SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 22
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Paciente
     Oncológico




Maio 2012
Como se desenvolve o cancro?




       O desenvolvimento do cancro inicia-se com a exposição celular a

   carcinogénicos (factores promotores do cancro) endógenos ou exógenos.

Após esta exposição, poderá verificar-se proliferação celular mais rápida do que

  o normal, com formação de aglomerados de células denominadas de tumor.
Célula Cancerígena


–   Capacidade de se multiplicar rapidamente

–   Inibição da morte celular

–   Desenvolvimento de vasos sanguíneos

–   Invasão de outros tecidos

–   Migração (através do sangue e sistema linfático)
    para áreas distantes da sua origem (metastização)

–   Estado inflamatório permanente (imunosupressão)
Classificação


           Os tumores benignos não se designam de cancro
                e podem frequentemente ser removidos e/ou
                regredirem, não se verificando metastização
                   (invasão de outros tecidos ou órgãos)




                 Os tumores malignos são designados de
                  cancro, por possuírem capacidade de
                metastização, podendo colocar em risco a
                            vida do paciente
Classificação


•   A denominação do cancro relaciona-se com o local de origem

    do tumor, mesmo que ocorram metástases.

    –   Por exemplo, um tumor maligno com início no colo do útero

        denomina-se cancro do colo do útero
Classificação

Carcinoma         Origem na pele ou nos tecidos que envolvem os órgãos
                  internos

Sarcoma           Origem no tecido ósseo, cartilagem, tecido adiposo, tecido
                  muscular, vasos sanguíneos ou outros tecidos de conexão
                  ou de suporte
Blastomas         Composto de células embrionárias derivadas
                  do blastema (grupo de células que dá origem a (ou parte
                  de) um órgão ou tecido, em qualquer desenvolvimento
                  normal ou em regeneração
Leucemia          Origem na medula óssea (produz células sanguíneas) 
                  libertação de células cancerígenas para o sangue

Linfoma e         Origem em células do sistema imunitário
mieloma

Cancros do        Origem em tecidos do cérebro e da medula espinhal
sistema
nervoso central
                                                                    ESPEN 2006
Prevalência - Portugal



2a causa de morte

4a causa de hospitalização

Ponderância nos Custos de saúde – 20%

Anualmente são diagnosticados ~45.000 novos casos

Incidência = 3/1000




                                                    SPO 2009
Causas Malnutrição

                                           CANCRO


        Citoquinas pro-inflamatórias
  Factores catabólicos derivados do tumor         Efeitos      Tratamento   Efeitos locais
                                                  sistémicos     clínico      do tumor
                        Alterações no
                      metabolismo dos       Factores
Alterações no gasto
     de energia       hidratos carbono      psicológicos
                            lípidos
                          proteínas



     DISTURBIOS                                            INGESTÃO REDUZIDA
    METABÓLICOS
                                         Malnutrição


                                         CAQUEXIA
                                                                               ESPEN 2009
Prevalência de Perda de peso




•   A perda de peso com depleção do tecido muscular
    pode levar à
     – Diminuição da dose administrada
     – Interrupção ou adiamento do tratamento
Estado Nutricional


•   A importância de prevenir o desenvolvimento de
    malnutrição está associada com:
     ↓ resposta à quimioterapia
     ↑ risco de complicações no pós-cirúrgico
     ↓ qualidade de vida
     ↓ função muscular
     ↓ função imune
     ↑ período de internamento
     ↑ visitas e prescrições médicas
     ↑ mortalidade (cancro do TGI)
     ↓ sobrevida
     ↑ risco de toxicidade induzida pela quimioterapia
Estado Nutricional

Pré-diagnóstico         Diagnóstico                 Tratamento              Pós-tratamento
•   ↓ ingestão                              •       Quimio
                    •    Alimentação
•   ↓ perda de peso                             −    Impacto variável:       − Perda de peso
                         ainda sem                        Nausea
                         relevância                       Dores de
                                                                               e falta de
                                                           estômago            apetite
•   Ausência de
                                                          Desconforto ao      persistem
                                                           deglutir
    preocupação                                           Diarreia          − Recuperar força
    associada                                             Sabor metálico      e energia
                                                          Alteração do
                        • Preferência por                  paladar
                          alimentos
                          “saudáveis” 
                          vitaminas e
                          minerais
Tratamento clínico


•   Cirurgia  Remoção cirúrgica do tumor na sua totalidade
    ou parcial

•   Radioterapia  Exposição a radiação de elevado teor
    energético

•   Quimioterapia – Administração de fármacos que inibem a
    proliferação das células cancerígenas ou induzem a sua
    morte. O tipo de fármaco, a dose administrada, a duração
    do tratamento, e a via de administração são factores que
    determinam o impacto da quimioterapia no sistema
    digestivo.
Tratamento clínico

•   O tratamento deverá ser específico e
    individualizado de acordo com o tipo e
    severidade do cancro


•   O tipo de tratamento deverá, também,
    considerar a origem do cancro, uma vez
    que    mesmo      que     se    verifiquem
    metastizações,     as     células    terão
    características iguais às do tumor inicial


•   Nem todos os pacientes experienciam os
    efeitos secundários associados a cada
    tipo de tratamento, pelo que cada caso
    deverá ser avaliado individualmente.
Tratamento clínico

•   O impacto físico depende:
     – Tipo de cancro
     – Resposta individual ao tratamento
     – Número de repetições dos ciclos de tratamento  agravamento do
        impacto associado ao tratamento
•   Sintomas:
     – Cansaço extremo durante e após o ciclo de tratamento, é comum e
        persistente.

     –   Para muitos pacientes a dor é temporária:
          • Enxaquecas, náuseas associadas à quimioterapia

     –   O tipo de fármaco, a dose administrada, a duração do tratamento, e a
         via de administração são factores que determinam o impacto da
         quimioterapia no sistema digestivo

     –   Perda de apetite é comum em todos os tipos de tratamentos e pode
         ter início mesmo antes do início dos mesmos
Sintomas associados

Pré-diagnostico   Diagnóstico   Tratamento   Pós-tratamento




                   Diagnosis
Sintomas associados
Factores que contribuem para a ↓ da ingestão    Efeitos da
                                               Quimioterapia
Geral
 Anorexia
 Fadiga                                             
 Alterações no sabor e olfacto                      
 Saciedade precoce                                  

TGI superior
 Estomatite                                         
 Esofagite                                          
 Xerostomia                                         
 Disfagia
 Odinofagia
 Estenose
 Fistulas
 Enterite                                           
 Malabsorção                                        

TGI inferior
 Colite                                             
 Diarreia                                           
 Estenose / obstrução
 Fistulas
Terapêutica Nutricional

                Rastreio Nutricional



         –   Implementação de plano nutricional
       individualizado o mais precocemente possível
   –   Avaliação e monitorização da evolução clínica
                 com adequação do plano




Objectivos          Prevenir ou reverter estado de malnutrição
                    Melhorar sintomas associados ao tratamento
                    Promover melhoria da qualidade de vida
Benefícios Suplementos Orais

Pre-diagnóstico          Diagnóstico        Tratamento:        Pós-tratamento
                                            − Sem energia para
•   Sem relevância   • Suplemento à           cozinhar ou      • Em remissão ou
                       dieta habitual         mesmo alimentar-   terminal
                      Sabor ainda sem        se (esp. quando    impacto a longo
                      relevância              sozinho)           prazo (letargia)
                                            − Dor ao ingerir
                     • Tratamento           Sabor torna-se
                     mensagem chave           relevante         − Sabor de
                                                                  extrema
                     •   Adiciona                                 relevância
                                            − Permite: força,
                         credibilidade ao     energia, auxilia
                         suporte              na recuperação
                         terapêutico.         mais rápida
                         Hiperproteico,
                                            − Hiperproteico e
                         hipercalórico,
                                              hipercalórico,
                         completo.
                                              completo
                                            − Manutenção ou
                                              recuperação do
                                              peso adequado
Cancro & Nutrição
www.cancroenutricao.com
Cancro & Nutrição
www.cancroenutricao.com
•   Lançamento a 16 Outubro de 2011
•   12,628 likes
•   65 países
•   6 meses - 3000 visitas / mês
Cancro & Nutrição
www.cancroenutricao.com
Paciente
     Oncológico

     Obrigada!




Maio 2012

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Apresentação final saed quiro na lbp
Apresentação final saed quiro na lbpApresentação final saed quiro na lbp
Apresentação final saed quiro na lbpFábio Dias
 
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermoTerapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermoLarissa Goncalves
 
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaConsenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaCíntia Costa
 
Manual nutricao (nao profissional) 7
Manual nutricao (nao profissional) 7Manual nutricao (nao profissional) 7
Manual nutricao (nao profissional) 7projetacursosba
 

Was ist angesagt? (7)

Apresentação final saed quiro na lbp
Apresentação final saed quiro na lbpApresentação final saed quiro na lbp
Apresentação final saed quiro na lbp
 
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermoTerapia nutricional no paciente criticamente enfermo
Terapia nutricional no paciente criticamente enfermo
 
NutriçãO Em Cirurgia
NutriçãO Em CirurgiaNutriçãO Em Cirurgia
NutriçãO Em Cirurgia
 
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaConsenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
 
Apresentação TNE
Apresentação TNEApresentação TNE
Apresentação TNE
 
Manual nutricao (nao profissional) 7
Manual nutricao (nao profissional) 7Manual nutricao (nao profissional) 7
Manual nutricao (nao profissional) 7
 
Fibromialgia 2013
Fibromialgia 2013Fibromialgia 2013
Fibromialgia 2013
 

Andere mochten auch

DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGica
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGicaDiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGica
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGicachirlei ferreira
 
Dia mundial da luta contra o cancro
Dia mundial da luta contra o cancroDia mundial da luta contra o cancro
Dia mundial da luta contra o cancropief2
 
Trabalho e atendimento em Oncologia - Rodrigo Pinheiro
Trabalho e atendimento em Oncologia - Rodrigo PinheiroTrabalho e atendimento em Oncologia - Rodrigo Pinheiro
Trabalho e atendimento em Oncologia - Rodrigo PinheiroOncoguia
 
Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto
Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto
Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto Oncoguia
 
Câncer e trabalho para slideshare v 1
Câncer e trabalho para slideshare   v 1Câncer e trabalho para slideshare   v 1
Câncer e trabalho para slideshare v 1Iara Hudson
 
O cancro powerpoint
O cancro powerpointO cancro powerpoint
O cancro powerpointboaera
 

Andere mochten auch (12)

DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGica
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGicaDiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGica
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGica
 
Cancro
CancroCancro
Cancro
 
Dia mundial da luta contra o cancro
Dia mundial da luta contra o cancroDia mundial da luta contra o cancro
Dia mundial da luta contra o cancro
 
Trabalho e atendimento em Oncologia - Rodrigo Pinheiro
Trabalho e atendimento em Oncologia - Rodrigo PinheiroTrabalho e atendimento em Oncologia - Rodrigo Pinheiro
Trabalho e atendimento em Oncologia - Rodrigo Pinheiro
 
Cancro
CancroCancro
Cancro
 
Cancro
CancroCancro
Cancro
 
Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto
Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto
Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto
 
Câncer e trabalho para slideshare v 1
Câncer e trabalho para slideshare   v 1Câncer e trabalho para slideshare   v 1
Câncer e trabalho para slideshare v 1
 
Onco
OncoOnco
Onco
 
Cancro
Cancro Cancro
Cancro
 
O cancro powerpoint
O cancro powerpointO cancro powerpoint
O cancro powerpoint
 
câncer
câncercâncer
câncer
 

Ähnlich wie Causas e Sintomas do Cancro

46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativosONCOcare
 
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Portugal
 
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011Carlos Frederico Pinto
 
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Lucas Fontes
 
Câncer de Estômago
Câncer de EstômagoCâncer de Estômago
Câncer de EstômagoOncoguia
 
Cancer de Estômago
Cancer de EstômagoCancer de Estômago
Cancer de EstômagoOncoguia
 
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagemÚlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagemSamuel Olivera
 
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescreverONCOcare
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentaresMary Psol
 
ApresentaçãO ClimatéRio Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio  MenopausaApresentaçãO ClimatéRio  Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio Menopausavi_uema
 
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicos
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicosTranstornos Alimentares: aspectos psicológicos
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicoslais araujo
 
Disturbios alimentares
Disturbios alimentaresDisturbios alimentares
Disturbios alimentaresgrupoIII
 
CLINICA MEDICA- INTRODUÇÃO.pdf
CLINICA MEDICA- INTRODUÇÃO.pdfCLINICA MEDICA- INTRODUÇÃO.pdf
CLINICA MEDICA- INTRODUÇÃO.pdfjoseigor7
 
Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite MaisaDiasSimoes
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentaresROSILEIDE
 
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glútenDOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glútenVanessa Paiva
 

Ähnlich wie Causas e Sintomas do Cancro (20)

46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
 
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
 
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
 
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Dietoterapia de pacientes oncológicos - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
 
Câncer de Estômago
Câncer de EstômagoCâncer de Estômago
Câncer de Estômago
 
Cancer de Estômago
Cancer de EstômagoCancer de Estômago
Cancer de Estômago
 
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagemÚlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
 
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever35   vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
35 vias alternativas de alimentação - quando indicar e como prescrever
 
Nutricao em cirurgia
Nutricao em cirurgiaNutricao em cirurgia
Nutricao em cirurgia
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentares
 
ApresentaçãO ClimatéRio Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio  MenopausaApresentaçãO ClimatéRio  Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio Menopausa
 
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicos
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicosTranstornos Alimentares: aspectos psicológicos
Transtornos Alimentares: aspectos psicológicos
 
Disturbios alimentares
Disturbios alimentaresDisturbios alimentares
Disturbios alimentares
 
Nutrição
NutriçãoNutrição
Nutrição
 
Capítulo_026-BP.ppt
Capítulo_026-BP.pptCapítulo_026-BP.ppt
Capítulo_026-BP.ppt
 
Disturbios alimentares
Disturbios alimentaresDisturbios alimentares
Disturbios alimentares
 
CLINICA MEDICA- INTRODUÇÃO.pdf
CLINICA MEDICA- INTRODUÇÃO.pdfCLINICA MEDICA- INTRODUÇÃO.pdf
CLINICA MEDICA- INTRODUÇÃO.pdf
 
Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentares
 
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glútenDOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
DOENÇA CELÍACA, Intolerância ao glúten
 

Mehr von Nutricia Portugal

Nutricia Cares about Training_Vamos ao supermercado
Nutricia Cares about Training_Vamos ao supermercadoNutricia Cares about Training_Vamos ao supermercado
Nutricia Cares about Training_Vamos ao supermercadoNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_Mitos Alimentares
Nutricia Cares about Training_Mitos AlimentaresNutricia Cares about Training_Mitos Alimentares
Nutricia Cares about Training_Mitos AlimentaresNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_Hábitos alimentares no local de trabalho
Nutricia Cares about Training_Hábitos alimentares no local de trabalhoNutricia Cares about Training_Hábitos alimentares no local de trabalho
Nutricia Cares about Training_Hábitos alimentares no local de trabalhoNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_Habitos Alimentares
Nutricia Cares about Training_Habitos AlimentaresNutricia Cares about Training_Habitos Alimentares
Nutricia Cares about Training_Habitos AlimentaresNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_Nutrição ideal para SuperMiúdos
Nutricia Cares about Training_Nutrição ideal para SuperMiúdosNutricia Cares about Training_Nutrição ideal para SuperMiúdos
Nutricia Cares about Training_Nutrição ideal para SuperMiúdosNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_Nutrição no ciclo de vida: Gravidez
Nutricia Cares about Training_Nutrição no ciclo de vida: GravidezNutricia Cares about Training_Nutrição no ciclo de vida: Gravidez
Nutricia Cares about Training_Nutrição no ciclo de vida: GravidezNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
Nutricia Cares about training_ Segurança AlimentarNutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
Nutricia Cares about training_ Segurança AlimentarNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_Exercício Físico & Nutrição
Nutricia Cares about Training_Exercício Físico & NutriçãoNutricia Cares about Training_Exercício Físico & Nutrição
Nutricia Cares about Training_Exercício Físico & NutriçãoNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_HIPERTENSÃO não se sente, mede-se!
Nutricia Cares about Training_HIPERTENSÃO não se sente, mede-se!Nutricia Cares about Training_HIPERTENSÃO não se sente, mede-se!
Nutricia Cares about Training_HIPERTENSÃO não se sente, mede-se!Nutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training _ DISLIPIDEMIA (Gordura no Sangue)
Nutricia Cares about Training _ DISLIPIDEMIA (Gordura no Sangue)Nutricia Cares about Training _ DISLIPIDEMIA (Gordura no Sangue)
Nutricia Cares about Training _ DISLIPIDEMIA (Gordura no Sangue)Nutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training _ DIABETES
Nutricia Cares about Training _ DIABETESNutricia Cares about Training _ DIABETES
Nutricia Cares about Training _ DIABETESNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training: ROTULAGEM, o BI dos alimentos
Nutricia Cares about Training: ROTULAGEM, o BI dos alimentosNutricia Cares about Training: ROTULAGEM, o BI dos alimentos
Nutricia Cares about Training: ROTULAGEM, o BI dos alimentosNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_Dieta Equilibrada, a conjugação ideal!
Nutricia Cares about Training_Dieta Equilibrada, a conjugação ideal!Nutricia Cares about Training_Dieta Equilibrada, a conjugação ideal!
Nutricia Cares about Training_Dieta Equilibrada, a conjugação ideal!Nutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_GLÍCIDOS a doce tentação
Nutricia Cares about Training_GLÍCIDOS a doce tentação Nutricia Cares about Training_GLÍCIDOS a doce tentação
Nutricia Cares about Training_GLÍCIDOS a doce tentação Nutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_O universo das GORDURAS
Nutricia Cares about Training_O universo das GORDURASNutricia Cares about Training_O universo das GORDURAS
Nutricia Cares about Training_O universo das GORDURASNutricia Portugal
 
Nutricia Cares about Training_PROTEÍNAS os tijolos da vida!
Nutricia Cares about Training_PROTEÍNAS os tijolos da vida! Nutricia Cares about Training_PROTEÍNAS os tijolos da vida!
Nutricia Cares about Training_PROTEÍNAS os tijolos da vida! Nutricia Portugal
 
Nutricia cares about training_ÁGUA, um bem essencial
Nutricia cares about training_ÁGUA, um bem essencialNutricia cares about training_ÁGUA, um bem essencial
Nutricia cares about training_ÁGUA, um bem essencialNutricia Portugal
 

Mehr von Nutricia Portugal (17)

Nutricia Cares about Training_Vamos ao supermercado
Nutricia Cares about Training_Vamos ao supermercadoNutricia Cares about Training_Vamos ao supermercado
Nutricia Cares about Training_Vamos ao supermercado
 
Nutricia Cares about Training_Mitos Alimentares
Nutricia Cares about Training_Mitos AlimentaresNutricia Cares about Training_Mitos Alimentares
Nutricia Cares about Training_Mitos Alimentares
 
Nutricia Cares about Training_Hábitos alimentares no local de trabalho
Nutricia Cares about Training_Hábitos alimentares no local de trabalhoNutricia Cares about Training_Hábitos alimentares no local de trabalho
Nutricia Cares about Training_Hábitos alimentares no local de trabalho
 
Nutricia Cares about Training_Habitos Alimentares
Nutricia Cares about Training_Habitos AlimentaresNutricia Cares about Training_Habitos Alimentares
Nutricia Cares about Training_Habitos Alimentares
 
Nutricia Cares about Training_Nutrição ideal para SuperMiúdos
Nutricia Cares about Training_Nutrição ideal para SuperMiúdosNutricia Cares about Training_Nutrição ideal para SuperMiúdos
Nutricia Cares about Training_Nutrição ideal para SuperMiúdos
 
Nutricia Cares about Training_Nutrição no ciclo de vida: Gravidez
Nutricia Cares about Training_Nutrição no ciclo de vida: GravidezNutricia Cares about Training_Nutrição no ciclo de vida: Gravidez
Nutricia Cares about Training_Nutrição no ciclo de vida: Gravidez
 
Nutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
Nutricia Cares about training_ Segurança AlimentarNutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
Nutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
 
Nutricia Cares about Training_Exercício Físico & Nutrição
Nutricia Cares about Training_Exercício Físico & NutriçãoNutricia Cares about Training_Exercício Físico & Nutrição
Nutricia Cares about Training_Exercício Físico & Nutrição
 
Nutricia Cares about Training_HIPERTENSÃO não se sente, mede-se!
Nutricia Cares about Training_HIPERTENSÃO não se sente, mede-se!Nutricia Cares about Training_HIPERTENSÃO não se sente, mede-se!
Nutricia Cares about Training_HIPERTENSÃO não se sente, mede-se!
 
Nutricia Cares about Training _ DISLIPIDEMIA (Gordura no Sangue)
Nutricia Cares about Training _ DISLIPIDEMIA (Gordura no Sangue)Nutricia Cares about Training _ DISLIPIDEMIA (Gordura no Sangue)
Nutricia Cares about Training _ DISLIPIDEMIA (Gordura no Sangue)
 
Nutricia Cares about Training _ DIABETES
Nutricia Cares about Training _ DIABETESNutricia Cares about Training _ DIABETES
Nutricia Cares about Training _ DIABETES
 
Nutricia Cares about Training: ROTULAGEM, o BI dos alimentos
Nutricia Cares about Training: ROTULAGEM, o BI dos alimentosNutricia Cares about Training: ROTULAGEM, o BI dos alimentos
Nutricia Cares about Training: ROTULAGEM, o BI dos alimentos
 
Nutricia Cares about Training_Dieta Equilibrada, a conjugação ideal!
Nutricia Cares about Training_Dieta Equilibrada, a conjugação ideal!Nutricia Cares about Training_Dieta Equilibrada, a conjugação ideal!
Nutricia Cares about Training_Dieta Equilibrada, a conjugação ideal!
 
Nutricia Cares about Training_GLÍCIDOS a doce tentação
Nutricia Cares about Training_GLÍCIDOS a doce tentação Nutricia Cares about Training_GLÍCIDOS a doce tentação
Nutricia Cares about Training_GLÍCIDOS a doce tentação
 
Nutricia Cares about Training_O universo das GORDURAS
Nutricia Cares about Training_O universo das GORDURASNutricia Cares about Training_O universo das GORDURAS
Nutricia Cares about Training_O universo das GORDURAS
 
Nutricia Cares about Training_PROTEÍNAS os tijolos da vida!
Nutricia Cares about Training_PROTEÍNAS os tijolos da vida! Nutricia Cares about Training_PROTEÍNAS os tijolos da vida!
Nutricia Cares about Training_PROTEÍNAS os tijolos da vida!
 
Nutricia cares about training_ÁGUA, um bem essencial
Nutricia cares about training_ÁGUA, um bem essencialNutricia cares about training_ÁGUA, um bem essencial
Nutricia cares about training_ÁGUA, um bem essencial
 

Kürzlich hochgeladen

Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdClivyFache
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOMayaraDayube
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoWilliamdaCostaMoreir
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 

Kürzlich hochgeladen (6)

Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 

Causas e Sintomas do Cancro

  • 1. Paciente Oncológico Maio 2012
  • 2. Como se desenvolve o cancro? O desenvolvimento do cancro inicia-se com a exposição celular a carcinogénicos (factores promotores do cancro) endógenos ou exógenos. Após esta exposição, poderá verificar-se proliferação celular mais rápida do que o normal, com formação de aglomerados de células denominadas de tumor.
  • 3. Célula Cancerígena – Capacidade de se multiplicar rapidamente – Inibição da morte celular – Desenvolvimento de vasos sanguíneos – Invasão de outros tecidos – Migração (através do sangue e sistema linfático) para áreas distantes da sua origem (metastização) – Estado inflamatório permanente (imunosupressão)
  • 4. Classificação Os tumores benignos não se designam de cancro e podem frequentemente ser removidos e/ou regredirem, não se verificando metastização (invasão de outros tecidos ou órgãos) Os tumores malignos são designados de cancro, por possuírem capacidade de metastização, podendo colocar em risco a vida do paciente
  • 5. Classificação • A denominação do cancro relaciona-se com o local de origem do tumor, mesmo que ocorram metástases. – Por exemplo, um tumor maligno com início no colo do útero denomina-se cancro do colo do útero
  • 6. Classificação Carcinoma Origem na pele ou nos tecidos que envolvem os órgãos internos Sarcoma Origem no tecido ósseo, cartilagem, tecido adiposo, tecido muscular, vasos sanguíneos ou outros tecidos de conexão ou de suporte Blastomas Composto de células embrionárias derivadas do blastema (grupo de células que dá origem a (ou parte de) um órgão ou tecido, em qualquer desenvolvimento normal ou em regeneração Leucemia Origem na medula óssea (produz células sanguíneas)  libertação de células cancerígenas para o sangue Linfoma e Origem em células do sistema imunitário mieloma Cancros do Origem em tecidos do cérebro e da medula espinhal sistema nervoso central ESPEN 2006
  • 7. Prevalência - Portugal 2a causa de morte 4a causa de hospitalização Ponderância nos Custos de saúde – 20% Anualmente são diagnosticados ~45.000 novos casos Incidência = 3/1000 SPO 2009
  • 8. Causas Malnutrição CANCRO Citoquinas pro-inflamatórias Factores catabólicos derivados do tumor Efeitos Tratamento Efeitos locais sistémicos clínico do tumor Alterações no metabolismo dos Factores Alterações no gasto de energia hidratos carbono psicológicos lípidos proteínas DISTURBIOS INGESTÃO REDUZIDA METABÓLICOS Malnutrição CAQUEXIA ESPEN 2009
  • 9. Prevalência de Perda de peso • A perda de peso com depleção do tecido muscular pode levar à – Diminuição da dose administrada – Interrupção ou adiamento do tratamento
  • 10. Estado Nutricional • A importância de prevenir o desenvolvimento de malnutrição está associada com: ↓ resposta à quimioterapia ↑ risco de complicações no pós-cirúrgico ↓ qualidade de vida ↓ função muscular ↓ função imune ↑ período de internamento ↑ visitas e prescrições médicas ↑ mortalidade (cancro do TGI) ↓ sobrevida ↑ risco de toxicidade induzida pela quimioterapia
  • 11. Estado Nutricional Pré-diagnóstico Diagnóstico Tratamento Pós-tratamento • ↓ ingestão • Quimio • Alimentação • ↓ perda de peso − Impacto variável: − Perda de peso ainda sem  Nausea relevância  Dores de e falta de estômago apetite • Ausência de  Desconforto ao persistem deglutir preocupação  Diarreia − Recuperar força associada  Sabor metálico e energia  Alteração do • Preferência por paladar alimentos “saudáveis”  vitaminas e minerais
  • 12. Tratamento clínico • Cirurgia  Remoção cirúrgica do tumor na sua totalidade ou parcial • Radioterapia  Exposição a radiação de elevado teor energético • Quimioterapia – Administração de fármacos que inibem a proliferação das células cancerígenas ou induzem a sua morte. O tipo de fármaco, a dose administrada, a duração do tratamento, e a via de administração são factores que determinam o impacto da quimioterapia no sistema digestivo.
  • 13. Tratamento clínico • O tratamento deverá ser específico e individualizado de acordo com o tipo e severidade do cancro • O tipo de tratamento deverá, também, considerar a origem do cancro, uma vez que mesmo que se verifiquem metastizações, as células terão características iguais às do tumor inicial • Nem todos os pacientes experienciam os efeitos secundários associados a cada tipo de tratamento, pelo que cada caso deverá ser avaliado individualmente.
  • 14. Tratamento clínico • O impacto físico depende: – Tipo de cancro – Resposta individual ao tratamento – Número de repetições dos ciclos de tratamento  agravamento do impacto associado ao tratamento • Sintomas: – Cansaço extremo durante e após o ciclo de tratamento, é comum e persistente. – Para muitos pacientes a dor é temporária: • Enxaquecas, náuseas associadas à quimioterapia – O tipo de fármaco, a dose administrada, a duração do tratamento, e a via de administração são factores que determinam o impacto da quimioterapia no sistema digestivo – Perda de apetite é comum em todos os tipos de tratamentos e pode ter início mesmo antes do início dos mesmos
  • 15. Sintomas associados Pré-diagnostico Diagnóstico Tratamento Pós-tratamento Diagnosis
  • 16. Sintomas associados Factores que contribuem para a ↓ da ingestão Efeitos da Quimioterapia Geral Anorexia Fadiga  Alterações no sabor e olfacto  Saciedade precoce  TGI superior Estomatite  Esofagite  Xerostomia  Disfagia Odinofagia Estenose Fistulas Enterite  Malabsorção  TGI inferior Colite  Diarreia  Estenose / obstrução Fistulas
  • 17. Terapêutica Nutricional Rastreio Nutricional – Implementação de plano nutricional individualizado o mais precocemente possível – Avaliação e monitorização da evolução clínica com adequação do plano Objectivos  Prevenir ou reverter estado de malnutrição  Melhorar sintomas associados ao tratamento  Promover melhoria da qualidade de vida
  • 18. Benefícios Suplementos Orais Pre-diagnóstico Diagnóstico Tratamento: Pós-tratamento − Sem energia para • Sem relevância • Suplemento à cozinhar ou • Em remissão ou dieta habitual mesmo alimentar- terminal  Sabor ainda sem se (esp. quando impacto a longo relevância sozinho) prazo (letargia) − Dor ao ingerir • Tratamento Sabor torna-se mensagem chave relevante − Sabor de extrema • Adiciona relevância − Permite: força, credibilidade ao energia, auxilia suporte na recuperação terapêutico. mais rápida Hiperproteico, − Hiperproteico e hipercalórico, hipercalórico, completo. completo − Manutenção ou recuperação do peso adequado
  • 20. Cancro & Nutrição www.cancroenutricao.com • Lançamento a 16 Outubro de 2011 • 12,628 likes • 65 países • 6 meses - 3000 visitas / mês
  • 22. Paciente Oncológico Obrigada! Maio 2012