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Apresentação eclampsia

  1. A toxemia gravídica é uma doença multissistêmica, ocorrendo habitualmente no final da gravidez, e é caracterizada por: hipertensão, edema e proteinúria. • Nas suas formas graves, em virtude da irritabilidade ao SNC, instalam-se convulsões e a doença é denominada eclâmpsia.
  2. A toxemia gravídica incide em cerca de 10% das primigestas • É a maior causa de mortalidade materna e perinatal • 70% das desordens hipertensivas são devidas à toxemia • A incidência em uma nova gravidez é menor que 1% em normotensas na primeira gestação, mas está elevada naquelas que apresentaram a pré- eclâmpsia na gravidez inaugural, particularmente a forma grave da doença • No mundo, estima-se que 200.00 mulheres/ano morram de toxemia
  3. Não se conhece ainda o agente etiológico inicial do processo. • Invasão superficial da decídua pelo citotrofoblasto extravilositário, resultando em placentação defeituosa e consequente hipoxia placentária. • Disfunção endotelial generalizada: – Tono vascular alterado – Maior permeabilidade do glomérulo vascular – Expressão anômala de fatores pró e anticoagulantes – Lesão hepática por isquemia
  4. A causa primária da lesão cerebral é a pressão de perfusão elevada (encefalopatia hipertensiva). • Necróspias: – edema, – necrose hemorrágica ou hemorragia difusa, – trombos plaquetários intravasculares (causa das convulsões).
  5. • Pré eclâmpsia: hipertensão e proteinúria, após 20 semanas de gestação, em mulheres previamente normotensas (pré-clâmpsia pura). Pré eclâmpsia grave Pré eclâmpsia leve PA > 160X110 em 2 ocasiões espaçadas de 6 h PA > 140/90 mmHg em 2 ocasiões Proteinúria > 5g/24 h ou >3 + (2 amostras espaçadas de 6h espaçadas de 6 h) Proteinúria >300 mg/24 h Oligúria Trombocitopenia Dor epigástrica ou no quadrante superior direito Edema de pulmão ou cianose Distúrbios visuais ou cerebrais • Eclâmpsia: é a presença de convulsões em mulheres com pré- eclâmpsia.
  6. Hipertensão • Anasarca • Proteinuria • Coagulopatias • Alterações visuais e cerebrais • Alterações gastrointestinais • Convulsões seguidas de coma • Eclâmpsia sem convulsão • Eclâmpsia convulsiva: durante o parto(25%) ou no puerpério (25%). – 4 fases: invasão, contrações tônicas, contrações clônicas, coma – Agravamento do quadro: acidose, febre, respiração do tipo Cheyne- Stockes, anúria, icterícia, hematúria • Complicações: descolamento prematuro de placenta e Hellp síndrome.
  7. • Fase premonitória / halo: dura 10 a 20 segs, durante os quais: – Os olhos rolam ou ficam fixos, – Há contrações involuntárias dos músculos da face e mãos • Fase tônica: dura até 30 segundos: – Há espasmos musculares violentos, – Os punhos estão contraídos e os membros superiores e inferiores rígidos, – Há espasmo do diafragma parando a respiração – Cianose, – costas podem estar arqueadas, – dentes cerrados, – olhos salientes.
  8. • Fase clônica: Dura entre 1 a 2 minutos: – Contração violenta e relaxamento dos músculos, – Aumento da salivação que causa “espuma” na boca havendo o risco de aspiração, – Respiração profunda e barulhenta, – Congestionamento e edema da face. • Coma: Pode durar minutos ou horas: – Paciente profundamente inconsciente , – respiração ruidosa. – cianose desaparece, mas a face pode permanecer congestionada e edemaciada, – Podem ocorrer mais convulsões. – A mulher pode morrer após uma ou duas convulsões.
  9. Edema HAS Alterações visuais Proteinúria Hemorragia Coagulopatias Convulsões
  10. Indícios de pré-eclampsia Estabilizar Parto Internação e observação paciente materna e fetal Uso de antihipertensivos e Piora clínica/convulsão sulfato de magnésio Reverteu o Alta hospitalar quadro? SIM Não Feto maduro? Não SIM Protelar parto o máximo possível – Parto corticóide até viabilizar o feto
  11. Na eclâmpsia está indicado a interrupção da gravidez, não importando esteja o concepto imaturo (<32 semanas). • Antes de interromper a gestação: • Estabilizar o quadro clínico: 4-6 hs com sulfato de magnésio ou durante 48 hs se gravidez entre 24-34 semanas para amadurecimento dos pulmões com corticóide. • Sulfato de magnésio- prevenção e tratamento de convulsões • Gliconato de cálcio- combater toxicidade do sulfato de magnésio • Diazepam- caso as convulsões não cessem com o sulfato de magnésio • Hidralazina, labetalol, nifedipina- indicado quando PA> 160/110 mmHg
  12. Caso clínico • Paciente, 24 anos, G3P2A0, 33° semana gestacional, sem intercorrências nas gestações anteriores, deu entrada no PS com quadro de cefaleia intensa e visão turva. • Ao exame físico: – PA: 180/110mmHg; – Edema de MMII 3+/4+; – AFU: 34cm; – BCF: 144bpm; – MV rude nas bases pulmonares; – RCR 2T S/S, BNF;
  13. Caso clínico • Solicitados exames de urina de rotina e ultrassonografia obstétrica com doppler (para fluxometria). • Neste meio tempo (~15 minutos), a paciente convulsionou. • Parto foi realizado através de cesárea, revertendo o quadro.
  14. • http://whqlibdoc.who.int/publications/2005/9248 • Rezende
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