O documento discute o controle estatístico de processos, sua origem, ferramentas principais e aplicações na indústria. Apresenta Walter Shewhart como pioneiro do campo e descreve ferramentas como gráficos de controle, histograma e diagrama de Pareto. Fornece exemplos práticos do uso de gráficos de controle para analisar temperatura em processo de defumação.
3. OBJETIVO:
O nosso trabalho tem como objetivo trazer as
aplicações do controle estatístico de processos na
indústria, a sua origem e a suas principais
ferramentas que são:
Histograma
Gráfico de Pareto
Diagrama de causa e efeito
Diagrama de defeito e concentração
Gráfico de controle
Diagrama de dispersão
Folha de verificação
4. 1 - INTRODUÇÃO
Hoje em dia a qualidade dos produtos e dos
serviços tem se tornado um importante fator de
decisão na maioria dos negócios, com isso, a
melhoria da qualidade tem se tornado uma
preocupação importante para as corporações,
devido a essa preocupação o controle
estatístico de qualidade possui uma coleção de
ferramentas que são essenciais nas atividades
de melhoria de qualidade.
5. 1 - INTRODUÇÃO
Segundo Montgomery, Qualidade significa adequação ao
uso. Qualidade ou adequação ao uso é determinada
através da interação da qualidade de projeto e da
qualidade de conformidade. Por qualidade de projeto,
queremos dizer os diferentes graus ou níveis de
desempenho, de confiabilidade, de serviço e de função
que são o resultado de decisões deliberadas de
engenharia e de gerência. Por qualidade de
conformidade, queremos dizer a redução sistemática de
variabilidade e a eliminação de defeitos até que cada
unidade produzida seja idêntica e livre de defeitos.
6. 1 - INTRODUÇÃO
E de acordo com Ribeiro J.L.D., O CEP é uma técnica
estatística aplicada à produção que permite a
redução
sistemática
da
variabilidade
nas
características da qualidade de interesse, contribuindo
para a melhoria da qualidade intrínseca, da
produtividade, da confiabilidade e do custo do que
está sendo produzido.
7. 2 - ORIGENS DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DE PROCESSOS
O controle estatístico de processo (CEP) teve origem com o
Dr. Walter A. Shewhart, dos laboratórios da Companhia
Telefônica Bell (Bell Telephone Laboratories), foi um dos
pioneiros do campo. Em 1924, ele escreveu um
memorando mostrando um moderno gráfico de controle
(ou carta de controle), uma das ferramentas básicas de
controle estatístico de processo. Harold F. Dodge e Harry
G. Romig, dois empregados do Sistema Bell (Bell System),
forneceram muito da liderança no desenvolvimento da
amostragem com base estatística e métodos de inspeção.
8. 2 - ORIGENS DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DE PROCESSOS
O trabalho desses três homens forma muito da base
do campo moderno do controle estatístico da
qualidade. A II Guerra Mundial viu a larga
introdução desses métodos nas indústrias americanas.
Dr. W. Edwards Deming e Dr. Joseph M. Juran têm
sido instrumentos na difusão de métodos de controle
estatístico da qualidade, desde a II Guerra Mundial.
9. 2 - ORIGENS DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DE PROCESSOS
Shewhart criou o controle estatístico do processo
propondo a utilização de seu gráfico de controle
para análise de dados resultantes da inspeção na
empresa de telefonia Bell Telephone Laboratories, um
método para análise e ajuste da variação em função
do tempo. Segundo Machado (2010), Shewhart
constatou que um processo pode ser descrito em
função de duas características: sua centralização e
sua dispersão.
10. 3 - FERRAMENTAS DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DE PROCESSO
É imprescindível o controle estatístico da qualidade para a
fabricação de qualquer produto no ramo industrial, com isso
se utiliza as ferramentas do CEP para viabilizar e melhorar
a qualidade, procurando sempre minimizar as perdas e o
retrabalho.
As principais ferramentas utilizadas do CEP são:
Histograma, Gráfico de Pareto, Diagrama de causa e
efeito, Diagrama de defeito-concentração, Gráfico de
controle, Diagrama de dispersão e Folha de verificação.
11. HISTOGRAMA
O histograma é uma forma gráfica que permite
verificar o tipo de distribuição de probabilidade
que as variáveis seguem. A seguir um exemplo:
14. GRÁFICO DE PARETO
Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que
ordena as frequências das ocorrências, da maior
para a menor, permitindo a priorização dos
problemas.
16. DIAGRAMA DE DEFEITO
CONCENTRAÇÃO
Um diagrama de concentração de defeito é uma
figura da unidade, mostrando todas as vistas
relevantes. Então, os vários tipos de defeitos são
desenhados na figura e o diagrama é analisado
para determinar se a localização dos defeitos na
unidade fornece alguma informação útil sobre as
causas potenciais dos defeitos.
18. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
O diagrama de causa é uma ferramenta gráfica
que tem por finalidade estabelecer uma relação
entre os efeitos e as possíveis causas que levaram
a ocorrência de eventuais problemas que possam
ocorrer .
19. GRÁFICO DE CONTROLE
O Gráfico de Controle
é a ferramenta da
qualidade
mais
conhecida e difundida.
Muitas empresas já a
utilizam
há
muito
tempo, pois ela é
muito útil no controle
de
processos
e
produtos.
20. DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Os Diagramas de
dispersão
são
representações
de
duas ou mais variáveis
que são organizadas
em um gráfico, uma
em função da outra.
21. FOLHA DE VERIFICAÇÃO
A folha de verificação é o meio mais utilizado
para coleta de dados, onde você pode
determinar diferentes formatos de coleta.
22. 4- APLICAÇÕES DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DE PROCESSOS
Serão mostrados a seguir algumas aplicações
de algumas ferramentas do CEP.
23. APLICAÇÃO DO GRÁFICO DE
CONTROLE
O exemplo prático foi retirado de um artigo científico
publicado na internet, no artigo APLICAÇÃO DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP) PARA AVALIAR O
PROCESSO DE DEFUMAÇÃO DO SALAME, autores: Cristina
Rodrigues da Silva Turcato CCC, Regiane Klidzio (UFSM),
Nádya Regina Bilibio Antonello (URI), trás no tópico 4resultados, página 8, a representação gráfica dos resultados
obtidos utilizando-se de ferramentas como o histograma e o
gráfico de controle. Como mostrado a seguir:
24. APLICAÇÃO DO GRÁFICO DE
CONTROLE: HISTOGRAMA
Histograma representativo das variações de temperatura do
fumeiro
25. APLICAÇÃO DO GRÁFICO DE CONTROLE:
Gráfico de controle X (média) e MR amplitude móvel)
26. APLICAÇÃO DO GRÁFICO DE CONTROLE:
Gráfico de controle X (média) e MR amplitude móvel)
Os resultados obtidos segundos os autores foi que o
histograma mostra as variações de temperatura medidas
no fumeiro, onde o max d foi 0,12017 enquanto o crítico d
é de 0,215. Como o d < dcrítico max se aceita a
normalidade dos dados.
De acordo com as especificações, o limite de controle
inferior (LIC) para o gráfico de controle X pode assumir
valores menores de 32,373, pois o LIC não interfere no
produto final. O índice de capacidade (Cp) encontrado
para esta amostra é igual a 1,53, isto mostra que o
processo é capaz e o índice Cpk é igual a 1,30; constatase que, o processo é razoavelmente capaz”.
27. FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Existem vários tipos de folhas de verificação. Algumas,
como por exemplo para verificação de um item de
controle de um processo produtivo, podem conduzir
diretamente à formação de um histograma, ou mesmo
de um gráfico de controle.
28. 5 – CONCLUSÃO
A conclusão tomada nesse presente artigo é que o
CEP desde o século XX tem sofrido inúmeras evoluções
em virtude da obsessão do aumento da qualidade.
Com o mercado competitivo e globalizado do século
XXI a qualidade tem sido um diferencial para as
grandes corporações se manterem forte no mercado,
com isso os estudos de novas ferramentas foram feitas
para reduzir o máximo possível de desperdícios e
retrabalhos.
29. 6 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HUBELE, Norma F. Estatística aplicada à Engenharia; Editora LTC; Segunda Edição; 2001
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WERKEMA, M.C.C. As ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos – Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano Ottoni, Escola de
Engenharia da UFMG, 1995.
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DE DEFUMAÇÃO DO SALAME