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TÉCNICO
EM MEIO
AMBIENTE
2º Mód.
Prof.:Lenir
Componentes:
Sabrina, Grayce, Tatiane,
Bruno e Fernanda
Agricultura
A agricultura é tida como a chave para entender o início das
civilizações. Tudo começou nesse momento misterioso e imenso
que conhecemos como pré-história, quando nossos distantes
antepassados conseguiram domesticar as primeiras espécies
vegetais. Isto teria ocorrido há cerca de 14 mil anos.
O surgimento da agricultura teve um impacto evidente: pela
primeira vez, era possível influir na disponibilidade dos alimentos.
As conseqüências desta descoberta foram estremecedoras:
apareceram as primeiras aldeias, os colhedores nômades
transformaram-se em camponeses sedentários.
A atividade agrícola foi predominante para as economias por
milhares de anos antes da revolução industrial. Sua importância
não diminui nem mesmo com o surgimento de fábricas nem com a
proclamada chegada de uma era digital.
Agricultura
 É a união de técnicas aplicadas no solo
para o cultivo de vegetais destinados à
alimentação humana e animal,
produção de matérias-primas e
ornamentação.
Agricultura brasileira
 A grande transformação da agricultura brasileira se deu
com o processo de modernização, nos anos 60 e 70,
caracterizado como excludente e parcial, por ter gerado
um modelo dual de produção, situação refletida na
atualidade do mundo rural brasileiro e com
perspectivas de agravamento diante do processo de
globalização.
 De acordo com os parâmetros da “Revolução Verde”,
incorporou-se um pacote tecnológico à
agricultura, tendo a mudança da base técnica
resultante passado a ser conhecida como
modernização da agricultura brasileira (Santos,1986).
Estados brasileiros que mais produzem
alimentos
O campeão de produção de alimentos é o estado de São Paulo,
que gerou, em 2006, mais de 289 milhões de toneladas de
alimentos. Em seguida, vem o Paraná, com 69 milhões de
toneladas, e Minas Gerais, com quase 44 milhões. No nosso
ranking, consideramos a produção dos principais grãos, de café,
de legumes, de cana-de-açúcar que deu a enorme vantagem
aos paulistas em relação ao resto do país e dos principais produtos
de origem animal: carne de vaca, de frango e leite (os litros foram
convertidos em toneladas considerando a densidade do líquido,
que é de 1,03 kg por litro, em média). Somando esses 22 tipos de
alimentos, o Brasil produziu, em 2006, quase 627 milhões de
toneladas de alimentos. Vale lembrar que nem todos os alimentos
colhidos vão para a mesa. Da cana, por exemplo, é produzido
etanol, e da soja e do milho deriva boa parte da matéria - prima
usada para ração animal.
Agricultura Familiar
 A agricultura familiar, com atividades
diversificadas e mais voltadas ao
mercado interno, é de fundamental
importância na construção da
estabilidade social, segurança alimentar
e desenvolvimento econômico do Brasil.
 a agricultura familiar representa 87% da
produção total de mandioca no país,
70% do feijão, 58% do leite, 46% do milho,
38% do café, 34% do arroz e 21% do trigo.
Já a agricultura empresarial: dentro de uma visão empresarial
dos negócios, é mais concentrada em culturas voltadas à
exportação. Ocupando cerca de 75,7% de toda área agrícola do
Brasil, esse é o modo de produção mais importante da agricultura
do país, em termos de geração de divisas. As principais culturas da
produção agrícola brasileira são a soja, a cana de açúcar e o milho.
Juntos esses produtos representaram, em 2007, 50,7% do valor
total da produção agrícola no Brasil, ocupando 67% de toda área
plantada no país. Outros importantes produtos agrícolas nacionais
são o café e a laranja. Minas Gerais e o Espírito Santos são,
suscetivelmente, os maiores produtores de café do país. Já a
produção da laranja possui a sua maior concentração na a região
norte de São Paulo, se expandindo pelo Triângulo Mineiro. Bahia,
Sergipe, Rio Grande do Sul e Paraná são também estados de
grande relevância na citricultura nacional.
O gráfico revela uma nova projeção da produção de soja em toneladas em
relação a outros países do mundo até a produção de 2006, retratando que
nesse período o
Brasil ainda se encontrava em segundo lugar atrás apenas dos Estados Unidos
da América,com uma produção de 23 milhões e seiscentas mil toneladas de
soja.
Sem biodiversidade não podemos colocar comida em nossas mesas. E sem os aumentos contínuos na
produtividade agrícola não podemos conservar a biodiversidade.
A biodiversidade é o coração da agricultura. É a origem de todas as culturas e as suas variedades. Precisamos
proteger a biodiversidade, ao mesmo tempo em que aumentamos a produção agrícola para atender às
demandas mundiais crescentes por alimentos, ração e combustível.
A agricultura também se beneficia com a biodiversidade, mas quando praticada sem responsabilidade pode
prejudicá-la, em vez de mantê-la e estimulá-la.
Nossa capacidade de alimentar o mundo é baseada na diversidade genética das plantas e exige a
intensificação de práticas agrícolas sustentáveis. Um bom exemplo disso é o Manejo Integrado da Colheita,
que estabelece metas de conservação da biodiversidade para a terra agricultável e práticas de conservação da
lavoura que evitam a aragem do solo, melhorando assim sua estrutura.
Biodiversidade não podemos colocar comida em nossas mesas. E sem os
aumentos contínuos na produtividade agrícola não podemos conservar a
biodiversidade.
A biodiversidade é o coração da agricultura. É a origem de todas as culturas e
as suas variedades. Precisamos proteger a biodiversidade, ao mesmo tempo em
que aumentamos a produção agrícola para atender às demandas mundiais
crescentes por alimentos, ração e combustível.
A agricultura também se beneficia com a biodiversidade, mas quando
praticada sem responsabilidade pode prejudicá-la, em vez de mantê-la e
estimulá-la.
Nossa capacidade de alimentar o mundo é baseada na diversidade genética das
plantas e exige a intensificação de práticas agrícolas sustentáveis. Um bom
exemplo disso é o Manejo Integrado da Colheita, que estabelece metas de
conservação da biodiversidade para a terra agricultável e práticas de
conservação da lavoura que evitam a aragem do solo, melhorando assim sua
estrutura.
Agrotóxicos
São resíduos provenientes de atividades
agrícolas. Os sistemas agrícolas intensivos com
uso de grandes quantidades de pesticidas e
adubos podem provocar a acidez dos solos, a
mobilidade dos metais pesados e originar a
salinização do solo e/ou a toxidade das
plantas com excesso de nutrientes. A
pulverização, levada pelo vento, ajuda sua
propagação, causando males inclusive nos
próprios agricultores.
Os agrotóxicos são classificados como:
1. Orgânicos de síntese: carbamatos
(nitrogenados), clorados, fosforados e
cloro fosforados.
2. Inorgânicos: à base de arsênio, tálio, bário,
nitrogênio, fósforo, cádmio,
ferro, selênio, chumbo, cobre, mercúrio e zinco.
3. Botânicos: à base de nicotina, preterida,
sabadina, rotenona.
Dentre os agrotóxicos existentes pode-se citar os
inseticidas e os fungicidas
como sendo mais perigosos. Os inseticidas agrícolas, nos
locais onde são
aplicados, além de atuarem sobre os insetos e pragas,
causam morte de
outros animais como aves, peixes e outros insetos, o que
altera o
ecossistema, atingindo inclusive o homem. Por serem
produzidos com
princípios ativos a base de cobre e mercúrio, os
fungicidas proporcionam um
grande perigo ao meio ambiente. Já os herbicidas,
apesar de sua ampla
utilização têm gerado poucos problemas ambientais,
mas podem
contaminar os recursos hídricos.
Inseticidas: Os inseticidas são divididos em:
a.1 – Organoclorados: Advindos do cloro. Esses tipos de inseticidas, de um
modo geral, são extremamente resistentes. Os principais exemplos ativos no
mercado são o DDT, Aldrin, Dieldrin e o Heptacloro.
a.2 – Organofosforados: Advindos do fósforo. Degradam-se mais
rapidamente do que os organoclorados. Tem como principais exemplos o
Parathion, Malathion e o Phosdrin
a.3 – Carbamatos: Advindos do carbamato. São tóxicos especificamente
para
os insetos, não tendo nenhuma eficácia em relação a outros vertebrados.
a) Fungicidas: Divididos em:
b.1 – Sais de cobre: os de uso mais antigo;
b.2 – Organomercuriais: Advindos do mercúrio. São Fungicidas de uso
exclusivo para sementes.
b) Herbicidas:
c.1 – Derivados do arsênico;
c.2 – Derivados do ácido fenoxiacetico. Tem como principais exemplos o
2,4 D; 2,4,5 T e o Pichloram
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já acendeu o
sinal vermelho para o fato de que frutas, verduras e legumes estão
chegando contaminados à mesa dos consumidores. Em 2009, uma
pesquisa do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos (PARA), realizada em 26 estados, alertou que agrotóxicos
proibidos ou utilizados acima do limite permitido tiveram seus
resíduos encontrados em amostras de alimentos. E ainda, a maior
parte das frutas, verduras e legumes em milhares de pontos de
venda do Brasil não tem a origem identificada, isto é, não é possível
saber a sua procedência.
Fertilizantes
São compostos químicos que visam suprir
as deficiências em substâncias vitais à
sobrevivência dos vegetais. São aplicados
na agricultura com o intuito de melhorar a
produção.
Alguns tipos de fertilizantes
FERTILIZANTES ORGÂNICOS
Os principais são: esterco de galinha, esterco de curral, torta de
mamona, torta de algodão, resíduos industrializados, etc.
Devido principalmente à melhoria das condições físicas do solo,
devem ser utilizados, desde que disponíveis.
FERTILIZANTES FLUIDOS
Os Fertilizantes Fluidos surgiram comercialmente no mercado
norte americano há aproximadamente 20 anos. Desde então, ano
a ano têm aumentado sua participação em relação aos demais
tipos de fertilizantes.
Tipos de fertilizantes fluidos:
-Amônia Anidra (82% N)
-Soluções Nitrogenadas
• Aqua Amônia (20-25% N)
• Solução de Nitrato de Amônio e Uréia - «URAN» -
(28-32% N)
- Misturas Fluídas
• Misturas Líquidas (límpidas ou «Clear»)
• Suspensões
• Amônia Anidra
Os impactos da agricultura
oDesmatamento – a derrubada de matas
originais, inevitável devido ao crescimento
populacional demasiado, vem sendo a
causa dos maiores impactos ambientais
oErosão – é a perda de solo causada pela
associação do uso incorreto do solo
associado com as chuvas e ventos.
oPerda de biodiversidade – as espécies
formadas durante muitos milhares de anos
estão simplesmente desaparecendo com o
desmatamento.
 Esgotamento da água doce – muito se enganam
os que pensam que o consumo doméstico gera
os maiores gastos de água. Mais de 60% da
água doce é utilizada na irrigação de campos
agrícolas.
 Poluição atmosférica – por mais que a produção
de material vegetal capture carbono da
atmosfera, o carbono liberado por atividades
relacionadas supera a quantidade capturada.
Esse carbono é liberado pela queima de diesel
dos tratores, produção de fertilizantes e
defensivos agrícolas, além da decomposição de
restos de cultura.
 Poluição de águas – o uso descontrolado de
adubos e defensivos agrícolas vem causando
sérios problemas de contaminação de águas por
resíduos e materiais lixiviador no solo, que podem
causar problemas inclusive com a eutrofização e
contaminação de águas potáveis.
 Desertificação – O uso inadequado do solo, hoje
liderado pela produção de gado e outros
animais, vem desgastando os solos de forma
espantosa, tornando-os quase totalmente
inférteis. Isso vem fazendo com que quase
nenhuma planta consiga sobreviver em muitas
dessas áreas, tornando-as desertas. Esse processo,
infelizmente, é irreversível.
 Destruição de mananciais – o avanço da
agricultura sobre as matas nativas causa
destruição das nascentes, por
soterramento, impermeabilização• Lixo
agrícola – formado basicamente pelo.
 Lixo agrícola- formado basicamente
pelos restos de embalagens impregnadas
com pesticidas e fertilizantes químicos,
utilizados na agricultura, que são
perigosos.
Resíduos agrícolas
A agricultura apresenta uma situação generalizada de abandono
e queima de resíduos agrícolas. Estes fatores contribuem para
impactos ambientais significativos, como a contaminação dos solos
e aquíferos, a propagação de maus cheiros e incêndios, a
transmissão de doenças e um impacto visual negativo.
Considerando todos estes aspectos e tendo em conta a legislação
existente (Decreto-Lei 178/2006 de 5 de Setembro) que
responsabiliza os produtores de resíduos pelo destino final, pelos
custos de gestão e transporte, e proíbe a sua queima a céu aberto,
enterramento e abandono pura e simples, é necessário que todas
as entidades envolvidas assumam um compromisso para
sensibilização dos agricultores.
Embalagens abertas de agrotóxicos abandonadas próximas a uma horta,
são exemplo de manipulação displicente e perigosa.
O perigo do descarte incorreto é que a
exposição pode causar doenças sérias,
como distúrbios respiratórios, neurológicos e
até câncer. Os riscos são graves. Em 2009,os
números apresentados pela Fundação
Oswaldo Cruz, que mostram que mais de 180
pessoas morreram no ano por intoxicação de
agrotóxicos. No total, foram 11.641 casos, o
que faz dos agrotóxicos a segunda principal
causa de intoxicação do país, atrás apenas
de intoxicação por medicamentos.
O descarte correto reduz drasticamente esses riscos, e
também mostra para a sociedade que é possível fazer a
logística reversa dos produtos - nos debates da
formulação da Política Nacional de Resíduos Sólidos,
empresas de vários setores argumentavam que criar um
sistema para recolher embalagens aumentaria os custos
para as empresas, e esse aumento seria repassado ao
consumido. Antes os produtores e agricultores se viam
obrigados a queimar as embalagens, e também era
comum a reutilização delas. "Na época, a recomendação
era que os agricultores enterrassem as embalagens. Isso
era um grande problema para eles, que não queriam
enterrar com medo de prejudicar a plantação".
Brasil descarta corretamente 94% das embalagens de
agrotóxicos
Embalagens descartadas incorretamente contaminam o solo e
podem causar doenças nos agricultores, como câncer.
Logística reversa é uma forma de evitar esses efeitos.
O instituto foi criado para que as empresas que produzem
agrotóxicos conseguissem cumprir a legislação, que obriga a
destinação correta dessas embalagens. Segundo o
pesquisador doutor da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo
Morandi, a iniciativa tem obtido êxito. "O Brasil atualmente é
o líder mundial em recolhimento de embalagens vazias de
agrotóxicos, atingindo alta porcentagem de recolhimento",
diz, comparando com projetos similares em outros países,
como os Estados Unidos, que não têm os mesmos resultados.
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Agricultura e Meio Ambiente

  • 3. A agricultura é tida como a chave para entender o início das civilizações. Tudo começou nesse momento misterioso e imenso que conhecemos como pré-história, quando nossos distantes antepassados conseguiram domesticar as primeiras espécies vegetais. Isto teria ocorrido há cerca de 14 mil anos. O surgimento da agricultura teve um impacto evidente: pela primeira vez, era possível influir na disponibilidade dos alimentos. As conseqüências desta descoberta foram estremecedoras: apareceram as primeiras aldeias, os colhedores nômades transformaram-se em camponeses sedentários. A atividade agrícola foi predominante para as economias por milhares de anos antes da revolução industrial. Sua importância não diminui nem mesmo com o surgimento de fábricas nem com a proclamada chegada de uma era digital.
  • 4. Agricultura  É a união de técnicas aplicadas no solo para o cultivo de vegetais destinados à alimentação humana e animal, produção de matérias-primas e ornamentação.
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  • 6. Agricultura brasileira  A grande transformação da agricultura brasileira se deu com o processo de modernização, nos anos 60 e 70, caracterizado como excludente e parcial, por ter gerado um modelo dual de produção, situação refletida na atualidade do mundo rural brasileiro e com perspectivas de agravamento diante do processo de globalização.  De acordo com os parâmetros da “Revolução Verde”, incorporou-se um pacote tecnológico à agricultura, tendo a mudança da base técnica resultante passado a ser conhecida como modernização da agricultura brasileira (Santos,1986).
  • 7. Estados brasileiros que mais produzem alimentos O campeão de produção de alimentos é o estado de São Paulo, que gerou, em 2006, mais de 289 milhões de toneladas de alimentos. Em seguida, vem o Paraná, com 69 milhões de toneladas, e Minas Gerais, com quase 44 milhões. No nosso ranking, consideramos a produção dos principais grãos, de café, de legumes, de cana-de-açúcar que deu a enorme vantagem aos paulistas em relação ao resto do país e dos principais produtos de origem animal: carne de vaca, de frango e leite (os litros foram convertidos em toneladas considerando a densidade do líquido, que é de 1,03 kg por litro, em média). Somando esses 22 tipos de alimentos, o Brasil produziu, em 2006, quase 627 milhões de toneladas de alimentos. Vale lembrar que nem todos os alimentos colhidos vão para a mesa. Da cana, por exemplo, é produzido etanol, e da soja e do milho deriva boa parte da matéria - prima usada para ração animal.
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  • 9. Agricultura Familiar  A agricultura familiar, com atividades diversificadas e mais voltadas ao mercado interno, é de fundamental importância na construção da estabilidade social, segurança alimentar e desenvolvimento econômico do Brasil.  a agricultura familiar representa 87% da produção total de mandioca no país, 70% do feijão, 58% do leite, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz e 21% do trigo.
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  • 11. Já a agricultura empresarial: dentro de uma visão empresarial dos negócios, é mais concentrada em culturas voltadas à exportação. Ocupando cerca de 75,7% de toda área agrícola do Brasil, esse é o modo de produção mais importante da agricultura do país, em termos de geração de divisas. As principais culturas da produção agrícola brasileira são a soja, a cana de açúcar e o milho. Juntos esses produtos representaram, em 2007, 50,7% do valor total da produção agrícola no Brasil, ocupando 67% de toda área plantada no país. Outros importantes produtos agrícolas nacionais são o café e a laranja. Minas Gerais e o Espírito Santos são, suscetivelmente, os maiores produtores de café do país. Já a produção da laranja possui a sua maior concentração na a região norte de São Paulo, se expandindo pelo Triângulo Mineiro. Bahia, Sergipe, Rio Grande do Sul e Paraná são também estados de grande relevância na citricultura nacional.
  • 12. O gráfico revela uma nova projeção da produção de soja em toneladas em relação a outros países do mundo até a produção de 2006, retratando que nesse período o Brasil ainda se encontrava em segundo lugar atrás apenas dos Estados Unidos da América,com uma produção de 23 milhões e seiscentas mil toneladas de soja.
  • 13. Sem biodiversidade não podemos colocar comida em nossas mesas. E sem os aumentos contínuos na produtividade agrícola não podemos conservar a biodiversidade. A biodiversidade é o coração da agricultura. É a origem de todas as culturas e as suas variedades. Precisamos proteger a biodiversidade, ao mesmo tempo em que aumentamos a produção agrícola para atender às demandas mundiais crescentes por alimentos, ração e combustível. A agricultura também se beneficia com a biodiversidade, mas quando praticada sem responsabilidade pode prejudicá-la, em vez de mantê-la e estimulá-la. Nossa capacidade de alimentar o mundo é baseada na diversidade genética das plantas e exige a intensificação de práticas agrícolas sustentáveis. Um bom exemplo disso é o Manejo Integrado da Colheita, que estabelece metas de conservação da biodiversidade para a terra agricultável e práticas de conservação da lavoura que evitam a aragem do solo, melhorando assim sua estrutura. Biodiversidade não podemos colocar comida em nossas mesas. E sem os aumentos contínuos na produtividade agrícola não podemos conservar a biodiversidade. A biodiversidade é o coração da agricultura. É a origem de todas as culturas e as suas variedades. Precisamos proteger a biodiversidade, ao mesmo tempo em que aumentamos a produção agrícola para atender às demandas mundiais crescentes por alimentos, ração e combustível. A agricultura também se beneficia com a biodiversidade, mas quando praticada sem responsabilidade pode prejudicá-la, em vez de mantê-la e estimulá-la. Nossa capacidade de alimentar o mundo é baseada na diversidade genética das plantas e exige a intensificação de práticas agrícolas sustentáveis. Um bom exemplo disso é o Manejo Integrado da Colheita, que estabelece metas de conservação da biodiversidade para a terra agricultável e práticas de conservação da lavoura que evitam a aragem do solo, melhorando assim sua estrutura.
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  • 15. Agrotóxicos São resíduos provenientes de atividades agrícolas. Os sistemas agrícolas intensivos com uso de grandes quantidades de pesticidas e adubos podem provocar a acidez dos solos, a mobilidade dos metais pesados e originar a salinização do solo e/ou a toxidade das plantas com excesso de nutrientes. A pulverização, levada pelo vento, ajuda sua propagação, causando males inclusive nos próprios agricultores.
  • 16. Os agrotóxicos são classificados como: 1. Orgânicos de síntese: carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados e cloro fosforados. 2. Inorgânicos: à base de arsênio, tálio, bário, nitrogênio, fósforo, cádmio, ferro, selênio, chumbo, cobre, mercúrio e zinco. 3. Botânicos: à base de nicotina, preterida, sabadina, rotenona.
  • 17. Dentre os agrotóxicos existentes pode-se citar os inseticidas e os fungicidas como sendo mais perigosos. Os inseticidas agrícolas, nos locais onde são aplicados, além de atuarem sobre os insetos e pragas, causam morte de outros animais como aves, peixes e outros insetos, o que altera o ecossistema, atingindo inclusive o homem. Por serem produzidos com princípios ativos a base de cobre e mercúrio, os fungicidas proporcionam um grande perigo ao meio ambiente. Já os herbicidas, apesar de sua ampla utilização têm gerado poucos problemas ambientais, mas podem contaminar os recursos hídricos.
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  • 19. Inseticidas: Os inseticidas são divididos em: a.1 – Organoclorados: Advindos do cloro. Esses tipos de inseticidas, de um modo geral, são extremamente resistentes. Os principais exemplos ativos no mercado são o DDT, Aldrin, Dieldrin e o Heptacloro. a.2 – Organofosforados: Advindos do fósforo. Degradam-se mais rapidamente do que os organoclorados. Tem como principais exemplos o Parathion, Malathion e o Phosdrin a.3 – Carbamatos: Advindos do carbamato. São tóxicos especificamente para os insetos, não tendo nenhuma eficácia em relação a outros vertebrados. a) Fungicidas: Divididos em: b.1 – Sais de cobre: os de uso mais antigo; b.2 – Organomercuriais: Advindos do mercúrio. São Fungicidas de uso exclusivo para sementes. b) Herbicidas: c.1 – Derivados do arsênico; c.2 – Derivados do ácido fenoxiacetico. Tem como principais exemplos o 2,4 D; 2,4,5 T e o Pichloram
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  • 21. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já acendeu o sinal vermelho para o fato de que frutas, verduras e legumes estão chegando contaminados à mesa dos consumidores. Em 2009, uma pesquisa do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), realizada em 26 estados, alertou que agrotóxicos proibidos ou utilizados acima do limite permitido tiveram seus resíduos encontrados em amostras de alimentos. E ainda, a maior parte das frutas, verduras e legumes em milhares de pontos de venda do Brasil não tem a origem identificada, isto é, não é possível saber a sua procedência.
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  • 23. Fertilizantes São compostos químicos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à sobrevivência dos vegetais. São aplicados na agricultura com o intuito de melhorar a produção.
  • 24. Alguns tipos de fertilizantes FERTILIZANTES ORGÂNICOS Os principais são: esterco de galinha, esterco de curral, torta de mamona, torta de algodão, resíduos industrializados, etc. Devido principalmente à melhoria das condições físicas do solo, devem ser utilizados, desde que disponíveis. FERTILIZANTES FLUIDOS Os Fertilizantes Fluidos surgiram comercialmente no mercado norte americano há aproximadamente 20 anos. Desde então, ano a ano têm aumentado sua participação em relação aos demais tipos de fertilizantes.
  • 25. Tipos de fertilizantes fluidos: -Amônia Anidra (82% N) -Soluções Nitrogenadas • Aqua Amônia (20-25% N) • Solução de Nitrato de Amônio e Uréia - «URAN» - (28-32% N) - Misturas Fluídas • Misturas Líquidas (límpidas ou «Clear») • Suspensões • Amônia Anidra
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  • 27. Os impactos da agricultura oDesmatamento – a derrubada de matas originais, inevitável devido ao crescimento populacional demasiado, vem sendo a causa dos maiores impactos ambientais oErosão – é a perda de solo causada pela associação do uso incorreto do solo associado com as chuvas e ventos. oPerda de biodiversidade – as espécies formadas durante muitos milhares de anos estão simplesmente desaparecendo com o desmatamento.
  • 28.  Esgotamento da água doce – muito se enganam os que pensam que o consumo doméstico gera os maiores gastos de água. Mais de 60% da água doce é utilizada na irrigação de campos agrícolas.  Poluição atmosférica – por mais que a produção de material vegetal capture carbono da atmosfera, o carbono liberado por atividades relacionadas supera a quantidade capturada. Esse carbono é liberado pela queima de diesel dos tratores, produção de fertilizantes e defensivos agrícolas, além da decomposição de restos de cultura.
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  • 30.  Poluição de águas – o uso descontrolado de adubos e defensivos agrícolas vem causando sérios problemas de contaminação de águas por resíduos e materiais lixiviador no solo, que podem causar problemas inclusive com a eutrofização e contaminação de águas potáveis.  Desertificação – O uso inadequado do solo, hoje liderado pela produção de gado e outros animais, vem desgastando os solos de forma espantosa, tornando-os quase totalmente inférteis. Isso vem fazendo com que quase nenhuma planta consiga sobreviver em muitas dessas áreas, tornando-as desertas. Esse processo, infelizmente, é irreversível.
  • 31.  Destruição de mananciais – o avanço da agricultura sobre as matas nativas causa destruição das nascentes, por soterramento, impermeabilização• Lixo agrícola – formado basicamente pelo.  Lixo agrícola- formado basicamente pelos restos de embalagens impregnadas com pesticidas e fertilizantes químicos, utilizados na agricultura, que são perigosos.
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  • 34. Resíduos agrícolas A agricultura apresenta uma situação generalizada de abandono e queima de resíduos agrícolas. Estes fatores contribuem para impactos ambientais significativos, como a contaminação dos solos e aquíferos, a propagação de maus cheiros e incêndios, a transmissão de doenças e um impacto visual negativo. Considerando todos estes aspectos e tendo em conta a legislação existente (Decreto-Lei 178/2006 de 5 de Setembro) que responsabiliza os produtores de resíduos pelo destino final, pelos custos de gestão e transporte, e proíbe a sua queima a céu aberto, enterramento e abandono pura e simples, é necessário que todas as entidades envolvidas assumam um compromisso para sensibilização dos agricultores.
  • 35. Embalagens abertas de agrotóxicos abandonadas próximas a uma horta, são exemplo de manipulação displicente e perigosa.
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  • 37. O perigo do descarte incorreto é que a exposição pode causar doenças sérias, como distúrbios respiratórios, neurológicos e até câncer. Os riscos são graves. Em 2009,os números apresentados pela Fundação Oswaldo Cruz, que mostram que mais de 180 pessoas morreram no ano por intoxicação de agrotóxicos. No total, foram 11.641 casos, o que faz dos agrotóxicos a segunda principal causa de intoxicação do país, atrás apenas de intoxicação por medicamentos.
  • 38. O descarte correto reduz drasticamente esses riscos, e também mostra para a sociedade que é possível fazer a logística reversa dos produtos - nos debates da formulação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, empresas de vários setores argumentavam que criar um sistema para recolher embalagens aumentaria os custos para as empresas, e esse aumento seria repassado ao consumido. Antes os produtores e agricultores se viam obrigados a queimar as embalagens, e também era comum a reutilização delas. "Na época, a recomendação era que os agricultores enterrassem as embalagens. Isso era um grande problema para eles, que não queriam enterrar com medo de prejudicar a plantação".
  • 39. Brasil descarta corretamente 94% das embalagens de agrotóxicos Embalagens descartadas incorretamente contaminam o solo e podem causar doenças nos agricultores, como câncer. Logística reversa é uma forma de evitar esses efeitos. O instituto foi criado para que as empresas que produzem agrotóxicos conseguissem cumprir a legislação, que obriga a destinação correta dessas embalagens. Segundo o pesquisador doutor da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi, a iniciativa tem obtido êxito. "O Brasil atualmente é o líder mundial em recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, atingindo alta porcentagem de recolhimento", diz, comparando com projetos similares em outros países, como os Estados Unidos, que não têm os mesmos resultados.
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