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clima




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 A tropicalidade
  As principais características, em virtude de sua posição
   geográfica, são determinadas pela tropicalidade.
  Entre elas: as diferenças de isolação recebida pelas
   varias regiões do país, as elevadas temperaturas na
   maior parte do território, os regimes pluviométricos
   (chuvas de verão) e o mecanismo das massas de ar
   em nosso país (domínio de massas de ar quente e
   úmido).



11:24
 As diferenças de insolação
  A quantidade de luz solar (insolação) recebida pelas
   várias regiões do país durante o ano não é uniforme.
   Essa é uma das explicações para o fato de o horário de
   verão,cuja aplicações tem como objetivo a economia de
   energia elétrica no Brasil, não ser adotado na região
   Norte, pois não teria resultados práticos.
  O que explica essa diferente insolação recebida por
   todo o território brasileiro é o movimento de
   translação e suas consequências: estações do ano,
   equinócios e solstícios.

11:24
 A diferenças de insolação
  Nas regiões mais próximas do Equador, essa incidência
   de luz solar é mais ou menos constante durante todo o
   ano, por isso há poucas diferenças na duração dos dias
   e noites nas quatro estações do ano.
  Porém, à medida que nos aproximamos das regiões
   subtropicais e temperadas, essas diferenças vão
   ficando cada vez maiores: no inverno, as noites são
   mais longas; no verão, os dias duram mais.



11:24
→ Movimento de translação
  O movimento de translação é o que a Terra realiza ao redor
   do Sol juntamente com os outros planetas. O tempo que a
   terra demora para dar uma volta completa em redor do Sol
   é chamado de ano. O ano civil tem 365 dias, já o ano sideral
   tem 365 dias, 6 horas, e a cada quatro anos temos um ano
   com 366 dias, o chamado ano bissexto.
  Uma das principais consequências do movimento de
   translação da Terra é a existência das estações do ano, que
   são opostas nos dois hemisférios em virtude da inclinação
   do eixo terrestre. É o dia mais longo e a noite mais curta do
   ano que marcam o inicio do verão nesse hemisfério.

11:24
 Os elementos do clima no Brasil
  Os tipos de clima dependem do comporta-mento de
   diferentes elementos e fatores. Os elementos atuam
   diretamente no clima; e os fatores indiretamente.
  Entre os principais elementos que, combinados,
   determinam os climas brasileiros estão a pressão
   atmosférica (ventos e massas de ar), a umidade
   (chuvas) e as temperaturas.




11:24
 O mecanismo das massas de ar
no Brasil
  As massas de ar constituem o principal elemento
   determinante dos climas brasileiros, porque podem
   mudar bruscamente o tempo nas áreas onde atuam.
  Em virtude de sua posição geográfica o território
   brasileiro esta sob a influencia da ZCIT, com exceção
   da parte localizada ao sul do trópico de
   Capricórnio, onde a massa polar atlântica tem papel de
   destaque nos meses mais frios.
  O mecanismo das massas de ar no Brasil depende da
   circulação geral da atmosfera na Terra.

11:24
ZCIT
  Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a área que
   circunda a Terra, próxima ao equador, onde os ventos
   originários dos hemisférios norte e sul se encontram.
  A ZCIT se apresenta como uma faixa de nuvens com grande
   desenvolvimento vertical (Cb – Cumulonimbus), de 3 a 5
   graus de largura, frequentemente de tempestades, que
   circunda o globo próximo ao equador.
  A ZCIT é formada pelo movimento vertical em grande parte
   derivado da atividade convectiva de tempestades provoca-
   das pelo aquecimento solar, as quais efetivamente sugam o
   ar; esses são os ventos alísios.

11:24
→ As massas de ar que interferem
nos climas do Brasil
  Por ter 92% de seu território na zona tropical e estar
   localizado no hemisfério sul, onde as massas líquidas
   (oceanos e mares) ocupam maior espaço do que as
   massas sólidas (terras), o Brasil é influenciado
   predominantemente pelas massas de ar quente e
   úmido.
  As massas de ar que atuam no Brasil são: massa
   equatorial continental (mEc); massa equatorial
   atlântica (mEa); massa tropical continental (mTc);
   massa tropical atlântica (mTa); e massa polar
   atlântica (mPa).

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1. Massa equatorial continental
(mEc)
  Originária da Amazônia ocidental - área de baixa
   latitude e muitos rios -, a mEc é uma massa de ar
   quente, úmido e instável. É a que exerce maior
   influência no Brasil: atinge praticamente todas as
   regiões durante o verão no hemisfério sul, provocando
   chuvas.
  Na Amazônia, as elevadas temperaturas e as altas taxas
   de umidade, decorrentes da atuação dessa massa de ar,
   são responsáveis pelos elevados índices pluviométricos
   da região. No inverno, a mEc recua e sua ação fica
   restrita à Amazônia ocidental.

11:24
2. Massa tropical atlântica (mTa)
  De ar quente e úmido, mTa origina-se no Atlântico sul.
   Formadora dos ventos alísios de sudeste, atua na faixa
   litorânea brasileira, que se estende da região Sul à região
   Nordeste, e é praticamente constante no decorrer do ano.
   Durante o inverno, a mTa encontra a única massa de ar frio
   e úmido que atua no Brasil, a massa polar atlântica (mPa).
  Esse encontro provoca chuvas frontais no litoral
   nordestino. Por isso é comum ouvirmos notícias sobre
   chuvas que castigam Maceió, Salvador e Recife no mês de
   Julho, principalmente.
  No litoral das regiões Sul e Sudeste, e o encontro da mTa
   com as áreas elevadas da serra do Mar provoca as chuvas
   orográficas ou de montanha.
11:24
3. Massa polar atlântica (mpa)
  Por se originar no oceano Atlântico, ao sul da Argentina,
   em zona de média latitude (de 30° a 60°), a mPa tem ar frio
   e úmido. Atua principalmente no inverno, dividindo-se em
   três ramos separados pela orientação do relevo brasileiro.
   Os dois primeiros ramos refere-se ao corredor de planícies
   interiores brasileiras, que estão cercadas por áreas de
   maiores altitudes, como os Andes (no oeste) e as serras
   brasileiras (no leste), permitindo o avanço da mPa sobre
   essas áreas mais baixas do nosso relevo.
  O primeiro ramo sobe pelo vale do rio Paraná, atingindo a
   região Sul, e traz ventos frios, como o minuano e o
   pampeiro, causando a formação de granizo, geada e até
   neve nas serras catarinenses e gaúchas.


11:24
3. Massa polar atlântica (mpa)
  O morro da Igreja (1828 m), localizado no município de Urubici,
   em Santa Catarina, apresenta, as menores temperaturas
   brasileiras por reunir os fatores altitude e latitude, e o elemento
   climático, no caso a massa polar atlântica. A temperatura mais
   baixa registrada no Brasil até 2008 ocorreu em Urubici: - 17,8°C.
  O segundo ramo, também conseqüência das baixas altitudes da
   área central do território brasileiro, permite o avanço dessa
   massa de ar frio e úmido que chega a atingir a Amazônia
   ocidental e provoca queda brusca da temperatura, por alguns
   dias, em Matogrosso, Rondônia e Acre. É o fenômeno da
   "friagem".
  O terceiro ramo refere-se ao avanço da massa polar atlântica pelo
   litoral brasileiro, do Sul ao Nordeste. No Nordeste oriental
   (litoral), como já vimos, o encontro da mPa (de ar frio e úmido)
   com a mTa (de ar quente e úmido) provoca as chuvas frontais
   durante o inverno.
11:24
4. Massa equatorial atlântica (mEa)
  Massa de ar quente e úmido, a mEa origina-se próximo
   do arquipélago português dos Açores, na África.
  Formadora dos ventos alísios de nordeste, atua,
   principalmente, durante a primavera e o verão no
   litoral das regiões Norte e Nordeste.
  Conforme avança pelo interior do país, essa massa de
   ar vai perdendo a umidade, por isso não causa chuvas
   significativas na porção norte do litoral nordestino.



11:24
5. Massa tropical continental (mTc)
  Por ter origem na depressão do Chaco (Paraguai), isto
   é, em uma zona de altas temperaturas e pouca
   umidade, é uma massa de ar quente e seco.
  No Brasil, atua no sul da região Centro-Oeste e no
   oeste das regiões Sul e Sudeste, onde ocorrem longos
   períodos de tempo quente e seco.
  Também provoca um bloqueio atmosférico que
   impede a chegada das massas de ar frio, quase sempre
   nos meses de maio e junho, quando ocorrem dias com
   temperaturas mais altas, chamados de "veranico".

11:24
 Chuvas
  Apesar de nosso país apresentar médias anuais pluviométricas em torno de
        1.000 mm, as chuvas não se distribuem de modo uniforme por toda sua
        extensão.
       Algumas áreas, como trechos da Amazônia, o litoral sul da Bahia e o trecho
        paulista da Serra do Mar, recebem mais de 2.000 mm de chuvas por ano. Como
        exemplos podemos citar, na Amazônia, a localidade de Belém (PA), com 2.204
        mm anuais, e, em São Paulo, a área banhada pelo rio Itapanhaú, em Bertioga,
        com mais de 4.000 mm.
       No extremo oposto está o Sertão do Nordeste, com totais bem abaixo da média
        do país, como as localidades de Cabaceiras (PB), com 331 mm anuais, e Areia
        Branca (RN), com 588 mm.
       O restante, ou seja, a maior parte do território brasileiro, está na faixa entre
        1.000 e 2.000 mm de chuvas por ano.
       A porção situada abaixo do paralelo de 20°LS, onde predomina o clima
        subtropical, tem como característica a relativa uniformidade das chuvas ao
        longo do ano.
11:24
 Chuvas
 A chuva pode se formar de três maneiras:
  A chuva de montanha ou orográfica ocorre com a
   ascensão e o resfriamento do ar, quando este tem de
   ultrapassar barreiras montanhosas.
  A chuva convectiva ou de convecção ocorre quando o
   ar, em ascensão vertical, entra em contato com
   camadas mais frias, se condensa e se precipita sob a
   forma de chuva.
  A chuva frontal resulta do choque de uma massa de ar
   mais frio com uma massa de ar mais quente.
11:24
 Temperaturas
  Em quase 95% de nosso território, temos médias
   térmicas superiores a 18 °C, como decorrência da
   tropicalidade.
  Entretanto, o comportamento das temperaturas está
   sujeito à influência de outros fatores além da latitude:
   a altitude, a continentalidade e as correntes
   marítimas.




11:24
 Os fatores do clima no Brasil
      Diversos fatores podem modificar os elementos
    que compõem o clima. No caso brasileiro,
    destacaremos      a  altitude,  a   latitude,    a
    continentalidade, a maritimidade e as correntes
    marítimas, que podem ter maior ou menor influência
    no clima brasileiro.




11:24
 Altitude
       Quanto maior a atitude, mais frio será. Mas
    somente a influência da altitude, isolada de outros
    fatores, não é muito marcante no Brasil, porque mais
    de 95% do relevo brasileiro está a menos de 1200 m de
    altitude.
       Campos do Jordão, em São Paulo, e as serras
    gaúchas e catarinenses, com altitudes acima de 1200
    m, são exceções.



11:24
 Latitude
       Esse fator influencia os climas no Brasil porque o
    território brasileiro apresenta quase 40° de variação
    latitudinal.
       Nas altas latitudes, as temperaturas são mais baixas e
    as amplitudes térmicas são maiores. Portanto, as
    cidades mais próximas à linha do Equador têm
    amplitudes térmicas menores e temperaturas mais altas
    do que as cidades do Sul e Sudeste em virtude das
    diferenças de latitudes existente entre elas.


11:24
 Continentalidade e maritimidade
       Quanto menor a distância em relação ao mar, isto
    é, a maritimidade, menor a amplitude térmica de
    uma cidade, porque a proximidade do mar torna as
    temperaturas mais estáveis.
       Isso ocorre em consequência do “efeito regulador
    de caráter térmico” que as águas dos oceanos exercem
    sobre as terras mais próximas.




11:24
 Correntes marítimas
      O Brasil sofre a influência de duas correntes
    marítimas quentes: a corrente do Brasil (no sentido
    sul) e a corrente das Guianas (no sentido norte),
    que contribuem para a existência de climas quente.




11:24
 A classificação climática brasileira
  Optamos pela classificação climática do cientista
   norte-americano Arthur Strähler, por estar baseada na
   circulação e na atuação das massas de ar que
   determinam os climas no Brasil.
  Considerando a dinâmica das massas de ar que atuam
   no Brasil, encontramos os tipos de clima descritos nos
   slides a seguir.
  O mapa abaixo apresenta os climas brasileiros: 1.
   Equatorial Úmido; 2.Tropical Continental; 3. Tropical
   Semiárido; 4.Litorâneo Úmido; 5. Subtropical;
   6.Tropical de Altitude.

11:24
 A classificação climática brasileira




11:24
 Climas controlados por massas
          de ar equatoriais e tropicais




11:24
1. Clima equatorial úmido
  Esse tipo de clima é determinado pela massa equatorial
   continental (mEc), e sua principal área de ocorrência é a
   Amazônia.
  Tem como características elevada taxa de umidade, em
   virtude da presença dos rios e da vegetação na região, e
   altas temperaturas, por encontrar-se em baixa latitude.
  As chuvas são constantes e abundantes (chegam a
   ultrapassar 2.500 mm anuais), resultado da convecção ou
   ascensão vertical do ar e conseqüente resfriamento e
   condensação.
  Apresenta também baixa amplitude térmica anual (a
   menor do Brasil), inferior a 4°C, e médias térmicas anuais
   elevadas, que variam pouco, de 25 a 28°C.
11:24
Clima equatorial
   úmido
    Este tipo de clima apre-
    senta temperaturas altas
    o ano todo. As médias
    pluviométricas são altas,
    sendo as chuvas bem
    distribuídas nos 12 me-
    ses, e a estação seca é
    curta. Aliando esses fa-
    tores ao fenômeno da
    evapotranspiração, ga-
    rante-se a umidade
    constante na região. É o
    clima predominante no
    complexo regional Ama-
    zônico.


11:24
2. Clima litorâneo úmido
  Abrange a faixa da costa do Nordeste e do Sudeste e sofre
   influência da massa tropical atlântica (mTa).
  Apresenta como características chuvas concentradas no
   inverno, que variam de 1.500 a 2.000 mm durante o ano, e
   médias térmicas elevadas.
  Como vimos anteriormente, nessa estação, no litoral
   nordestino, o encontro da mTa (de ar quente e úmido) com
   a mPa (de ar frio e úmido), provoca chuvas frontais.
  Durante o verão tanto no Sudeste como no Nordeste, o
   encontro da mTa com as mais elevadas, como o planalto da
   Borborema (no Nordeste) e as serras do Mar e da
   Mantiqueira (no Sudeste), provoca as chuvas orográficas.

11:24
Clima litorâneo
 úmido
  É quente e chove bastante o
  ano todo. Existem meses
  mais frios (geralmente no
  meio do ano) e meses bem
  mais quentes (geralmente
  início     e     final     de
  ano). A vegetação do clima
  tropical litorâneo (ou lito-
  râneo úmido) é a mata
  atlântica. As chuvas nestes
  dois trechos do litoral estão
  concentradas também em
  estações distintas: no nor-
  deste ocorrem principal-
  mente no outono e inverno
  e no sudeste são mais inten-
  sas na primavera e verão.

11:24
3. Clima tropical continental
       É o clima mais representativo do Brasil, por isso chamado de
   tropical     típico.    Abrange     área    das    regiões      Centro-
   Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. Apresenta duas características
   marcantes:
       I. A presença de duas estações bem definidas:
           Verão: estação chuvosa, provocada pela massa de ar
            equatorial continental (mEc) e pela massa tropical atlântica
            (mTa);
           Inverno: estação seca. Nessa época, a mEc se retrai, deixando
            espaço para a atuação de outras massas de ar: a polar atlântica
            (mPa) e a tropical continental (mTc). A mPa aproveita o
            corredor formado pelas terras mais baixas da região Centro-
            Oeste e atinge a porção sul da Amazônia, quando a
            temperatura pode chegar a 10°C (fenômeno da friagem).
       II. Amplitudes térmicas anuais elevadas devido à influência da
    continentalidade.

11:24
Clima tropical
   continental
    Este tipo de clima ocorre no
    região central do Brasil.

    As médias de temperatura
    variam de 20° a 28°C.

    Chove por volta de 1500mm
    por ano.

    É um tipo de clima quente e
    semi-úmido, com chuvas no
    verão e seco no inverno.

    O clima tropical típico
    também é conhecido como
    semi-úmido.


11:24
4. Clima tropical semi-árido
  Característica do Sertão nordestino e do norte de Minas
   Gerais. As massas que atuam para a ocorrência desse tipo
   de clima são a tropical atlântica (mTa) e a equatorial
   continental (mEc).
  Quando chega ao interior do Nordeste, a mTa já perdeu a
   umidade, pois barreiras montanhosas impedem a
   passagem das chuvas que caem no litoral. É o clima
   brasileiro com menor índice pluviométrico anual.
  O que causa o problema da estiagem é a má distribuição
   das chuvas, concentradas em alguns meses do ano. O
   índice de chuvas anuais chega, às vezes, a ser inferior a 500
   mm. As médias térmicas anuais e as temperaturas são
   elevadas.

11:24
Clima tropical semi-
   árido
    Típico do interior do Nordeste,
    região conhecida como o Polí-
    gono das Secas, que corresponde
    a quase todo o sertão nordestino
    e aos vales médio e inferior do
    rio São Francisco. Sofre a in-
    fluência da massa tropical atlân-
    tica que, ao chegar à região, já se
    apresenta com pouca umidade.
    Caracteriza-se por elevadas tem-
    peraturas (média de 27ºC) e chu-
    vas escassas (em torno de 750
    mm/ano), irregulares e mal dis-
    tribuídas durante o ano. Há pe-
    ríodos em que a massa equa-
    torial atlântica (super úmida)
    chega no litoral norte de Região
    Nordeste e atinge o sertão, cau-
    sando chuva intensa nos meses
    de fevereiro, março e abril.

11:24
 Climas controlados por massas
             de ar tropicais e polares




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1. Clima tropical de altitude
  Localiza-se nas áreas de maior altitude da região
   Sudeste. Sofre grande influência anual da massa
   tropical atlântica (mTa), que é úmida.
  No inverno, a massa polar atlântica (mPa) é res-
   ponsável pelas baixas temperaturas e pelas geadas que
   costumam ocorrer nessa época.
  Diferencia-se do clima tropical típico ou continental
   por abranger maio índice pluviométrico anual (acima
   de 1.700 mm), verões menos quentes e invernos mais
   frios.

11:24
Clima tropical
   altitude
    Apresenta       médias       de
    temperaturas mais baixas
    que o clima tropical, ficando
    entre 15º e 22º C. Este clima é
    predominante nas partes
    altas do Planalto Atlântico
    do Sudeste, estendendo-se
    pelo     centro      de     São
    Paulo, centro-sul de Minas
    Gerais e pelas regiões
    serranas do Rio de Janeiro e
    Espírito Santo. As chuvas se
    concentram no verão, sendo
    o índice de pluviosidade
    influenciado               pela
    proximidade do oceano.



11:24
2. Clima subtropical úmido
  Representativo do Sul do Brasil, é dominado pela
   massa tropical atlântica (mTa), mas sofre grande
   influência da massa polar atlântica (mPa) no inverno.
  Apresenta o segundo maior índice pluviométrico anual
   (em torno de 2.500 mm), só perdendo para o clima
   equatorial úmido.
  Tem as estações do ano bem definidas e chuvas bem
   distribuídas durante o ano. No inverno são constantes
   as ondas de frio, a formação de geada e chuvas de
   granizo. Pode ocorrer neve nas áreas de maior altitude,
   como na região de São Joaquim, em Santa Catarina.

11:24
Clima subtropical
   úmido
    -Nas áreas de clima subtropical o
    verão costuma ser curto, porém
    com temperaturas elevadas. Já o
    in-verno é bastante rigoroso com
    baixas temperaturas.
    - No inverno a temperatura
    média anual fica em torno de -
    5°C, enquanto que no verão fica
    em torno de 23°C.
    - A umidade relativa do ar anual
    fica entre 60% e 85%.
    - Com relação ao índice pluvio-
    métrico      (chuvas)      anual,
    podemos verificar que fica entre
    500 e 1000 mm. É um índice
    considerado      moderado      de
    chuvas.
    - Podem ocorrer geadas nestas
    regiões durante o inverno, prin-
    cipalmente em áreas mais altas.


11:24
GLOSSÁRIO
                                    Médias térmicas ou tempera-
        Amplitudes térmicas
                                            turas médias

       Diferença entre a tempera-       Representadas pela média
    tura máxima (diária, mensal      aritmética das temperaturas
    ou anual) e a mínima             registradas em um local.
    (diária, mensal ou anual)        Podem ser diárias, mensais ou
    registrada em uma região.        anuais.




11:24
OBRIGADO!

11:24
Resolvidos




11:24
(SANTA CASA) Para apoiar a regra de que “a temperatura diminui
 com o aumento da latitude”, deveríamos tomar como exemplo os
 dados referentes às cidades de:

 a) Manaus, Cuiabá e Porto Alegre.
 b) Recife, Cuiabá e Rio de Janeiro.
 c) Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
 d) Manaus, Recife e Cuiabá.
 e) Manaus, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

 Resposta: Letra e




11:24
(FUVEST) Explique as características e as causas da ocorrência do
 clima subtropical no Brasil.

 Resposta: As características do clima subtropical no Brasil são:
     1. Temperatura média anual baixa, entre 16°C e 20°C.
     2. Amplitude térmica relativamente acentuada.
     3. Chuvas regularmente distribuídas nas quatro estações.
     4. Índices pluviométricos entre 1000 - 1500 mm / anuais. A
 existência desse clima no sul do país está ligada à posição
 geográfica (região situada abaixo do Trópico de Capricórnio) e à
 maior penetração da massa de ar Polar Atlântica (mPa).




11:24
(PUC) As porções orientais do território brasileiro, em termos de
 clima, sofrem maior intervenção da massa de ar:

 a) Equatorial Continental (Ec)
 b) Equatorial Atlântica (Ea)
 c) Tropical Continental (Tc)
 d) Tropical Atlântica (Ta)
 e) Polar Atlântica (Pa)

 Resposta: Letra d




11:24
(MACK) Dominam no inverno austral as massas de ar procedentes
 de áreas anticicloniais localizadas no Atlântico Sul e na
 Argentina, as quais invadem o Planalto Brasileiro e implicam na
 formação:

 a) das brisas
 b) dos ventos contra-alísios do Nordeste
 c) do terral
 d) dos ventos alísios do Sudeste
 e) dos ventos do Noroeste

 Resposta: Letra d




11:24
(OSEC) O deslocamento das massas de ar, que dão origem aos
 ventos, se fazem sempre:

 a) das áreas mais elevadas para as mais baixas;
 b) das áreas de temperaturas mais altas para as de temperatura
 mais baixa;
 c) das áreas de alta pressão para as de baixa pressão;
 d) das áreas mais úmidas para as mais secas;
 e) de oeste para leste.

 Resposta: Letra c




11:24
(OSEC) (...) "Ventos periódicos beneficiam toda a extensa orla
 litorânea: são... que, como alhures se apresentam sob a forma da
 "viração" ... e do "terral"... (Areldo de Azevedo)

 a) os ventos alísios do Sudeste;
 b) os ventos alísios do Nordeste;
 c) os ventos variáveis, "Pampeiro e Noroeste";
 d) as brisas marítimas e terrestres;
 e) as frentes frias do Sul.

 Resposta: Letra d




11:24
(OSEC) A "friagem" consiste na queda brusca da temperatura, na
    região amazônica. Sobre ela pode-se afirmar que:
    I. O relevo baixo, de planície, facilita a incursão de massas de ar frio
    que atingem a Amazônia.
    II. A massa de ar responsável pela ocorrência de friagem é a Tropical
    Atlântica.
    III. A friagem ocorre no inverno.
    De acordo com as afirmativas acima, assinale:

    a) se apenas I estiver correta;
    b) se I e II estiverem corretas;
    c) se II e III estiverem corretas;
    d) se I e III estiverem corretas;
    e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    Resposta: Letra d

11:24
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O espaço natural brasileiro - Clima

  • 2.  A tropicalidade  As principais características, em virtude de sua posição geográfica, são determinadas pela tropicalidade.  Entre elas: as diferenças de isolação recebida pelas varias regiões do país, as elevadas temperaturas na maior parte do território, os regimes pluviométricos (chuvas de verão) e o mecanismo das massas de ar em nosso país (domínio de massas de ar quente e úmido). 11:24
  • 3.  As diferenças de insolação  A quantidade de luz solar (insolação) recebida pelas várias regiões do país durante o ano não é uniforme. Essa é uma das explicações para o fato de o horário de verão,cuja aplicações tem como objetivo a economia de energia elétrica no Brasil, não ser adotado na região Norte, pois não teria resultados práticos.  O que explica essa diferente insolação recebida por todo o território brasileiro é o movimento de translação e suas consequências: estações do ano, equinócios e solstícios. 11:24
  • 4.  A diferenças de insolação  Nas regiões mais próximas do Equador, essa incidência de luz solar é mais ou menos constante durante todo o ano, por isso há poucas diferenças na duração dos dias e noites nas quatro estações do ano.  Porém, à medida que nos aproximamos das regiões subtropicais e temperadas, essas diferenças vão ficando cada vez maiores: no inverno, as noites são mais longas; no verão, os dias duram mais. 11:24
  • 5. → Movimento de translação  O movimento de translação é o que a Terra realiza ao redor do Sol juntamente com os outros planetas. O tempo que a terra demora para dar uma volta completa em redor do Sol é chamado de ano. O ano civil tem 365 dias, já o ano sideral tem 365 dias, 6 horas, e a cada quatro anos temos um ano com 366 dias, o chamado ano bissexto.  Uma das principais consequências do movimento de translação da Terra é a existência das estações do ano, que são opostas nos dois hemisférios em virtude da inclinação do eixo terrestre. É o dia mais longo e a noite mais curta do ano que marcam o inicio do verão nesse hemisfério. 11:24
  • 6.  Os elementos do clima no Brasil  Os tipos de clima dependem do comporta-mento de diferentes elementos e fatores. Os elementos atuam diretamente no clima; e os fatores indiretamente.  Entre os principais elementos que, combinados, determinam os climas brasileiros estão a pressão atmosférica (ventos e massas de ar), a umidade (chuvas) e as temperaturas. 11:24
  • 7.  O mecanismo das massas de ar no Brasil  As massas de ar constituem o principal elemento determinante dos climas brasileiros, porque podem mudar bruscamente o tempo nas áreas onde atuam.  Em virtude de sua posição geográfica o território brasileiro esta sob a influencia da ZCIT, com exceção da parte localizada ao sul do trópico de Capricórnio, onde a massa polar atlântica tem papel de destaque nos meses mais frios.  O mecanismo das massas de ar no Brasil depende da circulação geral da atmosfera na Terra. 11:24
  • 8. ZCIT  Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a área que circunda a Terra, próxima ao equador, onde os ventos originários dos hemisférios norte e sul se encontram.  A ZCIT se apresenta como uma faixa de nuvens com grande desenvolvimento vertical (Cb – Cumulonimbus), de 3 a 5 graus de largura, frequentemente de tempestades, que circunda o globo próximo ao equador.  A ZCIT é formada pelo movimento vertical em grande parte derivado da atividade convectiva de tempestades provoca- das pelo aquecimento solar, as quais efetivamente sugam o ar; esses são os ventos alísios. 11:24
  • 9. → As massas de ar que interferem nos climas do Brasil  Por ter 92% de seu território na zona tropical e estar localizado no hemisfério sul, onde as massas líquidas (oceanos e mares) ocupam maior espaço do que as massas sólidas (terras), o Brasil é influenciado predominantemente pelas massas de ar quente e úmido.  As massas de ar que atuam no Brasil são: massa equatorial continental (mEc); massa equatorial atlântica (mEa); massa tropical continental (mTc); massa tropical atlântica (mTa); e massa polar atlântica (mPa). 11:24
  • 10. 1. Massa equatorial continental (mEc)  Originária da Amazônia ocidental - área de baixa latitude e muitos rios -, a mEc é uma massa de ar quente, úmido e instável. É a que exerce maior influência no Brasil: atinge praticamente todas as regiões durante o verão no hemisfério sul, provocando chuvas.  Na Amazônia, as elevadas temperaturas e as altas taxas de umidade, decorrentes da atuação dessa massa de ar, são responsáveis pelos elevados índices pluviométricos da região. No inverno, a mEc recua e sua ação fica restrita à Amazônia ocidental. 11:24
  • 11. 2. Massa tropical atlântica (mTa)  De ar quente e úmido, mTa origina-se no Atlântico sul. Formadora dos ventos alísios de sudeste, atua na faixa litorânea brasileira, que se estende da região Sul à região Nordeste, e é praticamente constante no decorrer do ano. Durante o inverno, a mTa encontra a única massa de ar frio e úmido que atua no Brasil, a massa polar atlântica (mPa).  Esse encontro provoca chuvas frontais no litoral nordestino. Por isso é comum ouvirmos notícias sobre chuvas que castigam Maceió, Salvador e Recife no mês de Julho, principalmente.  No litoral das regiões Sul e Sudeste, e o encontro da mTa com as áreas elevadas da serra do Mar provoca as chuvas orográficas ou de montanha. 11:24
  • 12. 3. Massa polar atlântica (mpa)  Por se originar no oceano Atlântico, ao sul da Argentina, em zona de média latitude (de 30° a 60°), a mPa tem ar frio e úmido. Atua principalmente no inverno, dividindo-se em três ramos separados pela orientação do relevo brasileiro. Os dois primeiros ramos refere-se ao corredor de planícies interiores brasileiras, que estão cercadas por áreas de maiores altitudes, como os Andes (no oeste) e as serras brasileiras (no leste), permitindo o avanço da mPa sobre essas áreas mais baixas do nosso relevo.  O primeiro ramo sobe pelo vale do rio Paraná, atingindo a região Sul, e traz ventos frios, como o minuano e o pampeiro, causando a formação de granizo, geada e até neve nas serras catarinenses e gaúchas. 11:24
  • 13. 3. Massa polar atlântica (mpa)  O morro da Igreja (1828 m), localizado no município de Urubici, em Santa Catarina, apresenta, as menores temperaturas brasileiras por reunir os fatores altitude e latitude, e o elemento climático, no caso a massa polar atlântica. A temperatura mais baixa registrada no Brasil até 2008 ocorreu em Urubici: - 17,8°C.  O segundo ramo, também conseqüência das baixas altitudes da área central do território brasileiro, permite o avanço dessa massa de ar frio e úmido que chega a atingir a Amazônia ocidental e provoca queda brusca da temperatura, por alguns dias, em Matogrosso, Rondônia e Acre. É o fenômeno da "friagem".  O terceiro ramo refere-se ao avanço da massa polar atlântica pelo litoral brasileiro, do Sul ao Nordeste. No Nordeste oriental (litoral), como já vimos, o encontro da mPa (de ar frio e úmido) com a mTa (de ar quente e úmido) provoca as chuvas frontais durante o inverno. 11:24
  • 14. 4. Massa equatorial atlântica (mEa)  Massa de ar quente e úmido, a mEa origina-se próximo do arquipélago português dos Açores, na África.  Formadora dos ventos alísios de nordeste, atua, principalmente, durante a primavera e o verão no litoral das regiões Norte e Nordeste.  Conforme avança pelo interior do país, essa massa de ar vai perdendo a umidade, por isso não causa chuvas significativas na porção norte do litoral nordestino. 11:24
  • 15. 5. Massa tropical continental (mTc)  Por ter origem na depressão do Chaco (Paraguai), isto é, em uma zona de altas temperaturas e pouca umidade, é uma massa de ar quente e seco.  No Brasil, atua no sul da região Centro-Oeste e no oeste das regiões Sul e Sudeste, onde ocorrem longos períodos de tempo quente e seco.  Também provoca um bloqueio atmosférico que impede a chegada das massas de ar frio, quase sempre nos meses de maio e junho, quando ocorrem dias com temperaturas mais altas, chamados de "veranico". 11:24
  • 16.  Chuvas  Apesar de nosso país apresentar médias anuais pluviométricas em torno de 1.000 mm, as chuvas não se distribuem de modo uniforme por toda sua extensão.  Algumas áreas, como trechos da Amazônia, o litoral sul da Bahia e o trecho paulista da Serra do Mar, recebem mais de 2.000 mm de chuvas por ano. Como exemplos podemos citar, na Amazônia, a localidade de Belém (PA), com 2.204 mm anuais, e, em São Paulo, a área banhada pelo rio Itapanhaú, em Bertioga, com mais de 4.000 mm.  No extremo oposto está o Sertão do Nordeste, com totais bem abaixo da média do país, como as localidades de Cabaceiras (PB), com 331 mm anuais, e Areia Branca (RN), com 588 mm.  O restante, ou seja, a maior parte do território brasileiro, está na faixa entre 1.000 e 2.000 mm de chuvas por ano.  A porção situada abaixo do paralelo de 20°LS, onde predomina o clima subtropical, tem como característica a relativa uniformidade das chuvas ao longo do ano. 11:24
  • 17.  Chuvas A chuva pode se formar de três maneiras:  A chuva de montanha ou orográfica ocorre com a ascensão e o resfriamento do ar, quando este tem de ultrapassar barreiras montanhosas.  A chuva convectiva ou de convecção ocorre quando o ar, em ascensão vertical, entra em contato com camadas mais frias, se condensa e se precipita sob a forma de chuva.  A chuva frontal resulta do choque de uma massa de ar mais frio com uma massa de ar mais quente. 11:24
  • 18.  Temperaturas  Em quase 95% de nosso território, temos médias térmicas superiores a 18 °C, como decorrência da tropicalidade.  Entretanto, o comportamento das temperaturas está sujeito à influência de outros fatores além da latitude: a altitude, a continentalidade e as correntes marítimas. 11:24
  • 19.  Os fatores do clima no Brasil Diversos fatores podem modificar os elementos que compõem o clima. No caso brasileiro, destacaremos a altitude, a latitude, a continentalidade, a maritimidade e as correntes marítimas, que podem ter maior ou menor influência no clima brasileiro. 11:24
  • 20.  Altitude Quanto maior a atitude, mais frio será. Mas somente a influência da altitude, isolada de outros fatores, não é muito marcante no Brasil, porque mais de 95% do relevo brasileiro está a menos de 1200 m de altitude. Campos do Jordão, em São Paulo, e as serras gaúchas e catarinenses, com altitudes acima de 1200 m, são exceções. 11:24
  • 21.  Latitude Esse fator influencia os climas no Brasil porque o território brasileiro apresenta quase 40° de variação latitudinal. Nas altas latitudes, as temperaturas são mais baixas e as amplitudes térmicas são maiores. Portanto, as cidades mais próximas à linha do Equador têm amplitudes térmicas menores e temperaturas mais altas do que as cidades do Sul e Sudeste em virtude das diferenças de latitudes existente entre elas. 11:24
  • 22.  Continentalidade e maritimidade Quanto menor a distância em relação ao mar, isto é, a maritimidade, menor a amplitude térmica de uma cidade, porque a proximidade do mar torna as temperaturas mais estáveis. Isso ocorre em consequência do “efeito regulador de caráter térmico” que as águas dos oceanos exercem sobre as terras mais próximas. 11:24
  • 23.  Correntes marítimas O Brasil sofre a influência de duas correntes marítimas quentes: a corrente do Brasil (no sentido sul) e a corrente das Guianas (no sentido norte), que contribuem para a existência de climas quente. 11:24
  • 24.  A classificação climática brasileira  Optamos pela classificação climática do cientista norte-americano Arthur Strähler, por estar baseada na circulação e na atuação das massas de ar que determinam os climas no Brasil.  Considerando a dinâmica das massas de ar que atuam no Brasil, encontramos os tipos de clima descritos nos slides a seguir.  O mapa abaixo apresenta os climas brasileiros: 1. Equatorial Úmido; 2.Tropical Continental; 3. Tropical Semiárido; 4.Litorâneo Úmido; 5. Subtropical; 6.Tropical de Altitude. 11:24
  • 25.  A classificação climática brasileira 11:24
  • 26.  Climas controlados por massas de ar equatoriais e tropicais 11:24
  • 27. 1. Clima equatorial úmido  Esse tipo de clima é determinado pela massa equatorial continental (mEc), e sua principal área de ocorrência é a Amazônia.  Tem como características elevada taxa de umidade, em virtude da presença dos rios e da vegetação na região, e altas temperaturas, por encontrar-se em baixa latitude.  As chuvas são constantes e abundantes (chegam a ultrapassar 2.500 mm anuais), resultado da convecção ou ascensão vertical do ar e conseqüente resfriamento e condensação.  Apresenta também baixa amplitude térmica anual (a menor do Brasil), inferior a 4°C, e médias térmicas anuais elevadas, que variam pouco, de 25 a 28°C. 11:24
  • 28. Clima equatorial úmido Este tipo de clima apre- senta temperaturas altas o ano todo. As médias pluviométricas são altas, sendo as chuvas bem distribuídas nos 12 me- ses, e a estação seca é curta. Aliando esses fa- tores ao fenômeno da evapotranspiração, ga- rante-se a umidade constante na região. É o clima predominante no complexo regional Ama- zônico. 11:24
  • 29. 2. Clima litorâneo úmido  Abrange a faixa da costa do Nordeste e do Sudeste e sofre influência da massa tropical atlântica (mTa).  Apresenta como características chuvas concentradas no inverno, que variam de 1.500 a 2.000 mm durante o ano, e médias térmicas elevadas.  Como vimos anteriormente, nessa estação, no litoral nordestino, o encontro da mTa (de ar quente e úmido) com a mPa (de ar frio e úmido), provoca chuvas frontais.  Durante o verão tanto no Sudeste como no Nordeste, o encontro da mTa com as mais elevadas, como o planalto da Borborema (no Nordeste) e as serras do Mar e da Mantiqueira (no Sudeste), provoca as chuvas orográficas. 11:24
  • 30. Clima litorâneo úmido É quente e chove bastante o ano todo. Existem meses mais frios (geralmente no meio do ano) e meses bem mais quentes (geralmente início e final de ano). A vegetação do clima tropical litorâneo (ou lito- râneo úmido) é a mata atlântica. As chuvas nestes dois trechos do litoral estão concentradas também em estações distintas: no nor- deste ocorrem principal- mente no outono e inverno e no sudeste são mais inten- sas na primavera e verão. 11:24
  • 31. 3. Clima tropical continental É o clima mais representativo do Brasil, por isso chamado de tropical típico. Abrange área das regiões Centro- Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. Apresenta duas características marcantes: I. A presença de duas estações bem definidas:  Verão: estação chuvosa, provocada pela massa de ar equatorial continental (mEc) e pela massa tropical atlântica (mTa);  Inverno: estação seca. Nessa época, a mEc se retrai, deixando espaço para a atuação de outras massas de ar: a polar atlântica (mPa) e a tropical continental (mTc). A mPa aproveita o corredor formado pelas terras mais baixas da região Centro- Oeste e atinge a porção sul da Amazônia, quando a temperatura pode chegar a 10°C (fenômeno da friagem). II. Amplitudes térmicas anuais elevadas devido à influência da continentalidade. 11:24
  • 32. Clima tropical continental Este tipo de clima ocorre no região central do Brasil. As médias de temperatura variam de 20° a 28°C. Chove por volta de 1500mm por ano. É um tipo de clima quente e semi-úmido, com chuvas no verão e seco no inverno. O clima tropical típico também é conhecido como semi-úmido. 11:24
  • 33. 4. Clima tropical semi-árido  Característica do Sertão nordestino e do norte de Minas Gerais. As massas que atuam para a ocorrência desse tipo de clima são a tropical atlântica (mTa) e a equatorial continental (mEc).  Quando chega ao interior do Nordeste, a mTa já perdeu a umidade, pois barreiras montanhosas impedem a passagem das chuvas que caem no litoral. É o clima brasileiro com menor índice pluviométrico anual.  O que causa o problema da estiagem é a má distribuição das chuvas, concentradas em alguns meses do ano. O índice de chuvas anuais chega, às vezes, a ser inferior a 500 mm. As médias térmicas anuais e as temperaturas são elevadas. 11:24
  • 34. Clima tropical semi- árido Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o Polí- gono das Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Sofre a in- fluência da massa tropical atlân- tica que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por elevadas tem- peraturas (média de 27ºC) e chu- vas escassas (em torno de 750 mm/ano), irregulares e mal dis- tribuídas durante o ano. Há pe- ríodos em que a massa equa- torial atlântica (super úmida) chega no litoral norte de Região Nordeste e atinge o sertão, cau- sando chuva intensa nos meses de fevereiro, março e abril. 11:24
  • 35.  Climas controlados por massas de ar tropicais e polares 11:24
  • 36. 1. Clima tropical de altitude  Localiza-se nas áreas de maior altitude da região Sudeste. Sofre grande influência anual da massa tropical atlântica (mTa), que é úmida.  No inverno, a massa polar atlântica (mPa) é res- ponsável pelas baixas temperaturas e pelas geadas que costumam ocorrer nessa época.  Diferencia-se do clima tropical típico ou continental por abranger maio índice pluviométrico anual (acima de 1.700 mm), verões menos quentes e invernos mais frios. 11:24
  • 37. Clima tropical altitude Apresenta médias de temperaturas mais baixas que o clima tropical, ficando entre 15º e 22º C. Este clima é predominante nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo centro de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e pelas regiões serranas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As chuvas se concentram no verão, sendo o índice de pluviosidade influenciado pela proximidade do oceano. 11:24
  • 38. 2. Clima subtropical úmido  Representativo do Sul do Brasil, é dominado pela massa tropical atlântica (mTa), mas sofre grande influência da massa polar atlântica (mPa) no inverno.  Apresenta o segundo maior índice pluviométrico anual (em torno de 2.500 mm), só perdendo para o clima equatorial úmido.  Tem as estações do ano bem definidas e chuvas bem distribuídas durante o ano. No inverno são constantes as ondas de frio, a formação de geada e chuvas de granizo. Pode ocorrer neve nas áreas de maior altitude, como na região de São Joaquim, em Santa Catarina. 11:24
  • 39. Clima subtropical úmido -Nas áreas de clima subtropical o verão costuma ser curto, porém com temperaturas elevadas. Já o in-verno é bastante rigoroso com baixas temperaturas. - No inverno a temperatura média anual fica em torno de - 5°C, enquanto que no verão fica em torno de 23°C. - A umidade relativa do ar anual fica entre 60% e 85%. - Com relação ao índice pluvio- métrico (chuvas) anual, podemos verificar que fica entre 500 e 1000 mm. É um índice considerado moderado de chuvas. - Podem ocorrer geadas nestas regiões durante o inverno, prin- cipalmente em áreas mais altas. 11:24
  • 40. GLOSSÁRIO Médias térmicas ou tempera- Amplitudes térmicas turas médias Diferença entre a tempera- Representadas pela média tura máxima (diária, mensal aritmética das temperaturas ou anual) e a mínima registradas em um local. (diária, mensal ou anual) Podem ser diárias, mensais ou registrada em uma região. anuais. 11:24
  • 43. (SANTA CASA) Para apoiar a regra de que “a temperatura diminui com o aumento da latitude”, deveríamos tomar como exemplo os dados referentes às cidades de: a) Manaus, Cuiabá e Porto Alegre. b) Recife, Cuiabá e Rio de Janeiro. c) Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. d) Manaus, Recife e Cuiabá. e) Manaus, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Resposta: Letra e 11:24
  • 44. (FUVEST) Explique as características e as causas da ocorrência do clima subtropical no Brasil. Resposta: As características do clima subtropical no Brasil são: 1. Temperatura média anual baixa, entre 16°C e 20°C. 2. Amplitude térmica relativamente acentuada. 3. Chuvas regularmente distribuídas nas quatro estações. 4. Índices pluviométricos entre 1000 - 1500 mm / anuais. A existência desse clima no sul do país está ligada à posição geográfica (região situada abaixo do Trópico de Capricórnio) e à maior penetração da massa de ar Polar Atlântica (mPa). 11:24
  • 45. (PUC) As porções orientais do território brasileiro, em termos de clima, sofrem maior intervenção da massa de ar: a) Equatorial Continental (Ec) b) Equatorial Atlântica (Ea) c) Tropical Continental (Tc) d) Tropical Atlântica (Ta) e) Polar Atlântica (Pa) Resposta: Letra d 11:24
  • 46. (MACK) Dominam no inverno austral as massas de ar procedentes de áreas anticicloniais localizadas no Atlântico Sul e na Argentina, as quais invadem o Planalto Brasileiro e implicam na formação: a) das brisas b) dos ventos contra-alísios do Nordeste c) do terral d) dos ventos alísios do Sudeste e) dos ventos do Noroeste Resposta: Letra d 11:24
  • 47. (OSEC) O deslocamento das massas de ar, que dão origem aos ventos, se fazem sempre: a) das áreas mais elevadas para as mais baixas; b) das áreas de temperaturas mais altas para as de temperatura mais baixa; c) das áreas de alta pressão para as de baixa pressão; d) das áreas mais úmidas para as mais secas; e) de oeste para leste. Resposta: Letra c 11:24
  • 48. (OSEC) (...) "Ventos periódicos beneficiam toda a extensa orla litorânea: são... que, como alhures se apresentam sob a forma da "viração" ... e do "terral"... (Areldo de Azevedo) a) os ventos alísios do Sudeste; b) os ventos alísios do Nordeste; c) os ventos variáveis, "Pampeiro e Noroeste"; d) as brisas marítimas e terrestres; e) as frentes frias do Sul. Resposta: Letra d 11:24
  • 49. (OSEC) A "friagem" consiste na queda brusca da temperatura, na região amazônica. Sobre ela pode-se afirmar que: I. O relevo baixo, de planície, facilita a incursão de massas de ar frio que atingem a Amazônia. II. A massa de ar responsável pela ocorrência de friagem é a Tropical Atlântica. III. A friagem ocorre no inverno. De acordo com as afirmativas acima, assinale: a) se apenas I estiver correta; b) se I e II estiverem corretas; c) se II e III estiverem corretas; d) se I e III estiverem corretas; e) se todas as afirmativas estiverem corretas. Resposta: Letra d 11:24