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Informação e conhecimento em saúde no tempo das redes sociotécnicas

Simposio Internacional Network Science
26. Nov 2017
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Informação e conhecimento em saúde no tempo das redes sociotécnicas

  1. I Simpósio Internacional de Network Science – SINS 2017 Crie/COPPE/UFRJ Informação e conhecimento em saúde no espaço-tempo das redes sociotécnicas Regina Maria Marteleto Grupo de Pesquisa Cultura e Processos Infocomunicacionais/Culticom Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação/PPGCI Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/IBICT Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
  2. Redes sociotécnicas • o conhecimento é um produto social e não apenas algo produzido por meio da operacionalização de um método científico: “O conhecimento (agentes, instituições sociais, máquinas e organizações) é produto ou efeito de uma rede de materiais heterogêneos, na qual elementos do social, do técnico, do conceitual e do textual são justapostos e então convertidos (ou traduzidos) para um conjunto de produtos científicos, igualmente heterogêneos”. (LAW, 1992, p. 2). • o imperativo tecnológico e a incidência da revolução digital nos processos de produção do conhecimento e na sua apropriação informacional.
  3. Redes sociais (conceito matriz) Uma estrutura social composta por pessoas, grupos ou organizações que compartilham valores, interesses e objetivos comuns, conectadas por um ou vários tipos de relações. Estudar informação e redes sociais: para perceber a relação entre redes sociais e redes de informação, ou seja, a maneira como os elos entre os indivíduos afetam a transferência da informação em contextos sociais. (Haythornthwaite, 2008)
  4. Analisar  redes  sociais Relações, capital social e recursos Redes sociais não são infraestruturas de comunicação, mas relações que, por meios diversos, os indivíduos e os grupos sociais mantêm entre si. (MERCKLÉ, Pierre, 2004) As redes sociais constróem o capital social por meio de recursos mobilizados (o conhecimento explícito, as vivências comuns, as trocas) e recursos acessíveis (o conhecimento tácito, potencialmente utilizável). (NAN LIN, 1999)
  5. Redes na interface ciência e sociedade Redes na ciência; redes de cientistas (pesquisas e teses de doutorado nos campos da saúde; genética humana; arquitetura; governança da água). Redes locais na saúde: controle, participação e intervenção social (pesquisas e teses de doutorado na área da saúde, com recorte na “saúde coletiva”)
  6. Triangulação e prática interdisciplinar • campo disciplinar conceitualCiências sociais • campo disciplinar mediador Ciências da informação • campo disciplinar contextualCiências da saúde
  7. Interdisciplinaridade c. sociais, informação e saúde Emprego de conceitos e métodos das ciências sociais para compreender as posições relativas dos atores nas redes e a natureza interativa das relações e das práticas sociais; Emprego de conceitos e métodos do campo epistemológico mediador – as ciências da informação – para estudar de que forma os elos e as posições dos atores afetam a produção do conhecimento, a circulação e a apropriação das informações; Emprego de conceitos do campo de aplicação – as ciências da saúde – para alcançar uma compreensão histórica, política e contextual da sua estrutura e do seu processo de constituição e funcionamento.
  8. Ciências da saúde (Tac/CNPq) • 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde • 4.06.00.00-9 Saúde Coletiva • 4.06.01.00-5 Epidemiologia • 4.06.02.00-1 Saúde Pública • 4.06.03.00-8 Medicina Preventiva
  9. Domínios de conhecimentos (B. Hjørland ) Campo científico (P. Bourdieu) Redes sociais Domínios de conhecimentos e internacionalização: • sistema de publicações e edições científicas: papel de mediação estruturante na elaboração de procedimentos, formas de produção e princípios de avaliação que definem as instituições científicas Campo científico e interdisciplinaridade: • pluralidade disciplinar e interdisciplinaridade vertical e horizontal: disputas e hibridações históricas, epistemológicas e políticas na teoria e na prática da saúde Redes sociais: conceito e método de junção (E. Thompson)
  10. Recursos da triangulação disciplinar • uso de métodos (ars) que permitem a visualização da configuração das redes para a interpretação dos dados, a formulação de novas questões e a devolução dos dados aos participantes/sujeitos das pesquisas; • exploração teórico-metodológica da linha de abordagem “domínios de conhecimento/comunidades discursivas” para a compreensão dos eixos epistemológicos dos conhecimentos produzidos em saúde; • exploração teórico-metodológica dos campos científicos para estudar os modos sociais de produção dos conhecimentos em saúde e a pluralidade de atores epistêmicos; • a constituição de um espaço disciplinar híbrido.
  11. As redes híbridas no campo da saúde • saúde coletiva: os objetos requerem uma maior aproximação dos pesquisadores com os ambientes da gestão, dos serviços e da participação e controle social; • a necessária combinação de métodos quanti e qualitativos a fim de perceber tanto a estrutura das redes (o espaço formal de relações) quanto as narrativas dos seus atores (o tempo e o percurso das relações); • o exercício de um “pensamento relacional” para analisar: por quais meios os atores científicos aprendem e se informam? Como colaboram? De que forma estabelecem uma estrutura de disputas e de influências? Como se organiza a comunicação científica mais ampliada entre atores acadêmicos e não acadêmicos?
  12. Referências . BRETON, Philippe. Éthique et solidarité humaine à l’âge des réseaux. Paris: L’Harmattan, 2006. (Préf. Pierre Musso). . GROSSETTI, Michel. Les narrations quantifiées: une méthode mixte pour étudier les processus sociaux. Terrains & travaux, v. 2, n. 19, p. 161-182, 2011. . HAYTHORNTHWAITE, Caroline. Social networks and information transfert. The Encyclopedia of Library and Information Science. (pre-print, version February 26, 2009). . LOW, John. Notes on the Theory of the Actor Network: Ordering, Strategy and Heterogeneity.Lancaster, L.A., Centre for cience Studies, Lancaster University, 1992. http://www.lancaster.ac.uk/fass/resources/sociology-online-papers/papers/law-notes-on-ant.pdf . JAY MANTRI. Fotografias. https://www.tumblr.com/search/Jay+Mantri . MERCKLÉ, Pierre. La sociologie des réseaux sociaux. Paris: La Déco, 2004 . NAN LIN. Building a network theory of social capital. Connections, v.22, n. 1, p. 28-51, 1999 . STOTZ, Eduardo N. Redes sociais e saúde. In: MARTELETO, Regina M.; STOTZ, Eduardo N. Informação, saúde e redes sociais: diálogos de conhecimentos nas comunidades da Maré. Belo Horizonte: Ed. da UFMG; Rio de Janeiro: Ed. da Fiocruz, 2009
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