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G. Reale - D. Antiseri




DA FILOSOFIA
      1   Filosofia
          pagii antiga




        PAULUS
Dados lnternacionaisde Cataloga~Bo PublicagBo (CIP)
                                                          na
                              (CBmara Brasileirado Livro. SP, Brasil)

                                              Reale, Giovanni
          Histbria da filosofia : filosofia page antiga, v. 1 l Giovanni Reale. Dario Antiseri ;
                        [traduteo Ivo Storniolo]. - SBo Paulo : Paulus. 2003.

                                  Titulo original: Storia della filosofia.
                                               Bibliografia.
                                        ISBN 978-85-349-1970-8

          1. Filosofia- Histbria I.Antiseri, Dario. II. Titulo. Ill. Titulo: Filosofia pagi antiga.

02-1 78                                                                                               CDD-109
                                   Indices para cattilogo sistemtitico:
                                        1. Filosofia : Histdria 109




                                    Titulo original
             Storia della filosofia - Volume I Filosofia antico-pagana
                                               :
                   O Editrice LA SCUOLA, Brescia, Italia, 1997
                                  ISBN 88-350-9271-X


                                                TraduqZio
                                              Ivo Storniolo

                                               Revisso
                                           Zolferino Tonon

                                    lmpressi30 e acabamento
                                            PAULUS




                                0 PAULUS - 2003
               Rua Francisco Cruz, 229.04117-091 Sao Paulo (Brasil)

                                                     ..
                      Fax (11) 5579-3627 Tel, (11) 5084-3066
                   www.paulus.com.br editorial@paulus.com.br

                                       ISBN 978-85-349-1970-8
Existem teorias, argumentaq6es e dispu-
tas filosoficaspelo fato de existiremqro blemas
f ilosoficos.Assim como na pesquisa cientifica         A historia da filosofia e a historia
ideias e teorias cientificas sdo respostas a      dos problemas filosoficos, das teorias filo-
problemas cientificos, da mesma forma,            soficas e das argumenta~bes      filosoficas. l
analogicamente, na pesquisa filosofica as         a historia das disputas entre fildsofos e dos
teorias filosoficas sao tentativas de soluqdo     erros dos filtsofos. l sempre a historia de
dos problemas filosoficos.                        novas tenta tivas de versar sobre quest6es
       0 s problemas filosoficos, portanto,       inevitaveis, na esperanqa de conhecer
existem, sdo inevitaveis e irreprimiveis;         sempre melhor a nos mesmos e de en-
envolvem cada homem particular que                contrar orientaqdes para nossa vida e
ndo renuncie a pensar: A maioria desses           motiva@es menos frageis para nossas
problemas ndo deixa em paz: Deus existe,          escolhas.
ou existiriamos apenas nos, perdidos neste             A historia da filosofia ocidental e
imenso universo? 0 mundo e um cosmo ou            a historia das ideias que in-formaram,
um caos? A historia humana tem sentido?           ou seja, que deram forma a historia do
E se tem, qual e? Ou, entdo, tudo - a glo-        Ocidente. urn patrimdnio para ndo ser
ria e a miseria, as grandes conquistas e os       dissipado, uma riqueza que ndo se deve
sofrimen tos inocen tes, vitimas e carnifices     perder. E exatamente para tal fim os pro-
- tudo acabara no absurdo, desprovido             blemas, as teorias, as argumentaq6es e
de qualquer sentido? E o homem: e livre           as disputas filosoficas sao analiticamente
e responsavel ou e um simples fragment0           explicados, expostos com a maior clareza
insignificante do universo, determinado           possivel.
em suas aq6es por rigidas leis naturais? A
ciencia pode nos dar certezas? 0 que e a
verdade? Quais sdo as relaq6es entre razao             Uma explicaqdo que pretenda ser
cientifica e fe religiosa? Quando podemos         clara e detalhada, a mais compreensivel na
dizer que um Estado e democratico? E              medida do possivel, e que ao mesmo tempo
   uais sdo os fundamentos da democracia?         ofereqa explicaq6es exaustivas comporta,
7   possivel obter uma justificaqao racional
dos valores mais elevados? E quando e que
                                                  todavia, um "efeito perverso", pelo fato
                                                  de que pode ndo raramente constituir um
somos racionais?                                  obstaculo a "memorizaqdo" do complexo
       Eis, portanto, alguns dos problemas        pensamento dos filisofos.
 filosoficos de fundo, que dizem respeito              Esta e a razdo pela qual os autores
as escolhas e ao destino de todo homem,           pensaram, seguindo o paradigma classico
e com os quais se aventuraram as mentes           do lje be rweg, antepor a exposiqdo analitica
mais elevadas da humanidade, deixando-            dos problemas e das ideias dos diferentes
nos como heranqa um verdadeiro patri-             fil6sofos uma sintese de tais problemas e
mdnio de ideias, que constitui a identida-        ideias, concebida como instrumento dida-
 de e a grande riqueza do Ocidente.               tico e auxiliar para a memorizaqao.
***
      Afirmou-se com justeza que, em linha           Ao executar este complexo traqado,
geral, um grande filosofo e o genie de uma      os autores se inspiraram em cinones psico-
grande ideia: Platdo e o mundo das ideias,      pedagogicos precisos, a fim de agilizar a
Aristoteles e o conceit0 de Ser; Plotino e a    memorizacdo das ideias filosoficas, que sdo
concepqdo do Uno, Agostinho e a "tercei-        as mais dificeis de assimilar: seguiram o
ra navegaqdo" sobre o lenho da cruz, Des-       metodo da repetiqdo de alguns conceitos-
cartes e o "cogito", Leibniz e as "mbnadas",    chave, assim como em circulos cada vez
Kant e o transcendental, Hegel e a dialetica,   mais amplos, que vdojustamente da sinte-
Marx e a alienaqdo do trabalho, Kierke-         se a analise e aos textos. Tais repetiqGes,
gaard e o "singular", Bergson e a "dura-        repetidas e amplificadas de mod0 oportu-
qdo", Wittgenstein e os "jogos de lingua-       no, ajudam, de mod0 extremamente efi-
gem", Popper e a "falsificabilidade" das        caz, a fixar na atenqdo e na memoria os
teorias cientificas, e assim por diante.        nexos fundantes e as estruturas que sus-
      Pois bem, os dois autores desta obra      tentam o pensamen to ocidental.
propdem um lexico filosofico, um diciona-
rio dos conceitos fundamentais dos diver-            Buscou-se tambem oferecer ao jovem,
sos filosofos, apresentados de maneira di-      atualmente educado para o pensamento
datica totalmente nova. Se as sinteses          visual, tabelas que representam sinotica-
iniciais sdo o instrumento didatico da me-      mente mapas conceituais.
moriza~zo,o lexico foi idealizado e cons-            Alem disso, julgou-se oportuno enri-
truido como instrumento da conceitualiza-       quecer o texto com vasta e seleta serie de
~ a o e, juntos, uma especie de chave que
      ;                                         imagens, que apresentam, alem do rosto
permita entrar nos escritos dos filosofos e     dos filosofos, textos e momentos tipicos da
deles apresentar interpretaqdes que encon-      discussdo filosofica.
trem pontos de apoio mais solidos nos pro-
prios textos.
                                                                    ***
                                                      Apresentamos, portanto, um texto ci-
                                                entifica e didaticamente construido, com
     Sin teses, analises, lexico ligam-se,      a intenqdo de oferecer instrumentos ade-
portanto, a ampla e meditada escolha dos        quados para introduzir nossos jovens a
textos, pois os dois autores da presente        olhar para a historia dos problemas e das
obra estdo profundamente convencidos            ideias filosoficas como para a historia gran-
do fato de que a compreensdo de um fi-          de, fascinante e dificil dos esforqos intelec-
Iosofo se alanqa de mod0 adequado ndo           tuais que os mais elevados intelectos do
so recebendo aquilo que o autor diz, mas        Ocidente nos deixaram como dom, mas
lanqando sondas intelectuais tambem nos         tambem como empenho.
modos e nos jargdes especificos dos tex-
tos filosoficos.
lndice de nomes, XV                                11; 1.3. 0 mitodo da filosofia, 11; 1.4. 0
Indice de conceitos fundamentais, X I X            escopo da filosofia, 12; 1.5. Conclus6es so-
                                                   bre o conceito grego de filosofia, 12; 2. A
                                                   filosofia como necessidade primiria do es-
Primeira parte                                     pirito humano, 12; 3. As fases e os periodos
                                                   da historia da filosofia antiga, 13.
AS ORIGENS GREGAS
D O PENSAMENTO                                     Segunda parte
OCIDENTAL
                                                   A FUNDACAO
Capitulo primeiro
                                                   DO PENSAMENTO
Ghese, natureza e desenvolvimento                  FILOSOFICO
da filosofia antiga               3
I. GEnese da filosofia                             Capitulo segundo
   entre os gregos                           3     0 s "Naturalistas"
1. A filosofia como criaqiio do g h i o helt-      ou filosofos da "physis"                    17
nico, 3; 2. A impossibilidade de derivaqiio
da filosofia do Oriente, 4; 3. 0 s conheci-        I. 0 s primeiros J6nios
mentos cientificos egipcios e caldeus e a             e a quest50 do "principio"
transformaqiio operada pelos gregos, 5.               de todas as coisas                       17
                                                   1. Tales de Mileto, 18; 2. Anaximandro de
11. As formas da vida grega                        Mileto, 19; 3. Anaximenes de Mileto, 21.
    que prepararam o nascimento
    da filosofia                             6     11. Hergclito de ~ f e s o                  22
1. 0 s poemas homiricos e os poetas gn6-           1. 0 "obscuro" Hericlito, 22; 2. A doutri-
micos, 6; 2. A religiHo publica e os mist&-        na do "tudo escorre", 23; 3. A doutrina da
rios orficos, 7; 2.1. As duas formas da reli-      "harmonia dos contririos", 23; 4. Identifi-
giHo grega, 7; 2.2. Alguns traqos essenciais       caqiio do "principio" com o fogo e com a
da religiso publica, 8; 2 . 3 . 0 Orfismo e suas   intelighcia, 23; 5. Natureza da alma e des-
crenqas essenciais, 8; 2.4. Falta de dogmas        tino do homem, 24.
e de seus guardi6es na religiiio grega, 9; 3.
As condiq6es sociopolitico-econ6micas que          111.0s Pitagoricos e o numero
favoreceram o surgir da filosofia, 10.                como "principio"                         25
                                                   1. Pitigoras e os "assim chamados Pitago-
111. Conceito e objetivo                           ricos", 25; 2 . 0 s numeros como "principio",
     da filosofia antiga                   11      26; 3 . 0 s elementos dos quais derivam os nhne-
1. As conotaq6es essenciais da filosofia an-       ros, 27; 4. Passagem do numero i s coisas e fun-
tiga, 11; 1.l.A filosofia como "amor de sa-        damenta~iio conceito de cosmo, 28; 5. Pi-
                                                                  do
bedoria", 11; 1.2. 0 conteiido da filosofia,       tagoras, o Orfismo e a "vida pitagorica", 29.
IV. Xenofanes de Colofon                    30     retomada da doutrina da reencamago, 56; 16.
                                                   Simbolos e preceitos morais e religiosos, 56;
1. Xenofanes n i o foi o fundador da Escola        Xenofanes: 17. Deus e o diuino, 57; "18. A
de Eliia, 30; 2. Critica h concepqiio tradicio-
nal dos deuses, 30; 3. Terra e igua como           critica da concep~iio   antropomdrfica dos deu-
                                                   ses, 57; Parmfnides: 1 9 . 0 protmio do Poema
principios, 3 1.                                   sobre a natureza, 58; 20. A primeira parte do
V. 0 s Eleatas                                     poema: a via da verdade, 59; Zen20 de Eliia:
   e a descoberta do ser                    32     21. As demonstra@es por absurdo das teses
                                                   do Eleatismo, 61; Melisso: 22. 0 s principais
1. Parmfnides e seu poema sobre o ser, 33;         fragmentos da obra Sobre a natureza ou sobre
1.l.A primeira via, 33; 1.2. A segunda via,        o sel; 61; Ernpiidocles: 23.0 sere os fenhenos,
35; 1.3. A terceira via, 35; 2.Zenio e o nas-      63; Anaxigoras: 24. A tentativa de superar o
cimento da dialitica, 36; 2.1.Zenio e a de-        Eleatismo com a teoria das "homeomerias",
fesa dialitica de Parmfnides, 36; 2.2.0s ar-       65; 25. A concepgo da Inteligincia cdsmica,
gumentos de Zenio contra o movimento,              65; 26. A Inteligihcia cdsmica, causa das coi-
36; 2.3. 0 s argumentos de Zenio contra a          sas, G o se mantkm se permanecermos no pla-
multiplicidade, 36; 3. Melisso de Samos e a        no fisico, 66; Leucipo e Dem6crito: 27. As liga-
sistematizaqiio do Eleatismo, 37.                  Goes entre o Atomismo e o Eleatismo, 68; 28.
VI. 0 s fisicos Pluralistas                        A e'tica de Demdcrito, 68; 29. Alguns pensa-
                                                   mentos sobre a felicidade e sobre a virtude, 69.
    e os fisicos Ecliticos                  39
1.EmpCdocles e as quatro "raizes", 40; 1.1.
As "raizes dq todas as coisas", 40; 1.2. A         Terceira parte
Amizade e o Odio como forqas motrizes, sua
din8mica e seus efeitos, 41; 1.3. 0 s proces-      A DESCOBERTA
sos cognoscitivos, 41; 1.4. 0 s destinos do
homem, 42; 2. Anaxagoras de Claz6menas:            D O HOMEM
a descoberta das "homeomerias" e da Inte-
ligcncia ordenadora, 42; 2. l. A doutrina das
"sementes" ou "homeomerias", 42; 2.2. A            Capitulo terceiro
doutrina da Inteligfncia cosmica, 43; 3.           A Sofistica e o deslocamento
Leucipo, Dem6crito e o atomismo, 44; 3.1.          do eixo da pesquisa filosofica
A doutrina dos atomos, 44; 3.2. Caracteris-        do cosmo para o homem                        73
ticas especificas dos itomos, 44; 3 . 3 . 0 mo-
vimento dos itomos, a gfnese dos mundos
e o mecanicismo, 45; 3.4. Ideias gnosio-           I. Origens, natureza e finalidade
16gicas e morais, 46; 4. A involuqiio em sen-         do movimento sofista                      73
tido eclitico dos ultimos fisicos e a volta ao
monismo, 46; 4.1. Diogenes de ApolGnia,            1. Significado do termo "Sofista", 73; 2.
46; 4.2. Arquelau de Atenas, 46.                   Deslocamento do interesse da natureza para
                                                   o homem, 73; 3. Mudanqas sociopoliticas
MAPA   CONCEITUAL - 0 s Naturalistas, 48.          que favoreceram o nascimento da Sofistica,
TEXTOS   - Tales: 1. 0 inicio do pensar filosdfi-
                                                   74; 4. Posiq6es assumidas pelos Sofistas e
co, 49; 2. Tudo e' vivo e tudo esta cheio de deu-  suas avaliaq6es opostas, 75; 5. 0 s diversos
ses, 49; Anaximandro: 3. 0 "in-finito" como        grupos de Sofistas, 75.
princqio, 50; 4. Como as coisas derivam do 11. 0 s mestres: Protagoras,
princzhio, 50; Anaximenes: 5. 0 principio e' o
ar, 51; 6. Como do ar derivam as coisas, 51;          Gbrgias, Pr6dico                           76
Heraclito: 7. "Tudo escorre" (panta rhei), 52; 1. Protiigoras: "o homem C a medida de to-
8 . 0 desenvolvimento da doutrina heraclitiana, das as coisas", 77; 2 . 0 s raciocinios opostos
52; 9. A harmonia dos opostos segundo a qua1 e o tornar mais forte o argument0 mais fra-
o devir se desenvolve, 52; 10. 0 fogo-inteli- co, 77; 3. 0 utilitarismo de Protiigoras, 77;
gincia, principio supremode todm as c o d , 53; 4. Gorgias: o niilismo, 78; 5. A nova doutri-
11.Recepgo e desenvolvimentosde pensamen- na da "retorica", 78; 6. A doutrina gorgiana
tos drficos em Herhclito, 53; 0 s Pitagoricos: da arte, 79; 7. Pr6dico e a sinonimia, 79.
12.0s numeros e os e h t o s dos ~ m e r oS o s
0s prbzc$ios de todm as c i a ,54; 13.0s przprzmi- 111. Eristicos e Sofistas-politicos- 80
                           oss
pios dos numeros, 55; 1 4 . 0 cosmo, 55; 15. A 1 . 0 s Eristicos, 80; 2 . 0 s Sofistas-politicos,80.
IV. A corrente naturalists                          cado da morte, 115; 4. A mensagem e a mis-
    da Sofistica                               81   siio de Sdcrates, 118.
1. Hipias de ~ l i d a 81; 2. Antifonte, 81.
                       ,
V. Conclus6es sobre a Sofistica - 82                Capitulo quinto
1. 0 contributo da Sofistica, 82.
                                                    0 nascimento da medicina
                                                    como saber cientifico autbnomo - 121
MAPA   CONCEITUAL - 0 s Sofistas: 0 homem
e sua virtude, 83.                                  I. Como nasceram o mCdico
TEXTOS   - Protagoras: 1 . 0 principio prota-          e a medicina                         121
gdrico do homem como "medida de todas               1. Dos mCdicos sacerdotes de Esculapio aos
as coisas", 84; 2. A imagem de Prota'goras          midicos "leigos", 121; 2. Ghese da medi-
como Sofista, 84; 3. 0grande discurso de            cina cientifica, 121.
Protagoras sobre as origens do homem e
da arte politica no dia'logo hombnimo de            11. Hipocrates
Platiio, 86; Gorgias: 4. 0 niilismo, 88; 5.             e o "Corpus Hippocraticum"          123
A arte da retdrica como sumo poder do ho-           1. Hipocrates, fundador da ciencia midica,
mem, 90.                                            123; 2. 0 "ma1 sagrado" e a reduq20 de to-
                                                    dos os fen8menos m6rbidos a mesma dimen-
                                                    s50, 124; 3. A descoberta da correspondCn-
Capitulo quarto                                     cia estrutural entre as doenqas, o cariter do
Socrates e os Socraticos menores - 91               homem e o ambiente, 125; 4. 0 manifesto
                                                    da medicina hipocratica: "A medicina anti-
I. Socrates e a fundaqio                            ga", 125; 5. 0 "Juramento de Hipocrates",
   da filosofia moral ocidental - 91                126; 6. 0 tratado "Sobre a natureza do ho-
1.A vida de Socrates e a quest50 socratica (o       mem" e a doutrina dos quatro humores, 127.
problema das fontes), 93; 2. A descoberta da
essencia do homem (o homem C a sua "psy-
chi"), 94; 3 . 0 novo significado de "virtude"      Quarta parte
e o novo quadro dos valores, 95; 4 . 0 s para-
doxos da Ctica socritica, 95; 5. A descoberta
socritica do conceito de liberdade, 96; 6 . 0
novo conceito de felicidade, 97; 7. A revolu-
q2o da "n2o-viol2nciav, 98; 8. A teologia           Capitulo sexto
socratica, 98; 9. 0 "daimonion" socrhtico,          Plat50 e a Academia antiga              131
100; 10. 0 mitodo dialktico de Socrates e
sua finalidade, 100; 11. 0 "nHo saber" so-          I. A quest50 platbnica                  131
critico, 101; 12. A ironia socritica, 101; 13.
A "refutag20n e a "mai6utican socriticas,           1.Vida e obras de Plat50,132; 2. A quest20
102; 14. Socrates e a fundaqio da logics, 103;      da autenticidade e da cronologia dos escri-
15. Conclus6es sobre Socrates, 103.                 tos, 134; 3. 0 s escritos e as "doutrinas n5o
                                                    escritas" e suas relagGes, 135; 4. 0 s dido-
11. 0 s Socriticos menores -105                     gos plat6nicos e Socrates como personagem
1. 0 circulo dos Socraticos, 105; 2. Antis-         dos diilogos, 135; 5. Recuperag50 e novo
tenes e o preludio do Cinismo, 105; 3. Aristipo     significado do "mito" em Platso, 136.
e a Escola Cirenaica, 106; 4. Euclides e a          11. A fundaq5o da metafisica            137
Escola de MCgara, 106; 5. FCdon e a Escola
de Elida, 107; 6. Conclus6es sobre os Socri-        1.A "segunda navegaqiio", ou a descoberta
ticos menores, 107.                                 da metafisica, 138; 1.1. 0 significado me-
                                                    tafisico da "segunda navegaq20m,138; 1.2.
MAPA    CONCEITUAL - Socrates: 0 homem e
                                                    Dois exemplos esclarecedores apresentados
sua alma, 108; A cura da alma, 108.                 por Platgo, 138; 1.3. 0 ganho dos dois pla-
TEXTOS Socrates: 1. 0 "niio saber" de
          -                                         nos do ser, 139; 2 . 0 Hiperuriinio ou o mun-
Sdcrates, o responso do ora'culo de Delfos e        do das Idtias, 139; 3. A estrutura do mun-
seu significado, 109; 2. 0me'todo de Sdcra-         do ideal, 141; 3.1. A hierarquia das IdCias:
tes: ironia-refuta~iio mai8utica, 113; 3. A
                       e                            no vCrtice, a IdCia do Bem, 141; 3.2. A dou-
conclusiio da Apologia de Socrates: o signifi-      trina dos Principios primeiros e supremos:
J n d i c e geral


Uno ( = Bem) e Diade indefinida, 142; 3.3.        4. Grandes mitos e imagens emblematicas
0 s entes matemiiticos, 143; 4 . 0 cosmo sen-     que exprimem os conceitos fundamentais da
sivel, 143; 4.1. 0 s Principios dos quais nas-    filosofia de Platiio, 177; 5. Platiio, descobri-
ce o mundo sensivel, 143; 4.2. A doutrina         dor da hermen&tica, 180.
do Demiurgo, 144; 4.3. A alma do mundo,
144; 4.4. 0 tempo e o cosmo, 144.
MAPA   CONCEITUAL - Metafisica, 145; 0 s ni-
                                                  Quinta parte
ueis da realidade, 145.                           ARISTOTELES
111.0 conhecimento, a dialitica,
    a arte e o "amor plat6nico"-         146
                                                  Capitulo sitimo                                    r
1. A anamnese, raiz do conhecimento, 146;         Aristoteles e o Peripato                   187
2 . 0 s graus do conhecimento: a opini3o e a
citncia, 148; 3. A dialitica, 149; 4. A arte      I. A "quest50 a r i s t o t k l i c a " 187
como distanciamento do verdadeiro, 149;
5 . 0 "amor plat6nicon como caminho albgi-        1. A vida de Aristbteles, 187; 2. 0 s escritos
co para o absoluto, 150.                          de Aristbteles, 189; 3. A quest50 da evolu-
                                                  q5o dos escritos e da reconstru@o do pen-
IV. A concepqso do h o m e m 152                  samento de Aristoteles, 190; 4. 0 relacio-
                                                  namento entre Plat50 e Aristoteles, 191.
1.Concepq5o dualista do homem, 152; 2 . 0 s
paradoxes da "fuga do corpo" e da "fuga           11. A metafisica                           193
do mundo" e seu significado, 152; 3. A pu-
rificaqso da alma como conhecimento e a           1. Definiq3o da metafisica, 195; 2. As qua-
dialitica como conversiio, 153; 4. A imor-        tro causas, 196; 3. 0 ser e seus significa-
talidade da alma, 153; 5. A metempsicose e        dos, 197; 4. A problemiitica a respeito da
os destinos da alma depois da morte, 154;         substiincia, 198; 5. A subst$ncia, o ato, a
6. 0 mito de Er e seu significado, 155; 7. 0      pottncia, 200; 6. A substiincia supra-sen-
mito do "carro alado", 156; 8. Conclusdes         sivel, 200; 7. Problemas a respeito da subs-
sobre a escatologia platbnica, 157.               tiincia supra-sensivel, 202; 7.1. Natureza
                                                  da substiincia supra-sensivel, 202; 7.2. 0
V. 0 Estado ideal                                 Motor Imovel e as cinqiienta e cinco In-
   e suas formas hist6ricas -158                  teligtncias a ele hierarquicamente subor-
                                                  dinadas, 202; 7.3. As relaqdes entre Deus
1. A "Repiiblica" platbnica, 158; 1.1. Fi-        e mundo, 203; 8. Relaqdes entre Plat30 e
losofia e politics, 158; 1.2. Por que nasce       Aristoteles a respeito do supra-sensivel,
um Estado e as trts classes que o constituem,     203.
159; 1.3. As trts partes da alma, seus ne-
xos com as trts classes, e as virtudes car-       MPA     CONCEITUAL - AS defini~iies meta-
                                                                                     da
deais, 159; 1.4. Como se educam as trts           fisica, 205.
classes de cidadiios, 161; 2. 0 "Politico" e
as "Leis", 162.                                   1 1 A fisica e a m a t e m a t i c a 206
                                                   1.
                                                  1. Caracteristicas da fisica aristotklica, 207;
VI. Conclus6es sobre Platso - 163                 2. Teoria do movimento, 207; 3. 0 espaqo,
1. 0 "mito da caverna", 163; 2. 0 s quatro        o tempo, o infinito, 208; 4 . 0 Cter ou "quin-
significados do mito da caverna, 163.             tesstncia" e a divisiio do mundo fisico em
                                                  mundo sublunar e mundo celeste, 209; 5.
VII. A Academia plathnica                         Matematica e natureza de seus objetos, 210.
     e os sucessores de P l a t 5 0 165           MAPA  CONCXTUAL -A fisica e o movimento, 2 1 1.
1. Finalidade da Academia, 165; 2. Espeu-
sipo, 166; 3. Xenbcrates, 166; 4. Pblemon,        IV. A psicologia                           212
Crates e Crantor, 166.                            1. A alma e sua tripartiqzo, 213; 2. A alma
MAPA   CONCEITUAL - Natureza e fun@o da           vegetativa e suas fun~des,  213; 3. A alma
alma humana, 167.                                 sensitiva, o conhecimento sensivel, a apeti-
TEXTOS   - Plat3o: 1. Rela@o entre escrita e      @o e o movimento, 213; 4. A alma intelec-
oralidade, 168; 2. A descoberta do mundo          tiva e o conhecimento racional, 214.
inteligiuel e metassensiuel, 172; 3. 0 ue'rtice   MAPA   CONCEITUAL - AS faculdades da alma,
do mundo inteligiuel: a Ide'ia do Bem, 174;       216.
V. As ciincias praticas:                              tas entre Gregos e Barbaros, 252; 5. Da
   a Ctica e a politica                      217      cultura "helihica" h cultura "helenistica",
                                                      252.
1. 0 fim supremo do homem, ou seja, a fe-
licidade, 218; 2. As virtudes Cticas como
"meio justo" ou "meio-termo entre os ex-              Capitulo nono
tremos", 219; 3. As virtudes dianiticas e a           0 florescimento do Cinismo
felicidade perfeita, 220; 4. Alus6es sobre a
psicologia do ato moral, 221; 5. A Cidade e           em era helenistica                       253
o cidadiio, 221; 6. 0 Estado e suas formas,           I. Diogenes de Sinope                    253
222; 7. 0 Estado ideal, 223.
                                                      1. A radicalizagiio do Cinismo, 253; 2. 0
MAPA   CONCEITUAL - A dtica, 224.
                                                      mod0 de viver do Cinico, 254; 3. Liberdade
V1.A logica, a retbrica                               de palavra e de vida, exercicio e fadiga, 254;
                                                      4. Desprezo do prazer e autarquia, 255; 5. 0
   e a poCtica                               225      "Cinico" e o "ciio", 255.
1. A 16gica ou "analitica", 226; 2. As cate-
gorias ou "predicamentos", 227; 3. A defi-            11. Crates e outros Cinicos
niqiio, 228; 4. 0 s juizos e as proposigdes,              da era helenistica                  256
228; 5 . 0 silogismo em geral e sua estrutura,
229; 6. 0 silogismo cientifico ou "demons-            1. Outras figuras significativas do Cinismo
tragiio", 229; 7. 0 conhecimento imediato:            helenistico, 256.
indugiio e intuigiio, 230; 8 . 0 s principios da      TEXTOS  - Di6genes: 1. 0 s comportamentos
demonstragiio e o principio de niio-contra-           de Didgenes e seu significado emblema'tico,
digiio, 230; 9. 0 silogismo dialitico e o silo-       257; 2. Exalta~iiodo exercicio e da fadiga,
gismo eristico, 231; 10. A retorica, 231; 11.A        257; 3. Didgenes em confront0 com Alexan-
poetica, 232.                                         dre Magno, 258; 4. Didgenes e o simbolo do
                                                      "ciio", 258.
VII. A ripida decadincia
     do Peripato depois da morte
     de Aristoteles              233                  Capitulo dicimo
1. 0 Peripato depois de Aristoteles, 233.             Epicuro e a fundaqio
MAPA
   CONCEITUAL - Quadro recapitulativo
                                                      do "Jardim"                             259
sobre a ldgica, 235.                                  I. 0 "Jardim" de Epicuro
         -
T~crosAristoteles: 1.A metafbia m o conhe-               e suas novas finalidades -259
c h a t 0 te6rico no mdis altograu, 236; 2. Exist&-
cia e nutureza de Deus, 237; 3. A alma, 238; 4.       1. 0 s Epicuristas e a paz do espirito, 259.
A & a , 240; 5. A politica, 243; 6. A podia, 244.
                                                      11. 0 "c2non" epicurista                261
                                                      1. As sensag6es na origem do conhecimen-
Sexta parte                                           to, 261; 2. As prolepses como representa-
                                                      qdes mentais, 261; 3 . 0 s sentimentos de dor
AS ESCOLAS                                            e de prazer, 262; 4. Evidhcia e opiniiio,
FILOSOFICAS                                           262; 5. Limites e aporias do c h o n epicu-
                                                      rista, 262.
DA ERA HELENISTICA
                                                      111. A fisica epicurista                 263
                                                      1. Escopo e raizes da fisica epicurista, 263;
Capitulo oitavo                                       2 . 0 s fundamentos da fisica epicurista, 264;
A passagem da era classica                            3. Diferenqas entre o Atomismo de Epicuro
                                                      e o de Democrito, 264; 4. A teoria da "decli-
para a era helenistica                       249      nagiio" dos itomos, 265; 5. A infinidade dos
                                                      mundos, 266; 6. A alma e os deuses e sua de-
1. As conseqiihcias espirituais da revolu-            rivaqiio dos atomos, 266.
giio operada por Alexandre Magno, 249;
2. Difusiio do ideal cosmopolita, 250;                MAPA     CONCEITUAL - Epicuro: A ldgica ou
3. A descoberta do individuo, 251; 4. 0               "c&zon", 267; A fisica: a primeira forma de
desmonoramento dos preconceitos racis-                materialismo, 267.
IV. A itica epicurista                      268      Capitulo dicimo segundo
1. 0 hedonism0 epicurista, 269; 2. 0 s di-           0 Ceticismo e o Ecletismo                  301
versos tipos de prazeres, 270; 3. 0 ma1 e a
morte na otica epicurista, 270.                      I. A posiqiio de Pirro de ~ l i d 301
                                                                                        a
MAPA   CONCEITUAL - Epicuro: A e'tica, 271.          1. A figura de Pirro, 301; 2. 0 s fundamen-
                                                     tos da mensagem de Pirro, 302; 3. Todas as
4. Desvalorizaqiio epicurista da vida politi-        coisas siio sem diferenga, 302; 4. 0 perma-
ca, 272; 5. Exaltaqiio epicurista da amiza-          necer sem opini6es e indiferentes, 303; 5.
de, 272; 6. 0 quadrifarmaco e o ideal do             A "afasia" e a falta de perturbaqGes, 303; 6.
sibio, 272; 7. Destino do Epicurismo e Lu-           Timon de Fliunte e os seguidores de Pirro,
cricio, 273.                                         304.
TEXTOSEpicuro: 1.A filosofia como arte do
        -
                                                     MAPA   CONCEITLJAL - 0 Ceticismo de Pirro,
viver, 274; Lucricio: 2. 0 De rerum natura,          304.
276.
                                                     11. 0 Ceticismo e o Ecletismo
                                                         na Academia plat6nica -   305
Capitulo dkcimo primeiro
                                                     1.A Academia citica de Arcesilau, 305; 2 . 0
0 Estoicismo                                279      Ceticismo acadimico de Carniades, 306; 3.
I. GEnese e desenvolvimentos                         Filon de Larissa, 306; 4. A consolidaqiio do
                                                     Ecletismo com Antioco de Ascalon, 307; 5.
   da Estoi                                 2 79     A posigiio de Cicero, 307.
1. Do "Jardim" a "Estoa", 279.                       MAPA   CONCEITUAL - 0 Ceticismo depois de
11. A 16gica da antiga Estoi -281                    Pirro, 308.
1.A "representaqiio cataliptica", 281; 2. As                  -
                                                     TEXTOS Pirro: 1. 0 ceticismo pirroniano
"prolepses", 281.                                    como caminho para a felicidade, 309.

                                                     Capitulo d k i m o terceiro
111. A fisica da antiga Estoi       -
                                                     0 s desenvolvimentos
1. 0 materialism0 monista dos Estbicos,              e as conquistas da ciincia
284; 2. A doutrina das razi5es seminais,
285; 3. 0 panteismo estoico, 285; 4. Fi-             na era helenistica                         311
nalismo e Providincia segundo os Est6i-              I. 0 "Museu" e a "Biblioteca"         -3 11
COS, 286; 5. "Fado" ou "Destino" e li-
berdade do sibio, 286; 6. A concepgiio               1. Alexandria torna-se a capital cultural do
estoica da conflagraqiio universal e da pa-          mundo helinico, 311; 2. 0 nascimento da
linginese, 286; 7. 0 homem, a alma e sua             filologia, 3 12.
sorte, 287.
                                                     11. 0 grande florescimento
IV. A itica da antiga Estoa         -       288          das cihcias particulares -3 1 3
1.0viver segundo a natureza, 289; 2. Con-            1. As matematicas: Euclides e ApolGnio, 3 13;
ceitos de bem e de mal, 289; 3. 0 s "indife-         1.1.Euclides, autor da "suma" da matem6tica
rentes", 290; 4. As "agi5es perfeitas" e os          grega, 313; 1.2. A estrutura metodologica dos
"deveres", 290; 5. 0 homem como "ani-                "Elementos" de Euclides, 314; 1.3.0 mitodo
mal comunitario", 291; 6. Superaqgo do               da exaustio, 3 14; 1.4. Apol6nio de Perga, 3 15;
conceit0 de escravidiio, 291; 7. A concep-           2. A m&ca: Arquimedes e Heron, 315; 2.1. Ar-
$20 estoica da "apatia", 292.                        quimedesesuasobras, 315; 2.2.0s contributos
                                                     matemiticos, fisicos e metodol6gicos de
MAPA   CONCEITUAL - 0 s Est6icos: A fjsica: a pri-
                                                     Arquimedes, 315; 2.3. Arquimedes e seus es-
meira forma de panteismo, 293; A e'tica, 293.        tudos de engenharia, 316; 2.4. A figura de He-
                                                     ron, 317; 3. A astronomia: o geocentrismo
V. 0 MCdio-estoicismo                       294      tradicional dos gregos, a tentativa heliocintrica
1. PanCcio, 294; 2. PossidGnio,294.                  revolucioniiria de Aristarco e a restauraqgo
TEXTOS  -ZenZo de Cicio: 1. 0 Estoicismo,            geocintrica de Hiparco, 317; 3.1. 0 s astr6-
295; Cleanto: 2. Hino a Zeus, 297; Crisipo:          nomos Eudoxio, Calipo e Heraclides do Pon-
3. 0 sa'bio, 298.                                    to, 317; 3.2. Aristarco de Samos, o "Copirnico
antigo": suas teses e as raz6es que obstaculi-     Capitulo d k i m o quinto
zaram seu sucesso, 318; 3.3. Hiparco de NicCia
e os consensos por ele obtidos, 319; 4 . 0 apo-    Neoceticismo,
geu da medicina helenistica com Er6filo e Era-     Neo-aristotelismo,
sistrato e sua posterior involuq50, 319; 5. A      Medio-platonismo,
geografia: Eratbstenes, 320.                       Neopitagorismo,
111. Conclus6es                                    o "Corpus Hermeticum"
     sobre a citncia h e l e n i s t i c a 321     e os "Oraculos Caldeus"                339
1. A "especializa~io"como carater peculiar         I. 0 renascimento do Pirronismo
da ciincia helenistica, 321; 2 . 0 espirito te6-      e o Neoceticismo de Enesidemo
rico da ciincia greco-helenistica, 322.               e de Sexto Empirico           339
                                                   1. Enesidemo e a revisio do Pirronismo,
Sktima parte                                       340; 2 . 0 Ceticismo de Sexto Empirico, 341;
                                                   3. 0 fim do Ceticismo antigo, 342.
os ULTIMOS                                         11. 0 renascimento do Aristotelismo:
DESENVOLVIMENTOS                                       de Andrhico                                I

DA FILOSOFIA                                           a Alexandre de A f r o d i s i a 343
                                                   1. A ediqio do "Corpus Aristotelicum" fei-
PAGA ANTIGA                                        ta por AndrBnico, 343; 2. Alexandre de
                                                   Afrodisia e sua nottica, 344.
Capitulo dicimo quarto
0 Neo-estoicismo:                                  1.0MCdio-platonismo em Alexandria e sua
Siheca, Epicteto e Marco Aurelio- 325              difusio, 346; 2. Caracteristicas do MCdio-
                                                   platonismo, 346; 3. Expoentes do MCdio-
I. Caracteristicas                                 platonismo, 347; 4. Significado e import8n-
   do Neo-estoicismo                       325     cia do MCdio-platonismo, 347.
1. Caracteristicas gerais do Estoicismo ro-        IV. 0 Neopitagorismo                   348
mano, 325.
                                                   1.Renascimento do Pitagorismo, 348; 2. As
11. Seneca                                326      doutrinas dos Neopitag6ricos, 348; 3. Nu-
                                                   mtnio de ApamCia e a fusio entre Neopita-
1.SGneca, entre naturalism0 estoico e dualis-      gorismo e Midio-platonismo, 349.
mo platBnico,326; 2. A concepqio teol6gi-
ca, 326; 3. Antropologia e psicologia, 326;        V. 0 "Corpus Hermeticum"-              350
4. A fraternidade universal, 328.                  1. 0 Hermetismo e a hipbstase, 350.
111. Epicteto                              329     VI. 0 s "Oraculos Caldeus"             352
1. Epicteto: "diairesis" e "proiiiresis", 329.     1. 0 s "Oriiculos Caldeus": introduqio dos
IV. Marco Aurklio                          33 1    conceitos de "triade" e de "teurgia", 352.
1. A "nulidade" das coisas, 331; 2. A an-                  -
                                                   TEXTOSSexto Empirico: 1. Dos Esboqos
tropologia, 331.                                   pirrhicos, 353.
ZXTOS     - Seneca: 1. Deus estd proximo de
ti, esta contigo, esta dentro de ti, 333; 2. A     Capitulo dicimo sexto
consciBncia e' o juiz de nossas culpas, 333;       Plotino e o Neoplatonismo-             355
3. 0 belo sonho da imortalidade da alma,
334; 4. Imitemos os deuses e comportemo-           I. Genese e estrutura
nos com todos os homens como com ir-                  do sistema plotiniano               355
mrios, 335; Epicteto: 5. 0 homem como
escolha moral, 335; 6. Sobre aquilo que            1. AmBnio Sacas, o mestre de Plotino, 357;
depende de nos e aquilo que niio depende           2. A vida, as obras e a Escola de Plotino,
de nos, 336; Marco AurClio: 7. Dos Pensa-          358; 3. 0 "Uno" como principio primeiro
mentos, 337.                                       absoluto, produtor de si mesmo, 358; 4. A
Jndice geral


process20 das coisas a partir do Uno, 359;        Capitulo dicimo sitimo
5. A segunda hip6stase: o "Nous" ou Espi-         A citncia antiga na era imperial- 373
rito, 360; 6. A terceira hip6stase: a Alma,
360; 7. A process50 do cosmo fisico, 361;         I. 0 declinio
8. Natureza e destino do homem, 362; 9 . 0
retorno ao Absoluto e o ixtase, 362; 10. Ori-        da cihcia helenistica                3 73
ginalidade do pensamento plotiniano, 363.         1.Roma torna-se o novo centro cultural, 373.
1 . Desenvolvimentos
 1                                                1 . Ptolomeu e a sintese
                                                   1
   do Neoplatonismo                                  da astronomia antiga                 3 74
   e fim da filosofia pa@ antiga-        364      1. Vida e obras de Ptolomeu, 374; 2. 0 sis-
1. Quadro geral das Escolas neoplatbnicas,        tema ptolomaico, 374; 2.1. 0 quadro te6ri-
de suas tendincias e de seus expoentes, 364;      co do "Almagesto", 374; 2.2. As teses
2. Proclo: a dtima voz original da antigui-       basilares de Ptolomeu, 375; 2.3. 0 s movi-
dade pa@, 365; 3. 0 fim da filosofia pa@          mentos dos corpos celestes, 375.
antiga, 367.
                                                  1 1 Galeno e a sintese
                                                   1.
MAPA  CONCEITUAL - Plotino: As trBs hipdsta-          da medicina antiga                  3 77
ses, 368.
                                                  1. Vida e obras de Galeno, 377; 2. A nova
    - Plotino: 1.As trBs hipdstases: Uno,
TEXTOS                                            figura do midico: o verdadeiro midico deve
Espirito (Nous) e Alma, 369; 2. 0 Uno e a         ser tambCm f i h o f o , 379; 3. A grande con+
process20 das outras hipdstases e de todas        truq5o enciclopCdica de Galeno e seus corn-
as outras realidades a partir do Uno, 369; 3.     ponentes, 379; 4. As doutrinas de base do
A segunda hipdstase: o Nous, InteligBncia ou      pensamento midico de Galeno, 380; 5. As
Espirito, 370; 4. A terceira hipdstase: a Alma,   razdes do grande sucesso de Galeno, 381;
370; 5. Purifica@io da alma e reconjun@o          6. 0 fim das grandes instituiqdes cientificas
com o Absoluto, 371; 6. A reconjun@o com          alexandrinas e o declinio da cicncia no mun-
o Uno e a "fuga do sd para o So", 371.            do antigo, 382.
Apolodoro, 85, 309
                                          APOLONIOPERGA,
                                                    DE        313,315,3 18
                                          APOLONIO TIANA,
                                                    DE         348
        Agatocles, 85                     APOLONIO   EID~GRAFO,  3 12                       G.,
                                                                                BESARIONE 196
        ACOSTINHO HIPONA, 1
                    DE         18         APOLONIO D E 3 12
                                                     R~      S,                 Bignone E., 251
        ALBINO, 347, 377, 379
                346,                      APUI.EIO, 347
                                                   346,                         B f o ~ BORISTENE,
                                                                                      DE         256
        Alcibiades, 85, 107               ARCESILAU DE PITANE,305-306,340       Boyance' P., 273
        Alcrnton de Crotona, 55                   H.,
                                          ARENDT 181                            BRAGUE   R.,180
        ALEXANDRE A F R O D ~ S ~ A , ARETE CIRENE,
                     DE             227,        DE          106                 Brislo, 309
             343,344-345                  ARISTAO, 280,290                      Brucioli A., 222
        Alexandre de Darnasco, 309        ARISTARCO DE SAMOS, 313,318-319
        Alexandre Magno, 4, 189, 249, ARISTARCOSAMOTRACIA,
                                                     DA               3 12
             250, 251, 252, 253, 254,
                                          ARISTIPOJOVEM,
                                                   o         106
             255,258,301,311
                                          ARISTIPOVELHO,
                                                   o         105, 106
        ALEXINO,  107
                                          ARISTOCLES,  302                      CALANO,   301,302
        AMELIO, 365
                                          Aristbfanes, 46, 91, 93               Calia, 85
        Arnintas, 187
        AMONIO  Ecircro, 347              AR~ST~FANES  DE BIZANCIO,  3 12       Calicles, 80, 154
                                          ARIST~XENO,   172                     CALIMACO,   312
        AMONIO   SACAS,   355, 357, 364,
             365,382                      Aristoxeno (musico), 56               CALIPO, 313,317-318
        ANAXAGORAS, 39, 40, 42-43, ARIST~TELES, 18, 26, 27,
                       15,                              12, 13,                 Cirrnides, 132
             46,65-67,93,98,126,174,           43, 49, 52, 54, 55, 68, 73,      CARNEADES,   305,306,307,340
             314                               91, 93, 123, 131, 142, 172,
                                                                                Cassarino A., 148
        ANAXARCO,   302,309                    181, 185, 187-232, 236-
                                               246, 250, 251, 258, 259,         CELSO, 337
        Anaxarco (musico), 258                 272, 281, 282, 288, 303,         Ctsar, Caio Julio, 373
        ANAXLMANDRO,   17,18,19-21,50,52       305, 310, 312, 313, 314,         CICERO,  MARCO ~ ~ L 252, 294,
                                                                                                T      Io,
        ANAX~MENES, 21, 40, 46,
                       17, 18,                 318, 321, 322, 330, 343,              296, 298, 305, 307-308,
             51,93                             344, 345, 355, 358, 365,              316,343
        ANDRONICO RODES,
                     DE         195, 233,      377,378,382                      CLEANTOASSOS,
                                                                                          DE       279-293,297-
             234, 343-344                 ARQUEI.AU DE ATENAS,  40,46-47,93          298
        Anito, 112, 118, 119, 120         ARQUIMEDES, 315-317, 320,
                                                        313,                    Codro, 132
        ANICERIS, 133
                  106,                         322                              Cernodo, irnperador, 377
        ANTIFONTE,  81                    ARQUITA,  133,134                     COP~RNICO  N. (NiklasKoppernigk),
        Antigono, 309                     AscPnio, 309                               318
        Amioco DE ASCALON,   305,307,340 ASCLEP~ADES   DE FLIUNTE, 107
T   S   M          105-106,253,255,257 Aspasia, 97
        Apeliclo, 233, 343                ATICO, 346, 347



        'Weste indice:
        -reportarn-se em versalete os nornes dos fil6sofos e dos hornens de cultura ligados ao desenvolvirnento do
          pensarnento ocidental, para os quais indicarn-se em negrito as piginas em que o autor 6 tratado de
          acordo corn o terna, e em italico as piginas dos textos;
        -reportarn-se em italico os nornes dos criticos;
        -reportam-se em redondo todos os nornes nlo pertencentes aos agruparnentos precedentes.
CRATES MALO, 12
     DE        3                    ERAT~STENES,     312, 316,320
CRATES TEBAS,
     DE        256,279              ERENIO,   357, 358,364
CnAn~o,131,132                      ERILO,  280,290
CRISIPO SOLI,279-293, 294,
      DE                            Erodico, 85                           HALFWASSEN   J., 180
   295,298-300                      ER~FILO,   319-320                                N.,
                                                                          HARTMANN 181,183
CR~TIAS, 82
      80,                           ESPEUSIPO, 166,210
                                                 165,                     HECELG. F., 136,175,181,238
                                                                                   W.
CR~TIAS,
      (Parente de Platgo), 132      ~ s ~ u i n e105
                                                  s,                      HEIDEGCERM.,    136,181,182,183
CRITON,
      107                           ESTIENNE H., (STEPHANUS),     151     HERACLIDESPONTO,
                                                                                       DO           317-318,
                                    ESTILPAO, 279
                                                107,                           319
                                    ESTRABAO,    234                      HEL~CLITO, 9,22-24,52-53,97,280
                                    ESTRATAO LAMPSACO,
                                                DE             233        HERMETICUM,    350-351
                                    EUBULIDES,    107                     HCrmias, 189
                                    EUCLIDES   DE ALEXANDRIA, 15,
                                                               3 13-3     HERODOTO,   245,259
DAMASCIO,   365                           374                             HERON, 313,317
DANTE  ALIGHIERI,  188              EUCLIDES MPGARA,
                                                DE           105, 106-    Hesiodo, 6, 7, 8, 30, 68, 85
Dardi Bembo, 161                          107,133                         HI~ROCLES,  365
David J.L., 102                     EUDEMO,    343                        HIPATIA,365
Della Robbia L., 192                EUDORO,    346                        Hiparquia, 256
DEM!~TR~O  DE FALERA, 32 1
                      3 11,         EUD~XIO    DE CNIDO,  166, 188,313,   HIPARCO NIC~IA, 3 19
                                                                                   DE          3 18,
DEM~CRITO,   15,40,44-46,47,68-           317-318, 319                    H~PIASELIDA, 85, 86
                                                                                DE          81,
     70,214,264,266                 EURIDIEE,   8                         HIP~CRATES   (Mkdico), 123-128,
DILTHEY 181
         W.,                        Euristrato, 51                            143,379           2
Diocles, 309                        Eustoquio, 358                        Hipocrates, 85
DIODORO   CRONOS,   107                                                   HIP~LITO, 51
DI~CENES  DE APOL~NIA,  40,46-47,                                         H0~~~0,6,7,8,9,30,85,310,312
     93,98,103                                                            HORACIO  FLARO,   QUINTO,  256
Diogenes de Enoanda, 373                                                  HUMBOLDT, VON,109
                                                                                      K. V.
DI~GENES DE SINOPE, 106,253-255,                                          HUSSERL 181
                                                                                  E.,
     257-258
DI~GENES  LA~RCIO, 105, 107,
                    56,             FfiDON DE ELIDA, 105, 107
     181,191,258,312                FIGAL 180
                                          G.,
Dion, 133                           FILINO, 320
Dionisio I de Siracusa, 133         Filipe o MacedBnio, 187, 189,
Dionisio I1 de Siracusa, 133             249                          Ico, 85
DIOSC~RIDES,  143                   FILODEMO,   273                   IS~CRATES,   189
Domiciano, imperador, 329           FILOLAU, 28,29, 55, 348
Dufresnoy C. A., 99                 F~LON ALEXANDRIA,
                                          DE               "0 JUDEU",
                                         14,310,349,363,382
                                    F~LON LARISSA, 306-307
                                          DE          305,
                                    FIL~STRATO,  348
                                    FLAVIO ARRIANO, 335
                                                     329,             jaeger W, 123,153,187,190,191
                                    Frajese A., 314                   JAMBLICO, 365
                                                                                  364,
ED~SIO,365                                                            Julia Domna, 348
Ec6s1~,106                                                            JULIANO  o TEURGOI ORACULOS  CAL-
                                                                            DEUS, 352
EMERSON R. W., 132
                                                                      JULIANO, o MSTATA, imperadol; 365
EMP~DOCLES, 9,39,40-42,44,46,
     63-64, 126,209,214                                               Justiniano, imperador, 13, 367
ENES~DEMO, 339, 340-341
           304,                     GADAMERH.180,181,182,183,
                                                 G.,
Epafrodito, 337                          184
EPICARMO, 1                         GAIO, 346, 347
EPICURO,234,247,252,259-273,        GALENO, 128,320,322,373,377-382
    274-276, 280, 292, 301,         GALILEI 317
                                            G.,
    304,334,336                     Geron de Siracusa, 3 17           KANT 181,183,227
                                                                            I.,
EPICTETO, 252, 325, 329-330,                J.W.,
                                    GOETHE 184                        KEPLER 315
                                                                              J.,
    335-337                         Gordiano, imperador, 358          King M.L., 98
ERAS~STRATO, 3 19                   G~RCIAS,73,76,7&79,81-82,88-90 KRAMER 142,180
                                                                                H.,
ERASTO, 189                                   R.,
                                    GUARDINI 181                      KR~JGER 183
                                                                                G.,
OR~GENES,o CRISTAO, 337,357,364     Ptolorneu Fiscon, 312, 373
                                     OR~GENES,o PAGAO,  357,358,364      Ptolorneu Lago, 3 11
                                     OrtPgoras, 86                       Ptolorneu Sbter, 311
LEIBNIZ W., 181
        G.                           ORTEGA          J.,
                                            Y GASSET 3 83
LEUCIPO, 40,44-46, 68-70,264         Otaviano Augusto, irnperador, 373
Licgo, 112
Lisipo, 188
LONGINO, 364
          357,
Luciano de Sarnosata, 316                                                Raffaello Sanzio, 9, 41, 74, 112,
Lucilio, Gaio, 256, 333                                                       140,204,255
LUCR~CIO TITO,269, 273,
          CARO,                      PAN~CIO,  294
     276-278                         PARM~IDES,   32,33-36,37,38,39,
LUTERO 238
        M.,                               40, 56, 58-60, 61, 63, 68,
                                          76,197,206
                                     PCricles, 37, 77, 90, 97
                                     PIRRO ELIDA, 234, 258, 301-
                                            DE
                                                                         SALUSTIO,  365
                                          304,305,309-31 0,339,341
                                                                         SATURNINO,   304
                                     Pislo, Gaio Calplirnio, 337
                                                                         SELEUCOSELEUCIA,
                                                                                   DE            3 18
MESTRE ECKHART,1 18                  Pisgo, Lucio Calplirnio, 273
                                                                         SENECA,   LOCIOANEU,      325, 326-
Marcelo, 315                         PITAGORAS,  5,9,11,25-29,54-56,           328,330,333-335
                                          147,313,349
Marco AurClio, irnperador, 252,                                          SEXTO   EMP~RICO, 304, 339,
                                                                                             90,
    325,331-332,337-338,377          P~TOCLES,  259                            341-342,353-354
Meleto, 112, 118, 119                PIT~CLIDES, 85                      Setirnio Severo, Irnperador, 344,
MELISSO SAMOS,
        DE        32,37-38,61-       PLATAO, 9, 13, 29, 55, 61, 67,
                                              7,                               348
    62, 78                                73, 80, 84, 86, 88, 90, 91,    Sila, Llicio ~ & n ~ l i 233, 343
                                                                                                  o,
                                          93, 94, 97, 99, 104, 105,
Meneceu, 259,274                          107, 112, 113, 114, 118,       SirnBnides, 85
MENEDEMO   DE ER~TRIA,107                 120, 123, 129, 131-164,        SIMPL~CIO,  365
MENEDEMO   o C~NICO,256                   165-166, 168-184, 187,         SIN~%IOCIRENE,
                                                                                 DE          365
MENIPO GADARA,
       DE          256                    188, 191, 192, 195, 197,       S~CRATES, 40, 47, 71, 78,
                                                                                     7, 13,
MENODOTO,   320                           199, 203, 204, 206, 207,             80, 81, 82, 85, 86, 87, 90,
MIGLIORI 180
         M.,                                                                   91-104,105,106,109-120,
MODERATOGADES,
           DE       348                                                        124, 131, 132, 133, 135,
                                                                               136, 138, 139, 153, 154,
MONTAIGNE 132
            M.,                                                                158, 168, 169, 170, 171,
MUS~NIO,  329                                                                  173, 177, 273, 291, 328,
                                                                               335,348
                                     Plistarco, 309                      Sdon, 98, 132
                                     PLISTENO,  107                      SZLEZAK 180
                                                                                  TH.,
                                     PLOTINO, 181,323,346,346,347,
                                           349, 357-363, 364, 365,
NATORP 181
        P.,                                366,369-372
Nausifanes, 304                      PLUTARCO   DE ATENAS,
                                                        365
Neleu, 233
Nero, Lucio Dornicio, irnperador,
     326,337                         Pohlenz M., 328
NICOLAU CUSA, 1
         DE       18                 POLEMON,   165,166,279                     o
                                                                         TELES, C~NICO,    256
NICOLAU  D'ORESME, 220               Polibio, 123, 127                   TEODORO 106ATEU,
Nic6rnaco (Paide Arist6teles), 187   Polignoto, 280                      TEODORO ASINE,
                                                                                    DE       365
NIC~MACO    DE GERASA,
                     348             Pornpeu Gneu, 294,298               TEOFRASTO, 189, 233, 234,
                                                                                       51,
NUMBNO APAMBIA,
         DE          348             PoRFfRIo DE TIRO, 357,358,365             254,257,321,343
                                     POSSD~MO,  294,298,309,325,377      Teognides, 275
                                     PROCLO,  314,364,365-367            T ~ ODE ESMIRNA,
                                                                                N           346,347
                                     PR~DICO, 79, 81, 82, 85
                                              73,76,                     T~MONFLIUNTE,
                                                                                 DE         301,302,304,
                                     PROTAGORAS, 76, 77-78, 80,
                                                   73,                         305
                                          81, 82, 84-88, 126, 140        Timpanaro Cardini M., 54
OEHLER 180
     K.,                             PTOLOMEU,   CLAUDIO, 34, 62,
                                                          31,            T I ~ N I O 233,343
                                                                                     N,
ONES~CRITO,
         25 8                             322. 373,374-376               TRASILO,  134,346
ORFEU, 13, 85
    8,
Valirio Miximo, 315      X E N ~ T E S 165,166,188,258,279
                                       ,                     ZEN~DOTO,  3 12
V A ~ M O 183,184
          G.,            XEN~FANES ~ L O F O30-31,
                                       DE C          N,      ZENAO Cfc10, 234, 279-292,
                                                                    DE
Vegetti M., 124, 379          56,57                              295-297,298, 301
Vitriivio PoliPo, 3 17   Xenofonte, 91, 93, 105              ZENAO EL~IA,
                                                                   DE       32,36-37,61,314
                                                             Zeusipo, 86
acidente, 198                           formas possiveis do Estado
afasia, 303                                 segundo Platiio, 160
amizade, 150                            formas possiveis do Estado
antilogia, 77                               segundo Aristbteles, 223
apeiron, 142
apocatastases, 287
aponia, 270
homo, 45
ato (= ene'rgheia, entele'cheia), 201   harmonia, 28
                                        hedonismo, 269



                                        IdCia, 139
                                        induqio, 230
Belo, 151                               instinto, instinto primirio (oike'iosis),291
Bem, 141


                                        metempsicose, 29



categoria, 227
conflagraqso cbsmica (ekpyrosis),287    niilismo, 78




declinaqiio (clinamen) ou desvio, 265   vontade, 328
FILOSOFIA
PAGA ANTIGA




     "Uma vida sem busca
     nao merece ser vivida".
                      Socrates


     "Quem e capaz de ver o todo
     e filosofo;
     quem nZio, nao".
                      Platao


      "Creio para entender
      e entendo para crer".
                       Agostinho
AS ORIGENS GREGAS
DO PENSAMENTO
OCIDENTAL




 E a inteliggncia que vg, e a inteliggncia que owe,
 e tudo o mais e surdo e cego.
                                           Epicarmo
Capitulo primeiro

Genese, natureza e desenvolvimento da filosofia antiga   ..- -   -   3
I. G s n e s e da filosofia
                                entre os g r e g o s


        A filosofia foi criagao do g h i o helenico: nao derivou aos gregos a partir
 de estimulos precisos tornados das civiliza$ies orientais; do Oriente, porem, vie-
 ram alguns conhecimentos cientificos, astron6micos e matematico-geometricos,
 que o grego soube repensar e recriar em dimensao teorica,
 enquanto os orientais os concebiam em sentido prevalente- A vOcaCiSO
                                                                     teoretica do
 mente prhtico.                                                      gPnio heknico
     Assim, se os egipcios desenvolveram e transmitiram a arte +
 do cSlculo, os gregos, particularmente a partir dos Pitagoricos,
 elaboraram uma teoria sistematica do numero; e se os babil6nios fizeram uso de
 observag6es astron6micas particulares para trasar as rotas para os navios, os gre-
 gos as transformaram em teoria astron6mica orgsnica.


     P filosofia                                 quantitative, mas qualitative, pois o que eles
                                                  criaram, instituindo a filosofia, constitui no-
      como criaqi30
                                                  vidade absoluta.
                                                        Quem nHo levar isso em conta nHo
                                                  poderii compreender por que, sob o impul-
                                                  so dos gregos, a civilizaqHo ocidental tomou
      A filosofia, como termo ou conceito, C      uma direqHo completamente diferente da
considerada pela quase totalidade dos estu-       oriental. Em particular, n5o poderi compreen-
diosos como criaq5o pr6pria do ginio dos          der por que motivo os orientais, quando qui-
gregos. Efetivamente, enquanto todos os ou-       seram se beneficiar da ciincia ocidental e de
tros componentes da civilizaqio grega encon-      seus resultados, tiveram de adotar tambim
tram correspondincia junto aos demais po-         algumas categorias da 16gica ocidental. Com
vos do Oriente que alcanqaram elevado nivel       efeito, a ciincia n5o C possivel em qualquer
de civilizaqHo antes dos gregos (crenqase cul-    cultura. H i idCias que tornam estrutural-
tos religiosos, manifestaqdes artisticas de na-   mente impossivel o nascimento e o desen-
tureza diversa, conhecimentos e habilidades       volvimento de determinadas concepqGes, e
tkcnicas de virios tipos, instituiqdes politi-    at6 mesmo idCias que impedem toda a ciin-
cas, organizaqdes militares etc.), no que se      cia em seu conjunto, ao menos como hoje a
refere ifilosofia encontramo-nos, ao inds,        conhecemos.
diante de um fen6meno tHo novo que n i o s6             Pois bem, por causa de suas categorias
n5o encontra correspondincia precisa junto        racionais, foi a filosofia que possibilitou o
a esses povos, mas tampouco nada tem de           nascimento da ciCncia e, em certo sentido, a
estreita e especificamente andogo.                gerou. E reconhecer isso significa tambCm
      Dessa forma, a superioridade dos gre-       reconhecer aos gregos o mCrito de terem
gos em relaqHo aos outros povos nesse pon-        dado uma contribuiqio verdadeiramente ex-
to especifico C de cariter nHo puramente          cepcional ihist6ria da civilizaqHo.
4
-----_I           Prirneira parte - AS origens g r e g a s do pensamento ocidental

                                                             religiosas, mitos teologicos e "cosmog6-
                                                             nicos", mas niio uma ciBncia filos6fica ba-
                                                             seada na razso pura (no logos, como dizem
                da filosofia do Oriente                      os gregos). Ou seja, possuiam um tip0 de
                                                             sabedoria analoga a que os pr6prios gregos
                                                             possuiam antes de criar a filosofia.
                Naturalmente, sobretudo entre os orien-            c) Em todo caso, niio temos conheci-
          talistas, niio faltaram tentativas de situar no    mento da utilizaqiio, por parte dos gregos,
          Oriente a origem da filosofia, especialmen-        de qualquer escrito oriental ou de traduqdes
          te com base na observaqiio de analogias ge-        desses textos. Antes de Alexandre, niio re-
          niricas constativeis entre as concepq6es dos       sulta que tenham chegado a Gricia doutri-
          primeiros fil6sofos gregos e certas idiias         nas dos hindus ou de outros povos da Asia,
          proprias da sabedoria oriental. Todavia ne-        como tambim que, na Cpoca em que surgiu
          nhuma dessas tentativas teve txito. Ja a partir    a filosofia na Gricia, houvesse gregos em
          de fins do siculo dezenove, a critica rigoro-      condiqdes de compreender o discurso de
          sa produziu uma sirie de provas verdadei-          um sacerdote egipcio ou de traduzir livros
          ramente esmagadoras contra a tese de que           egipcios.
          a filosofia dos gregos tivesse derivado do               d ) Admitindo que algumas id6ias dos
          Oriente.                                           filosofos gregos possam ter antecedentes
                a ) Na ipoca clissica, nenhum dos filo-      precisos na sabedoria oriental (mas isso ain-
          sofos ou dos historiadores gregos acena mi-        da precisa ser comprovado), podendo assim
          nimamente a pretensa origem oriental da            dela derivar, isso niio mudaria a substincia
          filosofia.                                         da quest20 que estamos discutindo. Com
                b ) Esta historicamente demonstrado          efeito, a partir do momento em que nasceu
          que os povos orientais, com os quais os gre-       na Gricia, a filosofia representou nova for-
          gos tiveram contato, possuiam de fato uma          m a de express20 espiritual, de tal mod0 que,
          forma de "sabedoria" feita de convicqdes           ao acolher conteudos que eram fruto de




          0 baixo-relevo, conservado em Atenas no Mtrseu ArqueoMgico Nacional, representa Hermes e Pa corn as
          Ninfas.
5
            Caph10 primeiro    -   Ggnese, natureza e desenvolvime~to a filosofia aotiga
                                                                     d                        ---.-



outras formas de vida espiritual, ela os trans-    rater predominantemente pratico, respon-
formava estruturalmente, dando-lhes forma          dendo, por exemplo, 5 necessidade de me-
rigorosamente 16gica.                              dir novamente os campos depois das inun-
                                                   daq6es ~eri6dicas Nilo, ou a necessidade
                                                                      do
                                                   de projeqiio e construq20 das pirimides. E
                                                   claro que, ao obterem tais conhecimentos
      OSconIqeci~entos
                      cientlficos                  matematico-geomitricos, os egipcios de-
      egipcios e caldeks                           senvolveram uma atividade da raziio -ati-
                                                   vidade, alias, bastante considerivel. Mas,
                                                   reelaborados pelos gregos, tais conhecimen-
      operada pelos gvegos                         tos se tornaram algo muito mais consisten-
                                                   te, realizando verdadeiro salto qualitati-
                                                   vo. Com efeito, sobretudo por intermidio
      0 s gregos, ao invts, adotaram dos orien-    de Pitagoras e dos Pitag6ricos, os gregos
tais alguns conhecimentos cientificos. Com         transformaram aquelas noqoes em uma
efeito:                                            teoria geral e sistematica dos numeros e
      a ) dos egipcios derivaram alguns co-        das figuras geomitricas, indo muito alim
nhecimentos matematico-geomitricos;                dos objetivos predominantemente praticos
      b) dos babil6nios, alguns conhecimen-        aos quais os egipcios parecem ter-se limi-
tos de astronomia.                                 tado.
      Todavia, tambim em relaqiio a esses                b) 0 mesmo vale para as noq6es astro-
conhecimentos precisamos fazer alguns es-          nGmicas. 0 s babilbnios as elaboraram com
clarecimentos importantes, indispens5veis          objetivos predominantemente praticos, ou
para compreender a mentalidade grega e a           seja, para fazer hor6scopos e previs6es. Mas
mentalidade ocidental que dela derivou.            os gregos as purificaram e cultivaram com
      a ) Ao que sabemos, a matemitica egip-       fins predominantemente cognoscitivos, por
cia consistia de mod0 predominante no co-          causa do espirito "teoritico" que visava ao
nhecimento de operagoes de cilculo arit-           amor do conhecimento puro, o mesmo es-
mitico com objetivos praticos, como, por           pirito que, como veremos, criou e nutriu a
exemplo, o mod0 de medir certa quantida-           filosofia. No entanto, antes de definir em
de de gtneros alimenticios, ou entiio de di-       que consiste exatamente a filosofia e o espi-
vidir determinado niimero de coisas entre          rito filos6fico dos gregos, devemos desen-
um nfimero dado de pessoas. Assim, analo-          volver ainda algumas observaqoes prelimi-
gamente, a geometria tambim devia ter ca-          nares essenciais.




                                                               Uma Esfinge
                                                               (Atenas, Museu da Cerimica).
6
        Primeira parte - As origens gregus do pensamento ocidentul


                   11. As formas da vida grega                                2. l__lll




          A filosofia surgiu na Grecia porque justamente na Grecia formou-se uma
 temperatura espiritual particular e um clima cultural e politico favoraveis.
       As fontes das quais derivou a filosofia helenica foram: 1) a poesia; 2) a reli-
 giao; 3) as condiqbes sociopoliticas adequadas.
                               1) A poesia antecipou o gosto pela harmonia, pela pro-
   AS premissas           porqao e pela justa medida (Homero, os Liricos) e um mod0
               historicas particular de fornecer explicaq6es remontando a causas, mes-
                                                                          s
   do nascimento          mo que em nivel fantastico-poetico (em particular com a
   da filosofia
   na Grecia
                          Teogonia de Hesiodo).
   + 3 1-3                     2) A religiao grega s distinguiu em religiao publica (ins-
                                                    e
                          pirada em Homero e Hesiodo) e em religiao dos misterios,
 em particular a orfica. A religiao publica considera os deuses como forqas naturais
 ampliadas na dimensao do divino, ou como aspectos caracteristicos do homem
 sublimados. A religiao orfica considera o homem de mod0 dualista: como alma
 imortal, concebida como dem6ni0, que por uma culpa originaria foi condenada a
 viver em um corpo, entendido como tumba e prisao. Do Orfismo deriva a moral
 que p6e limites precisos a algumas tendhcias irracionais do homem. 0 que agru-
 pa essas duas formas de religiao e a ausencia de dogmas fixos e vinculantes em
 sentido absoluto, de textos sagrados revelados e de inerpretes e guardi6es desta
 revelaqao (ou seja, sacerdotes preparados para essas tarefas precisas). Por t a l mo-
 tivo, o pensamento filosofico gozou, desde o inicio, de ampla liberdade de ex-
 pressao, com poucas exceq6es.
       3) Tambem as condi~6es      socioecon6micas, conforme dissemos, favoreceram o
 nascimento da filosofia na Grecia, com suas caracteristicas peculiares. Com efeito,
 os gregos alcanqaram certo bem-estar e notavel liberdade politica, a comecar das
 colbnias do Oriente e do Ocidente. Alem disso, desenvolveu-se forte senso de per-
 tensa a Cidade, ate o ponto de identificar o "individuo" com o "cidad%oU, de      e
 ligar estreitamente a etica com a politica.



                                                        3 ) Niio menos importantes (e hoje se
                                                  insiste muito nesse ponto) S ~ as condig6es
                                                                                   O
                                                  socioecon6micas e politicas, que freqiiente-
                                                  mente condicionam o nascimento de deter-
                                                  minadas idiias e que, de mod0 particular
      0 s estudiosos estiio de acordo ao afir-    no mundo grego, ao criar as primeiras for-
mar que, para poder compreender a filoso-         mas de liberdade institucionalizada e de de-
fia de um povo e de uma civilizaqiio, k ne-       mocracia, tornaram possivel precisamente
cessirio fazer referhcia: 1) a arte; 2 ) a        o nascimento da filosofia, que se alimenta
religiiio; 3 ) A condipjes sociopoliticas do
                s                                 essencialmente da liberdade.
povo em questiio.                                       Comecemos pel0 primeiro ponto.
      1)Com efeito, a grande arte, de mod0              Antes do nascimento da filosofia, os
mitico e fantistico, ou seja, mediante a in-      poetas tinham importiincia extraordiniiria
tuiqio e a imaginaqiio, tende a alcangar obje-    na educagiio e na formagio espiritual do
tivos que tambem siio pr6prios da filosofia.      homem grego, muito mais do que tiveram
      2 ) Analogamente, por meio da f i , a       entre outros povos. 0 helenismo inicial bus-
religiiio tende a alcanqar certos objetivos que   cou aliment0 espiritual de mod0 predomi-
a filosofia procura atingir com os conceitos      nante nos poemas homkricos, ou seja, na
e com a raziio.                                   Iliada e na Odisse'ia (que, conforme se sabe,
7
           Capitulo prirneiro   -   Ggnese, naturenu r desenvolvimento   clu filosofia   untigu



exerceram nos gregos influincia analoga ii
que a Biblia exerceu entre os hebreus, uma
vez que niio havia textos sagrados na GrC-
cia), em Hesiodo e nos poetas gn6micos dos
sCculos VII e VI a.C.
      Ora, os poemas homkricos apresentam
algumas peculiaridades que os diferenciam
de poemas que se encontram na origem da
civilizagiio de outros povos, pois ja contim
algumas das caracteristicas do espirito gre-
go que resultariio essenciais para a criagiio
da filosofia.
      a ) Com efeito, Homero tem grande sen-
so da harmonia, da propor@o, do limite e
da medida;
      b) niio se limita a narrar uma sirie de
fatos, mas tambim pesquisa suas causas e ra-
zdes (ainda que em nivel mitico-fantastico);
      c) procura de diversos modos apresen-
tar a realidade em sua inteiresa, ainda que
de forma mitica (deuses e homens, ctu e ter-
ra, guerra e paz, bem e mal, alegria e dor,
totalidade dos valores que regem a vida do
homem).
      Para os gregos tambim foi muito im-
portante Hesiodo com sua Teogonia, que
relata o nascimento de todos os deuses. E,
como muitos deuses coincidem com partes
do universo e com fenBmenos do cosmo, a
teogonia torna-se tambCm cosmogonia, ou
seja, explicaqiio mitico-poetica e fantastica
da ginese do universo e dos fenBmenos cos-
micos, a partir do Caos originario, que foi
o primeiro a se gerar. Esse poema abriu o                Recordemos, finalmente, uma senten-
caminho para a posterior cosmologia filo-          qa, atribuida a um dos antigos sabios e gra-
s6fica, que, ao invis de usar a fantasia, bus-     vada no frontispicio do templo de Delfos,
cara com a razz0 o "principio primeiro" do         consagrado a Apolo: "Conhece a ti mesmo."
qual tudo se gerou. 0 proprio Hesiodo, com         Essa sentenqa, muito famosa entre os gre-
seu outro poema As obras e os dias, mas            gos, tornar-se-ia inclusive 60apenas o mote
sobretudo os poetas posteriores, imprimi-          do pensamento de Socrates, mas tambim o
ram na mentalidade grega alguns principios         principio basilar do saber filosofico grego
que seriam de grande importincia para a            at6 os dtimos NeoplatBnicos.
constituigiio da itica filos6fica e do pensa-
mento filosofico antigo em geral. A justifa
C exaltada como valor supremo em muitos                  f veIigi&o pLl?Iica
                                                          
poetas e se tornari at6 conceito ontologico
(referente ao ser, isto C, fundamental), alim            e   os mistkvios bvficos
de moral e politico, em muitos filosofos e
especialmente em Platiio.
      0 s poetas liricos fixaram de mod0 es-
tavel outro conceito: a nogiio do limite, ou
seja, a idCia de nem demasiadamente mui-
to nem demasiadamente pouco, isto 6, o                   0 segundo componente ao qual e pre-
conceito da justa medida, que constitui a          cis~  fazer referincia para compreender a
conotagiio mais peculiar do espirito grego         ggnese da filosofia grega, como ja dissemos,
e o centro d o pensamento filosofico clas-         i a religiiio. Todavia, quando se fala de re-
sico.                                              ligizo grega, C necessario distinguir entre a
8
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-            Primeira parte   - Ss   origens gregas do pensamento ocidental



     religiiio publica, que tem o seu modelo na          reo carro de Apolo, e assim por diante. Mas
     representa~sodos deuses e do culto que              tambCm a vida social dos homens, a sorte
     nos foi dada por Homero, e a religiiio dos          das cidades, as guerras e a paz s i o imagi-
     miste'rios. Ha inumeros elementos comuns            nadas como vinculadas aos deuses de mod0
     entre essas duas formas de religiosidade            n i o acidental e, por vezes, at6 de mod0 es-
     (como, por exemplo, a concepqio de base             sencial.
     politeista), mas tambCm importantes dife-                 Todavia, quem s i o esses deuses? Como
     renGas que, em alguns pontos de destaque            os estudiosos de ha muito reconheceram e
     (como, por exemplo, na concepqio do ho-             evidenciaram, esses deuses s50 forqas na-
     mem, do sentido de sua vida e de seu desti-         turais personificadas em formas humanas
     no ultimo), tornam-se at6 verdadeiras an-           idealizadas, ou entio siio forqas e aspectos
     titeses.                                            do homem sublimados e fixados em esplzn-
           Ambas as formas de religiio s i o mui-        didas figuras antropomorficas. (AlCm dos
     to importantes para explicar o nascimento           exemplos ja apresentados, recordemos que
     da filosofia, mas - ao menos em alguns              Zeus C a personificaqio da justiqa; Atena, da
     aspectos - sobretudo a segunda.                     inteligencia; Afrodite, do amor, e assim por
                                                         diante.)
                                                               Esses deuses sio, pois, homens ampli-
                AISuns t r a ~ o s
                                 essenciais
                                                         ficados e idealizados, e, portanto, diferen-
     d a religi&o   phLlica                              tes do homem comum apqnas por quanti-
          Para Homero e para Hesiodo, que                dude e niio por qualidade. E por isso que os
     constituem o ponto de referencia das cren-          estudiosos classificam a religiio publica dos
     qas proprias da religiio publica, pode-se di-       gregos como uma forma de "naturalismo",
     zer que tudo e' divino, pois tudo o que acon-       uma vez que ela pede ao homem n i o pro-
     tece 6 explicado em funqio de intervenqdes          priamente que ele mude sua natureza, ou
     dos deuses. 0 s fen6menos naturais s i o pro-       seja, que se eleve acima de si mesmo; ao
     movidos por numes: raios e reliimpagos siio         contrario, pede que siga sua propria natu-
     arremessados por Zeus do alto do Olimpo,            reza. Fazer em honra dos deuses o que esta
     as ondas do mar s i o provocadas pelo tri-          em conformidade com a propria natureza C
     dente de Poseidon, o sol C levado pel0 Au-          tudo o que se pede ao homem. E, da mesma
                                                         forma que a religiio publica grega foi "na-
                                                         turalista", tambim a primeira filosofia gre-
                                                         ga foi "naturalista". A referencia a "natu-
                                                         reza" continuou sendo uma constante do
                                                         pensamento grego ao longo de todo o seu
                                                         desenvolvimento hist6rico.


                                                                    0 0rfismo
                                                         e suas crenqxs essenciais


                                                               Contudo, nem todos os gregos consi-
                                                         deravam suficiente a religiio publica e, por
                                                         isso, em circulos restritos, desenvolveram-
                                                         se os "mistCrios", com as proprias crenqas
                                                         especificas (embora inseridas no quadro ge-
                                                         ral do politeismo) e com as proprias pr6ti-
                                                         cas. Entre os mistkrios, porCm, os que mais
                                                         influiram na filosofia grega foram os mi&-
                                                         rios orficos, e destes devemos dizer breve-
                                                         mente algumas coisas. ,
                                                               0 Orfismo e os Orficos derivam seu
                                                         nome do poeta tracio Orfeu, seu suposto
                                                         fundador, cujos traqos hist6ricos siio intei-
                                                         ramente cobertos pela nCvoa do mito.
     Euridice e Orfeu, sQc. I V a. C.                          0 Orfismo C particularmente impor-
     (Napoles, Museu Arqueologico Nacional).             tante porque, como os estudiosos modernos
reconheceram, introduz na civilizaq50 gre-
ga novo esquema de c r e q a s e nova inter-
preta~iio existgncia humana. Efetivamen-
           da
te, enquanto a concepq5o grega tradicional,
a partir de Homero, considerava o homem
como mortal, pondo na morte o fim total
de sua existtncia, o Orfismo proclama a imor-
talidade da alma e concebe o homem con-
forme o esquema dualista que contrap6e o
corpo B alma.
      0 nficleo das crenqas orficas pode ser
resumido como segue:
      a ) N o homem hospeda-se um princi-
pio divino, um dem6nio (alma) que caiu
em um corpo por causa de uma culpa ori-
ginaria.
      b) Esse dem6nio niio apenas preexiste
ao corpo, mas tambim n5o morre com o
corpo, pois esta destinado a reencarnar-se
em corpos sucessivos, a fim de expiar aque-
la culpa originaria.
      c) Com seus ritos e praticas, a "vida
6rfica" i a unica em grau de p6r fim ao ci-
clo das reencarnaq6es e de, assim, libertar a
alma do corpo.                                  Particular de esquerda
      d ) Para quem se purificou (0s inicia-    da "Escola de Atenas"
dos nos mistirios 6rficos) h i urn prtmio no    de Raffaello, representando u m rito 6rfico.
alim (da mesma forma que ha puniq6es para       A base da coluna quer indicar
                                                que a revela@io 6rfica constitui
os n5o iniciados).                              a base sobre a qua1 se constrdi a filosofia.
      Em algumas kminas 6rficas encontra-       Pitagoras, Heraclito, Empe'docles, Plat50
das nos sepulcros de seguidores dessa sei-      e o tardio Platonismo se inspiraram no Orfismo.
ta, entre outras coisas, ltem-se estas pala-
vras, que resumem o nficleo central da
 doutrina: "Alegra-te, tu que sofreste a pai-
xiio: antes, n i o a havias sofrido. De ho-
 mem, nasceste Deus"; "Feliz e bem-aven-        se explicaria grande parte da filosofia anti-
turado, seras Deus ao invis de mortal"; "De     ga, como veremos melhor mais adiante.
 homem nasceras Deus, pois derivas do di-
 vino". Isso significa que o destino ultimo
                                                              Faltu de dogrnas
 do homem i o de "voltar a estar junto aos
 deuses". Com esse novo esquema de cren-        e   de   seus guardioes na religi6o 9re9a

 qas, o homem via pela primeira vez a con-
 traposiqiio em si de dois principios em con-        Uma ultima observaq5o C necessaria.
 traste e luta: a alma (dem6nio) e o corpo      0 s gregos n5o tiveram livros sagrados ou
 (corno tumba ou lugar de e x p i a ~ z o al-
                                        da      considerados fruto de revelaq5o divina. Con-
 ma). Rompe-se assim a visiio naturalista; o    seqiientemente, n5o tiveram uma dogmatica
 homem compreende que algumas tendzn-           (isto i, um nucleo doutrinai) fixa e imuta-
 cias ligadas ao corpo devem ser reprimi-       vel. Como vimos, os poetas constituiram-se
 das, ao passo que a purificaqiio do elemen-    o veiculo de difusao de suas crenqas reli-
 to divino em relaqiio a o elemento corporeo    giosas.
 torna-se o objetivo do viver.                        AlCm disso (e esta i outra conseqiih-
      Uma coisa deve-se ter presente: sem o     cia da falta de livros sagrados e de uma
 Orfismo niio se explicaria Pitagoras, nem      dogmatica fixa), na GrCcia tambim n5o p6-
 Heraclito, nem Empidocles e, sobretudo,        de subsistir uma casta sacerdotal guardi5 do
 niio se explicaria uma parte essencial do      dogma (0s sacerdotes tiveram escassa rele-
 pensamento de Plat50 e, depois, de toda a      vincia e escassissimo poder, porque n5o ti-
 tradiqiio que deriva de Plat5o; ou seja, n5o   veram a prerrogativa de conservar dogmas,
10
        Primeira parte -   A s origens gregas do pensamento ocidental


nem a exclusividade de receber oferendas         formas aristocraticas de govern0 em novas
religiosas e oficiar sacrificios).               formas republicanas, nasceram as condigGes,
      Essa inexistincia de dogmas e de           o senso e o amor da liberdade.
guardides dos mesmos deixou ampla liber-               Ha, porCm, um fato muito importante
dade para o pensamento filosofico, que n i o     a destacar, confirmando de forma cabal tudo
se daparou com obstiiculos que teria encon-      o que j i dissemos: a filosofia nasce primei-
trado em paises orientais, onde a livre espe-    ro nus col6nias e niio na miie-pdtria -
culagio enfrentaria resistincia e restrigdes     precisamente, primeiro nas col6nias orien-
dificilmente superiiveis.                        tais da Asia Menor (em Mileto) e logo depois
      Por esse motivo, os estudiosos desta-      nas col6nias ocidentais da Itilia meridional
cam com raz5o essa circunstiincia favor6vel      - justamente porque as col6nias, com sua
ao nascimento da filosofia que se verificou      operosidade e comircio, alcangaram primei-
entre os gregos, a qual n5o tem paralelos na     ro a situagio de bem-estar e, por causa da
antiguidade.                                     distiincia da miie-patria, puderam construir
                                                 instituigdes livres antes mesmo que ela.
                                                       Foram, portanto, as condigdes so-
                                                 ciopolitico-econ6micas mais favoraveis das
                                                 col6nias que, juntamente com os fatores
                                                 apresentados anteriormente, permitiram o
                                                 surgimento e o florescimento da filosofia, a
       o surgimento d a filosofia                qual, passando depois para a mie-patria, al-
                                                 cangou seus cumes em Atenas, ou seja, na
                                                 cidade em que floresceu a maior liberdade
      J i no siculo passado, mas sobretudo de que os gregos gozaram. Dessa forma, a
em nosso siculo. os estudiosos acentuaram capital da filosofia grega foi a capital da li-
igualmente a liberdade politica de que os berdade grega.
gregos se beneficiaram em relagio aos po-              Resta ainda uma ultima observagio.
vos orientais. 0 homem oriental era obri- Com a constituig50 e a consolidagio da
gado a uma cega obediincia n i o s6 ao po- Polis, isto C, da Cidade-Estado, o grego dei-
der religioso, mas tambim ao politico, xou de sentir qualquer antitese e qualquer
enquanto o grego a este respeito gozou de vinculo A propria liberdade; ao contrario,
uma situa@o privilegiada, pois, pela primei- descobriu-se essencialmente como cidadiio.
ra vez na historia, conseguiu construir ins- Para o grego, o homem passou a coincidir
tituig6es politicas livres.                      com o cidadio. Dessa forma, o Estado tor-
      Nos siculos VII e VI a.C., a GrCcia sofreu nou-se o horizonte itico do homem grego e
uma transformag50 socioecon6mica conside- assim permaneceu ati a era helenistica. 0 s
ravel. Deixou de ser Dais ~redominantemen- cidadios sentiram os fins do Estado como
te agricola, desenvoLenJo de forma sempre seus proprios fins, o bem do Estado como
crescente o artesanato e o comircio. Assim, seu prciprio bem, a grandeza do Estado como
tornou-se necess6rio fundar centros de dis- sua propria grandeza e a liberdade do Esta-
tribuigso comercial, que surgiram inicialmen- do como sua propria liberdade.
te nas col6nias jhnicas, particularmente em            Sem levarmos isso em conta, n i o po-
Mileto, e depois tambim em outros lugares. deremos compreender grande parte da filo-
As cidades tornaram-se florescentes centros sofia grega, particularmente a Ctica e toda a
comerciais, acarretando forte crescimento politica da era classica e, depois, tambim
demografico. 0 novo segment0 de comer- os complexos desdobramentos da era hele-
ciantes e artesios alcangou pouco a pouco nistica.
not6vel forga econ6mica e se op6s A concen-            Depois desses esclarecimentos prelimi-
tragio do poder politico, que estava nas mios nares, estamos agora em condigdes de en-
da nobreza fundiiria. Com a luta que os gre- frentar a questiio da definigiio do conceit0
gos empreenderam para transformar as velhas grego de filosofia.
11
           Capi'tulo primezro -   GZnesc, natureza r drsenvolv~mrnto a filosofia antiga
                                                                   d




                         111. Conceito e objetivo
                              da filosofia           antiga




     As c o n o t u ~ & sessenciuis               mitam a explicar partes ou setores da reali-
                                                  dade, grupos de coisas ou de fenemenos. E
     d u filosofiu untiga                         a pergunta daquele que foi e C considerado
                                                  como o primeiro dos fil6sofos - "Qua1 C o
                                                  principio de todas as coisas?" - mostra a
    IEQ f filosofin                              perfeita conscitncia desse ponto. A filoso-
         d e sabedoria"
coma "amor                                        fia, portanto, propoe-se como objeto a to-
                                                  talidade da realidade e do ser. E, como vere-
      Conforme a tradiqiio, o criador do ter-     mos, alcanqa-se a totalidade da realidade e
mo "filo-sofia" foi Pitagoras, o que, embo-       do ser precisamente descobrindo a nature-
ra n5o sendo historicamente seguro, i no          za do primeiro "principio", isto C, o primeiro
entanto verossimil. 0 termo certamente foi        "por que" das coisas.
cunhado por um espirito religioso, que pres-
supunha ser possivel so aos deuses uma
"sofia" ("sabedoria"), ou seja, a posse cer-                 6 mbtodo Lja filosofia
ta e total do verdadeiro, enquanto reserva-
va ao homem apenas uma tendincia a sofia,               No que se refere ao mitodo, a filosofia
uma continua aproximaqiio do verdadeiro,          procura ser "explicaqiio puramente racio-
um amor ao saber nunca totalmente sacia-          nal daquela totalidade" que tem por obje-
do - de onde, justamente, o nome "filo-           to. 0 que vale em filosofia C o argument0
sofia", ou seja, "amor pela sabedoria".           da raziio, a motivaqiio logica, o logos. Niio
      Todavia, o que entendiam os gregos por      basta filosofia constatar, determinar da-
essa amada e buscada "sabedoria"?                 dos de fato ou reunir experitncias: ela deve
      Desde seu nascimento, a filosofia apre-     ir alim do fato e alCm das experitncias, para
sentou tris conotaqoes, referentes:               encontra; a causa ou as causas apenas corn
      a ) ao seu conteudo;                        a razzo. E justamente este o carater que con-
      b) ao seu me'todo;                          fere "cientificidade" a filosofia. Pode-se di-
      c) ao seu objetivo.                         zer que tal carater i comum tambCm as ou-
                                                  tras citncias, que, enquanto tais, nunca siio
           6 contekdo    d a filosofia
                                                  mera constataqiio empirica, mas s5o sem-
                                                  pre pesquisa de causas e de razoes. A dife-
      N o que se refere ao conteudo, a filoso-    renqa, porCm, esti no fato de que, enquan-
fia quer explicar a totalidade das coisas, ou     t o as citncias particulares siio pesquisa
seja, toda a realidade, sem exclusiio de par-     racional de realidades e setores particula-
tes ou momentos dela. A filosofia, portan-        res, a filosofia, conforme dissemos, C pes-
to, se distingue das ciincias particulares, que   quisa racional de toda a realidade (do prin-
assim se chamam exatamente porque se li-          cipio ou dos principios de toda a realidade).
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  • 2. Dados lnternacionaisde Cataloga~Bo PublicagBo (CIP) na (CBmara Brasileirado Livro. SP, Brasil) Reale, Giovanni Histbria da filosofia : filosofia page antiga, v. 1 l Giovanni Reale. Dario Antiseri ; [traduteo Ivo Storniolo]. - SBo Paulo : Paulus. 2003. Titulo original: Storia della filosofia. Bibliografia. ISBN 978-85-349-1970-8 1. Filosofia- Histbria I.Antiseri, Dario. II. Titulo. Ill. Titulo: Filosofia pagi antiga. 02-1 78 CDD-109 Indices para cattilogo sistemtitico: 1. Filosofia : Histdria 109 Titulo original Storia della filosofia - Volume I Filosofia antico-pagana : O Editrice LA SCUOLA, Brescia, Italia, 1997 ISBN 88-350-9271-X TraduqZio Ivo Storniolo Revisso Zolferino Tonon lmpressi30 e acabamento PAULUS 0 PAULUS - 2003 Rua Francisco Cruz, 229.04117-091 Sao Paulo (Brasil) .. Fax (11) 5579-3627 Tel, (11) 5084-3066 www.paulus.com.br editorial@paulus.com.br ISBN 978-85-349-1970-8
  • 3. Existem teorias, argumentaq6es e dispu- tas filosoficaspelo fato de existiremqro blemas f ilosoficos.Assim como na pesquisa cientifica A historia da filosofia e a historia ideias e teorias cientificas sdo respostas a dos problemas filosoficos, das teorias filo- problemas cientificos, da mesma forma, soficas e das argumenta~bes filosoficas. l analogicamente, na pesquisa filosofica as a historia das disputas entre fildsofos e dos teorias filosoficas sao tentativas de soluqdo erros dos filtsofos. l sempre a historia de dos problemas filosoficos. novas tenta tivas de versar sobre quest6es 0 s problemas filosoficos, portanto, inevitaveis, na esperanqa de conhecer existem, sdo inevitaveis e irreprimiveis; sempre melhor a nos mesmos e de en- envolvem cada homem particular que contrar orientaqdes para nossa vida e ndo renuncie a pensar: A maioria desses motiva@es menos frageis para nossas problemas ndo deixa em paz: Deus existe, escolhas. ou existiriamos apenas nos, perdidos neste A historia da filosofia ocidental e imenso universo? 0 mundo e um cosmo ou a historia das ideias que in-formaram, um caos? A historia humana tem sentido? ou seja, que deram forma a historia do E se tem, qual e? Ou, entdo, tudo - a glo- Ocidente. urn patrimdnio para ndo ser ria e a miseria, as grandes conquistas e os dissipado, uma riqueza que ndo se deve sofrimen tos inocen tes, vitimas e carnifices perder. E exatamente para tal fim os pro- - tudo acabara no absurdo, desprovido blemas, as teorias, as argumentaq6es e de qualquer sentido? E o homem: e livre as disputas filosoficas sao analiticamente e responsavel ou e um simples fragment0 explicados, expostos com a maior clareza insignificante do universo, determinado possivel. em suas aq6es por rigidas leis naturais? A ciencia pode nos dar certezas? 0 que e a verdade? Quais sdo as relaq6es entre razao Uma explicaqdo que pretenda ser cientifica e fe religiosa? Quando podemos clara e detalhada, a mais compreensivel na dizer que um Estado e democratico? E medida do possivel, e que ao mesmo tempo uais sdo os fundamentos da democracia? ofereqa explicaq6es exaustivas comporta, 7 possivel obter uma justificaqao racional dos valores mais elevados? E quando e que todavia, um "efeito perverso", pelo fato de que pode ndo raramente constituir um somos racionais? obstaculo a "memorizaqdo" do complexo Eis, portanto, alguns dos problemas pensamento dos filisofos. filosoficos de fundo, que dizem respeito Esta e a razdo pela qual os autores as escolhas e ao destino de todo homem, pensaram, seguindo o paradigma classico e com os quais se aventuraram as mentes do lje be rweg, antepor a exposiqdo analitica mais elevadas da humanidade, deixando- dos problemas e das ideias dos diferentes nos como heranqa um verdadeiro patri- fil6sofos uma sintese de tais problemas e mdnio de ideias, que constitui a identida- ideias, concebida como instrumento dida- de e a grande riqueza do Ocidente. tico e auxiliar para a memorizaqao.
  • 4. *** Afirmou-se com justeza que, em linha Ao executar este complexo traqado, geral, um grande filosofo e o genie de uma os autores se inspiraram em cinones psico- grande ideia: Platdo e o mundo das ideias, pedagogicos precisos, a fim de agilizar a Aristoteles e o conceit0 de Ser; Plotino e a memorizacdo das ideias filosoficas, que sdo concepqdo do Uno, Agostinho e a "tercei- as mais dificeis de assimilar: seguiram o ra navegaqdo" sobre o lenho da cruz, Des- metodo da repetiqdo de alguns conceitos- cartes e o "cogito", Leibniz e as "mbnadas", chave, assim como em circulos cada vez Kant e o transcendental, Hegel e a dialetica, mais amplos, que vdojustamente da sinte- Marx e a alienaqdo do trabalho, Kierke- se a analise e aos textos. Tais repetiqGes, gaard e o "singular", Bergson e a "dura- repetidas e amplificadas de mod0 oportu- qdo", Wittgenstein e os "jogos de lingua- no, ajudam, de mod0 extremamente efi- gem", Popper e a "falsificabilidade" das caz, a fixar na atenqdo e na memoria os teorias cientificas, e assim por diante. nexos fundantes e as estruturas que sus- Pois bem, os dois autores desta obra tentam o pensamen to ocidental. propdem um lexico filosofico, um diciona- rio dos conceitos fundamentais dos diver- Buscou-se tambem oferecer ao jovem, sos filosofos, apresentados de maneira di- atualmente educado para o pensamento datica totalmente nova. Se as sinteses visual, tabelas que representam sinotica- iniciais sdo o instrumento didatico da me- mente mapas conceituais. moriza~zo,o lexico foi idealizado e cons- Alem disso, julgou-se oportuno enri- truido como instrumento da conceitualiza- quecer o texto com vasta e seleta serie de ~ a o e, juntos, uma especie de chave que ; imagens, que apresentam, alem do rosto permita entrar nos escritos dos filosofos e dos filosofos, textos e momentos tipicos da deles apresentar interpretaqdes que encon- discussdo filosofica. trem pontos de apoio mais solidos nos pro- prios textos. *** Apresentamos, portanto, um texto ci- entifica e didaticamente construido, com Sin teses, analises, lexico ligam-se, a intenqdo de oferecer instrumentos ade- portanto, a ampla e meditada escolha dos quados para introduzir nossos jovens a textos, pois os dois autores da presente olhar para a historia dos problemas e das obra estdo profundamente convencidos ideias filosoficas como para a historia gran- do fato de que a compreensdo de um fi- de, fascinante e dificil dos esforqos intelec- Iosofo se alanqa de mod0 adequado ndo tuais que os mais elevados intelectos do so recebendo aquilo que o autor diz, mas Ocidente nos deixaram como dom, mas lanqando sondas intelectuais tambem nos tambem como empenho. modos e nos jargdes especificos dos tex- tos filosoficos.
  • 5. lndice de nomes, XV 11; 1.3. 0 mitodo da filosofia, 11; 1.4. 0 Indice de conceitos fundamentais, X I X escopo da filosofia, 12; 1.5. Conclus6es so- bre o conceito grego de filosofia, 12; 2. A filosofia como necessidade primiria do es- Primeira parte pirito humano, 12; 3. As fases e os periodos da historia da filosofia antiga, 13. AS ORIGENS GREGAS D O PENSAMENTO Segunda parte OCIDENTAL A FUNDACAO Capitulo primeiro DO PENSAMENTO Ghese, natureza e desenvolvimento FILOSOFICO da filosofia antiga 3 I. GEnese da filosofia Capitulo segundo entre os gregos 3 0 s "Naturalistas" 1. A filosofia como criaqiio do g h i o helt- ou filosofos da "physis" 17 nico, 3; 2. A impossibilidade de derivaqiio da filosofia do Oriente, 4; 3. 0 s conheci- I. 0 s primeiros J6nios mentos cientificos egipcios e caldeus e a e a quest50 do "principio" transformaqiio operada pelos gregos, 5. de todas as coisas 17 1. Tales de Mileto, 18; 2. Anaximandro de 11. As formas da vida grega Mileto, 19; 3. Anaximenes de Mileto, 21. que prepararam o nascimento da filosofia 6 11. Hergclito de ~ f e s o 22 1. 0 s poemas homiricos e os poetas gn6- 1. 0 "obscuro" Hericlito, 22; 2. A doutri- micos, 6; 2. A religiHo publica e os mist&- na do "tudo escorre", 23; 3. A doutrina da rios orficos, 7; 2.1. As duas formas da reli- "harmonia dos contririos", 23; 4. Identifi- giHo grega, 7; 2.2. Alguns traqos essenciais caqiio do "principio" com o fogo e com a da religiso publica, 8; 2 . 3 . 0 Orfismo e suas intelighcia, 23; 5. Natureza da alma e des- crenqas essenciais, 8; 2.4. Falta de dogmas tino do homem, 24. e de seus guardi6es na religiiio grega, 9; 3. As condiq6es sociopolitico-econ6micas que 111.0s Pitagoricos e o numero favoreceram o surgir da filosofia, 10. como "principio" 25 1. Pitigoras e os "assim chamados Pitago- 111. Conceito e objetivo ricos", 25; 2 . 0 s numeros como "principio", da filosofia antiga 11 26; 3 . 0 s elementos dos quais derivam os nhne- 1. As conotaq6es essenciais da filosofia an- ros, 27; 4. Passagem do numero i s coisas e fun- tiga, 11; 1.l.A filosofia como "amor de sa- damenta~iio conceito de cosmo, 28; 5. Pi- do bedoria", 11; 1.2. 0 conteiido da filosofia, tagoras, o Orfismo e a "vida pitagorica", 29.
  • 6. IV. Xenofanes de Colofon 30 retomada da doutrina da reencamago, 56; 16. Simbolos e preceitos morais e religiosos, 56; 1. Xenofanes n i o foi o fundador da Escola Xenofanes: 17. Deus e o diuino, 57; "18. A de Eliia, 30; 2. Critica h concepqiio tradicio- nal dos deuses, 30; 3. Terra e igua como critica da concep~iio antropomdrfica dos deu- ses, 57; Parmfnides: 1 9 . 0 protmio do Poema principios, 3 1. sobre a natureza, 58; 20. A primeira parte do V. 0 s Eleatas poema: a via da verdade, 59; Zen20 de Eliia: e a descoberta do ser 32 21. As demonstra@es por absurdo das teses do Eleatismo, 61; Melisso: 22. 0 s principais 1. Parmfnides e seu poema sobre o ser, 33; fragmentos da obra Sobre a natureza ou sobre 1.l.A primeira via, 33; 1.2. A segunda via, o sel; 61; Ernpiidocles: 23.0 sere os fenhenos, 35; 1.3. A terceira via, 35; 2.Zenio e o nas- 63; Anaxigoras: 24. A tentativa de superar o cimento da dialitica, 36; 2.1.Zenio e a de- Eleatismo com a teoria das "homeomerias", fesa dialitica de Parmfnides, 36; 2.2.0s ar- 65; 25. A concepgo da Inteligincia cdsmica, gumentos de Zenio contra o movimento, 65; 26. A Inteligihcia cdsmica, causa das coi- 36; 2.3. 0 s argumentos de Zenio contra a sas, G o se mantkm se permanecermos no pla- multiplicidade, 36; 3. Melisso de Samos e a no fisico, 66; Leucipo e Dem6crito: 27. As liga- sistematizaqiio do Eleatismo, 37. Goes entre o Atomismo e o Eleatismo, 68; 28. VI. 0 s fisicos Pluralistas A e'tica de Demdcrito, 68; 29. Alguns pensa- mentos sobre a felicidade e sobre a virtude, 69. e os fisicos Ecliticos 39 1.EmpCdocles e as quatro "raizes", 40; 1.1. As "raizes dq todas as coisas", 40; 1.2. A Terceira parte Amizade e o Odio como forqas motrizes, sua din8mica e seus efeitos, 41; 1.3. 0 s proces- A DESCOBERTA sos cognoscitivos, 41; 1.4. 0 s destinos do homem, 42; 2. Anaxagoras de Claz6menas: D O HOMEM a descoberta das "homeomerias" e da Inte- ligcncia ordenadora, 42; 2. l. A doutrina das "sementes" ou "homeomerias", 42; 2.2. A Capitulo terceiro doutrina da Inteligfncia cosmica, 43; 3. A Sofistica e o deslocamento Leucipo, Dem6crito e o atomismo, 44; 3.1. do eixo da pesquisa filosofica A doutrina dos atomos, 44; 3.2. Caracteris- do cosmo para o homem 73 ticas especificas dos itomos, 44; 3 . 3 . 0 mo- vimento dos itomos, a gfnese dos mundos e o mecanicismo, 45; 3.4. Ideias gnosio- I. Origens, natureza e finalidade 16gicas e morais, 46; 4. A involuqiio em sen- do movimento sofista 73 tido eclitico dos ultimos fisicos e a volta ao monismo, 46; 4.1. Diogenes de ApolGnia, 1. Significado do termo "Sofista", 73; 2. 46; 4.2. Arquelau de Atenas, 46. Deslocamento do interesse da natureza para o homem, 73; 3. Mudanqas sociopoliticas MAPA CONCEITUAL - 0 s Naturalistas, 48. que favoreceram o nascimento da Sofistica, TEXTOS - Tales: 1. 0 inicio do pensar filosdfi- 74; 4. Posiq6es assumidas pelos Sofistas e co, 49; 2. Tudo e' vivo e tudo esta cheio de deu- suas avaliaq6es opostas, 75; 5. 0 s diversos ses, 49; Anaximandro: 3. 0 "in-finito" como grupos de Sofistas, 75. princqio, 50; 4. Como as coisas derivam do 11. 0 s mestres: Protagoras, princzhio, 50; Anaximenes: 5. 0 principio e' o ar, 51; 6. Como do ar derivam as coisas, 51; Gbrgias, Pr6dico 76 Heraclito: 7. "Tudo escorre" (panta rhei), 52; 1. Protiigoras: "o homem C a medida de to- 8 . 0 desenvolvimento da doutrina heraclitiana, das as coisas", 77; 2 . 0 s raciocinios opostos 52; 9. A harmonia dos opostos segundo a qua1 e o tornar mais forte o argument0 mais fra- o devir se desenvolve, 52; 10. 0 fogo-inteli- co, 77; 3. 0 utilitarismo de Protiigoras, 77; gincia, principio supremode todm as c o d , 53; 4. Gorgias: o niilismo, 78; 5. A nova doutri- 11.Recepgo e desenvolvimentosde pensamen- na da "retorica", 78; 6. A doutrina gorgiana tos drficos em Herhclito, 53; 0 s Pitagoricos: da arte, 79; 7. Pr6dico e a sinonimia, 79. 12.0s numeros e os e h t o s dos ~ m e r oS o s 0s prbzc$ios de todm as c i a ,54; 13.0s przprzmi- 111. Eristicos e Sofistas-politicos- 80 oss pios dos numeros, 55; 1 4 . 0 cosmo, 55; 15. A 1 . 0 s Eristicos, 80; 2 . 0 s Sofistas-politicos,80.
  • 7. IV. A corrente naturalists cado da morte, 115; 4. A mensagem e a mis- da Sofistica 81 siio de Sdcrates, 118. 1. Hipias de ~ l i d a 81; 2. Antifonte, 81. , V. Conclus6es sobre a Sofistica - 82 Capitulo quinto 1. 0 contributo da Sofistica, 82. 0 nascimento da medicina como saber cientifico autbnomo - 121 MAPA CONCEITUAL - 0 s Sofistas: 0 homem e sua virtude, 83. I. Como nasceram o mCdico TEXTOS - Protagoras: 1 . 0 principio prota- e a medicina 121 gdrico do homem como "medida de todas 1. Dos mCdicos sacerdotes de Esculapio aos as coisas", 84; 2. A imagem de Prota'goras midicos "leigos", 121; 2. Ghese da medi- como Sofista, 84; 3. 0grande discurso de cina cientifica, 121. Protagoras sobre as origens do homem e da arte politica no dia'logo hombnimo de 11. Hipocrates Platiio, 86; Gorgias: 4. 0 niilismo, 88; 5. e o "Corpus Hippocraticum" 123 A arte da retdrica como sumo poder do ho- 1. Hipocrates, fundador da ciencia midica, mem, 90. 123; 2. 0 "ma1 sagrado" e a reduq20 de to- dos os fen8menos m6rbidos a mesma dimen- s50, 124; 3. A descoberta da correspondCn- Capitulo quarto cia estrutural entre as doenqas, o cariter do Socrates e os Socraticos menores - 91 homem e o ambiente, 125; 4. 0 manifesto da medicina hipocratica: "A medicina anti- I. Socrates e a fundaqio ga", 125; 5. 0 "Juramento de Hipocrates", da filosofia moral ocidental - 91 126; 6. 0 tratado "Sobre a natureza do ho- 1.A vida de Socrates e a quest50 socratica (o mem" e a doutrina dos quatro humores, 127. problema das fontes), 93; 2. A descoberta da essencia do homem (o homem C a sua "psy- chi"), 94; 3 . 0 novo significado de "virtude" Quarta parte e o novo quadro dos valores, 95; 4 . 0 s para- doxos da Ctica socritica, 95; 5. A descoberta socritica do conceito de liberdade, 96; 6 . 0 novo conceito de felicidade, 97; 7. A revolu- q2o da "n2o-viol2nciav, 98; 8. A teologia Capitulo sexto socratica, 98; 9. 0 "daimonion" socrhtico, Plat50 e a Academia antiga 131 100; 10. 0 mitodo dialktico de Socrates e sua finalidade, 100; 11. 0 "nHo saber" so- I. A quest50 platbnica 131 critico, 101; 12. A ironia socritica, 101; 13. A "refutag20n e a "mai6utican socriticas, 1.Vida e obras de Plat50,132; 2. A quest20 102; 14. Socrates e a fundaqio da logics, 103; da autenticidade e da cronologia dos escri- 15. Conclus6es sobre Socrates, 103. tos, 134; 3. 0 s escritos e as "doutrinas n5o escritas" e suas relagGes, 135; 4. 0 s dido- 11. 0 s Socriticos menores -105 gos plat6nicos e Socrates como personagem 1. 0 circulo dos Socraticos, 105; 2. Antis- dos diilogos, 135; 5. Recuperag50 e novo tenes e o preludio do Cinismo, 105; 3. Aristipo significado do "mito" em Platso, 136. e a Escola Cirenaica, 106; 4. Euclides e a 11. A fundaq5o da metafisica 137 Escola de MCgara, 106; 5. FCdon e a Escola de Elida, 107; 6. Conclus6es sobre os Socri- 1.A "segunda navegaqiio", ou a descoberta ticos menores, 107. da metafisica, 138; 1.1. 0 significado me- tafisico da "segunda navegaq20m,138; 1.2. MAPA CONCEITUAL - Socrates: 0 homem e Dois exemplos esclarecedores apresentados sua alma, 108; A cura da alma, 108. por Platgo, 138; 1.3. 0 ganho dos dois pla- TEXTOS Socrates: 1. 0 "niio saber" de - nos do ser, 139; 2 . 0 Hiperuriinio ou o mun- Sdcrates, o responso do ora'culo de Delfos e do das Idtias, 139; 3. A estrutura do mun- seu significado, 109; 2. 0me'todo de Sdcra- do ideal, 141; 3.1. A hierarquia das IdCias: tes: ironia-refuta~iio mai8utica, 113; 3. A e no vCrtice, a IdCia do Bem, 141; 3.2. A dou- conclusiio da Apologia de Socrates: o signifi- trina dos Principios primeiros e supremos:
  • 8. J n d i c e geral Uno ( = Bem) e Diade indefinida, 142; 3.3. 4. Grandes mitos e imagens emblematicas 0 s entes matemiiticos, 143; 4 . 0 cosmo sen- que exprimem os conceitos fundamentais da sivel, 143; 4.1. 0 s Principios dos quais nas- filosofia de Platiio, 177; 5. Platiio, descobri- ce o mundo sensivel, 143; 4.2. A doutrina dor da hermen&tica, 180. do Demiurgo, 144; 4.3. A alma do mundo, 144; 4.4. 0 tempo e o cosmo, 144. MAPA CONCEITUAL - Metafisica, 145; 0 s ni- Quinta parte ueis da realidade, 145. ARISTOTELES 111.0 conhecimento, a dialitica, a arte e o "amor plat6nico"- 146 Capitulo sitimo r 1. A anamnese, raiz do conhecimento, 146; Aristoteles e o Peripato 187 2 . 0 s graus do conhecimento: a opini3o e a citncia, 148; 3. A dialitica, 149; 4. A arte I. A "quest50 a r i s t o t k l i c a " 187 como distanciamento do verdadeiro, 149; 5 . 0 "amor plat6nicon como caminho albgi- 1. A vida de Aristbteles, 187; 2. 0 s escritos co para o absoluto, 150. de Aristbteles, 189; 3. A quest50 da evolu- q5o dos escritos e da reconstru@o do pen- IV. A concepqso do h o m e m 152 samento de Aristoteles, 190; 4. 0 relacio- namento entre Plat50 e Aristoteles, 191. 1.Concepq5o dualista do homem, 152; 2 . 0 s paradoxes da "fuga do corpo" e da "fuga 11. A metafisica 193 do mundo" e seu significado, 152; 3. A pu- rificaqso da alma como conhecimento e a 1. Definiq3o da metafisica, 195; 2. As qua- dialitica como conversiio, 153; 4. A imor- tro causas, 196; 3. 0 ser e seus significa- talidade da alma, 153; 5. A metempsicose e dos, 197; 4. A problemiitica a respeito da os destinos da alma depois da morte, 154; substiincia, 198; 5. A subst$ncia, o ato, a 6. 0 mito de Er e seu significado, 155; 7. 0 pottncia, 200; 6. A substiincia supra-sen- mito do "carro alado", 156; 8. Conclusdes sivel, 200; 7. Problemas a respeito da subs- sobre a escatologia platbnica, 157. tiincia supra-sensivel, 202; 7.1. Natureza da substiincia supra-sensivel, 202; 7.2. 0 V. 0 Estado ideal Motor Imovel e as cinqiienta e cinco In- e suas formas hist6ricas -158 teligtncias a ele hierarquicamente subor- dinadas, 202; 7.3. As relaqdes entre Deus 1. A "Repiiblica" platbnica, 158; 1.1. Fi- e mundo, 203; 8. Relaqdes entre Plat30 e losofia e politics, 158; 1.2. Por que nasce Aristoteles a respeito do supra-sensivel, um Estado e as trts classes que o constituem, 203. 159; 1.3. As trts partes da alma, seus ne- xos com as trts classes, e as virtudes car- MPA CONCEITUAL - AS defini~iies meta- da deais, 159; 1.4. Como se educam as trts fisica, 205. classes de cidadiios, 161; 2. 0 "Politico" e as "Leis", 162. 1 1 A fisica e a m a t e m a t i c a 206 1. 1. Caracteristicas da fisica aristotklica, 207; VI. Conclus6es sobre Platso - 163 2. Teoria do movimento, 207; 3. 0 espaqo, 1. 0 "mito da caverna", 163; 2. 0 s quatro o tempo, o infinito, 208; 4 . 0 Cter ou "quin- significados do mito da caverna, 163. tesstncia" e a divisiio do mundo fisico em mundo sublunar e mundo celeste, 209; 5. VII. A Academia plathnica Matematica e natureza de seus objetos, 210. e os sucessores de P l a t 5 0 165 MAPA CONCXTUAL -A fisica e o movimento, 2 1 1. 1. Finalidade da Academia, 165; 2. Espeu- sipo, 166; 3. Xenbcrates, 166; 4. Pblemon, IV. A psicologia 212 Crates e Crantor, 166. 1. A alma e sua tripartiqzo, 213; 2. A alma MAPA CONCEITUAL - Natureza e fun@o da vegetativa e suas fun~des, 213; 3. A alma alma humana, 167. sensitiva, o conhecimento sensivel, a apeti- TEXTOS - Plat3o: 1. Rela@o entre escrita e @o e o movimento, 213; 4. A alma intelec- oralidade, 168; 2. A descoberta do mundo tiva e o conhecimento racional, 214. inteligiuel e metassensiuel, 172; 3. 0 ue'rtice MAPA CONCEITUAL - AS faculdades da alma, do mundo inteligiuel: a Ide'ia do Bem, 174; 216.
  • 9. V. As ciincias praticas: tas entre Gregos e Barbaros, 252; 5. Da a Ctica e a politica 217 cultura "helihica" h cultura "helenistica", 252. 1. 0 fim supremo do homem, ou seja, a fe- licidade, 218; 2. As virtudes Cticas como "meio justo" ou "meio-termo entre os ex- Capitulo nono tremos", 219; 3. As virtudes dianiticas e a 0 florescimento do Cinismo felicidade perfeita, 220; 4. Alus6es sobre a psicologia do ato moral, 221; 5. A Cidade e em era helenistica 253 o cidadiio, 221; 6. 0 Estado e suas formas, I. Diogenes de Sinope 253 222; 7. 0 Estado ideal, 223. 1. A radicalizagiio do Cinismo, 253; 2. 0 MAPA CONCEITUAL - A dtica, 224. mod0 de viver do Cinico, 254; 3. Liberdade V1.A logica, a retbrica de palavra e de vida, exercicio e fadiga, 254; 4. Desprezo do prazer e autarquia, 255; 5. 0 e a poCtica 225 "Cinico" e o "ciio", 255. 1. A 16gica ou "analitica", 226; 2. As cate- gorias ou "predicamentos", 227; 3. A defi- 11. Crates e outros Cinicos niqiio, 228; 4. 0 s juizos e as proposigdes, da era helenistica 256 228; 5 . 0 silogismo em geral e sua estrutura, 229; 6. 0 silogismo cientifico ou "demons- 1. Outras figuras significativas do Cinismo tragiio", 229; 7. 0 conhecimento imediato: helenistico, 256. indugiio e intuigiio, 230; 8 . 0 s principios da TEXTOS - Di6genes: 1. 0 s comportamentos demonstragiio e o principio de niio-contra- de Didgenes e seu significado emblema'tico, digiio, 230; 9. 0 silogismo dialitico e o silo- 257; 2. Exalta~iiodo exercicio e da fadiga, gismo eristico, 231; 10. A retorica, 231; 11.A 257; 3. Didgenes em confront0 com Alexan- poetica, 232. dre Magno, 258; 4. Didgenes e o simbolo do "ciio", 258. VII. A ripida decadincia do Peripato depois da morte de Aristoteles 233 Capitulo dicimo 1. 0 Peripato depois de Aristoteles, 233. Epicuro e a fundaqio MAPA CONCEITUAL - Quadro recapitulativo do "Jardim" 259 sobre a ldgica, 235. I. 0 "Jardim" de Epicuro - T~crosAristoteles: 1.A metafbia m o conhe- e suas novas finalidades -259 c h a t 0 te6rico no mdis altograu, 236; 2. Exist&- cia e nutureza de Deus, 237; 3. A alma, 238; 4. 1. 0 s Epicuristas e a paz do espirito, 259. A & a , 240; 5. A politica, 243; 6. A podia, 244. 11. 0 "c2non" epicurista 261 1. As sensag6es na origem do conhecimen- Sexta parte to, 261; 2. As prolepses como representa- qdes mentais, 261; 3 . 0 s sentimentos de dor AS ESCOLAS e de prazer, 262; 4. Evidhcia e opiniiio, FILOSOFICAS 262; 5. Limites e aporias do c h o n epicu- rista, 262. DA ERA HELENISTICA 111. A fisica epicurista 263 1. Escopo e raizes da fisica epicurista, 263; Capitulo oitavo 2 . 0 s fundamentos da fisica epicurista, 264; A passagem da era classica 3. Diferenqas entre o Atomismo de Epicuro e o de Democrito, 264; 4. A teoria da "decli- para a era helenistica 249 nagiio" dos itomos, 265; 5. A infinidade dos mundos, 266; 6. A alma e os deuses e sua de- 1. As conseqiihcias espirituais da revolu- rivaqiio dos atomos, 266. giio operada por Alexandre Magno, 249; 2. Difusiio do ideal cosmopolita, 250; MAPA CONCEITUAL - Epicuro: A ldgica ou 3. A descoberta do individuo, 251; 4. 0 "c&zon", 267; A fisica: a primeira forma de desmonoramento dos preconceitos racis- materialismo, 267.
  • 10. IV. A itica epicurista 268 Capitulo dicimo segundo 1. 0 hedonism0 epicurista, 269; 2. 0 s di- 0 Ceticismo e o Ecletismo 301 versos tipos de prazeres, 270; 3. 0 ma1 e a morte na otica epicurista, 270. I. A posiqiio de Pirro de ~ l i d 301 a MAPA CONCEITUAL - Epicuro: A e'tica, 271. 1. A figura de Pirro, 301; 2. 0 s fundamen- tos da mensagem de Pirro, 302; 3. Todas as 4. Desvalorizaqiio epicurista da vida politi- coisas siio sem diferenga, 302; 4. 0 perma- ca, 272; 5. Exaltaqiio epicurista da amiza- necer sem opini6es e indiferentes, 303; 5. de, 272; 6. 0 quadrifarmaco e o ideal do A "afasia" e a falta de perturbaqGes, 303; 6. sibio, 272; 7. Destino do Epicurismo e Lu- Timon de Fliunte e os seguidores de Pirro, cricio, 273. 304. TEXTOSEpicuro: 1.A filosofia como arte do - MAPA CONCEITLJAL - 0 Ceticismo de Pirro, viver, 274; Lucricio: 2. 0 De rerum natura, 304. 276. 11. 0 Ceticismo e o Ecletismo na Academia plat6nica - 305 Capitulo dkcimo primeiro 1.A Academia citica de Arcesilau, 305; 2 . 0 0 Estoicismo 279 Ceticismo acadimico de Carniades, 306; 3. I. GEnese e desenvolvimentos Filon de Larissa, 306; 4. A consolidaqiio do Ecletismo com Antioco de Ascalon, 307; 5. da Estoi 2 79 A posigiio de Cicero, 307. 1. Do "Jardim" a "Estoa", 279. MAPA CONCEITUAL - 0 Ceticismo depois de 11. A 16gica da antiga Estoi -281 Pirro, 308. 1.A "representaqiio cataliptica", 281; 2. As - TEXTOS Pirro: 1. 0 ceticismo pirroniano "prolepses", 281. como caminho para a felicidade, 309. Capitulo d k i m o terceiro 111. A fisica da antiga Estoi - 0 s desenvolvimentos 1. 0 materialism0 monista dos Estbicos, e as conquistas da ciincia 284; 2. A doutrina das razi5es seminais, 285; 3. 0 panteismo estoico, 285; 4. Fi- na era helenistica 311 nalismo e Providincia segundo os Est6i- I. 0 "Museu" e a "Biblioteca" -3 11 COS, 286; 5. "Fado" ou "Destino" e li- berdade do sibio, 286; 6. A concepgiio 1. Alexandria torna-se a capital cultural do estoica da conflagraqiio universal e da pa- mundo helinico, 311; 2. 0 nascimento da linginese, 286; 7. 0 homem, a alma e sua filologia, 3 12. sorte, 287. 11. 0 grande florescimento IV. A itica da antiga Estoa - 288 das cihcias particulares -3 1 3 1.0viver segundo a natureza, 289; 2. Con- 1. As matematicas: Euclides e ApolGnio, 3 13; ceitos de bem e de mal, 289; 3. 0 s "indife- 1.1.Euclides, autor da "suma" da matem6tica rentes", 290; 4. As "agi5es perfeitas" e os grega, 313; 1.2. A estrutura metodologica dos "deveres", 290; 5. 0 homem como "ani- "Elementos" de Euclides, 314; 1.3.0 mitodo mal comunitario", 291; 6. Superaqgo do da exaustio, 3 14; 1.4. Apol6nio de Perga, 3 15; conceit0 de escravidiio, 291; 7. A concep- 2. A m&ca: Arquimedes e Heron, 315; 2.1. Ar- $20 estoica da "apatia", 292. quimedesesuasobras, 315; 2.2.0s contributos matemiticos, fisicos e metodol6gicos de MAPA CONCEITUAL - 0 s Est6icos: A fjsica: a pri- Arquimedes, 315; 2.3. Arquimedes e seus es- meira forma de panteismo, 293; A e'tica, 293. tudos de engenharia, 316; 2.4. A figura de He- ron, 317; 3. A astronomia: o geocentrismo V. 0 MCdio-estoicismo 294 tradicional dos gregos, a tentativa heliocintrica 1. PanCcio, 294; 2. PossidGnio,294. revolucioniiria de Aristarco e a restauraqgo TEXTOS -ZenZo de Cicio: 1. 0 Estoicismo, geocintrica de Hiparco, 317; 3.1. 0 s astr6- 295; Cleanto: 2. Hino a Zeus, 297; Crisipo: nomos Eudoxio, Calipo e Heraclides do Pon- 3. 0 sa'bio, 298. to, 317; 3.2. Aristarco de Samos, o "Copirnico
  • 11. antigo": suas teses e as raz6es que obstaculi- Capitulo d k i m o quinto zaram seu sucesso, 318; 3.3. Hiparco de NicCia e os consensos por ele obtidos, 319; 4 . 0 apo- Neoceticismo, geu da medicina helenistica com Er6filo e Era- Neo-aristotelismo, sistrato e sua posterior involuq50, 319; 5. A Medio-platonismo, geografia: Eratbstenes, 320. Neopitagorismo, 111. Conclus6es o "Corpus Hermeticum" sobre a citncia h e l e n i s t i c a 321 e os "Oraculos Caldeus" 339 1. A "especializa~io"como carater peculiar I. 0 renascimento do Pirronismo da ciincia helenistica, 321; 2 . 0 espirito te6- e o Neoceticismo de Enesidemo rico da ciincia greco-helenistica, 322. e de Sexto Empirico 339 1. Enesidemo e a revisio do Pirronismo, Sktima parte 340; 2 . 0 Ceticismo de Sexto Empirico, 341; 3. 0 fim do Ceticismo antigo, 342. os ULTIMOS 11. 0 renascimento do Aristotelismo: DESENVOLVIMENTOS de Andrhico I DA FILOSOFIA a Alexandre de A f r o d i s i a 343 1. A ediqio do "Corpus Aristotelicum" fei- PAGA ANTIGA ta por AndrBnico, 343; 2. Alexandre de Afrodisia e sua nottica, 344. Capitulo dicimo quarto 0 Neo-estoicismo: 1.0MCdio-platonismo em Alexandria e sua Siheca, Epicteto e Marco Aurelio- 325 difusio, 346; 2. Caracteristicas do MCdio- platonismo, 346; 3. Expoentes do MCdio- I. Caracteristicas platonismo, 347; 4. Significado e import8n- do Neo-estoicismo 325 cia do MCdio-platonismo, 347. 1. Caracteristicas gerais do Estoicismo ro- IV. 0 Neopitagorismo 348 mano, 325. 1.Renascimento do Pitagorismo, 348; 2. As 11. Seneca 326 doutrinas dos Neopitag6ricos, 348; 3. Nu- mtnio de ApamCia e a fusio entre Neopita- 1.SGneca, entre naturalism0 estoico e dualis- gorismo e Midio-platonismo, 349. mo platBnico,326; 2. A concepqio teol6gi- ca, 326; 3. Antropologia e psicologia, 326; V. 0 "Corpus Hermeticum"- 350 4. A fraternidade universal, 328. 1. 0 Hermetismo e a hipbstase, 350. 111. Epicteto 329 VI. 0 s "Oraculos Caldeus" 352 1. Epicteto: "diairesis" e "proiiiresis", 329. 1. 0 s "Oriiculos Caldeus": introduqio dos IV. Marco Aurklio 33 1 conceitos de "triade" e de "teurgia", 352. 1. A "nulidade" das coisas, 331; 2. A an- - TEXTOSSexto Empirico: 1. Dos Esboqos tropologia, 331. pirrhicos, 353. ZXTOS - Seneca: 1. Deus estd proximo de ti, esta contigo, esta dentro de ti, 333; 2. A Capitulo dicimo sexto consciBncia e' o juiz de nossas culpas, 333; Plotino e o Neoplatonismo- 355 3. 0 belo sonho da imortalidade da alma, 334; 4. Imitemos os deuses e comportemo- I. Genese e estrutura nos com todos os homens como com ir- do sistema plotiniano 355 mrios, 335; Epicteto: 5. 0 homem como escolha moral, 335; 6. Sobre aquilo que 1. AmBnio Sacas, o mestre de Plotino, 357; depende de nos e aquilo que niio depende 2. A vida, as obras e a Escola de Plotino, de nos, 336; Marco AurClio: 7. Dos Pensa- 358; 3. 0 "Uno" como principio primeiro mentos, 337. absoluto, produtor de si mesmo, 358; 4. A
  • 12. Jndice geral process20 das coisas a partir do Uno, 359; Capitulo dicimo sitimo 5. A segunda hip6stase: o "Nous" ou Espi- A citncia antiga na era imperial- 373 rito, 360; 6. A terceira hip6stase: a Alma, 360; 7. A process50 do cosmo fisico, 361; I. 0 declinio 8. Natureza e destino do homem, 362; 9 . 0 retorno ao Absoluto e o ixtase, 362; 10. Ori- da cihcia helenistica 3 73 ginalidade do pensamento plotiniano, 363. 1.Roma torna-se o novo centro cultural, 373. 1 . Desenvolvimentos 1 1 . Ptolomeu e a sintese 1 do Neoplatonismo da astronomia antiga 3 74 e fim da filosofia pa@ antiga- 364 1. Vida e obras de Ptolomeu, 374; 2. 0 sis- 1. Quadro geral das Escolas neoplatbnicas, tema ptolomaico, 374; 2.1. 0 quadro te6ri- de suas tendincias e de seus expoentes, 364; co do "Almagesto", 374; 2.2. As teses 2. Proclo: a dtima voz original da antigui- basilares de Ptolomeu, 375; 2.3. 0 s movi- dade pa@, 365; 3. 0 fim da filosofia pa@ mentos dos corpos celestes, 375. antiga, 367. 1 1 Galeno e a sintese 1. MAPA CONCEITUAL - Plotino: As trBs hipdsta- da medicina antiga 3 77 ses, 368. 1. Vida e obras de Galeno, 377; 2. A nova - Plotino: 1.As trBs hipdstases: Uno, TEXTOS figura do midico: o verdadeiro midico deve Espirito (Nous) e Alma, 369; 2. 0 Uno e a ser tambCm f i h o f o , 379; 3. A grande con+ process20 das outras hipdstases e de todas truq5o enciclopCdica de Galeno e seus corn- as outras realidades a partir do Uno, 369; 3. ponentes, 379; 4. As doutrinas de base do A segunda hipdstase: o Nous, InteligBncia ou pensamento midico de Galeno, 380; 5. As Espirito, 370; 4. A terceira hipdstase: a Alma, razdes do grande sucesso de Galeno, 381; 370; 5. Purifica@io da alma e reconjun@o 6. 0 fim das grandes instituiqdes cientificas com o Absoluto, 371; 6. A reconjun@o com alexandrinas e o declinio da cicncia no mun- o Uno e a "fuga do sd para o So", 371. do antigo, 382.
  • 13. Apolodoro, 85, 309 APOLONIOPERGA, DE 313,315,3 18 APOLONIO TIANA, DE 348 Agatocles, 85 APOLONIO EID~GRAFO, 3 12 G., BESARIONE 196 ACOSTINHO HIPONA, 1 DE 18 APOLONIO D E 3 12 R~ S, Bignone E., 251 ALBINO, 347, 377, 379 346, APUI.EIO, 347 346, B f o ~ BORISTENE, DE 256 Alcibiades, 85, 107 ARCESILAU DE PITANE,305-306,340 Boyance' P., 273 Alcrnton de Crotona, 55 H., ARENDT 181 BRAGUE R.,180 ALEXANDRE A F R O D ~ S ~ A , ARETE CIRENE, DE 227, DE 106 Brislo, 309 343,344-345 ARISTAO, 280,290 Brucioli A., 222 Alexandre de Darnasco, 309 ARISTARCO DE SAMOS, 313,318-319 Alexandre Magno, 4, 189, 249, ARISTARCOSAMOTRACIA, DA 3 12 250, 251, 252, 253, 254, ARISTIPOJOVEM, o 106 255,258,301,311 ARISTIPOVELHO, o 105, 106 ALEXINO, 107 ARISTOCLES, 302 CALANO, 301,302 AMELIO, 365 Aristbfanes, 46, 91, 93 Calia, 85 Arnintas, 187 AMONIO Ecircro, 347 AR~ST~FANES DE BIZANCIO, 3 12 Calicles, 80, 154 ARIST~XENO, 172 CALIMACO, 312 AMONIO SACAS, 355, 357, 364, 365,382 Aristoxeno (musico), 56 CALIPO, 313,317-318 ANAXAGORAS, 39, 40, 42-43, ARIST~TELES, 18, 26, 27, 15, 12, 13, Cirrnides, 132 46,65-67,93,98,126,174, 43, 49, 52, 54, 55, 68, 73, CARNEADES, 305,306,307,340 314 91, 93, 123, 131, 142, 172, Cassarino A., 148 ANAXARCO, 302,309 181, 185, 187-232, 236- 246, 250, 251, 258, 259, CELSO, 337 Anaxarco (musico), 258 272, 281, 282, 288, 303, Ctsar, Caio Julio, 373 ANAXLMANDRO, 17,18,19-21,50,52 305, 310, 312, 313, 314, CICERO, MARCO ~ ~ L 252, 294, T Io, ANAX~MENES, 21, 40, 46, 17, 18, 318, 321, 322, 330, 343, 296, 298, 305, 307-308, 51,93 344, 345, 355, 358, 365, 316,343 ANDRONICO RODES, DE 195, 233, 377,378,382 CLEANTOASSOS, DE 279-293,297- 234, 343-344 ARQUEI.AU DE ATENAS, 40,46-47,93 298 Anito, 112, 118, 119, 120 ARQUIMEDES, 315-317, 320, 313, Codro, 132 ANICERIS, 133 106, 322 Cernodo, irnperador, 377 ANTIFONTE, 81 ARQUITA, 133,134 COP~RNICO N. (NiklasKoppernigk), Antigono, 309 AscPnio, 309 318 Amioco DE ASCALON, 305,307,340 ASCLEP~ADES DE FLIUNTE, 107 T S M 105-106,253,255,257 Aspasia, 97 Apeliclo, 233, 343 ATICO, 346, 347 'Weste indice: -reportarn-se em versalete os nornes dos fil6sofos e dos hornens de cultura ligados ao desenvolvirnento do pensarnento ocidental, para os quais indicarn-se em negrito as piginas em que o autor 6 tratado de acordo corn o terna, e em italico as piginas dos textos; -reportarn-se em italico os nornes dos criticos; -reportam-se em redondo todos os nornes nlo pertencentes aos agruparnentos precedentes.
  • 14. CRATES MALO, 12 DE 3 ERAT~STENES, 312, 316,320 CRATES TEBAS, DE 256,279 ERENIO, 357, 358,364 CnAn~o,131,132 ERILO, 280,290 CRISIPO SOLI,279-293, 294, DE Erodico, 85 HALFWASSEN J., 180 295,298-300 ER~FILO, 319-320 N., HARTMANN 181,183 CR~TIAS, 82 80, ESPEUSIPO, 166,210 165, HECELG. F., 136,175,181,238 W. CR~TIAS, (Parente de Platgo), 132 ~ s ~ u i n e105 s, HEIDEGCERM., 136,181,182,183 CRITON, 107 ESTIENNE H., (STEPHANUS), 151 HERACLIDESPONTO, DO 317-318, ESTILPAO, 279 107, 319 ESTRABAO, 234 HEL~CLITO, 9,22-24,52-53,97,280 ESTRATAO LAMPSACO, DE 233 HERMETICUM, 350-351 EUBULIDES, 107 HCrmias, 189 EUCLIDES DE ALEXANDRIA, 15, 3 13-3 HERODOTO, 245,259 DAMASCIO, 365 374 HERON, 313,317 DANTE ALIGHIERI, 188 EUCLIDES MPGARA, DE 105, 106- Hesiodo, 6, 7, 8, 30, 68, 85 Dardi Bembo, 161 107,133 HI~ROCLES, 365 David J.L., 102 EUDEMO, 343 HIPATIA,365 Della Robbia L., 192 EUDORO, 346 Hiparquia, 256 DEM!~TR~O DE FALERA, 32 1 3 11, EUD~XIO DE CNIDO, 166, 188,313, HIPARCO NIC~IA, 3 19 DE 3 18, DEM~CRITO, 15,40,44-46,47,68- 317-318, 319 H~PIASELIDA, 85, 86 DE 81, 70,214,264,266 EURIDIEE, 8 HIP~CRATES (Mkdico), 123-128, DILTHEY 181 W., Euristrato, 51 143,379 2 Diocles, 309 Eustoquio, 358 Hipocrates, 85 DIODORO CRONOS, 107 HIP~LITO, 51 DI~CENES DE APOL~NIA, 40,46-47, H0~~~0,6,7,8,9,30,85,310,312 93,98,103 HORACIO FLARO, QUINTO, 256 Diogenes de Enoanda, 373 HUMBOLDT, VON,109 K. V. DI~GENES DE SINOPE, 106,253-255, HUSSERL 181 E., 257-258 DI~GENES LA~RCIO, 105, 107, 56, FfiDON DE ELIDA, 105, 107 181,191,258,312 FIGAL 180 G., Dion, 133 FILINO, 320 Dionisio I de Siracusa, 133 Filipe o MacedBnio, 187, 189, Dionisio I1 de Siracusa, 133 249 Ico, 85 DIOSC~RIDES, 143 FILODEMO, 273 IS~CRATES, 189 Domiciano, imperador, 329 FILOLAU, 28,29, 55, 348 Dufresnoy C. A., 99 F~LON ALEXANDRIA, DE "0 JUDEU", 14,310,349,363,382 F~LON LARISSA, 306-307 DE 305, FIL~STRATO, 348 FLAVIO ARRIANO, 335 329, jaeger W, 123,153,187,190,191 Frajese A., 314 JAMBLICO, 365 364, ED~SIO,365 Julia Domna, 348 Ec6s1~,106 JULIANO o TEURGOI ORACULOS CAL- DEUS, 352 EMERSON R. W., 132 JULIANO, o MSTATA, imperadol; 365 EMP~DOCLES, 9,39,40-42,44,46, 63-64, 126,209,214 Justiniano, imperador, 13, 367 ENES~DEMO, 339, 340-341 304, GADAMERH.180,181,182,183, G., Epafrodito, 337 184 EPICARMO, 1 GAIO, 346, 347 EPICURO,234,247,252,259-273, GALENO, 128,320,322,373,377-382 274-276, 280, 292, 301, GALILEI 317 G., 304,334,336 Geron de Siracusa, 3 17 KANT 181,183,227 I., EPICTETO, 252, 325, 329-330, J.W., GOETHE 184 KEPLER 315 J., 335-337 Gordiano, imperador, 358 King M.L., 98 ERAS~STRATO, 3 19 G~RCIAS,73,76,7&79,81-82,88-90 KRAMER 142,180 H., ERASTO, 189 R., GUARDINI 181 KR~JGER 183 G.,
  • 15. OR~GENES,o CRISTAO, 337,357,364 Ptolorneu Fiscon, 312, 373 OR~GENES,o PAGAO, 357,358,364 Ptolorneu Lago, 3 11 OrtPgoras, 86 Ptolorneu Sbter, 311 LEIBNIZ W., 181 G. ORTEGA J., Y GASSET 3 83 LEUCIPO, 40,44-46, 68-70,264 Otaviano Augusto, irnperador, 373 Licgo, 112 Lisipo, 188 LONGINO, 364 357, Luciano de Sarnosata, 316 Raffaello Sanzio, 9, 41, 74, 112, Lucilio, Gaio, 256, 333 140,204,255 LUCR~CIO TITO,269, 273, CARO, PAN~CIO, 294 276-278 PARM~IDES, 32,33-36,37,38,39, LUTERO 238 M., 40, 56, 58-60, 61, 63, 68, 76,197,206 PCricles, 37, 77, 90, 97 PIRRO ELIDA, 234, 258, 301- DE SALUSTIO, 365 304,305,309-31 0,339,341 SATURNINO, 304 Pislo, Gaio Calplirnio, 337 SELEUCOSELEUCIA, DE 3 18 MESTRE ECKHART,1 18 Pisgo, Lucio Calplirnio, 273 SENECA, LOCIOANEU, 325, 326- Marcelo, 315 PITAGORAS, 5,9,11,25-29,54-56, 328,330,333-335 147,313,349 Marco AurClio, irnperador, 252, SEXTO EMP~RICO, 304, 339, 90, 325,331-332,337-338,377 P~TOCLES, 259 341-342,353-354 Meleto, 112, 118, 119 PIT~CLIDES, 85 Setirnio Severo, Irnperador, 344, MELISSO SAMOS, DE 32,37-38,61- PLATAO, 9, 13, 29, 55, 61, 67, 7, 348 62, 78 73, 80, 84, 86, 88, 90, 91, Sila, Llicio ~ & n ~ l i 233, 343 o, 93, 94, 97, 99, 104, 105, Meneceu, 259,274 107, 112, 113, 114, 118, SirnBnides, 85 MENEDEMO DE ER~TRIA,107 120, 123, 129, 131-164, SIMPL~CIO, 365 MENEDEMO o C~NICO,256 165-166, 168-184, 187, SIN~%IOCIRENE, DE 365 MENIPO GADARA, DE 256 188, 191, 192, 195, 197, S~CRATES, 40, 47, 71, 78, 7, 13, MENODOTO, 320 199, 203, 204, 206, 207, 80, 81, 82, 85, 86, 87, 90, MIGLIORI 180 M., 91-104,105,106,109-120, MODERATOGADES, DE 348 124, 131, 132, 133, 135, 136, 138, 139, 153, 154, MONTAIGNE 132 M., 158, 168, 169, 170, 171, MUS~NIO, 329 173, 177, 273, 291, 328, 335,348 Plistarco, 309 Sdon, 98, 132 PLISTENO, 107 SZLEZAK 180 TH., PLOTINO, 181,323,346,346,347, 349, 357-363, 364, 365, NATORP 181 P., 366,369-372 Nausifanes, 304 PLUTARCO DE ATENAS, 365 Neleu, 233 Nero, Lucio Dornicio, irnperador, 326,337 Pohlenz M., 328 NICOLAU CUSA, 1 DE 18 POLEMON, 165,166,279 o TELES, C~NICO, 256 NICOLAU D'ORESME, 220 Polibio, 123, 127 TEODORO 106ATEU, Nic6rnaco (Paide Arist6teles), 187 Polignoto, 280 TEODORO ASINE, DE 365 NIC~MACO DE GERASA, 348 Pornpeu Gneu, 294,298 TEOFRASTO, 189, 233, 234, 51, NUMBNO APAMBIA, DE 348 PoRFfRIo DE TIRO, 357,358,365 254,257,321,343 POSSD~MO, 294,298,309,325,377 Teognides, 275 PROCLO, 314,364,365-367 T ~ ODE ESMIRNA, N 346,347 PR~DICO, 79, 81, 82, 85 73,76, T~MONFLIUNTE, DE 301,302,304, PROTAGORAS, 76, 77-78, 80, 73, 305 81, 82, 84-88, 126, 140 Timpanaro Cardini M., 54 OEHLER 180 K., PTOLOMEU, CLAUDIO, 34, 62, 31, T I ~ N I O 233,343 N, ONES~CRITO, 25 8 322. 373,374-376 TRASILO, 134,346 ORFEU, 13, 85 8,
  • 16. Valirio Miximo, 315 X E N ~ T E S 165,166,188,258,279 , ZEN~DOTO, 3 12 V A ~ M O 183,184 G., XEN~FANES ~ L O F O30-31, DE C N, ZENAO Cfc10, 234, 279-292, DE Vegetti M., 124, 379 56,57 295-297,298, 301 Vitriivio PoliPo, 3 17 Xenofonte, 91, 93, 105 ZENAO EL~IA, DE 32,36-37,61,314 Zeusipo, 86
  • 17. acidente, 198 formas possiveis do Estado afasia, 303 segundo Platiio, 160 amizade, 150 formas possiveis do Estado antilogia, 77 segundo Aristbteles, 223 apeiron, 142 apocatastases, 287 aponia, 270 homo, 45 ato (= ene'rgheia, entele'cheia), 201 harmonia, 28 hedonismo, 269 IdCia, 139 induqio, 230 Belo, 151 instinto, instinto primirio (oike'iosis),291 Bem, 141 metempsicose, 29 categoria, 227 conflagraqso cbsmica (ekpyrosis),287 niilismo, 78 declinaqiio (clinamen) ou desvio, 265 vontade, 328
  • 18. FILOSOFIA PAGA ANTIGA "Uma vida sem busca nao merece ser vivida". Socrates "Quem e capaz de ver o todo e filosofo; quem nZio, nao". Platao "Creio para entender e entendo para crer". Agostinho
  • 19. AS ORIGENS GREGAS DO PENSAMENTO OCIDENTAL E a inteliggncia que vg, e a inteliggncia que owe, e tudo o mais e surdo e cego. Epicarmo
  • 20. Capitulo primeiro Genese, natureza e desenvolvimento da filosofia antiga ..- - - 3
  • 21. I. G s n e s e da filosofia entre os g r e g o s A filosofia foi criagao do g h i o helenico: nao derivou aos gregos a partir de estimulos precisos tornados das civiliza$ies orientais; do Oriente, porem, vie- ram alguns conhecimentos cientificos, astron6micos e matematico-geometricos, que o grego soube repensar e recriar em dimensao teorica, enquanto os orientais os concebiam em sentido prevalente- A vOcaCiSO teoretica do mente prhtico. gPnio heknico Assim, se os egipcios desenvolveram e transmitiram a arte + do cSlculo, os gregos, particularmente a partir dos Pitagoricos, elaboraram uma teoria sistematica do numero; e se os babil6nios fizeram uso de observag6es astron6micas particulares para trasar as rotas para os navios, os gre- gos as transformaram em teoria astron6mica orgsnica. P filosofia quantitative, mas qualitative, pois o que eles criaram, instituindo a filosofia, constitui no- como criaqi30 vidade absoluta. Quem nHo levar isso em conta nHo poderii compreender por que, sob o impul- so dos gregos, a civilizaqHo ocidental tomou A filosofia, como termo ou conceito, C uma direqHo completamente diferente da considerada pela quase totalidade dos estu- oriental. Em particular, n5o poderi compreen- diosos como criaq5o pr6pria do ginio dos der por que motivo os orientais, quando qui- gregos. Efetivamente, enquanto todos os ou- seram se beneficiar da ciincia ocidental e de tros componentes da civilizaqio grega encon- seus resultados, tiveram de adotar tambim tram correspondincia junto aos demais po- algumas categorias da 16gica ocidental. Com vos do Oriente que alcanqaram elevado nivel efeito, a ciincia n5o C possivel em qualquer de civilizaqHo antes dos gregos (crenqase cul- cultura. H i idCias que tornam estrutural- tos religiosos, manifestaqdes artisticas de na- mente impossivel o nascimento e o desen- tureza diversa, conhecimentos e habilidades volvimento de determinadas concepqGes, e tkcnicas de virios tipos, instituiqdes politi- at6 mesmo idCias que impedem toda a ciin- cas, organizaqdes militares etc.), no que se cia em seu conjunto, ao menos como hoje a refere ifilosofia encontramo-nos, ao inds, conhecemos. diante de um fen6meno tHo novo que n i o s6 Pois bem, por causa de suas categorias n5o encontra correspondincia precisa junto racionais, foi a filosofia que possibilitou o a esses povos, mas tampouco nada tem de nascimento da ciCncia e, em certo sentido, a estreita e especificamente andogo. gerou. E reconhecer isso significa tambCm Dessa forma, a superioridade dos gre- reconhecer aos gregos o mCrito de terem gos em relaqHo aos outros povos nesse pon- dado uma contribuiqio verdadeiramente ex- to especifico C de cariter nHo puramente cepcional ihist6ria da civilizaqHo.
  • 22. 4 -----_I Prirneira parte - AS origens g r e g a s do pensamento ocidental religiosas, mitos teologicos e "cosmog6- nicos", mas niio uma ciBncia filos6fica ba- seada na razso pura (no logos, como dizem da filosofia do Oriente os gregos). Ou seja, possuiam um tip0 de sabedoria analoga a que os pr6prios gregos possuiam antes de criar a filosofia. Naturalmente, sobretudo entre os orien- c) Em todo caso, niio temos conheci- talistas, niio faltaram tentativas de situar no mento da utilizaqiio, por parte dos gregos, Oriente a origem da filosofia, especialmen- de qualquer escrito oriental ou de traduqdes te com base na observaqiio de analogias ge- desses textos. Antes de Alexandre, niio re- niricas constativeis entre as concepq6es dos sulta que tenham chegado a Gricia doutri- primeiros fil6sofos gregos e certas idiias nas dos hindus ou de outros povos da Asia, proprias da sabedoria oriental. Todavia ne- como tambim que, na Cpoca em que surgiu nhuma dessas tentativas teve txito. Ja a partir a filosofia na Gricia, houvesse gregos em de fins do siculo dezenove, a critica rigoro- condiqdes de compreender o discurso de sa produziu uma sirie de provas verdadei- um sacerdote egipcio ou de traduzir livros ramente esmagadoras contra a tese de que egipcios. a filosofia dos gregos tivesse derivado do d ) Admitindo que algumas id6ias dos Oriente. filosofos gregos possam ter antecedentes a ) Na ipoca clissica, nenhum dos filo- precisos na sabedoria oriental (mas isso ain- sofos ou dos historiadores gregos acena mi- da precisa ser comprovado), podendo assim nimamente a pretensa origem oriental da dela derivar, isso niio mudaria a substincia filosofia. da quest20 que estamos discutindo. Com b ) Esta historicamente demonstrado efeito, a partir do momento em que nasceu que os povos orientais, com os quais os gre- na Gricia, a filosofia representou nova for- gos tiveram contato, possuiam de fato uma m a de express20 espiritual, de tal mod0 que, forma de "sabedoria" feita de convicqdes ao acolher conteudos que eram fruto de 0 baixo-relevo, conservado em Atenas no Mtrseu ArqueoMgico Nacional, representa Hermes e Pa corn as Ninfas.
  • 23. 5 Caph10 primeiro - Ggnese, natureza e desenvolvime~to a filosofia aotiga d ---.- outras formas de vida espiritual, ela os trans- rater predominantemente pratico, respon- formava estruturalmente, dando-lhes forma dendo, por exemplo, 5 necessidade de me- rigorosamente 16gica. dir novamente os campos depois das inun- daq6es ~eri6dicas Nilo, ou a necessidade do de projeqiio e construq20 das pirimides. E claro que, ao obterem tais conhecimentos OSconIqeci~entos cientlficos matematico-geomitricos, os egipcios de- egipcios e caldeks senvolveram uma atividade da raziio -ati- vidade, alias, bastante considerivel. Mas, reelaborados pelos gregos, tais conhecimen- operada pelos gvegos tos se tornaram algo muito mais consisten- te, realizando verdadeiro salto qualitati- vo. Com efeito, sobretudo por intermidio 0 s gregos, ao invts, adotaram dos orien- de Pitagoras e dos Pitag6ricos, os gregos tais alguns conhecimentos cientificos. Com transformaram aquelas noqoes em uma efeito: teoria geral e sistematica dos numeros e a ) dos egipcios derivaram alguns co- das figuras geomitricas, indo muito alim nhecimentos matematico-geomitricos; dos objetivos predominantemente praticos b) dos babil6nios, alguns conhecimen- aos quais os egipcios parecem ter-se limi- tos de astronomia. tado. Todavia, tambim em relaqiio a esses b) 0 mesmo vale para as noq6es astro- conhecimentos precisamos fazer alguns es- nGmicas. 0 s babilbnios as elaboraram com clarecimentos importantes, indispens5veis objetivos predominantemente praticos, ou para compreender a mentalidade grega e a seja, para fazer hor6scopos e previs6es. Mas mentalidade ocidental que dela derivou. os gregos as purificaram e cultivaram com a ) Ao que sabemos, a matemitica egip- fins predominantemente cognoscitivos, por cia consistia de mod0 predominante no co- causa do espirito "teoritico" que visava ao nhecimento de operagoes de cilculo arit- amor do conhecimento puro, o mesmo es- mitico com objetivos praticos, como, por pirito que, como veremos, criou e nutriu a exemplo, o mod0 de medir certa quantida- filosofia. No entanto, antes de definir em de de gtneros alimenticios, ou entiio de di- que consiste exatamente a filosofia e o espi- vidir determinado niimero de coisas entre rito filos6fico dos gregos, devemos desen- um nfimero dado de pessoas. Assim, analo- volver ainda algumas observaqoes prelimi- gamente, a geometria tambim devia ter ca- nares essenciais. Uma Esfinge (Atenas, Museu da Cerimica).
  • 24. 6 Primeira parte - As origens gregus do pensamento ocidentul 11. As formas da vida grega 2. l__lll A filosofia surgiu na Grecia porque justamente na Grecia formou-se uma temperatura espiritual particular e um clima cultural e politico favoraveis. As fontes das quais derivou a filosofia helenica foram: 1) a poesia; 2) a reli- giao; 3) as condiqbes sociopoliticas adequadas. 1) A poesia antecipou o gosto pela harmonia, pela pro- AS premissas porqao e pela justa medida (Homero, os Liricos) e um mod0 historicas particular de fornecer explicaq6es remontando a causas, mes- s do nascimento mo que em nivel fantastico-poetico (em particular com a da filosofia na Grecia Teogonia de Hesiodo). + 3 1-3 2) A religiao grega s distinguiu em religiao publica (ins- e pirada em Homero e Hesiodo) e em religiao dos misterios, em particular a orfica. A religiao publica considera os deuses como forqas naturais ampliadas na dimensao do divino, ou como aspectos caracteristicos do homem sublimados. A religiao orfica considera o homem de mod0 dualista: como alma imortal, concebida como dem6ni0, que por uma culpa originaria foi condenada a viver em um corpo, entendido como tumba e prisao. Do Orfismo deriva a moral que p6e limites precisos a algumas tendhcias irracionais do homem. 0 que agru- pa essas duas formas de religiao e a ausencia de dogmas fixos e vinculantes em sentido absoluto, de textos sagrados revelados e de inerpretes e guardi6es desta revelaqao (ou seja, sacerdotes preparados para essas tarefas precisas). Por t a l mo- tivo, o pensamento filosofico gozou, desde o inicio, de ampla liberdade de ex- pressao, com poucas exceq6es. 3) Tambem as condi~6es socioecon6micas, conforme dissemos, favoreceram o nascimento da filosofia na Grecia, com suas caracteristicas peculiares. Com efeito, os gregos alcanqaram certo bem-estar e notavel liberdade politica, a comecar das colbnias do Oriente e do Ocidente. Alem disso, desenvolveu-se forte senso de per- tensa a Cidade, ate o ponto de identificar o "individuo" com o "cidad%oU, de e ligar estreitamente a etica com a politica. 3 ) Niio menos importantes (e hoje se insiste muito nesse ponto) S ~ as condig6es O socioecon6micas e politicas, que freqiiente- mente condicionam o nascimento de deter- minadas idiias e que, de mod0 particular 0 s estudiosos estiio de acordo ao afir- no mundo grego, ao criar as primeiras for- mar que, para poder compreender a filoso- mas de liberdade institucionalizada e de de- fia de um povo e de uma civilizaqiio, k ne- mocracia, tornaram possivel precisamente cessirio fazer referhcia: 1) a arte; 2 ) a o nascimento da filosofia, que se alimenta religiiio; 3 ) A condipjes sociopoliticas do s essencialmente da liberdade. povo em questiio. Comecemos pel0 primeiro ponto. 1)Com efeito, a grande arte, de mod0 Antes do nascimento da filosofia, os mitico e fantistico, ou seja, mediante a in- poetas tinham importiincia extraordiniiria tuiqio e a imaginaqiio, tende a alcangar obje- na educagiio e na formagio espiritual do tivos que tambem siio pr6prios da filosofia. homem grego, muito mais do que tiveram 2 ) Analogamente, por meio da f i , a entre outros povos. 0 helenismo inicial bus- religiiio tende a alcanqar certos objetivos que cou aliment0 espiritual de mod0 predomi- a filosofia procura atingir com os conceitos nante nos poemas homkricos, ou seja, na e com a raziio. Iliada e na Odisse'ia (que, conforme se sabe,
  • 25. 7 Capitulo prirneiro - Ggnese, naturenu r desenvolvimento clu filosofia untigu exerceram nos gregos influincia analoga ii que a Biblia exerceu entre os hebreus, uma vez que niio havia textos sagrados na GrC- cia), em Hesiodo e nos poetas gn6micos dos sCculos VII e VI a.C. Ora, os poemas homkricos apresentam algumas peculiaridades que os diferenciam de poemas que se encontram na origem da civilizagiio de outros povos, pois ja contim algumas das caracteristicas do espirito gre- go que resultariio essenciais para a criagiio da filosofia. a ) Com efeito, Homero tem grande sen- so da harmonia, da propor@o, do limite e da medida; b) niio se limita a narrar uma sirie de fatos, mas tambim pesquisa suas causas e ra- zdes (ainda que em nivel mitico-fantastico); c) procura de diversos modos apresen- tar a realidade em sua inteiresa, ainda que de forma mitica (deuses e homens, ctu e ter- ra, guerra e paz, bem e mal, alegria e dor, totalidade dos valores que regem a vida do homem). Para os gregos tambim foi muito im- portante Hesiodo com sua Teogonia, que relata o nascimento de todos os deuses. E, como muitos deuses coincidem com partes do universo e com fenBmenos do cosmo, a teogonia torna-se tambCm cosmogonia, ou seja, explicaqiio mitico-poetica e fantastica da ginese do universo e dos fenBmenos cos- micos, a partir do Caos originario, que foi o primeiro a se gerar. Esse poema abriu o Recordemos, finalmente, uma senten- caminho para a posterior cosmologia filo- qa, atribuida a um dos antigos sabios e gra- s6fica, que, ao invis de usar a fantasia, bus- vada no frontispicio do templo de Delfos, cara com a razz0 o "principio primeiro" do consagrado a Apolo: "Conhece a ti mesmo." qual tudo se gerou. 0 proprio Hesiodo, com Essa sentenqa, muito famosa entre os gre- seu outro poema As obras e os dias, mas gos, tornar-se-ia inclusive 60apenas o mote sobretudo os poetas posteriores, imprimi- do pensamento de Socrates, mas tambim o ram na mentalidade grega alguns principios principio basilar do saber filosofico grego que seriam de grande importincia para a at6 os dtimos NeoplatBnicos. constituigiio da itica filos6fica e do pensa- mento filosofico antigo em geral. A justifa C exaltada como valor supremo em muitos f veIigi&o pLl?Iica poetas e se tornari at6 conceito ontologico (referente ao ser, isto C, fundamental), alim e os mistkvios bvficos de moral e politico, em muitos filosofos e especialmente em Platiio. 0 s poetas liricos fixaram de mod0 es- tavel outro conceito: a nogiio do limite, ou seja, a idCia de nem demasiadamente mui- to nem demasiadamente pouco, isto 6, o 0 segundo componente ao qual e pre- conceito da justa medida, que constitui a cis~ fazer referincia para compreender a conotagiio mais peculiar do espirito grego ggnese da filosofia grega, como ja dissemos, e o centro d o pensamento filosofico clas- i a religiiio. Todavia, quando se fala de re- sico. ligizo grega, C necessario distinguir entre a
  • 26. 8 -- - Primeira parte - Ss origens gregas do pensamento ocidental religiiio publica, que tem o seu modelo na reo carro de Apolo, e assim por diante. Mas representa~sodos deuses e do culto que tambCm a vida social dos homens, a sorte nos foi dada por Homero, e a religiiio dos das cidades, as guerras e a paz s i o imagi- miste'rios. Ha inumeros elementos comuns nadas como vinculadas aos deuses de mod0 entre essas duas formas de religiosidade n i o acidental e, por vezes, at6 de mod0 es- (como, por exemplo, a concepqio de base sencial. politeista), mas tambCm importantes dife- Todavia, quem s i o esses deuses? Como renGas que, em alguns pontos de destaque os estudiosos de ha muito reconheceram e (como, por exemplo, na concepqio do ho- evidenciaram, esses deuses s50 forqas na- mem, do sentido de sua vida e de seu desti- turais personificadas em formas humanas no ultimo), tornam-se at6 verdadeiras an- idealizadas, ou entio siio forqas e aspectos titeses. do homem sublimados e fixados em esplzn- Ambas as formas de religiio s i o mui- didas figuras antropomorficas. (AlCm dos to importantes para explicar o nascimento exemplos ja apresentados, recordemos que da filosofia, mas - ao menos em alguns Zeus C a personificaqio da justiqa; Atena, da aspectos - sobretudo a segunda. inteligencia; Afrodite, do amor, e assim por diante.) Esses deuses sio, pois, homens ampli- AISuns t r a ~ o s essenciais ficados e idealizados, e, portanto, diferen- d a religi&o phLlica tes do homem comum apqnas por quanti- Para Homero e para Hesiodo, que dude e niio por qualidade. E por isso que os constituem o ponto de referencia das cren- estudiosos classificam a religiio publica dos qas proprias da religiio publica, pode-se di- gregos como uma forma de "naturalismo", zer que tudo e' divino, pois tudo o que acon- uma vez que ela pede ao homem n i o pro- tece 6 explicado em funqio de intervenqdes priamente que ele mude sua natureza, ou dos deuses. 0 s fen6menos naturais s i o pro- seja, que se eleve acima de si mesmo; ao movidos por numes: raios e reliimpagos siio contrario, pede que siga sua propria natu- arremessados por Zeus do alto do Olimpo, reza. Fazer em honra dos deuses o que esta as ondas do mar s i o provocadas pelo tri- em conformidade com a propria natureza C dente de Poseidon, o sol C levado pel0 Au- tudo o que se pede ao homem. E, da mesma forma que a religiio publica grega foi "na- turalista", tambim a primeira filosofia gre- ga foi "naturalista". A referencia a "natu- reza" continuou sendo uma constante do pensamento grego ao longo de todo o seu desenvolvimento hist6rico. 0 0rfismo e suas crenqxs essenciais Contudo, nem todos os gregos consi- deravam suficiente a religiio publica e, por isso, em circulos restritos, desenvolveram- se os "mistCrios", com as proprias crenqas especificas (embora inseridas no quadro ge- ral do politeismo) e com as proprias pr6ti- cas. Entre os mistkrios, porCm, os que mais influiram na filosofia grega foram os mi&- rios orficos, e destes devemos dizer breve- mente algumas coisas. , 0 Orfismo e os Orficos derivam seu nome do poeta tracio Orfeu, seu suposto fundador, cujos traqos hist6ricos siio intei- ramente cobertos pela nCvoa do mito. Euridice e Orfeu, sQc. I V a. C. 0 Orfismo C particularmente impor- (Napoles, Museu Arqueologico Nacional). tante porque, como os estudiosos modernos
  • 27. reconheceram, introduz na civilizaq50 gre- ga novo esquema de c r e q a s e nova inter- preta~iio existgncia humana. Efetivamen- da te, enquanto a concepq5o grega tradicional, a partir de Homero, considerava o homem como mortal, pondo na morte o fim total de sua existtncia, o Orfismo proclama a imor- talidade da alma e concebe o homem con- forme o esquema dualista que contrap6e o corpo B alma. 0 nficleo das crenqas orficas pode ser resumido como segue: a ) N o homem hospeda-se um princi- pio divino, um dem6nio (alma) que caiu em um corpo por causa de uma culpa ori- ginaria. b) Esse dem6nio niio apenas preexiste ao corpo, mas tambim n5o morre com o corpo, pois esta destinado a reencarnar-se em corpos sucessivos, a fim de expiar aque- la culpa originaria. c) Com seus ritos e praticas, a "vida 6rfica" i a unica em grau de p6r fim ao ci- clo das reencarnaq6es e de, assim, libertar a alma do corpo. Particular de esquerda d ) Para quem se purificou (0s inicia- da "Escola de Atenas" dos nos mistirios 6rficos) h i urn prtmio no de Raffaello, representando u m rito 6rfico. alim (da mesma forma que ha puniq6es para A base da coluna quer indicar que a revela@io 6rfica constitui os n5o iniciados). a base sobre a qua1 se constrdi a filosofia. Em algumas kminas 6rficas encontra- Pitagoras, Heraclito, Empe'docles, Plat50 das nos sepulcros de seguidores dessa sei- e o tardio Platonismo se inspiraram no Orfismo. ta, entre outras coisas, ltem-se estas pala- vras, que resumem o nficleo central da doutrina: "Alegra-te, tu que sofreste a pai- xiio: antes, n i o a havias sofrido. De ho- mem, nasceste Deus"; "Feliz e bem-aven- se explicaria grande parte da filosofia anti- turado, seras Deus ao invis de mortal"; "De ga, como veremos melhor mais adiante. homem nasceras Deus, pois derivas do di- vino". Isso significa que o destino ultimo Faltu de dogrnas do homem i o de "voltar a estar junto aos deuses". Com esse novo esquema de cren- e de seus guardioes na religi6o 9re9a qas, o homem via pela primeira vez a con- traposiqiio em si de dois principios em con- Uma ultima observaq5o C necessaria. traste e luta: a alma (dem6nio) e o corpo 0 s gregos n5o tiveram livros sagrados ou (corno tumba ou lugar de e x p i a ~ z o al- da considerados fruto de revelaq5o divina. Con- ma). Rompe-se assim a visiio naturalista; o seqiientemente, n5o tiveram uma dogmatica homem compreende que algumas tendzn- (isto i, um nucleo doutrinai) fixa e imuta- cias ligadas ao corpo devem ser reprimi- vel. Como vimos, os poetas constituiram-se das, ao passo que a purificaqiio do elemen- o veiculo de difusao de suas crenqas reli- to divino em relaqiio a o elemento corporeo giosas. torna-se o objetivo do viver. AlCm disso (e esta i outra conseqiih- Uma coisa deve-se ter presente: sem o cia da falta de livros sagrados e de uma Orfismo niio se explicaria Pitagoras, nem dogmatica fixa), na GrCcia tambim n5o p6- Heraclito, nem Empidocles e, sobretudo, de subsistir uma casta sacerdotal guardi5 do niio se explicaria uma parte essencial do dogma (0s sacerdotes tiveram escassa rele- pensamento de Plat50 e, depois, de toda a vincia e escassissimo poder, porque n5o ti- tradiqiio que deriva de Plat5o; ou seja, n5o veram a prerrogativa de conservar dogmas,
  • 28. 10 Primeira parte - A s origens gregas do pensamento ocidental nem a exclusividade de receber oferendas formas aristocraticas de govern0 em novas religiosas e oficiar sacrificios). formas republicanas, nasceram as condigGes, Essa inexistincia de dogmas e de o senso e o amor da liberdade. guardides dos mesmos deixou ampla liber- Ha, porCm, um fato muito importante dade para o pensamento filosofico, que n i o a destacar, confirmando de forma cabal tudo se daparou com obstiiculos que teria encon- o que j i dissemos: a filosofia nasce primei- trado em paises orientais, onde a livre espe- ro nus col6nias e niio na miie-pdtria - culagio enfrentaria resistincia e restrigdes precisamente, primeiro nas col6nias orien- dificilmente superiiveis. tais da Asia Menor (em Mileto) e logo depois Por esse motivo, os estudiosos desta- nas col6nias ocidentais da Itilia meridional cam com raz5o essa circunstiincia favor6vel - justamente porque as col6nias, com sua ao nascimento da filosofia que se verificou operosidade e comircio, alcangaram primei- entre os gregos, a qual n5o tem paralelos na ro a situagio de bem-estar e, por causa da antiguidade. distiincia da miie-patria, puderam construir instituigdes livres antes mesmo que ela. Foram, portanto, as condigdes so- ciopolitico-econ6micas mais favoraveis das col6nias que, juntamente com os fatores apresentados anteriormente, permitiram o surgimento e o florescimento da filosofia, a o surgimento d a filosofia qual, passando depois para a mie-patria, al- cangou seus cumes em Atenas, ou seja, na cidade em que floresceu a maior liberdade J i no siculo passado, mas sobretudo de que os gregos gozaram. Dessa forma, a em nosso siculo. os estudiosos acentuaram capital da filosofia grega foi a capital da li- igualmente a liberdade politica de que os berdade grega. gregos se beneficiaram em relagio aos po- Resta ainda uma ultima observagio. vos orientais. 0 homem oriental era obri- Com a constituig50 e a consolidagio da gado a uma cega obediincia n i o s6 ao po- Polis, isto C, da Cidade-Estado, o grego dei- der religioso, mas tambim ao politico, xou de sentir qualquer antitese e qualquer enquanto o grego a este respeito gozou de vinculo A propria liberdade; ao contrario, uma situa@o privilegiada, pois, pela primei- descobriu-se essencialmente como cidadiio. ra vez na historia, conseguiu construir ins- Para o grego, o homem passou a coincidir tituig6es politicas livres. com o cidadio. Dessa forma, o Estado tor- Nos siculos VII e VI a.C., a GrCcia sofreu nou-se o horizonte itico do homem grego e uma transformag50 socioecon6mica conside- assim permaneceu ati a era helenistica. 0 s ravel. Deixou de ser Dais ~redominantemen- cidadios sentiram os fins do Estado como te agricola, desenvoLenJo de forma sempre seus proprios fins, o bem do Estado como crescente o artesanato e o comircio. Assim, seu prciprio bem, a grandeza do Estado como tornou-se necess6rio fundar centros de dis- sua propria grandeza e a liberdade do Esta- tribuigso comercial, que surgiram inicialmen- do como sua propria liberdade. te nas col6nias jhnicas, particularmente em Sem levarmos isso em conta, n i o po- Mileto, e depois tambim em outros lugares. deremos compreender grande parte da filo- As cidades tornaram-se florescentes centros sofia grega, particularmente a Ctica e toda a comerciais, acarretando forte crescimento politica da era classica e, depois, tambim demografico. 0 novo segment0 de comer- os complexos desdobramentos da era hele- ciantes e artesios alcangou pouco a pouco nistica. not6vel forga econ6mica e se op6s A concen- Depois desses esclarecimentos prelimi- tragio do poder politico, que estava nas mios nares, estamos agora em condigdes de en- da nobreza fundiiria. Com a luta que os gre- frentar a questiio da definigiio do conceit0 gos empreenderam para transformar as velhas grego de filosofia.
  • 29. 11 Capi'tulo primezro - GZnesc, natureza r drsenvolv~mrnto a filosofia antiga d 111. Conceito e objetivo da filosofia antiga As c o n o t u ~ & sessenciuis mitam a explicar partes ou setores da reali- dade, grupos de coisas ou de fenemenos. E d u filosofiu untiga a pergunta daquele que foi e C considerado como o primeiro dos fil6sofos - "Qua1 C o principio de todas as coisas?" - mostra a IEQ f filosofin perfeita conscitncia desse ponto. A filoso- d e sabedoria" coma "amor fia, portanto, propoe-se como objeto a to- talidade da realidade e do ser. E, como vere- Conforme a tradiqiio, o criador do ter- mos, alcanqa-se a totalidade da realidade e mo "filo-sofia" foi Pitagoras, o que, embo- do ser precisamente descobrindo a nature- ra n5o sendo historicamente seguro, i no za do primeiro "principio", isto C, o primeiro entanto verossimil. 0 termo certamente foi "por que" das coisas. cunhado por um espirito religioso, que pres- supunha ser possivel so aos deuses uma "sofia" ("sabedoria"), ou seja, a posse cer- 6 mbtodo Lja filosofia ta e total do verdadeiro, enquanto reserva- va ao homem apenas uma tendincia a sofia, No que se refere ao mitodo, a filosofia uma continua aproximaqiio do verdadeiro, procura ser "explicaqiio puramente racio- um amor ao saber nunca totalmente sacia- nal daquela totalidade" que tem por obje- do - de onde, justamente, o nome "filo- to. 0 que vale em filosofia C o argument0 sofia", ou seja, "amor pela sabedoria". da raziio, a motivaqiio logica, o logos. Niio Todavia, o que entendiam os gregos por basta filosofia constatar, determinar da- essa amada e buscada "sabedoria"? dos de fato ou reunir experitncias: ela deve Desde seu nascimento, a filosofia apre- ir alim do fato e alCm das experitncias, para sentou tris conotaqoes, referentes: encontra; a causa ou as causas apenas corn a ) ao seu conteudo; a razzo. E justamente este o carater que con- b) ao seu me'todo; fere "cientificidade" a filosofia. Pode-se di- c) ao seu objetivo. zer que tal carater i comum tambCm as ou- tras citncias, que, enquanto tais, nunca siio 6 contekdo d a filosofia mera constataqiio empirica, mas s5o sem- pre pesquisa de causas e de razoes. A dife- N o que se refere ao conteudo, a filoso- renqa, porCm, esti no fato de que, enquan- fia quer explicar a totalidade das coisas, ou t o as citncias particulares siio pesquisa seja, toda a realidade, sem exclusiio de par- racional de realidades e setores particula- tes ou momentos dela. A filosofia, portan- res, a filosofia, conforme dissemos, C pes- to, se distingue das ciincias particulares, que quisa racional de toda a realidade (do prin- assim se chamam exatamente porque se li- cipio ou dos principios de toda a realidade).