2. A tropicalidade
As principais características, em virtude de sua posição
geográfica, são determinadas pela tropicalidade.
Entre elas: as diferenças de isolação recebida pelas
varias regiões do país, as elevadas temperaturas na
maior parte do território, os regimes pluviométricos
(chuvas de verão) e o mecanismo das massas de ar
em nosso país (domínio de massas de ar quente e
úmido).
11:24
3. As diferenças de insolação
A quantidade de luz solar (insolação) recebida pelas
várias regiões do país durante o ano não é uniforme.
Essa é uma das explicações para o fato de o horário de
verão,cuja aplicações tem como objetivo a economia de
energia elétrica no Brasil, não ser adotado na região
Norte, pois não teria resultados práticos.
O que explica essa diferente insolação recebida por
todo o território brasileiro é o movimento de
translação e suas consequências: estações do ano,
equinócios e solstícios.
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4. A diferenças de insolação
Nas regiões mais próximas do Equador, essa incidência
de luz solar é mais ou menos constante durante todo o
ano, por isso há poucas diferenças na duração dos dias
e noites nas quatro estações do ano.
Porém, à medida que nos aproximamos das regiões
subtropicais e temperadas, essas diferenças vão
ficando cada vez maiores: no inverno, as noites são
mais longas; no verão, os dias duram mais.
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5. → Movimento de translação
O movimento de translação é o que a Terra realiza ao redor
do Sol juntamente com os outros planetas. O tempo que a
terra demora para dar uma volta completa em redor do Sol
é chamado de ano. O ano civil tem 365 dias, já o ano sideral
tem 365 dias, 6 horas, e a cada quatro anos temos um ano
com 366 dias, o chamado ano bissexto.
Uma das principais consequências do movimento de
translação da Terra é a existência das estações do ano, que
são opostas nos dois hemisférios em virtude da inclinação
do eixo terrestre. É o dia mais longo e a noite mais curta do
ano que marcam o inicio do verão nesse hemisfério.
11:24
6. Os elementos do clima no Brasil
Os tipos de clima dependem do comporta-mento de
diferentes elementos e fatores. Os elementos atuam
diretamente no clima; e os fatores indiretamente.
Entre os principais elementos que, combinados,
determinam os climas brasileiros estão a pressão
atmosférica (ventos e massas de ar), a umidade
(chuvas) e as temperaturas.
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7. O mecanismo das massas de ar
no Brasil
As massas de ar constituem o principal elemento
determinante dos climas brasileiros, porque podem
mudar bruscamente o tempo nas áreas onde atuam.
Em virtude de sua posição geográfica o território
brasileiro esta sob a influencia da ZCIT, com exceção
da parte localizada ao sul do trópico de
Capricórnio, onde a massa polar atlântica tem papel de
destaque nos meses mais frios.
O mecanismo das massas de ar no Brasil depende da
circulação geral da atmosfera na Terra.
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8. ZCIT
Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a área que
circunda a Terra, próxima ao equador, onde os ventos
originários dos hemisférios norte e sul se encontram.
A ZCIT se apresenta como uma faixa de nuvens com grande
desenvolvimento vertical (Cb – Cumulonimbus), de 3 a 5
graus de largura, frequentemente de tempestades, que
circunda o globo próximo ao equador.
A ZCIT é formada pelo movimento vertical em grande parte
derivado da atividade convectiva de tempestades provoca-
das pelo aquecimento solar, as quais efetivamente sugam o
ar; esses são os ventos alísios.
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9. → As massas de ar que interferem
nos climas do Brasil
Por ter 92% de seu território na zona tropical e estar
localizado no hemisfério sul, onde as massas líquidas
(oceanos e mares) ocupam maior espaço do que as
massas sólidas (terras), o Brasil é influenciado
predominantemente pelas massas de ar quente e
úmido.
As massas de ar que atuam no Brasil são: massa
equatorial continental (mEc); massa equatorial
atlântica (mEa); massa tropical continental (mTc);
massa tropical atlântica (mTa); e massa polar
atlântica (mPa).
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10. 1. Massa equatorial continental
(mEc)
Originária da Amazônia ocidental - área de baixa
latitude e muitos rios -, a mEc é uma massa de ar
quente, úmido e instável. É a que exerce maior
influência no Brasil: atinge praticamente todas as
regiões durante o verão no hemisfério sul, provocando
chuvas.
Na Amazônia, as elevadas temperaturas e as altas taxas
de umidade, decorrentes da atuação dessa massa de ar,
são responsáveis pelos elevados índices pluviométricos
da região. No inverno, a mEc recua e sua ação fica
restrita à Amazônia ocidental.
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11. 2. Massa tropical atlântica (mTa)
De ar quente e úmido, mTa origina-se no Atlântico sul.
Formadora dos ventos alísios de sudeste, atua na faixa
litorânea brasileira, que se estende da região Sul à região
Nordeste, e é praticamente constante no decorrer do ano.
Durante o inverno, a mTa encontra a única massa de ar frio
e úmido que atua no Brasil, a massa polar atlântica (mPa).
Esse encontro provoca chuvas frontais no litoral
nordestino. Por isso é comum ouvirmos notícias sobre
chuvas que castigam Maceió, Salvador e Recife no mês de
Julho, principalmente.
No litoral das regiões Sul e Sudeste, e o encontro da mTa
com as áreas elevadas da serra do Mar provoca as chuvas
orográficas ou de montanha.
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12. 3. Massa polar atlântica (mpa)
Por se originar no oceano Atlântico, ao sul da Argentina,
em zona de média latitude (de 30° a 60°), a mPa tem ar frio
e úmido. Atua principalmente no inverno, dividindo-se em
três ramos separados pela orientação do relevo brasileiro.
Os dois primeiros ramos refere-se ao corredor de planícies
interiores brasileiras, que estão cercadas por áreas de
maiores altitudes, como os Andes (no oeste) e as serras
brasileiras (no leste), permitindo o avanço da mPa sobre
essas áreas mais baixas do nosso relevo.
O primeiro ramo sobe pelo vale do rio Paraná, atingindo a
região Sul, e traz ventos frios, como o minuano e o
pampeiro, causando a formação de granizo, geada e até
neve nas serras catarinenses e gaúchas.
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13. 3. Massa polar atlântica (mpa)
O morro da Igreja (1828 m), localizado no município de Urubici,
em Santa Catarina, apresenta, as menores temperaturas
brasileiras por reunir os fatores altitude e latitude, e o elemento
climático, no caso a massa polar atlântica. A temperatura mais
baixa registrada no Brasil até 2008 ocorreu em Urubici: - 17,8°C.
O segundo ramo, também conseqüência das baixas altitudes da
área central do território brasileiro, permite o avanço dessa
massa de ar frio e úmido que chega a atingir a Amazônia
ocidental e provoca queda brusca da temperatura, por alguns
dias, em Matogrosso, Rondônia e Acre. É o fenômeno da
"friagem".
O terceiro ramo refere-se ao avanço da massa polar atlântica pelo
litoral brasileiro, do Sul ao Nordeste. No Nordeste oriental
(litoral), como já vimos, o encontro da mPa (de ar frio e úmido)
com a mTa (de ar quente e úmido) provoca as chuvas frontais
durante o inverno.
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14. 4. Massa equatorial atlântica (mEa)
Massa de ar quente e úmido, a mEa origina-se próximo
do arquipélago português dos Açores, na África.
Formadora dos ventos alísios de nordeste, atua,
principalmente, durante a primavera e o verão no
litoral das regiões Norte e Nordeste.
Conforme avança pelo interior do país, essa massa de
ar vai perdendo a umidade, por isso não causa chuvas
significativas na porção norte do litoral nordestino.
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15. 5. Massa tropical continental (mTc)
Por ter origem na depressão do Chaco (Paraguai), isto
é, em uma zona de altas temperaturas e pouca
umidade, é uma massa de ar quente e seco.
No Brasil, atua no sul da região Centro-Oeste e no
oeste das regiões Sul e Sudeste, onde ocorrem longos
períodos de tempo quente e seco.
Também provoca um bloqueio atmosférico que
impede a chegada das massas de ar frio, quase sempre
nos meses de maio e junho, quando ocorrem dias com
temperaturas mais altas, chamados de "veranico".
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16. Chuvas
Apesar de nosso país apresentar médias anuais pluviométricas em torno de
1.000 mm, as chuvas não se distribuem de modo uniforme por toda sua
extensão.
Algumas áreas, como trechos da Amazônia, o litoral sul da Bahia e o trecho
paulista da Serra do Mar, recebem mais de 2.000 mm de chuvas por ano. Como
exemplos podemos citar, na Amazônia, a localidade de Belém (PA), com 2.204
mm anuais, e, em São Paulo, a área banhada pelo rio Itapanhaú, em Bertioga,
com mais de 4.000 mm.
No extremo oposto está o Sertão do Nordeste, com totais bem abaixo da média
do país, como as localidades de Cabaceiras (PB), com 331 mm anuais, e Areia
Branca (RN), com 588 mm.
O restante, ou seja, a maior parte do território brasileiro, está na faixa entre
1.000 e 2.000 mm de chuvas por ano.
A porção situada abaixo do paralelo de 20°LS, onde predomina o clima
subtropical, tem como característica a relativa uniformidade das chuvas ao
longo do ano.
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17. Chuvas
A chuva pode se formar de três maneiras:
A chuva de montanha ou orográfica ocorre com a
ascensão e o resfriamento do ar, quando este tem de
ultrapassar barreiras montanhosas.
A chuva convectiva ou de convecção ocorre quando o
ar, em ascensão vertical, entra em contato com
camadas mais frias, se condensa e se precipita sob a
forma de chuva.
A chuva frontal resulta do choque de uma massa de ar
mais frio com uma massa de ar mais quente.
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18. Temperaturas
Em quase 95% de nosso território, temos médias
térmicas superiores a 18 °C, como decorrência da
tropicalidade.
Entretanto, o comportamento das temperaturas está
sujeito à influência de outros fatores além da latitude:
a altitude, a continentalidade e as correntes
marítimas.
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19. Os fatores do clima no Brasil
Diversos fatores podem modificar os elementos
que compõem o clima. No caso brasileiro,
destacaremos a altitude, a latitude, a
continentalidade, a maritimidade e as correntes
marítimas, que podem ter maior ou menor influência
no clima brasileiro.
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20. Altitude
Quanto maior a atitude, mais frio será. Mas
somente a influência da altitude, isolada de outros
fatores, não é muito marcante no Brasil, porque mais
de 95% do relevo brasileiro está a menos de 1200 m de
altitude.
Campos do Jordão, em São Paulo, e as serras
gaúchas e catarinenses, com altitudes acima de 1200
m, são exceções.
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21. Latitude
Esse fator influencia os climas no Brasil porque o
território brasileiro apresenta quase 40° de variação
latitudinal.
Nas altas latitudes, as temperaturas são mais baixas e
as amplitudes térmicas são maiores. Portanto, as
cidades mais próximas à linha do Equador têm
amplitudes térmicas menores e temperaturas mais altas
do que as cidades do Sul e Sudeste em virtude das
diferenças de latitudes existente entre elas.
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22. Continentalidade e maritimidade
Quanto menor a distância em relação ao mar, isto
é, a maritimidade, menor a amplitude térmica de
uma cidade, porque a proximidade do mar torna as
temperaturas mais estáveis.
Isso ocorre em consequência do “efeito regulador
de caráter térmico” que as águas dos oceanos exercem
sobre as terras mais próximas.
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23. Correntes marítimas
O Brasil sofre a influência de duas correntes
marítimas quentes: a corrente do Brasil (no sentido
sul) e a corrente das Guianas (no sentido norte),
que contribuem para a existência de climas quente.
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24. A classificação climática brasileira
Optamos pela classificação climática do cientista
norte-americano Arthur Strähler, por estar baseada na
circulação e na atuação das massas de ar que
determinam os climas no Brasil.
Considerando a dinâmica das massas de ar que atuam
no Brasil, encontramos os tipos de clima descritos nos
slides a seguir.
O mapa abaixo apresenta os climas brasileiros: 1.
Equatorial Úmido; 2.Tropical Continental; 3. Tropical
Semiárido; 4.Litorâneo Úmido; 5. Subtropical;
6.Tropical de Altitude.
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27. 1. Clima equatorial úmido
Esse tipo de clima é determinado pela massa equatorial
continental (mEc), e sua principal área de ocorrência é a
Amazônia.
Tem como características elevada taxa de umidade, em
virtude da presença dos rios e da vegetação na região, e
altas temperaturas, por encontrar-se em baixa latitude.
As chuvas são constantes e abundantes (chegam a
ultrapassar 2.500 mm anuais), resultado da convecção ou
ascensão vertical do ar e conseqüente resfriamento e
condensação.
Apresenta também baixa amplitude térmica anual (a
menor do Brasil), inferior a 4°C, e médias térmicas anuais
elevadas, que variam pouco, de 25 a 28°C.
11:24
28. Clima equatorial
úmido
Este tipo de clima apre-
senta temperaturas altas
o ano todo. As médias
pluviométricas são altas,
sendo as chuvas bem
distribuídas nos 12 me-
ses, e a estação seca é
curta. Aliando esses fa-
tores ao fenômeno da
evapotranspiração, ga-
rante-se a umidade
constante na região. É o
clima predominante no
complexo regional Ama-
zônico.
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29. 2. Clima litorâneo úmido
Abrange a faixa da costa do Nordeste e do Sudeste e sofre
influência da massa tropical atlântica (mTa).
Apresenta como características chuvas concentradas no
inverno, que variam de 1.500 a 2.000 mm durante o ano, e
médias térmicas elevadas.
Como vimos anteriormente, nessa estação, no litoral
nordestino, o encontro da mTa (de ar quente e úmido) com
a mPa (de ar frio e úmido), provoca chuvas frontais.
Durante o verão tanto no Sudeste como no Nordeste, o
encontro da mTa com as mais elevadas, como o planalto da
Borborema (no Nordeste) e as serras do Mar e da
Mantiqueira (no Sudeste), provoca as chuvas orográficas.
11:24
30. Clima litorâneo
úmido
É quente e chove bastante o
ano todo. Existem meses
mais frios (geralmente no
meio do ano) e meses bem
mais quentes (geralmente
início e final de
ano). A vegetação do clima
tropical litorâneo (ou lito-
râneo úmido) é a mata
atlântica. As chuvas nestes
dois trechos do litoral estão
concentradas também em
estações distintas: no nor-
deste ocorrem principal-
mente no outono e inverno
e no sudeste são mais inten-
sas na primavera e verão.
11:24
31. 3. Clima tropical continental
É o clima mais representativo do Brasil, por isso chamado de
tropical típico. Abrange área das regiões Centro-
Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. Apresenta duas características
marcantes:
I. A presença de duas estações bem definidas:
Verão: estação chuvosa, provocada pela massa de ar
equatorial continental (mEc) e pela massa tropical atlântica
(mTa);
Inverno: estação seca. Nessa época, a mEc se retrai, deixando
espaço para a atuação de outras massas de ar: a polar atlântica
(mPa) e a tropical continental (mTc). A mPa aproveita o
corredor formado pelas terras mais baixas da região Centro-
Oeste e atinge a porção sul da Amazônia, quando a
temperatura pode chegar a 10°C (fenômeno da friagem).
II. Amplitudes térmicas anuais elevadas devido à influência da
continentalidade.
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32. Clima tropical
continental
Este tipo de clima ocorre no
região central do Brasil.
As médias de temperatura
variam de 20° a 28°C.
Chove por volta de 1500mm
por ano.
É um tipo de clima quente e
semi-úmido, com chuvas no
verão e seco no inverno.
O clima tropical típico
também é conhecido como
semi-úmido.
11:24
33. 4. Clima tropical semi-árido
Característica do Sertão nordestino e do norte de Minas
Gerais. As massas que atuam para a ocorrência desse tipo
de clima são a tropical atlântica (mTa) e a equatorial
continental (mEc).
Quando chega ao interior do Nordeste, a mTa já perdeu a
umidade, pois barreiras montanhosas impedem a
passagem das chuvas que caem no litoral. É o clima
brasileiro com menor índice pluviométrico anual.
O que causa o problema da estiagem é a má distribuição
das chuvas, concentradas em alguns meses do ano. O
índice de chuvas anuais chega, às vezes, a ser inferior a 500
mm. As médias térmicas anuais e as temperaturas são
elevadas.
11:24
34. Clima tropical semi-
árido
Típico do interior do Nordeste,
região conhecida como o Polí-
gono das Secas, que corresponde
a quase todo o sertão nordestino
e aos vales médio e inferior do
rio São Francisco. Sofre a in-
fluência da massa tropical atlân-
tica que, ao chegar à região, já se
apresenta com pouca umidade.
Caracteriza-se por elevadas tem-
peraturas (média de 27ºC) e chu-
vas escassas (em torno de 750
mm/ano), irregulares e mal dis-
tribuídas durante o ano. Há pe-
ríodos em que a massa equa-
torial atlântica (super úmida)
chega no litoral norte de Região
Nordeste e atinge o sertão, cau-
sando chuva intensa nos meses
de fevereiro, março e abril.
11:24
36. 1. Clima tropical de altitude
Localiza-se nas áreas de maior altitude da região
Sudeste. Sofre grande influência anual da massa
tropical atlântica (mTa), que é úmida.
No inverno, a massa polar atlântica (mPa) é res-
ponsável pelas baixas temperaturas e pelas geadas que
costumam ocorrer nessa época.
Diferencia-se do clima tropical típico ou continental
por abranger maio índice pluviométrico anual (acima
de 1.700 mm), verões menos quentes e invernos mais
frios.
11:24
37. Clima tropical
altitude
Apresenta médias de
temperaturas mais baixas
que o clima tropical, ficando
entre 15º e 22º C. Este clima é
predominante nas partes
altas do Planalto Atlântico
do Sudeste, estendendo-se
pelo centro de São
Paulo, centro-sul de Minas
Gerais e pelas regiões
serranas do Rio de Janeiro e
Espírito Santo. As chuvas se
concentram no verão, sendo
o índice de pluviosidade
influenciado pela
proximidade do oceano.
11:24
38. 2. Clima subtropical úmido
Representativo do Sul do Brasil, é dominado pela
massa tropical atlântica (mTa), mas sofre grande
influência da massa polar atlântica (mPa) no inverno.
Apresenta o segundo maior índice pluviométrico anual
(em torno de 2.500 mm), só perdendo para o clima
equatorial úmido.
Tem as estações do ano bem definidas e chuvas bem
distribuídas durante o ano. No inverno são constantes
as ondas de frio, a formação de geada e chuvas de
granizo. Pode ocorrer neve nas áreas de maior altitude,
como na região de São Joaquim, em Santa Catarina.
11:24
39. Clima subtropical
úmido
-Nas áreas de clima subtropical o
verão costuma ser curto, porém
com temperaturas elevadas. Já o
in-verno é bastante rigoroso com
baixas temperaturas.
- No inverno a temperatura
média anual fica em torno de -
5°C, enquanto que no verão fica
em torno de 23°C.
- A umidade relativa do ar anual
fica entre 60% e 85%.
- Com relação ao índice pluvio-
métrico (chuvas) anual,
podemos verificar que fica entre
500 e 1000 mm. É um índice
considerado moderado de
chuvas.
- Podem ocorrer geadas nestas
regiões durante o inverno, prin-
cipalmente em áreas mais altas.
11:24
40. GLOSSÁRIO
Médias térmicas ou tempera-
Amplitudes térmicas
turas médias
Diferença entre a tempera- Representadas pela média
tura máxima (diária, mensal aritmética das temperaturas
ou anual) e a mínima registradas em um local.
(diária, mensal ou anual) Podem ser diárias, mensais ou
registrada em uma região. anuais.
11:24
43. (SANTA CASA) Para apoiar a regra de que “a temperatura diminui
com o aumento da latitude”, deveríamos tomar como exemplo os
dados referentes às cidades de:
a) Manaus, Cuiabá e Porto Alegre.
b) Recife, Cuiabá e Rio de Janeiro.
c) Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
d) Manaus, Recife e Cuiabá.
e) Manaus, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Resposta: Letra e
11:24
44. (FUVEST) Explique as características e as causas da ocorrência do
clima subtropical no Brasil.
Resposta: As características do clima subtropical no Brasil são:
1. Temperatura média anual baixa, entre 16°C e 20°C.
2. Amplitude térmica relativamente acentuada.
3. Chuvas regularmente distribuídas nas quatro estações.
4. Índices pluviométricos entre 1000 - 1500 mm / anuais. A
existência desse clima no sul do país está ligada à posição
geográfica (região situada abaixo do Trópico de Capricórnio) e à
maior penetração da massa de ar Polar Atlântica (mPa).
11:24
45. (PUC) As porções orientais do território brasileiro, em termos de
clima, sofrem maior intervenção da massa de ar:
a) Equatorial Continental (Ec)
b) Equatorial Atlântica (Ea)
c) Tropical Continental (Tc)
d) Tropical Atlântica (Ta)
e) Polar Atlântica (Pa)
Resposta: Letra d
11:24
46. (MACK) Dominam no inverno austral as massas de ar procedentes
de áreas anticicloniais localizadas no Atlântico Sul e na
Argentina, as quais invadem o Planalto Brasileiro e implicam na
formação:
a) das brisas
b) dos ventos contra-alísios do Nordeste
c) do terral
d) dos ventos alísios do Sudeste
e) dos ventos do Noroeste
Resposta: Letra d
11:24
47. (OSEC) O deslocamento das massas de ar, que dão origem aos
ventos, se fazem sempre:
a) das áreas mais elevadas para as mais baixas;
b) das áreas de temperaturas mais altas para as de temperatura
mais baixa;
c) das áreas de alta pressão para as de baixa pressão;
d) das áreas mais úmidas para as mais secas;
e) de oeste para leste.
Resposta: Letra c
11:24
48. (OSEC) (...) "Ventos periódicos beneficiam toda a extensa orla
litorânea: são... que, como alhures se apresentam sob a forma da
"viração" ... e do "terral"... (Areldo de Azevedo)
a) os ventos alísios do Sudeste;
b) os ventos alísios do Nordeste;
c) os ventos variáveis, "Pampeiro e Noroeste";
d) as brisas marítimas e terrestres;
e) as frentes frias do Sul.
Resposta: Letra d
11:24
49. (OSEC) A "friagem" consiste na queda brusca da temperatura, na
região amazônica. Sobre ela pode-se afirmar que:
I. O relevo baixo, de planície, facilita a incursão de massas de ar frio
que atingem a Amazônia.
II. A massa de ar responsável pela ocorrência de friagem é a Tropical
Atlântica.
III. A friagem ocorre no inverno.
De acordo com as afirmativas acima, assinale:
a) se apenas I estiver correta;
b) se I e II estiverem corretas;
c) se II e III estiverem corretas;
d) se I e III estiverem corretas;
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Resposta: Letra d
11:24