1. O documento discute o ensinamento bíblico de "não julgar para não ser julgado" e os problemas do julgamento.
2. Explica que julgar é formar opiniões sobre pessoas e coisas, mas que nossa percepção da verdade é limitada.
3. Defende que devemos suprimir o egoísmo e ampliar nossa percepção para além do individual, buscando entender os outros sem julgá-los.
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Não julgue para não ser julgado
1. (Org. por Sérgio Biagi Gregório) Não Julgueis para não Serdes Julgados DEPARTAMENTO DE ENSINO DOUTRINÁRIO AULA E PALESTRA
2. NÃO JULGUEIS Introdução É possível suprimir o julgamento? Como interpretar o “Não julgueis para não serdes julgados”? O que significa julgar? E julgamento?
3. JULGAR, JULGAMENTO Definição Julgar Julgamento Formar opinião, conceito sobre pessoas e coisas. Ato ou efeito de julgar. Opinião, juízo, apreciação.
4. NÃO JULGUEIS, E NÃO SEREIS JULGADOS Citação Bíblica 1. "Não julguem, e vocês não serão julgados. 2. De fato, vocês serão julgados com o mesmo julgamento com que vocês julgarem, e serão medidos com a mesma medida com que vocês medirem. 3. Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? 4. Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: 'deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando você mesmo tem uma trave no seu? 5. Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão." (Mateus, 7, 1 a 5)
5. PROBLEMA DO JULGAMENTO Limitação do Conhecimento - O Planeta Terra ainda não é um orbe bem desenvolvido. - Mundo de expiações e provas. - Mal predomina sobre o bem. - Evolução rudimentar. - Viés de julgamento.
6. PROBLEMA DO JULGAMENTO Interpretação da Realidade - Desde Aristóteles, pensamos de forma dicotômica. - Certo/errado; bom/mau; rico/pobre. - Raciocinamos pelos extremos. - Dificuldade de ver o inimigo como amigo. - Remédio amargo pode curar mais rapidamente.
7. PROBLEMA DO JULGAMENTO Percepção da Verdade - Conhecimento é uma relação entre sujeito e objeto. - O Sujeito capta o Objeto. - Se a imagem coincidir com a do objeto VERDADE. - Se a imagem não coincidir ERRO - A lenda dos sete sábios cegos e o elefante.
8. SUPRESSÃO DO EU O Eu - Eu Egoísmo Egocentrismo - Buda deixar a ilusão do mundo Nirvana - Interesse pessoal e do grupo - Estou sempre certo; o outro, errado.
9. SUPRESSÃO DO EU O Não-Eu - Esforço para suprimir o EU. - Descartar a pequenez da individualidade. - Expandir a percepção além do sensível. - Na Terra há bilhões de habitantes. Por quê somente nós estamos com a razão? - Uma boa pergunta: como Cristo agiria em tal situação?
10. PURIFICANDO O JULGAMENTO Mulher Adúltera - Mulher pega em adultério. - Pela lei de Moisés, deveria ser apedrejada. - Jesus disse: “Quem estiver sem pecado que atire a primeira pedra”. - Todos se retiraram, começando pelos mais velhos. - A sós, disse à mulher: “Vá e não peques mais”. - Princípio da indulgência : não condenar nos outros o que desculpamos em nós.
11. PURIFICANDO O JULGAMENTO Busquemos o melhor - O Espírito Emmanuel (Fonte Viva 113) comenta a “trave no olho”. - Habituarmo-nos a procurar o melhor. - Buscando bagatelas, perdemos o ensejo de grandes realizações. - Nos Centros Espíritas, trabalhadores valiosos são relegados ao abandono por terem pequenos defeitos.
12. PURIFICANDO O JULGAMENTO Da Estagnação à Vida Plena - Os condenados à estagnação foram mal amados. - Fugir das frases: : “Não suporto aquele sujeito”; “Com aquele nada feito”; “É inútil perder tempo”; “Já tentei tudo”. - Pensar: a Deus tudo é possível - Amar os outros é chamá-los à vida.
13. Suprimamos o julgamento apressado das pessoas e das coisas. Talvez tenhamos tentado todos os sistemas e todos os métodos. Que tal verificarmos, também, se amamos gratuitamente o nosso próximo, sem esperarmos qualquer tipo de recompensa? CONCLUSÃO
14. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984. XAVIER, F. C. Fonte Viva , pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, [s.d.p.] FONTE DE CONSULTA
Hinweis der Redaktion
Expressão matemática da parábola. Uma ilustração ao estudo desta parábola evangélica.
Os vários sentidos que a palavra talento expressa.
A imagem e a doutrina são dois elementos materiais da parábola a que o termo de comparação dá a forma específica. A imagem inspira-se nas tarefas cotidianas, nas ocupações mais humilde que valoriza, e nos costumes dos homens, que aponta como exemplos bons ou maus. Por vezes paradoxal como no caso dos operários da vinha, iguais no prêmio e desiguais no trabalho. Mas sempre dinâmica : a semente nasce, a rede lança-se ao mar, o rico banqueteia-se, a dracma procura-se, o inimigo vinga-se, as crianças brincam, os imprudentes dormem etc. A par deste quadro tão animado, a página doutrinal , cujo tema é quase sempre o reino de Deus, em que enfatiza as contrariedades, o progresso, as atividades do rei, os direitos e deveres dos súditos em retalhos de poesia e doutrina, ligados entre si pela ponte que é o termo de comparação umas vezes rico de pormenores, como na Parábola do Semeador e do Trigo e do Joio, outras reduzidas a uma sentença ou rubrica a jeito de introdução ou de cláusula. (Enciclopédia luso Brasileira de Cultura)
A Parábola dos Talentos (Mateus, cap. 25, vv. 14 a 30) retrata a situação de um homem que, ao ausentar-se para longe, chamou seus servos, e entregou-lhes os seus bens. Ao primeiro deu cinco talentos, ao segundo, dois e ao terceiro, um. Os dois primeiros negociaram os talentos recebidos e devolveram, respectivamente, dez e quatro talentos. O terceiro devolveu apenas o que havia recebido. Os que multiplicaram seus talentos ganharam novas intendências. Mas o que o guardou, até este o amo lhe tirou, dizendo: "Porque a todo o que já tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que parece que tem".
O Espírito Irmão X, no livro Estante da Vida , psicografado por F. C. Xavier, interpreta a parábola nos seguintes termos: ao primeiro o senhor dera Dinheiro, Poder, Conforto, Habilidade e Prestígio; ao segundo, Inteligência e Autoridade; ao terceiro, o Conhecimento Espírita. O primeiro acrescenta Trabalho, Progresso, Amizade, Esperança e Gratidão; o segundo, Cultura e Experiência; o terceiro, devolve intacto. Em vista do ocorrido, o senhor ordena que se tire o Conhecimento Espírita desse último e o dê aos dois primeiros.