2. A DÉCADA DE 1950 NO BRASIL
• Governo Getúlio Vargas (1951 -
24/08/1954).
• Nas eleições de 1955 foi eleito presidente
Juscelino Kubitchek, “JK”, (1956-1961).
• Lema: “Cinquenta anos de progresso em
cinco anos de governo”.
• Construção de Brasília. (Oscar Niemeyer)
• Essa etapa é conhecida como os “Anos
dourados”.
3. CINEMA NOVO
• O Brasil nos anos 50:
• O forte ritmo de desenvolvimento industrial
suavizou-se devido à queda dos preços do café no
mundo ao meados e final dos anos 1950.
• A inflação continuou, aumentando a agitação
social, o que levou a greves frequentes e motins
por trabalhadores e estudantes.
• Tempos sombrios estavam vindo para o Brasil
4. DESENVOLVIMENTO CULTURAL
NOS “ANOS DOURADOS”
• Consolidação da sociedade de massa no Brasil. A
sociedade urbana adota um novo estilo de vida
influenciado pela publicidade na mídia.
• Aumenta o consumo de foto e radionovelas.
• O teatro e o cinema também contribuíram no
processo, apresentando obras de fácil aceitação,
voltadas ao simples divertimento.
• No Teatro vai se destacar o “Teatro de Revista” e
no Cinema a “Cia. Atlântida Cinematográfica”.
6. AS PRODUÇÕES DA CIA.
ATLÂNTIDA CINEMATOGRÁFICA
• Na década de 1940 e 1950 aparece a Companhia
Atlântida Cinematográfica que produz comédias
musicais de fácil compreensão pelo público,
obtendo grande aceitação e audiência.
• Os filmes produzidos pela Atlântida eram
popularmente conhecidos como “Chanchadas”.
7. AS CHANCHADAS
• As chanchadas foram
um gênero de filme
brasileiro. Eram
comédias musicais, que
misturavam elementos
de filmes policiais e
ficção científica com
arquétipos sociais
brasileiros.
Brasilina
9. OS PRIMÓRDIOS DO
CINEMA NOVO
• O Cinema Novo procurou dar
um perfil diferente para os
filmes brasileiros, numa tentativa
de renovação e com a intenção
de acabar com o populismo
excessivo das chanchadas.
• O filme “Rio 40 graus” de Nelson
Pereira dos Santos (1955) é
considerado o iniciador do
Cinema Novo.
10. OS INSTÁVEIS ANOS 60
• O governo de JK acabou em crise
econômica, pois a dívida externa do
país aumentou.
• Descontento das classes pobres que
sofriam as consequências da crise
econômica.
• O presidente eleito Jânio Quadros
renuncia aos poucos meses de ter sido
eleito.
• A Presidência é assumida por João
Goulart, “Jango”, em setembro de 1961
até 1964, ano do Golpe Militar que
durará até 1985.
11. A ARTE ENGAJADA COMO
RESPOSTA AO ENTRETENIMENTO
• Nos primeiros anos de 1960 aparecem artistas
(maioritariamente jovens intelectuais e universitários) que
vão propor novas formas artísticas em resposta à cultura
de massa desenvolvida na década anterior.
• Abordam-se temáticas ligadas aos estratos sociais menos
favorecidos e às regiões do país que foram esquecidas na
década anterior.
• Aparecem assim novos gêneros dentro das artes como a
Bossa Nova, a narrativa “brutalista’’ de Rubem Fonseca e
Dalton Trevisan e a Primeira Etapa do “Cinema Novo”.
12. CARATERÍSTICAS DO
CINEMA NOVO
• Influências da Nouvelle Vague e
do Neorrealismo italiano.
• Abordagem de questões nacionais.
• Cinema subdesenvolvido (direto,
desmistificado e austero ‘simples’).
13. CINEMA NOVO
•Características:
• Baixo custo de produção.
• A filmagem foi feita ao ar livre, especialmente nas favelas.
• Foram usados atores amadores, era comum ver as
pessoas dos mesmos favelas jogar os personagens.
• Improvisação era bem-vinda.
• A fotografia foi feita sob luz natural, e regularmente, com
a câmera na mão;som direto é usado.
14. PRIMEIRA ETAPA
1960-1964
• As principais questões
abordadas foram:
1. A miséria dos
camponeses no Nordeste.
2. A fome e a violência
3. A marginalização
econômica.
4. A desigualdade e
exploração.
5. A mitologia e
alinhamento religioso.
Barravento (G. Rocha-1962)
15. PRIMEIROS ANOS DA
DITADURA MILITAR
• O 31 de março de 1964 se produz o Golpe Militar.
• No mesmo ano, o General Militar Castelo Branco
assume a presidência do Brasil e ficará no poder até
1967.
• Durante o governo de Castelo Branco se
estabeleceram quatro dos cinco Atos Institucionais
(AI).
• Castelo Branco será precedido por Costa e Silva
quem governará até 1969.
16. A EXPERIMENTAÇÃO NAS ARTES
COMO RESPOSTA AO GOLPE
• Com a instauração dos Atos Institucionais, as
artes tiveram que procurar novas formas para
manifestar a sua crítica à ditadura militar.
• Os artistas, na sua maioria de esquerda,
questionam o seu papel como intelectuais.
• Teatro: Opinião (1964) Augusto Boal.
• Música: Chico Buarque, Caetano Veloso,
Gilberto Gil, etc.
• Literatura: Quarup (1967) de Antônio Callado.
• Cinema: O desafio (1965) de Paulo César
Saraceni.
Augusto Boal
19. SEGUNDA ETAPA
O Desafio
(Paulo Cezar Saraceni - 1965)
• De 1964 a 1968, em que o
Cinema Novo começa pela
primeira vez a se
reconsiderar.
• A maioria dos filmes
discutiram a nova política
situação, a actividade e os
erros da política ditadura e
desenvolvimento militar, e
a derrota da esquerda e
intelectuais.
20. OS ANOS DE “CHUMBO”
• O governo de Costa e Silva instaurará
o Ato Institucional N° 5, o mais
opressor de todos, pois outorgava
poderes absolutos ao Presidente.
• Em 1969 o General Emílio Garrastazu
Médici foi eleito por oficiais generais.
• A tortura e o assassinato se tornam
políticas de estado
• O mandato de Médici também é
conhecido como os “Anos de chumbo”
e se estenderá até inícios de 1974.
21. REPRESSÃO E CENSURA
• A censura instaurada a partir do AI-5
atingiu tanto os meios de
comunicação como as artes.
• Muitos artistas foram censurados,
perseguidos, foram a prisão e
torturados ou foram exiliados.
• Porém, muitos artistas (alguns
exiliados) continuaram criticando o
Governo Militar.
• Cildo Meireles: Quem matou Herzog
• O Pasquim: diversos cartunistas,
escritores, jornalistas,
22. CINEMA NOVO
TERCERA ETAPA
• De 1968 a 1972, o cinema
brasileiro, em geral, começa a
tomar um novo rumo. Por um
lado, o aumento do preço do
filme colorido traz um aumento
no custo de produção e, por
outro lado, a situação sócio-
política torna-se ainda mais
difícil pelo decreto de "Ato
Institucional No. 5" e também
em 1969 chega um novo chefe
militar, Emilio Medici, e piora a
repressão, a censura, os
desaparecimentos, etc.
Ditadura militar
Macunaima, Joaquim Pedro de Andrade, 1969