SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 15
Downloaden Sie, um offline zu lesen
www.socialgest.pt 
1 
Funcionamento Cognitivo na 
Velhice 
Instituto Politécnico de Bragança 
Escola Superior de Saúde 
Emília Eduarda Magalhães 
2 
Introdução 
Yuste Rossell,Rubio Herrera y Aleixandre Rico 
[2004], declaram que tradicionalmente se 
calculava que as capacidades cognitivas, como 
as físicas, diminuíam progressivamente ao longo 
da idade adulta e mais na velhice; se bem que, 
muitas vezes, se afirmasse que o ancião era 
mais inteligente, reconhecendo-lhe certas 
competências que lhe davam vantagem sobre os 
jovens, tais como: prudência, maturidade, 
experiência ou sabedoria…
www.socialgest.pt 
2 
3 
Sensação, Percepção e 
Execução 
Processamento de informação e 
envelhecimento: 
(Vega Vega y Belén, B. [2000]). 
A sensação, 
A percepção e 
A execução motora 
A sensação é a recepção da estimulação física e 
a tradução desta em impulsos nervosos. 
A percepção é a interpretação que se faz da 
estimulação sensorial. 
A execução motora tem a ver com a realização 
de tarefas que exigem actividade muscular 
coordenada. 
4
www.socialgest.pt 
3 
5 
Sensação e percepção encontram-se 
estreitamente interrelacionadas na vida 
real: 
a claridade com que se ouve um som 
(sensação) tem influência na interpretação 
(percepção) que se faz do mesmo. 
6 
Metáfora do computador 
Os modelos de processamento de informação 
tentam explicar a execução e o comportamento 
humanos mediante a metáfora do computador: 
A entrada de informação, 
Os processos que se realizam com ela e 
A saída de informação.
www.socialgest.pt 
4 
7 
Etapas do Processamento de 
Informação 
O modelo de processamento de informação 
proposto por PaneK, Barret, Sterns Y 
Alexandre [1997] citados por Vega Vega y 
Belén, B. [2000], consta de quatro etapas: 
Etapa 1.-.Armazém sensorial, cuja função 
básica é receber e registar a informação. O 
processamento de informação que se 
produz nesta etapa chama-se sensação. 
Etapa 2.-.Codificação e análise perceptiva, 
cuja função consiste em codificar, interpretar e 
classificar a informação que vem dos sentidos. 
Este processo denomina-se percepção. 
Etapa 3.-.Decisão e selecção da resposta, 
nesta etapa trata-se de decidir sobre a 
informação que se recebeu das etapas anteriores 
e de eleger a resposta ou acção apropriadas 
estando presentes (a memória, a inteligência e a 
personalidade). 
8
www.socialgest.pt 
5 
Etapa 4.-.Execução da resposta. O tipo 
de resposta que se executa nesta última 
etapa é o resultado da informação 
processada nas etapas anteriores e dos 
factores tais como a experiência, estado de 
saúde e variáveis situacionais. 
9 
Principais Hipóteses da 
Diminuição Cognitiva 
Hipótese centrada no hardware do 
sistema 
Hipótese centrada no software do 
sistema
www.socialgest.pt 
6 
11 
Hipóteses centradas no 
hardware do sistema 
Vega Vega y Belén, B. [2000], citam Light 
[1991], que se refere às diferentes 
explicações da diminuição cognitiva que se 
produz habitualmente com a idade: 
Hipótese da velocidade, 
Hipótese do enlentecimento generalizado, 
Hipótese da eficiência dos componentes, 
Hipótese da redução dos recursos 
A hipótese da velocidade, segundo a qual a 
diminuição na execução se deve a perdas 
relacionadas com a idade na velocidade dos 
processos sensoriais e motores . 
A hipótese do enlentecimento generalizado, 
segundo a qual o processamento se torna mais 
lento tanto a nível cerebral como a nível 
perceptivo e motor. 
12
www.socialgest.pt 
7 
A hipótese da eficiência dos componentes, 
segundo a qual algumas das várias operações 
envolvidas no processamento para execução de 
tarefas, se tornam menos eficientes com a idade. 
Hipótese da redução dos recursos, o 
envelhecimento leva a uma redução na 
quantidade de um ou mais recursos cognitivos 
tais como a capacidade de atenção, a memória 
de trabalho, a energia mental e a velocidade de 
processamento. 
13 
14 
Hipóteses centradas no 
software do sistema 
A hipótese do desuso, segundo a qual com a 
idade há perda de eficiência pelo facto de os 
anciãos não poderem executar algumas das 
habilidades que são pedidas em laboratório. 
A hipótese de estratégias ineficientes, os 
anciãos utilizam estratégias menos efectivas para 
manipular a informação que as que empregavam 
em jovens. 
A hipótese do ambiente em mudança.
www.socialgest.pt 
8 
15 
A Atenção 
Plude y Hoyer [1985], citados por Vega Vega, J. y 
Belén, B. [2000], descrevem que a atenção se 
podería definir como a energía ou a capacidade 
necessárias para apoiar o processamento 
cognitivo. 
Vega Vega, J. y Belén, B. [2000], classificam a 
atenção em quatro categorias: ( ver quadro 1) 
Tipos de atenção e deterioração em cada um em 
16 
função da idade 
Sim/não 
Sim/não 
Sim/não 
Sim/não 
Vigilância 
Distribuída entre 
uma ou mais 
tarefas 
simultâneas 
Filtro 
Alterna entre duas 
fontes de infor.. 
Mantida 
Dividida 
Selectiva 
Mudança de 
atenção 
Deterioração 
c/idade 
Tipo de Breve descrição 
atenção
www.socialgest.pt 
9 
17 
A Memória 
De acordo com Calero García [2000], a memória 
é a função superior mais amplamente estudada 
no âmbito do envelhecimento normal. 
Constituindo a queixa mais frequente no idoso. 
Sendo verdade que alguns aspectos da memória 
se deterioram com a idade, é também verdade 
que outros se encontram bem preservados 
(Jódar,[1994]), citado por Calero García [2000]. 
18 
•Cérebro uma perda terrível 
(Sears, Barry[1999]) 
O envelhecimento tem 
sérias consequências 
para o cérebro: 
O cérebro atinge o 
seu peso máximo aos 
vinte anos - 1,3kg. 
Aos noventa anos 
pode perder 10% da 
sua massa
www.socialgest.pt 
10 
O cérebro contém mais de 100 biliões de 
células nervosas e biliões de outras células, 
como as células gliais, que participam de 
diversas outras actividaddes de manutenção. 
Perda estimada de 100 mil células nervosas 
por dia o que corresponde a uma perda total de 2 
biliões de células nervosas aos 50 anos, mas 
mais de 40% da perda vem do neocórtex, onde 
está concentrado o pensamento racional. 
19 
20 
Os Sistemas da memória 
(Calero García,M. [2000]) 
Memória sensorial 
Memória a curto prazo 
(memória de trabalho) 
Memória a longo prazo 
(episódica, semântica e 
procedimental)
www.socialgest.pt 
11 
De acordo com Vega Vega, J. y Belén, B. [2000], 
a memória a curto prazo (MCP) ou memória 
primária é um sistema de capacidade limitada, 
desempenha no entatnto um papel importante no 
controlo e na assimilação de nova informação 
(ex: nºtelef.mantido até a sua marcação, a 
informação perde-se em 15 segundos). 
21 
22 
A memória a longo prazo (MLP), com uma 
capacidade potencialmente ilimitada, é um 
sistema que mantém a informação de forma 
permanente e intervém em todo processo de 
recordação, (Vega Vega, J. y Belén, B. [2000]. 
Constitui um armazém da nossa experiência 
passada, o nosso conhecimento do mundo e 
sobre como fazer as coisas, inclusivé a 
informação de como funcionam os nossos 
processos de pensamento.
www.socialgest.pt 
12 
De acordo com Sears, Barry [1999], a mente 
racional está centrada no neocórtex e a memória 
está localizada no hipocampo, as decisões são 
tomadas pelo neocórtex, mas as informações 
necessárias a essa decisão ficam armazenadas 
no hipocampo. 
A memória a curto prazo, converte-se em 
código na memória a longo prazo, mas com o 
reforço que vem de um proto-hormônio cohecido 
como óxido nítrico, caso contrário perde-se para 
sempre. 
23 
O cérebro precisa de glicose para sobreviver 
(mais de 25% do suprimento de sangue vai para 
o cérebro). 
A glicose è necessária à manutenção de níveis 
adequados de ATP (trifosfato adenosina) na 
mitocôndria das células cerebrais, a fim de 
bombear continuamente neurotransmissores 
estimulantes (glutamato e o aspartame) nas 
células gliais circundantes, para armazenamento. 
24
www.socialgest.pt 
13 
O excesso de insulina também é 
prejudicial para o cérebro, aumentando a 
probabilidade de derrames devido aos seus 
efeitos adversos sobre os eicosanóides, 
que controlam o fluxo sanguíneo ao 
cérebro, este volume aumentado diminui as 
probabilidades de bloqueio transitório das 
artérias cerebrais. 
25 
Grande parte da perda de memória decorrente 
da idade ocorre pela acumulação de pequenos 
derrames, conhecidos por esquémia transitória. 
Os radicais livres são prejudiciais para o 
cérebro, qualquer estratégia que reduza a sua 
produção irá beneficiar a produção de 
eicosanóides, aumentando a longevidade do 
cérebro. 
O excesso de cortisol, evita que as células 
gliais absorvam o glutamato (neurotransmissor) 
levando a morte dos neurónios. 
26
www.socialgest.pt 
14 
Estratégias para a estimulação 
27 
da memória 
Belsky, J. [2001] , refere-se 
às diferenças 
individuais, e a um 
conjunto de ensinamentos 
para reduzir ao mínimo a 
diminuição da memória 
com a idade: 
Conservar uma boa 
saúde física e 
emocional, 
28 
Manter-se mentalmente estimulado, 
Utilizar ajudas nemotécnicas e 
Melhorar a autoeficácia da memória
www.socialgest.pt 
15 
Ajudas nemotécnicas, são técnicas específicas 
que se utilizam para facilitar a memorização e a 
recordação, convertendo para ela a informação 
em algo mais vivido e com maior significadado. 
Ex: Lista de alimentos distribuídas em categorias 
que sejam significativas, imaginar uma imagem 
visual chamativa do material que é preciso 
memorizar. 
29 
30 
Ajudas externas para a memória, 
utilizam-se calendários e listas

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

A memória
A memóriaA memória
A memória
 
Memória2011
Memória2011Memória2011
Memória2011
 
Psicologia - A memória
Psicologia - A memóriaPsicologia - A memória
Psicologia - A memória
 
A Memória 12ºANO
A Memória 12ºANOA Memória 12ºANO
A Memória 12ºANO
 
Pro cog a_memória
Pro cog a_memóriaPro cog a_memória
Pro cog a_memória
 
A memoria
A memoriaA memoria
A memoria
 
Tipos e momentos de memoria
Tipos e momentos de memoriaTipos e momentos de memoria
Tipos e momentos de memoria
 
Memoria e o esquecimento
Memoria e o esquecimentoMemoria e o esquecimento
Memoria e o esquecimento
 
Memória e aprendizagem
Memória e aprendizagemMemória e aprendizagem
Memória e aprendizagem
 
MEMÓRIA: TIPOS E MECANISMOS
MEMÓRIA: TIPOS E MECANISMOSMEMÓRIA: TIPOS E MECANISMOS
MEMÓRIA: TIPOS E MECANISMOS
 
Memória 2014
Memória 2014Memória 2014
Memória 2014
 
Memória e Aprendizagem
Memória e AprendizagemMemória e Aprendizagem
Memória e Aprendizagem
 
Mente Humana 5
Mente Humana 5 Mente Humana 5
Mente Humana 5
 
A Memoria
A MemoriaA Memoria
A Memoria
 
A memória
A  memória A  memória
A memória
 
A memoria
A memoriaA memoria
A memoria
 
Fisiologia da Memória
Fisiologia da MemóriaFisiologia da Memória
Fisiologia da Memória
 
Parte II
Parte IIParte II
Parte II
 
O Sistema Perceptual Humano
O Sistema Perceptual HumanoO Sistema Perceptual Humano
O Sistema Perceptual Humano
 
Bases neurais da memória e aprendizagem
Bases neurais da memória e aprendizagem  Bases neurais da memória e aprendizagem
Bases neurais da memória e aprendizagem
 

Ähnlich wie Envelhecimento cogniivo

PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdf
PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdfPROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdf
PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdfvilcielepazebem
 
Cognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aulaCognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aulaAmyris Fernandez
 
Memoria de trabalho 4.pdf
Memoria de trabalho 4.pdfMemoria de trabalho 4.pdf
Memoria de trabalho 4.pdfRabeloRaquel
 
Memória & Memorização
Memória & Memorização Memória & Memorização
Memória & Memorização Sergio Manjate
 
Neuroplasticidade [em portugues] (por: carlitosrangel)
Neuroplasticidade [em portugues] (por: carlitosrangel)Neuroplasticidade [em portugues] (por: carlitosrangel)
Neuroplasticidade [em portugues] (por: carlitosrangel)Carlos Rangel
 
Psicologia na 3ª idade
Psicologia na 3ª idadePsicologia na 3ª idade
Psicologia na 3ª idadeRebeca Mendes
 
Mesa de abertura - Semana do Cérebro
Mesa de abertura - Semana do CérebroMesa de abertura - Semana do Cérebro
Mesa de abertura - Semana do CérebroCaio Maximino
 
Tecnologias digitais no processo pedagogico
Tecnologias digitais no processo pedagogicoTecnologias digitais no processo pedagogico
Tecnologias digitais no processo pedagogicoccastrosilva
 
Neuroplasticidade (Ff)
Neuroplasticidade   (Ff)Neuroplasticidade   (Ff)
Neuroplasticidade (Ff)cab3032
 
Neuroplasticidade
NeuroplasticidadeNeuroplasticidade
Neuroplasticidadeogerente
 
COMO O CÉREBRO APRENDE - Cómo Aprende el Cerebro
COMO O CÉREBRO APRENDE - Cómo Aprende el CerebroCOMO O CÉREBRO APRENDE - Cómo Aprende el Cerebro
COMO O CÉREBRO APRENDE - Cómo Aprende el CerebroIFRS - Campus Sertão
 

Ähnlich wie Envelhecimento cogniivo (20)

PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdf
PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdfPROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdf
PROCESSOS PSICOLOGICOS BASICOSMEMÓRIA PPB.pdf
 
Como alimentar o cérebro? - 1ª Parte: Apresentação Neurologista Drª Ana Marti...
Como alimentar o cérebro? - 1ª Parte: Apresentação Neurologista Drª Ana Marti...Como alimentar o cérebro? - 1ª Parte: Apresentação Neurologista Drª Ana Marti...
Como alimentar o cérebro? - 1ª Parte: Apresentação Neurologista Drª Ana Marti...
 
Cognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aulaCognicao humana para sala de aula
Cognicao humana para sala de aula
 
Cognição
CogniçãoCognição
Cognição
 
Memoria de trabalho 4.pdf
Memoria de trabalho 4.pdfMemoria de trabalho 4.pdf
Memoria de trabalho 4.pdf
 
Memória & Memorização
Memória & Memorização Memória & Memorização
Memória & Memorização
 
A Neurociência e os Transtornos de Aprendizagem
A Neurociência e os Transtornos de AprendizagemA Neurociência e os Transtornos de Aprendizagem
A Neurociência e os Transtornos de Aprendizagem
 
Neuroplasticidade [em portugues] (por: carlitosrangel)
Neuroplasticidade [em portugues] (por: carlitosrangel)Neuroplasticidade [em portugues] (por: carlitosrangel)
Neuroplasticidade [em portugues] (por: carlitosrangel)
 
Psicologia na 3ª idade
Psicologia na 3ª idadePsicologia na 3ª idade
Psicologia na 3ª idade
 
Neuroplasticidade
NeuroplasticidadeNeuroplasticidade
Neuroplasticidade
 
Neuroplasticidade
 Neuroplasticidade Neuroplasticidade
Neuroplasticidade
 
Neuroplasticidade
NeuroplasticidadeNeuroplasticidade
Neuroplasticidade
 
Neuroplasticidade
NeuroplasticidadeNeuroplasticidade
Neuroplasticidade
 
Mesa de abertura - Semana do Cérebro
Mesa de abertura - Semana do CérebroMesa de abertura - Semana do Cérebro
Mesa de abertura - Semana do Cérebro
 
Fatores Humanos no Projeto Multimídia
Fatores Humanos no Projeto MultimídiaFatores Humanos no Projeto Multimídia
Fatores Humanos no Projeto Multimídia
 
Tecnologias digitais no processo pedagogico
Tecnologias digitais no processo pedagogicoTecnologias digitais no processo pedagogico
Tecnologias digitais no processo pedagogico
 
Neuroplasticidade (Ff)
Neuroplasticidade   (Ff)Neuroplasticidade   (Ff)
Neuroplasticidade (Ff)
 
Neuroplasticidade
NeuroplasticidadeNeuroplasticidade
Neuroplasticidade
 
Neuroplasticidade
NeuroplasticidadeNeuroplasticidade
Neuroplasticidade
 
COMO O CÉREBRO APRENDE - Cómo Aprende el Cerebro
COMO O CÉREBRO APRENDE - Cómo Aprende el CerebroCOMO O CÉREBRO APRENDE - Cómo Aprende el Cerebro
COMO O CÉREBRO APRENDE - Cómo Aprende el Cerebro
 

Kürzlich hochgeladen

GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfGlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfamaroalmeida74
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadJordanPrazeresFreita1
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIAArtthurPereira2
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoDjalmadeAndrade2
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfRodrigoSimonato2
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxEnfaVivianeCampos
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfmarrudo64
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfEduardoSilva185439
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdfThiagoAlmeida458596
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAndersonMoreira538200
 

Kürzlich hochgeladen (17)

GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfGlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalho
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
 

Envelhecimento cogniivo

  • 1. www.socialgest.pt 1 Funcionamento Cognitivo na Velhice Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Saúde Emília Eduarda Magalhães 2 Introdução Yuste Rossell,Rubio Herrera y Aleixandre Rico [2004], declaram que tradicionalmente se calculava que as capacidades cognitivas, como as físicas, diminuíam progressivamente ao longo da idade adulta e mais na velhice; se bem que, muitas vezes, se afirmasse que o ancião era mais inteligente, reconhecendo-lhe certas competências que lhe davam vantagem sobre os jovens, tais como: prudência, maturidade, experiência ou sabedoria…
  • 2. www.socialgest.pt 2 3 Sensação, Percepção e Execução Processamento de informação e envelhecimento: (Vega Vega y Belén, B. [2000]). A sensação, A percepção e A execução motora A sensação é a recepção da estimulação física e a tradução desta em impulsos nervosos. A percepção é a interpretação que se faz da estimulação sensorial. A execução motora tem a ver com a realização de tarefas que exigem actividade muscular coordenada. 4
  • 3. www.socialgest.pt 3 5 Sensação e percepção encontram-se estreitamente interrelacionadas na vida real: a claridade com que se ouve um som (sensação) tem influência na interpretação (percepção) que se faz do mesmo. 6 Metáfora do computador Os modelos de processamento de informação tentam explicar a execução e o comportamento humanos mediante a metáfora do computador: A entrada de informação, Os processos que se realizam com ela e A saída de informação.
  • 4. www.socialgest.pt 4 7 Etapas do Processamento de Informação O modelo de processamento de informação proposto por PaneK, Barret, Sterns Y Alexandre [1997] citados por Vega Vega y Belén, B. [2000], consta de quatro etapas: Etapa 1.-.Armazém sensorial, cuja função básica é receber e registar a informação. O processamento de informação que se produz nesta etapa chama-se sensação. Etapa 2.-.Codificação e análise perceptiva, cuja função consiste em codificar, interpretar e classificar a informação que vem dos sentidos. Este processo denomina-se percepção. Etapa 3.-.Decisão e selecção da resposta, nesta etapa trata-se de decidir sobre a informação que se recebeu das etapas anteriores e de eleger a resposta ou acção apropriadas estando presentes (a memória, a inteligência e a personalidade). 8
  • 5. www.socialgest.pt 5 Etapa 4.-.Execução da resposta. O tipo de resposta que se executa nesta última etapa é o resultado da informação processada nas etapas anteriores e dos factores tais como a experiência, estado de saúde e variáveis situacionais. 9 Principais Hipóteses da Diminuição Cognitiva Hipótese centrada no hardware do sistema Hipótese centrada no software do sistema
  • 6. www.socialgest.pt 6 11 Hipóteses centradas no hardware do sistema Vega Vega y Belén, B. [2000], citam Light [1991], que se refere às diferentes explicações da diminuição cognitiva que se produz habitualmente com a idade: Hipótese da velocidade, Hipótese do enlentecimento generalizado, Hipótese da eficiência dos componentes, Hipótese da redução dos recursos A hipótese da velocidade, segundo a qual a diminuição na execução se deve a perdas relacionadas com a idade na velocidade dos processos sensoriais e motores . A hipótese do enlentecimento generalizado, segundo a qual o processamento se torna mais lento tanto a nível cerebral como a nível perceptivo e motor. 12
  • 7. www.socialgest.pt 7 A hipótese da eficiência dos componentes, segundo a qual algumas das várias operações envolvidas no processamento para execução de tarefas, se tornam menos eficientes com a idade. Hipótese da redução dos recursos, o envelhecimento leva a uma redução na quantidade de um ou mais recursos cognitivos tais como a capacidade de atenção, a memória de trabalho, a energia mental e a velocidade de processamento. 13 14 Hipóteses centradas no software do sistema A hipótese do desuso, segundo a qual com a idade há perda de eficiência pelo facto de os anciãos não poderem executar algumas das habilidades que são pedidas em laboratório. A hipótese de estratégias ineficientes, os anciãos utilizam estratégias menos efectivas para manipular a informação que as que empregavam em jovens. A hipótese do ambiente em mudança.
  • 8. www.socialgest.pt 8 15 A Atenção Plude y Hoyer [1985], citados por Vega Vega, J. y Belén, B. [2000], descrevem que a atenção se podería definir como a energía ou a capacidade necessárias para apoiar o processamento cognitivo. Vega Vega, J. y Belén, B. [2000], classificam a atenção em quatro categorias: ( ver quadro 1) Tipos de atenção e deterioração em cada um em 16 função da idade Sim/não Sim/não Sim/não Sim/não Vigilância Distribuída entre uma ou mais tarefas simultâneas Filtro Alterna entre duas fontes de infor.. Mantida Dividida Selectiva Mudança de atenção Deterioração c/idade Tipo de Breve descrição atenção
  • 9. www.socialgest.pt 9 17 A Memória De acordo com Calero García [2000], a memória é a função superior mais amplamente estudada no âmbito do envelhecimento normal. Constituindo a queixa mais frequente no idoso. Sendo verdade que alguns aspectos da memória se deterioram com a idade, é também verdade que outros se encontram bem preservados (Jódar,[1994]), citado por Calero García [2000]. 18 •Cérebro uma perda terrível (Sears, Barry[1999]) O envelhecimento tem sérias consequências para o cérebro: O cérebro atinge o seu peso máximo aos vinte anos - 1,3kg. Aos noventa anos pode perder 10% da sua massa
  • 10. www.socialgest.pt 10 O cérebro contém mais de 100 biliões de células nervosas e biliões de outras células, como as células gliais, que participam de diversas outras actividaddes de manutenção. Perda estimada de 100 mil células nervosas por dia o que corresponde a uma perda total de 2 biliões de células nervosas aos 50 anos, mas mais de 40% da perda vem do neocórtex, onde está concentrado o pensamento racional. 19 20 Os Sistemas da memória (Calero García,M. [2000]) Memória sensorial Memória a curto prazo (memória de trabalho) Memória a longo prazo (episódica, semântica e procedimental)
  • 11. www.socialgest.pt 11 De acordo com Vega Vega, J. y Belén, B. [2000], a memória a curto prazo (MCP) ou memória primária é um sistema de capacidade limitada, desempenha no entatnto um papel importante no controlo e na assimilação de nova informação (ex: nºtelef.mantido até a sua marcação, a informação perde-se em 15 segundos). 21 22 A memória a longo prazo (MLP), com uma capacidade potencialmente ilimitada, é um sistema que mantém a informação de forma permanente e intervém em todo processo de recordação, (Vega Vega, J. y Belén, B. [2000]. Constitui um armazém da nossa experiência passada, o nosso conhecimento do mundo e sobre como fazer as coisas, inclusivé a informação de como funcionam os nossos processos de pensamento.
  • 12. www.socialgest.pt 12 De acordo com Sears, Barry [1999], a mente racional está centrada no neocórtex e a memória está localizada no hipocampo, as decisões são tomadas pelo neocórtex, mas as informações necessárias a essa decisão ficam armazenadas no hipocampo. A memória a curto prazo, converte-se em código na memória a longo prazo, mas com o reforço que vem de um proto-hormônio cohecido como óxido nítrico, caso contrário perde-se para sempre. 23 O cérebro precisa de glicose para sobreviver (mais de 25% do suprimento de sangue vai para o cérebro). A glicose è necessária à manutenção de níveis adequados de ATP (trifosfato adenosina) na mitocôndria das células cerebrais, a fim de bombear continuamente neurotransmissores estimulantes (glutamato e o aspartame) nas células gliais circundantes, para armazenamento. 24
  • 13. www.socialgest.pt 13 O excesso de insulina também é prejudicial para o cérebro, aumentando a probabilidade de derrames devido aos seus efeitos adversos sobre os eicosanóides, que controlam o fluxo sanguíneo ao cérebro, este volume aumentado diminui as probabilidades de bloqueio transitório das artérias cerebrais. 25 Grande parte da perda de memória decorrente da idade ocorre pela acumulação de pequenos derrames, conhecidos por esquémia transitória. Os radicais livres são prejudiciais para o cérebro, qualquer estratégia que reduza a sua produção irá beneficiar a produção de eicosanóides, aumentando a longevidade do cérebro. O excesso de cortisol, evita que as células gliais absorvam o glutamato (neurotransmissor) levando a morte dos neurónios. 26
  • 14. www.socialgest.pt 14 Estratégias para a estimulação 27 da memória Belsky, J. [2001] , refere-se às diferenças individuais, e a um conjunto de ensinamentos para reduzir ao mínimo a diminuição da memória com a idade: Conservar uma boa saúde física e emocional, 28 Manter-se mentalmente estimulado, Utilizar ajudas nemotécnicas e Melhorar a autoeficácia da memória
  • 15. www.socialgest.pt 15 Ajudas nemotécnicas, são técnicas específicas que se utilizam para facilitar a memorização e a recordação, convertendo para ela a informação em algo mais vivido e com maior significadado. Ex: Lista de alimentos distribuídas em categorias que sejam significativas, imaginar uma imagem visual chamativa do material que é preciso memorizar. 29 30 Ajudas externas para a memória, utilizam-se calendários e listas