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FÁBIO FELIPE RODRIGUES DA SILVA
JOSÉ MARCELO ALVES FERREIRA
VALÉRIA MARIA DE SOUZA BENVENUTO
MAYRA MILENA MARQUES VIÉGAS
THAYS KARINE DA SILVA
16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 1
1. OBJETIVOS:
16/05/2017
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Universitária, Maceió - AL
2
São materiais com
propriedades ligantes, em
geral pulverulentos (que
se apresenta em estado
de pó fino) e que
misturados com a água
formam uma pasta que
endurece por processos
devido às reações
químicas ou por simples
secagem.
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Concreto é um material de
construção resultante da
mistura de um
aglomerante (cimento),
com agregado miúdo
(areia), agregado graúdo
(brita) e água em
proporções exatas e bem
definidas.
São responsáveis pelas
as características do
concreto, como:
porosidade,
composição
granulométrica,
absorção d’água,
estabilidade, forma e
textura superficial dos
grãos, resistência
mecânica e módulo de
deformação.
2. DEFINIÇÕES:
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3. DIAGNÓSTICANDO PROBLEMAS ESTRUTURAIS.
Existe uma metodologia específica para se estudar e resolver uma
patologia na construção civil e ela pode ser dividida em três etapas, que
veremos a seguir:
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3. DIAGNÓSTICANDO PROBLEMAS ESTRUTURAIS.
Compreende o levantamento de dados e informações suficientes para o
completo entendimento do problema. Normalmente as fontes para
essas informações são: a vistoria do local e a identificação dos sintomas,
o levantamento do histórico do problema e do edifício, e a execução de
ensaios complementares.
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3. DIAGNÓSTICANDO PROBLEMAS ESTRUTURAIS.
É o entendimento completo do problema, que inclui a identificação das
causas e efeitos, e a explicação dos fenômenos ocorridos. O diagnóstico
significa conhecer os “porquês” e os “como” do problema.
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3. DIAGNÓSTICANDO PROBLEMAS ESTRUTURAIS.
Significa definir a solução para o problema e os trabalhos que
devem ser feitos para isso, incluindo a definição quanto aos meios:
materiais, mão-de-obra, equipamentos e tecnologias.
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4. CONCRETO ARMADO.
O concreto (uma mistura feita de agregados miúdos e
graúdos, cimento, areia e água) por si só, é um
material que resiste às tensões de compressão de
uma estrutura. Possui uma baixa resistência à tração.
Para solucionar este problema, são adicionadas ao
sistema as barras de aço, que compõem a armadura
da estrutura, fazendo com que o conjunto concreto
mais armadura suportem as duas tensões:
compressão e tração. O termo “concreto armado” é,
portanto, o somatório destes dois materiais (concreto
e barras de aço) que, trabalhando juntos, conseguem
dar estabilidade às estruturas.
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4. CONCRETO ARMADO.
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4. CONCRETO ARMADO.
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4. CONCRETO ARMADO.
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5. CORROSÃO DAS ARMADURAS
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5. CORROSÃO DAS ARMADURAS
Certamente, a mais generalizada das patologias do concreto é a corrosão das
armaduras, principalmente em peças de concreto aparente.
A corrosão é um processo resultante da ação do
meio sobre um determinado material, causando
sua deterioração.
Segundo HELENE (2003), os fatores que levam a
este fenômeno estão associados
fundamentalmente às características do
concreto, ao meio ambiente e à disposição das
armaduras e dos componentes estruturais
afetados.
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6. CONSEQUÊNCIAS DA CORROSÃO.
A corrosão tem como consequência, uma diminuição da seção de armadura e
fissuração do concreto em direção paralela a esta.
Eventualmente, podem surgir manchas
avermelhadas produzidas pelos óxidos de ferro.
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7. CAUSAS DA CORROSÃO.
No Brasil, as principais causas das patologias estão relacionadas à execução. A
segunda maior causa são os projetos que pecam por má avaliação de cargas;
• Insuficiência ou má qualidade do concreto do recobrimento da armadura;
• Presença de cloretos, sais, CO2;
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
Todo problema patológico, chamado em linguagem jurídica de vício de construção,
ocorre através de um mecanismo. No caso da corrosão de armadura os mecanismos
principais são :
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
O fenômeno de carbonatação pode ser definido como sendo o processo químico de
redução do pH de valores próximos de 12 para inferiores à 10.
Pelo fato do concreto ser um material poroso, o
𝐶𝑂2
presente no ar penetra, com certa
facilidade, através dos poros do concreto até o
seu interior. Deste modo, segundo Cunha Manoel
(2014), acontece a reação do 𝐶𝑂2
com o
hidróxido de cálcio, ocasionando a carbonatação.
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
Os fatores que vão controlar o avanço da carbonatação são aqueles relacionados com a
qualidade do concreto de cobrimento. Dentre os fatores estão a variação térmica, a
umidade relativa, relação a/c; a permeabilidade ao ar, água e gases; a porosidade, a
resistência, o tipo de cimento utilizado, a concentração de 〖CO〗^2, dentre outros.
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
As variações térmicas
atingem com mais rigor as
lajes, marquises e
facilitadores para o
ingresso de elementos
deletérios no interior do
concreto, propiciando a
carbonatação do concreto,
redução da alcalinidade,
despassivação da ferragem
e a consequente corrosão
das armaduras.
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
Dentro do contexto da corrosão das armaduras, há a necessidade de destinar
atenção especial à agressividade do macroclima e microclima, haja vista que um dos
ambientes de maior agressividade para o concreto armado é a atmosfera salina,
principalmente pela ação da maresia, de águas saturadas de sais em contato direto
com a estrutura ou névoa salina.
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
Estes sais, tais como os de base cloreto, podem despassivar a armadura embutida no
concreto e, assim, desencadear o processo de corrosão dos íons cloretos que penetram
no concreto através de mecanismos de transporte de massa, tem-se como exemplo a
difusão iônica no concreto até atingir a armadura.
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
A corrosão de armaduras devido ao ingresso de cloretos é um dos problemas mais
sérios e intensos que pode ocorrer em estruturas de concreto, podendo também
provocar uma maior deterioração, e, refletindo-se na limitação da vida útil de
serviço.
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8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
De uma forma geral, à medida
que os diversos tipos de
corrosão vão se processando,
os produtos decorrentes da
corrosão eletroquímica do aço
vão se acumulando cada vez
mais ao redor das armaduras,
criando verdadeiras “crostas”
no seu entorno (CASCUDO,
1997). Por serem altamente
expansivos, passam a ocupar
volumes de 3 a 10 vezes
superiores ao volume original
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9. TIPOS DE CORROSÃO.
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9. TIPOS DE CORROSÃO.
Primeiramente, a
corrosão uniforme
contamina a armadura em
toda sua extensão quando
exposta ao meio
corrosivo, ocasionando
perda uniforme da massa
da ferragem e não
ocasiona patologias
graves.
“O ataque uniforme é uma
forma de corrosão
eletroquímica que ocorre
com intensidade
equivalente ao longo da
totalidade de uma
superfície exposta,
frequentemente deixando
para trás uma incrustação
ou um depósito.”
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9. TIPOS DE CORROSÃO.
Na corrosão localizada por
pite a perda de massa
ocorre apenas em
determinadas regiões
especificas.
Segundo Carlos Alberto C. de Sousa, quando ocorre à
ruptura do filme passivo pelos íons halogêneos
constitui a etapa inicial da corrosão por pite.
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9. TIPOS DE CORROSÃO.
Este tipo de corrosão ocorre quando o
metal e submetido simultaneamente à
ação de uma força de tração estática e
ao meio corrosivo. É caracterizada pela
formação de trincas no metal.
Assim estas trincas, podem ocasionar
uma ruptura brusca do material, sem
deformações significativas,
praticamente sem sintomas visuais de
corrosão, sendo assim, caracterizada
como um tipo grave de corrosão.
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9. TIPOS DE CORROSÃO.
A corrosão galvânica é um processo eletroquímico em que um metal sofre corrosão
preferencialmente em relação a outro quando os dois metais estão em contato
elétrico e imersos em um eletrólito.
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9. TIPOS DE CORROSÃO.
A corrosão por lixiviação consiste na dissolução e arraste do
hidróxido de cálcio existente na massa de cimento Portland
endurecido devido ao ataque de águas, que serão
responsáveis pela corrosão.
O hidróxido de cálcio retirado do concreto, além de causar
perda de resistência também traz prejuízos estéticos a
estrutura. É bastante comum a interação do produto lixiviado
com o CO2 presente no ar, ocasionando a precipitação de
crostas brancas de carbonato de cálcio na superfície.
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
A armadura presente no interior do concreto, em meio alcalino, está protegida do
fenômeno da corrosão (eletroquímica), devido à presença de uma fina camada ou
película protetora de caráter passivo, que envolve totalmente essa armadura, sendo,
portanto, uma proteção química para o aço.
A camada de passivação é criada pouco depois do
início da hidratação do cimento. A película de
passivação pode ser resultante da combinação da
ferrugem superficial (Fe (OH)3) com o hidróxido
de cálcio (Ca (OH)2), formando o ferrato de cálcio
(CaO.Fe2O3).
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
Ressalta-se que a destruição progressiva da película de passivação se dá pela
incidência da carbonatação e do ataque por cloretos (ambos os mecanismos
abordados neste trabalho anteriormente), sem, entretanto, ocorrer a corrosão
eletroquímica do aço. Na literatura, este evento é conhecido como período de
iniciação.
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
É o período que vai desde a despassivação da armadura até este atingir um nível
inaceitável de corrosão. Para que o processo da corrosão ocorra é necessário que
existam os elementos básicos, que são:
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
É a própria armadura de aço;
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
A diferença de potencial se dá entre dois pontos de uma barra de aço imersa no
concreto, sendo responsável pelo surgimento das regiões anódicas e catódicas da pilha
de corrosão, bem como pelo movimento de elétrons do ânodo para o cátodo. A
diferença de potencial pode ser originada de uma variação de umidade, aeração
diferencial devido à menor compacidade e qualidade do concreto, concentração salina
diferencial, solicitações mecânicas distintas no concreto e no aço, impureza no metal,
falta de uniformidade na composição do aço, carbonatação, penetração de íons
cloretos, heterogeneidade no concreto ou ainda através do contato entre diferentes
metais no mesmo eletrólito.
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
Trata-se de uma solução carregada ionicamente,
na qual o fluxo de íons possibilita o movimento
de elétrons na barra de aço. O eletrólito se
apresenta sob a forma de uma película sobre a
superfície do aço e é fornecido pela presença de
umidade no concreto;
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
A corrosão do aço nas armaduras do concreto
depende essencialmente da presença de
oxigênio dissolvido no eletrólito. A reação
catódica básica verificada no caso da corrosão
do aço no concreto é a redução de oxigênio, a
qual possibilita o consumo de elétrons
provenientes das áreas anódicas, além de
produzir o radical OH- que irá reagir com íons
de ferro para formar os produtos de corrosão.
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
É a região da barra de aço que fica corroída,
devido às reações de dissolução do ferro;
É a região da barra de aço que fica corroída,
devido às reações de dissolução do ferro;
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10. COMPREENDENDO A CORROSÃO.
Contribuem para acelerar o processo de
corrosão, pois, além de serem responsáveis
pela diminuição da alcalinidade do
concreto, facilitam a despassivação do aço
e ainda contribuem para o aumento da
condutividade elétrica do concreto.
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11. LOCAIS TÍPICOS DA CORROSÃO.
Alta densidade de armadura com cobrimento insuficiente provocando corrosão
generalizada e expansão da seção das armaduras com posterior rompimento dos
estribos.
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11. LOCAIS TÍPICOS DA CORROSÃO.
Laje executada sem o mínimo de
cobrimento para proteção da
armadura que coincidiu com as
juntas das fôrmas provocando
corrosão generalizada e expansão
da seção das armaduras.
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11. LOCAIS TÍPICOS DA CORROSÃO.
Alta densidade de
armadura na base da
viga com cobrimento
insuficiente e,
infiltração pela junta
de dilatação
provocando corrosão
generalizada e
expansão da seção das
armaduras.
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12. MEIOS CORROSIVOS.
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12. MEIOS CORROSIVOS.
Os solos contêm umidade, sais minerais e bactérias.
Alguns solos apresentam também, características
ácidas ou básicas. O eletrólito constitui-se
principalmente da água com sais dissolvidos.
O ar contém umidade, sais em suspensão, gases
industriais, poeira, etc. O eletrólito constitui-se da
água que condensa na superfície metálica, na
presença de sais ou gases presentes no ambiente.
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12. MEIOS CORROSIVOS.
Estas águas contêm umas quantidades apreciáveis de
sais. A água do mar em virtude da presença acentuada
de sais, é um eletrólito por excelência.
Estas águas podem conter sais minerais,
eventualmente ácidos ou bases, resíduos industriais,
bactérias, poluentes diversos e gases dissolvidos. O
eletrólito constitui-se principalmente da água com
sais dissolvidos.
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12. MEIOS CORROSIVOS.
Os produtos químicos, desde que em contato com
água ou com umidade e formem um eletrólito, podem
provocar corrosão eletroquímica.
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13. PRINCIPAIS MOTIVOS DA CORROSÃO.
ASPECTOS GERAIS: manchas superficiais (em geral
branco-avermelhadas) na superfície do concreto,
umidade e infiltrações e percolação da água.
CAUSAS PROVÁVEIS: acúmulo de água e infiltração,
alta permeabilidade do concreto, fissuras na superfície
do concreto favorecendo a entrada de água presente,
juntas de concretagem mal executadas e presença de
ninhos de concretagem.
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13. PRINCIPAIS MOTIVOS DA CORROSÃO.
ASPECTOS GERAIS: manchas superficiais de cor
marrom-avermelhadas, apresenta corrosão localizada
com formação de “pites”.
CAUSAS PROVÁVEIS: presença de agentes agressivos
incorporados ao concreto (águas salinas, aditivos à
base de cloretos ou cimento) e atmosfera viciada
(locais fechados com baixa renovação de ar, existindo a
intensificação da concentração de gases).
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13. PRINCIPAIS MOTIVOS DA CORROSÃO.
ASPECTOS GERAIS: vazios na massa de concreto,
agregados sem o envolvimento da argamassa,
concreto sem homogeneidade dos componentes.
CAUSAS PROVÁVEIS: baixa trabalhabilidade do
concreto, insuficiência no transporte, lançamento e
adensamento do concreto; alta densidade de
armaduras.
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13. PRINCIPAIS MOTIVOS DA CORROSÃO.
ASPECTOS GERAIS: agregados soltos ou de fácil
remoção
CAUSAS PROVÁVEIS: devido ao ataque químico
expansivo de produtos inerentes ao concreto e baixa
resistência do concreto.
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14. MEDIDAS PREVENTIVAS.
Em ambientes externos ou úmidos, o detalhamento do projeto tem, em geral, um
enorme efeito no controle da corrosão. A prevenção da corrosão nasce na
arquitetura, é complementada pelo engenheiro calculista e finalizada pelo fabricante
da estrutura.
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14. MEDIDAS PREVENTIVAS.
Outras medidas preventivas como a REDUÇÃO DA PERMEABILIDADE do concreto, o
aumento da profundidade de COBERTURA DE CONCRETO ou a eliminação dos íons de
cloro pelo USO DE SELADORES são aplicáveis. A corrosão nas armaduras do concreto
armado pode ser evitada também com a QUALIDADE DA CONCRETAGEM da
estrutura. Outro caminho para evitar a corrosão em estruturas novas ou reparadas é
PROTEGER A SUPERFÍCIE APLICADA SOBRE O CONCRETO.
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15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO.
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15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO.
A principal função do hidrofugante à base de silicone é proteger o concreto aparente
contra a umidade, sem modificar sua aparência natural. Com o produto corretamente
aplicado, é possível aumentar a vida útil dessas superfícies ao livrá-las de eflo-
rescências e manchas que causam sua deterioração
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15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO.
Para que um sistema anticorrosivo tenha sucesso, ou seja, proteja o aço contra a
corrosão, é necessário conhecimento técnico do material que está sendo empregado
para proteção (as tintas), a correta especificação das tintas, a mão-de-obra
especializada e o controle de qualidade, sem isto, fatalmente o sistema não
funcionará.
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15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO.
A galvanização é o processo de
revestimento de um metal por outro a
fim de protegê-lo contra a corrosão ou
melhorar sua aparência. Trata-se de um
processo de revestimento de superfícies
por meio da eletrólise onde o metal a
ser revestido funciona como cátodo e o
metal que irá revestir a peça funciona
como o ânodo (também pode ser
utilizado como ânodo algum material
inerte).
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15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO.
proteção catódica é uma técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície
metálica, tornando-a o cátodo de uma células eletroquímicas. Um método simples de
proteção conecta o metal a ser protegido a um “metal de sacrifício" mais facilmente
corrosível para atuar como o ânodo. O metal de sacrifício então é corroído no lugar do
metal a ser protegido.
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16. INIBIDORES.
Um inibidor de corrosão é uma substância química ou composição de substâncias que
sob determinadas condições, num meio que seja corrosivo, elimina ou pelo menos
reduz significativamente o processo de corrosão.
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17. CONSEQUÊNCIA ECONÔMICA.
Dentre as diversas manifestações patológicas que podem vir atingir uma estrutura de
concreto armado, a corrosão de sua armadura corresponde a cerca de 20% dessas
manifestações (JUNIOR, 2008).
O valor do custo anual direto da corrosão estima-se que seja de cerca de 3% do
produto interno bruto (PIB).
As estimativas indicam ainda que cerca de 20 a 30% do custo total, pode ser evitado
através da implementação de tecnologias e métodos de gestão e controle da corrosão.
A prevenção da corrosão continua a ser a melhor metodologia, uma vez que permite
logo à partida, um aumento da durabilidade aliado a uma redução de custos de
intervenção.
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18. TIPOS DE RECUPERAÇÃO.
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18. RECUPERAÇÃO.
A primeira providência deve ser o
estabelecimento de um contorno geométrico
linear bem definido da área a ser recuperada.
Essa delimitação geralmente é feita com a
utilização de um equipamento de serra com
disco diamantado que estabelece um bordo
reto com pelo menos 5mm de profundidade.
Uma vez delimitada a área a ser tratada passa-
se à remoção do concreto contaminado.
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18. RECUPERAÇÃO.
Observar que deve ser exposta toda a armadura eventualmente corroída, significando
que deve ser removido de 1,5 a 2 cm do concreto situado abaixo (por detrás) das
barras expostas. Esta providência tem por objetivo garantir um bom acesso que
permita a correta limpeza das barras da armadura assim como permitir o completo
envolvimento e passivação da mesma quando colocado o material de reparo.
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18. RECUPERAÇÃO.
Se constatada uma redução (perda) de
seção transversal da armadura é
recomendável a colocação de armadura
suplementar.
Após a limpeza das armaduras é feita a
“passivação” das mesmas com a utilização
de produtos específicos.
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18. RECUPERAÇÃO.
Após a limpeza, e imediatamente antes de se aplicar a ponte de aderência, as
superfícies interessadas deverão ser umedecidas. Finalmente deve ser construída a
ponte de aderência.
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18. RECUPERAÇÃO.
Finalmente, a última etapa de
recuperação consistirá na
recomposição da seção de modo
a se completar o reparo
estrutural.
Mais uma vez é recomendado o
umedecimento da interface de
contato de reparo.
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66
18. RECUPERAÇÃO.
Após a recomposição da seção é
essencial que seja procedida a sua
cura, que deve durar pelo menos 07
dias, se a peça não for revestida ao
fim de 72 horas.
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19. CUSTO DE RECUPERAÇÃO.
Os custos de recuperação variam em função do tempo de manifestação e detecção da
patologia: − Ainda na fase de projeto − Durante a execução da construção − Fase de
utilização da construção – se houver manutenção preventiva − Fase de utilização da
construção – se necessária manutenção corretiva.
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20. ESTUDO DE CASO.
LOCALIZAÇÃO:
Uma residência situada no bairro
do cruzeiro na cidade
metropolitana de pilar.
IDENTIFICAÇÃO DA PATOLOGIA:
Foi constatado no muro que
compõe o perímetro do terreno
da residência várias ferragens
expostas e com danos do efeito
da corrosão.
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20. ESTUDO DE CASO.
CAUSAS PROVÁVEIS:
- Qualidade do concreto.
- Espessura de cobrimento.
- Mal detalhamento do projeto.
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20. ESTUDO DE CASO.
RECUPERAÇÃO:
- Reconstrução do pilar de
amarração, obedecendo todas as
recomendações previstas na
construção de pilares de
amarração.
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20. CONCLUSÃO.
De todos os fatores intervenientes acelerantes da corrosão
de estruturas de concreto, ficou evidente que, os mais
significativos são a qualidade do concreto e a espessura de
cobrimento, apesar de não haver consenso quanto a qual é
o melhor concreto para se proteger a armadura e quais as
espessuras de cobrimento mais adequadas.
Finalmente nota-se que a durabilidade da estrutura está
muito relacionada à qualidade de projeto e uma criteriosa
especificação e detalhamento, não desconsiderando a
qualidade construtiva. Nestas fases, qualquer medida
tomada tem custos muito inferiores aos de futuras
manutenções, quando na maioria das vezes, são capazes de
minimizar o problema completamente.
16/05/2017
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REFERÊNCIAS.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CORROSÃO – ABRACO. Corrosão- uma abordagem geral. Disponível
em: paginapessoal.utfpr.edu.br/israel/teoria/Teoria_Corrosao_ABRACO.pdf/at.../file. Acesso em:
01 de maio de 2017.
SANTOS, Maurício Ruas G. "DETERIORAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO –
ESTUDO DE CASO". Disponível em: http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg2/88.pdf.
Acesso em: 01 de maio de 2017.
POLITO, GIULLIANO. CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO: CAUSAS,
MECANISMOS, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO. Disponível em:
http://polito.eng.br/upload/CORROSAO_EM_ESTRUTURAS_DE_CONCRETO_20160405.pdf.
Acesso em: 01 de maio de 2017.
HELENE, P., (2001). Introdução da vida útil no projeto das estruturas de concreto NB/2001.
WORKSHOP SOBRE DURABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES. Novembro. São José dos Campos.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 6118. Disponível em:
https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/abnt-6118-
projeto-de-estruturas-de-concreto-procedimento. Acesso em: 01 de maio de 2017.
OBRIGADA!
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Diagnóstico e tipos de corrosão em estruturas de concreto armado

  • 1. FÁBIO FELIPE RODRIGUES DA SILVA JOSÉ MARCELO ALVES FERREIRA VALÉRIA MARIA DE SOUZA BENVENUTO MAYRA MILENA MARQUES VIÉGAS THAYS KARINE DA SILVA 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 1
  • 2. 1. OBJETIVOS: 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 2
  • 3. São materiais com propriedades ligantes, em geral pulverulentos (que se apresenta em estado de pó fino) e que misturados com a água formam uma pasta que endurece por processos devido às reações químicas ou por simples secagem. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 3 Concreto é um material de construção resultante da mistura de um aglomerante (cimento), com agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita) e água em proporções exatas e bem definidas. São responsáveis pelas as características do concreto, como: porosidade, composição granulométrica, absorção d’água, estabilidade, forma e textura superficial dos grãos, resistência mecânica e módulo de deformação. 2. DEFINIÇÕES:
  • 4. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 4 3. DIAGNÓSTICANDO PROBLEMAS ESTRUTURAIS. Existe uma metodologia específica para se estudar e resolver uma patologia na construção civil e ela pode ser dividida em três etapas, que veremos a seguir:
  • 5. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 5 3. DIAGNÓSTICANDO PROBLEMAS ESTRUTURAIS. Compreende o levantamento de dados e informações suficientes para o completo entendimento do problema. Normalmente as fontes para essas informações são: a vistoria do local e a identificação dos sintomas, o levantamento do histórico do problema e do edifício, e a execução de ensaios complementares.
  • 6. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 6 3. DIAGNÓSTICANDO PROBLEMAS ESTRUTURAIS. É o entendimento completo do problema, que inclui a identificação das causas e efeitos, e a explicação dos fenômenos ocorridos. O diagnóstico significa conhecer os “porquês” e os “como” do problema.
  • 7. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 7 3. DIAGNÓSTICANDO PROBLEMAS ESTRUTURAIS. Significa definir a solução para o problema e os trabalhos que devem ser feitos para isso, incluindo a definição quanto aos meios: materiais, mão-de-obra, equipamentos e tecnologias.
  • 8. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 8 4. CONCRETO ARMADO. O concreto (uma mistura feita de agregados miúdos e graúdos, cimento, areia e água) por si só, é um material que resiste às tensões de compressão de uma estrutura. Possui uma baixa resistência à tração. Para solucionar este problema, são adicionadas ao sistema as barras de aço, que compõem a armadura da estrutura, fazendo com que o conjunto concreto mais armadura suportem as duas tensões: compressão e tração. O termo “concreto armado” é, portanto, o somatório destes dois materiais (concreto e barras de aço) que, trabalhando juntos, conseguem dar estabilidade às estruturas.
  • 9. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 9 4. CONCRETO ARMADO.
  • 10. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 10 4. CONCRETO ARMADO.
  • 11. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 11 4. CONCRETO ARMADO.
  • 12. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 12 5. CORROSÃO DAS ARMADURAS
  • 13. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 13 5. CORROSÃO DAS ARMADURAS Certamente, a mais generalizada das patologias do concreto é a corrosão das armaduras, principalmente em peças de concreto aparente. A corrosão é um processo resultante da ação do meio sobre um determinado material, causando sua deterioração. Segundo HELENE (2003), os fatores que levam a este fenômeno estão associados fundamentalmente às características do concreto, ao meio ambiente e à disposição das armaduras e dos componentes estruturais afetados.
  • 14. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 14 6. CONSEQUÊNCIAS DA CORROSÃO. A corrosão tem como consequência, uma diminuição da seção de armadura e fissuração do concreto em direção paralela a esta. Eventualmente, podem surgir manchas avermelhadas produzidas pelos óxidos de ferro.
  • 15. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 15 7. CAUSAS DA CORROSÃO. No Brasil, as principais causas das patologias estão relacionadas à execução. A segunda maior causa são os projetos que pecam por má avaliação de cargas; • Insuficiência ou má qualidade do concreto do recobrimento da armadura; • Presença de cloretos, sais, CO2;
  • 16. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 16 8. PROCESSOS DA CORROSÃO. Todo problema patológico, chamado em linguagem jurídica de vício de construção, ocorre através de um mecanismo. No caso da corrosão de armadura os mecanismos principais são :
  • 17. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 17 8. PROCESSOS DA CORROSÃO. O fenômeno de carbonatação pode ser definido como sendo o processo químico de redução do pH de valores próximos de 12 para inferiores à 10. Pelo fato do concreto ser um material poroso, o 𝐶𝑂2 presente no ar penetra, com certa facilidade, através dos poros do concreto até o seu interior. Deste modo, segundo Cunha Manoel (2014), acontece a reação do 𝐶𝑂2 com o hidróxido de cálcio, ocasionando a carbonatação.
  • 18. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 18 8. PROCESSOS DA CORROSÃO. Os fatores que vão controlar o avanço da carbonatação são aqueles relacionados com a qualidade do concreto de cobrimento. Dentre os fatores estão a variação térmica, a umidade relativa, relação a/c; a permeabilidade ao ar, água e gases; a porosidade, a resistência, o tipo de cimento utilizado, a concentração de 〖CO〗^2, dentre outros.
  • 19. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 19 8. PROCESSOS DA CORROSÃO. As variações térmicas atingem com mais rigor as lajes, marquises e facilitadores para o ingresso de elementos deletérios no interior do concreto, propiciando a carbonatação do concreto, redução da alcalinidade, despassivação da ferragem e a consequente corrosão das armaduras.
  • 20. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 20 8. PROCESSOS DA CORROSÃO.
  • 21. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 21 8. PROCESSOS DA CORROSÃO. Dentro do contexto da corrosão das armaduras, há a necessidade de destinar atenção especial à agressividade do macroclima e microclima, haja vista que um dos ambientes de maior agressividade para o concreto armado é a atmosfera salina, principalmente pela ação da maresia, de águas saturadas de sais em contato direto com a estrutura ou névoa salina.
  • 22. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 22 8. PROCESSOS DA CORROSÃO. Estes sais, tais como os de base cloreto, podem despassivar a armadura embutida no concreto e, assim, desencadear o processo de corrosão dos íons cloretos que penetram no concreto através de mecanismos de transporte de massa, tem-se como exemplo a difusão iônica no concreto até atingir a armadura.
  • 23. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 23 8. PROCESSOS DA CORROSÃO. A corrosão de armaduras devido ao ingresso de cloretos é um dos problemas mais sérios e intensos que pode ocorrer em estruturas de concreto, podendo também provocar uma maior deterioração, e, refletindo-se na limitação da vida útil de serviço.
  • 24. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 24 8. PROCESSOS DA CORROSÃO. De uma forma geral, à medida que os diversos tipos de corrosão vão se processando, os produtos decorrentes da corrosão eletroquímica do aço vão se acumulando cada vez mais ao redor das armaduras, criando verdadeiras “crostas” no seu entorno (CASCUDO, 1997). Por serem altamente expansivos, passam a ocupar volumes de 3 a 10 vezes superiores ao volume original
  • 25. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 25 9. TIPOS DE CORROSÃO.
  • 26. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 26 9. TIPOS DE CORROSÃO. Primeiramente, a corrosão uniforme contamina a armadura em toda sua extensão quando exposta ao meio corrosivo, ocasionando perda uniforme da massa da ferragem e não ocasiona patologias graves. “O ataque uniforme é uma forma de corrosão eletroquímica que ocorre com intensidade equivalente ao longo da totalidade de uma superfície exposta, frequentemente deixando para trás uma incrustação ou um depósito.”
  • 27. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 27 9. TIPOS DE CORROSÃO. Na corrosão localizada por pite a perda de massa ocorre apenas em determinadas regiões especificas. Segundo Carlos Alberto C. de Sousa, quando ocorre à ruptura do filme passivo pelos íons halogêneos constitui a etapa inicial da corrosão por pite.
  • 28. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 28 9. TIPOS DE CORROSÃO. Este tipo de corrosão ocorre quando o metal e submetido simultaneamente à ação de uma força de tração estática e ao meio corrosivo. É caracterizada pela formação de trincas no metal. Assim estas trincas, podem ocasionar uma ruptura brusca do material, sem deformações significativas, praticamente sem sintomas visuais de corrosão, sendo assim, caracterizada como um tipo grave de corrosão.
  • 29. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 29 9. TIPOS DE CORROSÃO. A corrosão galvânica é um processo eletroquímico em que um metal sofre corrosão preferencialmente em relação a outro quando os dois metais estão em contato elétrico e imersos em um eletrólito.
  • 30. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 30 9. TIPOS DE CORROSÃO. A corrosão por lixiviação consiste na dissolução e arraste do hidróxido de cálcio existente na massa de cimento Portland endurecido devido ao ataque de águas, que serão responsáveis pela corrosão. O hidróxido de cálcio retirado do concreto, além de causar perda de resistência também traz prejuízos estéticos a estrutura. É bastante comum a interação do produto lixiviado com o CO2 presente no ar, ocasionando a precipitação de crostas brancas de carbonato de cálcio na superfície.
  • 31. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 31 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. A armadura presente no interior do concreto, em meio alcalino, está protegida do fenômeno da corrosão (eletroquímica), devido à presença de uma fina camada ou película protetora de caráter passivo, que envolve totalmente essa armadura, sendo, portanto, uma proteção química para o aço. A camada de passivação é criada pouco depois do início da hidratação do cimento. A película de passivação pode ser resultante da combinação da ferrugem superficial (Fe (OH)3) com o hidróxido de cálcio (Ca (OH)2), formando o ferrato de cálcio (CaO.Fe2O3).
  • 32. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 32 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. Ressalta-se que a destruição progressiva da película de passivação se dá pela incidência da carbonatação e do ataque por cloretos (ambos os mecanismos abordados neste trabalho anteriormente), sem, entretanto, ocorrer a corrosão eletroquímica do aço. Na literatura, este evento é conhecido como período de iniciação.
  • 33. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 33 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. É o período que vai desde a despassivação da armadura até este atingir um nível inaceitável de corrosão. Para que o processo da corrosão ocorra é necessário que existam os elementos básicos, que são:
  • 34. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 34 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. É a própria armadura de aço;
  • 35. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 35 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. A diferença de potencial se dá entre dois pontos de uma barra de aço imersa no concreto, sendo responsável pelo surgimento das regiões anódicas e catódicas da pilha de corrosão, bem como pelo movimento de elétrons do ânodo para o cátodo. A diferença de potencial pode ser originada de uma variação de umidade, aeração diferencial devido à menor compacidade e qualidade do concreto, concentração salina diferencial, solicitações mecânicas distintas no concreto e no aço, impureza no metal, falta de uniformidade na composição do aço, carbonatação, penetração de íons cloretos, heterogeneidade no concreto ou ainda através do contato entre diferentes metais no mesmo eletrólito.
  • 36. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 36 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. Trata-se de uma solução carregada ionicamente, na qual o fluxo de íons possibilita o movimento de elétrons na barra de aço. O eletrólito se apresenta sob a forma de uma película sobre a superfície do aço e é fornecido pela presença de umidade no concreto;
  • 37. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 37 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. A corrosão do aço nas armaduras do concreto depende essencialmente da presença de oxigênio dissolvido no eletrólito. A reação catódica básica verificada no caso da corrosão do aço no concreto é a redução de oxigênio, a qual possibilita o consumo de elétrons provenientes das áreas anódicas, além de produzir o radical OH- que irá reagir com íons de ferro para formar os produtos de corrosão.
  • 38. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 38 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. É a região da barra de aço que fica corroída, devido às reações de dissolução do ferro; É a região da barra de aço que fica corroída, devido às reações de dissolução do ferro;
  • 39. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 39 10. COMPREENDENDO A CORROSÃO. Contribuem para acelerar o processo de corrosão, pois, além de serem responsáveis pela diminuição da alcalinidade do concreto, facilitam a despassivação do aço e ainda contribuem para o aumento da condutividade elétrica do concreto.
  • 40. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 40 11. LOCAIS TÍPICOS DA CORROSÃO. Alta densidade de armadura com cobrimento insuficiente provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras com posterior rompimento dos estribos.
  • 41. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 41 11. LOCAIS TÍPICOS DA CORROSÃO. Laje executada sem o mínimo de cobrimento para proteção da armadura que coincidiu com as juntas das fôrmas provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras.
  • 42. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 42 11. LOCAIS TÍPICOS DA CORROSÃO. Alta densidade de armadura na base da viga com cobrimento insuficiente e, infiltração pela junta de dilatação provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras.
  • 43. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 43 12. MEIOS CORROSIVOS.
  • 44. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 44 12. MEIOS CORROSIVOS. Os solos contêm umidade, sais minerais e bactérias. Alguns solos apresentam também, características ácidas ou básicas. O eletrólito constitui-se principalmente da água com sais dissolvidos. O ar contém umidade, sais em suspensão, gases industriais, poeira, etc. O eletrólito constitui-se da água que condensa na superfície metálica, na presença de sais ou gases presentes no ambiente.
  • 45. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 45 12. MEIOS CORROSIVOS. Estas águas contêm umas quantidades apreciáveis de sais. A água do mar em virtude da presença acentuada de sais, é um eletrólito por excelência. Estas águas podem conter sais minerais, eventualmente ácidos ou bases, resíduos industriais, bactérias, poluentes diversos e gases dissolvidos. O eletrólito constitui-se principalmente da água com sais dissolvidos.
  • 46. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 46 12. MEIOS CORROSIVOS. Os produtos químicos, desde que em contato com água ou com umidade e formem um eletrólito, podem provocar corrosão eletroquímica.
  • 47. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 47 13. PRINCIPAIS MOTIVOS DA CORROSÃO. ASPECTOS GERAIS: manchas superficiais (em geral branco-avermelhadas) na superfície do concreto, umidade e infiltrações e percolação da água. CAUSAS PROVÁVEIS: acúmulo de água e infiltração, alta permeabilidade do concreto, fissuras na superfície do concreto favorecendo a entrada de água presente, juntas de concretagem mal executadas e presença de ninhos de concretagem.
  • 48. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 48 13. PRINCIPAIS MOTIVOS DA CORROSÃO. ASPECTOS GERAIS: manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas, apresenta corrosão localizada com formação de “pites”. CAUSAS PROVÁVEIS: presença de agentes agressivos incorporados ao concreto (águas salinas, aditivos à base de cloretos ou cimento) e atmosfera viciada (locais fechados com baixa renovação de ar, existindo a intensificação da concentração de gases).
  • 49. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 49 13. PRINCIPAIS MOTIVOS DA CORROSÃO. ASPECTOS GERAIS: vazios na massa de concreto, agregados sem o envolvimento da argamassa, concreto sem homogeneidade dos componentes. CAUSAS PROVÁVEIS: baixa trabalhabilidade do concreto, insuficiência no transporte, lançamento e adensamento do concreto; alta densidade de armaduras.
  • 50. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 50 13. PRINCIPAIS MOTIVOS DA CORROSÃO. ASPECTOS GERAIS: agregados soltos ou de fácil remoção CAUSAS PROVÁVEIS: devido ao ataque químico expansivo de produtos inerentes ao concreto e baixa resistência do concreto.
  • 51. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 51 14. MEDIDAS PREVENTIVAS. Em ambientes externos ou úmidos, o detalhamento do projeto tem, em geral, um enorme efeito no controle da corrosão. A prevenção da corrosão nasce na arquitetura, é complementada pelo engenheiro calculista e finalizada pelo fabricante da estrutura.
  • 52. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 52 14. MEDIDAS PREVENTIVAS. Outras medidas preventivas como a REDUÇÃO DA PERMEABILIDADE do concreto, o aumento da profundidade de COBERTURA DE CONCRETO ou a eliminação dos íons de cloro pelo USO DE SELADORES são aplicáveis. A corrosão nas armaduras do concreto armado pode ser evitada também com a QUALIDADE DA CONCRETAGEM da estrutura. Outro caminho para evitar a corrosão em estruturas novas ou reparadas é PROTEGER A SUPERFÍCIE APLICADA SOBRE O CONCRETO.
  • 53. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 53 15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO.
  • 54. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 54 15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO. A principal função do hidrofugante à base de silicone é proteger o concreto aparente contra a umidade, sem modificar sua aparência natural. Com o produto corretamente aplicado, é possível aumentar a vida útil dessas superfícies ao livrá-las de eflo- rescências e manchas que causam sua deterioração
  • 55. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 55 15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO. Para que um sistema anticorrosivo tenha sucesso, ou seja, proteja o aço contra a corrosão, é necessário conhecimento técnico do material que está sendo empregado para proteção (as tintas), a correta especificação das tintas, a mão-de-obra especializada e o controle de qualidade, sem isto, fatalmente o sistema não funcionará.
  • 56. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 56 15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO. A galvanização é o processo de revestimento de um metal por outro a fim de protegê-lo contra a corrosão ou melhorar sua aparência. Trata-se de um processo de revestimento de superfícies por meio da eletrólise onde o metal a ser revestido funciona como cátodo e o metal que irá revestir a peça funciona como o ânodo (também pode ser utilizado como ânodo algum material inerte).
  • 57. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 57 15. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO. proteção catódica é uma técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície metálica, tornando-a o cátodo de uma células eletroquímicas. Um método simples de proteção conecta o metal a ser protegido a um “metal de sacrifício" mais facilmente corrosível para atuar como o ânodo. O metal de sacrifício então é corroído no lugar do metal a ser protegido.
  • 58. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 58 16. INIBIDORES. Um inibidor de corrosão é uma substância química ou composição de substâncias que sob determinadas condições, num meio que seja corrosivo, elimina ou pelo menos reduz significativamente o processo de corrosão.
  • 59. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 59 17. CONSEQUÊNCIA ECONÔMICA. Dentre as diversas manifestações patológicas que podem vir atingir uma estrutura de concreto armado, a corrosão de sua armadura corresponde a cerca de 20% dessas manifestações (JUNIOR, 2008). O valor do custo anual direto da corrosão estima-se que seja de cerca de 3% do produto interno bruto (PIB). As estimativas indicam ainda que cerca de 20 a 30% do custo total, pode ser evitado através da implementação de tecnologias e métodos de gestão e controle da corrosão. A prevenção da corrosão continua a ser a melhor metodologia, uma vez que permite logo à partida, um aumento da durabilidade aliado a uma redução de custos de intervenção.
  • 60. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 60 18. TIPOS DE RECUPERAÇÃO.
  • 61. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 61 18. RECUPERAÇÃO. A primeira providência deve ser o estabelecimento de um contorno geométrico linear bem definido da área a ser recuperada. Essa delimitação geralmente é feita com a utilização de um equipamento de serra com disco diamantado que estabelece um bordo reto com pelo menos 5mm de profundidade. Uma vez delimitada a área a ser tratada passa- se à remoção do concreto contaminado.
  • 62. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 62 18. RECUPERAÇÃO. Observar que deve ser exposta toda a armadura eventualmente corroída, significando que deve ser removido de 1,5 a 2 cm do concreto situado abaixo (por detrás) das barras expostas. Esta providência tem por objetivo garantir um bom acesso que permita a correta limpeza das barras da armadura assim como permitir o completo envolvimento e passivação da mesma quando colocado o material de reparo.
  • 63. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 63 18. RECUPERAÇÃO. Se constatada uma redução (perda) de seção transversal da armadura é recomendável a colocação de armadura suplementar. Após a limpeza das armaduras é feita a “passivação” das mesmas com a utilização de produtos específicos.
  • 64. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 64 18. RECUPERAÇÃO. Após a limpeza, e imediatamente antes de se aplicar a ponte de aderência, as superfícies interessadas deverão ser umedecidas. Finalmente deve ser construída a ponte de aderência.
  • 65. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 65 18. RECUPERAÇÃO. Finalmente, a última etapa de recuperação consistirá na recomposição da seção de modo a se completar o reparo estrutural. Mais uma vez é recomendado o umedecimento da interface de contato de reparo.
  • 66. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 66 18. RECUPERAÇÃO. Após a recomposição da seção é essencial que seja procedida a sua cura, que deve durar pelo menos 07 dias, se a peça não for revestida ao fim de 72 horas.
  • 67. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 67 19. CUSTO DE RECUPERAÇÃO. Os custos de recuperação variam em função do tempo de manifestação e detecção da patologia: − Ainda na fase de projeto − Durante a execução da construção − Fase de utilização da construção – se houver manutenção preventiva − Fase de utilização da construção – se necessária manutenção corretiva.
  • 68. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 68 20. ESTUDO DE CASO. LOCALIZAÇÃO: Uma residência situada no bairro do cruzeiro na cidade metropolitana de pilar. IDENTIFICAÇÃO DA PATOLOGIA: Foi constatado no muro que compõe o perímetro do terreno da residência várias ferragens expostas e com danos do efeito da corrosão.
  • 69. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 69 20. ESTUDO DE CASO. CAUSAS PROVÁVEIS: - Qualidade do concreto. - Espessura de cobrimento. - Mal detalhamento do projeto.
  • 70. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 70 20. ESTUDO DE CASO. RECUPERAÇÃO: - Reconstrução do pilar de amarração, obedecendo todas as recomendações previstas na construção de pilares de amarração.
  • 71. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 71 20. CONCLUSÃO. De todos os fatores intervenientes acelerantes da corrosão de estruturas de concreto, ficou evidente que, os mais significativos são a qualidade do concreto e a espessura de cobrimento, apesar de não haver consenso quanto a qual é o melhor concreto para se proteger a armadura e quais as espessuras de cobrimento mais adequadas. Finalmente nota-se que a durabilidade da estrutura está muito relacionada à qualidade de projeto e uma criteriosa especificação e detalhamento, não desconsiderando a qualidade construtiva. Nestas fases, qualquer medida tomada tem custos muito inferiores aos de futuras manutenções, quando na maioria das vezes, são capazes de minimizar o problema completamente.
  • 72. 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 72 REFERÊNCIAS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CORROSÃO – ABRACO. Corrosão- uma abordagem geral. Disponível em: paginapessoal.utfpr.edu.br/israel/teoria/Teoria_Corrosao_ABRACO.pdf/at.../file. Acesso em: 01 de maio de 2017. SANTOS, Maurício Ruas G. "DETERIORAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO – ESTUDO DE CASO". Disponível em: http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg2/88.pdf. Acesso em: 01 de maio de 2017. POLITO, GIULLIANO. CORROSÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO: CAUSAS, MECANISMOS, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO. Disponível em: http://polito.eng.br/upload/CORROSAO_EM_ESTRUTURAS_DE_CONCRETO_20160405.pdf. Acesso em: 01 de maio de 2017. HELENE, P., (2001). Introdução da vida útil no projeto das estruturas de concreto NB/2001. WORKSHOP SOBRE DURABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES. Novembro. São José dos Campos. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 6118. Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/abnt-6118- projeto-de-estruturas-de-concreto-procedimento. Acesso em: 01 de maio de 2017.
  • 73. OBRIGADA! 16/05/2017 Av. Menino Marcelo, 3800 - Cidade Universitária, Maceió - AL 73