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REVISTA FERROVIÁRIA | ABRIL/MAIO DE 201660
Ferrovias investem em manutenção
Conheça algumas das ações realizadas pelas empresas na manutenção de vagões
A
lém da aquisição de novos ativos em vagões
(veja levantamento da frota de vagões na edi-
ção Fevereiro-Março da Revista Ferroviária),
as operadoras ferroviárias investem ainda na
manutenção das frotas, para manter a produtividade e a
segurança operacional. A Revista Ferroviária traz a seguir
as principais ações desenvolvidas atualmente pelas em-
presas nesse sentido.
Ferrovia Centro-Atlântica (FCA)
Segundo a VLI, a estratégia de manutenção em vagões
na FCA está baseada em Inspeção, Manutenções Preven-
tivas e Manutenções Corretivas. As inspeções podem ser
-
cos ao longo da ferrovia, como portos e terminais.
A manutenção preventiva é realizada de acordo com
ciclos pré-determinados que vão de 2 a 3 anos, intervalo
em que são inspecionados todos os sistemas do vagão e
seus componentes, até o ciclo de 12 anos, quando é feita
e a retirada e desmontagem do conjunto de choque e tra-
ção (inclui braçadeiras, chavetas, engates e mandíbulas),
-
nutenções corretivas são realizadas sempre que encontra-
do algum defeito pela equipe de inspeção ou quando são
FCA: Divinópolis, Uberlândia e Lavras (MG), Alagoinhas
(BA) e Ribeirão Preto (SP). Em 2015, de acordo com a
11.000 intervenções (manutenção preventiva e corretiva)
nos vagões da frota. Ao todo, são 304 pessoas atuando di-
retamente na manutenção nestas unidades.
Estrada de Ferro Carajás (EFC)
AVale realizou recentemente no Maranhão obras de ex-
pansão do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, na ca-
pital São Luís. Essas obras incluem a expansão do termi-
nal ferroviário, com a construção de um Posto de Inspeção
vagões, com um centro de troca e outro para manutenção
de rodeiros.
Expansão: novas instalações da EFC em São Luís (MA) para manutenção de vagões
Divulgação
suprimentos
REVISTA FERROVIÁRIA | ABRIL/MAIO DE 201662
Segundo a Vale, hoje são quase 15 mil vagões usados
para o transporte de minério de ferro na EFC e, em 2018,
quando o S11D (projeto de escoamento do minério da mina
de Serra Sul, que inclui a expansão do terminal) estiver
em plena produção, serão aproximadamente 19 mil. Esse
aumento do número de vagões em circulação na ferrovia
tornará o processo de troca de peças uma tarefa ainda mais
-
tecimento de locomotivas serão fundamentais, portanto,
para garantir o crescimento da capacidade da EFC.
Outra mudança que a Vale pretende com as novas insta-
lações é diminuir o tempo gasto com as operações de ma-
nejo da composição ferroviária para conseguir retirar dela
um único par de vagões e encaminhá-lo à manutenção. Na
composição inteira de 110 vagões (cada trem de 330 va-
gões que circula na EFC é composto por três partes iguais
de 110 vagões puxados por uma locomotiva cada). Serão
feitas manutenções corretivas e preventivas dos vagões.
O processo de troca de rodas e eixos também deve
ser reformulado. A unidade com defeito vai parar sobre
um equipamento especial subterrâneo por onde o sis-
tema de rodas será desencaixado e substituído por um
novo, sem precisar desconectar o par de vagões, como
é feito hoje. Desta forma, será possível fazer a mesma
operação em série, o que também deve gerar economia
de tempo na operação com os trens. A previsão de en-
Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM)
Outra ferrovia operada pela Vale, a Estrada de Ferro Vi-
tória a Minas, tem investido na modernização da frota de
vagões, visando a redução de custos e melhoria da condição
operacional e da segurança. De acordo com a Vale, uma
das ações realizadas é a utilização de placa de aço inoxidá-
vel nos vagões tipo GDE (gôndola). A EFVM já conta com
4.400 vagões do modelo GDE com placa em aço inoxidá-
vel. Segundo a empresa, a inovação aumenta a vida útil
dos vagões de 10 a 11 anos para até 40 anos. A nova frota
adquirida — em 2015, foram adquiridos 252 vagões GDE
— já veio revestida com as chapas em aço inoxidável.
A empresa está ainda reali-
zando a instalação de PADs de
borracha em vagões, também em
modelos GDE. Um dos princi-
pais ganhos da iniciativa é a re-
dução de ruídos em toda a exten-
são da ferrovia. Além disso, essa
ação amplia a vida útil média de
rodas, reduz o consumo de com-
bustível e aumenta a vida útil
dos trilhos. O objetivo é instalar
os PADs de borracha em 100%
da frota de vagões GDE da Es-
trada de Ferro Vitória a Minas.
para manutenção em vagões
em Vitória (ES) e em Costa La-
cerda (MG).
MRS
A MRS está buscando otimizar seus ativos, incluindo
material rodante. Segundo a empresa, no que se refere à
manutenção de vagões, a empresa reduziu as manuten-
ções corretivas em aproximadamente 13,4% de 2014 para
2015; de 8.953 intervenções em 2014 para 7.759 em 2015.
De acordo com a MRS, o número representa, entre outras
coisas, o resultado dos investimentos que a empresa tem
A MRS conta hoje com equipe de 790 empregados di-
retos atuando na manutenção de vagões, além de 437 ter-
ceirizados. Um dos parceiros da empresa é a Trail, com
293 colaboradores prestando serviços para a MRS em Ca-
choeira Paulista (SP). Outra parceira é a é a Serval, que
Divulgação
suprimentos
possui 64 colaboradores que atendem diretamente a MRS
na manutenção de vagões em Barão de Angra, em Paraí-
para manutenção de vagões instaladas em Barra do Piraí
(RJ), Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete (MG) e San-
tos (SP), além de postos de inspeção em Cubatão, Jundiaí,
Itaquaquecetuba e Cruzeiro (SP).
Ferroeste
Atualmente, a manutenção preventiva e corretiva de
vagões na Ferroeste é feita no Posto de Manutenção de
Locomotivas, em Guarapuava (PR). Segundo a empresa,
20% do quadro de mecânicos da empresa se dedica ao ser-
viço com vagões.
Com o aumento da frota de vagões — foram adquiridas,
da FCA, 400 unidades no ano passado —, a intenção da
-
ção de vagões, o Posto de Manutenção de Vagões (PMV),
também em Guarapuava. A empresa, pertencente ao Go-
verno do Estado do Paraná, deve ainda realizar concurso
público para o preenchimento de vagas que contemplam a
contratação de mecânicos de truque e para a revisão de va-
manutenção de vagões, bem como da contratação de pes-
soal, é para 2017.
Rumo ALL
A empresa terceirizou recentemente a área de freios,
não só de vagões mas também de locomotivas, da bitola
larga à fabricante Knorr-Bremse. O contrato entre as em-
presas é de 15 anos e prevê a prestação de serviços (inspe-
ção, manutenção e troca), além da instalação de válvulas
de controle DB 60-II, mais modernas que as atualmente
utilizadas pela operadora ferroviária. A Rumo ALL pre-
qualidade aos ativos, garantindo segurança operacional e
produtividade no longo prazo. A Knorr-Bremse deve ain-
(SP), além de abastecer a operadora com componentes fei-
tos em sua unidade fabril em Itupeva, também no estado
de manutenção que realizam serviços em vagões.
Cem anos da
Oficina de Divinópolis.
Histórias que se cruzam,
caminhos que se encontram.
Com você, crescemos juntos.
Em todos esses anos, a história da Oficina Ferroviária se misturou
à da cidade. A sirene que determinava os horários dos ferroviários
marcou gerações de divinopolitanos e virou patrimônio do município.
Hoje, a maior oficina de locomotivas e vagões da América Latina
celebra o seu centenário, sendo motivo de orgulho para a VLI e
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  • 1. REVISTA FERROVIÁRIA | ABRIL/MAIO DE 201660 Ferrovias investem em manutenção Conheça algumas das ações realizadas pelas empresas na manutenção de vagões A lém da aquisição de novos ativos em vagões (veja levantamento da frota de vagões na edi- ção Fevereiro-Março da Revista Ferroviária), as operadoras ferroviárias investem ainda na manutenção das frotas, para manter a produtividade e a segurança operacional. A Revista Ferroviária traz a seguir as principais ações desenvolvidas atualmente pelas em- presas nesse sentido. Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) Segundo a VLI, a estratégia de manutenção em vagões na FCA está baseada em Inspeção, Manutenções Preven- tivas e Manutenções Corretivas. As inspeções podem ser - cos ao longo da ferrovia, como portos e terminais. A manutenção preventiva é realizada de acordo com ciclos pré-determinados que vão de 2 a 3 anos, intervalo em que são inspecionados todos os sistemas do vagão e seus componentes, até o ciclo de 12 anos, quando é feita e a retirada e desmontagem do conjunto de choque e tra- ção (inclui braçadeiras, chavetas, engates e mandíbulas), - nutenções corretivas são realizadas sempre que encontra- do algum defeito pela equipe de inspeção ou quando são FCA: Divinópolis, Uberlândia e Lavras (MG), Alagoinhas (BA) e Ribeirão Preto (SP). Em 2015, de acordo com a 11.000 intervenções (manutenção preventiva e corretiva) nos vagões da frota. Ao todo, são 304 pessoas atuando di- retamente na manutenção nestas unidades. Estrada de Ferro Carajás (EFC) AVale realizou recentemente no Maranhão obras de ex- pansão do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, na ca- pital São Luís. Essas obras incluem a expansão do termi- nal ferroviário, com a construção de um Posto de Inspeção vagões, com um centro de troca e outro para manutenção de rodeiros. Expansão: novas instalações da EFC em São Luís (MA) para manutenção de vagões Divulgação suprimentos
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  • 3. REVISTA FERROVIÁRIA | ABRIL/MAIO DE 201662 Segundo a Vale, hoje são quase 15 mil vagões usados para o transporte de minério de ferro na EFC e, em 2018, quando o S11D (projeto de escoamento do minério da mina de Serra Sul, que inclui a expansão do terminal) estiver em plena produção, serão aproximadamente 19 mil. Esse aumento do número de vagões em circulação na ferrovia tornará o processo de troca de peças uma tarefa ainda mais - tecimento de locomotivas serão fundamentais, portanto, para garantir o crescimento da capacidade da EFC. Outra mudança que a Vale pretende com as novas insta- lações é diminuir o tempo gasto com as operações de ma- nejo da composição ferroviária para conseguir retirar dela um único par de vagões e encaminhá-lo à manutenção. Na composição inteira de 110 vagões (cada trem de 330 va- gões que circula na EFC é composto por três partes iguais de 110 vagões puxados por uma locomotiva cada). Serão feitas manutenções corretivas e preventivas dos vagões. O processo de troca de rodas e eixos também deve ser reformulado. A unidade com defeito vai parar sobre um equipamento especial subterrâneo por onde o sis- tema de rodas será desencaixado e substituído por um novo, sem precisar desconectar o par de vagões, como é feito hoje. Desta forma, será possível fazer a mesma operação em série, o que também deve gerar economia de tempo na operação com os trens. A previsão de en- Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) Outra ferrovia operada pela Vale, a Estrada de Ferro Vi- tória a Minas, tem investido na modernização da frota de vagões, visando a redução de custos e melhoria da condição operacional e da segurança. De acordo com a Vale, uma das ações realizadas é a utilização de placa de aço inoxidá- vel nos vagões tipo GDE (gôndola). A EFVM já conta com 4.400 vagões do modelo GDE com placa em aço inoxidá- vel. Segundo a empresa, a inovação aumenta a vida útil dos vagões de 10 a 11 anos para até 40 anos. A nova frota adquirida — em 2015, foram adquiridos 252 vagões GDE — já veio revestida com as chapas em aço inoxidável. A empresa está ainda reali- zando a instalação de PADs de borracha em vagões, também em modelos GDE. Um dos princi- pais ganhos da iniciativa é a re- dução de ruídos em toda a exten- são da ferrovia. Além disso, essa ação amplia a vida útil média de rodas, reduz o consumo de com- bustível e aumenta a vida útil dos trilhos. O objetivo é instalar os PADs de borracha em 100% da frota de vagões GDE da Es- trada de Ferro Vitória a Minas. para manutenção em vagões em Vitória (ES) e em Costa La- cerda (MG). MRS A MRS está buscando otimizar seus ativos, incluindo material rodante. Segundo a empresa, no que se refere à manutenção de vagões, a empresa reduziu as manuten- ções corretivas em aproximadamente 13,4% de 2014 para 2015; de 8.953 intervenções em 2014 para 7.759 em 2015. De acordo com a MRS, o número representa, entre outras coisas, o resultado dos investimentos que a empresa tem A MRS conta hoje com equipe de 790 empregados di- retos atuando na manutenção de vagões, além de 437 ter- ceirizados. Um dos parceiros da empresa é a Trail, com 293 colaboradores prestando serviços para a MRS em Ca- choeira Paulista (SP). Outra parceira é a é a Serval, que Divulgação suprimentos
  • 4. possui 64 colaboradores que atendem diretamente a MRS na manutenção de vagões em Barão de Angra, em Paraí- para manutenção de vagões instaladas em Barra do Piraí (RJ), Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete (MG) e San- tos (SP), além de postos de inspeção em Cubatão, Jundiaí, Itaquaquecetuba e Cruzeiro (SP). Ferroeste Atualmente, a manutenção preventiva e corretiva de vagões na Ferroeste é feita no Posto de Manutenção de Locomotivas, em Guarapuava (PR). Segundo a empresa, 20% do quadro de mecânicos da empresa se dedica ao ser- viço com vagões. Com o aumento da frota de vagões — foram adquiridas, da FCA, 400 unidades no ano passado —, a intenção da - ção de vagões, o Posto de Manutenção de Vagões (PMV), também em Guarapuava. A empresa, pertencente ao Go- verno do Estado do Paraná, deve ainda realizar concurso público para o preenchimento de vagas que contemplam a contratação de mecânicos de truque e para a revisão de va- manutenção de vagões, bem como da contratação de pes- soal, é para 2017. Rumo ALL A empresa terceirizou recentemente a área de freios, não só de vagões mas também de locomotivas, da bitola larga à fabricante Knorr-Bremse. O contrato entre as em- presas é de 15 anos e prevê a prestação de serviços (inspe- ção, manutenção e troca), além da instalação de válvulas de controle DB 60-II, mais modernas que as atualmente utilizadas pela operadora ferroviária. A Rumo ALL pre- qualidade aos ativos, garantindo segurança operacional e produtividade no longo prazo. A Knorr-Bremse deve ain- (SP), além de abastecer a operadora com componentes fei- tos em sua unidade fabril em Itupeva, também no estado de manutenção que realizam serviços em vagões. Cem anos da Oficina de Divinópolis. Histórias que se cruzam, caminhos que se encontram. Com você, crescemos juntos. Em todos esses anos, a história da Oficina Ferroviária se misturou à da cidade. A sirene que determinava os horários dos ferroviários marcou gerações de divinopolitanos e virou patrimônio do município. Hoje, a maior oficina de locomotivas e vagões da América Latina celebra o seu centenário, sendo motivo de orgulho para a VLI e sinônimo de transformação da logística do Brasil.