SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 17
ma boa comunicação terapêutica está
associada a:
 Maior capacidade para obter o consentimento
informado
 Resultados clínicos positivos
 Maiores níveis de satisfação do cliente
 Níveis mais elevados de adesão ao tratamento
A comunicação pode ser verbal e não verbal e inclui a

capacidade de nos ligarmos ao outro e compreender as
suas emoções e estados psicológicos.
Uma comunicação eficaz é uma parte essencial de uma

relação terapêutica de confiança.
Comunicação Verbal
Competências verbais que promovem a
comunicação na relação terapêutica:
 Cumprimentar os clientes usando o seu nome preferido e apresentar-se
como profissional (disponibilizando informação académica)
 Informar o cliente sobre o processo psicoterapêutico (quais as fases,
expectativas)
 Usar linguagem profissional, respeitosa e clara, evitando termos
técnicos
 Ter algum cuidado com o sentido de humor
Comunicação Verbal
Competências verbais que promovem a comunicação
na relação terapeutica:
 Estar preparado para clientes com limitações cognitivas, dificuldades
auditivas e/ou visuais e outras perturbações
 Escutar activamente, validar as palavras do cliente para garantir que foi
compreendido correctamente
 Estar preparado para possíveis barreiras à linguagem (língua e/ou culturas
distintas)
Comunicação Verbal
Competências verbais que promovem a
comunicação na relação terapêutica:
 Formulação e reformulação: uma das técnicas comunicacionais mais
neutras e comuns que o terapeuta deve usar para resumir ou
parafrasear o que o cliente diz, uma vez que não influencia a narrativa
do mesmo e pode ser co-construtiva (Phillips, 1998)
Comunicação Não-Verbal
O terapeuta pode usar a comunicação não verbal como um complemento
à narrativa do cliente e pode fazê-lo trazer à consciencia do cliente que a
linguagem corporal é comunicar algo diferente que na narrativa (Leijssen, M.
2006).
Quando uma expressão não verbal não é coerente com a narrativa do
cliente, um determinado gesto do cliente pode ser identificado pelo
terapeuta, incentivando o cliente a reconhecer a linguagem corporal e
aceder a emoções que possam estar bloqueadas (Leijssen, M. 2006).
Comunicação Não-Verbal
O toque em psicoterapia pode ser uma expressão
genuina na relação com o cliente, pode ser uma forma
estratégica e subtil de promover o apoio, a empatia e a
expressão de sentimentos mais profundos (Smith,
1998 cit. por Leijssen, M.,2006)
Comunicação Não-Verbal
Competências não-verbais que promovem a
comunicação na relação terapeutica:
 Estar atento à comunicação não-verbal que se manifesta frequentemente
com os clientes, à expressão do olhar do terapeuta, a frequência com que
este olha para o relógio. Estamos constantemente a dar informação nãoverbal aos nossos clientes.
 Estar atento aos preconceitos, que poderão manifestar-se de forma nãoverbal (através da expressão facial, por exemplo)
 Agir sobre os sinais/indicadores não-verbais do cliente. Muitas vezes, ele
dá informação não-verbal do nível de sofrimento na forma como se agarra
a si prório, pelas expressões faciais ou estremecimento
Competências Comunicacionais
na Gestão de Conflitos
Em momentos de conflito:
 Usar a escuta ativa
 Usar uma comunicação calma e objetiva
 Pensar antes de agir, para evitar uma resposta emocional
Competências Comunicacionais
na Gestão de Conflitos
Potenciais fontes
de conflito

- Objetivos e expetativas do cliente que diferem das do terapeuta
- Limites entre a relação terapeutica e pessoal
- Personalidades distintas, estilos e sistema de valores

Prevenção do conflito

-

Gestão do conflito

-

Recolha de
informação

Comunicação de forma clara dos objetivos e expetativas (verbal e por escrito,
se necessário)
Ser respeitoso em todos os momentos – ouvir atentamente e falar com
respeito
Identificar áreas potenciais de conflito/desacordo e resolvê-las de imediato
Encontrar um local e tempo adequados para abordar a situação conflituosa,
permitindo a gestão das emoções de raiva, medo por forma a regulá-las antes
de iniciar a conversa com o cliente
Colocar de lado preconceitos sobre o cliente/situação e tentar resolver o
problema através do diálogo
- renegociar as condições do contrato terapeutico
quando a resolução do conflito nao pode ser alcançada, planear uma
transição suave da situação-problema que garanta que as necessidades de
tratamento do cliente não serão comprometidas

-Quando o processo terapeutico é afetado de alguma forma, é necessaria uma
recolha de informação clara e completa: os fatos da situação, as medidas tomadas
para resolver o problema, as soluções e o acordo atingido
Comunicação – estilos,
preferências e diferenças culturais
Alguns comportamentos comunicacionais que possam
ser confusos ou frustrantes:
 Rir sem motivo aparente, poderá ser sinal de nervosismo
 Dar um aperto de mão “frouxo”
 Manter-se demasiado perto enquanto conversam
 Nao disponibilizar muita informação
 Fazer perguntas pessoais
The RESPECT Model
APPORT: olhar para o ponto de vista do cliente, evitar julgamentos e
preconceitos

EMPATHY: compreender o raciocínio do cliente e conhecer os seus
sentimentos

UPPORT: compreender as barreiras aos cuidados de saúde e envolver a
família e a rede social se for caso disso

ARTNERSHIP: reforçar que este é um trabalho em equipa
XPLANATIONS: peça, com frequencia explicações para facilitar a
compreensão

ULTURAL COMPETENCE: respeitar os clientes, a sua cultura e crenças
RUST: trabalhar com tempo e preseverança para ganhar e manter a
confiança
Bibliografia
Bavelas, J. B., McGee, D., Phillips, B. &Routledge, R. Microanalysis of communication
in psychotherapy. Human systems: the jounal of systemic consultation e management
Department of Psychology. University of Victoria, Canada.
Leijssen, M. (2006). Validation of the Body in Psychotherapy. Journal of Humanistic
Psychology. 46, 2, 126-146.
Making a connection, communication in the therapeutic relationship (2012). College of
Physical Therapists of British Columbia
Comunicação na relação terapêutica
Comunicação na relação terapêutica
Comunicação na relação terapêutica

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

1ª aula introducao de-enfermagem
1ª aula introducao de-enfermagem1ª aula introducao de-enfermagem
1ª aula introducao de-enfermagemElter Alves
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemJardiel7
 
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátricaAula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátricaClaudio Viegas
 
Ética Profissional de enfermagem
Ética Profissional de enfermagemÉtica Profissional de enfermagem
Ética Profissional de enfermagemfnanda
 
Humanização na Saúde
Humanização na SaúdeHumanização na Saúde
Humanização na SaúdeYlla Cohim
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemFernando Dias
 
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de EnfermagemA Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de EnfermagemCentro Universitário Ages
 
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeAula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeJesiele Spindler
 
Doença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do TrabalhoDoença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do TrabalhoDay Vasconcellos
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005Rodrigo Abreu
 
Paciente em fase terminal
Paciente em fase terminalPaciente em fase terminal
Paciente em fase terminalRodrigo Abreu
 
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO PELOS ENFERMEIROS
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO PELOS ENFERMEIROSCOMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO PELOS ENFERMEIROS
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO PELOS ENFERMEIROSElsa Chivela
 
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemGerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemAroldo Gavioli
 
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3Cintia Colotoni
 

Was ist angesagt? (20)

1ª aula introducao de-enfermagem
1ª aula introducao de-enfermagem1ª aula introducao de-enfermagem
1ª aula introducao de-enfermagem
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
 
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátricaAula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
Aula 2 comunicação terapêutica na emerg. psiquiátrica
 
Ética Profissional de enfermagem
Ética Profissional de enfermagemÉtica Profissional de enfermagem
Ética Profissional de enfermagem
 
Acolhimentoehumanização
AcolhimentoehumanizaçãoAcolhimentoehumanização
Acolhimentoehumanização
 
Humanização na Saúde
Humanização na SaúdeHumanização na Saúde
Humanização na Saúde
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
 
Relações humanas
Relações humanasRelações humanas
Relações humanas
 
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de EnfermagemA Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
 
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeAula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
 
Comunicação na Saúde
Comunicação na Saúde Comunicação na Saúde
Comunicação na Saúde
 
O trabalho em equipe na saúde
O trabalho em equipe na saúdeO trabalho em equipe na saúde
O trabalho em equipe na saúde
 
Doença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do TrabalhoDoença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do Trabalho
 
Psicologia da Saude
Psicologia da Saude Psicologia da Saude
Psicologia da Saude
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
 
Paciente em fase terminal
Paciente em fase terminalPaciente em fase terminal
Paciente em fase terminal
 
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO PELOS ENFERMEIROS
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO PELOS ENFERMEIROSCOMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO PELOS ENFERMEIROS
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA EM ENFERMAGEM: UTILIZAÇÃO PELOS ENFERMEIROS
 
Aula Saúde Mental
Aula Saúde MentalAula Saúde Mental
Aula Saúde Mental
 
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemGerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
 
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
Psicologia aula 4 resumo aulas 1 2-3
 

Ähnlich wie Comunicação na relação terapêutica

704-catarina mesquita termas 2019.ppsx
704-catarina mesquita termas 2019.ppsx704-catarina mesquita termas 2019.ppsx
704-catarina mesquita termas 2019.ppsxCatarina Mesquita
 
ufcd_6559_apresentaao_aula (2).pptx
ufcd_6559_apresentaao_aula (2).pptxufcd_6559_apresentaao_aula (2).pptx
ufcd_6559_apresentaao_aula (2).pptxindriuks
 
Slides excelência no_atendimento_huarley
Slides excelência no_atendimento_huarleySlides excelência no_atendimento_huarley
Slides excelência no_atendimento_huarleyAlex Couto
 
Habilidades de comunicação de más notícias
Habilidades de comunicação de más notíciasHabilidades de comunicação de más notícias
Habilidades de comunicação de más notíciasLuís Fernando Tófoli
 
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeA comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeLurdes Martins
 
atendimento ao cliente e de clinicas médicas
atendimento ao cliente e de clinicas médicasatendimento ao cliente e de clinicas médicas
atendimento ao cliente e de clinicas médicasFabricioCardoso28
 
TREINAMENTOS - Apresentação Trabalhos
TREINAMENTOS - Apresentação TrabalhosTREINAMENTOS - Apresentação Trabalhos
TREINAMENTOS - Apresentação TrabalhosPaula Cambotta
 
introducao a comunicacao.pdf
introducao a comunicacao.pdfintroducao a comunicacao.pdf
introducao a comunicacao.pdfMarcos Joaquim
 
63228356-TECNICAS-DE-RECEPCAO-power-point.ppt
63228356-TECNICAS-DE-RECEPCAO-power-point.ppt63228356-TECNICAS-DE-RECEPCAO-power-point.ppt
63228356-TECNICAS-DE-RECEPCAO-power-point.pptPatrick180142
 
aula-5-planejamento-e-abordagens-terap-uticas-em-sa-de-mental.pdf
aula-5-planejamento-e-abordagens-terap-uticas-em-sa-de-mental.pdfaula-5-planejamento-e-abordagens-terap-uticas-em-sa-de-mental.pdf
aula-5-planejamento-e-abordagens-terap-uticas-em-sa-de-mental.pdfLucianoSoares624804
 
Desvendando os perfis comportamentais - Conheça os 4 perfis dos seus paciente...
Desvendando os perfis comportamentais - Conheça os 4 perfis dos seus paciente...Desvendando os perfis comportamentais - Conheça os 4 perfis dos seus paciente...
Desvendando os perfis comportamentais - Conheça os 4 perfis dos seus paciente...Senior Consultoria em Gestão e Marketing
 
Apostila telemarketing (8x1)
Apostila   telemarketing (8x1)Apostila   telemarketing (8x1)
Apostila telemarketing (8x1)Aldo Bianco
 
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamentoEmergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamentoClaudio Viegas
 

Ähnlich wie Comunicação na relação terapêutica (20)

704-catarina mesquita termas 2019.ppsx
704-catarina mesquita termas 2019.ppsx704-catarina mesquita termas 2019.ppsx
704-catarina mesquita termas 2019.ppsx
 
ufcd_6559_apresentaao_aula (2).pptx
ufcd_6559_apresentaao_aula (2).pptxufcd_6559_apresentaao_aula (2).pptx
ufcd_6559_apresentaao_aula (2).pptx
 
comunicação.pptx
comunicação.pptxcomunicação.pptx
comunicação.pptx
 
Slides excelência no_atendimento_huarley
Slides excelência no_atendimento_huarleySlides excelência no_atendimento_huarley
Slides excelência no_atendimento_huarley
 
Habilidades de comunicação de más notícias
Habilidades de comunicação de más notíciasHabilidades de comunicação de más notícias
Habilidades de comunicação de más notícias
 
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeA comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
 
atendimento ao cliente e de clinicas médicas
atendimento ao cliente e de clinicas médicasatendimento ao cliente e de clinicas médicas
atendimento ao cliente e de clinicas médicas
 
TREINAMENTOS - Apresentação Trabalhos
TREINAMENTOS - Apresentação TrabalhosTREINAMENTOS - Apresentação Trabalhos
TREINAMENTOS - Apresentação Trabalhos
 
introducao a comunicacao.pdf
introducao a comunicacao.pdfintroducao a comunicacao.pdf
introducao a comunicacao.pdf
 
Gestão da comunicação
Gestão da comunicaçãoGestão da comunicação
Gestão da comunicação
 
As técnicas de comunicação .pdf
As técnicas de comunicação .pdfAs técnicas de comunicação .pdf
As técnicas de comunicação .pdf
 
As técnicas de comunicação .pdf
As técnicas de comunicação .pdfAs técnicas de comunicação .pdf
As técnicas de comunicação .pdf
 
Atendimento ao Cliente
Atendimento ao ClienteAtendimento ao Cliente
Atendimento ao Cliente
 
63228356-TECNICAS-DE-RECEPCAO-power-point.ppt
63228356-TECNICAS-DE-RECEPCAO-power-point.ppt63228356-TECNICAS-DE-RECEPCAO-power-point.ppt
63228356-TECNICAS-DE-RECEPCAO-power-point.ppt
 
Jose_Clemente_Aconselhamento
Jose_Clemente_AconselhamentoJose_Clemente_Aconselhamento
Jose_Clemente_Aconselhamento
 
aula-5-planejamento-e-abordagens-terap-uticas-em-sa-de-mental.pdf
aula-5-planejamento-e-abordagens-terap-uticas-em-sa-de-mental.pdfaula-5-planejamento-e-abordagens-terap-uticas-em-sa-de-mental.pdf
aula-5-planejamento-e-abordagens-terap-uticas-em-sa-de-mental.pdf
 
O que esperar numa terapia
O que esperar numa terapiaO que esperar numa terapia
O que esperar numa terapia
 
Desvendando os perfis comportamentais - Conheça os 4 perfis dos seus paciente...
Desvendando os perfis comportamentais - Conheça os 4 perfis dos seus paciente...Desvendando os perfis comportamentais - Conheça os 4 perfis dos seus paciente...
Desvendando os perfis comportamentais - Conheça os 4 perfis dos seus paciente...
 
Apostila telemarketing (8x1)
Apostila   telemarketing (8x1)Apostila   telemarketing (8x1)
Apostila telemarketing (8x1)
 
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamentoEmergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
 

Mehr von Oficina Psicologia (20)

Dismorfia corporal
Dismorfia corporal Dismorfia corporal
Dismorfia corporal
 
Poc distorcoes-cognitivas
Poc distorcoes-cognitivasPoc distorcoes-cognitivas
Poc distorcoes-cognitivas
 
Optimismo
OptimismoOptimismo
Optimismo
 
Gerir as micro-agressões
Gerir as micro-agressõesGerir as micro-agressões
Gerir as micro-agressões
 
Agorafobia
AgorafobiaAgorafobia
Agorafobia
 
Procrastinação
ProcrastinaçãoProcrastinação
Procrastinação
 
Reflexoes para um verao ensolarado
Reflexoes para um verao ensolaradoReflexoes para um verao ensolarado
Reflexoes para um verao ensolarado
 
Snapshot
Snapshot Snapshot
Snapshot
 
Happiness
HappinessHappiness
Happiness
 
Gratitude
GratitudeGratitude
Gratitude
 
Being happy
Being happyBeing happy
Being happy
 
A hug
A hugA hug
A hug
 
30 questions to ask your partner instead of the dull how was your day--
30 questions to ask your partner instead of the dull  how was your day--30 questions to ask your partner instead of the dull  how was your day--
30 questions to ask your partner instead of the dull how was your day--
 
7 habits + 1
7 habits + 17 habits + 1
7 habits + 1
 
Guia rápido de perturbações psicológicas
Guia rápido de perturbações psicológicasGuia rápido de perturbações psicológicas
Guia rápido de perturbações psicológicas
 
Dicas para comunicar de forma autentica
Dicas para comunicar de forma autenticaDicas para comunicar de forma autentica
Dicas para comunicar de forma autentica
 
Como lidar com a preocupação excessiva
Como lidar com a preocupação excessiva Como lidar com a preocupação excessiva
Como lidar com a preocupação excessiva
 
Como vencer a autosabotagem emocional?
Como vencer a autosabotagem emocional?Como vencer a autosabotagem emocional?
Como vencer a autosabotagem emocional?
 
Amar na medida certa
Amar na medida certaAmar na medida certa
Amar na medida certa
 
Mapa pessoal
Mapa pessoalMapa pessoal
Mapa pessoal
 

Kürzlich hochgeladen

Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoWilliamdaCostaMoreir
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOMayaraDayube
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdClivyFache
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 

Kürzlich hochgeladen (6)

Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 

Comunicação na relação terapêutica

  • 1.
  • 2. ma boa comunicação terapêutica está associada a:  Maior capacidade para obter o consentimento informado  Resultados clínicos positivos  Maiores níveis de satisfação do cliente  Níveis mais elevados de adesão ao tratamento
  • 3. A comunicação pode ser verbal e não verbal e inclui a capacidade de nos ligarmos ao outro e compreender as suas emoções e estados psicológicos. Uma comunicação eficaz é uma parte essencial de uma relação terapêutica de confiança.
  • 4. Comunicação Verbal Competências verbais que promovem a comunicação na relação terapêutica:  Cumprimentar os clientes usando o seu nome preferido e apresentar-se como profissional (disponibilizando informação académica)  Informar o cliente sobre o processo psicoterapêutico (quais as fases, expectativas)  Usar linguagem profissional, respeitosa e clara, evitando termos técnicos  Ter algum cuidado com o sentido de humor
  • 5. Comunicação Verbal Competências verbais que promovem a comunicação na relação terapeutica:  Estar preparado para clientes com limitações cognitivas, dificuldades auditivas e/ou visuais e outras perturbações  Escutar activamente, validar as palavras do cliente para garantir que foi compreendido correctamente  Estar preparado para possíveis barreiras à linguagem (língua e/ou culturas distintas)
  • 6. Comunicação Verbal Competências verbais que promovem a comunicação na relação terapêutica:  Formulação e reformulação: uma das técnicas comunicacionais mais neutras e comuns que o terapeuta deve usar para resumir ou parafrasear o que o cliente diz, uma vez que não influencia a narrativa do mesmo e pode ser co-construtiva (Phillips, 1998)
  • 7. Comunicação Não-Verbal O terapeuta pode usar a comunicação não verbal como um complemento à narrativa do cliente e pode fazê-lo trazer à consciencia do cliente que a linguagem corporal é comunicar algo diferente que na narrativa (Leijssen, M. 2006). Quando uma expressão não verbal não é coerente com a narrativa do cliente, um determinado gesto do cliente pode ser identificado pelo terapeuta, incentivando o cliente a reconhecer a linguagem corporal e aceder a emoções que possam estar bloqueadas (Leijssen, M. 2006).
  • 8. Comunicação Não-Verbal O toque em psicoterapia pode ser uma expressão genuina na relação com o cliente, pode ser uma forma estratégica e subtil de promover o apoio, a empatia e a expressão de sentimentos mais profundos (Smith, 1998 cit. por Leijssen, M.,2006)
  • 9. Comunicação Não-Verbal Competências não-verbais que promovem a comunicação na relação terapeutica:  Estar atento à comunicação não-verbal que se manifesta frequentemente com os clientes, à expressão do olhar do terapeuta, a frequência com que este olha para o relógio. Estamos constantemente a dar informação nãoverbal aos nossos clientes.  Estar atento aos preconceitos, que poderão manifestar-se de forma nãoverbal (através da expressão facial, por exemplo)  Agir sobre os sinais/indicadores não-verbais do cliente. Muitas vezes, ele dá informação não-verbal do nível de sofrimento na forma como se agarra a si prório, pelas expressões faciais ou estremecimento
  • 10. Competências Comunicacionais na Gestão de Conflitos Em momentos de conflito:  Usar a escuta ativa  Usar uma comunicação calma e objetiva  Pensar antes de agir, para evitar uma resposta emocional
  • 11. Competências Comunicacionais na Gestão de Conflitos Potenciais fontes de conflito - Objetivos e expetativas do cliente que diferem das do terapeuta - Limites entre a relação terapeutica e pessoal - Personalidades distintas, estilos e sistema de valores Prevenção do conflito - Gestão do conflito - Recolha de informação Comunicação de forma clara dos objetivos e expetativas (verbal e por escrito, se necessário) Ser respeitoso em todos os momentos – ouvir atentamente e falar com respeito Identificar áreas potenciais de conflito/desacordo e resolvê-las de imediato Encontrar um local e tempo adequados para abordar a situação conflituosa, permitindo a gestão das emoções de raiva, medo por forma a regulá-las antes de iniciar a conversa com o cliente Colocar de lado preconceitos sobre o cliente/situação e tentar resolver o problema através do diálogo - renegociar as condições do contrato terapeutico quando a resolução do conflito nao pode ser alcançada, planear uma transição suave da situação-problema que garanta que as necessidades de tratamento do cliente não serão comprometidas -Quando o processo terapeutico é afetado de alguma forma, é necessaria uma recolha de informação clara e completa: os fatos da situação, as medidas tomadas para resolver o problema, as soluções e o acordo atingido
  • 12. Comunicação – estilos, preferências e diferenças culturais Alguns comportamentos comunicacionais que possam ser confusos ou frustrantes:  Rir sem motivo aparente, poderá ser sinal de nervosismo  Dar um aperto de mão “frouxo”  Manter-se demasiado perto enquanto conversam  Nao disponibilizar muita informação  Fazer perguntas pessoais
  • 13. The RESPECT Model APPORT: olhar para o ponto de vista do cliente, evitar julgamentos e preconceitos EMPATHY: compreender o raciocínio do cliente e conhecer os seus sentimentos UPPORT: compreender as barreiras aos cuidados de saúde e envolver a família e a rede social se for caso disso ARTNERSHIP: reforçar que este é um trabalho em equipa XPLANATIONS: peça, com frequencia explicações para facilitar a compreensão ULTURAL COMPETENCE: respeitar os clientes, a sua cultura e crenças RUST: trabalhar com tempo e preseverança para ganhar e manter a confiança
  • 14. Bibliografia Bavelas, J. B., McGee, D., Phillips, B. &Routledge, R. Microanalysis of communication in psychotherapy. Human systems: the jounal of systemic consultation e management Department of Psychology. University of Victoria, Canada. Leijssen, M. (2006). Validation of the Body in Psychotherapy. Journal of Humanistic Psychology. 46, 2, 126-146. Making a connection, communication in the therapeutic relationship (2012). College of Physical Therapists of British Columbia