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POLÍTICA INTERNA
•3 fases:
–Consolidação (1840 –1850):
–Conciliação (1850 –1870):
–Crise (1870 –1889):
Partidos liberal e conservador. As
disputas políticas entre progressistas
(Feijó) e regressistas (Araújo Lima),
durante as regências, resultaram
posteriormente no Partido Liberal e no
Partido Conservador, que se alternaram
no governo ao longo do Segundo
Reinado.
NADA DE
MEXER NA
GRANDE
PROPRIEDADE!!
NEM NO
TRABALHO
ESCRAVO!!
No Segundo Reinado o país foi pacificado.
Cessaram as rebeliões provinciais que
marcaram o panorama político dos
governos regenciais e ameaçaram a
ordem social e a consolidação do Estado
brasileiro.
Processo Eleitoral Eleições do Cacete
Revolução Liberal de 1842
Revolução Praieira
Depois da Praieira
Derrota de MG e SP
Única tentativa de Revolta com ideal
definido
O QUE
ACONTECEU Paz Interna
2 correntes políticas:
 –Liberais: profissionais liberais urbanos,
latifundiários ligados a produção para o
mercado interno (áreas mais novas).
 –Conservadores: grandes comerciantes,
latifundiários ligados ao mercado externo,
burocracia estatal.
–Sem divergências ideológicas, disputavam o
poder mas convergiam para a conciliação.
Ambos representavam elites econômicas.
Nada mais conservador do que um liberal.
Nada mais liberal do que um conservador.
Luzias e Saquaremas
•A Revolução Praieira (PE –1848):
- Causas: concentração fundiária e crise econômica.
- Líderes: Nunes Machado, Pedro Ivo e Borges da
Fonseca.
- Jornal “Diário Novo” –Rua da Praia.
- Manifesto ao Mundo: voto universal, liberdade
de imprensa, abolição da escravidão,
proclamação da República, nacionalização do
comércio, direito ao trabalho.
- Última grande revolta do período.
- Influência das revoluções liberais europeias.
- Sucessão de Chichorro da Gama por Ferreira Pena.
–Rompimento de relações diplomáticas entre BRA e ING.
–Causas:
 Roubo de carga de navio inglês naufragado no RS (ING
exige indenização);
 Prisão de marinheiros ingleses no RJ (ING exige
desculpas).
 William D. Christie(embaixador inglês no Brasil)
aprisiona 5 navios brasileiros no porto do RJ a título
de indenização.
 BRA paga indenização mas exige desculpas da ING por
invadir porto do RJ.
 Arbítrio internacional de Leopoldo I (BEL) favorável ao
BRA;
 BRA rompe relações diplomáticas com a ING.
 ING desculpa-se oficialmente em 1865
Conflitos platinos:
Causa básica: controle da navegação na
Bacia do Prata.
–Causas secundárias:
Disputas territoriais e enfraquecimento de
rivais.
Acesso a províncias do interior,
especialmente MT (BRA).
Maior conflito armado da América Latina.
Uma guerra muitas versões.
 Historiografia Tradicional: Planos
expansionistas de Solano Lopes
 Autores revisionistas: manipulação da
Inglaterra
 Historiografia atual: luta pela Bacia do
Prata e consolidação dos Estados
Nacionais.
Guarda Nacional incorporada ao exército
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Recrutamento forçado
POPULAÇÃO (1864): PAÍS SOLDADOS (1864):
10 milhões BRASIL 18 mil
1,5 milhão ARGENTINA 8 mil
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–ING: retaguarda
(empréstimos).
PAR: 600 mil mortos (99% dos homens),
dívidas, perdas territoriais
BRA: endividamento, fortalecimento
político do exército, crise do escravismo e
do Império.
ING: afirmação de interesses econômicos
na região
 População no começo da guerra - 800 mil
 População morta durante a guerra - 606 mil
(75,75%)
 População após a guerra - 194 mil (24,25%)
 Homens sobreviventes - 14 mil (1,75%)
 Mulheres sobreviventes - 180 mil (22,5%)
 Homens sobreviventes menores de 10 anos - 9800
(1,225%)
 Homens sobreviventes até 20 anos - 2100
(0,2625%)
 Homens sobreviventes maiores de 20 anos -2100
(0,2625%)
Café:principal produto.
–Mercado externo (EUA/EUROPA).
–Alto valor.
–Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis.
–Região Sudeste.
–Desenvolvimento dos transportes (estradas
de ferro, portos).
–Desenvolvimento de comunicações (telégrafo,
telefone).
–Desenvolvimento de atividades urbanas
paralelas (comércio, bancos, indústrias
Vale do Paraíba(RJ): 1ª zona de cultivo.
Início no final do século XVIII.
Latifúndio escravista tradicional, sem
inovações técnicas. Principal até
aproximadamente 1860-70.
Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início
aproximadamente a partir de 1850.
Tecnologicamente mais avançado.
Introdução do trabalho de imigrantes
paralelamente ao escravismo. “Terra
Roxa
Açúcar: decadência
–Concorrência externa.
–Açúcar de beterraba (Europa).
–Queda no preço.
DÉCADA
EXPORTAÇÕES
1851 –60 49%
1861 –70 45%
1871 –80 57%
1881 -90 61%
 Início da industrialização.
–Irineu Evangelista de Souza (Barão e
Visconde de Mauá).
–Causas:
 Tarifa Alves Branco (1844):
 Aumento de tarifas para importados.
 Aumento de arrecadação para o Estado.
 Estímulo involuntário para a indústria
nacional.
 Fim do tráfico negreiro (1850):
 Liberação de capitais.
EMPREENDIMENTOS MAUÁ (1844-59):
- o estaleiro de Ponta da Areia;
- a construção da 1º ferrovia brasileira;
- a reabertura do Banco do Brasil;
- o Banco Mauá;
- a instalação da iluminação a gás;
- a fundição de Ponta da Areia;
-cabos submarinos ligando o Brasil à
Europa.
A imigração:
–Superação da crise do escravismo.
–Mito do “embranquecimento”.
–Necessidade de mão-de-obra (cafeicultura –
sudeste).
–Ocupação e defesa (região sul).
–Crise econômica e social em países
europeus.
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PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso)
Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de
1870),subvencionada pelo governo
Trabalho familiar camponês Trabalho familiar camponês
Colono dividia lucros e prejuízos.
Ficava com metade do produzido
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e por produtividade
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Governo paulista pagava as passagens
Eventualmente era permitida uma
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Era garantido um pedaço de roça para
subsistência ou comércio
A crise do
escravismo:
–Oposição inglesa
(Bill Aberdeen–
1845).
–Lei Eusébio de
Queirós (1850).
Fim do tráfico de
escravos.
Tráfico
interprovincial (NE
–SE).
Aumento do valor
dos escravos.
Movimento abolicionista:
intelectuais, camadas médias
urbanas, setores do exército.
–Prolongamento da escravidão
por meio de leis inócuas:
Lei do Ventre Livre(1871).
Lei dos Sexagenários
ou Saraiva-Cotegipe (1885).
Radicalização do movimento
abolicionista –
–Lei Áurea (1888):
Fim da escravidão sem indenizações.
Marginalização de negros.
Crise política do império
E) A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de
1870):
A questão religiosa:
–Igreja atrelada ao Estado (Constituição de
1824).
Padroado e Beneplácito.
–1864 –Bula Syllabus(Papa Pio IX): maçons
expulsos dos quadros da Igreja.
–D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil.
–Bispos de Olinda e Belém descumprem
imperador e são presos.
–Posteriormente anistiados.
–Igreja deixa de prestar apoio ao Imperador.
Questão militar:
–Exército desprestigiado pelo governo: baixos
soldos, pouca aparelhagem e investimentos.
–Exército fortalecido nacionalmente após a
Guerra do Paraguai.
–Punições do governo a oficiais que
manifestavam-se politicamente.
Sena Madureira, Cunha Matos.
–Penetração de idéias abolicionistas e
republicanas positivistas nos quadros do exército
associam o Império ao atraso institucional e
tecnológico do país.
Questão Republicana:
–1870: Manifesto Republicano(RJ) –dissidência
radical do Partido Liberal.
–1873: Fundação do PRP(Partido Republicano
Paulista), vinculado a importantes cafeicultores do
Estado.
–Descompasso entre poderio econômico dos
cafeicultores do Oeste Paulista e sua pequena
participação política.
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defendido por velhas elites aristocráticas cariocas.
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Questão
Abolicionista:
–Abolição da
Escravidão (1888)
retira do governo
imperial sua última
base de
sustentação:
aristocracia
tradicional.
•Império é atacado
por todos os
setores, sendo
associado ao atraso
e decadência.
A Proclamação da República
(15/11/1889):
–1888 –D. Pedro II tenta implementar
reformas políticas inspiradas no
republicanismo através de Visconde de
Ouro Preto:
Autonomia provincial, liberdade de culto e
ensino, senado temporário, facilidades de
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–Reformas negadas pelo parlamento que é
dissolvido pelo imperador.
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  • 4. Partidos liberal e conservador. As disputas políticas entre progressistas (Feijó) e regressistas (Araújo Lima), durante as regências, resultaram posteriormente no Partido Liberal e no Partido Conservador, que se alternaram no governo ao longo do Segundo Reinado.
  • 6. No Segundo Reinado o país foi pacificado. Cessaram as rebeliões provinciais que marcaram o panorama político dos governos regenciais e ameaçaram a ordem social e a consolidação do Estado brasileiro.
  • 7. Processo Eleitoral Eleições do Cacete Revolução Liberal de 1842 Revolução Praieira Depois da Praieira Derrota de MG e SP Única tentativa de Revolta com ideal definido O QUE ACONTECEU Paz Interna
  • 8. 2 correntes políticas:  –Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundiários ligados a produção para o mercado interno (áreas mais novas).  –Conservadores: grandes comerciantes, latifundiários ligados ao mercado externo, burocracia estatal. –Sem divergências ideológicas, disputavam o poder mas convergiam para a conciliação. Ambos representavam elites econômicas.
  • 9. Nada mais conservador do que um liberal. Nada mais liberal do que um conservador. Luzias e Saquaremas
  • 10. •A Revolução Praieira (PE –1848): - Causas: concentração fundiária e crise econômica. - Líderes: Nunes Machado, Pedro Ivo e Borges da Fonseca. - Jornal “Diário Novo” –Rua da Praia. - Manifesto ao Mundo: voto universal, liberdade de imprensa, abolição da escravidão, proclamação da República, nacionalização do comércio, direito ao trabalho. - Última grande revolta do período. - Influência das revoluções liberais europeias. - Sucessão de Chichorro da Gama por Ferreira Pena.
  • 11. –Rompimento de relações diplomáticas entre BRA e ING. –Causas:  Roubo de carga de navio inglês naufragado no RS (ING exige indenização);  Prisão de marinheiros ingleses no RJ (ING exige desculpas).  William D. Christie(embaixador inglês no Brasil) aprisiona 5 navios brasileiros no porto do RJ a título de indenização.  BRA paga indenização mas exige desculpas da ING por invadir porto do RJ.  Arbítrio internacional de Leopoldo I (BEL) favorável ao BRA;  BRA rompe relações diplomáticas com a ING.  ING desculpa-se oficialmente em 1865
  • 12. Conflitos platinos: Causa básica: controle da navegação na Bacia do Prata. –Causas secundárias: Disputas territoriais e enfraquecimento de rivais. Acesso a províncias do interior, especialmente MT (BRA).
  • 13. Maior conflito armado da América Latina. Uma guerra muitas versões.  Historiografia Tradicional: Planos expansionistas de Solano Lopes  Autores revisionistas: manipulação da Inglaterra  Historiografia atual: luta pela Bacia do Prata e consolidação dos Estados Nacionais.
  • 14. Guarda Nacional incorporada ao exército Escravos Recrutamento forçado
  • 15.
  • 16.
  • 17. POPULAÇÃO (1864): PAÍS SOLDADOS (1864): 10 milhões BRASIL 18 mil 1,5 milhão ARGENTINA 8 mil 300 mil URUGUAI 1 mil 800 mil PARAGUAI 64 mil –ING: retaguarda (empréstimos).
  • 18. PAR: 600 mil mortos (99% dos homens), dívidas, perdas territoriais BRA: endividamento, fortalecimento político do exército, crise do escravismo e do Império. ING: afirmação de interesses econômicos na região
  • 19.  População no começo da guerra - 800 mil  População morta durante a guerra - 606 mil (75,75%)  População após a guerra - 194 mil (24,25%)  Homens sobreviventes - 14 mil (1,75%)  Mulheres sobreviventes - 180 mil (22,5%)  Homens sobreviventes menores de 10 anos - 9800 (1,225%)  Homens sobreviventes até 20 anos - 2100 (0,2625%)  Homens sobreviventes maiores de 20 anos -2100 (0,2625%)
  • 20. Café:principal produto. –Mercado externo (EUA/EUROPA). –Alto valor. –Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis. –Região Sudeste. –Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro, portos). –Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone). –Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comércio, bancos, indústrias
  • 21. Vale do Paraíba(RJ): 1ª zona de cultivo. Início no final do século XVIII. Latifúndio escravista tradicional, sem inovações técnicas. Principal até aproximadamente 1860-70. Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente mais avançado. Introdução do trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. “Terra Roxa
  • 22.
  • 23.
  • 24. Açúcar: decadência –Concorrência externa. –Açúcar de beterraba (Europa). –Queda no preço.
  • 25.
  • 26.
  • 27. DÉCADA EXPORTAÇÕES 1851 –60 49% 1861 –70 45% 1871 –80 57% 1881 -90 61%
  • 28.  Início da industrialização. –Irineu Evangelista de Souza (Barão e Visconde de Mauá). –Causas:  Tarifa Alves Branco (1844):  Aumento de tarifas para importados.  Aumento de arrecadação para o Estado.  Estímulo involuntário para a indústria nacional.  Fim do tráfico negreiro (1850):  Liberação de capitais.
  • 29. EMPREENDIMENTOS MAUÁ (1844-59): - o estaleiro de Ponta da Areia; - a construção da 1º ferrovia brasileira; - a reabertura do Banco do Brasil; - o Banco Mauá; - a instalação da iluminação a gás; - a fundição de Ponta da Areia; -cabos submarinos ligando o Brasil à Europa.
  • 30.
  • 31. A imigração: –Superação da crise do escravismo. –Mito do “embranquecimento”. –Necessidade de mão-de-obra (cafeicultura – sudeste). –Ocupação e defesa (região sul). –Crise econômica e social em países europeus.
  • 32.
  • 33. Os sistemas de imigração nos cafezais: PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso) Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870),subvencionada pelo governo Trabalho familiar camponês Trabalho familiar camponês Colono dividia lucros e prejuízos. Ficava com metade do produzido Camponês recebia 2 salários: fixo anual e por produtividade Colonos se endividavam (passagens, mantimentos, juros elevados...). Governo paulista pagava as passagens Eventualmente era permitida uma pequena roça ao imigrante Era garantido um pedaço de roça para subsistência ou comércio
  • 34. A crise do escravismo: –Oposição inglesa (Bill Aberdeen– 1845). –Lei Eusébio de Queirós (1850). Fim do tráfico de escravos. Tráfico interprovincial (NE –SE). Aumento do valor dos escravos.
  • 35. Movimento abolicionista: intelectuais, camadas médias urbanas, setores do exército. –Prolongamento da escravidão por meio de leis inócuas: Lei do Ventre Livre(1871). Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe (1885).
  • 36.
  • 37. Radicalização do movimento abolicionista – –Lei Áurea (1888): Fim da escravidão sem indenizações. Marginalização de negros. Crise política do império
  • 38.
  • 39. E) A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870): A questão religiosa: –Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824). Padroado e Beneplácito. –1864 –Bula Syllabus(Papa Pio IX): maçons expulsos dos quadros da Igreja. –D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil. –Bispos de Olinda e Belém descumprem imperador e são presos. –Posteriormente anistiados. –Igreja deixa de prestar apoio ao Imperador.
  • 40. Questão militar: –Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos. –Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do Paraguai. –Punições do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente. Sena Madureira, Cunha Matos. –Penetração de idéias abolicionistas e republicanas positivistas nos quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e tecnológico do país.
  • 41. Questão Republicana: –1870: Manifesto Republicano(RJ) –dissidência radical do Partido Liberal. –1873: Fundação do PRP(Partido Republicano Paulista), vinculado a importantes cafeicultores do Estado. –Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores do Oeste Paulista e sua pequena participação política. –Abolicionismo em contradição com o escravismo defendido por velhas elites aristocráticas cariocas. –Idéia do Federalismo – maior autonomia estadual. –Apoio de classes médias urbanas, também pouco representadas pelo governo imperial.
  • 42. Questão Abolicionista: –Abolição da Escravidão (1888) retira do governo imperial sua última base de sustentação: aristocracia tradicional. •Império é atacado por todos os setores, sendo associado ao atraso e decadência.
  • 43. A Proclamação da República (15/11/1889): –1888 –D. Pedro II tenta implementar reformas políticas inspiradas no republicanismo através de Visconde de Ouro Preto: Autonomia provincial, liberdade de culto e ensino, senado temporário, facilidades de crédito... –Reformas negadas pelo parlamento que é dissolvido pelo imperador. –Republicanos espalham boatos de supostas prisões de líderes militares. –Marechal Deodoro da Fonseca lidera rebelião que depõe D. Pedro II.