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Quem vive no Brasil?
PROFº. NILBERTE LIMA
Como podemos definir população?

O conceito de população faz referência ao conjunto

de pessoas que habitam a Terra ou qualquer
divisão
geográfica
desta.
Conceitos Básicos de População
População Absoluta x População Relativa

População Absoluta
 É o total de

habitantes de
um certo lugar.

População Relativa
• É o total de
habitantes dividido
pela área que
ocupam.
Densidade demográfica
População Absoluta
Populoso é o país que
Populoso é o país que
apresenta grande população
apresenta grande população
absoluta.
absoluta.

O Brasil é o quinto país mais
O Brasil é o quinto país mais
populoso do mundo. Dentro
populoso do mundo. Dentro
dele,
dele, os
os Estados
Estados mais
mais
populosos, são:
populosos, são:

A China possui aa maior população
A China possui
maior população
absoluta entre os países do mundo,
absoluta entre os países do mundo,
com aproximadamente 11bilhão ee300
com aproximadamente bilhão 300
milhões de habitantes. Ou seja, de
milhões de habitantes. Ou seja, de
cada cinco habitantes do planeta
cada cinco habitantes do planeta
Terra, um ééchinês (cerca de 20% dos
Terra, um chinês (cerca de 20% dos
6,5 bilhões de habitantes do planeta).
6,5 bilhões de habitantes do planeta).

1. São Paulo (SP) 37.000.000 hab.
1. São Paulo (SP) 37.000.000 hab.
2. Minas Gerais (MG) 17.800.000 hab.
2. Minas Gerais (MG) 17.800.000 hab.
3. Rio de Janeiro (RJ) 14.400.000 hab.
3. Rio de Janeiro (RJ) 14.400.000 hab.
4. Bahia (BA) 13.000.000 hab.
4. Bahia (BA) 13.000.000 hab.
5. Rio Grande do Sul (RS) 10.200.000 hab
5. Rio Grande do Sul (RS) 10.200.000 hab
6. Paraná (PR) 9.500.000 hab
6. Paraná (PR) 9.500.000 hab
População Reletiva ou Densidade
Demográfica
No caso do Brasil, a distribuição populacional é bastante
irregular, havendo concentração da população nas zonas
litorâneas, especialmente no Sudeste e na Zona da Mata
Nordestina - sendo que a região Sul também corresponde a
um núcleo muito importante. Juntas, essas três regiões
reúnem 82% da população, que se distribui em 36% do
território brasileiro.
Ocorre o contrário quando analisamos a densidade
demográfica das regiões Norte e Centro-Oeste: ela pode
chegar a ser inferior a 2 habitantes/km2, sendo que a área
dessas duas regiões corresponde a 64% do território
nacional.
População Reletiva ou Densidade
Demográfica

Logo, podemos concluir que o Brasil possui uma baixa
densidade demográfica, pois está muito abaixo da média
mundial. Portanto o Brasil é um país populoso e pouco
povoado; isto é, possui uma grande população absoluta,
mas uma baixa densidade demográfica.
Pirâmides Etárias

As pirâmides etárias são representações gráficas da população
As pirâmides etárias são representações gráficas da população
classificada por sexo ee idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as
classificada por sexo idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as
diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada
diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada
a quantidade de população: as barras da esquerda representam a
a quantidade de população: as barras da esquerda representam a
população masculina ee as barras da direita representam a população
população masculina as barras da direita representam a população
feminina
feminina
Transição demográfica
Os dados fornecidos pelo último censo demográfico indicam que o Brasil continua realizando
sua transição demográfica.
Transição demográfica é a fase intermediária que se caracteriza pelo máximo
crescimento populacional dentro do ciclo evolutivo demográfico.

Fases do ciclo demográfico:
Primeira fase: caracterizada por elevadas taxas de natalidade e mortalidade, originando baixo
crescimento populacional. O Brasil abandonou essa fase no início do século XX.
Segunda fase: caracterizada por elevadas taxas de natalidade e declínio das taxas de
mortalidade, gerando elevado crescimento populacional. É a transição demográfica
propriamente dita que antecede a última etapa do ciclo, a da estabilidade. Os países
desenvolvidos concluíram essa fase nas primeiras décadas do século XX. O Brasil atingiu o auge
dessa fase na década de 50, quando as taxas de crescimento populacional se aproximaram de 3%
ao ano.
Terceira fase: caracterizada por baixas taxas de natalidade e de mortalidade, gerando
baixíssimo crescimento populacional, estagnação e até mesmo taxas negativas de crescimento.
O Brasil só deverá ingressar nessa fase no início do século XXI. Por volta do ano 2050, o Brasil
estará completando o seu ciclo demográfico, como mostra as pirâmides a seguir:
Evolução da população do Brasil
Observe a modificação nas pirâmides etárias brasileiras:
Transição demográfica
O novo padrão demográfico trará profundas implicações e determinará mudanças
importantes principalmente nas áreas de saúde, educação, habitação, saneamento,
expansão urbana, transporte e previdência.
Esse padrão demográfico, que vem mudando desde fins da década de 60, é
conseqüência especialmente do declínio da mortalidade a partir da década de
40, que fez a esperança de vida subir de 41 anos em 1930 para 54 anos em 1960,
associado também ao declínio da natalidade:
Taxas de mortalidade
Mortalidade total é o número de pessoas que morrem a cada 1000 habitantes
durante 1 ano.
A taxa de mortalidade total no Brasil apresentou um grande declínio de 1950 a 1970,
e desde então vem caindo em pequenas proporções.
Mortalidade infantil é o número de crianças menores de 1 ano de idade que
morrem por 1000 nascidos vivos durante o período de 1 ano.
A taxa de mortalidade infantil durante os últimos dez anos do século XX
apresentou uma tendência de queda em todas as regiões.
Evolução
da
Mortalidade
Infantil
no
Brasil
As causas de mortalidade infantil no Brasil se alteraram ao longo das últimas
décadas.
Nos anos 80, as principais causas de óbitos estavam relacionadas às doenças
infecto-contagiosas, que sofreram um declínio nas décadas seguintes, crescendo
em importância as causas perinatais, que são decorrentes de problemas durante a
gravidez, parto e nascimento, respondendo por mais de 50 % das causas de óbitos
no primeiro ano de vida.
A taxa de fecundidade
A taxa de fecundidade é o número médio de filhos
que uma mulher teria ao final de sua idade reprodutiva.
Em 1970, a mulher brasileira tinha, em média, 5,8
filhos. Trinta anos depois, esta média era de 2,3 filhos.
A combinação dos dois fatores - fecundidade alta e mortalidade em
declínio - determinou um aumento sensível na taxa média de crescimento da
população nesse período. Ela passou de 2,4% ao ano na década de 40 para 3,0% na
década de 50 e 2,9% na década de 60.
A distribuição por faixas de idade permaneceu constante e jovem entre 1940 e
1970, apesar do rápido declínio da mortalidade e de aceleração do ritmo de
crescimento populacional.

Durante todo esse período, cerca de 52% da população tinham menos de
20 anos.
Evolução da taxa de fecundidade no Brasil
Queda na taxa de fecundidade
No final da década de 60, começou
um processo rápido e generalizado
de queda da fecundidade, que até ali
estava limitado aos grupos sociais
mais privilegiados das regiões mais
desenvolvidas e se estendeu a todas
as classes sociais e todas as regiões.
A taxa de fecundidade caiu de 5,8
filhos por mulher em 1970 para 4,3
em 1975 e para 3,6 em 1984 - o que
corresponde a um declínio superior a
37% em apenas 15 anos, bastante
rápido se comparado a qualquer
experiência em outro país.
O uso de anticoncepcionais
Informações sobre o uso de anticoncepcionais no país reforçam essa certeza. Em
1986, estavam adotando algum método anticoncepcional 70% das mulheres
casadas com idade entre 15 e 44 anos, 42% das mulheres já estavam esterilizadas
(método irreversível) e 38% tomavam pílulas anticoncepcionais. São métodos
muito eficientes, que pressupõem o desejo de ter famílias menores.
Causas da queda da
taxa de mortalidade
• Descoberta de antibióticos e
vacinas;
• Assistência médica e
hospitalar foi estendida;
• Ampliação dos sistemas de
água e esgoto, diminuindo a
insalubridade dos lugares;

Consequência: aumento do
índice de crescimento natural
da população.

Causas da queda da
taxa de natalidade
Urbanização:
• Entrada da mulher no mercado
de trabalho;
• Custo de vida nas cidades;
• Acesso ao uso de métodos
contraceptivos;

Consequência: diminuição do
índice de crescimento natural
da população.
Etnias no Brasil
Chico precisa levar um carregamento de sal de Areia Branca, no litoral do Rio Grande do Norte, para ser
distribuído pelos supermercados da cidade de Recife, capital do Estado de Pernambuco.
Passando por um posto de gasolina próximo à cidade de Pombal, na Paraíba, Chico encontra Carlos,
que pede carona para ir até o Recife. Chico está muito acostumado a dar carona pelo interior do Brasil.
Já perdeu a conta das pessoas que levou das cidades pequenas para as grandes. Com Carlos, não é
diferente. Ele diz a Chico que está vindo de Cajazeiras, na Paraíba, onde mora com a mulher e os filhos
em um pequeno sítio. Quer tentar a vida no Rio de Janeiro.
- Sem querer desanimar você, está cada vez mais difícil encontrar emprego no Rio de Janeiro. Também
não é fácil conseguir lugar para morar. Quando a gente consegue, fica tão longe do lugar de trabalho que
é preciso tomar duas ou até três conduções para chegar lá- diz Chico.
- Mas o Rio de Janeiro é uma cidade muito grande! Sempre vejo na televisão! -comenta Carlos. Meus
dois irmãos moram lá. Me avisaram que na obra em que trabalham estão precisando de mais gente.
- E você vai deixar a família por aqui?
- É, primeiro vou ver se dá tudo certo no Rio. Fazer a mudança com a mulher e os cinco filhos, sem falar
no sexto que está chegando logo, é muito complicado!
- Puxa vida, que família grande! É por isso que no Brasil tem tanta gente...
Etnias no Brasil
Desde
o
início
da colonização do Brasil a
miscigenação foi intensa. A
maioria
dos
colonizadores portugueses que
vieram ao Brasil eram homens,
que mantinham relações com
índias ou escravas negras. As
mulheres brancas só vieram mais
tarde, principalmente a partir da
segunda metade do século 19,
com a imigração européia e
japonesa.
Migrações

A migração de nordestinos para São Paulo manteve-se em
A migração de nordestinos para São Paulo manteve-se em
níveis semelhantes nos períodos de 1986-1991 e 1995-2000,
níveis semelhantes nos períodos de 1986-1991 e 1995-2000,
verificando-se, inclusive, um aumento da participação
verificando-se, inclusive, um aumento da participação
relativa dos nordestinos no total de migrantes do estado: de
relativa dos nordestinos no total de migrantes do estado: de
51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995-2000.
51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995-2000.
Há décadas prevalece no território brasileiro
o deslocamento populacional do Nordeste para o
Sudeste, sendo que esse fluxo migratório se dirige
principalmente para o Estado de São Paulo.
Apesar desses números, as correntes migratórias no Brasil estão
se diversificando. Os movimentos populacionais estão mais
intensos dentro do próprio estado ou da região de origem.
Contribuem para isso: (a) a falta de oportunidades de emprego no
Sudeste, o que causa o retorno de parte dos migrantes às regiões
de onde vieram, e (b) o surgimento de novos pólos de
desenvolvimento, o que atrai mão-de-obra de outras regiões.
Segundo os números
Segundo os números
da Pnad (Pesquisa
da Pnad (Pesquisa
Nacional por Amostras
Nacional por Amostras
de
de Domicílios)
Domicílios) de
de
2006, realizada pelo
2006, realizada pelo
IBGE
(Instituto
IBGE
(Instituto
Brasileiro de Geografia
Brasileiro de Geografia
e Estatística), 40% da
e Estatística), 40% da
população
brasileira
população
brasileira
(ou 74.935 milhões)
(ou 74.935 milhões)
não vive no município
não vive no município
onde nasceu. Além
onde nasceu. Além
disso, 16% (ou 29.892
disso, 16% (ou 29.892
milhões) da população
milhões) da população
não é natural do estado
não é natural do estado
em que reside.
em que reside.
De acordo com os dados do
IBGE, os deslocamentos
populacionais no Brasil, no
período 1995/2000,
totalizaram 5.196.093
pessoas, cifra que é 3,7%
superior aos 5.012.251
observados entre 1986/1991.
Cerca de 65% desse total é
composto por deslocamentos
ocorridos entre as regiões
brasileiras (migração interregional) e 35% no interior
destas regiões (migração
intra-regional).

A região com mais migrantes é o
A região com mais migrantes é o
Centro-Oeste, onde 35,8% da
Centro-Oeste, onde 35,8% da
população é proveniente de
população é proveniente de
outros
outros estados.
estados. A
A região
região
Nordeste é a que apresenta
Nordeste é a que apresenta
menor número de migrantes,
menor número de migrantes,
com
com 7,6%
7,6% da
da população
população
originária de outras unidades da
originária de outras unidades da
federação
federação
Quando se considera esse número total de migrantes, constata-se
que o Sudeste ainda é o destino preferido dos brasileiros
(1.404.873)
A região Centro-Oeste, embora
A região Centro-Oeste, embora
tenha registrado uma variação
tenha registrado uma variação
negativa da imigração em apenas
negativa da imigração em apenas
0,3%, apresentou um aumento da
0,3%, apresentou um aumento da
emigração de quase 8%. Já as
emigração de quase 8%. Já as
regiões
Nordeste
e
Sul
regiões
Nordeste
e
Sul
apresentaram
comportamentos
apresentaram
comportamentos
diferentes das demais regiões,
diferentes das demais regiões,
principalmente o Sul, onde se
principalmente o Sul, onde se
registrou um aumento de quase
registrou um aumento de quase
16% dos fluxos imigratórios,
16% dos fluxos imigratórios,
juntamente com uma redução de
juntamente com uma redução de
25,7% do volume de emigrantes.
25,7% do volume de emigrantes.
Com relação à região Nordeste, observou-se um
crescimento expressivo do fluxo de imigrantes (a maioria
proveniente do Sudeste), chegando a 35,5% no período de
1995/2000. Mas continua sendo a região que mais perde
população para as demais
Deslocamentos pendulares

O aparecimento de conglomerados de cidades deu origem a
um novo tipo de movimento migratório: um movimento
diário, que podemos chamar de deslocamentos pendulares:
pessoas que residem em um município e trabalham ou
estudam em outro, deslocando-se diariamente.
Esses deslocamentos se ampliam e tornam-se mais
complexos a cada dia, devido ao surgimento e à
consolidação de novos pólos secundários de atração
populacional. A incorporação de novas áreas residenciais,
a busca por emprego ou serviços e a oferta de transportes
mais eficientes em alguns pontos das metrópoles: todos
esses elementos favorecem a consolidação desse
fenômeno.
No Brasil, com base nos resultados do Censo de 2000,
tínhamos 7,4 milhões de pessoas trabalhando ou
estudando fora do município de residência.
Até o início da década de 1930 o crescimento da população
Até o início da década de 1930 o crescimento da população
do Brasil contou com forte contribuição da imigração. A
do Brasil contou com forte contribuição da imigração. A
partir de 1934, com a adoção da "Lei de Cotas" que
partir de 1934, com a adoção da "Lei de Cotas" que
estabelecia limites à entrada de imigrantes, o aumento da
estabelecia limites à entrada de imigrantes, o aumento da
população
população dependeu,
dependeu, principalmente,
principalmente, do crescimento
do crescimento
vegetativo (cv), isto é, a diferença entre as taxas de
vegetativo (cv), isto é, a diferença entre as taxas de
natalidade e a de mortalidade expressa em % (por cem) ou
natalidade e a de mortalidade expressa em % (por cem) ou
%0 ((por mil) habitantes.
%0 por mil) habitantes.
No entanto, foi depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45)
que o crescimento tornou-se acelerado, devido à diminuição
das taxas de mortalidade. Isso é explicado por fatores como a
expansão da rede de esgoto, acesso à água encanada,
campanhas de vacinação em massa, acesso a medicamentos
básicos, etc. Entre 1940 a 1960 foi registrada a maior evolução
das taxas de crescimento populacional, atingindo em 1960 a
taxa de 2,9% a.a. (ao ano - ou 29%0 a.a.). Este período marcou
a primeira fase de transição demográfica brasileira.
Crescimento populacional e estrutura
etária

 Nos países

desenvolvidos,  a  estrutura  etária  é 
caracterizada  pela  presença  marcante  da  população 
adulta  e  de  uma  porcentagem  expressiva  de  idosos, 
conseqüência  do  baixo  crescimento  vegetativo  e  da 
elevada  expectativa  de  vida.  Essa  situação  tem  levado  a 
reformas  sociais,  particularmente,  no  sistema 
previdenciário  em  diversos  países  do  mundo,  já  que 
o envelhecimento da  população  obriga  o  Estado  a 
destinar  boa  parte  de  seus  recursos  econômicos  para  a 
aposentadoria.
Nos países subdesenvolvidos os jovens superam os adultos e 
os idosos, conseqüência do alto crescimento vegetativo e da 
baixa  expectativa de vida. Essa situação coloca os países 
subdesenvolvidos  numa  situação  de  desvantagem, 
particularmente  os  pobres  que  possuem  famílias  mais 
numerosas:  sustentar  um  número  maior  de  filhos  limita  as 
possibilidades  do  Estado  e  da  família  em  oferecer  uma 
formação de boa qualidade, coloca a criança no mercado de 
trabalho e reproduz o círculo vicioso da pobreza e da miséria 
ao dificultar a possibilidade de ascensão social futura.
Quanto ganha o trabalhador brasileiro?
Rendimento mensal das pessoas ocupadas 
Rendimento mensal é a soma dos rendimentos mensais de todos os trabalhos das 
pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas.
Em  2003,  23%  dos 
brasileiros 
ocupados 
viviam  com  1  salário 
mínimo  (SM)  ou  menos. 
Apenas 
0,9% 
da 
população recebia mais de 
20 salários mínimos.
Qualidade de vida do brasileiro
No  período  de  1991  a  2000  houve  um 
aumento  da  proporção  de  domicílios 
ligados  à  rede  geral  de  água  em  todas 
as grandes regiões.
  Esse  aumento,  entretanto,  foi  muito 
maior  no  Nordeste  do  que  nas  outras 
regiões (de 53 para 66). 
Apesar  da  melhoria  do  Nordeste  no 
período considerado, o Sudeste e o Sul 
ainda 
apresentam 
as 
maiores 
proporções de domicílios ligados à rede 
geral de abastecimento de água. 
E,  se  forem  considerados  apenas  os 
domicílios  urbanos,  essas  proporções 
são ainda maiores. 
Confira nos gráficos.
Guia de estudo
Atividades
 Atividade:

Exercício 1
O gráfico que representa o crescimento da população brasileira mostra que o maior aumento se deu
na década de 1960. Explique os fatores que provocaram esse aumento.
Exercício 2
O crescimento vegetativo é a diferença entre a (a) ............ e a (b) .............. De uma população.
Exercício 3
Complete as lacunas:
a) O ................................ é a contagem da população de um determinado lugar em períodos regulares.
b) A industrialização que se acelerou durante a década de 1950 foi responsável pela aceleração do
crescimento da população ...................................
c) A conquista de novas terras para a agricultara pelo deslocamento da população chamase ................................ .
d) O gráfico que mostra a distribuição da população segundo sexo e idade chamase ................................
Referências
 http://www.geografiaparatodos.com.br
 http://www.google.com

BRETON,  Roland.  Geografia das Civilizações.  São 

Paulo: Ática, 1990.
      DAMIANI,  Amélia  Luisa.  População e Geografia. 
São Paulo: Contexto, 1998. 
http://www.slideshare.net/Isabelegeografia/popula
o-8027891
http://www.slideshare.net
Telecurso 2000 ensino fundamental.

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  • 1. Quem vive no Brasil? PROFº. NILBERTE LIMA
  • 2. Como podemos definir população? O conceito de população faz referência ao conjunto de pessoas que habitam a Terra ou qualquer divisão geográfica desta.
  • 3. Conceitos Básicos de População População Absoluta x População Relativa População Absoluta  É o total de habitantes de um certo lugar. População Relativa • É o total de habitantes dividido pela área que ocupam.
  • 5. População Absoluta Populoso é o país que Populoso é o país que apresenta grande população apresenta grande população absoluta. absoluta. O Brasil é o quinto país mais O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo. Dentro populoso do mundo. Dentro dele, dele, os os Estados Estados mais mais populosos, são: populosos, são: A China possui aa maior população A China possui maior população absoluta entre os países do mundo, absoluta entre os países do mundo, com aproximadamente 11bilhão ee300 com aproximadamente bilhão 300 milhões de habitantes. Ou seja, de milhões de habitantes. Ou seja, de cada cinco habitantes do planeta cada cinco habitantes do planeta Terra, um ééchinês (cerca de 20% dos Terra, um chinês (cerca de 20% dos 6,5 bilhões de habitantes do planeta). 6,5 bilhões de habitantes do planeta). 1. São Paulo (SP) 37.000.000 hab. 1. São Paulo (SP) 37.000.000 hab. 2. Minas Gerais (MG) 17.800.000 hab. 2. Minas Gerais (MG) 17.800.000 hab. 3. Rio de Janeiro (RJ) 14.400.000 hab. 3. Rio de Janeiro (RJ) 14.400.000 hab. 4. Bahia (BA) 13.000.000 hab. 4. Bahia (BA) 13.000.000 hab. 5. Rio Grande do Sul (RS) 10.200.000 hab 5. Rio Grande do Sul (RS) 10.200.000 hab 6. Paraná (PR) 9.500.000 hab 6. Paraná (PR) 9.500.000 hab
  • 6. População Reletiva ou Densidade Demográfica No caso do Brasil, a distribuição populacional é bastante irregular, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente no Sudeste e na Zona da Mata Nordestina - sendo que a região Sul também corresponde a um núcleo muito importante. Juntas, essas três regiões reúnem 82% da população, que se distribui em 36% do território brasileiro. Ocorre o contrário quando analisamos a densidade demográfica das regiões Norte e Centro-Oeste: ela pode chegar a ser inferior a 2 habitantes/km2, sendo que a área dessas duas regiões corresponde a 64% do território nacional.
  • 7. População Reletiva ou Densidade Demográfica Logo, podemos concluir que o Brasil possui uma baixa densidade demográfica, pois está muito abaixo da média mundial. Portanto o Brasil é um país populoso e pouco povoado; isto é, possui uma grande população absoluta, mas uma baixa densidade demográfica.
  • 8. Pirâmides Etárias As pirâmides etárias são representações gráficas da população As pirâmides etárias são representações gráficas da população classificada por sexo ee idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as classificada por sexo idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada a quantidade de população: as barras da esquerda representam a a quantidade de população: as barras da esquerda representam a população masculina ee as barras da direita representam a população população masculina as barras da direita representam a população feminina feminina
  • 9. Transição demográfica Os dados fornecidos pelo último censo demográfico indicam que o Brasil continua realizando sua transição demográfica. Transição demográfica é a fase intermediária que se caracteriza pelo máximo crescimento populacional dentro do ciclo evolutivo demográfico. Fases do ciclo demográfico: Primeira fase: caracterizada por elevadas taxas de natalidade e mortalidade, originando baixo crescimento populacional. O Brasil abandonou essa fase no início do século XX. Segunda fase: caracterizada por elevadas taxas de natalidade e declínio das taxas de mortalidade, gerando elevado crescimento populacional. É a transição demográfica propriamente dita que antecede a última etapa do ciclo, a da estabilidade. Os países desenvolvidos concluíram essa fase nas primeiras décadas do século XX. O Brasil atingiu o auge dessa fase na década de 50, quando as taxas de crescimento populacional se aproximaram de 3% ao ano. Terceira fase: caracterizada por baixas taxas de natalidade e de mortalidade, gerando baixíssimo crescimento populacional, estagnação e até mesmo taxas negativas de crescimento. O Brasil só deverá ingressar nessa fase no início do século XXI. Por volta do ano 2050, o Brasil estará completando o seu ciclo demográfico, como mostra as pirâmides a seguir:
  • 10. Evolução da população do Brasil Observe a modificação nas pirâmides etárias brasileiras:
  • 11. Transição demográfica O novo padrão demográfico trará profundas implicações e determinará mudanças importantes principalmente nas áreas de saúde, educação, habitação, saneamento, expansão urbana, transporte e previdência. Esse padrão demográfico, que vem mudando desde fins da década de 60, é conseqüência especialmente do declínio da mortalidade a partir da década de 40, que fez a esperança de vida subir de 41 anos em 1930 para 54 anos em 1960, associado também ao declínio da natalidade:
  • 12. Taxas de mortalidade Mortalidade total é o número de pessoas que morrem a cada 1000 habitantes durante 1 ano. A taxa de mortalidade total no Brasil apresentou um grande declínio de 1950 a 1970, e desde então vem caindo em pequenas proporções. Mortalidade infantil é o número de crianças menores de 1 ano de idade que morrem por 1000 nascidos vivos durante o período de 1 ano. A taxa de mortalidade infantil durante os últimos dez anos do século XX apresentou uma tendência de queda em todas as regiões. Evolução da Mortalidade Infantil no Brasil As causas de mortalidade infantil no Brasil se alteraram ao longo das últimas décadas. Nos anos 80, as principais causas de óbitos estavam relacionadas às doenças infecto-contagiosas, que sofreram um declínio nas décadas seguintes, crescendo em importância as causas perinatais, que são decorrentes de problemas durante a gravidez, parto e nascimento, respondendo por mais de 50 % das causas de óbitos no primeiro ano de vida.
  • 13. A taxa de fecundidade A taxa de fecundidade é o número médio de filhos que uma mulher teria ao final de sua idade reprodutiva. Em 1970, a mulher brasileira tinha, em média, 5,8 filhos. Trinta anos depois, esta média era de 2,3 filhos. A combinação dos dois fatores - fecundidade alta e mortalidade em declínio - determinou um aumento sensível na taxa média de crescimento da população nesse período. Ela passou de 2,4% ao ano na década de 40 para 3,0% na década de 50 e 2,9% na década de 60. A distribuição por faixas de idade permaneceu constante e jovem entre 1940 e 1970, apesar do rápido declínio da mortalidade e de aceleração do ritmo de crescimento populacional. Durante todo esse período, cerca de 52% da população tinham menos de 20 anos.
  • 14. Evolução da taxa de fecundidade no Brasil
  • 15. Queda na taxa de fecundidade No final da década de 60, começou um processo rápido e generalizado de queda da fecundidade, que até ali estava limitado aos grupos sociais mais privilegiados das regiões mais desenvolvidas e se estendeu a todas as classes sociais e todas as regiões. A taxa de fecundidade caiu de 5,8 filhos por mulher em 1970 para 4,3 em 1975 e para 3,6 em 1984 - o que corresponde a um declínio superior a 37% em apenas 15 anos, bastante rápido se comparado a qualquer experiência em outro país.
  • 16. O uso de anticoncepcionais Informações sobre o uso de anticoncepcionais no país reforçam essa certeza. Em 1986, estavam adotando algum método anticoncepcional 70% das mulheres casadas com idade entre 15 e 44 anos, 42% das mulheres já estavam esterilizadas (método irreversível) e 38% tomavam pílulas anticoncepcionais. São métodos muito eficientes, que pressupõem o desejo de ter famílias menores.
  • 17. Causas da queda da taxa de mortalidade • Descoberta de antibióticos e vacinas; • Assistência médica e hospitalar foi estendida; • Ampliação dos sistemas de água e esgoto, diminuindo a insalubridade dos lugares; Consequência: aumento do índice de crescimento natural da população. Causas da queda da taxa de natalidade Urbanização: • Entrada da mulher no mercado de trabalho; • Custo de vida nas cidades; • Acesso ao uso de métodos contraceptivos; Consequência: diminuição do índice de crescimento natural da população.
  • 18. Etnias no Brasil Chico precisa levar um carregamento de sal de Areia Branca, no litoral do Rio Grande do Norte, para ser distribuído pelos supermercados da cidade de Recife, capital do Estado de Pernambuco. Passando por um posto de gasolina próximo à cidade de Pombal, na Paraíba, Chico encontra Carlos, que pede carona para ir até o Recife. Chico está muito acostumado a dar carona pelo interior do Brasil. Já perdeu a conta das pessoas que levou das cidades pequenas para as grandes. Com Carlos, não é diferente. Ele diz a Chico que está vindo de Cajazeiras, na Paraíba, onde mora com a mulher e os filhos em um pequeno sítio. Quer tentar a vida no Rio de Janeiro. - Sem querer desanimar você, está cada vez mais difícil encontrar emprego no Rio de Janeiro. Também não é fácil conseguir lugar para morar. Quando a gente consegue, fica tão longe do lugar de trabalho que é preciso tomar duas ou até três conduções para chegar lá- diz Chico. - Mas o Rio de Janeiro é uma cidade muito grande! Sempre vejo na televisão! -comenta Carlos. Meus dois irmãos moram lá. Me avisaram que na obra em que trabalham estão precisando de mais gente. - E você vai deixar a família por aqui? - É, primeiro vou ver se dá tudo certo no Rio. Fazer a mudança com a mulher e os cinco filhos, sem falar no sexto que está chegando logo, é muito complicado! - Puxa vida, que família grande! É por isso que no Brasil tem tanta gente...
  • 19. Etnias no Brasil Desde o início da colonização do Brasil a miscigenação foi intensa. A maioria dos colonizadores portugueses que vieram ao Brasil eram homens, que mantinham relações com índias ou escravas negras. As mulheres brancas só vieram mais tarde, principalmente a partir da segunda metade do século 19, com a imigração européia e japonesa.
  • 20. Migrações A migração de nordestinos para São Paulo manteve-se em A migração de nordestinos para São Paulo manteve-se em níveis semelhantes nos períodos de 1986-1991 e 1995-2000, níveis semelhantes nos períodos de 1986-1991 e 1995-2000, verificando-se, inclusive, um aumento da participação verificando-se, inclusive, um aumento da participação relativa dos nordestinos no total de migrantes do estado: de relativa dos nordestinos no total de migrantes do estado: de 51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995-2000. 51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995-2000.
  • 21. Há décadas prevalece no território brasileiro o deslocamento populacional do Nordeste para o Sudeste, sendo que esse fluxo migratório se dirige principalmente para o Estado de São Paulo.
  • 22. Apesar desses números, as correntes migratórias no Brasil estão se diversificando. Os movimentos populacionais estão mais intensos dentro do próprio estado ou da região de origem. Contribuem para isso: (a) a falta de oportunidades de emprego no Sudeste, o que causa o retorno de parte dos migrantes às regiões de onde vieram, e (b) o surgimento de novos pólos de desenvolvimento, o que atrai mão-de-obra de outras regiões.
  • 23. Segundo os números Segundo os números da Pnad (Pesquisa da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras Nacional por Amostras de de Domicílios) Domicílios) de de 2006, realizada pelo 2006, realizada pelo IBGE (Instituto IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Brasileiro de Geografia e Estatística), 40% da e Estatística), 40% da população brasileira população brasileira (ou 74.935 milhões) (ou 74.935 milhões) não vive no município não vive no município onde nasceu. Além onde nasceu. Além disso, 16% (ou 29.892 disso, 16% (ou 29.892 milhões) da população milhões) da população não é natural do estado não é natural do estado em que reside. em que reside.
  • 24. De acordo com os dados do IBGE, os deslocamentos populacionais no Brasil, no período 1995/2000, totalizaram 5.196.093 pessoas, cifra que é 3,7% superior aos 5.012.251 observados entre 1986/1991. Cerca de 65% desse total é composto por deslocamentos ocorridos entre as regiões brasileiras (migração interregional) e 35% no interior destas regiões (migração intra-regional). A região com mais migrantes é o A região com mais migrantes é o Centro-Oeste, onde 35,8% da Centro-Oeste, onde 35,8% da população é proveniente de população é proveniente de outros outros estados. estados. A A região região Nordeste é a que apresenta Nordeste é a que apresenta menor número de migrantes, menor número de migrantes, com com 7,6% 7,6% da da população população originária de outras unidades da originária de outras unidades da federação federação
  • 25. Quando se considera esse número total de migrantes, constata-se que o Sudeste ainda é o destino preferido dos brasileiros (1.404.873) A região Centro-Oeste, embora A região Centro-Oeste, embora tenha registrado uma variação tenha registrado uma variação negativa da imigração em apenas negativa da imigração em apenas 0,3%, apresentou um aumento da 0,3%, apresentou um aumento da emigração de quase 8%. Já as emigração de quase 8%. Já as regiões Nordeste e Sul regiões Nordeste e Sul apresentaram comportamentos apresentaram comportamentos diferentes das demais regiões, diferentes das demais regiões, principalmente o Sul, onde se principalmente o Sul, onde se registrou um aumento de quase registrou um aumento de quase 16% dos fluxos imigratórios, 16% dos fluxos imigratórios, juntamente com uma redução de juntamente com uma redução de 25,7% do volume de emigrantes. 25,7% do volume de emigrantes.
  • 26. Com relação à região Nordeste, observou-se um crescimento expressivo do fluxo de imigrantes (a maioria proveniente do Sudeste), chegando a 35,5% no período de 1995/2000. Mas continua sendo a região que mais perde população para as demais
  • 27. Deslocamentos pendulares O aparecimento de conglomerados de cidades deu origem a um novo tipo de movimento migratório: um movimento diário, que podemos chamar de deslocamentos pendulares: pessoas que residem em um município e trabalham ou estudam em outro, deslocando-se diariamente.
  • 28. Esses deslocamentos se ampliam e tornam-se mais complexos a cada dia, devido ao surgimento e à consolidação de novos pólos secundários de atração populacional. A incorporação de novas áreas residenciais, a busca por emprego ou serviços e a oferta de transportes mais eficientes em alguns pontos das metrópoles: todos esses elementos favorecem a consolidação desse fenômeno. No Brasil, com base nos resultados do Censo de 2000, tínhamos 7,4 milhões de pessoas trabalhando ou estudando fora do município de residência.
  • 29. Até o início da década de 1930 o crescimento da população Até o início da década de 1930 o crescimento da população do Brasil contou com forte contribuição da imigração. A do Brasil contou com forte contribuição da imigração. A partir de 1934, com a adoção da "Lei de Cotas" que partir de 1934, com a adoção da "Lei de Cotas" que estabelecia limites à entrada de imigrantes, o aumento da estabelecia limites à entrada de imigrantes, o aumento da população população dependeu, dependeu, principalmente, principalmente, do crescimento do crescimento vegetativo (cv), isto é, a diferença entre as taxas de vegetativo (cv), isto é, a diferença entre as taxas de natalidade e a de mortalidade expressa em % (por cem) ou natalidade e a de mortalidade expressa em % (por cem) ou %0 ((por mil) habitantes. %0 por mil) habitantes.
  • 30. No entanto, foi depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45) que o crescimento tornou-se acelerado, devido à diminuição das taxas de mortalidade. Isso é explicado por fatores como a expansão da rede de esgoto, acesso à água encanada, campanhas de vacinação em massa, acesso a medicamentos básicos, etc. Entre 1940 a 1960 foi registrada a maior evolução das taxas de crescimento populacional, atingindo em 1960 a taxa de 2,9% a.a. (ao ano - ou 29%0 a.a.). Este período marcou a primeira fase de transição demográfica brasileira.
  • 31. Crescimento populacional e estrutura etária  Nos países desenvolvidos,  a  estrutura  etária  é  caracterizada  pela  presença  marcante  da  população  adulta  e  de  uma  porcentagem  expressiva  de  idosos,  conseqüência  do  baixo  crescimento  vegetativo  e  da  elevada  expectativa  de  vida.  Essa  situação  tem  levado  a  reformas  sociais,  particularmente,  no  sistema  previdenciário  em  diversos  países  do  mundo,  já  que  o envelhecimento da  população  obriga  o  Estado  a  destinar  boa  parte  de  seus  recursos  econômicos  para  a  aposentadoria.
  • 32. Nos países subdesenvolvidos os jovens superam os adultos e  os idosos, conseqüência do alto crescimento vegetativo e da  baixa  expectativa de vida. Essa situação coloca os países  subdesenvolvidos  numa  situação  de  desvantagem,  particularmente  os  pobres  que  possuem  famílias  mais  numerosas:  sustentar  um  número  maior  de  filhos  limita  as  possibilidades  do  Estado  e  da  família  em  oferecer  uma  formação de boa qualidade, coloca a criança no mercado de  trabalho e reproduz o círculo vicioso da pobreza e da miséria  ao dificultar a possibilidade de ascensão social futura.
  • 33. Quanto ganha o trabalhador brasileiro? Rendimento mensal das pessoas ocupadas  Rendimento mensal é a soma dos rendimentos mensais de todos os trabalhos das  pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas. Em  2003,  23%  dos  brasileiros  ocupados  viviam  com  1  salário  mínimo  (SM)  ou  menos.  Apenas  0,9%  da  população recebia mais de  20 salários mínimos.
  • 34. Qualidade de vida do brasileiro No  período  de  1991  a  2000  houve  um  aumento  da  proporção  de  domicílios  ligados  à  rede  geral  de  água  em  todas  as grandes regiões.   Esse  aumento,  entretanto,  foi  muito  maior  no  Nordeste  do  que  nas  outras  regiões (de 53 para 66).  Apesar  da  melhoria  do  Nordeste  no  período considerado, o Sudeste e o Sul  ainda  apresentam  as  maiores  proporções de domicílios ligados à rede  geral de abastecimento de água.  E,  se  forem  considerados  apenas  os  domicílios  urbanos,  essas  proporções  são ainda maiores.  Confira nos gráficos.
  • 36. Atividades  Atividade: Exercício 1 O gráfico que representa o crescimento da população brasileira mostra que o maior aumento se deu na década de 1960. Explique os fatores que provocaram esse aumento. Exercício 2 O crescimento vegetativo é a diferença entre a (a) ............ e a (b) .............. De uma população. Exercício 3 Complete as lacunas: a) O ................................ é a contagem da população de um determinado lugar em períodos regulares. b) A industrialização que se acelerou durante a década de 1950 foi responsável pela aceleração do crescimento da população ................................... c) A conquista de novas terras para a agricultara pelo deslocamento da população chamase ................................ . d) O gráfico que mostra a distribuição da população segundo sexo e idade chamase ................................
  • 37. Referências  http://www.geografiaparatodos.com.br  http://www.google.com BRETON,  Roland.  Geografia das Civilizações.  São  Paulo: Ática, 1990.       DAMIANI,  Amélia  Luisa.  População e Geografia.  São Paulo: Contexto, 1998.  http://www.slideshare.net/Isabelegeografia/popula o-8027891 http://www.slideshare.net Telecurso 2000 ensino fundamental.