SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 87
Baixar para ler offline
Introdução: 
Salve, Salve Companheiros das Teclas.... Bem, permitam-me primeiramente apresentar-me. Meu nome é Júnior, e a convite do Marcus a partir de hoje estarei disponibilizando nesse portal um curso básico de teclado, onde tentarei passar pra vocês um pouco do que aprendi nos meus cerca de 14 anos ligados à música, como estudante, musico profissional e professor. O Marcus também ira me ajudar a fim de que possamos tornar as informações aqui as mais úteis possíveis pra vocês internautas que freqüentam este portal e que desejam mergulhar no mundo dos teclados. Apenas gostaria de ressaltar que só esse curso não basta, é necessário muita dedicação e empenho para que ele surta efeito, e se possível o acompanhamento de um professor ou uma escola, visto que aqui estaremos abordando apenas o básico do instrumento. Mas, vamos então ao que interessa. 
Júnior Marcus Vinicius Administrador do Curso 
Capítulo 1: Conhecendo o Teclado 
Tenho percebido que muitos iniciantes encontram como principal dificuldade logo de imediato a escolha do equipamento correto, dado à imensidade de marcas e modelos existentes no mercado. Assim vamos começar por explicar um pouco as diferenças de equipamentos para que você possa chegar a conclusão de qual deve ser o de sua escolha. Primeiramente: Teclado não é igual a Piano e nem Órgão. Já perdi a conta de quantas vezes na minha vida eu ouvi a exclamação: Que legal, você toca Órgão! Isso se da porque as pessoas em
geral acham que o Piano, o Teclado e o Órgão são a mesma coisa, o que não é. Embora venham da família das teclas, o Piano é um instrumento de Cordas, o Órgão de Sopro e o Teclado é um instrumento Digital. Isso faz com que a forma que eles sejam tocados seja completamente diferente, embora no Teclado existam sons de Piano, Órgão e uma infinidade de outros instrumentos. Nos Teclados nós temos basicamente três variações. Os Infantis, os Amadores e os Profissionais, e dentro desses, dois Tipos, os Arranjadores e os Sintetizadores. Supondo que você embora seja um iniciante, não é mais criança, o ideal então para você será um Teclado Amador do Tipo Arranjador. Nessa faixa as duas líderes no Mercado são a Yamaha com sua linha PSR, e a Casio com sua linha CTK, variando os modelos de R$ 250 à R$ 1800. Cabe a você experimentar e chegar a conclusão de qual aquele que você gosta mais e que se encaixa no seu orçamento. Apenas seria importante que o equipamento escolhido tivesse 61 teclas e se você gosta de informática e pretende num futuro acoplar seu teclado ao computador, que esse fosse GM (General Midi) - embora você talvez não saiba o que é isso, confie em mim, você ainda vai usa-lo - que nós estaremos abordando mais sobre esse assunto posteriormente. Esses teclados possuem Ritmos ou Styles, e também Timbres ou Songs. Nos Styles você encontrara alguns Ritmos como Baladas, Jazz, Samba, Salsa, Valsa e etc. Em média esses equipamentos possuem cerca de 100 Styles. Nos Songs você encontrara Timbres como Piano, Guitarra, Baixo, Violino, Bateria entre outros. Em média esses equipamentos possuem 128 Songs. Mas vamos agora entender como as 7 notas musicais Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si se encontram dispostas no teclado olhando a figura abaixo
Vimos acima como as 7 notas musicais estão dispostas no teclado, a seqüência Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si é repetida 5 vezes. Cada intervalo de Do a Si é chamado de Oitava, portanto um Teclado de 61 teclas possui 5 Oitavas, que começam com sons Graves e terminam com sons Agudos. Nos teclados arranjadores as 2 primeiras oitavas são destinadas para uso dos Styles, e as demais 3 oitavas são destinadas para o uso dos Songs, isso se o equipamento estiver operando no modo Single ou Fingered (Consulte o manual do seu teclado para maiores informações ou entre em contato conosco). Existem duas maneiras de identificarmos as teclas. Uma é tomando como base as teclas Pretas, ou acidentes. Ao olharmos as teclas pretas iremos identificar que elas possuem um intervalo de 2 e 3 teclas. Assim, o Do será sempre a tecla branca que vem antes do Intervalo de 2 Pretas, o Re vai ser a tecla branca localizada entre o intervalo de 2 pretas e o Mi a tecla branca localizada após o intervalo de 2 prestas. Pronto, já identificamos 3 notas Do, Re e Mi. Agora vamos as demais. O Fá será a tecla branca localizada antes do intervalo de 3 teclas pretas, o Sol e Lá estarão entre o intervalo de 3 teclas pretas, em sua ordem respectiva e o Si estará após o intervalo de 3 teclas pretas. Assim aprendemos a localizar todas as notas, mas existe outra maneira ainda, pelo formato das teclas, atentem à figura abaixo.
O Re, Sol e Lá possuem formas diferenciadas. Já o Do e o Fá, possuem formas iguais, semelhantes a um L. E o Mi e Si, também, mas como se fosse um L invertido. Agora que já sabemos identificar as teclas vamos numerar os dedos de nossa mão para fazermos um exercício. Tanto na mão esquerda quanto na direita os dedos terão atribuídas a seguinte numeração: Polegar = 1 Indicador = 2 Médio = 3 Anelar = 4 Mínimo = 5 Vamos executar agora um exercício. Coloque seu dedo Mínimo (5) da mão esquerda no primeiro Dó do teclado. Vá com sua mão direita até o 3 º Dó do teclado, que será chamado Dó Central e coloque sobre esta tecla o Polegar (1) da mão direita, conforme a figura identificada abaixo:
Agora execute o exercício conforme exemplificado na figura abaixo ,usando o dedo determinado para a tecla especificada, conforme a figura abaixo. 
Procure fazer primeiro a mão esquerda, depois a mão direita, e por fim juntar as duas. Também não tenha pressa, nesse caso o velho ditado “A Pressa é inimiga da Perfeição” se mostra bem veraz. Faça lentamente e conforme for ganhando firmeza nos dedos vá aumento a velocidade do exercício gradativamente. Ao fazer o exercício mantenha os dedos levemente dobrados, sobre as teclas e o pulso erguido. É importante também executa-lo diariamente. Ah, e para sentir melhor o exercício sugiro que o faça com o teclado operando no modo Normal e usando o Song Piano, que normalmente é o 00 ou 01. Ficamos assim então. No próximo capítulo estarei ensinando como identificar as notas numa partitura, e estaremos colocando a música Nona Sinfonia para você tocar em casa, assim não deixe de nos visitar para pegar essas novidades e outras que este portal disponibiliza, e até lá, mãos a obra com os exercícios propostos.
Capítulo 2: Ritmo, Melodia, Harmonia e Andamento Os Alicerces da Música 
Bom, antes de iniciar o capitulo 2 do nosso Curso Básico, gostaria de agradecer as visitas ao Site e aos Emails enviados. Continuem nos visitando e enviando Emails, afinal de contas, o que é uma artista sem seu publico...oh!! Mas, brincadeiras à parte, espero que todos os interessados estejam se beneficiando ao má-ximo das informações que estou disponibilizando. Gostaria apenas de ressaltar o que o meu amigo Rogério (bateria) sempre diz. Empenho, Dedicação, Estudo...Estas são palavras fundamentais para que vocês possam atingir seus objetivos. Ah, e outra coisa, todos os iniciantes tendem a ter um certo "gás" inicial, querem fazer logo os exercícios e musicas propostas, e isso apresenta um perigo muito grande, pois se pode aprender errado, e depois de se aprender errado fica muito difícil corrigir os defeitos. Por-tanto, Paciência! Tocar bem não é tocar Rápido e sim tocar Certo, agilidade se ganha com o tempo. Tente imaginar uma bela casa, com lindos móveis e limpa. É uma sensação muito agradável entrar em um ambiente assim. No entanto pra que essa casa tenha chegado a ficar assim foi necessário um fator principal, os alicerces, as colunas de sustentação.
Uma boa música também é assim. É muito agradável ouvir uma bela canção, mas pra que tal canção venha a se tornar bela é necessário que ela tenha suas colunas de sustentação bem estruturadas, o Ritmo, Melodia, Harmonia e o Andamento. Vamos então definir esses alicer-ces. Ritmo: É uma seqüência de sons em intervalos regulares. Não devemos confundir Ritmo com Estilo. O Estilo é uma variação temática do Ritmo. O que determina um Estilo não é tanto o Ritmo, mas a Harmonia que ainda iremos abordar. Pode-mos definir como alguns Estilos principais o Rock, O Samba, a Valsa, o Jazz e etc. Mas vol-tando a falar em Ritmo, podemos dividir o Ritmo em Tempos, só pra citar os mais usados são 2, 3, 4, 6 e 8. Melodia: É uma seqüência de sons em intervalos irregulares. A Melodia caminha por entre o Ritmo. A Melodia normalmente é a parte mais destacada da Música, é a parte que fica a cargo do Cantor, ou de um instrumento como Sax ou de um solo de Guitarra e etc. Sempre que ouvir um Solo - notas tocadas individualmente - você estará ouvindo uma Melodia. Harmonia: É a junção de partes como um todo. A junção do Ritmo, com a Melodia, e a de outros elementos formam a harmonia. É por meio da harmonia que podemos ter estilos musicais distintos. Embora o Ritmo não varie muito, os elementos melódicos e complementares são fundamentais para se criar Estilos distintos e harmoniosos.
Andamento: É a variação na velocidade da Harmonia, ou do resultado final das junções dos elementos Ritmo, Melodia e Complementares. Algumas canções são bem lentas, como a canção If You Do No Me By Now, do conjunto Simple Red, com cerca de 80 batimentos por minuto, e outras são bem rápidas, como a co-nhecida Brasileirinho com 150 batimentos por minuto. Bem, agora que já conhecemos os elementos fundamentais para a criação de uma Música, vamos analisar como esses elementos podem ser transcritos de uma forma que pode haver uma comunicação correta entre Compositor ou Autor da Música e Intérprete. Para isso vamos começar a estudar a forma de Transcrição Musical Universal Por Meio de Notas. 
Capítulo 3: O Sistema de Notação Universal 
Já vimos todas as propriedades da Música e do Som, agora chegou a hora de aprendermos a colocar a Música por escrito afim de que possamos transmitir nossas criações e também executar peças dos artistas de nossa preferência. Primeiramente vamos nos lembrar dos nomes da Sete notas musicais. São elas, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Agora vamos analisar a pauta musical, o conjunto de linhas que é usado para se transcrever as notas musicais. Veja a pauta musical padrão abaixo.
Como vimos a Pauta ou Pentagrama é um conjunto de 5 linhas e 4 espaços agrupadas, po- dendo vir a ter linhas suplementares adicionadas. Embora na representação acima hajam apenas 5 linhas suplementares inferiores e superiores, esse número pode ser maior, visto a Pauta ou Pentagrama não ter inicio nem fim. Também serão encontradas divisões na Pauta. Estes são chamados Compassos. Vamos analisar agora como as Sete notas musicais estão dispostas na Pauta ou Pentagra-ma. Atente como no inicio da Pauta ou Pentagrama existe um símbolo, é a Clave de Sol, existem outras Claves, são elas que determinam a posição das notas na Pauta ou Penta-grama. No nosso estudo analisaremos duas Claves, a de Sol e a de Fá. Vamos iniciar então aprendendo o sistema de notação musical na Clave de Sol. 
Note que a Clave começa na 2 º Linha, é ali que está a nota Sol, se desejar continuar as no-tas é só seguir a ordem.
Vamos agora então executar uma musica, trata-se da canção Nona Sinfonia. Vamos executa-la da seguinte forma: Verifique as notas da musica na pauta musical. Qualquer duvida olhe na figura acima e verifique a nota correta. Os números que se encontrarão abaixo da nota referem-se aos dedos da mão direita que deverão ser usados. 
Vamos tentar então! 
Bom, é isso ai. Não se preocupe com o fato de que algumas notas estão pretas, outras brancas, algumas tem astes ligadas, outras não. Isso está relacionado com uma matéria ainda a ser abordada.
O que importa é a posição delas na Pauta, ou seja, qual é a nota que deve ser tocada. O Ponto de partida será o 3 º Mi do Teclado. 
Capítulo 4: Acordes 
Acorde por definição é uma junção de duas ou mais notas. Portanto, acorde são notas tocadas simultaneamente. Temos basicamente três tipos de acordes, que são: 
Tríades: Acordes formados por três notas. Entre estes estão os acordes básicos, Do – Re – Mi – Fá – Sol – La – Si, tanto Maiores, como Menores e também Sustenidos (#) e Bemois (b), além dos Diminutos, mas disso vamos falar depois. 
Tétrades: Acordes formados por quatro notas. Entre estes estão todas as tríades, acrescidas de um 4 nota, que pode ser por exemplo Sétima (7), Nona (9), Sétima Maior (+7) e uma infinidade, que também abordaremos no futuro. 
Tétrades Acrescentadas: Acordes formados por cinco ou mais notas. Entres estes estão todas as tétrades, acrescidas de uma ou mias notas, como por exemplo, Sétima Maior e Nona, ficaria +7, 9.
Os acordes possuem uma nomenclatura diferente das notas, onde para representa-los são usadas letras do alfabeto. A figura abaixo exemplifica a nomenclatura dos 7 primeiros acordes que iremos aprender. 
Capítulo 5: Figuras ou Valores 
Nem todas as notas tem a mesma duração. Para representar as várias durações dos sons musicais as notas são escritas sob formas diferentes. 
Essas diversas formadas das notas são chamadas figuras ou valores. 
Essas são as figuras mais usadas: A Semibreve vale 4 tempos A Mínima Pontuada vale 3 tempos A Mínima vale 2 tempos A Semimínima vale 1 tempo A Colcheia vale 1/2 tempo A Semicolcheia vale 1/4 tempo
A Fusa vale 1/8 tempo A Semifusa vale 1/16 tempo 
Essas figuras representam os sons; são chamadas valores ou ainda, figuras de som. 
Já as pausas são figuras que indicam duração de silêncio entre os sons. Alguns tecladistas dão às pausas a denominação de figuras negativas ou valores negativos. Nâo concordo. As pausas têm função rítmica e função estética definidas no sentido musical. Logo, não podem ser consideradas como figuras negativas, o que vem dar sentido de ausência de valor. A figura da pausa é, na construção musical, tão importante e significativa quanto a figura do som. Abaixo podemos ver um exemplo de Pausa. Essa seria considerada uma grande pausa já que aparecem contagens na partitura, equivalentes a um tempo. 
Lembre-se que cada figura de som tem sua respectiva pausa que lhe corresponde ao tempo de duração.
Capítulo 5: Ligadura e Ponto de Aumento/Diminuição 
 Ligadura 
A ligadura é uma linha curva que se estiver colocada sobre ou sob dois ou mais sons da mesma entonação, indica que os sons ligados não devem ser repetidos; isto é, somente o primeiro som é emitido, os demais serão apenas uma prolongação do primeiro 
Esta prolongação terá a duração das figuras ligadas 
Quando a ligadura vem colocada por cima ou por baixo de sons da entoação diferente, seu efeito é meramente de execução instrumental ou vocal, determinando que entre o primeiro e o último som compreendidos dentro da ligadura não deve haver interrupção e sim, que tais sons se executam ligadamente (conforme abaixo)
 Ponto de Aumento e Diminuição 
Um ponto colocado à direita de uma figura serve para aumentar a metade do valor de duração dessa figura. E por isso chamado Ponto de Aumento. 
O ponto substitui a ligadura, que tem a função de somar o tempo de duas ou mais notas. 
Há casos em que a mínima pontuada está valendo uma mínima e mais uma semínima (metade da mínima, uma vez que o ponto serve para aumentar a metade do valor da figura. Logo, podemos dizer que as pausas também podem ser pontuadas. 
Já o Ponto de Diminuição vem colocado acima ou abaixo da nota .Por essa razão, o compasso quartenário se transforma em binário. O símbolo do compasso também muda. As colcheias, semicolcheias ,fusas e semifusas tem seu símbolo ligeiramente modificado, por estarem próximas uma das outras.
Capítulo 6: Compassos 
 Generalidades 
As figuras que representam o valor das notas têm duração indeterminada, isto é, não tem valor fixo. Para que as figuras tenham um valor determinado na duração do som esse valor é previamente convencionado, e é a esse espaço de duração que se dá o nome de tempo. Assim, se estabelecermos que a semínima tem a duração de 1 tempo, veremos que a mínima valerá 2 tempos, visto o seu valor ser o dobro do da semínima; a semibreve valerá 4 tempos, uma vez que precisamos de quatro semínimas para formar uma semibreve; a colcheia valerá apenas meio tempo, pois são precisas duas colcheias para a formação de uma semínima e assim por diante. Podemos dizer com isso que os tempos são agrupados em porçoes iguais, de dois em dois, de três em três ou de qautro em quatro, constituindo unidades métricas as quais se dá o nome de
compasso. Lembre-se: Os compassos de 2 tempos são chamados binários Os compassos de 3 tempos são chamados ternários Os compassos de 4 tempos são chamados quartenários Cada grupo de tempos, isto é, cada compasso, é separado do seguinte por uma linha vertical travessão. 
Na terminação de um trecho musical usa-se colocar dois travessões denominados: travessão duplo (ou travessão dobrado) ou pausa final (se a terminação for absoluta, isto é na finalização do trecho) 
Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo chama-se unidade de tempo e a figura que preenche um compasso chama-se unidade de compasso. Os compassos se dividem em duas categorias: simples e compostos. São representados por uma fração ordinária colocada no princípio da pauta, depois da clave.
 Compassos Simples 
Compassos Simples são aqueles cuja unidade de tempo é representada por uma figura divisível por 2. Tais figuras são chamadas simples, isto é, são figuras não pontuadas. Vejamos por exemplo, um compasso qualquer (binário, ternário ou quartenário) no qual a unidade de tempo seja semínima ou a colcheia. A semínima vale 2 colcheias, e a colcheia vale 2 semicolcheias, logo ambas são divísíveis por 2. Por conseguinte os compassos que tiverem a semínima ou a colcheia como unidade de tempo serão compassos simples. Vamos analisar agora os termos das frações que representam os compassos simples O numerador determina o n[umero de tempos do compasso. Os algarismos que servem para numerador dos compassos simples são: 2 (para binário), 3 (para o ternário) e 4 (para o quartenário). O denominador indica a figura que representa a unidade do tempo. 
Os números que servem como denominador são os seguintes: 1 - representando a semibreve (considerada como unidade) 2 - representando a mínima (metade da semibreve)
4 - representando a semínima (quarta parte da semibreve) 8 - representando a colcheia (oitava parte da semibreve) 16 - representando a semicolcheia (décima sexta parte da semibreve) 32 - representando a fusa (trigésima segunda parte da semibreve) 64 - representando a semifusa (sexagésima quarta parte da semibreve) 
Capítulo 6: Relação dos Acordes e Escalas 
Durante esse estudo pouco abordamos sobre os Acordes. Nesse Capítulo tentaremos fixar mais em sua mente a importância e aprender a formação dos acordes e todas as notas que irão fazer parte dela. Estamos mudando um pouco de assunto, visto que os capítulos anteriores foram colocados muitos estudos teóricos e de difícil assimilação rápida. Portanto para o nosso estudo não se tornar cansativo vamos voltar a fazer uma abordagem prática sobre os acordes. 
Nos primeiros capítulos demos uma breve pincelada nesse assunto, somente com o intuito de você ficar por dentro do que iremos explicar aqui. 
Vamos saber então o que é uma Escala. 
Se você já é aluno de violão, guitarra já deve ter visto esse termo. Escala nada mais é do que um
conjunto de notas que irão fazer parte na formação dos acordes. 
Por exemplo, a escala de dó. 
dó ré mi fá sol lá si 
Neste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade de dó maior. 
Escala Maior 
A escala maior é formada por: 
- Escala de dó maior: 
nota fundamental dó 
2 tons ré, mi 
1 semi tom (1/2 tom) fá 
3 tons sol, la, si 
1 semi tom (1/2 tom) dó 
- Escala de sol maior: 
nota fundamental sol 
2 tons lá, si 
1 semi tom (1/2 tom) dó 
3 tons ré, mi, fá# 
1 semi tom (1/2 tom) sol 
Escala Menor 
A escala menor é formada por:
- Escala de la menor: 
nota fundamental lá 
1 tom si 
1 semi tom (1/2 tom) dó 
2 tons ré, mi 
1 semi tom (1/2 tom) fá 
2 tons sol, lá 
- Escala de mi menor: 
nota fundamental mi 
1 tom fá# 
1 semi tom (1/2 tom) sol 
2 tons lá, si 
1 semi tom (1/2 tom) dó 
2 tons ré, mi 
Os Relativos 
Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor. 
Portanto, são tons relativos: 
dó maior e lá menor
dó# maior e lá# menor 
ré maior e si menor 
ré# maior e dó menor 
mi maior e dó# menor 
fá maior e ré menor 
fá# maior e ré# menor 
sol maior e mi menor 
sol# maior e fá menor 
lá maior e Fá# menor 
lá# maior e sol menor 
si maior e sol# menor 
Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior. 
Capítulo 7: As Duas Mãos 
Quando tocamos, algumas coisas deverão ficar bem claras: 
Na sua opinião,quando tocamos nós estamos solando (tocando a melodia e harmonia), acompanhando alguém cantando ou algum instrumento solando ou estamos acompanhando um conjunto com vários outros instrumento musicais ?
Bom se você achou que todas se encaixam, você errou! O método mais apropriado que servirá de grande auxílio para sua aprendizagem é se você colocar na cabeça que quando tocamos estamos acompanhado alguém cantando ou algum instrumento solando e estamos acompanhando um conjunto com vários instrumentos musicais. 
Este método resume-se em uma única maneira de harmonia: 
Na mão esquerda com acordes abertos, 
Na mão direita com acordes na 1a inversão. 
Mão Esquerda (Acorde Aberto) 
Um acorde aberto é necessário na mão esquerda pois com esta mão geralmente toca-se os sons mais graves, consequentemente, se tocarmos o acorde na sua posição fundamental soará de maneira ofuscada. 
Quanto mais grave for um acorde, mais aberto deverá ser sua formação 
Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C até C: 
é formado por: 
a) Nota fundamental do acorde C; 
b) Quinta G; 
c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C;
Acorde de C: 
E isto serve para todos os demais acorde da escala e também para outras escalas 
Mão Direita (acorde na 1a inversão) 
A mão direita tocará o mesmo acorde, no caso C, na primeira inversão, arpejado ou batido. 
a) Segunda nota do acorde (E) 
b) Terceira nota do acorde (G) 
c) Nota fundamental uma oitava acima (C) 
Capítulo 8: Inversão de Acordes 
Os acordes vistos anteriormente estão em sua posição fundamental, ou seja, estão formados a partir na nota fundamental do acorde (1a nota da escala).
Podemos também começar a formar os acordes a partir da segunda nota (3a) ou da terceira nota do acorde (5a). 
Tomamos por exemplo o acorde de C. 
Posição Fundamental 
Primeira Inversão 
Segunda Inversão 
Exercício:
Bom para você pegar uma certa agilidade nesse aprendizado estaos passando abaixo um exercício ideal para aprender essa inversão dos acordes. Pratique bastante! 
Toque as progressões a seguir arpejando com o baixo aberto na mão esquerda e o acorde batido (sem arpejo) na 1a inversão com a mão direita: 
C F C7 F Fm C 
C Am F G G7 C 
C F G C Am Dm 
G C 
D G D7 G Gm D 
D Bm G A A7 D 
D G A D Bm Em 
A D 
E A E7 A Am E 
E C#m A B B7 E
E A B E C#m F#m 
B E 
C F G C Am Dm 
G C 
F Gm7 Bb F Dm7 Gm7 
Bb F 
C G Am7 G C G 
Am7 D G 
D G A D G D 
C A7 D F#m G A 
D G D Em A D D7 G A F#m Bm Em 
A D G A D 
C G Am F G Am 
Dm7 Em7 F Em7 Dm G 
C
E A B E A B 
E F#m C#m G#m B E 
Capítulo 9: Acordes com Baixo em outra Nota 
São acordes tocados na mão direita em sua posição fundamental ou invertidos, e com a mão esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde. 
Um exemplo, chamamos de: "dó com baixo em mi" 
Outro exemplo: chamamos de "sol com baixo em si"
E ainda dentre muitos outros "lá com baixo em dó sustenido" 
Bem como muitos outros: 
D/E ré com baixo em mi 
E/G# mi com baixo em sol sustenido 
D/F# ré com baixo em fá sustenido 
Am/G lá menor com baixo em sol
G/A sol com baixo em lá 
C/G dó com baixo em sol 
Bb/D si bemol com baixo em ré 
F/A fá com baixo em lá 
Dm/F ré menor com baixo em fá 
D/A ré com baixo em lá 
C/G dó com baixo em sol 
F#m/E fá sustenido menor com baixo em mi 
EXERCÍCIO No 2 
A exemplo do exercício no 1, toque as seguintes progressões harmônicas: 
G G/B C D G D/F# 
Em Bm7 C A7 D 
G G/B C D D/C G G/B D D/C G D/F# Em 
C D G D/F# Em C 
D G 
C C/E F Am G D/F# G C C/E F Am G D/F# G E Am Am/G F D/F # G E Am Am/G F D/F# G 
E E/C# A B G#m C#m
F#M B G#m C#m F#m B 
modulação Bb C 
F F/A Bb C Am Dm 
Gm C Am Dm Gm C 
F 
Note que estávamos tocando em E, logo mais, passamos a tocar em F, isto chama-se modulação de tonalidade. 
Capítulo 10: Acordes com Sétima Maior (7M) e Nona Maior (9) 
Acordes com Sétima Maior (7M) 
A sétima maior (7M ou maj7) é a sétima nota da escala, distante da oitava nota apenas um semitom: 
Tomando com exemplo a escala de C: 
Temos: C D E F G A B C 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 
Sua formação 
a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) 
b) Uma terça (E)
c) Uma quinta (G) 
d) Uma sétima maior (B) 
1a 3a 5a 7a ou C E G B 
Consequentemente o acorde de C: 
A sétima maior (7M) deve ser praticado em todas as notas. 
Acordes com Nona Maior (9) 
Assim com a sétima maior (7M), o acorde com nona maior (9) é o acréscimo da nona nota da escala ao acorde. 
Tomando com exemplo a escala de C: 
Temos: C D E F G A B C D 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a 
Sua formação
a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) 
b) Uma terça (E) 
c) Uma quinta (G) 
d) Uma nona maior (D) 
1a 3a 5a 9a ou C E G D 
Consequentemente o acorde de C: 
Capítulo 11: Técnica Musical no Teclado 
Este capítulo serve pra amenizarmos um pouco a situação, já que colocamos nas liçoes anteriores muitas coisas complicadas e que precisam ser estudadas com calma pra que não haja dúvidas no decorrer de nosso aprendizado. Irei colocar aqui uma coisa muito importante que servirá de base não só para o Teclado, como também para os demais instrumentos. Abordaremos aqui um
conjunto de dicas e técnicas para uma boa sincronia com seu teclado. 
Se você usa a técnica correta, automaticamente você está economizando vários movimentos que são desnecessários, ganhando assim em velocidade, limpeza sonora, terá uma "pegada" mais correta e obviamente se cansará menos. O problema é que a maioria dos músicos autodidatas desconhecem a primordial necessidade de uma técnica apurada e muitos se metem a dar aula sem cuidados nessa área tonando-se então fazedores de músicos defeituosos. Um aluno que não tem um alicerce de técnica demora muito mais para fazer proezas em seu instrumento, enquanto que o aluno preocupado em desenvolver e manter uma técnica apurada logo será um virtuoso. Por isso é comum ver alguém que faz aula há um ano tocar melhor do que outro que faz aula há dois. 
* QUAL A TÉCNICA CORRETA? 
Os nossos dedos são por natureza despreparados e sem a coordenação motora necessária, por isso são desobedientes ao comando do cérebro. Por exemplo: determinado exercício pode pedir que você movimente apenas um dedo mantendo os demais fixos em outras posições mas você não consegue fazer com que eles obedeçam apesar de ter entendido como fazê-lo. 
Para corrigir essa falha existem exercícios especiais que só terão validade se seguidos à risca, são os chamados exercícios de digitação. Neles não importa a melodia e sim os movimentos, portanto
não são para fazer música e sim para fazer um bom músico. 
magine que você seja um empresário que está precisando de uma secretária e apareçam duas candidatas ao cargo: uma sabe datilografar com destreza, usando todos os dedos e uma sincronia perfeita. Já a outra, despreparada, só sabe bater à máquina com dois dedos, fica procurando a letra no teclado e demora uma eternidade para acabar com o texto, pois bem, qual das duas você empregaria? 
As duas sabem escrever, mas o que fez a diferença? A técnica! Assim também é com os músicos. Para ter uma técnica correta é necessário: 
 DISCIPLINA: 
Mais vale meia hora ao dia praticando do que só pegar no instrumnto no domingo e passar o dia inteiro. O mínimo ideal seria de duas horas por dia que podem ser divididos pelo decorrer do mesmo. Você deverá estar relaxado, atento apenas para o seu estudo, livre de interrupções, numa postura correta e confortável. Perceba se você toca encurvando-se sobre o instrumento, cuidado com sua coluna! Seja crítico e exigente com você mesmo, só mude para o próximo exercício após dominar o anterior e preste atenção nos detalhes e nas manias erradas que devem ser tiradas. Deixe de lado toda preguiça, faça dessas horas uma obrigação, aprenda a sentir falta de praticar. Faça os exercícios exatamente como é
pedido, não dê "jeitinhos" para facilitá-los, somente a prática constante irá facilitar a tornar menos cansativo qualquer exercício. 
 METRÔNOMO: 
Esse deve ser seu companheiro inseparável! O metrônomo, além de medir seu desempenho vai lhe manter dentro do andamento correto. Com o metrônomo você adquirirá confiança e segurança e irá conhecer seus limites de velocidade para então superá-los. Mas não se afobe! Aprenda a tocar lentamente, "pianíssimo", sentindo cada nota, a vibração, a duração, as pausas, etc. Quem pratica com metrônomo vai longe... 
 AQUECIMENTO: 
Como qualquer outra atividade física a prática no instrumento deve ser precedida de uma aquecimento. Sair já tocando afobadamente, com a mão "fria" só fará mal para os seus tendões e poderá trazer problemas adiante. 
Capítulo 12: A importância dos Editores de Partituras 
Este assunto não é diretamente ligado ao teclado, mas tem muita importância na media que aborda sobre editores de partituras. Hoje em dia com o auxílio do computador você pode organizar suas partituras de teclado de uma maneira extremamente profissional. Com o auxílio de um editor musical e de um teclado padrão MIDI acoplado ao micro, podemos rapidamente copiar uma partitura com uma qualidade impressionante.
O Computador entrou no cotidiano da música pelas mãos dos músicos de estúdio, e daqueles que já tinham alguma intimidade com instrumentos eletrônicos, como os sintetizadores, por exemplo. Os instrumentistas "acústicos" - principalmente os "eruditos"- não viam com bons olhos aquela máquina que, algum dia, poderia substituí-los. Esse quadro, porém, está se revertendo rapidamente. 
Mais e mais músicos estão descobrindo no computador um versátil instrumento de apoio as suas atividades. Seja na cópia de partituras, na elaboração de arranjos ou no preparo de material para atividades didáticas, o computador consegue ganhos de qualidade e agilidade. Ou seja, um ganho de tempo que proporciona ao músico maior liberdade para as atividades criativas. 
Vamos analisar, por exemplo, o editor de partituras ENCORE 4.0 *(que pode ser encontrado em nosso site na seção de programas), da empresa norte- americana PASSPORT. Por sua versatilidade, facilidade de uso e quantidade de recursos, esse programa tem sido um dos mais utilizados por músicos profissionais que trabalham em computadores tipo PC ou Macintosh. 
O primeiro Passo é saber se você precisa realmente de um editor de partituras. Será que vale a pena trocar sua caneta por um computador? Vejamos: 
Você tem que copiar ou criar muita música? 
Sua banda depende do trabalho de voluntários (com caligrafia nem sempre muito clara) para fazer as cópias das músicas que tocam?
Você é professor e gostaria de ver impressos todos aqueles exercícios e estudos que escreveu para seus alunos? 
Você dá aulas de harmonia e acha importante que os alunos possam visualizar a grafia dos exercícios que realizam? 
Você até hoje se atrapalha quando escreve partes para instrumentos transpositores e considera um castigo divino quando descobre que tem que mudar o tom de um arranjo que acabou de escrever? 
Você costuma, de vez em quando, pular alguns compassos em suas cópias, que depois devem ser acrescentados por cima dos outros em forma de "papagaios"de papel? 
Você odeia tocar em partes fotocopiadas? 
Basta ter respondido "sim"a uma destas questões, para saber que um editor de partituras certamente poderá mudar sua vida. Com ele, você coloca na memória do computador a grade da música que quer imprimir, podendo modificá-la, transpô-la e, finalmente, quando tudo estiver pronto, imprimi-la no papel. Além disso, vale dizer que você precisa escrever somente a grade geral; as partes individuais são geradas automaticamente! 
E tem mais. Com os recursos que um editor de partituras possui, você ainda pode escrever as notas com o "mouse", colocando-as uma a uma no pentagrama, ou utilizar o teclado do micro, como se fosse um piano. Também é possível acoplar ao micro um teclado musical, onde as notas que você
executa vão sendo automaticamente escritas no pentagrama. 
Para aqueles que são bons tecladistas, essas entradas de notas podem ser feitas em "tempo real", onde o computador anota automaticamente o ritmo executado. Qualquer trecho, ou mesmo toda a música, pode ser facilmente transposto. Assim, se um instrumento dobra outro, basta escrever uma vez a parte e depois copiá-la para os outros instrumentos, ou para lugares onde o trecho se repete. 
E se você descobrir, no meio da cópia, que sua música soaria melhor em dois por quatro e não em quatro por quatro? Muito trabalho? Não. O programa pode reescrever tudo automaticamente. Uma vez escrita a grade, o micro extrai as partes que você desejar e comprime as pausas.Assim, se um instrumento não toca por 20 compassos, será criado na parte um compasso de apusa com o número 20 sobre ele. 
No caso de músicos com deficiência visual, para os quais os papéis de música convencionais não são fáceis de ler, o editor pode gerar desde partituras de bolso até partes com notas gigantescas. 
Mais ainda: se você escreve livros didáticos sobre música, saiba que é possível retirar trechos feitos no editor de partituras e inseri-los dentro de um editor de textos. Além disso, o programa ainda tem recursos especiais para anotação de partes para violão e guitarra - tanto por notas quanto por cifras; a escrita de letras nas músicas, facilitando a elaboração de partituras corais; e a notação de
instrumentos de percussão, com todos os símbolos necessários. 
No início e meados da década de 80, muitas pessoas (como eu próprio) compraram um computador simplesmente para usar o editor de textos. Um programa como o editor de partituras justifica hoje a compra de um computador para quem precisa escrever muita música. 
O ENCORE, por exemplo, pode transformar em música aquilo que você escreve. Esse é um recurso valiosíssimo para arranjadores e compositores, que podem ter uma idéia clara daquilo que conceberam sem ter que usarem os músicos como "cobaias". 
Por outro lado, para um estudante de música, o Encore proporciona um laboratório eficiente de aprendizagem, onde pequenas idéias podem ser metamorfoseadas e vivenciadas sonoramente, até transformarem em música. 
Capítulo 11: Agilizando a entrada de Notas via Teclado 
Neste capítulo vamos abordar um assunto que tem ligação do teclado com o programa de partituras Encore, na qual eu considero o melhor do gênero. Já demos algumas dicas desse programa durante esse mini-curso e agora finalizeramos com outras informações. 
Escrever uma partitura sem o uso de um teclado de piano, (sintetizador), pode ser muito demorado,
principalmente para quem não tem muita experiência com o Encore. Como em vários softwares, de música ou não, assim como em todos os sistemas operacionais para microcomputadores, o Encore dispõe de teclas de atalho para agilizar o trabalho de que escreve direto no teclado do computador. Evidentemente é preciso usar o mouse também, mas fica muito mais rápido escrever usando a combinação teclado/mouse. 
Eis alguns atalhos de muita utlidade para escrever com rapidez uma partitura. Começando pelos números, que se referem aos valores rítmicos:
As outras teclas também são de grande utilidade: E - Borracha R - Alterna entre pausas e notas T - Quiálteras A - Seta S - Sustenido F - Bemol D - Ponto de aumento Shift + D - Duplo ponto de aumento N - Bequadro 
Quanto mais se pratica, como em tudo, mais habilidade e presteza se adqüire. Pratique. 
Capítulo 12: Duração 
Já falamos sobre intervalos de tempo durante esse mini-curso porém nao aprofundamos sobre um ítem importantíssimo: A duração. 
A duração é um intervalo de tempo. É o tempo entre o início e o final do evento sonoro. Poderíamos medir esse tempo em termos de segundos. Um maestro poderia dizer ao primeiro violino: toque um Si por 4.56 segundos. 
Essa não é, no entanto, a maneira pela qual os músicos representam a duração de um evento sonoro. 
A duração de uma nota é representada, em uma partitura, por meio de uma convenção de sinais que já dura alguns séculos. Nesse tipo de notação usual, não se especifica a duração em termos absolutos. Os símbolos contidos em uma partitura jamais dizem para um músico: "toque uma nota tal durante
tantos segundos". Uma partitura diz ao músico: "toque uma nota longa" ou "toque uma nota com duração igual a metade da duração de uma nota longa" ou "um quarto da duração"e assim por diante. Os símbolos e as durações representadas por eles estão na Figura 1.1. 
Note que esta notação representa a duração relativa entre as notas. A partir da tabela da Figura 1.1 podemos deduzir não só as relações entre a semibreve e as outras figuras mas entre as figuras entre si. Por exemplo: qual a relação entre a duração da colcheia e a da mínima? Ora, se as duas mínimas equivalem a uma semibreve e oito colcheias equivalem a uma semibreve, então quatro colcheias equivalem a uma mínima. 
O que é importante é que na notação tradicional da partitura, não se exprime tempo absoluto mas
tempo relativo. Cada figura exprime um tempo que não tem sentido isolado mas somente em conjunto com as outras. Por isso uma partitura pode ser tocada mais lenta ou mais rapidamente. Quando uma partitura é tocada em uma velocidade diferente, a relação entre as durações das notas não muda. 
A notação de duração é conhecida habitualmente pelos músicos como notação rítmica. Uma combinação de diversas notas de diferentes durações sempre denota um ritmo ou padrão rítmico. 
Podemos representar um padrão rítmico combinando vários símbolos de duração. Veja o padrão rítmico da Figura 1.2, por exemplo. Nela estão quatro figuras rítmicas: uma semibreve seguida de duas semínimas e uma mínima. 
Qual a duração que cada uma dessas quatro figuras representa? 
Em termos de duração relativa à semibreve, as semínimas valem um quarto da duração desta e a mínima vale metade. 
Vamos supor que a primeira figura (a semibreve) durasse um segundo. A segunda figura (a semínimas) duraria um quarto de segundo, pois ela vale sempre um quarto do que vale a semibreve. A terceira figura também duraria uma quarto de
segundo. A quarta (a mínima) duraria meio segundo, pois sempre vale a metade da semibreve. 
Imagine, por outro lado, que resolvêssemos fazer a semibreve durar dois segundos. A duração das outras três figuras seria, respectivamente: meio segundo, meio segundo e um segundo. 
É claro que um músico, para tocar, não fica pensando no valor das durações em termos de segundos. O que ele pode fazer é, por exemplo, bater com o pé uma marcação fixa de tempo e pensar: o "TOC-TOC-TOC" do meu pé está tocando uma porção de semínimas, uma após a outra. 
Tendo uma marcação rítmica fixa no pé, ele pode bater com a mão o padrão rítmico, usando o pé (as semínimas constantes) como guia. 
Vamos supor que o músico tenha de tocar uma semibreve com a mão. Ele sabe que cada semibreve tem uma duração igual à duração de quatro semínimas. Se ele está batendo com o pé uma porção de semínimas e a semibreve vale quatro semínimas, ele sabe que, para tocar uma semibreve com a mão, terá de tocar durante um tempo igual a quatro batidas do seu pé (as semínimas). 
Escrever a divisão rítmica de uma dada melodia na notação habitual de partituras não é uma tarefa trivial. Também não é trivial o contrario, ou seja, ler uma dada divisão rítmica numa partitura e tocá-la com precisão. Essas tarefas são chamadas, respectivamente, de "Ditado Rítmico" e "Solfejo Rítmico". Elas tomam boa parte do tempo de estudo do músico.
Como dizia anteriormente, a partitura exprime a relação de duração entre as diversas notas e não as durações absolutas. 
Suponhamos que haja centenas de notas em uma partitura. As durações relativas de todas elas já estão especificadas e basta que apenas UMA das durações absolutas das figuras seja especificada para que todas as outras também o sejam. 
Numa partitura tradicional, o valor absoluto da duração de uma figura é indicado colocando-se no alto da partitura uma marcação como a da Figura 1.3. 
A figura mostra uma semínima sendo igualada ao número 60. Isto significa que, nesta partitura, a semínima vale "1/60 de minuto"ou um segundo. Se o número fosse igual a 80, a semínima valeria 1/80 de minuto ou 0,75 segundos. 
Esta marcação é conhecida como marcação de tempo ou andamento. 
Ora, se a semínima vale um segundo, podemos deduzir quanto valem todas as outras figuras rítmicas: a semibreve valerá 4 segundos (a semínima vale sempre um quarto dela), a mínima valerá 2 segundos etc. 
Na verdade, esta marcação, que aparece no alto das partituras, normalmente é usada em conjunto com um aparelho chamado Metrônomo. Este aparelho é uma espécie de "pé automático". Ele faz
uma porção de ruídos semelhantes a estalidos, igualmente espaçados. A duração do intervalo entre os estalos é regulável por um marcador. Sob o marcador existem números escritos. Se o instrumentista vai iniciar o estudo de uma peça que tem uma marcação de tempo como a apresentada na figura anterior, ele regula o metrônomo para o número correspondente à marcação da partitura. Ele sabe que as batidas do aparelho serão figuras iguais à figura que está sendo igualada ao número. No exemplo da figura, o instrumentista regularia o metrônomo para 60 e saberia que cada batida deste estaria representando uma semínima. 
Se ele quisesse tocar uma semínima, bastaria ele tocar uma duração igual à batida do metrônomo. Se quisesse tocar uma mínima, tocaria uma duração igual a duas batidas do metrônomo etc. 
Final: Término do Curso 
Chegamos ao final de nosso Mini-Curso de Teclado. Considero que para um mini-curso básico trouxemos as informações primordiais para você iniciar na arte das teclas musicais. 
Certamente colocamos aqui um apanhado do que é mais importante para esse aprendizado inicial. É sempre bom lembrar que isso é um Mini-Curso, portanto não se baseie somente nesses estudos. Isso serve somente para dar um empurrãozinho em quem gostaria de aprender sobre este instrumento. 
Fico agradecido pelos e-mails de elogios e sugestões dadas até hoje no transcorrer desse curso. Desejo a todos vocês um bom aprendizado.
Tenha paciência e estude com carinho cada lição aqui para que não surja dúvidas. 
Um grande abraço à todos e espero que tenham gostado de tudo. 
Índice 
ÍNDICE .....................................................................................................................48 
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................50 
CONHECENDO O SEU INSTRUMENTO .........................................................51 
O TECLADO ..............................................................................................................51 
TIPOS DE TECLADOS .................................................................................................51 
Sintetizadores.......................................................................................................51 
Teclados com acompanhamento automático ......................................................51 
Workstations ........................................................................................................51 
Pianos digitais .....................................................................................................51 
Controladores ......................................................................................................52 
AS NOTAS ...............................................................................................................53 
OS ACIDENTES .....................................................................................................54 
SUSTENIDO (#) .........................................................................................................54 
BEMOL (B) ...............................................................................................................54 
ESCALAS.................................................................................................................55 
ESCALA MAIOR ........................................................................................................56 
ESCALA MENOR .......................................................................................................57 
RELATIVOS ..............................................................................................................58 
FORMAÇÃO DE ACORDES ................................................................................59 
CIFRAS .....................................................................................................................59 
ACORDE ...................................................................................................................59 
Acorde Maior .......................................................................................................60 
Acorde Menor (m) ...............................................................................................62 
Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b) .....................................64
Acorde Maior Com Sétima (7) ............................................................................65 
Acorde Menor Com Sétima (m7) .........................................................................66 
Tabela de Acordes ..............................................................................................67 
INVERSÃO DE ACORDES ...........................................................................................71 
Posição fundamental ...........................................................................................71 
Primeira inversão ................................................................................................71 
Segunda inversão .................................................................................................71 
AS DUAS MÃOS .....................................................................................................72 
MÃO ESQUERDA (ACORDE ABERTO) ........................................................................73 
MÃO DIREITA (ACORDE NA 1A INVERSÃO) ...............................................................74 
TOCANDO ................................................................................................................75 
Tocando em C ......................................................................................................75 
Tocando em F ......................................................................................................75 
Tocando em Am ...................................................................................................75 
EXERCÍCIO NO 1 ...................................................................................................75 
ACORDES COM BAIXO EM OUTRA NOTA ...................................................77 
EXERCÍCIO NO 2 ...................................................................................................80 
ACORDES COM SÉTIMA MAIOR (7M) ...........................................................81 
ACORDES COM NONA MAIOR (9) ...................................................................82 
HARMONIZANDO ................................................................................................83 
DOIS ACORDES POR UM ............................................................................................83 
ACORDES COM NONA MAIOR SIMPLIFICADO .............................................................84 
ACORDE COM SÉTIMA SIMPLIFICADO .......................................................................85 
EXERCÍCIO NO 3 ...................................................................................................86
Apresentação 
Amigo músico, 
Com o desenvolvimento das formas musicais, envolvendo um universo de sons, estilos e ritmos, cada mais vez torna-se indispensável ao estudante de música o aprendizado de novas técnicas para o aprimoramento de sua musicalidade, independendo do instrumento musical que na qual é o seu objeto do seu estudo. 
O aperfeiçoamento musical deve seguir em escala crescente, com inovações, improvisações, e, acima de tudo, objetivando o enriquecimento da cultura musical. 
Numa divisão simples, pode-se dividir a música em três partes: 
* Melodia : De forma simples, é o que é cantado. Tecnicamente, uma seqüência de sons sucessivos. 
* Harmonia : É o acompanhamento da melodia através de acordes. 
* Ritmo : É a combinação de sons dentro de um compasso, que junto com a harmonia, irá dar sustentação à melodia. 
Este trabalho tem como finalidade o aperfeiçoamento da harmonia, de forma simples e prática, visando unicamente estudantes de teclado e piano. 
Pr. Moisés Brasil Maciel – Araranguá - SC
Conhecendo o Seu Instrumento 
O teclado 
O teclado é um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da sua grande flexibilidade e diversas finalidades no mundo da música. 
Com um simples teclado pode-se dispensar o acompanhamento básico de outros componentes de um grupo musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc.). 
Tipos de teclados 
Sintetizadores 
possuem vários timbres (sons) que na qual podem ser editados (alteração de freqüências, modulação, efeitos, etc.), com isso criando novos timbres (sons). 
Teclados com acompanhamento automático 
São teclados que possuem vários estilos musicais (pop, jazz, rock, balada, samba, bossa nova, dance, e muitos outros), onde pode-se criar e modificar outros estilos, acompanhados por parte rítmica (bateria), baixo, strings, cordas (violão, guitarra), metais (trompete, trombone, etc.), bem como ainda pode-se sintetizar estes timbres (sons). 
Workstations 
São teclados mais complexos, que envolve síntese de sons e sequenciadores para composição, arranjos de partes musicais ou peças musicais completas, e ainda possuem a capacidade de síntese de timbres (sons). 
Pianos digitais
São teclados com várias teclas (76,88), que possuem vários timbres de piano, gran piano, piano elétrico, cravo, etc.. 
Controladores 
São teclados com várias teclas (76,88), na maioria das vezes não possuem timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos digitais através de MIDI (comunicação entre instrumentos digitais), controla uma bateria eletrônica, computadores, módulos de som, etc.. 
Atualmente existem inúmeras marcas de teclados, que vão dos mais simples aos mais sofisticados com grande possibilidade de síntese de sons e arranjos musicais. 
Marcas mais conhecidas: 
Cassio Yamaha Kawai 
Roland Korg Alesis 
Techinics Solton Ensomiq 
Peavy General Music (GEM) Minami 
Kurzwell CCE E-mu
As Notas 
Como qualquer instrumento musical as notas básicas são: 
dó ré mi fá sol lá si 
Para uma melhor identificação das notas no teclado pode-se usar um modo bem simples: 
A primeira tecla branca antes das duas teclas pretas sempre será a nota dó. 
A primeira tecla branca antes das três teclas pretas sempre será a nota fá. 
Seguindo a nota dó para cima (da esquerda para a direita) teremos: 
dó ré mi fá sol lá si dó ré mi ... 
A distância de uma nota até a sua próxima repetição é chamada de oitava. 
dó ré mi fá sol lá si dó ré mi ... 
Oitava 
Na maioria das vezes um teclado possui no mínimo quatro oitavas, podendo em alguns modelos possuir mais de seis oitavas.
Os Acidentes 
As teclas pretas do teclado representam uma alteração nos sons das teclas brancas, aumento ou diminuindo tua tonalidade. 
Sustenido (#) 
Aumenta a nota em meio (1/2) tom (da esquerda para a direita) 
dó dó# 
Chama-se dó sustenido (nota dó aumentada meio (1/2) tom). 
Bemol (b) 
Diminui a nota em meio (1/2) tom, (da direita para a esquerda). 
sol solb 
Chama-se sol bemol (nota sol diminuída meio (1/2) tom). 
Com as demais notas repete-se o mesmo processo: 
fá aumentando meio (1/2) tom = fá# (fá sustenido) 
lá aumentando meio (1/2) tom = lá# (lá sustenido) 
ré diminuindo meio (1/2) tom = réb (ré bemol) 
lá diminuindo meio (1/2) tom = láb (lá bemol) 
Portando há notas com o mesmo som, mas com nomes diferentes: 
dó# = réb (dó sustenido é igual a ré bemol)
Por que ? 
Porque aumentando meio (1/2) de dó será igual a diminuirmos meio (1/2) tom de ré. 
O conjunto de uma oitava com as notas brancas e pretas é chamado de Escala Cromática. Onde aparecem 12 semitons (semitom = meio tom). 
Aumentando 
dó dó# ré ré# mi fá fá# sol sol# lá la# si 
réb mib solb láb sib 
Diminuindo 
Note que há uma igualdade no som de algumas notas: 
dó # = réb 
ré # = mib 
fa # = solb 
sol # = láb 
la # = sib 
As únicas notas que não são separadas por meio tom são: 
mi e fá 
si e dó 
Ou seja não costuma-se chamar de mi# ou fáb, ou ainda, dób ou si#. 
Tom = semi tom (meio tom(½)) + semi tom (meio tom (½)) 
A distância entre C e D é de 1 tom (dois semi tons) 
De C até C#, meio tom. 
De C# até D mais meio tom 
Então a distância de C até D é de 1 tom 
Escalas
Antes de começarmos a formação dos acordes, é necessário que o aluno saiba quais notas irão fazer parte na formação destes acordes. 
Este conjunto de notas que irão fazer parte na formação dos acordes chamamos de Escala. 
Por exemplo, a escala de dó. 
dó ré mi fá sol lá si 
Neste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade de dó maior. 
Escala maior 
A escala maior é formada por: 
Escalda de dó maior: 
nota fundamental dó 
2 tons ré, mi 
1 semi tom (1/2 tom) fá 
3 tons sol, la, si 
1 semi tom (1/2 tom) dó 
Escala de sol maior: 
nota fundamental sol 
2 tons lá, si 
1 semi tom (1/2 tom) dó 
3 tons ré, mi, fá# 
1 semi tom (1/2 tom) sol
Escala menor 
A escala menor é formada por: 
Escalda de la menor: 
nota fundamental lá 
1 tom si 
1 semi tom (1/2 tom) dó 
2 tons ré, mi 
1 semi tom (1/2 tom) fá 
2 tons sol, lá 
Escalda de mi menor: 
nota fundamental mi 
1 tom fá# 
1 semi tom (1/2 tom) sol 
2 tons lá, si 
1 semi tom (1/2 tom) dó 
2 tons ré, mi
Relativos 
Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor. 
Portanto, são tons relativos: 
dó maior e lá menor 
dó# maior e lá# menor 
ré maior e si menor 
ré# maior e dó menor 
mi maior e dó# menor 
fá maior e ré menor 
fá# maior e ré# menor 
sol maior e mi menor 
sol# maior e fá menor 
lá maior e Fá# menor 
lá# maior e sol menor 
si maior e sol# menor 
Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior.
Formação de Acordes 
Cifras 
É um processo utilizado para representar os acordes, para isso utiliza-se as letras do alfabeto. 
dó ré mi fá sol lá si dó língua latina 
C D E F G A B C língua saxônica 
É muito importante ao principiante reconhece-las em qualquer posição do teclado, descartando qualquer opção de escrever ou colar seus nomes sobre as teclas. 
Acorde 
Acorde é um conjunto de notas, tocadas juntas ou arpejadas (tocando uma nota após a outra), seguindo alguns princípios para a sua formação.
Acorde Maior 
Tomando com exemplo a escala de C: 
Temos: C D E F G A B C 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 
Um acorde maior, no caso, dó maior, tomamos as seguintes notas: 
a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) 
b) Uma terça (E) 
c) Uma quinta (G) 
1a 3a 5a ou C E G 
Consequentemente o acorde de C: 
C (dó maior) 
C E G 
E isso serve para todas os demais acordes, por exemplo o acorde de F: 
Temos: F G A B C D E F 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 
Consequentemente o acorde de F é formado: 
1a 3a 5a ou F A C
F (fá maior) 
F A C
Acorde Menor (m) 
O acorde menor é representado pela letra “m” minúscula (Exemplo Cm, Dm, Em, Bm, e muitos outros). 
Tomamos com exemplo a escala de C: 
C D E F G A B C 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 
Um acorde maior, no caso Cm (dó menor),tomamos as seguintes notas: 
a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso) 
b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio (1/2) tom de E 
c) Uma quinta (G) 
Cm (dó menor) 
C Eb G 
Do mesmo modo acontece com o acorde de Gm (sol menor): 
G A B C D E F G 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 
a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (G no caso)
b) Uma terça menor (Bb), diminuindo meio (1/2) tom de B 
c) Uma quinta (D) 
Gm (sol menor) 
G Bb D
Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b) 
Acorde Sustenido 
É um acorde normal apenas elevando-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde. 
C (dó natural) C# (dó sustenido) 
C E G C# F G# 
F (fá natural) F# (fá sustenido) 
F A C F# Bb C# 
Acorde Bemol 
É um acorde normal apenas diminuindo-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde. 
G (sol natural) Gb (sol bemol) 
G B D Gb Bb Db 
A (lá natural) Ab (lá bemol) 
A C# E Ab C Eb
Acorde Maior Com Sétima (7) 
É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde. 
Tomando por exemplo a escala de C: 
C D E F G A B C 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 
Um acorde de C7 (dó com sétima) tomamos as seguintes notas: 
a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso) 
b) Uma terça (E), 
c) Uma quinta (G) 
d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom. 
C7 (dó com sétima) 
C E G Bb 
Esta nota 
(Bb)
Acorde Menor Com Sétima (m7) 
É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde menor. 
Tomando por exemplo a escala de C: 
C D E F G A B C 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 
Um acorde de Cm7 (dó menor com sétima) tomamos as seguintes notas: 
a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso) 
b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio tom da terça. 
c) Uma quinta (G) 
d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom. 
Cm7 (dó menor com sétima) 
C Eb G Bb 
O que diferencia um acorde maior de um acorde menor é a terça (3a nota do acorde), no acorde menor ela é diminuída meio tom. 
Esta nota 
(Bb) é a sétima
Tabela de Acordes 
C Cm 
C7 Cm7 
C# ou Db C#m ou Dbm 
D Dm 
D7 Dm7 
D# ou Eb D#m ou Ebm
E Em 
E7 Em7 
F Fm 
F7 Fm7 
F# ou Gb F#m ou Gbm 
G Gm 
G7 Gm7
G# ou Ab G#m ou Abm 
A Am 
A7 Am7 
A# ou Bb A#m ou Bbm 
B Bm 
B7 Bm7
Note que a 7a (exemplo D7), sempre será um (1) tom abaixo da nota que dá nome ao acorde. 
Em D7 a 7a será a nota C 
. 
C
Inversão de Acordes 
Os acordes vistos anteriormente estão em sua posição fundamental, ou seja, estão formados a partir na nota fundamental do acorde (1a nota da escala). 
Podemos também começar a formar os acordes a partir da segunda nota (3a) ou da terceira nota do acorde (5a). 
Tomamos por exemplo o acorde de C. 
Posição fundamental 
C, E e G 
Primeira inversão 
E, G e C 
Segunda inversão 
G, C e E
As Duas Mãos 
Quando tocamos, algumas coisas deverão ficar bem claras: 
a) Estamos solando (tocando a melodia e harmonia) ? 
b) Estamos acompanhando alguém cantando ou algum instrumento solando ? 
c) Estamos acompanhando um conjunto com vários outros instrumento musicais ? 
Se você optar pelo item “b” e/ou “c”, este método irá servir de grande auxilio para você. 
Este método resume-se em uma única maneira de harmonia: 
Na mão esquerda com acordes abertos, 
Na mão direita com acordes na 1a inversão.
Mão Esquerda (acorde aberto) 
Um acorde aberto é necessário na mão esquerda pois com esta mão geralmente toca-se os sons mais graves, consequentemente, se tocarmos o acorde na sua posição fundamental soará de maneira ofuscada. 
Quanto mais grave for um acorde, mais aberto deverá ser sua formação 
Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C até C: 
é formado por: 
a) Nota fundamental do acorde C; 
b) Quinta G; 
c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C; 
Acorde de C: 
C G C 
E isto serve para todos os demais acorde da escala e também para outras escalas
Mão Direita (acorde na 1a inversão) 
A mão direita tocará o mesmo acorde, no caso C, na primeira inversão, arpejado ou batido. 
a) Segunda nota do acorde (E) 
b) Terceira nota do acorde (G) 
c) Nota fundamental uma oitava acima (C) 
E G C
Tocando 
Tocando em C 
mão esquerda mão direita 
C G C E G C 
Acorde aberto Acorde normal 
Tocando em F 
mão esquerda mão direita 
F C F A C F 
Acorde aberto Acorde normal 
Tocando em Am 
mão esquerda mão direita 
A E A C E A 
Acorde aberto Acorde normal 
Exercício No 1
Toque as progressões a seguir arpejando com o baixo aberto na mão esquerda e o acorde batido (sem arpejo) na 1a inversão com a mão direita: 
C F C7 F Fm C 
C Am F G G7 C 
C F G C Am Dm 
G C 
D G D7 G Gm D 
D Bm G A A7 D 
D G A D Bm Em 
A D 
E A E7 A Am E 
E C#m A B B7 E 
E A B E C#m F#m 
B E
C F G C Am Dm 
G C 
F Gm7 Bb F Dm7 Gm7 
Bb F 
C G Am7 G C G 
Am7 D G 
D G A D G D 
C A7 D F#m G A 
D G D Em A D D7 G A F#m Bm Em 
A D G A D 
C G Am F G Am 
Dm7 Em7 F Em7 Dm G 
C 
E A B E A B 
E F#m C#m G#m B E 
Acordes Com Baixo em Outra Nota
São acordes tocados na mão direita em sua posição fundamental ou invertidos, e com a mão esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde. 
Um exemplo, chamamos de: “dó com baixo em mi” 
C/E 
mão esquerda mão direita 
E E C E G 
Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão 
Outro exemplo: chamamos de “sol com baixo em si” 
G/B 
mão esquerda mão direita 
B B G B D 
Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão 
E ainda dentre muitos outros “lá com baixo em dó sustenido” 
Acorde de 
C na sua posição fundamental 
Acorde de E, aberto, somente a 1a e a 8a nota do 
Acorde de 
G na sua posição fundamental 
Acorde de B, aberto, somente a 1a e a 8a nota do 
Acorde de C#, aberto, somente a 1a e a 8a nota do 
Acorde de 
A na sua posição fundamental
A/C# 
mão esquerda mão direita 
C# C# A C# E 
Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão 
Bem como muitos outros: 
D/E ré com baixo em mi 
E/G# mi com baixo em sol sustenido 
D/F# ré com baixo em fá sustenido 
Am/G lá menor com baixo em sol 
G/A sol com baixo em lá 
C/G dó com baixo em sol 
Bb/D si bemol com baixo em ré 
F/A fá com baixo em lá 
Dm/F ré menor com baixo em fá 
D/A ré com baixo em lá 
C/G dó com baixo em sol 
F#m/E fá sustenido menor com baixo em mi
Exercício No 2 
A exemplo do exercício no 1, toque as seguintes progressões harmônicas: 
G G/B C D G D/F# 
Em Bm7 C A7 D 
G G/B C D D/C G G/B D D/C G D/F# Em 
C D G D/F# Em C 
D G 
C C/E F Am G D/F# G C C/E F Am G D/F# G E Am Am/G F D/F # G E Am Am/G F D/F# G 
E E/C# A B G#m C#m 
F#M B G#m C#m F#m B 
modulação Bb C 
F F/A Bb C Am Dm 
Gm C Am Dm Gm C 
F 
Note que estávamos tocando em E, logo mais, passamos a tocar em F, isto chama-se modulação de tonalidade.
Acordes Com Sétima Maior (7M) 
A sétima maior (7M ou maj7) é a sétima nota da escala, distante da oitava nota apenas um semitom: 
Tomando com exemplo a escala de C: 
Temos: C D E F G A B C 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 
Sua formação 
a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) 
b) Uma terça (E) 
c) Uma quinta (G) 
d) Uma sétima maior (B) 
1a 3a 5a 7a ou C E G B 
Consequentemente o acorde de C: 
C7M (dó maior com sétima maior) 
A sétima maior (7M) deve ser praticado em todas as notas. 
Sétima maior (B)
Acordes Com Nona Maior (9) 
Assim com a sétima maior (7M), o acorde com nona maior (9) é o acréscimo da nona nota da escala ao acorde. 
Tomando com exemplo a escala de C: 
Temos: C D E F G A B C D 
1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a 
Sua formação 
a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) 
b) Uma terça (E) 
c) Uma quinta (G) 
d) Uma nona maior (D) 
1a 3a 5a 9a ou C E G D 
Consequentemente o acorde de C: 
C9 (dó maior com nona maior) 
E G C D 
Acorde na 1a inversão 
Nona maior (D)
Harmonizando 
Existem várias maneiras e técnicas para se fazer harmonia de forma simples e prática: 
Dois acordes por um 
Falando mais claro. 
Queremos tocar um acorde de C7M. 
Que na qual é formado por C, E, G e B. 
Poderemos formá-lo da seguinte maneira. 
a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C) 
b) Acorde menor da terceira nota da escala (Em) na mão direita. 
Mão esquerda Mão direita 
C G C E G B 
Acorde aberto Acorde de Em na posição fundamental 
Note que a quinta nota do acorde de Em (B), passa a ser a sétima maior do acorde de C. 
Esta técnica na formação da sétima maior serve apenas para acordes maiores com sétima maior (exemplo: D7M, E7M, A7M, etc.). Para acordes menor com sétima maior não deve ser utilizada.
Acordes com nona maior simplificado 
Poderemos formá-lo da seguinte maneira. 
Acorde de C9 (dó com nona maior) 
a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C) 
b) Na mão direita colocamos a 9a (D), 3a (E) e a 5a (G). 
Mão esquerda Mão direita 
C G C D E G 
Acorde aberto 9a 3a 5a 
Acorde de Am9 (lá menor com nona maior) 
a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C) 
b) Na mão direita colocamos a 9a (D), 3a (E) e a 5a (G). 
Mão esquerda Mão direita 
A E A B C E 
Acorde aberto 9a 3a 5a 
Nona maior (D) 
Nona maior (B)
Acorde com sétima simplificado 
Como já conhecemos a formação do acorde com sétima (7) fica bem mais fácil. 
Acorde de C7 (dó com sétima) 
a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C) 
b) Na mão direita colocamos a 3a (E) a 5a (G) e a 7a (Bb) 
Mão esquerda Mão direita 
C G C E G Bb 
Acorde aberto 3a 5a 7a 
Este exercício deve ser praticado em todos os acordes. 
Sétima (Bb)
Exercício No 3 
Am9 Am/G F7M Em Dm7 G7 
Am9 
Am9 Am/G F7M Dm Em Am9 
Am9 Am/G F7M Dm G C 
F7M Dm G C 
A9 D/A A9 D/A C#m F#m 
F#m/E Bm C#m D7M E7 A7M 
A9 C#m D7M C#m Bm E9 
G G7M Cm G G/B C 
D G 
C7M F7M C7M F7M C7M F7M 
Dm7 Em7 Dm7 F G C 
C7M Dm Dm7M Dm7 G7 C 
G/B Am Am/G D/F# D7 G 
G7 C Em7 F7M Em7 C 
A9 C#m F#m Bm7 E A7M 
D/E F#m D Bm7 E A7M
Apostila teclado

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila-2012-aprenda-ler-uma-partitura-pdf
 Apostila-2012-aprenda-ler-uma-partitura-pdf Apostila-2012-aprenda-ler-uma-partitura-pdf
Apostila-2012-aprenda-ler-uma-partitura-pdfGuilherme Pereira
 
Apostila de violão intermediário ao avançado
Apostila de violão intermediário ao avançadoApostila de violão intermediário ao avançado
Apostila de violão intermediário ao avançadoMarlon Ferreira
 
Apostila teoria musical - Conhecimento Básico - Clailton França
Apostila teoria musical - Conhecimento Básico - Clailton FrançaApostila teoria musical - Conhecimento Básico - Clailton França
Apostila teoria musical - Conhecimento Básico - Clailton FrançaPartitura de Banda
 
Evangelização - Apostila de Música - Teoria Musical Infantil
Evangelização - Apostila de Música - Teoria Musical InfantilEvangelização - Apostila de Música - Teoria Musical Infantil
Evangelização - Apostila de Música - Teoria Musical InfantilAntonino Silva
 
Inversão de acordes - Teclado
Inversão de acordes - TecladoInversão de acordes - Teclado
Inversão de acordes - Tecladopaulo_206
 
Apostila de contrabaixo prof. Luciano Carvalho
Apostila de contrabaixo prof. Luciano CarvalhoApostila de contrabaixo prof. Luciano Carvalho
Apostila de contrabaixo prof. Luciano CarvalhoLuciano Carvalho
 
Apostila violao-iniciantes
Apostila violao-iniciantesApostila violao-iniciantes
Apostila violao-iniciantesdanlpt
 
Apostila de Teoria musical
Apostila de Teoria musicalApostila de Teoria musical
Apostila de Teoria musicaljaconiasmusical
 
Dicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoDicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoTassya Fontes
 
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)Marcos Filho
 
Apostila guto contra baixo n°vel 2
Apostila guto contra baixo n°vel 2Apostila guto contra baixo n°vel 2
Apostila guto contra baixo n°vel 2Silas Santana
 
Apostila Teoria Musical
Apostila Teoria MusicalApostila Teoria Musical
Apostila Teoria Musicalroseandreia
 
Acordes diatonicos-campo-harmonico
Acordes diatonicos-campo-harmonicoAcordes diatonicos-campo-harmonico
Acordes diatonicos-campo-harmonicoMusician
 
Conceitos para tirar musicas de ouvido
Conceitos para tirar musicas de ouvidoConceitos para tirar musicas de ouvido
Conceitos para tirar musicas de ouvidoHenrique Issacar
 

Mais procurados (20)

Apostila-2012-aprenda-ler-uma-partitura-pdf
 Apostila-2012-aprenda-ler-uma-partitura-pdf Apostila-2012-aprenda-ler-uma-partitura-pdf
Apostila-2012-aprenda-ler-uma-partitura-pdf
 
Acordes soul
Acordes soulAcordes soul
Acordes soul
 
Apostila de violão intermediário ao avançado
Apostila de violão intermediário ao avançadoApostila de violão intermediário ao avançado
Apostila de violão intermediário ao avançado
 
Apostila teoria musical - Conhecimento Básico - Clailton França
Apostila teoria musical - Conhecimento Básico - Clailton FrançaApostila teoria musical - Conhecimento Básico - Clailton França
Apostila teoria musical - Conhecimento Básico - Clailton França
 
Evangelização - Apostila de Música - Teoria Musical Infantil
Evangelização - Apostila de Música - Teoria Musical InfantilEvangelização - Apostila de Música - Teoria Musical Infantil
Evangelização - Apostila de Música - Teoria Musical Infantil
 
Apostila violao-completa
Apostila violao-completaApostila violao-completa
Apostila violao-completa
 
Inversão de acordes - Teclado
Inversão de acordes - TecladoInversão de acordes - Teclado
Inversão de acordes - Teclado
 
Apostila de contrabaixo prof. Luciano Carvalho
Apostila de contrabaixo prof. Luciano CarvalhoApostila de contrabaixo prof. Luciano Carvalho
Apostila de contrabaixo prof. Luciano Carvalho
 
Apostila violao-iniciantes
Apostila violao-iniciantesApostila violao-iniciantes
Apostila violao-iniciantes
 
Apostila de Teoria musical
Apostila de Teoria musicalApostila de Teoria musical
Apostila de Teoria musical
 
Dicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoDicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para teclado
 
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
Instrumentação - outros instrumentos (Disc. Arranjos e Transcrições)
 
Apostila guto contra baixo n°vel 2
Apostila guto contra baixo n°vel 2Apostila guto contra baixo n°vel 2
Apostila guto contra baixo n°vel 2
 
Apostila Teoria Musical
Apostila Teoria MusicalApostila Teoria Musical
Apostila Teoria Musical
 
Escalas Contrabaixo Iniciantes PDF
Escalas Contrabaixo Iniciantes PDFEscalas Contrabaixo Iniciantes PDF
Escalas Contrabaixo Iniciantes PDF
 
Acordes diatonicos-campo-harmonico
Acordes diatonicos-campo-harmonicoAcordes diatonicos-campo-harmonico
Acordes diatonicos-campo-harmonico
 
Harmonia de a a z
Harmonia de a a zHarmonia de a a z
Harmonia de a a z
 
Teoria musical
Teoria musicalTeoria musical
Teoria musical
 
Intervalos
IntervalosIntervalos
Intervalos
 
Conceitos para tirar musicas de ouvido
Conceitos para tirar musicas de ouvidoConceitos para tirar musicas de ouvido
Conceitos para tirar musicas de ouvido
 

Destaque

Apostila Musical Teclado Para Iniciantes
Apostila Musical Teclado Para IniciantesApostila Musical Teclado Para Iniciantes
Apostila Musical Teclado Para IniciantesRenanAdvart
 
Curso de teclado
Curso de tecladoCurso de teclado
Curso de tecladoleonfrancis
 
Modulo basico de piano acordes - ejercicios - escala musical
Modulo basico de piano   acordes - ejercicios - escala musicalModulo basico de piano   acordes - ejercicios - escala musical
Modulo basico de piano acordes - ejercicios - escala musicalJarol Cuarán
 
Teclado curso completo - como tocar teclado - rafael harduim
Teclado   curso completo - como tocar teclado - rafael harduimTeclado   curso completo - como tocar teclado - rafael harduim
Teclado curso completo - como tocar teclado - rafael harduimjoelsonmoreira
 
Aprenda todos-os-acorde-maiores-e-menores-piano
Aprenda todos-os-acorde-maiores-e-menores-pianoAprenda todos-os-acorde-maiores-e-menores-piano
Aprenda todos-os-acorde-maiores-e-menores-pianoedigardelima
 
Dicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoDicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoaltairhg
 
Curso de teclado
Curso de tecladoCurso de teclado
Curso de tecladoNeo Vader
 

Destaque (8)

Apostila Musical Teclado Para Iniciantes
Apostila Musical Teclado Para IniciantesApostila Musical Teclado Para Iniciantes
Apostila Musical Teclado Para Iniciantes
 
Curso de teclado
Curso de tecladoCurso de teclado
Curso de teclado
 
Modulo basico de piano acordes - ejercicios - escala musical
Modulo basico de piano   acordes - ejercicios - escala musicalModulo basico de piano   acordes - ejercicios - escala musical
Modulo basico de piano acordes - ejercicios - escala musical
 
Teclado curso completo - como tocar teclado - rafael harduim
Teclado   curso completo - como tocar teclado - rafael harduimTeclado   curso completo - como tocar teclado - rafael harduim
Teclado curso completo - como tocar teclado - rafael harduim
 
Aprenda todos-os-acorde-maiores-e-menores-piano
Aprenda todos-os-acorde-maiores-e-menores-pianoAprenda todos-os-acorde-maiores-e-menores-piano
Aprenda todos-os-acorde-maiores-e-menores-piano
 
Dicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para tecladoDicionário de acordes para teclado
Dicionário de acordes para teclado
 
Piano basico de bastien nivel 1
Piano basico de bastien nivel 1Piano basico de bastien nivel 1
Piano basico de bastien nivel 1
 
Curso de teclado
Curso de tecladoCurso de teclado
Curso de teclado
 

Semelhante a Apostila teclado

Curso básico de teclado - academia das teclas
Curso básico de teclado  - academia das teclasCurso básico de teclado  - academia das teclas
Curso básico de teclado - academia das teclasCleber Lucas
 
Curso básico de teclado
Curso básico de tecladoCurso básico de teclado
Curso básico de tecladovestaisdvenus
 
Curso de piano para iniciantes 1.0
Curso de piano para iniciantes 1.0Curso de piano para iniciantes 1.0
Curso de piano para iniciantes 1.0Alberto Andrade
 
Livro Teoria Musical 2.0 Passo a Passo.pdf
Livro Teoria Musical 2.0 Passo a Passo.pdfLivro Teoria Musical 2.0 Passo a Passo.pdf
Livro Teoria Musical 2.0 Passo a Passo.pdfMagnum Oliveira
 
Apostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalApostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalElton Castro
 
Aprender a tocar guitarra
Aprender a tocar guitarraAprender a tocar guitarra
Aprender a tocar guitarraLuciano Lobo
 
Curso de violão simples e completo, com varios solinho
Curso de violão simples e completo, com varios solinhoCurso de violão simples e completo, com varios solinho
Curso de violão simples e completo, com varios solinhoLuiz Avelar
 
Curso de teoria musical
Curso de teoria musicalCurso de teoria musical
Curso de teoria musicalSaulo Gomes
 
Aprenda piano do zero
Aprenda piano do zeroAprenda piano do zero
Aprenda piano do zeroVânia Alves
 
Aula de violão guitarra
Aula de violão guitarraAula de violão guitarra
Aula de violão guitarraIron Filho
 
Apostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalApostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalNando Costa
 
Apostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalApostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalRafael Marques
 
Curso de violão
Curso de violãoCurso de violão
Curso de violãoNando Costa
 
Curso de violao
Curso de violao Curso de violao
Curso de violao Saulo Gomes
 
Aprenda Acordes deViolão - Professor Marcos Duprá - Com Vídeos.pdf
Aprenda Acordes deViolão - Professor Marcos Duprá - Com Vídeos.pdfAprenda Acordes deViolão - Professor Marcos Duprá - Com Vídeos.pdf
Aprenda Acordes deViolão - Professor Marcos Duprá - Com Vídeos.pdfubsrc
 

Semelhante a Apostila teclado (20)

Curso básico de teclado - academia das teclas
Curso básico de teclado  - academia das teclasCurso básico de teclado  - academia das teclas
Curso básico de teclado - academia das teclas
 
Curso básico de teclado
Curso básico de tecladoCurso básico de teclado
Curso básico de teclado
 
Ebook teclas-magicas
Ebook teclas-magicasEbook teclas-magicas
Ebook teclas-magicas
 
Curso de piano para iniciantes 1.0
Curso de piano para iniciantes 1.0Curso de piano para iniciantes 1.0
Curso de piano para iniciantes 1.0
 
Livro Teoria Musical 2.0 Passo a Passo.pdf
Livro Teoria Musical 2.0 Passo a Passo.pdfLivro Teoria Musical 2.0 Passo a Passo.pdf
Livro Teoria Musical 2.0 Passo a Passo.pdf
 
Viola iniciante
Viola inicianteViola iniciante
Viola iniciante
 
Apostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalApostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_final
 
Aprender a tocar guitarra
Aprender a tocar guitarraAprender a tocar guitarra
Aprender a tocar guitarra
 
Curso de violão simples e completo, com varios solinho
Curso de violão simples e completo, com varios solinhoCurso de violão simples e completo, com varios solinho
Curso de violão simples e completo, com varios solinho
 
Curso de teoria musical
Curso de teoria musicalCurso de teoria musical
Curso de teoria musical
 
Aprenda piano do zero
Aprenda piano do zeroAprenda piano do zero
Aprenda piano do zero
 
Lendo partitura.docx
Lendo partitura.docxLendo partitura.docx
Lendo partitura.docx
 
Apostilamusica
ApostilamusicaApostilamusica
Apostilamusica
 
Violo1b
Violo1bViolo1b
Violo1b
 
Aula de violão guitarra
Aula de violão guitarraAula de violão guitarra
Aula de violão guitarra
 
Apostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalApostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_final
 
Apostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_finalApostila partituras 1_final
Apostila partituras 1_final
 
Curso de violão
Curso de violãoCurso de violão
Curso de violão
 
Curso de violao
Curso de violao Curso de violao
Curso de violao
 
Aprenda Acordes deViolão - Professor Marcos Duprá - Com Vídeos.pdf
Aprenda Acordes deViolão - Professor Marcos Duprá - Com Vídeos.pdfAprenda Acordes deViolão - Professor Marcos Duprá - Com Vídeos.pdf
Aprenda Acordes deViolão - Professor Marcos Duprá - Com Vídeos.pdf
 

Apostila teclado

  • 1. Introdução: Salve, Salve Companheiros das Teclas.... Bem, permitam-me primeiramente apresentar-me. Meu nome é Júnior, e a convite do Marcus a partir de hoje estarei disponibilizando nesse portal um curso básico de teclado, onde tentarei passar pra vocês um pouco do que aprendi nos meus cerca de 14 anos ligados à música, como estudante, musico profissional e professor. O Marcus também ira me ajudar a fim de que possamos tornar as informações aqui as mais úteis possíveis pra vocês internautas que freqüentam este portal e que desejam mergulhar no mundo dos teclados. Apenas gostaria de ressaltar que só esse curso não basta, é necessário muita dedicação e empenho para que ele surta efeito, e se possível o acompanhamento de um professor ou uma escola, visto que aqui estaremos abordando apenas o básico do instrumento. Mas, vamos então ao que interessa. Júnior Marcus Vinicius Administrador do Curso Capítulo 1: Conhecendo o Teclado Tenho percebido que muitos iniciantes encontram como principal dificuldade logo de imediato a escolha do equipamento correto, dado à imensidade de marcas e modelos existentes no mercado. Assim vamos começar por explicar um pouco as diferenças de equipamentos para que você possa chegar a conclusão de qual deve ser o de sua escolha. Primeiramente: Teclado não é igual a Piano e nem Órgão. Já perdi a conta de quantas vezes na minha vida eu ouvi a exclamação: Que legal, você toca Órgão! Isso se da porque as pessoas em
  • 2. geral acham que o Piano, o Teclado e o Órgão são a mesma coisa, o que não é. Embora venham da família das teclas, o Piano é um instrumento de Cordas, o Órgão de Sopro e o Teclado é um instrumento Digital. Isso faz com que a forma que eles sejam tocados seja completamente diferente, embora no Teclado existam sons de Piano, Órgão e uma infinidade de outros instrumentos. Nos Teclados nós temos basicamente três variações. Os Infantis, os Amadores e os Profissionais, e dentro desses, dois Tipos, os Arranjadores e os Sintetizadores. Supondo que você embora seja um iniciante, não é mais criança, o ideal então para você será um Teclado Amador do Tipo Arranjador. Nessa faixa as duas líderes no Mercado são a Yamaha com sua linha PSR, e a Casio com sua linha CTK, variando os modelos de R$ 250 à R$ 1800. Cabe a você experimentar e chegar a conclusão de qual aquele que você gosta mais e que se encaixa no seu orçamento. Apenas seria importante que o equipamento escolhido tivesse 61 teclas e se você gosta de informática e pretende num futuro acoplar seu teclado ao computador, que esse fosse GM (General Midi) - embora você talvez não saiba o que é isso, confie em mim, você ainda vai usa-lo - que nós estaremos abordando mais sobre esse assunto posteriormente. Esses teclados possuem Ritmos ou Styles, e também Timbres ou Songs. Nos Styles você encontrara alguns Ritmos como Baladas, Jazz, Samba, Salsa, Valsa e etc. Em média esses equipamentos possuem cerca de 100 Styles. Nos Songs você encontrara Timbres como Piano, Guitarra, Baixo, Violino, Bateria entre outros. Em média esses equipamentos possuem 128 Songs. Mas vamos agora entender como as 7 notas musicais Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si se encontram dispostas no teclado olhando a figura abaixo
  • 3. Vimos acima como as 7 notas musicais estão dispostas no teclado, a seqüência Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si é repetida 5 vezes. Cada intervalo de Do a Si é chamado de Oitava, portanto um Teclado de 61 teclas possui 5 Oitavas, que começam com sons Graves e terminam com sons Agudos. Nos teclados arranjadores as 2 primeiras oitavas são destinadas para uso dos Styles, e as demais 3 oitavas são destinadas para o uso dos Songs, isso se o equipamento estiver operando no modo Single ou Fingered (Consulte o manual do seu teclado para maiores informações ou entre em contato conosco). Existem duas maneiras de identificarmos as teclas. Uma é tomando como base as teclas Pretas, ou acidentes. Ao olharmos as teclas pretas iremos identificar que elas possuem um intervalo de 2 e 3 teclas. Assim, o Do será sempre a tecla branca que vem antes do Intervalo de 2 Pretas, o Re vai ser a tecla branca localizada entre o intervalo de 2 pretas e o Mi a tecla branca localizada após o intervalo de 2 prestas. Pronto, já identificamos 3 notas Do, Re e Mi. Agora vamos as demais. O Fá será a tecla branca localizada antes do intervalo de 3 teclas pretas, o Sol e Lá estarão entre o intervalo de 3 teclas pretas, em sua ordem respectiva e o Si estará após o intervalo de 3 teclas pretas. Assim aprendemos a localizar todas as notas, mas existe outra maneira ainda, pelo formato das teclas, atentem à figura abaixo.
  • 4. O Re, Sol e Lá possuem formas diferenciadas. Já o Do e o Fá, possuem formas iguais, semelhantes a um L. E o Mi e Si, também, mas como se fosse um L invertido. Agora que já sabemos identificar as teclas vamos numerar os dedos de nossa mão para fazermos um exercício. Tanto na mão esquerda quanto na direita os dedos terão atribuídas a seguinte numeração: Polegar = 1 Indicador = 2 Médio = 3 Anelar = 4 Mínimo = 5 Vamos executar agora um exercício. Coloque seu dedo Mínimo (5) da mão esquerda no primeiro Dó do teclado. Vá com sua mão direita até o 3 º Dó do teclado, que será chamado Dó Central e coloque sobre esta tecla o Polegar (1) da mão direita, conforme a figura identificada abaixo:
  • 5. Agora execute o exercício conforme exemplificado na figura abaixo ,usando o dedo determinado para a tecla especificada, conforme a figura abaixo. Procure fazer primeiro a mão esquerda, depois a mão direita, e por fim juntar as duas. Também não tenha pressa, nesse caso o velho ditado “A Pressa é inimiga da Perfeição” se mostra bem veraz. Faça lentamente e conforme for ganhando firmeza nos dedos vá aumento a velocidade do exercício gradativamente. Ao fazer o exercício mantenha os dedos levemente dobrados, sobre as teclas e o pulso erguido. É importante também executa-lo diariamente. Ah, e para sentir melhor o exercício sugiro que o faça com o teclado operando no modo Normal e usando o Song Piano, que normalmente é o 00 ou 01. Ficamos assim então. No próximo capítulo estarei ensinando como identificar as notas numa partitura, e estaremos colocando a música Nona Sinfonia para você tocar em casa, assim não deixe de nos visitar para pegar essas novidades e outras que este portal disponibiliza, e até lá, mãos a obra com os exercícios propostos.
  • 6. Capítulo 2: Ritmo, Melodia, Harmonia e Andamento Os Alicerces da Música Bom, antes de iniciar o capitulo 2 do nosso Curso Básico, gostaria de agradecer as visitas ao Site e aos Emails enviados. Continuem nos visitando e enviando Emails, afinal de contas, o que é uma artista sem seu publico...oh!! Mas, brincadeiras à parte, espero que todos os interessados estejam se beneficiando ao má-ximo das informações que estou disponibilizando. Gostaria apenas de ressaltar o que o meu amigo Rogério (bateria) sempre diz. Empenho, Dedicação, Estudo...Estas são palavras fundamentais para que vocês possam atingir seus objetivos. Ah, e outra coisa, todos os iniciantes tendem a ter um certo "gás" inicial, querem fazer logo os exercícios e musicas propostas, e isso apresenta um perigo muito grande, pois se pode aprender errado, e depois de se aprender errado fica muito difícil corrigir os defeitos. Por-tanto, Paciência! Tocar bem não é tocar Rápido e sim tocar Certo, agilidade se ganha com o tempo. Tente imaginar uma bela casa, com lindos móveis e limpa. É uma sensação muito agradável entrar em um ambiente assim. No entanto pra que essa casa tenha chegado a ficar assim foi necessário um fator principal, os alicerces, as colunas de sustentação.
  • 7. Uma boa música também é assim. É muito agradável ouvir uma bela canção, mas pra que tal canção venha a se tornar bela é necessário que ela tenha suas colunas de sustentação bem estruturadas, o Ritmo, Melodia, Harmonia e o Andamento. Vamos então definir esses alicer-ces. Ritmo: É uma seqüência de sons em intervalos regulares. Não devemos confundir Ritmo com Estilo. O Estilo é uma variação temática do Ritmo. O que determina um Estilo não é tanto o Ritmo, mas a Harmonia que ainda iremos abordar. Pode-mos definir como alguns Estilos principais o Rock, O Samba, a Valsa, o Jazz e etc. Mas vol-tando a falar em Ritmo, podemos dividir o Ritmo em Tempos, só pra citar os mais usados são 2, 3, 4, 6 e 8. Melodia: É uma seqüência de sons em intervalos irregulares. A Melodia caminha por entre o Ritmo. A Melodia normalmente é a parte mais destacada da Música, é a parte que fica a cargo do Cantor, ou de um instrumento como Sax ou de um solo de Guitarra e etc. Sempre que ouvir um Solo - notas tocadas individualmente - você estará ouvindo uma Melodia. Harmonia: É a junção de partes como um todo. A junção do Ritmo, com a Melodia, e a de outros elementos formam a harmonia. É por meio da harmonia que podemos ter estilos musicais distintos. Embora o Ritmo não varie muito, os elementos melódicos e complementares são fundamentais para se criar Estilos distintos e harmoniosos.
  • 8. Andamento: É a variação na velocidade da Harmonia, ou do resultado final das junções dos elementos Ritmo, Melodia e Complementares. Algumas canções são bem lentas, como a canção If You Do No Me By Now, do conjunto Simple Red, com cerca de 80 batimentos por minuto, e outras são bem rápidas, como a co-nhecida Brasileirinho com 150 batimentos por minuto. Bem, agora que já conhecemos os elementos fundamentais para a criação de uma Música, vamos analisar como esses elementos podem ser transcritos de uma forma que pode haver uma comunicação correta entre Compositor ou Autor da Música e Intérprete. Para isso vamos começar a estudar a forma de Transcrição Musical Universal Por Meio de Notas. Capítulo 3: O Sistema de Notação Universal Já vimos todas as propriedades da Música e do Som, agora chegou a hora de aprendermos a colocar a Música por escrito afim de que possamos transmitir nossas criações e também executar peças dos artistas de nossa preferência. Primeiramente vamos nos lembrar dos nomes da Sete notas musicais. São elas, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Agora vamos analisar a pauta musical, o conjunto de linhas que é usado para se transcrever as notas musicais. Veja a pauta musical padrão abaixo.
  • 9. Como vimos a Pauta ou Pentagrama é um conjunto de 5 linhas e 4 espaços agrupadas, po- dendo vir a ter linhas suplementares adicionadas. Embora na representação acima hajam apenas 5 linhas suplementares inferiores e superiores, esse número pode ser maior, visto a Pauta ou Pentagrama não ter inicio nem fim. Também serão encontradas divisões na Pauta. Estes são chamados Compassos. Vamos analisar agora como as Sete notas musicais estão dispostas na Pauta ou Pentagra-ma. Atente como no inicio da Pauta ou Pentagrama existe um símbolo, é a Clave de Sol, existem outras Claves, são elas que determinam a posição das notas na Pauta ou Penta-grama. No nosso estudo analisaremos duas Claves, a de Sol e a de Fá. Vamos iniciar então aprendendo o sistema de notação musical na Clave de Sol. Note que a Clave começa na 2 º Linha, é ali que está a nota Sol, se desejar continuar as no-tas é só seguir a ordem.
  • 10. Vamos agora então executar uma musica, trata-se da canção Nona Sinfonia. Vamos executa-la da seguinte forma: Verifique as notas da musica na pauta musical. Qualquer duvida olhe na figura acima e verifique a nota correta. Os números que se encontrarão abaixo da nota referem-se aos dedos da mão direita que deverão ser usados. Vamos tentar então! Bom, é isso ai. Não se preocupe com o fato de que algumas notas estão pretas, outras brancas, algumas tem astes ligadas, outras não. Isso está relacionado com uma matéria ainda a ser abordada.
  • 11. O que importa é a posição delas na Pauta, ou seja, qual é a nota que deve ser tocada. O Ponto de partida será o 3 º Mi do Teclado. Capítulo 4: Acordes Acorde por definição é uma junção de duas ou mais notas. Portanto, acorde são notas tocadas simultaneamente. Temos basicamente três tipos de acordes, que são: Tríades: Acordes formados por três notas. Entre estes estão os acordes básicos, Do – Re – Mi – Fá – Sol – La – Si, tanto Maiores, como Menores e também Sustenidos (#) e Bemois (b), além dos Diminutos, mas disso vamos falar depois. Tétrades: Acordes formados por quatro notas. Entre estes estão todas as tríades, acrescidas de um 4 nota, que pode ser por exemplo Sétima (7), Nona (9), Sétima Maior (+7) e uma infinidade, que também abordaremos no futuro. Tétrades Acrescentadas: Acordes formados por cinco ou mais notas. Entres estes estão todas as tétrades, acrescidas de uma ou mias notas, como por exemplo, Sétima Maior e Nona, ficaria +7, 9.
  • 12. Os acordes possuem uma nomenclatura diferente das notas, onde para representa-los são usadas letras do alfabeto. A figura abaixo exemplifica a nomenclatura dos 7 primeiros acordes que iremos aprender. Capítulo 5: Figuras ou Valores Nem todas as notas tem a mesma duração. Para representar as várias durações dos sons musicais as notas são escritas sob formas diferentes. Essas diversas formadas das notas são chamadas figuras ou valores. Essas são as figuras mais usadas: A Semibreve vale 4 tempos A Mínima Pontuada vale 3 tempos A Mínima vale 2 tempos A Semimínima vale 1 tempo A Colcheia vale 1/2 tempo A Semicolcheia vale 1/4 tempo
  • 13. A Fusa vale 1/8 tempo A Semifusa vale 1/16 tempo Essas figuras representam os sons; são chamadas valores ou ainda, figuras de som. Já as pausas são figuras que indicam duração de silêncio entre os sons. Alguns tecladistas dão às pausas a denominação de figuras negativas ou valores negativos. Nâo concordo. As pausas têm função rítmica e função estética definidas no sentido musical. Logo, não podem ser consideradas como figuras negativas, o que vem dar sentido de ausência de valor. A figura da pausa é, na construção musical, tão importante e significativa quanto a figura do som. Abaixo podemos ver um exemplo de Pausa. Essa seria considerada uma grande pausa já que aparecem contagens na partitura, equivalentes a um tempo. Lembre-se que cada figura de som tem sua respectiva pausa que lhe corresponde ao tempo de duração.
  • 14. Capítulo 5: Ligadura e Ponto de Aumento/Diminuição  Ligadura A ligadura é uma linha curva que se estiver colocada sobre ou sob dois ou mais sons da mesma entonação, indica que os sons ligados não devem ser repetidos; isto é, somente o primeiro som é emitido, os demais serão apenas uma prolongação do primeiro Esta prolongação terá a duração das figuras ligadas Quando a ligadura vem colocada por cima ou por baixo de sons da entoação diferente, seu efeito é meramente de execução instrumental ou vocal, determinando que entre o primeiro e o último som compreendidos dentro da ligadura não deve haver interrupção e sim, que tais sons se executam ligadamente (conforme abaixo)
  • 15.  Ponto de Aumento e Diminuição Um ponto colocado à direita de uma figura serve para aumentar a metade do valor de duração dessa figura. E por isso chamado Ponto de Aumento. O ponto substitui a ligadura, que tem a função de somar o tempo de duas ou mais notas. Há casos em que a mínima pontuada está valendo uma mínima e mais uma semínima (metade da mínima, uma vez que o ponto serve para aumentar a metade do valor da figura. Logo, podemos dizer que as pausas também podem ser pontuadas. Já o Ponto de Diminuição vem colocado acima ou abaixo da nota .Por essa razão, o compasso quartenário se transforma em binário. O símbolo do compasso também muda. As colcheias, semicolcheias ,fusas e semifusas tem seu símbolo ligeiramente modificado, por estarem próximas uma das outras.
  • 16. Capítulo 6: Compassos  Generalidades As figuras que representam o valor das notas têm duração indeterminada, isto é, não tem valor fixo. Para que as figuras tenham um valor determinado na duração do som esse valor é previamente convencionado, e é a esse espaço de duração que se dá o nome de tempo. Assim, se estabelecermos que a semínima tem a duração de 1 tempo, veremos que a mínima valerá 2 tempos, visto o seu valor ser o dobro do da semínima; a semibreve valerá 4 tempos, uma vez que precisamos de quatro semínimas para formar uma semibreve; a colcheia valerá apenas meio tempo, pois são precisas duas colcheias para a formação de uma semínima e assim por diante. Podemos dizer com isso que os tempos são agrupados em porçoes iguais, de dois em dois, de três em três ou de qautro em quatro, constituindo unidades métricas as quais se dá o nome de
  • 17. compasso. Lembre-se: Os compassos de 2 tempos são chamados binários Os compassos de 3 tempos são chamados ternários Os compassos de 4 tempos são chamados quartenários Cada grupo de tempos, isto é, cada compasso, é separado do seguinte por uma linha vertical travessão. Na terminação de um trecho musical usa-se colocar dois travessões denominados: travessão duplo (ou travessão dobrado) ou pausa final (se a terminação for absoluta, isto é na finalização do trecho) Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo chama-se unidade de tempo e a figura que preenche um compasso chama-se unidade de compasso. Os compassos se dividem em duas categorias: simples e compostos. São representados por uma fração ordinária colocada no princípio da pauta, depois da clave.
  • 18.  Compassos Simples Compassos Simples são aqueles cuja unidade de tempo é representada por uma figura divisível por 2. Tais figuras são chamadas simples, isto é, são figuras não pontuadas. Vejamos por exemplo, um compasso qualquer (binário, ternário ou quartenário) no qual a unidade de tempo seja semínima ou a colcheia. A semínima vale 2 colcheias, e a colcheia vale 2 semicolcheias, logo ambas são divísíveis por 2. Por conseguinte os compassos que tiverem a semínima ou a colcheia como unidade de tempo serão compassos simples. Vamos analisar agora os termos das frações que representam os compassos simples O numerador determina o n[umero de tempos do compasso. Os algarismos que servem para numerador dos compassos simples são: 2 (para binário), 3 (para o ternário) e 4 (para o quartenário). O denominador indica a figura que representa a unidade do tempo. Os números que servem como denominador são os seguintes: 1 - representando a semibreve (considerada como unidade) 2 - representando a mínima (metade da semibreve)
  • 19. 4 - representando a semínima (quarta parte da semibreve) 8 - representando a colcheia (oitava parte da semibreve) 16 - representando a semicolcheia (décima sexta parte da semibreve) 32 - representando a fusa (trigésima segunda parte da semibreve) 64 - representando a semifusa (sexagésima quarta parte da semibreve) Capítulo 6: Relação dos Acordes e Escalas Durante esse estudo pouco abordamos sobre os Acordes. Nesse Capítulo tentaremos fixar mais em sua mente a importância e aprender a formação dos acordes e todas as notas que irão fazer parte dela. Estamos mudando um pouco de assunto, visto que os capítulos anteriores foram colocados muitos estudos teóricos e de difícil assimilação rápida. Portanto para o nosso estudo não se tornar cansativo vamos voltar a fazer uma abordagem prática sobre os acordes. Nos primeiros capítulos demos uma breve pincelada nesse assunto, somente com o intuito de você ficar por dentro do que iremos explicar aqui. Vamos saber então o que é uma Escala. Se você já é aluno de violão, guitarra já deve ter visto esse termo. Escala nada mais é do que um
  • 20. conjunto de notas que irão fazer parte na formação dos acordes. Por exemplo, a escala de dó. dó ré mi fá sol lá si Neste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade de dó maior. Escala Maior A escala maior é formada por: - Escala de dó maior: nota fundamental dó 2 tons ré, mi 1 semi tom (1/2 tom) fá 3 tons sol, la, si 1 semi tom (1/2 tom) dó - Escala de sol maior: nota fundamental sol 2 tons lá, si 1 semi tom (1/2 tom) dó 3 tons ré, mi, fá# 1 semi tom (1/2 tom) sol Escala Menor A escala menor é formada por:
  • 21. - Escala de la menor: nota fundamental lá 1 tom si 1 semi tom (1/2 tom) dó 2 tons ré, mi 1 semi tom (1/2 tom) fá 2 tons sol, lá - Escala de mi menor: nota fundamental mi 1 tom fá# 1 semi tom (1/2 tom) sol 2 tons lá, si 1 semi tom (1/2 tom) dó 2 tons ré, mi Os Relativos Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor. Portanto, são tons relativos: dó maior e lá menor
  • 22. dó# maior e lá# menor ré maior e si menor ré# maior e dó menor mi maior e dó# menor fá maior e ré menor fá# maior e ré# menor sol maior e mi menor sol# maior e fá menor lá maior e Fá# menor lá# maior e sol menor si maior e sol# menor Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior. Capítulo 7: As Duas Mãos Quando tocamos, algumas coisas deverão ficar bem claras: Na sua opinião,quando tocamos nós estamos solando (tocando a melodia e harmonia), acompanhando alguém cantando ou algum instrumento solando ou estamos acompanhando um conjunto com vários outros instrumento musicais ?
  • 23. Bom se você achou que todas se encaixam, você errou! O método mais apropriado que servirá de grande auxílio para sua aprendizagem é se você colocar na cabeça que quando tocamos estamos acompanhado alguém cantando ou algum instrumento solando e estamos acompanhando um conjunto com vários instrumentos musicais. Este método resume-se em uma única maneira de harmonia: Na mão esquerda com acordes abertos, Na mão direita com acordes na 1a inversão. Mão Esquerda (Acorde Aberto) Um acorde aberto é necessário na mão esquerda pois com esta mão geralmente toca-se os sons mais graves, consequentemente, se tocarmos o acorde na sua posição fundamental soará de maneira ofuscada. Quanto mais grave for um acorde, mais aberto deverá ser sua formação Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C até C: é formado por: a) Nota fundamental do acorde C; b) Quinta G; c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C;
  • 24. Acorde de C: E isto serve para todos os demais acorde da escala e também para outras escalas Mão Direita (acorde na 1a inversão) A mão direita tocará o mesmo acorde, no caso C, na primeira inversão, arpejado ou batido. a) Segunda nota do acorde (E) b) Terceira nota do acorde (G) c) Nota fundamental uma oitava acima (C) Capítulo 8: Inversão de Acordes Os acordes vistos anteriormente estão em sua posição fundamental, ou seja, estão formados a partir na nota fundamental do acorde (1a nota da escala).
  • 25. Podemos também começar a formar os acordes a partir da segunda nota (3a) ou da terceira nota do acorde (5a). Tomamos por exemplo o acorde de C. Posição Fundamental Primeira Inversão Segunda Inversão Exercício:
  • 26. Bom para você pegar uma certa agilidade nesse aprendizado estaos passando abaixo um exercício ideal para aprender essa inversão dos acordes. Pratique bastante! Toque as progressões a seguir arpejando com o baixo aberto na mão esquerda e o acorde batido (sem arpejo) na 1a inversão com a mão direita: C F C7 F Fm C C Am F G G7 C C F G C Am Dm G C D G D7 G Gm D D Bm G A A7 D D G A D Bm Em A D E A E7 A Am E E C#m A B B7 E
  • 27. E A B E C#m F#m B E C F G C Am Dm G C F Gm7 Bb F Dm7 Gm7 Bb F C G Am7 G C G Am7 D G D G A D G D C A7 D F#m G A D G D Em A D D7 G A F#m Bm Em A D G A D C G Am F G Am Dm7 Em7 F Em7 Dm G C
  • 28. E A B E A B E F#m C#m G#m B E Capítulo 9: Acordes com Baixo em outra Nota São acordes tocados na mão direita em sua posição fundamental ou invertidos, e com a mão esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde. Um exemplo, chamamos de: "dó com baixo em mi" Outro exemplo: chamamos de "sol com baixo em si"
  • 29. E ainda dentre muitos outros "lá com baixo em dó sustenido" Bem como muitos outros: D/E ré com baixo em mi E/G# mi com baixo em sol sustenido D/F# ré com baixo em fá sustenido Am/G lá menor com baixo em sol
  • 30. G/A sol com baixo em lá C/G dó com baixo em sol Bb/D si bemol com baixo em ré F/A fá com baixo em lá Dm/F ré menor com baixo em fá D/A ré com baixo em lá C/G dó com baixo em sol F#m/E fá sustenido menor com baixo em mi EXERCÍCIO No 2 A exemplo do exercício no 1, toque as seguintes progressões harmônicas: G G/B C D G D/F# Em Bm7 C A7 D G G/B C D D/C G G/B D D/C G D/F# Em C D G D/F# Em C D G C C/E F Am G D/F# G C C/E F Am G D/F# G E Am Am/G F D/F # G E Am Am/G F D/F# G E E/C# A B G#m C#m
  • 31. F#M B G#m C#m F#m B modulação Bb C F F/A Bb C Am Dm Gm C Am Dm Gm C F Note que estávamos tocando em E, logo mais, passamos a tocar em F, isto chama-se modulação de tonalidade. Capítulo 10: Acordes com Sétima Maior (7M) e Nona Maior (9) Acordes com Sétima Maior (7M) A sétima maior (7M ou maj7) é a sétima nota da escala, distante da oitava nota apenas um semitom: Tomando com exemplo a escala de C: Temos: C D E F G A B C 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a Sua formação a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma terça (E)
  • 32. c) Uma quinta (G) d) Uma sétima maior (B) 1a 3a 5a 7a ou C E G B Consequentemente o acorde de C: A sétima maior (7M) deve ser praticado em todas as notas. Acordes com Nona Maior (9) Assim com a sétima maior (7M), o acorde com nona maior (9) é o acréscimo da nona nota da escala ao acorde. Tomando com exemplo a escala de C: Temos: C D E F G A B C D 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a Sua formação
  • 33. a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma terça (E) c) Uma quinta (G) d) Uma nona maior (D) 1a 3a 5a 9a ou C E G D Consequentemente o acorde de C: Capítulo 11: Técnica Musical no Teclado Este capítulo serve pra amenizarmos um pouco a situação, já que colocamos nas liçoes anteriores muitas coisas complicadas e que precisam ser estudadas com calma pra que não haja dúvidas no decorrer de nosso aprendizado. Irei colocar aqui uma coisa muito importante que servirá de base não só para o Teclado, como também para os demais instrumentos. Abordaremos aqui um
  • 34. conjunto de dicas e técnicas para uma boa sincronia com seu teclado. Se você usa a técnica correta, automaticamente você está economizando vários movimentos que são desnecessários, ganhando assim em velocidade, limpeza sonora, terá uma "pegada" mais correta e obviamente se cansará menos. O problema é que a maioria dos músicos autodidatas desconhecem a primordial necessidade de uma técnica apurada e muitos se metem a dar aula sem cuidados nessa área tonando-se então fazedores de músicos defeituosos. Um aluno que não tem um alicerce de técnica demora muito mais para fazer proezas em seu instrumento, enquanto que o aluno preocupado em desenvolver e manter uma técnica apurada logo será um virtuoso. Por isso é comum ver alguém que faz aula há um ano tocar melhor do que outro que faz aula há dois. * QUAL A TÉCNICA CORRETA? Os nossos dedos são por natureza despreparados e sem a coordenação motora necessária, por isso são desobedientes ao comando do cérebro. Por exemplo: determinado exercício pode pedir que você movimente apenas um dedo mantendo os demais fixos em outras posições mas você não consegue fazer com que eles obedeçam apesar de ter entendido como fazê-lo. Para corrigir essa falha existem exercícios especiais que só terão validade se seguidos à risca, são os chamados exercícios de digitação. Neles não importa a melodia e sim os movimentos, portanto
  • 35. não são para fazer música e sim para fazer um bom músico. magine que você seja um empresário que está precisando de uma secretária e apareçam duas candidatas ao cargo: uma sabe datilografar com destreza, usando todos os dedos e uma sincronia perfeita. Já a outra, despreparada, só sabe bater à máquina com dois dedos, fica procurando a letra no teclado e demora uma eternidade para acabar com o texto, pois bem, qual das duas você empregaria? As duas sabem escrever, mas o que fez a diferença? A técnica! Assim também é com os músicos. Para ter uma técnica correta é necessário:  DISCIPLINA: Mais vale meia hora ao dia praticando do que só pegar no instrumnto no domingo e passar o dia inteiro. O mínimo ideal seria de duas horas por dia que podem ser divididos pelo decorrer do mesmo. Você deverá estar relaxado, atento apenas para o seu estudo, livre de interrupções, numa postura correta e confortável. Perceba se você toca encurvando-se sobre o instrumento, cuidado com sua coluna! Seja crítico e exigente com você mesmo, só mude para o próximo exercício após dominar o anterior e preste atenção nos detalhes e nas manias erradas que devem ser tiradas. Deixe de lado toda preguiça, faça dessas horas uma obrigação, aprenda a sentir falta de praticar. Faça os exercícios exatamente como é
  • 36. pedido, não dê "jeitinhos" para facilitá-los, somente a prática constante irá facilitar a tornar menos cansativo qualquer exercício.  METRÔNOMO: Esse deve ser seu companheiro inseparável! O metrônomo, além de medir seu desempenho vai lhe manter dentro do andamento correto. Com o metrônomo você adquirirá confiança e segurança e irá conhecer seus limites de velocidade para então superá-los. Mas não se afobe! Aprenda a tocar lentamente, "pianíssimo", sentindo cada nota, a vibração, a duração, as pausas, etc. Quem pratica com metrônomo vai longe...  AQUECIMENTO: Como qualquer outra atividade física a prática no instrumento deve ser precedida de uma aquecimento. Sair já tocando afobadamente, com a mão "fria" só fará mal para os seus tendões e poderá trazer problemas adiante. Capítulo 12: A importância dos Editores de Partituras Este assunto não é diretamente ligado ao teclado, mas tem muita importância na media que aborda sobre editores de partituras. Hoje em dia com o auxílio do computador você pode organizar suas partituras de teclado de uma maneira extremamente profissional. Com o auxílio de um editor musical e de um teclado padrão MIDI acoplado ao micro, podemos rapidamente copiar uma partitura com uma qualidade impressionante.
  • 37. O Computador entrou no cotidiano da música pelas mãos dos músicos de estúdio, e daqueles que já tinham alguma intimidade com instrumentos eletrônicos, como os sintetizadores, por exemplo. Os instrumentistas "acústicos" - principalmente os "eruditos"- não viam com bons olhos aquela máquina que, algum dia, poderia substituí-los. Esse quadro, porém, está se revertendo rapidamente. Mais e mais músicos estão descobrindo no computador um versátil instrumento de apoio as suas atividades. Seja na cópia de partituras, na elaboração de arranjos ou no preparo de material para atividades didáticas, o computador consegue ganhos de qualidade e agilidade. Ou seja, um ganho de tempo que proporciona ao músico maior liberdade para as atividades criativas. Vamos analisar, por exemplo, o editor de partituras ENCORE 4.0 *(que pode ser encontrado em nosso site na seção de programas), da empresa norte- americana PASSPORT. Por sua versatilidade, facilidade de uso e quantidade de recursos, esse programa tem sido um dos mais utilizados por músicos profissionais que trabalham em computadores tipo PC ou Macintosh. O primeiro Passo é saber se você precisa realmente de um editor de partituras. Será que vale a pena trocar sua caneta por um computador? Vejamos: Você tem que copiar ou criar muita música? Sua banda depende do trabalho de voluntários (com caligrafia nem sempre muito clara) para fazer as cópias das músicas que tocam?
  • 38. Você é professor e gostaria de ver impressos todos aqueles exercícios e estudos que escreveu para seus alunos? Você dá aulas de harmonia e acha importante que os alunos possam visualizar a grafia dos exercícios que realizam? Você até hoje se atrapalha quando escreve partes para instrumentos transpositores e considera um castigo divino quando descobre que tem que mudar o tom de um arranjo que acabou de escrever? Você costuma, de vez em quando, pular alguns compassos em suas cópias, que depois devem ser acrescentados por cima dos outros em forma de "papagaios"de papel? Você odeia tocar em partes fotocopiadas? Basta ter respondido "sim"a uma destas questões, para saber que um editor de partituras certamente poderá mudar sua vida. Com ele, você coloca na memória do computador a grade da música que quer imprimir, podendo modificá-la, transpô-la e, finalmente, quando tudo estiver pronto, imprimi-la no papel. Além disso, vale dizer que você precisa escrever somente a grade geral; as partes individuais são geradas automaticamente! E tem mais. Com os recursos que um editor de partituras possui, você ainda pode escrever as notas com o "mouse", colocando-as uma a uma no pentagrama, ou utilizar o teclado do micro, como se fosse um piano. Também é possível acoplar ao micro um teclado musical, onde as notas que você
  • 39. executa vão sendo automaticamente escritas no pentagrama. Para aqueles que são bons tecladistas, essas entradas de notas podem ser feitas em "tempo real", onde o computador anota automaticamente o ritmo executado. Qualquer trecho, ou mesmo toda a música, pode ser facilmente transposto. Assim, se um instrumento dobra outro, basta escrever uma vez a parte e depois copiá-la para os outros instrumentos, ou para lugares onde o trecho se repete. E se você descobrir, no meio da cópia, que sua música soaria melhor em dois por quatro e não em quatro por quatro? Muito trabalho? Não. O programa pode reescrever tudo automaticamente. Uma vez escrita a grade, o micro extrai as partes que você desejar e comprime as pausas.Assim, se um instrumento não toca por 20 compassos, será criado na parte um compasso de apusa com o número 20 sobre ele. No caso de músicos com deficiência visual, para os quais os papéis de música convencionais não são fáceis de ler, o editor pode gerar desde partituras de bolso até partes com notas gigantescas. Mais ainda: se você escreve livros didáticos sobre música, saiba que é possível retirar trechos feitos no editor de partituras e inseri-los dentro de um editor de textos. Além disso, o programa ainda tem recursos especiais para anotação de partes para violão e guitarra - tanto por notas quanto por cifras; a escrita de letras nas músicas, facilitando a elaboração de partituras corais; e a notação de
  • 40. instrumentos de percussão, com todos os símbolos necessários. No início e meados da década de 80, muitas pessoas (como eu próprio) compraram um computador simplesmente para usar o editor de textos. Um programa como o editor de partituras justifica hoje a compra de um computador para quem precisa escrever muita música. O ENCORE, por exemplo, pode transformar em música aquilo que você escreve. Esse é um recurso valiosíssimo para arranjadores e compositores, que podem ter uma idéia clara daquilo que conceberam sem ter que usarem os músicos como "cobaias". Por outro lado, para um estudante de música, o Encore proporciona um laboratório eficiente de aprendizagem, onde pequenas idéias podem ser metamorfoseadas e vivenciadas sonoramente, até transformarem em música. Capítulo 11: Agilizando a entrada de Notas via Teclado Neste capítulo vamos abordar um assunto que tem ligação do teclado com o programa de partituras Encore, na qual eu considero o melhor do gênero. Já demos algumas dicas desse programa durante esse mini-curso e agora finalizeramos com outras informações. Escrever uma partitura sem o uso de um teclado de piano, (sintetizador), pode ser muito demorado,
  • 41. principalmente para quem não tem muita experiência com o Encore. Como em vários softwares, de música ou não, assim como em todos os sistemas operacionais para microcomputadores, o Encore dispõe de teclas de atalho para agilizar o trabalho de que escreve direto no teclado do computador. Evidentemente é preciso usar o mouse também, mas fica muito mais rápido escrever usando a combinação teclado/mouse. Eis alguns atalhos de muita utlidade para escrever com rapidez uma partitura. Começando pelos números, que se referem aos valores rítmicos:
  • 42. As outras teclas também são de grande utilidade: E - Borracha R - Alterna entre pausas e notas T - Quiálteras A - Seta S - Sustenido F - Bemol D - Ponto de aumento Shift + D - Duplo ponto de aumento N - Bequadro Quanto mais se pratica, como em tudo, mais habilidade e presteza se adqüire. Pratique. Capítulo 12: Duração Já falamos sobre intervalos de tempo durante esse mini-curso porém nao aprofundamos sobre um ítem importantíssimo: A duração. A duração é um intervalo de tempo. É o tempo entre o início e o final do evento sonoro. Poderíamos medir esse tempo em termos de segundos. Um maestro poderia dizer ao primeiro violino: toque um Si por 4.56 segundos. Essa não é, no entanto, a maneira pela qual os músicos representam a duração de um evento sonoro. A duração de uma nota é representada, em uma partitura, por meio de uma convenção de sinais que já dura alguns séculos. Nesse tipo de notação usual, não se especifica a duração em termos absolutos. Os símbolos contidos em uma partitura jamais dizem para um músico: "toque uma nota tal durante
  • 43. tantos segundos". Uma partitura diz ao músico: "toque uma nota longa" ou "toque uma nota com duração igual a metade da duração de uma nota longa" ou "um quarto da duração"e assim por diante. Os símbolos e as durações representadas por eles estão na Figura 1.1. Note que esta notação representa a duração relativa entre as notas. A partir da tabela da Figura 1.1 podemos deduzir não só as relações entre a semibreve e as outras figuras mas entre as figuras entre si. Por exemplo: qual a relação entre a duração da colcheia e a da mínima? Ora, se as duas mínimas equivalem a uma semibreve e oito colcheias equivalem a uma semibreve, então quatro colcheias equivalem a uma mínima. O que é importante é que na notação tradicional da partitura, não se exprime tempo absoluto mas
  • 44. tempo relativo. Cada figura exprime um tempo que não tem sentido isolado mas somente em conjunto com as outras. Por isso uma partitura pode ser tocada mais lenta ou mais rapidamente. Quando uma partitura é tocada em uma velocidade diferente, a relação entre as durações das notas não muda. A notação de duração é conhecida habitualmente pelos músicos como notação rítmica. Uma combinação de diversas notas de diferentes durações sempre denota um ritmo ou padrão rítmico. Podemos representar um padrão rítmico combinando vários símbolos de duração. Veja o padrão rítmico da Figura 1.2, por exemplo. Nela estão quatro figuras rítmicas: uma semibreve seguida de duas semínimas e uma mínima. Qual a duração que cada uma dessas quatro figuras representa? Em termos de duração relativa à semibreve, as semínimas valem um quarto da duração desta e a mínima vale metade. Vamos supor que a primeira figura (a semibreve) durasse um segundo. A segunda figura (a semínimas) duraria um quarto de segundo, pois ela vale sempre um quarto do que vale a semibreve. A terceira figura também duraria uma quarto de
  • 45. segundo. A quarta (a mínima) duraria meio segundo, pois sempre vale a metade da semibreve. Imagine, por outro lado, que resolvêssemos fazer a semibreve durar dois segundos. A duração das outras três figuras seria, respectivamente: meio segundo, meio segundo e um segundo. É claro que um músico, para tocar, não fica pensando no valor das durações em termos de segundos. O que ele pode fazer é, por exemplo, bater com o pé uma marcação fixa de tempo e pensar: o "TOC-TOC-TOC" do meu pé está tocando uma porção de semínimas, uma após a outra. Tendo uma marcação rítmica fixa no pé, ele pode bater com a mão o padrão rítmico, usando o pé (as semínimas constantes) como guia. Vamos supor que o músico tenha de tocar uma semibreve com a mão. Ele sabe que cada semibreve tem uma duração igual à duração de quatro semínimas. Se ele está batendo com o pé uma porção de semínimas e a semibreve vale quatro semínimas, ele sabe que, para tocar uma semibreve com a mão, terá de tocar durante um tempo igual a quatro batidas do seu pé (as semínimas). Escrever a divisão rítmica de uma dada melodia na notação habitual de partituras não é uma tarefa trivial. Também não é trivial o contrario, ou seja, ler uma dada divisão rítmica numa partitura e tocá-la com precisão. Essas tarefas são chamadas, respectivamente, de "Ditado Rítmico" e "Solfejo Rítmico". Elas tomam boa parte do tempo de estudo do músico.
  • 46. Como dizia anteriormente, a partitura exprime a relação de duração entre as diversas notas e não as durações absolutas. Suponhamos que haja centenas de notas em uma partitura. As durações relativas de todas elas já estão especificadas e basta que apenas UMA das durações absolutas das figuras seja especificada para que todas as outras também o sejam. Numa partitura tradicional, o valor absoluto da duração de uma figura é indicado colocando-se no alto da partitura uma marcação como a da Figura 1.3. A figura mostra uma semínima sendo igualada ao número 60. Isto significa que, nesta partitura, a semínima vale "1/60 de minuto"ou um segundo. Se o número fosse igual a 80, a semínima valeria 1/80 de minuto ou 0,75 segundos. Esta marcação é conhecida como marcação de tempo ou andamento. Ora, se a semínima vale um segundo, podemos deduzir quanto valem todas as outras figuras rítmicas: a semibreve valerá 4 segundos (a semínima vale sempre um quarto dela), a mínima valerá 2 segundos etc. Na verdade, esta marcação, que aparece no alto das partituras, normalmente é usada em conjunto com um aparelho chamado Metrônomo. Este aparelho é uma espécie de "pé automático". Ele faz
  • 47. uma porção de ruídos semelhantes a estalidos, igualmente espaçados. A duração do intervalo entre os estalos é regulável por um marcador. Sob o marcador existem números escritos. Se o instrumentista vai iniciar o estudo de uma peça que tem uma marcação de tempo como a apresentada na figura anterior, ele regula o metrônomo para o número correspondente à marcação da partitura. Ele sabe que as batidas do aparelho serão figuras iguais à figura que está sendo igualada ao número. No exemplo da figura, o instrumentista regularia o metrônomo para 60 e saberia que cada batida deste estaria representando uma semínima. Se ele quisesse tocar uma semínima, bastaria ele tocar uma duração igual à batida do metrônomo. Se quisesse tocar uma mínima, tocaria uma duração igual a duas batidas do metrônomo etc. Final: Término do Curso Chegamos ao final de nosso Mini-Curso de Teclado. Considero que para um mini-curso básico trouxemos as informações primordiais para você iniciar na arte das teclas musicais. Certamente colocamos aqui um apanhado do que é mais importante para esse aprendizado inicial. É sempre bom lembrar que isso é um Mini-Curso, portanto não se baseie somente nesses estudos. Isso serve somente para dar um empurrãozinho em quem gostaria de aprender sobre este instrumento. Fico agradecido pelos e-mails de elogios e sugestões dadas até hoje no transcorrer desse curso. Desejo a todos vocês um bom aprendizado.
  • 48. Tenha paciência e estude com carinho cada lição aqui para que não surja dúvidas. Um grande abraço à todos e espero que tenham gostado de tudo. Índice ÍNDICE .....................................................................................................................48 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................50 CONHECENDO O SEU INSTRUMENTO .........................................................51 O TECLADO ..............................................................................................................51 TIPOS DE TECLADOS .................................................................................................51 Sintetizadores.......................................................................................................51 Teclados com acompanhamento automático ......................................................51 Workstations ........................................................................................................51 Pianos digitais .....................................................................................................51 Controladores ......................................................................................................52 AS NOTAS ...............................................................................................................53 OS ACIDENTES .....................................................................................................54 SUSTENIDO (#) .........................................................................................................54 BEMOL (B) ...............................................................................................................54 ESCALAS.................................................................................................................55 ESCALA MAIOR ........................................................................................................56 ESCALA MENOR .......................................................................................................57 RELATIVOS ..............................................................................................................58 FORMAÇÃO DE ACORDES ................................................................................59 CIFRAS .....................................................................................................................59 ACORDE ...................................................................................................................59 Acorde Maior .......................................................................................................60 Acorde Menor (m) ...............................................................................................62 Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b) .....................................64
  • 49. Acorde Maior Com Sétima (7) ............................................................................65 Acorde Menor Com Sétima (m7) .........................................................................66 Tabela de Acordes ..............................................................................................67 INVERSÃO DE ACORDES ...........................................................................................71 Posição fundamental ...........................................................................................71 Primeira inversão ................................................................................................71 Segunda inversão .................................................................................................71 AS DUAS MÃOS .....................................................................................................72 MÃO ESQUERDA (ACORDE ABERTO) ........................................................................73 MÃO DIREITA (ACORDE NA 1A INVERSÃO) ...............................................................74 TOCANDO ................................................................................................................75 Tocando em C ......................................................................................................75 Tocando em F ......................................................................................................75 Tocando em Am ...................................................................................................75 EXERCÍCIO NO 1 ...................................................................................................75 ACORDES COM BAIXO EM OUTRA NOTA ...................................................77 EXERCÍCIO NO 2 ...................................................................................................80 ACORDES COM SÉTIMA MAIOR (7M) ...........................................................81 ACORDES COM NONA MAIOR (9) ...................................................................82 HARMONIZANDO ................................................................................................83 DOIS ACORDES POR UM ............................................................................................83 ACORDES COM NONA MAIOR SIMPLIFICADO .............................................................84 ACORDE COM SÉTIMA SIMPLIFICADO .......................................................................85 EXERCÍCIO NO 3 ...................................................................................................86
  • 50. Apresentação Amigo músico, Com o desenvolvimento das formas musicais, envolvendo um universo de sons, estilos e ritmos, cada mais vez torna-se indispensável ao estudante de música o aprendizado de novas técnicas para o aprimoramento de sua musicalidade, independendo do instrumento musical que na qual é o seu objeto do seu estudo. O aperfeiçoamento musical deve seguir em escala crescente, com inovações, improvisações, e, acima de tudo, objetivando o enriquecimento da cultura musical. Numa divisão simples, pode-se dividir a música em três partes: * Melodia : De forma simples, é o que é cantado. Tecnicamente, uma seqüência de sons sucessivos. * Harmonia : É o acompanhamento da melodia através de acordes. * Ritmo : É a combinação de sons dentro de um compasso, que junto com a harmonia, irá dar sustentação à melodia. Este trabalho tem como finalidade o aperfeiçoamento da harmonia, de forma simples e prática, visando unicamente estudantes de teclado e piano. Pr. Moisés Brasil Maciel – Araranguá - SC
  • 51. Conhecendo o Seu Instrumento O teclado O teclado é um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da sua grande flexibilidade e diversas finalidades no mundo da música. Com um simples teclado pode-se dispensar o acompanhamento básico de outros componentes de um grupo musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc.). Tipos de teclados Sintetizadores possuem vários timbres (sons) que na qual podem ser editados (alteração de freqüências, modulação, efeitos, etc.), com isso criando novos timbres (sons). Teclados com acompanhamento automático São teclados que possuem vários estilos musicais (pop, jazz, rock, balada, samba, bossa nova, dance, e muitos outros), onde pode-se criar e modificar outros estilos, acompanhados por parte rítmica (bateria), baixo, strings, cordas (violão, guitarra), metais (trompete, trombone, etc.), bem como ainda pode-se sintetizar estes timbres (sons). Workstations São teclados mais complexos, que envolve síntese de sons e sequenciadores para composição, arranjos de partes musicais ou peças musicais completas, e ainda possuem a capacidade de síntese de timbres (sons). Pianos digitais
  • 52. São teclados com várias teclas (76,88), que possuem vários timbres de piano, gran piano, piano elétrico, cravo, etc.. Controladores São teclados com várias teclas (76,88), na maioria das vezes não possuem timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos digitais através de MIDI (comunicação entre instrumentos digitais), controla uma bateria eletrônica, computadores, módulos de som, etc.. Atualmente existem inúmeras marcas de teclados, que vão dos mais simples aos mais sofisticados com grande possibilidade de síntese de sons e arranjos musicais. Marcas mais conhecidas: Cassio Yamaha Kawai Roland Korg Alesis Techinics Solton Ensomiq Peavy General Music (GEM) Minami Kurzwell CCE E-mu
  • 53. As Notas Como qualquer instrumento musical as notas básicas são: dó ré mi fá sol lá si Para uma melhor identificação das notas no teclado pode-se usar um modo bem simples: A primeira tecla branca antes das duas teclas pretas sempre será a nota dó. A primeira tecla branca antes das três teclas pretas sempre será a nota fá. Seguindo a nota dó para cima (da esquerda para a direita) teremos: dó ré mi fá sol lá si dó ré mi ... A distância de uma nota até a sua próxima repetição é chamada de oitava. dó ré mi fá sol lá si dó ré mi ... Oitava Na maioria das vezes um teclado possui no mínimo quatro oitavas, podendo em alguns modelos possuir mais de seis oitavas.
  • 54. Os Acidentes As teclas pretas do teclado representam uma alteração nos sons das teclas brancas, aumento ou diminuindo tua tonalidade. Sustenido (#) Aumenta a nota em meio (1/2) tom (da esquerda para a direita) dó dó# Chama-se dó sustenido (nota dó aumentada meio (1/2) tom). Bemol (b) Diminui a nota em meio (1/2) tom, (da direita para a esquerda). sol solb Chama-se sol bemol (nota sol diminuída meio (1/2) tom). Com as demais notas repete-se o mesmo processo: fá aumentando meio (1/2) tom = fá# (fá sustenido) lá aumentando meio (1/2) tom = lá# (lá sustenido) ré diminuindo meio (1/2) tom = réb (ré bemol) lá diminuindo meio (1/2) tom = láb (lá bemol) Portando há notas com o mesmo som, mas com nomes diferentes: dó# = réb (dó sustenido é igual a ré bemol)
  • 55. Por que ? Porque aumentando meio (1/2) de dó será igual a diminuirmos meio (1/2) tom de ré. O conjunto de uma oitava com as notas brancas e pretas é chamado de Escala Cromática. Onde aparecem 12 semitons (semitom = meio tom). Aumentando dó dó# ré ré# mi fá fá# sol sol# lá la# si réb mib solb láb sib Diminuindo Note que há uma igualdade no som de algumas notas: dó # = réb ré # = mib fa # = solb sol # = láb la # = sib As únicas notas que não são separadas por meio tom são: mi e fá si e dó Ou seja não costuma-se chamar de mi# ou fáb, ou ainda, dób ou si#. Tom = semi tom (meio tom(½)) + semi tom (meio tom (½)) A distância entre C e D é de 1 tom (dois semi tons) De C até C#, meio tom. De C# até D mais meio tom Então a distância de C até D é de 1 tom Escalas
  • 56. Antes de começarmos a formação dos acordes, é necessário que o aluno saiba quais notas irão fazer parte na formação destes acordes. Este conjunto de notas que irão fazer parte na formação dos acordes chamamos de Escala. Por exemplo, a escala de dó. dó ré mi fá sol lá si Neste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade de dó maior. Escala maior A escala maior é formada por: Escalda de dó maior: nota fundamental dó 2 tons ré, mi 1 semi tom (1/2 tom) fá 3 tons sol, la, si 1 semi tom (1/2 tom) dó Escala de sol maior: nota fundamental sol 2 tons lá, si 1 semi tom (1/2 tom) dó 3 tons ré, mi, fá# 1 semi tom (1/2 tom) sol
  • 57. Escala menor A escala menor é formada por: Escalda de la menor: nota fundamental lá 1 tom si 1 semi tom (1/2 tom) dó 2 tons ré, mi 1 semi tom (1/2 tom) fá 2 tons sol, lá Escalda de mi menor: nota fundamental mi 1 tom fá# 1 semi tom (1/2 tom) sol 2 tons lá, si 1 semi tom (1/2 tom) dó 2 tons ré, mi
  • 58. Relativos Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas que formam a escala de dó maior são as mesmas que formam a escala de lá menor, bem como as notas da escala de sol maior são as mesmas da escala de mi menor. Portanto, são tons relativos: dó maior e lá menor dó# maior e lá# menor ré maior e si menor ré# maior e dó menor mi maior e dó# menor fá maior e ré menor fá# maior e ré# menor sol maior e mi menor sol# maior e fá menor lá maior e Fá# menor lá# maior e sol menor si maior e sol# menor Toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade maior.
  • 59. Formação de Acordes Cifras É um processo utilizado para representar os acordes, para isso utiliza-se as letras do alfabeto. dó ré mi fá sol lá si dó língua latina C D E F G A B C língua saxônica É muito importante ao principiante reconhece-las em qualquer posição do teclado, descartando qualquer opção de escrever ou colar seus nomes sobre as teclas. Acorde Acorde é um conjunto de notas, tocadas juntas ou arpejadas (tocando uma nota após a outra), seguindo alguns princípios para a sua formação.
  • 60. Acorde Maior Tomando com exemplo a escala de C: Temos: C D E F G A B C 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a Um acorde maior, no caso, dó maior, tomamos as seguintes notas: a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma terça (E) c) Uma quinta (G) 1a 3a 5a ou C E G Consequentemente o acorde de C: C (dó maior) C E G E isso serve para todas os demais acordes, por exemplo o acorde de F: Temos: F G A B C D E F 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a Consequentemente o acorde de F é formado: 1a 3a 5a ou F A C
  • 61. F (fá maior) F A C
  • 62. Acorde Menor (m) O acorde menor é representado pela letra “m” minúscula (Exemplo Cm, Dm, Em, Bm, e muitos outros). Tomamos com exemplo a escala de C: C D E F G A B C 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a Um acorde maior, no caso Cm (dó menor),tomamos as seguintes notas: a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio (1/2) tom de E c) Uma quinta (G) Cm (dó menor) C Eb G Do mesmo modo acontece com o acorde de Gm (sol menor): G A B C D E F G 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (G no caso)
  • 63. b) Uma terça menor (Bb), diminuindo meio (1/2) tom de B c) Uma quinta (D) Gm (sol menor) G Bb D
  • 64. Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b) Acorde Sustenido É um acorde normal apenas elevando-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde. C (dó natural) C# (dó sustenido) C E G C# F G# F (fá natural) F# (fá sustenido) F A C F# Bb C# Acorde Bemol É um acorde normal apenas diminuindo-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde. G (sol natural) Gb (sol bemol) G B D Gb Bb Db A (lá natural) Ab (lá bemol) A C# E Ab C Eb
  • 65. Acorde Maior Com Sétima (7) É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde. Tomando por exemplo a escala de C: C D E F G A B C 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a Um acorde de C7 (dó com sétima) tomamos as seguintes notas: a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma terça (E), c) Uma quinta (G) d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom. C7 (dó com sétima) C E G Bb Esta nota (Bb)
  • 66. Acorde Menor Com Sétima (m7) É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde menor. Tomando por exemplo a escala de C: C D E F G A B C 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a Um acorde de Cm7 (dó menor com sétima) tomamos as seguintes notas: a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio tom da terça. c) Uma quinta (G) d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom. Cm7 (dó menor com sétima) C Eb G Bb O que diferencia um acorde maior de um acorde menor é a terça (3a nota do acorde), no acorde menor ela é diminuída meio tom. Esta nota (Bb) é a sétima
  • 67. Tabela de Acordes C Cm C7 Cm7 C# ou Db C#m ou Dbm D Dm D7 Dm7 D# ou Eb D#m ou Ebm
  • 68. E Em E7 Em7 F Fm F7 Fm7 F# ou Gb F#m ou Gbm G Gm G7 Gm7
  • 69. G# ou Ab G#m ou Abm A Am A7 Am7 A# ou Bb A#m ou Bbm B Bm B7 Bm7
  • 70. Note que a 7a (exemplo D7), sempre será um (1) tom abaixo da nota que dá nome ao acorde. Em D7 a 7a será a nota C . C
  • 71. Inversão de Acordes Os acordes vistos anteriormente estão em sua posição fundamental, ou seja, estão formados a partir na nota fundamental do acorde (1a nota da escala). Podemos também começar a formar os acordes a partir da segunda nota (3a) ou da terceira nota do acorde (5a). Tomamos por exemplo o acorde de C. Posição fundamental C, E e G Primeira inversão E, G e C Segunda inversão G, C e E
  • 72. As Duas Mãos Quando tocamos, algumas coisas deverão ficar bem claras: a) Estamos solando (tocando a melodia e harmonia) ? b) Estamos acompanhando alguém cantando ou algum instrumento solando ? c) Estamos acompanhando um conjunto com vários outros instrumento musicais ? Se você optar pelo item “b” e/ou “c”, este método irá servir de grande auxilio para você. Este método resume-se em uma única maneira de harmonia: Na mão esquerda com acordes abertos, Na mão direita com acordes na 1a inversão.
  • 73. Mão Esquerda (acorde aberto) Um acorde aberto é necessário na mão esquerda pois com esta mão geralmente toca-se os sons mais graves, consequentemente, se tocarmos o acorde na sua posição fundamental soará de maneira ofuscada. Quanto mais grave for um acorde, mais aberto deverá ser sua formação Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C até C: é formado por: a) Nota fundamental do acorde C; b) Quinta G; c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C; Acorde de C: C G C E isto serve para todos os demais acorde da escala e também para outras escalas
  • 74. Mão Direita (acorde na 1a inversão) A mão direita tocará o mesmo acorde, no caso C, na primeira inversão, arpejado ou batido. a) Segunda nota do acorde (E) b) Terceira nota do acorde (G) c) Nota fundamental uma oitava acima (C) E G C
  • 75. Tocando Tocando em C mão esquerda mão direita C G C E G C Acorde aberto Acorde normal Tocando em F mão esquerda mão direita F C F A C F Acorde aberto Acorde normal Tocando em Am mão esquerda mão direita A E A C E A Acorde aberto Acorde normal Exercício No 1
  • 76. Toque as progressões a seguir arpejando com o baixo aberto na mão esquerda e o acorde batido (sem arpejo) na 1a inversão com a mão direita: C F C7 F Fm C C Am F G G7 C C F G C Am Dm G C D G D7 G Gm D D Bm G A A7 D D G A D Bm Em A D E A E7 A Am E E C#m A B B7 E E A B E C#m F#m B E
  • 77. C F G C Am Dm G C F Gm7 Bb F Dm7 Gm7 Bb F C G Am7 G C G Am7 D G D G A D G D C A7 D F#m G A D G D Em A D D7 G A F#m Bm Em A D G A D C G Am F G Am Dm7 Em7 F Em7 Dm G C E A B E A B E F#m C#m G#m B E Acordes Com Baixo em Outra Nota
  • 78. São acordes tocados na mão direita em sua posição fundamental ou invertidos, e com a mão esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde. Um exemplo, chamamos de: “dó com baixo em mi” C/E mão esquerda mão direita E E C E G Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão Outro exemplo: chamamos de “sol com baixo em si” G/B mão esquerda mão direita B B G B D Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão E ainda dentre muitos outros “lá com baixo em dó sustenido” Acorde de C na sua posição fundamental Acorde de E, aberto, somente a 1a e a 8a nota do Acorde de G na sua posição fundamental Acorde de B, aberto, somente a 1a e a 8a nota do Acorde de C#, aberto, somente a 1a e a 8a nota do Acorde de A na sua posição fundamental
  • 79. A/C# mão esquerda mão direita C# C# A C# E Acorde aberto Acorde normal ou na 1a inversão Bem como muitos outros: D/E ré com baixo em mi E/G# mi com baixo em sol sustenido D/F# ré com baixo em fá sustenido Am/G lá menor com baixo em sol G/A sol com baixo em lá C/G dó com baixo em sol Bb/D si bemol com baixo em ré F/A fá com baixo em lá Dm/F ré menor com baixo em fá D/A ré com baixo em lá C/G dó com baixo em sol F#m/E fá sustenido menor com baixo em mi
  • 80. Exercício No 2 A exemplo do exercício no 1, toque as seguintes progressões harmônicas: G G/B C D G D/F# Em Bm7 C A7 D G G/B C D D/C G G/B D D/C G D/F# Em C D G D/F# Em C D G C C/E F Am G D/F# G C C/E F Am G D/F# G E Am Am/G F D/F # G E Am Am/G F D/F# G E E/C# A B G#m C#m F#M B G#m C#m F#m B modulação Bb C F F/A Bb C Am Dm Gm C Am Dm Gm C F Note que estávamos tocando em E, logo mais, passamos a tocar em F, isto chama-se modulação de tonalidade.
  • 81. Acordes Com Sétima Maior (7M) A sétima maior (7M ou maj7) é a sétima nota da escala, distante da oitava nota apenas um semitom: Tomando com exemplo a escala de C: Temos: C D E F G A B C 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a Sua formação a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma terça (E) c) Uma quinta (G) d) Uma sétima maior (B) 1a 3a 5a 7a ou C E G B Consequentemente o acorde de C: C7M (dó maior com sétima maior) A sétima maior (7M) deve ser praticado em todas as notas. Sétima maior (B)
  • 82. Acordes Com Nona Maior (9) Assim com a sétima maior (7M), o acorde com nona maior (9) é o acréscimo da nona nota da escala ao acorde. Tomando com exemplo a escala de C: Temos: C D E F G A B C D 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a Sua formação a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma terça (E) c) Uma quinta (G) d) Uma nona maior (D) 1a 3a 5a 9a ou C E G D Consequentemente o acorde de C: C9 (dó maior com nona maior) E G C D Acorde na 1a inversão Nona maior (D)
  • 83. Harmonizando Existem várias maneiras e técnicas para se fazer harmonia de forma simples e prática: Dois acordes por um Falando mais claro. Queremos tocar um acorde de C7M. Que na qual é formado por C, E, G e B. Poderemos formá-lo da seguinte maneira. a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C) b) Acorde menor da terceira nota da escala (Em) na mão direita. Mão esquerda Mão direita C G C E G B Acorde aberto Acorde de Em na posição fundamental Note que a quinta nota do acorde de Em (B), passa a ser a sétima maior do acorde de C. Esta técnica na formação da sétima maior serve apenas para acordes maiores com sétima maior (exemplo: D7M, E7M, A7M, etc.). Para acordes menor com sétima maior não deve ser utilizada.
  • 84. Acordes com nona maior simplificado Poderemos formá-lo da seguinte maneira. Acorde de C9 (dó com nona maior) a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C) b) Na mão direita colocamos a 9a (D), 3a (E) e a 5a (G). Mão esquerda Mão direita C G C D E G Acorde aberto 9a 3a 5a Acorde de Am9 (lá menor com nona maior) a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C) b) Na mão direita colocamos a 9a (D), 3a (E) e a 5a (G). Mão esquerda Mão direita A E A B C E Acorde aberto 9a 3a 5a Nona maior (D) Nona maior (B)
  • 85. Acorde com sétima simplificado Como já conhecemos a formação do acorde com sétima (7) fica bem mais fácil. Acorde de C7 (dó com sétima) a) Acorde aberto na mão esquerda (C, G e C) b) Na mão direita colocamos a 3a (E) a 5a (G) e a 7a (Bb) Mão esquerda Mão direita C G C E G Bb Acorde aberto 3a 5a 7a Este exercício deve ser praticado em todos os acordes. Sétima (Bb)
  • 86. Exercício No 3 Am9 Am/G F7M Em Dm7 G7 Am9 Am9 Am/G F7M Dm Em Am9 Am9 Am/G F7M Dm G C F7M Dm G C A9 D/A A9 D/A C#m F#m F#m/E Bm C#m D7M E7 A7M A9 C#m D7M C#m Bm E9 G G7M Cm G G/B C D G C7M F7M C7M F7M C7M F7M Dm7 Em7 Dm7 F G C C7M Dm Dm7M Dm7 G7 C G/B Am Am/G D/F# D7 G G7 C Em7 F7M Em7 C A9 C#m F#m Bm7 E A7M D/E F#m D Bm7 E A7M