y Y B A N1 Y = AB B N2 A B Y 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 A B P1 P2 N1 N2 Y 0 0 ON ON OFF OFF 1 0 1 ON OFF OFF ON 1 1 0 OFF ON ON OFF 1 Copyright © 2007 Elsevier 1 1 OFF OFF ON ON 0 1-<84>
  • 85. Estrutura da Porta CMOS pMOS pull-up network inputs output nMOS pull-down network Copyright © 2007 Elsevier 1-<85>
  • 86. Porta NOR Como poderíamos construir uma porta NOR com tres entradas? Copyright © 2007 Elsevier 1-<86>
  • 87. Porta NOR3 (Com 3 Entradas) Porta NOR com tres entradas A B C Y Copyright © 2007 Elsevier 1-<87>
  • 88. Outras portas CMOS Como poderemos construir uma porta AND de tres entradas? Copyright © 2007 Elsevier 1-<88>
  • 89. Outras portas CMOS Porta AND de tres entradas A Y B Copyright © 2007 Elsevier 1-<89>
  • 90. Portas de Transmissão • nMOS passa 1’s de modo deficiente • pMOS pass 0’s de modo deficiente EN • A porta de transmissão é uma chave melhor que passa bem tanto 0 quanto 1 A B • Quando EN = 1, a chave está ON: – EN = 0 e A está conectada a B EN • Quando EN= 0, a chave está OFF: – A não está conectada a B Copyright © 2007 Elsevier 1-<90>
  • 91. Portas Pseudo-nMOS • Portas nMOS gates substituem redes tipo pull-up network com um transistor fraco pMOS que sempre estará ON • O transistor pMOS é chamado de fraco porque ele faz com que o output seja ALTO (HIGH) sòmente quando a rede não estiver levando-o para BAIXO (LOW) weak Y inputs nMOS pull-down network Copyright © 2007 Elsevier 1-<91>
  • 92. Exemplo de Pseudo-nMOS Pseudo-nMOS NOR4 weak Y A B C D Copyright © 2007 Elsevier 1-<92>
  • 93. Gordon Moore, 1929 - • Co-fundador da Intel em 1968 com Robert Noyce. • Lei de Moore: O número de transistores em um chip de computador dobra a cada ano (observado em 1965) • Desde 1975, a contagem de transistores vem dobrando a cada dois anos. Copyright © 2007 Elsevier 1-<93>
  • 94. Lei de Moore • “Se o automóvel seguisse o mesmo ciclo de desenvolvimento que o computador, um Rolls-Royce custaria hoje $100, faria um milhão de milhas por galão e poderia queimar uma vez por ano . . .” – Robert Cringley Copyright © 2007 Elsevier 1-<94>
  • 95. Consumo de Energia • Potência = Energia consumida por unidade de tempo • Temos dois tipos de consumo de potência: – Consumo dinâmico de potência – Consumo estático de potência Copyright © 2007 Elsevier 1-<95>
  • 96. Consumo Dinâmico de Potência • Corresponde à potência necessária para carregar as capacitâncias das portas dos transistores • A energia necessária para carregar uma capacitância C até VDD é CVDD2 • Se o circuito estiver funcionando na freqüência f, e todos os transistores comutados (de 1 para 0 ou vice versa) nesta freqüência, o capacitor estará carregado f/2 vezes por segundo (descarga de 1 para 0 é livre). • Logo, o consumo dinâmico de potência total é: Pdynamic = ½CVDD2f Copyright © 2007 Elsevier 1-<96>
  • 97. Consumo Estático de Potência • Refere-se à potência consumida quando as portas ainda não estão comutando • É causado pela corrente de fornecimento (qiescent supply current, IDD) também chamado de corrente de fuga (leakage current) • Logo, a potência estática de consumo é: Pstatic = IDDVDD Copyright © 2007 Elsevier 1-<97>
  • 98. Exemplo de Consumo de Potência • Estimar o consumo de potência de um computador de mão wireless – VDD = 1.2 V – C = 20 nF – f = 1 GHz – IDD = 20 mA Copyright © 2007 Elsevier 1-<98>
  • 99. Power Consumption Example • Estimar o consumo de potência de um computador de mão: • VDD = 1.2 V – C = 20 nF – f = 1 GHz – IDD = 20 mA P = ½CVDD2f + IDDVDD = ½(20 nF)(1.2 V)2(1 GHz) + (20 mA)(1.2 V) = 14.4 W Copyright © 2007 Elsevier 1-<99>