3. Era Luqiqaman Tink’u
O valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do
Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
Jaxy Ovoguaçu, Lua Cheia, 060623
4. Os corações dos passarinhos e das Olhos d’Água (pessoas paisagens) não são joelhos e
suas tradições e os costumes não se dobram perante os tiranos, acadêmicos, religiosos, reis e
rainhas, políticos partidários de turno, estes os tratam com desdém, com ódio absoluto.
5. O poder da não violência da Olho d’Água
Nhapuã Japoraí Y’ry Oty:
vamos cantar ao movimento da Olho d’Água
As práticas e as emanações energéticas funcionais das Olhos d’Água nos rios tem se
demonstrado eficientes. Falar em sua desintegração parece até ser desrespeitoso porque as Y’ry Oty
existem desde que se tem conhecimento do vento, do fogo, do ar, da água e dos Honis, parentes
instintivos silvestres da flora e da fauna amazônica.
2. As Y’ry Oty não sofrem de pandemia da cultura iatrogênica, da iatroquímica e do ranço custo-benefício
da medicina cosmopolita, e não são uma panaceia. A terapêutica sobrenatural da Omopuã Pacha
amazônica é um poderoso método profilático energético, sobrenatural no que se refere à harmonização e
à sincronização da Força Energética d’Alento Universal no organismo sensorial da menina-mulher e da
Mãe d’Água.
3. A Omopuã Pacha Lea amazônica da Olho d’Água, da Mãe d’Umbigo Raizeira e da Mãe d’Água,
recorrentes em toda a extensão da Amazônia etnográfica e nas zonas rurais e urbanas, constitui-se, hoje,
uma medicina prática economicamente SUSTENTÁVEL válida para uma maioria amordaçada, e
silenciosa.
6. 4. Através das experiências obtidas pelas Olhos d’Água, pelas Mães d’Umbigo Raizeiras, pelas Mães
d’Água contemporâneas resgata-se a essência energética amazônica da terra da mãe sol, Kuarasy, no
Continente Abya Yala ou Aywa Yala.
5. A arte e a germinação da Olho d’Água, da Mãe d’Umbigo Raizeira e da Mãe d’Água seriam, na prática,
a valorização e a integração do ciclo da Força d’Alento Energético. O fluido eletromagnético do ventre
feminino: abrange os rituais de iniciação da ovulação e menarca, da menina-moça, a inspiração do
prazer, a fecundação, a concepção, a prenhes, o renascimento da Mãe d’Água, o nascimento da(o) da
wawi ou brotinha(o), o resguardo e a amamentação da criança recém-nascida.
6. As Mães d’Umbigo-Raizeiras nunca extinguiram os fluidos do “fogo escaldante”, jaguaratê, nem da
“grande chuva” provenientes do canal de nascimento da Mãe d’Água, práticas-rituais primordiais
herdadas da étnia Olho d’Água. Unem-se à terapêutica da Omopuã Pacha (movimento, espaço e tempo
energético) da prevenção e do tratamento, sua rica fonte de superstições e de crenças, associando-as,
por sua vez, ao conhecimento que elas possuem acerca das influências dos ciclos lunares sobre os
organismos úmidos ou molhados.
7. Reintegrar a terapêutica da Omopuã Pacha ao Universo eletromagnético das formas femininas
significa para nós recolocar a embira, o cordão umbilical milenar amazônico, no seu lugar de origem,
onde flui a sabedoria dos rios, onde se escuta o grasnido das aves, o zumbido dos insetos, o coaxar dos
sapos, o guizo das serpentes, ou seja, os gritos, o rosnar e os chiados dos parentes, os Honis, e o entoar
da transcendência energética dos povos originários amazônicos e andinos.
7. Chegamos ao mundo nos braços da pélvis-ventral e do WAYRA, AR LIVRE,
sob as possibilidades de desenvolvimento do AJAYO, a energia vital ancestral ...
8. Concepções e Práticas da Olho d’Água, da
Mãe d’Umbigo Raizeira e da Mãe d’Água
Elas não sofrem de pandemia da cultura iatrogênica, da iatroquímica e do ranço custo-benefício
da medicina cosmopolita, e não são uma panaceia. A terapêutica sobrenatural da Omopuã Pacha
amazônica é um poderoso método profilático energético, sobrenatural no que se refere à harmonização e
à sincronização da Força d’Alento Universal Energético no organismo sensorial da menina-mulher e da
Mãe d’Água.
2. Na atualidade, não se tem a sensitividade e nem a sensibilidade da transcendência energética feminina
da continuidade, da totalidade dos ciclos naturais da menina-mulher e da Mãe d’Água, não lhes permitindo
sincronizar-se e harmonizar-se com o tempo e com o espaço do Universo energético finito.
3. Desde o início, as prenhas eram convenientemente acompanhadas e assistidas dentro de uma
sabedoria cronologicamente e extraordinariamente elaborada pelas Mães d’Umbigo Raizeiras. Pelos seus
métodos profiláticos e pelas soluções apresentadas por elas, constatava-se um baixo índice de
mortalidade infantil e materna.
9. 4. O Universo das Olhos d’Água, das Mães d’Umbigo e da Mãe d’Água tem invariavelmente uma origem, uma
objetivação e consequentemente um fim, em associação com as influências lunares sobre os corpos e os organismos
úmidos.
5. Por meio dos instintos silvestres e das fortes faculdades sensoriais que possuem, passando por todos planos ou
dimensões maternais, elas foram evoluindo até alcançarem o Princípio da Incerteza; compreenderam, afinal, o
incompreensível, a transcendência energética por meio da Mãe do Fogo (jagaratê) no renascimento da Olho d’Água
e da Mãe d’Água e no nascimento da sua wawita, criança recém-nascida.
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6. Y’Mborat’e, o entoar, o sonar dos fluidos energéticos e os sons naturais do Pya’hu, o coração novo da criança
amazônica, jamais deveriam ter sido silenciados e adormecidos pelos especialistas e técnicos medíocres que seguem
abusando deliberadamente das vontades superficiais e das “fraquezas” artificiais femininas, como o incentivo às
cesáreas abomináveis sem necessidade e aos trabalhos de partos mecanizados nas salas de parto.
10. MARA WATA
A Ciência Étnica e a Medicina
Tradicional do Kollasuyo
O solstício de inverno 2023
associado ao ventre feminino
21 de Junho, Ano Novo Andino e
Amazônico -ano 5533.
Jallallay, jallallay, pela nossa vida.
Kollasuyo, Bolívia
Nascemos Phawary, livres, para alçar
voo, e Phawantaj, livres queremos
continuar ...