Psicóloga Perinatal e Infantil. Preceptora de Estágio na Unime. Pós-Graduada em Obstetrícia, Saúde Pública e Docência. Cursando especialização em Neuropsicologia.
Trabalho da disciplina Desenvolvimento Humano I - Psicologia UNIME - O Brincar e o desenvolvimento infantil para Winnicott.
3.
Donald Woods Winnicott
Plymouth, Inglaterra (1896 – 1971)
Nascido em uma família rica e
aparentemente feliz
Pediatra (40 anos de prática) e Psicanalista
inglês
Discípulo de Melanie Klein
4.
O Brincar e o Desenvolvimento
Os conceitos de criança e de infância já foram
diferentes do que conhecemos hoje. Por muito
tempo acreditava-se que a criança era apenas um
“adulto em miniatura”, daí a necessidade de
trabalhar para ajudar a família desde cedo.
5.
O Brincar para Winnicott
Winnicott trabalhava com crianças separadas de
suas famílias em conseqüência da Segunda Guerra
Mundial. Ele constatou a importância do brincar e
dos primeiros anos de vida na construção da
identidade pessoal.
6.
O Brincar para Winnicott
Winnicott redimensionou o conceito da
brincadeira, situando o brincar do analista e o valor
que essa atividade possui em si, instituída como
uma atividade infantil, e que também faz parte do
mundo adulto.
7.
O Brincar para Winnicott
Para ele os analistas infantis por se ocuparem tanto
dos possíveis significados do brincar não possuíam
um claro enunciado descritivo sobre o brincar.
Para ele “Brincar é algo além de imaginar e desejar,
brincar é o fazer.
8.
O Brincar para Winnicott
Para a criança, o brincar é a sua linguagem
(expressa suas alegrias, frustrações, habilidades e
dificuldades). É a maneira encontrada para se
expressar no mundo e comunicar a sua realidade
interior.
9.
O Brincar para Winnicott
Winnicott aproximou a sessão de psicanálise à noção do brincar.
Para ele, a sessão se dá mediante a sobreposição de duas áreas do
brincar — a do paciente e a do analista.
11.
O Brincar para Winnicott
Se o paciente não pode brincar, o trabalho do analista
é ajudá-lo a sair desta impossibilidade para a situação
do que brinca.
Se o analista ele mesmo não pode brincar, neste caso
simplesmente não serve para o ofício
12.
O Brincar para Winnicott
Winnicott considera a criança em processo contínuo
de constitui-se sujeito em um corpo que se
desenvolve, amadurece e cresce em inter-relação
permanente com o ambiente, em sua teoria versa que
pelo brincar a criança se apropria de experiências com
e através de um espaço situado entre o real e a
fantasia.
13.
“A criança joga (brinca)
para expressar agressão,
adquirir experiência,
controlar ansiedades,
estabelecer contatos sociais
como integração da
personalidade e por
prazer”.
(Winnicott)
14.
O Brincar para Winnicott
Ao brincar é necessário para a criança focar sua
atenção na brincadeira e desenvolver a sua
criatividade, curiosidade, autoconfiança,
motivação, empatia, cooperação.
Aprende a lidar com as frustrações, as regras,
ganhar e perder nos jogos e outros conhecimentos
e habilidades em relação ao seu comportamento
necessários para o cotidiano.
15.
O Brincar para Winnicott
O espaço que o brincar winnicottiano ocupa fica na
fronteira da subjetividade, e é chamado de espaço
potencial.
O brincar facilita a comunicação, tanto consigo
como com os outros.
16.
O Brincar para Winnicott
Quando a criança brinca ela está dando sinais de
sua vivacidade, está se socializando com outras
crianças e ao mesmo tempo consigo (eu). Ao
mesmo tempo que brinca a criança cria relações.
17.
O Brincar para Winnicott
Para o psicanalista, enquanto brinca a criança
revela relatos íntimos que são falas reveladoras para
a realização do trabalho terapêutico.
18.
O Brincar para Winnicott
O brincar como o concebe
Winnicott não se limita às crianças
apenas, mas se estende aos adultos
também.
19.
O Brincar para Winnicott
“É no brincar, e talvez apenas no
brincar, que a criança ou o adulto
fruem sua liberdade de criação.”
(Winnicott).
20.
O Brincar para Winnicott
A mãe “brinca” com seu bebê
mesmo antes do seu nascimento,
pois ela fica
imaginando/idealizando como
será ser mãe e associa as
lembranças de sua infância,
quando brincava com sua
boneca.
21.
O Brincar para Winnicott
Após o nascimento do bebê já há uma
relação criada da mãe para com o bebê e do
bebê para com a mãe, pois esse já
reconhece sua voz que ouvia desde o útero.
No início, essa relação acontece como se o
bebê fosse o brinquedo (a boneca) de sua
mãe, a partir dessa interação a criança vai
aprendendo a linguagem do brincar e se
apropriando dela.
22.
“… a brincadeira que é
universal e que é própria
da saúde: o brincar
facilita o crescimento e,
portanto, a saúde…”
(Winnicott)
24.
Referências
Educar para crescer - http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/donald-
winnicott-427693.shtml
O Brincar e a experiência analítica - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151614982003000100003&script=sci_arttext
O Brincar em Winnicott http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/33505/o-brincar-em-winnicott
O Brincar segundo Winnicott e Aucouturier http://www.avm.edu.br/monopdf/7/PAULINA%20DE%20ALMEIDA%20MARTINS
%20MICELI.pdf
Pediatria Brasil - http://www.pediatriabrasil.com.br/2013/09/importancia-brincarcrianca-desenvolvimento-infantil.html
Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Donald_Woods_Winnicott
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